sexta-feira, 26 de abril de 2024

UNIVERSIDADES FEDERAIS ESTÃO DE GREVE POR FALTA DE VERBAS

 

História de Redação – Revista Planeta

Após anos de expansão, orçamento de universidades sofreu grandes cortes nos governos Temer e Bolsonaro. Expectativa de aumento de verbas na atual gestão de Lula não se concretizou.O mês de março foi simbólico para alunos, professores e funcionários do Campus dos Malês da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), instituição federal localizada no município de São Francisco do Conde, na região do Recôncavo Baiano (BA).

Uma cerimônia no pátio marcou a retomada das obras das salas de aulas do campus, iniciadas em 2014 e jamais terminadas por falta de recursos. “Faz dez anos que funcionamos em locais cedidos pela prefeitura”, explica a professora Clarisse Goulart Paradis, doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e vice-presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub).

De lá para cá, embora a universidade tenha se tornado uma comunidade acadêmica vibrante de alunos negros, quilombolas e africanos dos países de língua portuguesa, com cursos de graduação e pós-graduação, os reflexos da falta de recursos são visíveis.

“Não temos sala de aulas para nossos cursos de graduação e pós-graduação; muito antes da pandemia começamos a fazer um esquema híbrido e de rodízio de salas. Temos problemas muito concretos de falta de transporte público, falta de residência universitária, sendo que presença da universidade pressiona o preço dos imóveis”, diz Paradis, dando exemplos do que ela chama de cadeia de efeitos do desfinanciamento.

A retomada das obras dos dois prédios, que terão salas de aula e laboratórios previstos para ficarem prontos no ano que vem, é um dos primeiros sinais positivos de investimento após anos de retração. Entre 2014 e 2022, o valor investido por estudante pelo governo federal na Unilab caiu em 15,8%, de acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A paralisação de professores e funcionários que acontece em ao menos 29 instituições federais de ensino superior desde 15 de abril, reflete a expectativa do segmento por uma recuperação de orçamento do setor, que viveu forte expansão nos dois primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva, seguida de redução orçamentária prolongada, especialmente nas gestões dos presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. O levantamento do Dieese aponta que, entre 2010 e 2022, o valor empenhado por estudante das universidades federais – ou seja, os recursos reservados pela União para investimento – encolheu em 68,7%.

Os relatos entre professores, funcionários e alunos apontam um acúmulo de demandas: alunos pagando insumos de laboratório ou interrompendo pesquisas, técnicos substituídos por trabalho terceirizado, falta de residência estudantil e políticas de assistência que integravam a política de expansão das universidades para além dos grandes centros.

Expansão interrompida

Nascida no auge do Reuni, programa do governo Lula em que o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público e abrir oportunidades a grupos excluídos, como quilombolas e indígenas, a Unilab é uma das 69 instituições federais que amargaram uma década de investimentos decrescentes, segundo o Dieese. A partir de 2003, foram criadas 14 universidades federais, dez delas voltadas para a interiorização do ensino superior público.

Em São Paulo, na Universidade Federal do ABC (UFABC), o valor real investido por estudante caiu 28,8% entre 2018 e 2022, no governo do presidente Jair Bolsonaro; já no período entre 2010 e 2021, a queda total foi de 72,7%.

O número de alunos, aulas e serviços prestados, no entanto, não parou de crescer. Entre 2010 e 2021, a relação de alunos matriculados na UFABC por docente subiu de 10,2 para 21; em relação aos funcionários, saltou de 10,8 para 22.

Em assembleia pública no dia 16 de abril, o professor Daniel Pansarelli, da Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UFABC disse que os custos da universidade dispararam em 2023, com a volta do funcionamento presencial e o reajuste das bolsas. A expectativa era de que o novo governo Lula retomasse o aumento das verbas, o que não aconteceu. “Recebemos para 2024 menos que o valor de 2023. A Lei Orçamentária Anual de 2024 não corrigiu as perdas que as universidades tiveram ao longo dos anos”, diz Pansarelli.

Nem mesmo universidades tradicionais e consolidadas como a Universidade de Brasília (UnB) escaparam dos cortes. Entre 2018 e 2021, o valor real investido por estudante na UnB caiu 18,8%, segundo o Dieese. Em valores nominais, o orçamento total de investimento da UnB apresentou redução de 40%, passando de R$ 34,2 milhões, em 2023, para R$ 20,5 milhões, em 2024, conforme divulgou a universidade em fevereiro.

“Este ano a situação é complicada. O orçamento para 2024 nos coloca no cenário de redução orçamentária e com recurso condicionado para a assistência estudantil”, disse a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi. A estimativa é que haja um déficit de R$ 25,7 milhões no orçamento em 2024 para arcar com todas as despesas planejadas.

Em reunião com o presidente Lula este mês, a diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Márcia Abrahão Moura, defendeu a importância de valorização dos servidores técnicos-administrativos em educação e docentes, da retomada das políticas de assistência estudantil e destacou, nesse contexto, a autonomia das universidades federais seguindo o exemplo das universidades de São Paulo, onde há estabilidade orçamentária anual, além da garantia constitucional na nomeação de reitores.

No encontro, o governo propôs reajuste de 9%, a partir de janeiro de 2025 e de 3,5%, em maio de 2026. Para 2024, o governo já havia formalizado, para todos os servidores federais, proposta de reajuste no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9% a mais), de aumento de 51% no auxílio-saúde e no auxílio-creche.

Menos publicações, menos qualidade

Tanta imprevisibilidade se reflete nos indicadores de qualidade. Segundo a Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec), 29 universidades brasileiras caíram de posições na edição de 2023 do World University Rankings (CWUR). De acordo com a publicação, o principal fator para o declínio geral das instituições brasileiras é o desempenho em pesquisa, em meio à intensa competição global entre instituições bem financiadas.

Com processos de seleção bastante exigentes tanto para alunos quanto para professores, as federais são referência de qualidade no ensino superior do Brasil. Dados do Índice Geral de Cursos (IGC) 2022, medido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), apontam que, entre as universidades com nota máxima, 72% são federais.

“Quando são identificados problemas de financiamento nas universidades, toda a capacidade produzir pesquisa e conhecimento e de formar profissionais para o mercado de trabalho é comprometida”, alerta a supervisora do escritório do Dieese no DF, Mariel Angeli Lopes. “As universidades estão tentando de todas as maneiras fazer a zeladoria da melhor maneira possível, por conta própria, mas com recurso cada vez menor”, diz a economista.

A falta de recursos interfere diretamente na capacidade de realizar publicações relevantes, explica a economista do Dieese. “Sem laboratório muitas vezes você não consegue fazer as pesquisas de ponta. Fora a incapacidade de dar bolsas para os alunos, investir em viagens para congressos. Tudo isso influencia”.

Como muitos representantes das federais, Paradis, da Unilab, reconhece a disposição do governo em olhar para o problema das universidades federais, um avanço em relação às gestões anteriores. Para ela, no entanto, é fundamental garantir que o plano de democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil seja concluído. “É importante que a democratização seja acompanhada do aumento da qualidade da universidade, não pode ser uma democratização inconclusa”.

O post Greve das federais reflete década de desfinanciamento e demandas reprimidas apareceu primeiro em Planeta.

A ALÍQUOTA DE BENS E SERVIÇOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA SERÁ UMA DAS MAIS CARAS DO MUNDO

 

História de IDIANA TOMAZELLI E ADRIANA FERNANDES – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Fazenda estima que a alíquota de referência do novo sistema tributário será de 26,5%, sendo 8,8% da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal e 17,7% do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência de estados e municípios.

Essa será a alíquota padrão de referência, aplicada aos bens e serviços que não são beneficiados com algum tipo de tratamento diferenciado.

Os dados foram apresentados em uma longa entrevista coletiva técnica concedida nesta quinta-feira (25), um dia após a apresentação formal do texto ao Congresso Nacional.

O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, disse que a carga tributária média sobre o consumo deve ser menor porque há categorias com uma alíquota mais baixa -como é o caso da cesta básica, por exemplo.

Na entrega do projeto, na quarta-feira (24), o secretário já havia sinalizado que a alíquota padrão ficaria entre 25,7% e 27,3%, com uma média de 26,5%. “Eu diria que a referência é a média”, afirmou na ocasião.

Se confirmado esse patamar, a alíquota brasileira ficará entre as maiores do mundo para um IVA. Hoje, a maior do gênero é a da Hungria, de 27%.

Appy, porém, rebateu as críticas de que a alíquota padrão do IVA brasileiro será elevada.

“[Os críticos dizem] ‘Ah, é muito alta’. [A cobrança] É por fora, vai ser sobre o preço do bem ou serviço. Hoje é por dentro, as pessoas não têm a menor ideia de quanto estão pagando. [O novo sistema] Vai ser transparente”, disse.

“Hoje a alíquota por fora é 34,4% por fora, mas as pessoas não sabem”, acrescentou. Segundo ele, o projeto segue as premissas dadas pela emenda constitucional promulgada no ano passado, que prevê a manutenção da carga tributária.

As estimativas da Fazenda consideram o projeto na forma enviada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional, já com benefícios como o “cashback” para famílias de baixa renda e a taxação de bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

Isso significa que, se os parlamentares quiserem ampliar a lista de produtos da Cesta Básica Nacional (isenta de tributos) ou itens alcançados pelas alíquotas reduzidas, a cobrança sobre os demais segmentos da sociedade ficará ainda maior.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, fez esse alerta ao abrir a entrevista coletiva técnica sobre o projeto, na manhã desta quinta.

“Em termos de justiça fiscal e de transparência decisória do processo legislativo e dentro do Executivo, a reforma tributária traz um ganho que parece definitivo. À medida que formos discutindo benefícios e concessões, vai automaticamente mostrar o custo desse benefícios, desse diferimento, na composição da alíquota que todo mundo vai pagar”, disse Durigan.

“Com isso, a gente consegue fazer o debate completo. À medida que discutirmos um benefício, teremos a implicação do quanto aquilo pesa para o restante da sociedade”, acrescentou.

As alíquotas de referência serão fixadas pelo Senado Federal após a aprovação da regulamentação da reforma. Elas serão aplicadas automaticamente à União e aos estados e municípios, mas os entes terão autonomia para alterá-las, caso assim o desejem.

“Alíquota de referência é a que mantém a carga tributária estável. Nós calculamos em 26,5%, mas será fixada pelo Senado. Se estados e municípios não falarem nada, será igual. Se [estados] quiserem aumentar as deles, como fazem com ICMS, podem mandar projeto de lei para Assembleia”, disse o diretor de programa da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária Daniel Loria.

Ele destacou, porém, que o novo sistema tributário prevê o recolhimento do tributo no destino, ou seja, onde ocorre o consumo. Hoje, boa parte da cobrança é feita na origem, isto é, onde os bens são fabricados ou onde as empresas prestadoras de serviço estão sediadas.

Esse é um ponto importante, já que hoje os governadores e prefeitos definem as alíquotas que não necessariamente incidem sobre contribuintes que são seus eleitores -no caso de bens transportados para outros estados, por exemplo.

“Os consumidores serão os eleitores [após a reforma], haverá relação direta política e fiscal. Se o governador quiser aumentar a alíquota, tudo bem, mas dialogue com a Assembleia e seus contribuintes”, afirmou Loria.

Appy ressaltou que a reforma não vai tirar autonomia dos entes para gerir suas finanças. Embora a alíquota de referência deva ser fixada em patamar para manter a carga tributária atual, União, estados e municípios poderão optar tanto por uma alíquota maior quanto por uma menor.

Essa escolha poderá se dar de duas maneiras. A primeira seria em ponto percentual acima ou abaixo da alíquota de referência -por exemplo, um CBS de 0,3 ponto percentual acima da referência, resultando em cobrança de 9,1% pelas simulações da Fazenda.

A segunda forma seria fixar nominalmente a nova alíquota, dizendo que a cobrança da CBS passará a ser de 9,1%, no caso do exemplo.

Appy negou que a autonomia das alíquotas abra brechas para a continuidade da guerra fiscal entre estados e municípios, por duas razões. A primeira delas, os entes teriam que brigar para atrair consumidores em vez de empresas, uma vez que o imposto será cobrado no destino.

A segunda razão é que não será mais possível reduzir ou aumentar a alíquota pontualmente para um ou outro item. “Não pode reduzir alíquota só da televisão, tem que reduzir alíquota de tudo. Vai perder muita arrecadação. Uma guerra fiscal no consumo? Poder pode, mas acho pouco provável”, avaliou.

O secretário ressaltou ainda que mudanças legais promovidas no futuro pelo Congresso Nacional ou pelos Legislativos locais vão disparar um gatilho automático de ajuste na alíquota de referência e, mais importante ainda, só entrarão em vigor após o reequilíbrio na carga.

Para facilitar a compreensão da regra, Appy deu outro exemplo. “O Congresso eventualmente fala que quer mudar a Cesta Básica. Se Congresso fizer isso no futuro, ampliar [a lista de produtos da] Cesta Básica, ele pode aprovar, faz parte da competência dele. Mas só entra em vigor depois que tiver sido feito o ajuste na alíquota de referência”, afirmou.

“Se aprovou a mudança em dezembro de um ano, tem todo um procedimento [de ajuste da alíquota de referência]. Digamos que terminou em maio [do ano seguinte]. A IBS é um imposto que requer anterioridade anual [para entrar em vigor]. Só entra em vigor em 1º de janeiro do segundo ano [após a mudança legal]”, acrescentou.

O secretário ressaltou que as duas coisas entrarão em vigor juntas, a nova alíquota de referência e a mudança legal que disparou a necessidade de reestimativa (neste caso, a ampliação da Cesta Básica). Segundo ele, isso é uma premissa já aprovada na própria emenda constitucional da reforma tributária.

A proposta de regulamentação da reforma tributária foi entregue pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24).

O projeto de lei complementar trata das regras gerais de operação dos novos tributos, a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios.

O texto ainda estabelece as regras do IS (Imposto Seletivo), incidente sobre bens considerados danosos à saúde e ao meio ambiente.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou em entrevista nesta quinta que quer votar a regulamentação da tributária na Casa antes do início do recesso parlamentar (em meados de julho) e que é possível concluir a tramitação no Congresso até o final do ano.

Ele disse que um cronograma da tramitação da proposta será elaborado nos próximos dias com “transparência absoluta”, mas evitou dizer quem será o relator da proposta, indicando que há na Câmara diversos deputados “muito afeitos a esse tema”.

Além disso, Lira voltou a defender a ideia de criar dois grupos de trabalho, com cerca de seis deputados em cada um, para analisar os textos, e destacou a importância das propostas serem negociadas entre a Câmara e o Senado, “para que um texto não se sobreponha a outro”.

DISCUSSÃO NÃO PODE TER ‘MUITO PENDURICALHO’, DIZ ALCKMIN

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta quinta-feira que a reforma tributária “faz a diferença” ao desonerar investimentos e exportações, mas não pode sair com “muito penduricalho” das próximas discussões.

“O imposto, embora elevado, a reforma tributária vai ajudar. Vai desonerar completamente exportação, vai desonerar completamente investimento. Simplifica. Reduz custo para pagar imposto”, disse o vice-presidente a jornalistas, após participar de um fórum na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

“O que não pode é ter muito penduricalho. A gente precisa ter cuidado na regulamentação para não ter muitas exceções, para a gente focar muito no IVA, que é um grande salto de qualidade.”

Ele afirmou acreditar que o projeto estará regulamentado até o final do ano.

STF ESTÁ PERTO DE IMPLANTAR A CESURA QUE ELES CHAMAM DE AUTOREGULAÇÃO DAS REDES SOCIAIS

 

História de CdB – Correio do Brasil

Relator do processo, o ministro Dias Toffoli adiantou, nesta quinta-feira, que pretende liberar o julgamento da ação até junho. Toffoli tem se reunido com representantes das empresas de redes sociais para discutir aspectos específicos da ação em curso.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam prestes a formar maioria para responsabilizar as redes sociais pelo conteúdo veiculado em suas plataformas. Cinco magistrados confirmaram seu apoio a essa medida, estimando que já há ao menos sete votos favoráveis entre os 11 membros da corte, segundo apurou a coluna da jornalista Bela Megale, no diário conservador carioca ‘O Globo’.

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli é o relator do processo

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli é o relator do processo© Fornecido por Correio do Brasil

Relator do processo, o ministro Dias Toffoli adiantou, nesta quinta-feira, que pretende liberar o julgamento da ação até junho. Toffoli tem se reunido com representantes das empresas de redes sociais para discutir aspectos específicos da ação em curso.

Conteúdo

A maioria dos ministros, segundo Megale, “vai se posicionar pela inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. O texto estabeleceu que as redes sociais só podem ser responsabilizadas por postagens em suas plataformas se não cumprirem uma ordem judicial que determina a retirada de conteúdo”.

Os ministros da Suprema Corte avaliam que a mudança será necessária para incentivar as redes sociais a adotarem medidas de autorregulação que visam coibir postagens que promovam discurso de ódio, ameaças à democracia e às instituições. Na votação, espera-se que os ministros apresentem medidas específicas a serem adotadas pelas redes sociais, delineando suas responsabilidades nesse contexto.

Matéria semelhante está em debate no Congresso. Na semana passada, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, formou um grupo de trabalho para estabelecer a regulação das redes sociais, principalmente a rede X (ex-Twitter) e as empresas do grupo Meta.

COMISSÃO DOS EUA OBRIGA A RUMBLE ENTREGAR DOCUMENTOS DO STF

História de Juliano Galisi – Jornal Estadão

A rede social Rumble informou nesta quarta-feira, 24, que foi intimida pela Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidospresidida pelo republicano Jim Jordan, a entregar as solicitações do Supremo Tribunal Federal (STF) ao site para remoção de conteúdo ou restrição de contas no Brasil. A plataforma afirmou que cumprirá a determinação.

A comissão está investigando a suposta “censura” a redes sociais no Brasil. O Rumble é uma plataforma para o compartilhamento de vídeos que funciona de forma similar ao YouTube. A rede já foi citada em decisões do STF para a remoção de conteúdo, mas não cumpriu as determinações da Justiça brasileira por não contar com representação no País. Com a proposta de ser “imune à cultura do cancelamento”, o Rumble passou a abrigar produtores de conteúdo restritos em outras redes sociais, como os bolsonaristas Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Bruno Aiub, conhecido como Monark.

Relatório quer investigar ‘coação’ de Biden à ‘censura’

A investigação da Comissão de Justiça integra iniciativas de oposição ao presidente americano Joe Biden. No último dia 17, um relatório divulgado por deputados do Partido Republicano que compõem o colegiado compilou 88 decisões da Justiça brasileira para a remoção de conteúdo no X e em outras redes sociais. Segundo os autores, o objetivo do documento é apurar “como e com qual extensão o Poder Executivo (dos EUA, Joe Biden) coagiu ou se juntou com empresas e outros intermediários para censurar discurso lícito”.

O documento foi divulgado após Elon Musk, dono do X, prometer tornar públicas ordens do ministro do STF Alexandre de Moraes para a derrubada de perfis em sua rede social. A promessa ocorreu no início de abril, diante de críticas do empresário ao magistrado brasileiro.

Elon Musk e Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão

Elon Musk e Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão© Fornecido por Estadão

Além do relatório, a comissão fez um requerimento de informações à Casa Branca. O pedido é assinado por Jim Jordan e demanda ao governo do país todas as comunicações relativas à “suspensão ou remoção de contas no X (antigo Twitter) ou em qualquer outra plataforma de mídia social” que o governo americano tenha mantido com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil ou com o próprio governo brasileiro. O prazo para a resposta da Casa Branca termina na próxima terça-feira, 30.

‘Imune ao cancelamento’, Rumble descumpre ordens da Justiça

O Rumble estabelece uma política menos restrita para a moderação de conteúdo. Como consequência, o site se tornou atrativo a influenciadores banidos de outras redes sociais, como X, Instagram e Facebook, pelo compartilhamento de desinformação ou discurso de ódio. São os casos de bolsonaristas com perfis suspensos pelo STF, como blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira, e dos jornalistas Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino.

Também é o caso do podcaster Monark, que teve o canal no YouTube desativado em novembro de 2022 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O influenciador havia replicado o conteúdo de uma transmissão ao vivo de um canal argentino que propagava desinformação contra as urnas eletrônicas.

Monark migrou para Rumble após ter canal no YouTube retido Foto: Flow Podcast via YouTube

Monark migrou para Rumble após ter canal no YouTube retido Foto: Flow Podcast via YouTube© Fornecido por Estadão

Após ser alvo da medida, Monark migrou seu programa para o Rumble. Em junho do ano passado, o podcaster falou em “manipulação da eleição” em 2022. Após a declaração, Moraes determinou a suspensão de todos os perfis nas redes de Bruno Aiub, citando a conta no Rumble. Apesar de ser mencionada no despacho, a rede não cumpriu a medida, pois não possui um representante jurídico no País.

Em dezembro de 2023, o canadense Chris Pavlovski, criador do Rumble, bloqueou o acesso do site a usuários do Brasil. Segundo o dono da rede da social, a Justiça brasileira estava comprometendo a política de conteúdo da empresa ao pedir a remoção de contas e conteúdos.

O Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como “PL das Fake News”, sugere que os sites que fornecem serviços no Brasil tenham representantes legais no País. O texto já foi aprovado no Senado e, na Câmara, é relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

 

14º WORKSHOP DE SAÚDE, SEGURANÇA OCUPACIONAL E DE PROCESSOS EM IPATINGA-MG

 

Vale do Aço – MG será sede da 14ª edição do Workshop de Saúde,

Evento que terá a Usiminas e Ternium como anfitriãs, deve reunir os principais players dos setores de saúde, segurança ocupacional e de processos focados na Indústria de Base.

Entre os dias 12 e 13 de junho, a cidade mineira de Ipatinga, localizada na

região do Vale do Aço, será sede do 14º Workshop de Saúde, Segurança

Ocupacional e de Processos, evento promovido anualmente pela Associação

Brasileira de Metalurgia Materiais e Mineração (ABM) e que representa um espaço propício ao compartilhamento de experiências e de cases de sucesso em práticas operacionais alinhadas aos padrões de segurança da Indústria.

O evento, que chega à sua 14ª edição em 2024, reúne centenas de

engenheiros, técnicos de segurança, analistas, operadores, médicos, docentes, acadêmicos e gestores, com o objetivo de provocar uma reflexão conjunta entre todos os segmentos industriais e, dessa forma, fortalecer as diretrizes de Segurança de pessoas, processos e saúde ocupacional, que são fundamentais à estabilidade e à consolidação dos resultados das empresas.

O WSSO 2024 será realizado no Centro Cultural Usiminas e, ao longo dos

dois dias de evento, a programação reunirá: cerimônias de abertura e

encerramento, palestra de abertura sobre o tema “Transformação Cultural: Desafios para o futuro e para as lideranças” — ministrada pelo Diretor de Operações da Comportamento Psicologia do Trabalho, Julio Turbay — além de painéis com especialistas e representantes empresariais sobre as temáticas “Indicadores ESG”, “Saúde Ocupacional”, “Segurança de processos” e “Cases de sucesso”.

A programação do Workshop contará ainda com uma fase de pré-evento, no dia 11 de junho, na FIEMG, em que serão ministrados minicursos, por especialistas renomados, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.

Confira as capacitações ofertadas:

● Curso 1: Gestão de Análise de Riscos Químicos: entenda como fazer

uma análise de riscos químicos e selecionar o EPI correto – Um passo a

passo para a seleção de riscos com estudo de caso

Docente: Bruno Faria – Especialista de Produto Tyvek® Garments Brazil –

Dupont

Curso 2: Estratégias de transformação Cultural em SSO

Docente: Julio Turbay – Diretor de Operações na Comportamento

● Curso 3: Fatores humanos nas indústrias de base – a segurança e a

saúde mental como resultantes da equação da gestão

Docente: Prof. Dr. Roberto Aylmer – PhD da Aylmer Consulting

● Curso 4: Luvas de proteção para os segmentos (mineração, metalúrgica

e siderúrgica) e orientação de boas práticas no trabalho em altura –

Docentes: Robert Souza  e Arlisson Santos Hortencio – Desenvolvedores

Técnicos da Danny 

Além da programação de cursos, palestras e painéis, o WSSO possui

também uma feira de exposição, em que os principais players dos setores de saúde e segurança, focados na Indústria de Base, apresentam seus portfólios de equipamentos e soluções inovadoras. Nos dias 12 e 13, os participantes contarão ainda com coffee breaks e, no dia 12, será oferecido um coquetel.

O 14º WSSO tem a Usiminas e Ternium como empresas anfitriãs e, além das siderúrgicas, conta também com a participação das instituições: Danny, Libus, Reframax, RIP, SME, Industrial Scientific, MSA, Aperam, Cesla, Dupont, General Instruments, Gerdau, MRC, Provest e Cenibra.

A relação entre o Vale do Aço e a Indústria de Base Brasileira

A zona mineira conhecida como Vale do Aço contempla 28 cidades e

recebeu este nome por concentrar um dos maiores parques industriais de siderurgia da América Latina, contando com a presença de empresas como: a Usiminas, líder nacional na produção e na comercialização de aços planos, a Aperam, produtora integrada de Aços Planos Especiais, e a ArcelorMittal, a maior produtora mundial de aço.

As três empresas mantêm unidades na Região Metropolitana do Vale, que

contempla os municípios de Ipatinga (cidade que possui uma das unidades da Usiminas), Timóteo (onde fica uma das unidades da Aperam), Coronel Fabriciano (que possui uma unidade da ArcelorMittal) e Santana do Paraíso.

As siderúrgicas presentes no Vale do Aço representam mais de 40% do setor da indústria mineira e fazem com que a região seja responsável pela principal produção industrial do estado, segundo a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), além de ganhar destaque como um dos principais polos de empregabilidade do território mineiro.

Serviço 14º WSSO

Local: Centro Cultural Usiminas, Ipatinga – MG

Data: 12 e 13 de junho

Inscrições: https://www.abmbrasil.com.br/por/evento/14-wsso-workshop-de-saude-

seguranca-ocupacional-e-de-processos/inscricoes-5

O BUILDING INFORMATION MODELING USUALMENTE CHAMADO DE BIM É UMA METODOLOGIA MANDATÁRIA PAR AS CONSTRUTORAS DO MERCADO

 

O BIM

Byvaleon

Abr 26, 2024

André Medina, Superintendente de Inovação da AG.

Megaprojetos de infraestrutura: modelagem digital em 3D permite visualizar obra em diferentes estágios

Você já ouviu falar no BIM? Trata-se de uma tecnologia de ponta utilizada no setor de engenharia, que por meio de uma representação digital 3D, oferece uma olhar 360º integrado durante todo o ciclo de uma obra, ou seja, desde a fase de planejamento até a operação.

O BIM pode ser utilizado em todo tipo de construção, mas quando falamos de projetos de infraestrutura de ferrovias, portuárias, e parques solares e eólicos, assim como grandes projetos de energia, óleo e gás, é ainda mais importante, pois são obras de grande porte e que exigem maior cuidado.

Ferramenta possibilita planejar e antecipar problemas, reduzindo riscos financeiros e de capital humano, além de baratear custos e prazos.

O planejamento de uma obra é uma das etapas mais importantes para o sucesso da construção. Mas os megaprojetos de infraestrutura são desafios ainda complexos e exigem muita precisão, coordenação e inovação. Por isso que o Building Information Modeling, usualmente chamado de BIM, é uma metodologia quase mandatória para as construtoras do mercado.

O BIM é a representação digital 3D de uma construção em todo o seu ciclo de vida; ou seja, desde a fase de planejamento até a operação, oferecendo um olhar 360º integrado. “Ao contrário das abordagens tradicionais, que podem pecar por falta de informações, a modelagem tridimensional detalhada oferece uma visão completa do projeto, permitindo prever o andamento e solucionar problemas antes mesmo de iniciar a obra”, explica Gustavo Brito, Superintendente de sistemas de Engenharia, Construção e BIM na Andrade Gutierrez, empresa de engenharia com mais de 70 anos de experiência em obras de grande porte.

Aliada à integração de dados em tempo real, o BIM também permite adaptar estratégias ao longo do caminho, antecipando riscos e garantindo mais segurança no canteiro de obras. Por ser capaz de analisar com detalhes os potenciais danos, também permite a implementação de medidas preventivas eficazes.

No setor de infraestrutura, ele tem diferenciais significativos em comparação a métodos convencionais, impactando diretamente a eficiência, sustentabilidade e segurança dos empreendimentos. A modelagem 3D ainda passa por constantes avanços, e hoje já pode ser integrada com Inteligência Artificial, Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR), que proporcionam uma experiência imersiva para engenheiros, arquitetos e clientes.

“Um dos grandes diferenciais do uso do BIM na infraestrutura é a capacidade de simular e visualizar todas as fases do projeto. Os dados disponíveis são aplicados ao modelo 3D, não são simplesmente números no papel. Assim, as informações ficam mais evidentes, de modo que as decisões possam ser tomadas com muito mais rapidez e segurança”, continua Brito.

Brito complementa dizendo que os modelos digitais fornecidos pelo BIM são muito úteis em mega projetos que demandam alto investimento e força de trabalho, como obras de infraestrutura de ferrovias, portuárias, e parques solares e eólicos, assim como grandes projetos de energia, óleo e gás, como já utilizado pela AG. Ao detectar problemas precocemente, a ferramenta também contribui para a prevenção de atrasos e redução de custos, prezando pela entrega pontual dentro do orçamento proposto.

Um exemplo prático foi a construção de um parque eólico na Bahia em 2022 pela AG, em que foi utilizado o BIM na terraplenagem no projeto executivo das Bases dos Aerogeradores, Drenagem e Rede de Média Tensão, além da gestão de materiais de Civil e Elétrica. “A tecnologia nos permitiu acompanhar os estoques materiais com muita precisão, facilitando a gestão completa e garantindo a integridade estrutural sem desperdícios. Essa vantagem competitiva resulta em economias relevantes, beneficiando tanto os investidores quanto a sociedade, já que conseguimos manejar melhor os possíveis transtornos”, conclui Gustavo.

Na Andrade Gutierrez o BIM é um dos pilares da Engenharia 4.0 junto aos pilares de Excelência Operacional e Inovação. Enquanto a Excelência Operacional garante a melhoria contínua dos processos, a Inovação potencializa o BIM e a Excelência com ferramentas e tecnologias. “Através do Vetor AG, o programa de inovação aberta da AG, conectamos a startup SPG+ com o BIM. Com a solução da SGP+ conseguimos visualizar os projetos 3D do BIM com a realidade aumentada e virtual e realizar os avanços do projeto de forma integrada com o planejamento orçamentário e cronograma da obra.” Comenta André Medina, Superintendente de Inovação da AG.

Sobre o Vetor AG

O Vetor AG é o primeiro programa de inovação aberta do setor de engenharia e construção. Além de participar no desenvolvimento de projetos inovadores internos da Andrade Gutierrez, o Vetor AG é o ponto de conexão da AG com as soluções inovadoras do mercado. No 6º ciclo de inovação aberta do programa, mais de 220 empresas nacionais e internacionais se inscreveram para participar.

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL VIVIDA PELO MARKETING CAPACITA AS EMPRESAS A IMPULSIONAR O CRESCIMENTO DOS NEGÓCIOS

 

Danielle Oliveira Lopes*

Mudanças impulsionadas pela Inteligência Artificial (IA) caminham a passos largos, e de maneira acelerada, para empresas e negócios de múltiplos segmentos. No marketing, o cenário nos apresenta uma verdadeira revolução, com uma variedade de ferramentas e recursos que podem ajudar as companhias a alcançar seus objetivos de forma mais eficaz e eficiente. O que já mudou ou ainda mudará envolve a forma como os clientes são entendidos, direcionados, envolvidos e, consequentemente, retidos.

Sendo mais específica, a transformação digital vivida pelo marketing envolve capacitar as companhias a impulsionar o crescimento dos negócios, melhorar as experiências dos clientes e permanecer à frente da concorrência em um ambiente de mercado cada vez mais competitivo e orientado por dados. É por conta destas amplas bases de informações, aliás, que as redes sociais, as pesquisas, o trabalho criativo, o posicionamento da marca e as percepções da realidade estarão na base do trabalho dos CMOs (Chief Marketing Officers) e suas equipes daqui para frente.

Tal tendência foi exposta em um recente estudo conduzido pela Gartner, no qual foram oferecidas cinco previsões e tendências que a IA traz para o marketing, de 2024 em diante. De acordo com o levantamento, a adoção ampla dessa nova tecnologia oferece novas possibilidades de abordagem, da comunicação do valor da marca, ou até uma gama ampla de variantes que poderão ser mensuradas em pesquisas de comportamento feitas com a ajuda da IA.

Em resumo, os pesquisadores apontam cinco tópicos centrais para o melhor aproveitamento da IA no marketing:

1.   Estabeleça o aprimoramento da IA Generativa para criativos internos;

2.   Invista em equipes multifuncionais para garantir que todo o conteúdo da marca esteja de acordo com as diretrizes;

3.   Reoriente as estratégias de aquisição e fidelização de clientes para compensar o desgaste da mídia social;

4.   Audite e teste como as experiências sem IA impactam o envolvimento da marca;

5.   Desenvolva pesquisas de marca exclusivas para garantir menções na pesquisa de IA Generativa.

Essas tendências de trabalho por resultados otimizados contemplam alguns usos bastante conhecidos, e que já estão em andamento. São ao menos sete áreas de destaque em que a IA auxilia no trabalho diário das companhias, e aqui o marketing pode se beneficiar de maneira decisiva.

1. Automação de tarefas repetitivas: A IA pode automatizar tarefas repetitivas, como a criação de relatórios, o gerenciamento de mídias sociais e a segmentação de leads. Isso libera tempo para que os profissionais de marketing se concentrem em tarefas mais estratégicas e criativas.

2. Personalização: A IA pode ser usada para segmentar anúncios com mais precisão para os clientes que mais provavelmente se interessarão por eles. Tal personalização pode ser usada em todos os canais de marketing. Isso inclui a criação de conteúdo personalizado, a entrega de anúncios direcionados e a oferta de suporte ao cliente personalizado.

3. Chatbots: Os assistentes virtuais embarcados com IA podem ser usados para fornecer suporte ao cliente 24 horas por dia, sete dias por semana e para responder às perguntas dos clientes em tempo real.

4. Análise de dados: A IA pode ser usada para analisar grandes conjuntos de dados de clientes para identificar tendências e padrões. Isso pode ajudar as empresas a entender melhor seus clientes e a tomar decisões de marketing mais informadas.

5. Otimização de campanhas: A IA pode ser usada para otimizar campanhas de marketing em tempo real. Isso pode ajudar as empresas a melhorar o desempenho de suas campanhas e a aumentar o ROI (Retorno sobre o Investimento).

6. Previsão de comportamento do cliente: A IA pode ser usada para prever o comportamento do cliente. Isso pode ajudar as empresas a identificar quais produtos ou serviços são mais propensos a serem de interesse para seus clientes e a direcionar suas campanhas de marketing de forma mais eficaz, gerando recomendações de produtos de maneira pessoal e individualizada.

7. Análise de sentimento / ação nas mídias sociais: A IA pode ser usada para analisar o sentimento das mídias sociais para identificar como o público se sente sobre uma marca ou produto.

O fator humano

Uma vez que a tecnologia tome conta de pontos estratégicos e sensíveis da operação, o lado humano e criativo de CMOs e seus times estará liberado para atingir novos patamares de geração de resultados ímpares. Como aponta o Gartner, a IA vai demandar o aumento de gastos com talentos criativos, e não a redução. Além disso, 80% dos postos criativos avançados deverão ter a IA Generativa no seu escopo, o que deve gerar uma disputa pelas melhores mentes.

Como se vê, a chave para líderes é enxergar como a IA pode beneficiar as necessidades da sua empresa e da área de atuação dela, direcionando os esforços das suas equipes por variáveis criativas e diferenciadas. Sejam textos, imagens, vídeos ou influenciadores virtuais: o engajamento em torno de uma mensagem ou de um valor possui infinitas possibilidades de chegar ao seu público-alvo, sejam clientes já conhecidos ou novos consumidores em potencial. O que não muda é a demanda pela construção de confiança, que passa pela autenticidade e pela verdade (a IA, se não utilizada da melhor forma, pode ferir isso).

Todavia, nem todas as cartas estão na mesa (ainda). Estamos apenas no início de um processo que não nos mostra um fim no horizonte – e isso é ótimo. Para não deixar dúvidas, ofereço quatro passos para um exercício que poderá, no curto, médio e longo prazo, lhe indicar como a IA poderá impactar no marketing da sua empresa. Acompanhe:

·        Comece com um projeto piloto: Dê o pontapé inicial com um projeto piloto para testar a IA e ver como ela pode ser usada para melhorar seus resultados de marketing.

·        Escolha a ferramenta certa: Existem muitas ferramentas de IA disponíveis no mercado. É importante escolher a ferramenta certa para suas necessidades específicas.

·        Treine sua equipe: É importante treinar sua equipe sobre como usar IA no marketing.

·        Monitore seus resultados: É importante monitorar seus resultados para ver como a IA está impactando seus resultados de marketing.

As transformações a cada nova geração da IA – uma atualização de impacto do ChatGPT, por exemplo, é esperada ainda neste ano – não vão parar tão cedo. Por isso, pior do que o medo de tornar-se obsoleto é não abraçar as oportunidades que nos permitam atingir um patamar de destaque na nossa área de atuação. Como parte de uma companhia global de transformação digital, trato isso como um mantra diário.

*Danielle Oliveira Lopes é Diretora de Marketing & Comunicação Latam da GFT Technologies

ValeOn UMA STARTUP INOVADORA

A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

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  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
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  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada consulta às empresas e seus produtos.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

GOVERNO ENTREGA AO CONGRESSO PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA

 

História de ADRIANA FERNANDES, IDIANA TOMAZELLI E VICTORIA AZEVEDO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Fernando Haddad (Fazenda) entregou ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24) a primeira proposta de regulamentação da reforma tributária.

O projeto de lei complementar trata das regras gerais de operação dos novos tributos, a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios e o IS (Imposto Seletivo).

Em entrevista coletiva após o ato, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, disse que, com o desenho do projeto de lei, a alíquota do novo IVA (Imposto sobre Valor Agregado) ficaria entre 25,7% e 27,3%, com uma média de 26,5%. “Eu diria que a referência é a média”, afirmou.

Se confirmado esse patamar, a alíquota brasileira ficará entre as maiores do mundo para um IVA. Hoje, a maior do gênero é a da Hungria, de 27%.

Não estava nos planos do Ministério da Fazenda divulgar agora os valores das alíquotas, mas a equipe econômica foi alertada de que essa seria uma das primeiras cobranças dos deputados no início da tramitação do projeto.

Quando a reforma foi promulgada, no final do ano passado, o governo preferiu não revelar os novos cálculos, apesar da insistência de vários setores empresariais.

No ano passado, o governo chegou a estimar uma alíquota de até 27,5%, mas o valor médio atualizado ficou um pouco mais baixo do que o previsto anteriormente porque alguns itens do projeto de regulamentação ficaram mais duros.

Na prática, isso significa regras mais apertadas para os regimes diferenciados ou com alíquota reduzida. É a primeira vez que o governo divulga a média da banda de variação da alíquota, que é o ponto considerado mais factível.

Segundo Appy, o resultado final vai depender das mudanças promovidas pelos parlamentares durante a tramitação. Quanto mais exceções, maior a carga sobre os demais contribuintes.

Por outro lado, a Fazenda tem a expectativa de que a digitalização da cobrança exerça um papel importante para reduzir a sonegação, o que contribuiria na direção de reduzir a alíquota.

Haddad entregou o projeto ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na presença de líderes da Casa. Segundo ele, o texto tem cerca de 300 páginas e 500 artigos.

“As pessoas podem se assustar um pouco, são 300 páginas e 500 artigos, mas isso substitui uma infinidade de leis que estão sendo revogadas e substituídas por um sistema tributário que será um dos mais modernos do mundo”, afirmou o ministro.

Após dias de ruídos em torno da articulação política do governo com o Congresso, o ministro da Fazenda aproveitou o ato para elogiar as tratativas com Câmara e Senado para o envio da proposta.

“Nós estamos muito confiantes no processo. Eu fiz mais uma vez questão de elogiar as tratativas que vêm ocorrendo na Câmara e no Senado em torno dos projetos, sobretudo da agenda econômica, têm recebido atenção das Casas. Nós nem sempre saímos daqui eufóricos com o resultado das negociações, mas em todos os casos houve avanço. Em todos os casos nós demos um passo na direção correta”, disse Haddad.

“Todos os projetos encaminhados ao Congresso receberam atenção, e o presidente Lira me afiançou que o calendário que ele pretende fixar para a deliberação nesta Casa vai até o recesso do meio do ano”, afirmou o ministro.

Após o ato na Câmara, Haddad foi à residência oficial do Senado fazer a entrega simbólica do projeto ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os senadores analisarão a proposta só depois da votação na Câmara.

A ideia inicial do ministro era enviar dois projetos. O segundo agruparia a regulamentação do Comitê Gestor do IBS e as novas regras sobre como lidar com disputas administrativas e judiciais dos novos tributos, o que, na prática, definirá como funcionará o contencioso.

Na noite de segunda-feira (22), Haddad afirmou que o envio dos textos seria dividido. Como mostrou a Folha de S.Paulo, um impasse envolvendo o Comitê Gestor do IBS travou a conclusão do segundo projeto.

O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma no ano passado, também estava presente e ficou próximo a Haddad durante a entrevista coletiva, embora sua indicação como relator do projeto esteja incerta.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, em meio a disputas antecipadas pela sucessão na Mesa Diretora da Câmara, circula nos bastidores a possibilidade de Ribeiro não ser designado para o posto.

Lira sinalizou a aliados que estuda a possibilidade de fatiar os textos que serão enviados pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para prestigiar diferentes grupos políticos ou partidos com as relatorias.

Ribeiro tem o apoio da Fazenda e de Lula, que defendeu sua indicação nesta terça-feira (23) em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.

O petista ressaltou que a indicação do relator é prerrogativa de Lira, mas afirmou que o deputado está familiarizado com o tema e as negociações, o que pode facilitar na tramitação do texto.

“Quem indica é o presidente da Câmara, longe de mim indicar, só gostaria que levassem em conta isso”, afirmou Lula, sem citar nominalmente Ribeiro.

O presidente da Câmara disse nesta quarta que vai conversar com líderes dos partidos para definir relatorias e calendário de tramitação.

“Não tive reunião com parlamentares e líderes para discutir, mas nossa ideia é trabalhar para que em 60, 70 dias isso possa estar no plenário da Câmara, ou seja, antes do final do recesso do primeiro semestre. Se não houver condições políticas, a gente vai vendo com o tempo”, afirmou Lira.

Ele disse que Ribeiro terá “eterna gratidão” pelo papel que desempenhou na relatoria da PEC da reforma no ano passado, mas não deu certeza de sua indicação para cuidar dos projetos de regulamentação.

“A opinião do presidente é importante, a gente respeita, mas nós temos uma quantidade absurda de deputados competentes que também desejam relatar essas matérias. O deputado Aguinaldo Ribeiro tem sempre e terá a nossa eterna gratidão, é companheiro de partido, muito conceituado e competente, mas ele já relatou a PEC da tributária, essas regulamentações necessariamente não precisam ter o mesmo relator”, disse.

Segundo ele, há a possibilidade de se formar dois grupos de trabalho para cuidar das discussões.

Pacheco, por sua vez, afirmou que também pretende dar celeridade à análise do texto.

“Mesmo sendo ano eleitoral, nós teremos todo o compromisso para, ainda este ano, assim como fizemos com a emenda constitucional no ano passado, entregarmos para a sociedade brasileira essa lei aprovada para termos, enfim, uma reforma tributária no nosso país”, disse após receber o texto.

A regulamentação da reforma tributária vai detalhar diversos pontos da reforma tributária, como quais produtos farão parte da chamada Cesta Básica Nacional, que terá alíquota zero, e quais terão o benefício da alíquota reduzida (equivalente a 40% da cobrança de referência).

“Vários alimentos foram incluídos na cesta básica de tributação zero. Aí tem uma segunda alíquota que não é zero, que é a alíquota reduzida. E uns poucos produtos de consumo de luxo que ficaram na alíquota cheia, na chamada alíquota padrão ou alíquota de referência. Isso tudo está nas tabelas, isso tudo vai ser de conhecimento público”, disse Haddad.

O Ministério da Fazenda vai conceder uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (25) para detalhar pontos técnicos da proposta.

CCJ DA CÂMARA APROVA PROPOSTA QUE AUTORIZA ESTADOS LEGISLAREM SOBRE POSSE E PORTE DE ARMAS

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 23, projeto de lei complementar que autoriza os Estados e o Distrito Federal a legislarem sobre a posse e o porte de armas de fogo em caso de defesa pessoal, práticas desportivas e de controle de espécies exóticas invasoras.

A proposição faz parte da campanha da bancada da bala contra o “revogaço” proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo no início do mandato e o Supremo Tribunal Federal (STF), que, em reiteradas oportunidades, declara inconstitucional leis estaduais que facilitam o porte de armas.

O texto foi aprovado por 34 votos a 30, e agora vai a plenário, onde precisará da maioria absoluta – isto é, pelo menos 257 votos dos 513 deputados – para ser aprovado. Da última vez que a oposição tentou passar uma proposta a favor do porte ou posse de armas, a derrota foi por pequeno margem. Em dezembro de 2023, o grupo tentou sustar o “revogaço” de Lula e perdeu por três votos. Eles obtiveram 254 dos 257 votos necessários.

Deputados governistas questionam a constitucionalidade do projeto de lei complementar. Já os integrantes da oposição argumentam que há no texto constitucional margem para repassar aos Estados parte da responsabilidade que é atribuída à União. Trecho do artigo 22 da Constituição diz que uma “lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas”. O material bélico está entre os temas presentes listados nesse artigo.

Governistas, de outro lado, usam o artigo 21 da Carta Magna para embasar o posicionamento. O texto diz que compete à União “autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico”.

Atualmente, a legislação sobre o tema é apenas da competência do governo federal. Na gestão Bolsonaro, o acesso a armas foi ampliado. Quando assumiu, Lula revogou decretos do antecessor para conter a proliferação de autorizações de porte e posse de armamentos.

O projeto de lei complementar em questão permite que os Estados possam conceder a permissão para posse e porte de arma de fogo tanto para defesa pessoal como para práticas esportivas e de controle de fauna exótica invasora, o que pode beneficiar os chamados CACs (colecionadores, atiradores profissionais e caçadores).

Para isso, é preciso que seja comprovado um componente “cultural e tradicionalista” no uso de armas de fogo, e que o Estado ateste que tem a capacidade de fiscalização de quem possuir armas de fogo e, no caso de invasão de fauna exótica, se houver comprovação de que o Estado está afetado por tal problema.

Como mostrou o Estadão, a caça de javalis, incentivada para eliminar a espécie que é considerada praga, criou um mercado recreativo avaliado por especialistas como algo que piora a atual situação e permite que o animal se espalhe de forma descontrolada pelo País.

“No atual cenário deste ano de 2023, no qual o novo Governo Federal vem impondo fortes limitações a este segmento de armas de fogo, sinalizando com outras séries de restrições a serem implementas, todas as iniciativas para evitar este retrocesso normativo são bem-vindas, desde que promovidas pacificamente, e dentro da legalidade”, justifica Caroline de Toni (PL-SC), autora da proposta e presidente da CCJ.

O post CCJ aprova proposta que autoriza Estados a legislarem sobre posse e porte de armas de fogo apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

NOVAS REGRAS PARA TRATAR DE INADIMPLÊNCIA EM PLANOS DE SÁUDE

 

História de Victória Ribeiro – Jornal Estadão

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estendeu o prazo de vigência da Resolução Normativa (RN) 593/2023, que estabelece novas regras para tratar de questões de inadimplência em planos de saúde, incluindo exclusão, suspensão ou rescisão de contrato. A nova data para início da resolução ficou fixada para 1º de setembro de 2024.

Nova resolução também prevê novos meios de comunicação para contatar beneficiários, como Whatsapp e SMS. Foto: janews094 - stock.adobe.com

Nova resolução também prevê novos meios de comunicação para contatar beneficiários, como Whatsapp e SMS. Foto: janews094 – stock.adobe.com© Fornecido por Estadão

Em comunicado nesta segunda-feira, 22, a ANS afirmou que decidiu prorrogar o prazo para desenvolver material informativo que esclareça de forma simples e rápida as dúvidas que possam surgir com as mudanças introduzidas pela resolução.

Além disso, a extensão tem como objetivo proporcionar tempo adicional para as operadoras de saúde se adaptarem às novas diretrizes.

O que vai mudar?

Com as novas diretrizes em vigor, as operadoras de planos de saúde terão a responsabilidade de entrar em contato com o beneficiário para conversar sobre a inadimplência até o 50º dia de atraso no pagamento, antes de considerar qualquer exclusão, suspensão ou rescisão unilateral do contrato.

É importante destacar que as mudanças no contrato em decorrência da inadimplência só serão válidas após o 50º dia de atraso se a operadora conceder um prazo de dez dias para que o pagamento pendente seja efetuado, contando a partir do momento em que o beneficiário é contatado. É válido ressaltar que atrasos em mensalidades já quitadas não serão contabilizados como inadimplência para fins de rescisão, suspensão ou exclusão do contrato.

Além disso, a resolução estabelece que a exclusão do beneficiário ou a suspensão e rescisão unilateral do contrato devido à inadimplência só poderão acontecer após pelo menos duas mensalidades não pagas, consecutivas ou não, em um período de 12 meses. E cabe à operadora comprovar claramente a notificação sobre a situação de inadimplência, demonstrando a data da notificação ao consumidor.

Meios de notificação

Quando a RN 593 começar a valer, novas formas de tratar sobre inadimplência com os usuários de plano de saúde serão permitidas, como enviar e-mails, mandar mensagens de texto por aplicativos de mensagens (como o WhatsApp) e realizar ligações telefônicas.

Mas, atenção: só serão aceitas as notificações por SMS ou aplicativo se o destinatário responder, confirmando que recebeu a mensagem.

Leia mais

Continuará valendo também a comunicação por carta ou por representantes da operadora, com um comprovante de entrega assinado. A RN também diz que as notificações devem trazer informações como quais parcelas estão pendentes, quantos dias de atraso já ocorreram, quando a dívida deve ser quitada e como o usuário pode regularizar o contrato, além de fornecer os contatos da operadora para tirar dúvidas.

Se a operadora não conseguir falar com o usuário sobre a falta de pagamento, o cancelamento do contrato só é permitido depois de 10 dias desde a última tentativa de contato, desde que ela prove ter tentado avisar o beneficiário por todos os meios permitidos pela resolução.

A RN 593 se aplica aos contratos assinados depois de 1º de janeiro de 1999 e aos que foram ajustados seguindo a Lei 9.656/1998, que trata especificamente sobre planos de saúde privados. Caso o contrato tenha sido feito antes da resolução começar a valer, mudanças serão permitidas para incluir as novas diretrizes.

HOMEM COM BOMBAS MORRE AO ATACAR O STF

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