sábado, 27 de abril de 2024

OS VERDADEIROS MOTIVOS QUE STEVE JOBS ESCOLHEU O NOME APPLE PARA A SUA EMPRESA

História de Viny Mathias – IGN Brasil

Verdadeiro motivo pelo qual Steve Jobs escolheu o nome Apple é mais estratégico do que você imagina

Verdadeiro motivo pelo qual Steve Jobs escolheu o nome Apple é mais estratégico do que você imagina© Fornecido por IGN Brasil

Apple se tornou a empresa de tecnologia mais valiosa e reconhecida do mundo. Fundada em 1º de abril de 1976, a escolha do nome tem uma origem curiosa que Steve Jobs explicou em um vídeo bastante antigo. Porém, a ideia original da empresa era diferente. Claro que não existe uma história homérica ou um grande motivo por trás do nome, mas é interessante saber os motivos.”Hackeando” a lista telefônica

No vídeo, gravado há mais de quarenta anos, vemos um Steve Jobs muito jovem dando uma entrevista. Questionado sobre o nome da Apple, ele responde o seguinte:

“Todo mundo estava escolhendo nomes como Matrix Electronics e todos os tipos de nomes. E decidimos chamá-lo de Apple Computer porque alguém sugeriu isso às cinco da tarde daquele dia. Em parte porque gosto muito de maçãs e em parte porque [o nome está] antes da Atarina lista telefônica e eu trabalhava na Atari.”

Steve Jobs gostou do nome Apple graças ao fato de aparecer na lista telefônica antes da Atari. Uma empresa em que ele trabalhou anos antes.

Poderíamos considerar isso um tipo de “tática primitiva de SEO”. Naquela época, muitos clientes localizavam empresas com base na lista telefônica (que era classificada em ordem alfabética dentro do seu setor). Então você procuraria empresas de computadores ou software começando com as letras de A a Z. O lógico é que todos os olhos estariam voltados para uma empresa chamada Apple ou Atari, em vez de, digamos, VoodooPC ou Zeus, que estariam no fim.

Além disso, a Apple está listada em bolsa com o nome AAPL, sendo uma das primeiras empresas que você vê quando decide investir, já que aparece no topo de tudo na lista, fazendo com que este símbolo de ação seja rapidamente reconhecido e assim fazendo muitos grandes riquezas sentem familiaridade com ele.

No início da era da internet, o modelo de diretório físico foi transferido para a web. Aqui os sites foram organizados por categorias e também em ordem alfabética. Porém, o modelo Google prevaleceu no início do século, oferecendo aos proprietários de sites a possibilidade de otimizar seu conteúdo para pesquisa seguindo determinadas práticas. Isso é o que há muito é conhecido como orientado a mecanismos de busca ou SEO, a otimização de resultados no Google.

Steve Jobs e maçãs

A realidade é que Steve Jobs gostava de maçãs. Na verdade, esta fruta desempenhou dois papéis fundamentais ao longo da sua vida anterior à Apple. O primeiro episódio envolve Robert Friedland, amigo de Steve Jobs que fundou uma comunidade hippie nos anos 70 chamada All One Farm. Seu tio o encarregou de um pomar de macieiras, onde criou um santuário de meditação e espiritualidade.

Na comuna podavam as árvores, colhiam maçãs, recolhiam lenha e faziam sidra. Jobs passou várias temporadas lá, participando da colheita de frutas e ajudando Friedland a construir a comuna, chegando até a instalar a elétrica do celeiro. Eventualmente, os idealistas abandonaram o local quando perceberam que Friedland o tinha transformado num negócio e não num retiro espiritual.(Imagem: Justin Sullivan/AFP)

Para Jobs, o nome Apple tinha uma utilidade prática e um aspecto emocional enraizado na sua personalidade. Na juventude, Jobs também ficou obcecado com sua dieta. A tal ponto que muitas vezes fiz dietas rigorosas de um só alimento durante semanas. Certa vez, ele comeu tantas cenouras durante várias semanas que sua pele ficou laranja, segundo Walter Isaacson em sua biografia.

E, claro, também seguia uma dieta baseada quase exclusivamente em maçãs. Foi nessa época de obsessão pela maçã que ele fundou a empresa que leva o nome desta fruta e um logotipo da Apple que evoluiu ao longo da sua história. Ou seja, foi um motivo prático/estratégico aliado a um lado sentimental que fez com que Steve Jobs desse o nome de Apple.

 

LEONARDO DA VINCI FOI UM POLIMATA CONHECIDO POR SUA HABILIDADE EM VÁRIAS ÁREAS DO CONHECIMENTO HUMANO

 

Fundação Caso

Leonardo da Vinci foi um polimata (capacidade de alcançar a excelência em várias áreas do conhecimento) italiano do Renascimento conhecido por sua habilidade em diversas disciplinas, como pintura, escultura, arquitetura, música, anatomia, engenharia e escrita. Além de suas conquistas nestas áreas, você também é atribuída a capacidade de escrever com ambas as mãos simultaneamente em direções opostas.

Esta habilidade única de Da Vinci de escrever com a mão esquerda e a direita ao mesmo tempo em direções opostas é conhecida como escrita especular. Isso significa que eu podia escrever da esquerda para a direita com uma mão enquanto escrevia da direita para a esquerda com a outra mão. Esta técnica permitia-lhe evitar manchar a tinta fresca enquanto escrevia ou desenhava, pois podia alternar entre ambas as mãos.

A escrita especular de Da Vinci é evidenciada em seus famosos cadernos de anotações, onde estão escritos em italiano e em espelho. Isso fascinou os estudiosos durante séculos, pois gerou teorias sobre sua possível intenção de esconder suas ideias ou proteger seu trabalho de ser facilmente compreendido por outros.

A capacidade de Da Vinci escrever com ambas as mãos em direções opostas é um testemunho da sua habilidade manual, coordenação motora e capacidade de dominar múltiplas tarefas simultaneamente.

Este talento excepcional é apenas mais uma amostra da genialidade e versatilidade de um dos artistas e cientistas mais influentes da história.

Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci é considerado um dos principais e mais completos artistas de todos os tempos.

Leonardo da Vinci é lembrado por ser um dos maiores gênios da história da humanidade. As suas contribuições ultrapassaram o ramo das artes e suas obras, como A Última Ceia e Mona Lisa, são algumas das pinturas mais famosas e reproduzidas de todos os tempos.

O artista é uma das figuras mais importantes da época do Renascimento – movimento de ordem artística, cultural e científica que ocorreu na Europa na passagem da Idade Média para a Idade Moderna (séculos XIV, XV e XVI).

Cientista e inventor, Da Vinci foi um homem à frente do seu tempo e realizou consideráveis estudos nas áreas de anatomia humana, escultura, óptica, matemática, arquitetura, engenharia civil, entre outras.

Tópicos deste artigo

    1 – Biografia de Leonardo da Vinci

    2 – Obra de Leonardo da Vinci

Biografia de Leonardo da Vinci

Ele nasceu em 15 de abril de 1452, na Vila de Vinci na Toscana, na Itália. Leonardo era filho da camponesa Caterina Lippi e do tabelião Piero da Vinci, que não eram casados. Foi educado por pessoas próximas, como a madrasta e a avó.

Vale destacar que, na verdade, Da Vinci não é o sobrenome de Leonardo. Usa-se essa denominação em razão de “Vinci” ser o nome do vilarejo onde ele nasceu, ou seja, é como se fosse “Leonardo da Vila da Vinci”.

Segundo estudos, ele tinha cabelos louros, olhos azuis, nariz aquilino e era canhoto. Quando jovem, muitos consideravam-no dono de uma incomparável beleza física. Porém, a imagem que a maioria guarda é do artista mais velho, como a do desenho feito por Cosomo Colombini em 1812.

Autodidata, Leonardo da Vinci passou a sua juventude na cidade de Florença, à época de efervescência cultural e artística. Depois, ele morou em Milão, Roma e, por fim, na França.

Desde sempre, ele registrava tudo em seus cadernos: rascunhos, pensamentos, emoções, planos e demais reflexões. Em algumas anotações, ele usava códigos.

Criativo ao extremo, o artista tinha especial habilidade para mesclar arte com ciência. Ele era, ao mesmo tempo, perfeccionista e procrastinador. Era vegetariano, por razões humanitárias.

Leonardo da Vinci morreu  em 2 de maio de 1519, aos 67 anos, em Cloux, na França. Foi enterrado na igreja de Saint-Florentin, em Amboise

Obra de Leonardo da Vinci

Nas suas pinturas, o artista aperfeiçoou o uso do sombreamento (sfumato) e, na escultura, fez uso da perspectiva para modelar objetos em superfícies bidimensionais e tridimensionais.

Nas artes plásticas, Da Vinci foi um dos primeiros italianos a usar a técnica de óleo sobre tela. Suas pinturas retratavam, geralmente, rostos e temas religiosos.

Ele produziu pouco mais que 30 obras. Nem todas foram concluídas, tais como A adoração dos magos, São Jerônimo no deserto e a Batalha de Anghiari. Ele deixou centenas de desenhos, esboços e páginas de notas.

A pintura Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, é uma das mais famosas do mundo.

Veja abaixo as principais obras de Leonardo da Vinci:

   Anunciação: 1475-1480

  Adoração dos Magos: 1481

    A última ceia: 1498

    Mona Lisa ou La Gioconda: 1503-1505

    A Virgem e o Menino com Santa Ana: 1510

    São João Batista: 1514

Além de escrever nos seus cadernos, Da Vinci também desenhava neles. Uma das suas anotações mostrava espelhos côncavos que concentrariam raios de luz a partir de diversos ângulos, o que ajudou no estudo da Óptica, ramo da Física. Outra contribuição para essa disciplina foi ter desenvolvido teoremas iniciais de inércia, ação/reação e força.

O artista era fascinado pela natureza: adorava observá-la, admirá-la e estudá-la para ganhar conhecimento. Apreciava as infinitas obras e as harmonias dos padrões. Ele dizia que um bom artista também deveria ser um bom cientista para melhor compreender e descrever a natureza.

Curioso, Da Vinci gostava de investigar acontecimentos como o funcionamento dos moinhos, os voos dos pássaros, entre outros. Em 1498, ele fez a primeira tentativa de uma máquina voadora para os homens.

O Homem Vitruviano é um dos desenhos mais conhecidos de Leonardo da Vinci.

Leonardo da Vinci tinha especial interesse pela anatomia humana. Ele passava noites inteiras em hospitais para entender o funcionamento do corpo. Fez diversos desenhos para ilustrar seus estudos, como de embriões, olhos, músculos e tecidos.

Outra de suas obras famosas é O Homem Vitruviano (1492), um desenho de uma figura humana com proporções perfeitas e com os braços e as pernas abertos dentro de um círculo e de um quadrado. Essa obra baseia-se em uma célebre passagem do arquiteto romano Vitruvius.

GESTORES DEVEM FICAR ATENTOS PARA O CLIMA ORGANIZACIONAL DA SUA EMPRESA

 

Karina Pelanda, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA

Gestores precisam ficar atentos com o clima organizacional

Em Blumenau, Santa Catarina, uma briga durante a confraternização de uma empresa em fevereiro mobilizou a Polícia Militar. Na ocorrência, alguns colaboradores iniciaram uma discussão e um dos envolvidos pegou a faca e atacou um colega. O incidente, apesar de extremo, chama a atenção para um tema que deveria estar no topo das prioridades de todas as empresas: clima organizacional.

Brigas e conflitos podem acontecer em ambientes de trabalho e essas situações envolvem vaidade, falta de comunicação e discussões desnecessárias. O estopim pode ter origem em divergências de opinião, competição interna e falhas de comunicação que causam o chamado ambiente ruim.

Segundo Karina Pelanda, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, gestores precisam manter o clima organizacional em níveis elevados, ou seja, criar mecanismos para que a percepção coletiva dos colaboradores sobre o ambiente de trabalho seja bom:

“O clima influencia diretamente a produtividade, criatividade e integração entre colaboradores. Portanto, quando há um conflito em andamento, o gestor precisa agir rapidamente para sanar qualquer problema”.

Para a especialista, o clima positivo traz satisfação no trabalho, reduz a rotatividade e ajuda na saúde mental de todos os colaboradores. Já um clima ruim gera estresse, absenteísmo e tensão nos comportamentos, que gera menos produção.

Como descobrir possíveis insatisfações

Empresas precisam partir da observação do que acontece e pesquisa interna. Escutar os colaboradores, entender suas preocupações e manter o ambiente inclusivo são os primeiros passos para começar a criar um clima harmônico:

“A comunicação é base para qualquer relação saudável e se funciona em casa e em outros ambientes, no trabalho também vai surtir efeitos positivos. Ao identificar os primeiros sinais de que há algum conflito interno, a empresa precisa colocar em marcha um plano para resolução ágil, como mediação por uma terceira pessoa, de forma imparcial, para facilitar a resolução atendendo todos os interesses”.

Karina lembra do feedback, ferramenta que consegue promover a colaboração harmoniosa entre gestores e colaboradores:

“Diálogo e comunicação clara passa pelas ações de dar e receber feedbacks construtivos. Essa ação, somada com a valorização da diversidade interna, de pensamento e de cultura e políticas claras para resolução de conflitos são práticas que vão contribuir para melhorar o clima organizacional de qualquer empresa” conclui Pelanda.

PROPÓSITO DE MARCA: POR QUE É IMPORTANTE E COMO DEFINIR O SEU

INOVAÇÃO SEBRAE MINAS GERAIS

No mercado de hoje, os consumidores têm uma infinidade de opções na ponta dos dedos. Além disso, as pessoas estão mais próximas das marcas e sempre atentas às falhas e às características daquelas não compatíveis com as suas.

Se sua marca não representa algo, não defende uma causa ou tampouco você tenha clareza do motivo de ela existir, além de propiciar que você ganhe dinheiro, isso demonstra que você pode estar em apuros. É por isso que você precisa saber mais sobre propósito de marca.

Neste artigo, vamos explorar não apenas o que é o propósito de uma empresa, mas também como definir o seu e trabalhar para cumpri-lo.

O QUE É PROPÓSITO DE MARCA?

O propósito da marca é a razão para a marca existir além de possibilitar o ganho monetário. É o principal ou os principais motivos que levam as pessoas a trabalhar em torno dos objetivos da empresa.

Se você quer um propósito de marca realmente poderoso, ele precisa estar relacionado ao produto ou serviço em si. Por exemplo, caso atue no setor educacional, seu objetivo pode ajudar ativamente no aprendizado e na formação das crianças.

Um restaurante especializado em comida de alguma região também é um bom exemplo. Além de simplesmente oferecer refeições em troca de dinheiro, aquela empresa pode ter como propósito difundir a cultura, resgatar tradições e oferecer experiências típicas de certo lugar.

A IMPORTÂNCIA DO PROPÓSITO DE MARCA

O propósito da marca é importante porque mostra aos seus clientes que você não é identificado apenas por seus produtos, serviços ou campanhas publicitárias, isto é, essa visão extrapola. Você tem um objetivo que é maior do que apenas obter lucro.

Novos clientes são atraídos pela ideia de que seus gastos podem fazer mais do que apenas ajudá-los a adquirir bens e serviços – podem fazê-los sentir parte de um esforço maior. Assim sendo, criar o seu propósito geralmente faz a diferença não só para conquistar consumidores, mas para transmitir a eles o senso de que estão gastando com algo que importa e que combina com os próprios objetivos.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE VISÃO, MISSÃO E PROPÓSITO DE MARCA?

Na hora de fazer um planejamento estratégico, você provavelmente aprendeu a definir a Visão e a Missão de uma empresa. Outro ponto é que os valores de uma marca também são facilmente lembrados na hora de criar um negócio ou planejar o trabalho.

Mas e o propósito da marca? Onde entra nessa história? Vamos às diferenças entre cada um dos termos!

O propósito é o ‘por que’ você existe: a razão de ordem superior para ser uma marca ou empresa do que apenas ‘obter lucro’ ou ‘gerar valor para o acionista’.

Visão é ‘aonde’ você quer chegar: Este é o destino do que você quer que a marca ou a empresa seja no futuro (por exemplo, ‘Queremos ser o fornecedor líder mundial de X até 2030’).

Missão ou Missões da empresa são o ‘o que’ você deve fazer para chegar lá: podem ser iniciativas ou táticas específicas centradas no desenvolvimento de produtos, excelência operacional, estratégias de entrada no mercado ou comunicações de marca.

Os valores são o ‘como’ você gostaria de se comportar para alcançar o objetivo: Qual é a cultura organizacional de uma empresa ou organização? E quais são as qualidades ou o comportamento que valoriza: por exemplo, curiosidade, inclusão, diversidade de pensamento, etc.

COMO ENCONTRAR O PROPÓSITO DE MARCA

Se deseja definir seu propósito de marca ou criar um totalmente novo, você precisa ter certeza de que ele é autêntico, antes de mais nada.

Por exemplo, se o seu propósito centra-se na ética, é essencial que você demonstre integridade e credibilidade em todas as áreas do negócio – desde a contratação de pessoal até o fornecimento de material. Em um mundo no qual as notícias se tornam virais em questão de minutos, as empresas não podem se esconder dos escândalos e precisam minimizar esse risco, sendo genuínas.

ENTÃO, POR ONDE COMEÇAR O TRABALHO DE DEFINIR O PROPÓSITO DE MARCA?

A dica essencial é simples e direta. Veja o que o mundo precisa, o que seu cliente quer e o que você oferece. Seja honesto em relação à sua paixão como empresa, mas mantenha seu público-alvo e clientes em mente durante todo o processo. É uma ótima ideia aproveitar essa oportunidade para entender melhor, via pesquisa qualitativa, o que é importante para o seu cliente.

Além disso, não se esqueça do valor de sua equipe! Todos eles terão as próprias ideias sobre a marca e o que isso significa para eles.

Ao tentar descobrir o propósito da sua marca, pode ser tentador escolher um assunto popular como o “empoderamento feminino”, mas você precisa ser honesto sobre o que o inspira e partir daí.

Se o objetivo não corresponder ao seu produto ou serviço, ele não parecerá autêntico. Lembre-se: não precisa ser baseado em caridade, no desejo de mudar o mundo ou ser complexo demais.

Também é importante não entrar em pânico se você já tem um propósito de marca, mas percebeu que ele não combina com sua marca ou público. Basta mudá-lo! Os clientes esperam que as marcas cresçam e se modernizem, já que ter uma nova ideia é melhor do que continuar com uma inadequada.

COMO COMUNICAR O PROPÓSITO AO PÚBLICO?

Então, você decidiu o propósito da sua marca. Agora é hora de informar as pessoas sobre isso.

A maioria das marcas opta por não explicá-lo explicitamente, comunicando seu propósito de marca de forma que envolva e inspire o cliente, usando imagens e campanhas. Suas plataformas de comunicação de mídia, site e marketing impresso precisam ser consistentes e estar alinhadas buscando enviar a mesma mensagem.

Dependendo da sua estratégia e do tamanho do seu negócio, agora você pode começar a criar campanhas de marketing com base no seu objetivo. Slogans são uma ótima maneira de chamar a atenção das pessoas e mostrar a direção para qual você está indo.

Caso você represente uma empresa menor que não tem estrutura para criar grandes campanhas, o propósito da sua marca pode ser comunicado nas contas de mídia social e no ambiente do seu escritório.

Afora isso, lembre-se sempre de que ações valem mais do que palavras. Nesse caso, se definiu o seu propósito de forma honesta e verdadeira, você não terá problemas em mostrar no dia a dia do negócio a forma como ele é traduzido.

Já que estamos falando de propósito, que tal criar um Manual de Marca da sua empresa? Saiba como principais motivos que vão convencer você da importância de elaborar um manual de marca para o seu negócio.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sexta-feira, 26 de abril de 2024

MULTAS DA LAVA JATO VÃO PARAR NO STF

 

História de LUCAS MARCHESINI – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo federal não deve chegar a um acordo com as empreiteiras para renegociar os acordos de leniência firmados no âmbito da Lava Jato. Com isso, a definição ficará para o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça, que deve dar mais 30 dias para que um acordo seja fechado.

Foi ele que determinou, em fevereiro, a abertura da renegociação, dando prazo de 60 dias para um acordo. O limite inicial é esta sexta-feira (26).

As empresas querem usar até 50% do seu prejuízo fiscal para abater as multas, enquanto a AGU (Advocacia-Geral da União) e a CGU (Controladoria Geral da União) ofereceram 30%.

Os prejuízos fiscais são definidos contabilmente quando a empresa antecipa o pagamento de tributos sobre um lucro que depois não se realiza. Quando isso ocorre, o governo permite que compensem o valor em futuros pagamentos de tributos.

As empreiteiras que discutem as multas com a União são Metha (antiga OAS), Novonor (antiga Odebrecht), UTC, Engevix, Andrade Gutierrez, Camargo Correa e Coesa. Juntas, elas devem R$ 11,8 bilhões em valores corrigidos.

A utilização do prejuízo fiscal no pagamento de multas de acordos de leniência é permitido por uma lei aprovada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Usando essa lei, a BRF fechou um acordo com a CGU no fim de 2022 para pagar até 70% de uma multa de R$ 583,98 milhões usando créditos fiscais. O percentual é o teto permitido pela legislação.

A decisão de Mendonça determinando a reabertura das negociações foi dada em ação apresentada por PSOL, PC do B e Solidariedade, partidos representados na causa por integrantes do escritório de advocacia de Walfrido Warde, conhecido por posicionamentos críticos aos métodos da operação.

O ministro suspendeu, durante o prazo de discussão, qualquer multa em razão de eventual descumprimento das empresas das obrigações financeiras pactuadas.

Os partidos argumentaram ao STF que os pactos foram celebrados antes do acordo de cooperação técnica que sistematiza regras para a leniência e, por isso, seriam irregulares.

Em nota divulgada na ocasião, a corte afirmou que Mendonça ressaltou a importância dos acordos de leniência como instrumento de combate à corrupção e que a conciliação não servirá para que seja feito “revisionismo histórico”.

O magistrado disse, ainda segundo o comunicado, que o objetivo é assegurar que as empresas negociem com os entes públicos com base nos princípios da boa-fé, da mútua colaboração, da confidencialidade, da razoabilidade e da proporcionalidade.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, com a abertura de prazo para a tentativa de repactuação.

As discussões de renegociação entre AGU, CGU e as empresas foram iniciadas em março.

O ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, tem um escritório do qual está licenciado que atua para a Novonor em outra esfera. O VMCA atua para a empreiteira em assuntos concorrenciais, conforme revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Por isso, Carvalho se declara impedido de decidir em casos envolvendo a Novonor, assim como com outros clientes do escritório que fundou.

UNIVERSIDADES FEDERAIS ESTÃO DE GREVE POR FALTA DE VERBAS

 

História de Redação – Revista Planeta

Após anos de expansão, orçamento de universidades sofreu grandes cortes nos governos Temer e Bolsonaro. Expectativa de aumento de verbas na atual gestão de Lula não se concretizou.O mês de março foi simbólico para alunos, professores e funcionários do Campus dos Malês da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), instituição federal localizada no município de São Francisco do Conde, na região do Recôncavo Baiano (BA).

Uma cerimônia no pátio marcou a retomada das obras das salas de aulas do campus, iniciadas em 2014 e jamais terminadas por falta de recursos. “Faz dez anos que funcionamos em locais cedidos pela prefeitura”, explica a professora Clarisse Goulart Paradis, doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e vice-presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub).

De lá para cá, embora a universidade tenha se tornado uma comunidade acadêmica vibrante de alunos negros, quilombolas e africanos dos países de língua portuguesa, com cursos de graduação e pós-graduação, os reflexos da falta de recursos são visíveis.

“Não temos sala de aulas para nossos cursos de graduação e pós-graduação; muito antes da pandemia começamos a fazer um esquema híbrido e de rodízio de salas. Temos problemas muito concretos de falta de transporte público, falta de residência universitária, sendo que presença da universidade pressiona o preço dos imóveis”, diz Paradis, dando exemplos do que ela chama de cadeia de efeitos do desfinanciamento.

A retomada das obras dos dois prédios, que terão salas de aula e laboratórios previstos para ficarem prontos no ano que vem, é um dos primeiros sinais positivos de investimento após anos de retração. Entre 2014 e 2022, o valor investido por estudante pelo governo federal na Unilab caiu em 15,8%, de acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A paralisação de professores e funcionários que acontece em ao menos 29 instituições federais de ensino superior desde 15 de abril, reflete a expectativa do segmento por uma recuperação de orçamento do setor, que viveu forte expansão nos dois primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva, seguida de redução orçamentária prolongada, especialmente nas gestões dos presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. O levantamento do Dieese aponta que, entre 2010 e 2022, o valor empenhado por estudante das universidades federais – ou seja, os recursos reservados pela União para investimento – encolheu em 68,7%.

Os relatos entre professores, funcionários e alunos apontam um acúmulo de demandas: alunos pagando insumos de laboratório ou interrompendo pesquisas, técnicos substituídos por trabalho terceirizado, falta de residência estudantil e políticas de assistência que integravam a política de expansão das universidades para além dos grandes centros.

Expansão interrompida

Nascida no auge do Reuni, programa do governo Lula em que o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público e abrir oportunidades a grupos excluídos, como quilombolas e indígenas, a Unilab é uma das 69 instituições federais que amargaram uma década de investimentos decrescentes, segundo o Dieese. A partir de 2003, foram criadas 14 universidades federais, dez delas voltadas para a interiorização do ensino superior público.

Em São Paulo, na Universidade Federal do ABC (UFABC), o valor real investido por estudante caiu 28,8% entre 2018 e 2022, no governo do presidente Jair Bolsonaro; já no período entre 2010 e 2021, a queda total foi de 72,7%.

O número de alunos, aulas e serviços prestados, no entanto, não parou de crescer. Entre 2010 e 2021, a relação de alunos matriculados na UFABC por docente subiu de 10,2 para 21; em relação aos funcionários, saltou de 10,8 para 22.

Em assembleia pública no dia 16 de abril, o professor Daniel Pansarelli, da Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UFABC disse que os custos da universidade dispararam em 2023, com a volta do funcionamento presencial e o reajuste das bolsas. A expectativa era de que o novo governo Lula retomasse o aumento das verbas, o que não aconteceu. “Recebemos para 2024 menos que o valor de 2023. A Lei Orçamentária Anual de 2024 não corrigiu as perdas que as universidades tiveram ao longo dos anos”, diz Pansarelli.

Nem mesmo universidades tradicionais e consolidadas como a Universidade de Brasília (UnB) escaparam dos cortes. Entre 2018 e 2021, o valor real investido por estudante na UnB caiu 18,8%, segundo o Dieese. Em valores nominais, o orçamento total de investimento da UnB apresentou redução de 40%, passando de R$ 34,2 milhões, em 2023, para R$ 20,5 milhões, em 2024, conforme divulgou a universidade em fevereiro.

“Este ano a situação é complicada. O orçamento para 2024 nos coloca no cenário de redução orçamentária e com recurso condicionado para a assistência estudantil”, disse a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi. A estimativa é que haja um déficit de R$ 25,7 milhões no orçamento em 2024 para arcar com todas as despesas planejadas.

Em reunião com o presidente Lula este mês, a diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Márcia Abrahão Moura, defendeu a importância de valorização dos servidores técnicos-administrativos em educação e docentes, da retomada das políticas de assistência estudantil e destacou, nesse contexto, a autonomia das universidades federais seguindo o exemplo das universidades de São Paulo, onde há estabilidade orçamentária anual, além da garantia constitucional na nomeação de reitores.

No encontro, o governo propôs reajuste de 9%, a partir de janeiro de 2025 e de 3,5%, em maio de 2026. Para 2024, o governo já havia formalizado, para todos os servidores federais, proposta de reajuste no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9% a mais), de aumento de 51% no auxílio-saúde e no auxílio-creche.

Menos publicações, menos qualidade

Tanta imprevisibilidade se reflete nos indicadores de qualidade. Segundo a Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec), 29 universidades brasileiras caíram de posições na edição de 2023 do World University Rankings (CWUR). De acordo com a publicação, o principal fator para o declínio geral das instituições brasileiras é o desempenho em pesquisa, em meio à intensa competição global entre instituições bem financiadas.

Com processos de seleção bastante exigentes tanto para alunos quanto para professores, as federais são referência de qualidade no ensino superior do Brasil. Dados do Índice Geral de Cursos (IGC) 2022, medido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), apontam que, entre as universidades com nota máxima, 72% são federais.

“Quando são identificados problemas de financiamento nas universidades, toda a capacidade produzir pesquisa e conhecimento e de formar profissionais para o mercado de trabalho é comprometida”, alerta a supervisora do escritório do Dieese no DF, Mariel Angeli Lopes. “As universidades estão tentando de todas as maneiras fazer a zeladoria da melhor maneira possível, por conta própria, mas com recurso cada vez menor”, diz a economista.

A falta de recursos interfere diretamente na capacidade de realizar publicações relevantes, explica a economista do Dieese. “Sem laboratório muitas vezes você não consegue fazer as pesquisas de ponta. Fora a incapacidade de dar bolsas para os alunos, investir em viagens para congressos. Tudo isso influencia”.

Como muitos representantes das federais, Paradis, da Unilab, reconhece a disposição do governo em olhar para o problema das universidades federais, um avanço em relação às gestões anteriores. Para ela, no entanto, é fundamental garantir que o plano de democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil seja concluído. “É importante que a democratização seja acompanhada do aumento da qualidade da universidade, não pode ser uma democratização inconclusa”.

O post Greve das federais reflete década de desfinanciamento e demandas reprimidas apareceu primeiro em Planeta.

A ALÍQUOTA DE BENS E SERVIÇOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA SERÁ UMA DAS MAIS CARAS DO MUNDO

 

História de IDIANA TOMAZELLI E ADRIANA FERNANDES – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Fazenda estima que a alíquota de referência do novo sistema tributário será de 26,5%, sendo 8,8% da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal e 17,7% do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência de estados e municípios.

Essa será a alíquota padrão de referência, aplicada aos bens e serviços que não são beneficiados com algum tipo de tratamento diferenciado.

Os dados foram apresentados em uma longa entrevista coletiva técnica concedida nesta quinta-feira (25), um dia após a apresentação formal do texto ao Congresso Nacional.

O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, disse que a carga tributária média sobre o consumo deve ser menor porque há categorias com uma alíquota mais baixa -como é o caso da cesta básica, por exemplo.

Na entrega do projeto, na quarta-feira (24), o secretário já havia sinalizado que a alíquota padrão ficaria entre 25,7% e 27,3%, com uma média de 26,5%. “Eu diria que a referência é a média”, afirmou na ocasião.

Se confirmado esse patamar, a alíquota brasileira ficará entre as maiores do mundo para um IVA. Hoje, a maior do gênero é a da Hungria, de 27%.

Appy, porém, rebateu as críticas de que a alíquota padrão do IVA brasileiro será elevada.

“[Os críticos dizem] ‘Ah, é muito alta’. [A cobrança] É por fora, vai ser sobre o preço do bem ou serviço. Hoje é por dentro, as pessoas não têm a menor ideia de quanto estão pagando. [O novo sistema] Vai ser transparente”, disse.

“Hoje a alíquota por fora é 34,4% por fora, mas as pessoas não sabem”, acrescentou. Segundo ele, o projeto segue as premissas dadas pela emenda constitucional promulgada no ano passado, que prevê a manutenção da carga tributária.

As estimativas da Fazenda consideram o projeto na forma enviada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional, já com benefícios como o “cashback” para famílias de baixa renda e a taxação de bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Isso significa que, se os parlamentares quiserem ampliar a lista de produtos da Cesta Básica Nacional (isenta de tributos) ou itens alcançados pelas alíquotas reduzidas, a cobrança sobre os demais segmentos da sociedade ficará ainda maior.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, fez esse alerta ao abrir a entrevista coletiva técnica sobre o projeto, na manhã desta quinta.

“Em termos de justiça fiscal e de transparência decisória do processo legislativo e dentro do Executivo, a reforma tributária traz um ganho que parece definitivo. À medida que formos discutindo benefícios e concessões, vai automaticamente mostrar o custo desse benefícios, desse diferimento, na composição da alíquota que todo mundo vai pagar”, disse Durigan.

“Com isso, a gente consegue fazer o debate completo. À medida que discutirmos um benefício, teremos a implicação do quanto aquilo pesa para o restante da sociedade”, acrescentou.

As alíquotas de referência serão fixadas pelo Senado Federal após a aprovação da regulamentação da reforma. Elas serão aplicadas automaticamente à União e aos estados e municípios, mas os entes terão autonomia para alterá-las, caso assim o desejem.

“Alíquota de referência é a que mantém a carga tributária estável. Nós calculamos em 26,5%, mas será fixada pelo Senado. Se estados e municípios não falarem nada, será igual. Se [estados] quiserem aumentar as deles, como fazem com ICMS, podem mandar projeto de lei para Assembleia”, disse o diretor de programa da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária Daniel Loria.

Ele destacou, porém, que o novo sistema tributário prevê o recolhimento do tributo no destino, ou seja, onde ocorre o consumo. Hoje, boa parte da cobrança é feita na origem, isto é, onde os bens são fabricados ou onde as empresas prestadoras de serviço estão sediadas.

Esse é um ponto importante, já que hoje os governadores e prefeitos definem as alíquotas que não necessariamente incidem sobre contribuintes que são seus eleitores -no caso de bens transportados para outros estados, por exemplo.

“Os consumidores serão os eleitores [após a reforma], haverá relação direta política e fiscal. Se o governador quiser aumentar a alíquota, tudo bem, mas dialogue com a Assembleia e seus contribuintes”, afirmou Loria.

Appy ressaltou que a reforma não vai tirar autonomia dos entes para gerir suas finanças. Embora a alíquota de referência deva ser fixada em patamar para manter a carga tributária atual, União, estados e municípios poderão optar tanto por uma alíquota maior quanto por uma menor.

Essa escolha poderá se dar de duas maneiras. A primeira seria em ponto percentual acima ou abaixo da alíquota de referência -por exemplo, um CBS de 0,3 ponto percentual acima da referência, resultando em cobrança de 9,1% pelas simulações da Fazenda.

A segunda forma seria fixar nominalmente a nova alíquota, dizendo que a cobrança da CBS passará a ser de 9,1%, no caso do exemplo.

Appy negou que a autonomia das alíquotas abra brechas para a continuidade da guerra fiscal entre estados e municípios, por duas razões. A primeira delas, os entes teriam que brigar para atrair consumidores em vez de empresas, uma vez que o imposto será cobrado no destino.

A segunda razão é que não será mais possível reduzir ou aumentar a alíquota pontualmente para um ou outro item. “Não pode reduzir alíquota só da televisão, tem que reduzir alíquota de tudo. Vai perder muita arrecadação. Uma guerra fiscal no consumo? Poder pode, mas acho pouco provável”, avaliou.

O secretário ressaltou ainda que mudanças legais promovidas no futuro pelo Congresso Nacional ou pelos Legislativos locais vão disparar um gatilho automático de ajuste na alíquota de referência e, mais importante ainda, só entrarão em vigor após o reequilíbrio na carga.

Para facilitar a compreensão da regra, Appy deu outro exemplo. “O Congresso eventualmente fala que quer mudar a Cesta Básica. Se Congresso fizer isso no futuro, ampliar [a lista de produtos da] Cesta Básica, ele pode aprovar, faz parte da competência dele. Mas só entra em vigor depois que tiver sido feito o ajuste na alíquota de referência”, afirmou.

“Se aprovou a mudança em dezembro de um ano, tem todo um procedimento [de ajuste da alíquota de referência]. Digamos que terminou em maio [do ano seguinte]. A IBS é um imposto que requer anterioridade anual [para entrar em vigor]. Só entra em vigor em 1º de janeiro do segundo ano [após a mudança legal]”, acrescentou.

O secretário ressaltou que as duas coisas entrarão em vigor juntas, a nova alíquota de referência e a mudança legal que disparou a necessidade de reestimativa (neste caso, a ampliação da Cesta Básica). Segundo ele, isso é uma premissa já aprovada na própria emenda constitucional da reforma tributária.

A proposta de regulamentação da reforma tributária foi entregue pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24).

O projeto de lei complementar trata das regras gerais de operação dos novos tributos, a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios.

O texto ainda estabelece as regras do IS (Imposto Seletivo), incidente sobre bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou em entrevista nesta quinta que quer votar a regulamentação da tributária na Casa antes do início do recesso parlamentar (em meados de julho) e que é possível concluir a tramitação no Congresso até o final do ano.

Ele disse que um cronograma da tramitação da proposta será elaborado nos próximos dias com “transparência absoluta”, mas evitou dizer quem será o relator da proposta, indicando que há na Câmara diversos deputados “muito afeitos a esse tema”.

Além disso, Lira voltou a defender a ideia de criar dois grupos de trabalho, com cerca de seis deputados em cada um, para analisar os textos, e destacou a importância das propostas serem negociadas entre a Câmara e o Senado, “para que um texto não se sobreponha a outro”.

DISCUSSÃO NÃO PODE TER ‘MUITO PENDURICALHO’, DIZ ALCKMIN

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta quinta-feira que a reforma tributária “faz a diferença” ao desonerar investimentos e exportações, mas não pode sair com “muito penduricalho” das próximas discussões.

“O imposto, embora elevado, a reforma tributária vai ajudar. Vai desonerar completamente exportação, vai desonerar completamente investimento. Simplifica. Reduz custo para pagar imposto”, disse o vice-presidente a jornalistas, após participar de um fórum na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

“O que não pode é ter muito penduricalho. A gente precisa ter cuidado na regulamentação para não ter muitas exceções, para a gente focar muito no IVA, que é um grande salto de qualidade.”

Ele afirmou acreditar que o projeto estará regulamentado até o final do ano.

STF ESTÁ PERTO DE IMPLANTAR A CESURA QUE ELES CHAMAM DE AUTOREGULAÇÃO DAS REDES SOCIAIS

 

História de CdB – Correio do Brasil

Relator do processo, o ministro Dias Toffoli adiantou, nesta quinta-feira, que pretende liberar o julgamento da ação até junho. Toffoli tem se reunido com representantes das empresas de redes sociais para discutir aspectos específicos da ação em curso.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam prestes a formar maioria para responsabilizar as redes sociais pelo conteúdo veiculado em suas plataformas. Cinco magistrados confirmaram seu apoio a essa medida, estimando que já há ao menos sete votos favoráveis entre os 11 membros da corte, segundo apurou a coluna da jornalista Bela Megale, no diário conservador carioca ‘O Globo’.

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli é o relator do processo

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli é o relator do processo© Fornecido por Correio do Brasil

Relator do processo, o ministro Dias Toffoli adiantou, nesta quinta-feira, que pretende liberar o julgamento da ação até junho. Toffoli tem se reunido com representantes das empresas de redes sociais para discutir aspectos específicos da ação em curso.

Conteúdo

A maioria dos ministros, segundo Megale, “vai se posicionar pela inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. O texto estabeleceu que as redes sociais só podem ser responsabilizadas por postagens em suas plataformas se não cumprirem uma ordem judicial que determina a retirada de conteúdo”.

Os ministros da Suprema Corte avaliam que a mudança será necessária para incentivar as redes sociais a adotarem medidas de autorregulação que visam coibir postagens que promovam discurso de ódio, ameaças à democracia e às instituições. Na votação, espera-se que os ministros apresentem medidas específicas a serem adotadas pelas redes sociais, delineando suas responsabilidades nesse contexto.

Matéria semelhante está em debate no Congresso. Na semana passada, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, formou um grupo de trabalho para estabelecer a regulação das redes sociais, principalmente a rede X (ex-Twitter) e as empresas do grupo Meta.

COMISSÃO DOS EUA OBRIGA A RUMBLE ENTREGAR DOCUMENTOS DO STF

História de Juliano Galisi – Jornal Estadão

A rede social Rumble informou nesta quarta-feira, 24, que foi intimida pela Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidospresidida pelo republicano Jim Jordan, a entregar as solicitações do Supremo Tribunal Federal (STF) ao site para remoção de conteúdo ou restrição de contas no Brasil. A plataforma afirmou que cumprirá a determinação.

A comissão está investigando a suposta “censura” a redes sociais no Brasil. O Rumble é uma plataforma para o compartilhamento de vídeos que funciona de forma similar ao YouTube. A rede já foi citada em decisões do STF para a remoção de conteúdo, mas não cumpriu as determinações da Justiça brasileira por não contar com representação no País. Com a proposta de ser “imune à cultura do cancelamento”, o Rumble passou a abrigar produtores de conteúdo restritos em outras redes sociais, como os bolsonaristas Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Bruno Aiub, conhecido como Monark.

Relatório quer investigar ‘coação’ de Biden à ‘censura’

A investigação da Comissão de Justiça integra iniciativas de oposição ao presidente americano Joe Biden. No último dia 17, um relatório divulgado por deputados do Partido Republicano que compõem o colegiado compilou 88 decisões da Justiça brasileira para a remoção de conteúdo no X e em outras redes sociais. Segundo os autores, o objetivo do documento é apurar “como e com qual extensão o Poder Executivo (dos EUA, Joe Biden) coagiu ou se juntou com empresas e outros intermediários para censurar discurso lícito”.

O documento foi divulgado após Elon Musk, dono do X, prometer tornar públicas ordens do ministro do STF Alexandre de Moraes para a derrubada de perfis em sua rede social. A promessa ocorreu no início de abril, diante de críticas do empresário ao magistrado brasileiro.

Elon Musk e Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão

Elon Musk e Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão© Fornecido por Estadão

Além do relatório, a comissão fez um requerimento de informações à Casa Branca. O pedido é assinado por Jim Jordan e demanda ao governo do país todas as comunicações relativas à “suspensão ou remoção de contas no X (antigo Twitter) ou em qualquer outra plataforma de mídia social” que o governo americano tenha mantido com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil ou com o próprio governo brasileiro. O prazo para a resposta da Casa Branca termina na próxima terça-feira, 30.

‘Imune ao cancelamento’, Rumble descumpre ordens da Justiça

O Rumble estabelece uma política menos restrita para a moderação de conteúdo. Como consequência, o site se tornou atrativo a influenciadores banidos de outras redes sociais, como X, Instagram e Facebook, pelo compartilhamento de desinformação ou discurso de ódio. São os casos de bolsonaristas com perfis suspensos pelo STF, como blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira, e dos jornalistas Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino.

Também é o caso do podcaster Monark, que teve o canal no YouTube desativado em novembro de 2022 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O influenciador havia replicado o conteúdo de uma transmissão ao vivo de um canal argentino que propagava desinformação contra as urnas eletrônicas.

Monark migrou para Rumble após ter canal no YouTube retido Foto: Flow Podcast via YouTube

Monark migrou para Rumble após ter canal no YouTube retido Foto: Flow Podcast via YouTube© Fornecido por Estadão

Após ser alvo da medida, Monark migrou seu programa para o Rumble. Em junho do ano passado, o podcaster falou em “manipulação da eleição” em 2022. Após a declaração, Moraes determinou a suspensão de todos os perfis nas redes de Bruno Aiub, citando a conta no Rumble. Apesar de ser mencionada no despacho, a rede não cumpriu a medida, pois não possui um representante jurídico no País.

Em dezembro de 2023, o canadense Chris Pavlovski, criador do Rumble, bloqueou o acesso do site a usuários do Brasil. Segundo o dono da rede da social, a Justiça brasileira estava comprometendo a política de conteúdo da empresa ao pedir a remoção de contas e conteúdos.

O Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como “PL das Fake News”, sugere que os sites que fornecem serviços no Brasil tenham representantes legais no País. O texto já foi aprovado no Senado e, na Câmara, é relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

 

14º WORKSHOP DE SAÚDE, SEGURANÇA OCUPACIONAL E DE PROCESSOS EM IPATINGA-MG

 

Vale do Aço – MG será sede da 14ª edição do Workshop de Saúde,

Evento que terá a Usiminas e Ternium como anfitriãs, deve reunir os principais players dos setores de saúde, segurança ocupacional e de processos focados na Indústria de Base.

Entre os dias 12 e 13 de junho, a cidade mineira de Ipatinga, localizada na

região do Vale do Aço, será sede do 14º Workshop de Saúde, Segurança

Ocupacional e de Processos, evento promovido anualmente pela Associação

Brasileira de Metalurgia Materiais e Mineração (ABM) e que representa um espaço propício ao compartilhamento de experiências e de cases de sucesso em práticas operacionais alinhadas aos padrões de segurança da Indústria.

O evento, que chega à sua 14ª edição em 2024, reúne centenas de

engenheiros, técnicos de segurança, analistas, operadores, médicos, docentes, acadêmicos e gestores, com o objetivo de provocar uma reflexão conjunta entre todos os segmentos industriais e, dessa forma, fortalecer as diretrizes de Segurança de pessoas, processos e saúde ocupacional, que são fundamentais à estabilidade e à consolidação dos resultados das empresas.

O WSSO 2024 será realizado no Centro Cultural Usiminas e, ao longo dos

dois dias de evento, a programação reunirá: cerimônias de abertura e

encerramento, palestra de abertura sobre o tema “Transformação Cultural: Desafios para o futuro e para as lideranças” — ministrada pelo Diretor de Operações da Comportamento Psicologia do Trabalho, Julio Turbay — além de painéis com especialistas e representantes empresariais sobre as temáticas “Indicadores ESG”, “Saúde Ocupacional”, “Segurança de processos” e “Cases de sucesso”.

A programação do Workshop contará ainda com uma fase de pré-evento, no dia 11 de junho, na FIEMG, em que serão ministrados minicursos, por especialistas renomados, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.

Confira as capacitações ofertadas:

● Curso 1: Gestão de Análise de Riscos Químicos: entenda como fazer

uma análise de riscos químicos e selecionar o EPI correto – Um passo a

passo para a seleção de riscos com estudo de caso

Docente: Bruno Faria – Especialista de Produto Tyvek® Garments Brazil –

Dupont

Curso 2: Estratégias de transformação Cultural em SSO

Docente: Julio Turbay – Diretor de Operações na Comportamento

● Curso 3: Fatores humanos nas indústrias de base – a segurança e a

saúde mental como resultantes da equação da gestão

Docente: Prof. Dr. Roberto Aylmer – PhD da Aylmer Consulting

● Curso 4: Luvas de proteção para os segmentos (mineração, metalúrgica

e siderúrgica) e orientação de boas práticas no trabalho em altura –

Docentes: Robert Souza  e Arlisson Santos Hortencio – Desenvolvedores

Técnicos da Danny 

Além da programação de cursos, palestras e painéis, o WSSO possui

também uma feira de exposição, em que os principais players dos setores de saúde e segurança, focados na Indústria de Base, apresentam seus portfólios de equipamentos e soluções inovadoras. Nos dias 12 e 13, os participantes contarão ainda com coffee breaks e, no dia 12, será oferecido um coquetel.

O 14º WSSO tem a Usiminas e Ternium como empresas anfitriãs e, além das siderúrgicas, conta também com a participação das instituições: Danny, Libus, Reframax, RIP, SME, Industrial Scientific, MSA, Aperam, Cesla, Dupont, General Instruments, Gerdau, MRC, Provest e Cenibra.

A relação entre o Vale do Aço e a Indústria de Base Brasileira

A zona mineira conhecida como Vale do Aço contempla 28 cidades e

recebeu este nome por concentrar um dos maiores parques industriais de siderurgia da América Latina, contando com a presença de empresas como: a Usiminas, líder nacional na produção e na comercialização de aços planos, a Aperam, produtora integrada de Aços Planos Especiais, e a ArcelorMittal, a maior produtora mundial de aço.

As três empresas mantêm unidades na Região Metropolitana do Vale, que

contempla os municípios de Ipatinga (cidade que possui uma das unidades da Usiminas), Timóteo (onde fica uma das unidades da Aperam), Coronel Fabriciano (que possui uma unidade da ArcelorMittal) e Santana do Paraíso.

As siderúrgicas presentes no Vale do Aço representam mais de 40% do setor da indústria mineira e fazem com que a região seja responsável pela principal produção industrial do estado, segundo a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), além de ganhar destaque como um dos principais polos de empregabilidade do território mineiro.

Serviço 14º WSSO

Local: Centro Cultural Usiminas, Ipatinga – MG

Data: 12 e 13 de junho

Inscrições: https://www.abmbrasil.com.br/por/evento/14-wsso-workshop-de-saude-

seguranca-ocupacional-e-de-processos/inscricoes-5

O BUILDING INFORMATION MODELING USUALMENTE CHAMADO DE BIM É UMA METODOLOGIA MANDATÁRIA PAR AS CONSTRUTORAS DO MERCADO

 

O BIM

Byvaleon

Abr 26, 2024

André Medina, Superintendente de Inovação da AG.

Megaprojetos de infraestrutura: modelagem digital em 3D permite visualizar obra em diferentes estágios

Você já ouviu falar no BIM? Trata-se de uma tecnologia de ponta utilizada no setor de engenharia, que por meio de uma representação digital 3D, oferece uma olhar 360º integrado durante todo o ciclo de uma obra, ou seja, desde a fase de planejamento até a operação.

O BIM pode ser utilizado em todo tipo de construção, mas quando falamos de projetos de infraestrutura de ferrovias, portuárias, e parques solares e eólicos, assim como grandes projetos de energia, óleo e gás, é ainda mais importante, pois são obras de grande porte e que exigem maior cuidado.

Ferramenta possibilita planejar e antecipar problemas, reduzindo riscos financeiros e de capital humano, além de baratear custos e prazos.

O planejamento de uma obra é uma das etapas mais importantes para o sucesso da construção. Mas os megaprojetos de infraestrutura são desafios ainda complexos e exigem muita precisão, coordenação e inovação. Por isso que o Building Information Modeling, usualmente chamado de BIM, é uma metodologia quase mandatória para as construtoras do mercado.

O BIM é a representação digital 3D de uma construção em todo o seu ciclo de vida; ou seja, desde a fase de planejamento até a operação, oferecendo um olhar 360º integrado. “Ao contrário das abordagens tradicionais, que podem pecar por falta de informações, a modelagem tridimensional detalhada oferece uma visão completa do projeto, permitindo prever o andamento e solucionar problemas antes mesmo de iniciar a obra”, explica Gustavo Brito, Superintendente de sistemas de Engenharia, Construção e BIM na Andrade Gutierrez, empresa de engenharia com mais de 70 anos de experiência em obras de grande porte.

Aliada à integração de dados em tempo real, o BIM também permite adaptar estratégias ao longo do caminho, antecipando riscos e garantindo mais segurança no canteiro de obras. Por ser capaz de analisar com detalhes os potenciais danos, também permite a implementação de medidas preventivas eficazes.

No setor de infraestrutura, ele tem diferenciais significativos em comparação a métodos convencionais, impactando diretamente a eficiência, sustentabilidade e segurança dos empreendimentos. A modelagem 3D ainda passa por constantes avanços, e hoje já pode ser integrada com Inteligência Artificial, Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR), que proporcionam uma experiência imersiva para engenheiros, arquitetos e clientes.

“Um dos grandes diferenciais do uso do BIM na infraestrutura é a capacidade de simular e visualizar todas as fases do projeto. Os dados disponíveis são aplicados ao modelo 3D, não são simplesmente números no papel. Assim, as informações ficam mais evidentes, de modo que as decisões possam ser tomadas com muito mais rapidez e segurança”, continua Brito.

Brito complementa dizendo que os modelos digitais fornecidos pelo BIM são muito úteis em mega projetos que demandam alto investimento e força de trabalho, como obras de infraestrutura de ferrovias, portuárias, e parques solares e eólicos, assim como grandes projetos de energia, óleo e gás, como já utilizado pela AG. Ao detectar problemas precocemente, a ferramenta também contribui para a prevenção de atrasos e redução de custos, prezando pela entrega pontual dentro do orçamento proposto.

Um exemplo prático foi a construção de um parque eólico na Bahia em 2022 pela AG, em que foi utilizado o BIM na terraplenagem no projeto executivo das Bases dos Aerogeradores, Drenagem e Rede de Média Tensão, além da gestão de materiais de Civil e Elétrica. “A tecnologia nos permitiu acompanhar os estoques materiais com muita precisão, facilitando a gestão completa e garantindo a integridade estrutural sem desperdícios. Essa vantagem competitiva resulta em economias relevantes, beneficiando tanto os investidores quanto a sociedade, já que conseguimos manejar melhor os possíveis transtornos”, conclui Gustavo.

Na Andrade Gutierrez o BIM é um dos pilares da Engenharia 4.0 junto aos pilares de Excelência Operacional e Inovação. Enquanto a Excelência Operacional garante a melhoria contínua dos processos, a Inovação potencializa o BIM e a Excelência com ferramentas e tecnologias. “Através do Vetor AG, o programa de inovação aberta da AG, conectamos a startup SPG+ com o BIM. Com a solução da SGP+ conseguimos visualizar os projetos 3D do BIM com a realidade aumentada e virtual e realizar os avanços do projeto de forma integrada com o planejamento orçamentário e cronograma da obra.” Comenta André Medina, Superintendente de Inovação da AG.

Sobre o Vetor AG

O Vetor AG é o primeiro programa de inovação aberta do setor de engenharia e construção. Além de participar no desenvolvimento de projetos inovadores internos da Andrade Gutierrez, o Vetor AG é o ponto de conexão da AG com as soluções inovadoras do mercado. No 6º ciclo de inovação aberta do programa, mais de 220 empresas nacionais e internacionais se inscreveram para participar.

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

  Brasil e Mundo ...