sexta-feira, 26 de abril de 2024

STF ESTÁ PERTO DE IMPLANTAR A CESURA QUE ELES CHAMAM DE AUTOREGULAÇÃO DAS REDES SOCIAIS

 

História de CdB – Correio do Brasil

Relator do processo, o ministro Dias Toffoli adiantou, nesta quinta-feira, que pretende liberar o julgamento da ação até junho. Toffoli tem se reunido com representantes das empresas de redes sociais para discutir aspectos específicos da ação em curso.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam prestes a formar maioria para responsabilizar as redes sociais pelo conteúdo veiculado em suas plataformas. Cinco magistrados confirmaram seu apoio a essa medida, estimando que já há ao menos sete votos favoráveis entre os 11 membros da corte, segundo apurou a coluna da jornalista Bela Megale, no diário conservador carioca ‘O Globo’.

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli é o relator do processo

Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli é o relator do processo© Fornecido por Correio do Brasil

Relator do processo, o ministro Dias Toffoli adiantou, nesta quinta-feira, que pretende liberar o julgamento da ação até junho. Toffoli tem se reunido com representantes das empresas de redes sociais para discutir aspectos específicos da ação em curso.

Conteúdo

A maioria dos ministros, segundo Megale, “vai se posicionar pela inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. O texto estabeleceu que as redes sociais só podem ser responsabilizadas por postagens em suas plataformas se não cumprirem uma ordem judicial que determina a retirada de conteúdo”.

Os ministros da Suprema Corte avaliam que a mudança será necessária para incentivar as redes sociais a adotarem medidas de autorregulação que visam coibir postagens que promovam discurso de ódio, ameaças à democracia e às instituições. Na votação, espera-se que os ministros apresentem medidas específicas a serem adotadas pelas redes sociais, delineando suas responsabilidades nesse contexto.

Matéria semelhante está em debate no Congresso. Na semana passada, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, formou um grupo de trabalho para estabelecer a regulação das redes sociais, principalmente a rede X (ex-Twitter) e as empresas do grupo Meta.

COMISSÃO DOS EUA OBRIGA A RUMBLE ENTREGAR DOCUMENTOS DO STF

História de Juliano Galisi – Jornal Estadão

A rede social Rumble informou nesta quarta-feira, 24, que foi intimida pela Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidospresidida pelo republicano Jim Jordan, a entregar as solicitações do Supremo Tribunal Federal (STF) ao site para remoção de conteúdo ou restrição de contas no Brasil. A plataforma afirmou que cumprirá a determinação.

A comissão está investigando a suposta “censura” a redes sociais no Brasil. O Rumble é uma plataforma para o compartilhamento de vídeos que funciona de forma similar ao YouTube. A rede já foi citada em decisões do STF para a remoção de conteúdo, mas não cumpriu as determinações da Justiça brasileira por não contar com representação no País. Com a proposta de ser “imune à cultura do cancelamento”, o Rumble passou a abrigar produtores de conteúdo restritos em outras redes sociais, como os bolsonaristas Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Bruno Aiub, conhecido como Monark.

Relatório quer investigar ‘coação’ de Biden à ‘censura’

A investigação da Comissão de Justiça integra iniciativas de oposição ao presidente americano Joe Biden. No último dia 17, um relatório divulgado por deputados do Partido Republicano que compõem o colegiado compilou 88 decisões da Justiça brasileira para a remoção de conteúdo no X e em outras redes sociais. Segundo os autores, o objetivo do documento é apurar “como e com qual extensão o Poder Executivo (dos EUA, Joe Biden) coagiu ou se juntou com empresas e outros intermediários para censurar discurso lícito”.

O documento foi divulgado após Elon Musk, dono do X, prometer tornar públicas ordens do ministro do STF Alexandre de Moraes para a derrubada de perfis em sua rede social. A promessa ocorreu no início de abril, diante de críticas do empresário ao magistrado brasileiro.

Elon Musk e Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão

Elon Musk e Alexandre de Moraes Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão© Fornecido por Estadão

Além do relatório, a comissão fez um requerimento de informações à Casa Branca. O pedido é assinado por Jim Jordan e demanda ao governo do país todas as comunicações relativas à “suspensão ou remoção de contas no X (antigo Twitter) ou em qualquer outra plataforma de mídia social” que o governo americano tenha mantido com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil ou com o próprio governo brasileiro. O prazo para a resposta da Casa Branca termina na próxima terça-feira, 30.

‘Imune ao cancelamento’, Rumble descumpre ordens da Justiça

O Rumble estabelece uma política menos restrita para a moderação de conteúdo. Como consequência, o site se tornou atrativo a influenciadores banidos de outras redes sociais, como X, Instagram e Facebook, pelo compartilhamento de desinformação ou discurso de ódio. São os casos de bolsonaristas com perfis suspensos pelo STF, como blogueiro Allan dos Santos, foragido da Justiça brasileira, e dos jornalistas Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino.

Também é o caso do podcaster Monark, que teve o canal no YouTube desativado em novembro de 2022 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O influenciador havia replicado o conteúdo de uma transmissão ao vivo de um canal argentino que propagava desinformação contra as urnas eletrônicas.

Monark migrou para Rumble após ter canal no YouTube retido Foto: Flow Podcast via YouTube

Monark migrou para Rumble após ter canal no YouTube retido Foto: Flow Podcast via YouTube© Fornecido por Estadão

Após ser alvo da medida, Monark migrou seu programa para o Rumble. Em junho do ano passado, o podcaster falou em “manipulação da eleição” em 2022. Após a declaração, Moraes determinou a suspensão de todos os perfis nas redes de Bruno Aiub, citando a conta no Rumble. Apesar de ser mencionada no despacho, a rede não cumpriu a medida, pois não possui um representante jurídico no País.

Em dezembro de 2023, o canadense Chris Pavlovski, criador do Rumble, bloqueou o acesso do site a usuários do Brasil. Segundo o dono da rede da social, a Justiça brasileira estava comprometendo a política de conteúdo da empresa ao pedir a remoção de contas e conteúdos.

O Projeto de Lei 2630/2020, conhecido como “PL das Fake News”, sugere que os sites que fornecem serviços no Brasil tenham representantes legais no País. O texto já foi aprovado no Senado e, na Câmara, é relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

 

14º WORKSHOP DE SAÚDE, SEGURANÇA OCUPACIONAL E DE PROCESSOS EM IPATINGA-MG

 

Vale do Aço – MG será sede da 14ª edição do Workshop de Saúde,

Evento que terá a Usiminas e Ternium como anfitriãs, deve reunir os principais players dos setores de saúde, segurança ocupacional e de processos focados na Indústria de Base.

Entre os dias 12 e 13 de junho, a cidade mineira de Ipatinga, localizada na

região do Vale do Aço, será sede do 14º Workshop de Saúde, Segurança

Ocupacional e de Processos, evento promovido anualmente pela Associação

Brasileira de Metalurgia Materiais e Mineração (ABM) e que representa um espaço propício ao compartilhamento de experiências e de cases de sucesso em práticas operacionais alinhadas aos padrões de segurança da Indústria.

O evento, que chega à sua 14ª edição em 2024, reúne centenas de

engenheiros, técnicos de segurança, analistas, operadores, médicos, docentes, acadêmicos e gestores, com o objetivo de provocar uma reflexão conjunta entre todos os segmentos industriais e, dessa forma, fortalecer as diretrizes de Segurança de pessoas, processos e saúde ocupacional, que são fundamentais à estabilidade e à consolidação dos resultados das empresas.

O WSSO 2024 será realizado no Centro Cultural Usiminas e, ao longo dos

dois dias de evento, a programação reunirá: cerimônias de abertura e

encerramento, palestra de abertura sobre o tema “Transformação Cultural: Desafios para o futuro e para as lideranças” — ministrada pelo Diretor de Operações da Comportamento Psicologia do Trabalho, Julio Turbay — além de painéis com especialistas e representantes empresariais sobre as temáticas “Indicadores ESG”, “Saúde Ocupacional”, “Segurança de processos” e “Cases de sucesso”.

A programação do Workshop contará ainda com uma fase de pré-evento, no dia 11 de junho, na FIEMG, em que serão ministrados minicursos, por especialistas renomados, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.

Confira as capacitações ofertadas:

● Curso 1: Gestão de Análise de Riscos Químicos: entenda como fazer

uma análise de riscos químicos e selecionar o EPI correto – Um passo a

passo para a seleção de riscos com estudo de caso

Docente: Bruno Faria – Especialista de Produto Tyvek® Garments Brazil –

Dupont

Curso 2: Estratégias de transformação Cultural em SSO

Docente: Julio Turbay – Diretor de Operações na Comportamento

● Curso 3: Fatores humanos nas indústrias de base – a segurança e a

saúde mental como resultantes da equação da gestão

Docente: Prof. Dr. Roberto Aylmer – PhD da Aylmer Consulting

● Curso 4: Luvas de proteção para os segmentos (mineração, metalúrgica

e siderúrgica) e orientação de boas práticas no trabalho em altura –

Docentes: Robert Souza  e Arlisson Santos Hortencio – Desenvolvedores

Técnicos da Danny 

Além da programação de cursos, palestras e painéis, o WSSO possui

também uma feira de exposição, em que os principais players dos setores de saúde e segurança, focados na Indústria de Base, apresentam seus portfólios de equipamentos e soluções inovadoras. Nos dias 12 e 13, os participantes contarão ainda com coffee breaks e, no dia 12, será oferecido um coquetel.

O 14º WSSO tem a Usiminas e Ternium como empresas anfitriãs e, além das siderúrgicas, conta também com a participação das instituições: Danny, Libus, Reframax, RIP, SME, Industrial Scientific, MSA, Aperam, Cesla, Dupont, General Instruments, Gerdau, MRC, Provest e Cenibra.

A relação entre o Vale do Aço e a Indústria de Base Brasileira

A zona mineira conhecida como Vale do Aço contempla 28 cidades e

recebeu este nome por concentrar um dos maiores parques industriais de siderurgia da América Latina, contando com a presença de empresas como: a Usiminas, líder nacional na produção e na comercialização de aços planos, a Aperam, produtora integrada de Aços Planos Especiais, e a ArcelorMittal, a maior produtora mundial de aço.

As três empresas mantêm unidades na Região Metropolitana do Vale, que

contempla os municípios de Ipatinga (cidade que possui uma das unidades da Usiminas), Timóteo (onde fica uma das unidades da Aperam), Coronel Fabriciano (que possui uma unidade da ArcelorMittal) e Santana do Paraíso.

As siderúrgicas presentes no Vale do Aço representam mais de 40% do setor da indústria mineira e fazem com que a região seja responsável pela principal produção industrial do estado, segundo a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), além de ganhar destaque como um dos principais polos de empregabilidade do território mineiro.

Serviço 14º WSSO

Local: Centro Cultural Usiminas, Ipatinga – MG

Data: 12 e 13 de junho

Inscrições: https://www.abmbrasil.com.br/por/evento/14-wsso-workshop-de-saude-

seguranca-ocupacional-e-de-processos/inscricoes-5

O BUILDING INFORMATION MODELING USUALMENTE CHAMADO DE BIM É UMA METODOLOGIA MANDATÁRIA PAR AS CONSTRUTORAS DO MERCADO

 

O BIM

Byvaleon

Abr 26, 2024

André Medina, Superintendente de Inovação da AG.

Megaprojetos de infraestrutura: modelagem digital em 3D permite visualizar obra em diferentes estágios

Você já ouviu falar no BIM? Trata-se de uma tecnologia de ponta utilizada no setor de engenharia, que por meio de uma representação digital 3D, oferece uma olhar 360º integrado durante todo o ciclo de uma obra, ou seja, desde a fase de planejamento até a operação.

O BIM pode ser utilizado em todo tipo de construção, mas quando falamos de projetos de infraestrutura de ferrovias, portuárias, e parques solares e eólicos, assim como grandes projetos de energia, óleo e gás, é ainda mais importante, pois são obras de grande porte e que exigem maior cuidado.

Ferramenta possibilita planejar e antecipar problemas, reduzindo riscos financeiros e de capital humano, além de baratear custos e prazos.

O planejamento de uma obra é uma das etapas mais importantes para o sucesso da construção. Mas os megaprojetos de infraestrutura são desafios ainda complexos e exigem muita precisão, coordenação e inovação. Por isso que o Building Information Modeling, usualmente chamado de BIM, é uma metodologia quase mandatória para as construtoras do mercado.

O BIM é a representação digital 3D de uma construção em todo o seu ciclo de vida; ou seja, desde a fase de planejamento até a operação, oferecendo um olhar 360º integrado. “Ao contrário das abordagens tradicionais, que podem pecar por falta de informações, a modelagem tridimensional detalhada oferece uma visão completa do projeto, permitindo prever o andamento e solucionar problemas antes mesmo de iniciar a obra”, explica Gustavo Brito, Superintendente de sistemas de Engenharia, Construção e BIM na Andrade Gutierrez, empresa de engenharia com mais de 70 anos de experiência em obras de grande porte.

Aliada à integração de dados em tempo real, o BIM também permite adaptar estratégias ao longo do caminho, antecipando riscos e garantindo mais segurança no canteiro de obras. Por ser capaz de analisar com detalhes os potenciais danos, também permite a implementação de medidas preventivas eficazes.

No setor de infraestrutura, ele tem diferenciais significativos em comparação a métodos convencionais, impactando diretamente a eficiência, sustentabilidade e segurança dos empreendimentos. A modelagem 3D ainda passa por constantes avanços, e hoje já pode ser integrada com Inteligência Artificial, Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR), que proporcionam uma experiência imersiva para engenheiros, arquitetos e clientes.

“Um dos grandes diferenciais do uso do BIM na infraestrutura é a capacidade de simular e visualizar todas as fases do projeto. Os dados disponíveis são aplicados ao modelo 3D, não são simplesmente números no papel. Assim, as informações ficam mais evidentes, de modo que as decisões possam ser tomadas com muito mais rapidez e segurança”, continua Brito.

Brito complementa dizendo que os modelos digitais fornecidos pelo BIM são muito úteis em mega projetos que demandam alto investimento e força de trabalho, como obras de infraestrutura de ferrovias, portuárias, e parques solares e eólicos, assim como grandes projetos de energia, óleo e gás, como já utilizado pela AG. Ao detectar problemas precocemente, a ferramenta também contribui para a prevenção de atrasos e redução de custos, prezando pela entrega pontual dentro do orçamento proposto.

Um exemplo prático foi a construção de um parque eólico na Bahia em 2022 pela AG, em que foi utilizado o BIM na terraplenagem no projeto executivo das Bases dos Aerogeradores, Drenagem e Rede de Média Tensão, além da gestão de materiais de Civil e Elétrica. “A tecnologia nos permitiu acompanhar os estoques materiais com muita precisão, facilitando a gestão completa e garantindo a integridade estrutural sem desperdícios. Essa vantagem competitiva resulta em economias relevantes, beneficiando tanto os investidores quanto a sociedade, já que conseguimos manejar melhor os possíveis transtornos”, conclui Gustavo.

Na Andrade Gutierrez o BIM é um dos pilares da Engenharia 4.0 junto aos pilares de Excelência Operacional e Inovação. Enquanto a Excelência Operacional garante a melhoria contínua dos processos, a Inovação potencializa o BIM e a Excelência com ferramentas e tecnologias. “Através do Vetor AG, o programa de inovação aberta da AG, conectamos a startup SPG+ com o BIM. Com a solução da SGP+ conseguimos visualizar os projetos 3D do BIM com a realidade aumentada e virtual e realizar os avanços do projeto de forma integrada com o planejamento orçamentário e cronograma da obra.” Comenta André Medina, Superintendente de Inovação da AG.

Sobre o Vetor AG

O Vetor AG é o primeiro programa de inovação aberta do setor de engenharia e construção. Além de participar no desenvolvimento de projetos inovadores internos da Andrade Gutierrez, o Vetor AG é o ponto de conexão da AG com as soluções inovadoras do mercado. No 6º ciclo de inovação aberta do programa, mais de 220 empresas nacionais e internacionais se inscreveram para participar.

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL VIVIDA PELO MARKETING CAPACITA AS EMPRESAS A IMPULSIONAR O CRESCIMENTO DOS NEGÓCIOS

 

Danielle Oliveira Lopes*

Mudanças impulsionadas pela Inteligência Artificial (IA) caminham a passos largos, e de maneira acelerada, para empresas e negócios de múltiplos segmentos. No marketing, o cenário nos apresenta uma verdadeira revolução, com uma variedade de ferramentas e recursos que podem ajudar as companhias a alcançar seus objetivos de forma mais eficaz e eficiente. O que já mudou ou ainda mudará envolve a forma como os clientes são entendidos, direcionados, envolvidos e, consequentemente, retidos.

Sendo mais específica, a transformação digital vivida pelo marketing envolve capacitar as companhias a impulsionar o crescimento dos negócios, melhorar as experiências dos clientes e permanecer à frente da concorrência em um ambiente de mercado cada vez mais competitivo e orientado por dados. É por conta destas amplas bases de informações, aliás, que as redes sociais, as pesquisas, o trabalho criativo, o posicionamento da marca e as percepções da realidade estarão na base do trabalho dos CMOs (Chief Marketing Officers) e suas equipes daqui para frente.

Tal tendência foi exposta em um recente estudo conduzido pela Gartner, no qual foram oferecidas cinco previsões e tendências que a IA traz para o marketing, de 2024 em diante. De acordo com o levantamento, a adoção ampla dessa nova tecnologia oferece novas possibilidades de abordagem, da comunicação do valor da marca, ou até uma gama ampla de variantes que poderão ser mensuradas em pesquisas de comportamento feitas com a ajuda da IA.

Em resumo, os pesquisadores apontam cinco tópicos centrais para o melhor aproveitamento da IA no marketing:

1.   Estabeleça o aprimoramento da IA Generativa para criativos internos;

2.   Invista em equipes multifuncionais para garantir que todo o conteúdo da marca esteja de acordo com as diretrizes;

3.   Reoriente as estratégias de aquisição e fidelização de clientes para compensar o desgaste da mídia social;

4.   Audite e teste como as experiências sem IA impactam o envolvimento da marca;

5.   Desenvolva pesquisas de marca exclusivas para garantir menções na pesquisa de IA Generativa.

Essas tendências de trabalho por resultados otimizados contemplam alguns usos bastante conhecidos, e que já estão em andamento. São ao menos sete áreas de destaque em que a IA auxilia no trabalho diário das companhias, e aqui o marketing pode se beneficiar de maneira decisiva.

1. Automação de tarefas repetitivas: A IA pode automatizar tarefas repetitivas, como a criação de relatórios, o gerenciamento de mídias sociais e a segmentação de leads. Isso libera tempo para que os profissionais de marketing se concentrem em tarefas mais estratégicas e criativas.

2. Personalização: A IA pode ser usada para segmentar anúncios com mais precisão para os clientes que mais provavelmente se interessarão por eles. Tal personalização pode ser usada em todos os canais de marketing. Isso inclui a criação de conteúdo personalizado, a entrega de anúncios direcionados e a oferta de suporte ao cliente personalizado.

3. Chatbots: Os assistentes virtuais embarcados com IA podem ser usados para fornecer suporte ao cliente 24 horas por dia, sete dias por semana e para responder às perguntas dos clientes em tempo real.

4. Análise de dados: A IA pode ser usada para analisar grandes conjuntos de dados de clientes para identificar tendências e padrões. Isso pode ajudar as empresas a entender melhor seus clientes e a tomar decisões de marketing mais informadas.

5. Otimização de campanhas: A IA pode ser usada para otimizar campanhas de marketing em tempo real. Isso pode ajudar as empresas a melhorar o desempenho de suas campanhas e a aumentar o ROI (Retorno sobre o Investimento).

6. Previsão de comportamento do cliente: A IA pode ser usada para prever o comportamento do cliente. Isso pode ajudar as empresas a identificar quais produtos ou serviços são mais propensos a serem de interesse para seus clientes e a direcionar suas campanhas de marketing de forma mais eficaz, gerando recomendações de produtos de maneira pessoal e individualizada.

7. Análise de sentimento / ação nas mídias sociais: A IA pode ser usada para analisar o sentimento das mídias sociais para identificar como o público se sente sobre uma marca ou produto.

O fator humano

Uma vez que a tecnologia tome conta de pontos estratégicos e sensíveis da operação, o lado humano e criativo de CMOs e seus times estará liberado para atingir novos patamares de geração de resultados ímpares. Como aponta o Gartner, a IA vai demandar o aumento de gastos com talentos criativos, e não a redução. Além disso, 80% dos postos criativos avançados deverão ter a IA Generativa no seu escopo, o que deve gerar uma disputa pelas melhores mentes.

Como se vê, a chave para líderes é enxergar como a IA pode beneficiar as necessidades da sua empresa e da área de atuação dela, direcionando os esforços das suas equipes por variáveis criativas e diferenciadas. Sejam textos, imagens, vídeos ou influenciadores virtuais: o engajamento em torno de uma mensagem ou de um valor possui infinitas possibilidades de chegar ao seu público-alvo, sejam clientes já conhecidos ou novos consumidores em potencial. O que não muda é a demanda pela construção de confiança, que passa pela autenticidade e pela verdade (a IA, se não utilizada da melhor forma, pode ferir isso).

Todavia, nem todas as cartas estão na mesa (ainda). Estamos apenas no início de um processo que não nos mostra um fim no horizonte – e isso é ótimo. Para não deixar dúvidas, ofereço quatro passos para um exercício que poderá, no curto, médio e longo prazo, lhe indicar como a IA poderá impactar no marketing da sua empresa. Acompanhe:

·        Comece com um projeto piloto: Dê o pontapé inicial com um projeto piloto para testar a IA e ver como ela pode ser usada para melhorar seus resultados de marketing.

·        Escolha a ferramenta certa: Existem muitas ferramentas de IA disponíveis no mercado. É importante escolher a ferramenta certa para suas necessidades específicas.

·        Treine sua equipe: É importante treinar sua equipe sobre como usar IA no marketing.

·        Monitore seus resultados: É importante monitorar seus resultados para ver como a IA está impactando seus resultados de marketing.

As transformações a cada nova geração da IA – uma atualização de impacto do ChatGPT, por exemplo, é esperada ainda neste ano – não vão parar tão cedo. Por isso, pior do que o medo de tornar-se obsoleto é não abraçar as oportunidades que nos permitam atingir um patamar de destaque na nossa área de atuação. Como parte de uma companhia global de transformação digital, trato isso como um mantra diário.

*Danielle Oliveira Lopes é Diretora de Marketing & Comunicação Latam da GFT Technologies

ValeOn UMA STARTUP INOVADORA

A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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quinta-feira, 25 de abril de 2024

GOVERNO ENTREGA AO CONGRESSO PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA

 

História de ADRIANA FERNANDES, IDIANA TOMAZELLI E VICTORIA AZEVEDO – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro Fernando Haddad (Fazenda) entregou ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (24) a primeira proposta de regulamentação da reforma tributária.

O projeto de lei complementar trata das regras gerais de operação dos novos tributos, a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) federal, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) de estados e municípios e o IS (Imposto Seletivo).

Em entrevista coletiva após o ato, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, disse que, com o desenho do projeto de lei, a alíquota do novo IVA (Imposto sobre Valor Agregado) ficaria entre 25,7% e 27,3%, com uma média de 26,5%. “Eu diria que a referência é a média”, afirmou.

Se confirmado esse patamar, a alíquota brasileira ficará entre as maiores do mundo para um IVA. Hoje, a maior do gênero é a da Hungria, de 27%.

Não estava nos planos do Ministério da Fazenda divulgar agora os valores das alíquotas, mas a equipe econômica foi alertada de que essa seria uma das primeiras cobranças dos deputados no início da tramitação do projeto.

Quando a reforma foi promulgada, no final do ano passado, o governo preferiu não revelar os novos cálculos, apesar da insistência de vários setores empresariais.

No ano passado, o governo chegou a estimar uma alíquota de até 27,5%, mas o valor médio atualizado ficou um pouco mais baixo do que o previsto anteriormente porque alguns itens do projeto de regulamentação ficaram mais duros.

Na prática, isso significa regras mais apertadas para os regimes diferenciados ou com alíquota reduzida. É a primeira vez que o governo divulga a média da banda de variação da alíquota, que é o ponto considerado mais factível.

Segundo Appy, o resultado final vai depender das mudanças promovidas pelos parlamentares durante a tramitação. Quanto mais exceções, maior a carga sobre os demais contribuintes.

Por outro lado, a Fazenda tem a expectativa de que a digitalização da cobrança exerça um papel importante para reduzir a sonegação, o que contribuiria na direção de reduzir a alíquota.

Haddad entregou o projeto ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na presença de líderes da Casa. Segundo ele, o texto tem cerca de 300 páginas e 500 artigos.

“As pessoas podem se assustar um pouco, são 300 páginas e 500 artigos, mas isso substitui uma infinidade de leis que estão sendo revogadas e substituídas por um sistema tributário que será um dos mais modernos do mundo”, afirmou o ministro.

Após dias de ruídos em torno da articulação política do governo com o Congresso, o ministro da Fazenda aproveitou o ato para elogiar as tratativas com Câmara e Senado para o envio da proposta.

“Nós estamos muito confiantes no processo. Eu fiz mais uma vez questão de elogiar as tratativas que vêm ocorrendo na Câmara e no Senado em torno dos projetos, sobretudo da agenda econômica, têm recebido atenção das Casas. Nós nem sempre saímos daqui eufóricos com o resultado das negociações, mas em todos os casos houve avanço. Em todos os casos nós demos um passo na direção correta”, disse Haddad.

“Todos os projetos encaminhados ao Congresso receberam atenção, e o presidente Lira me afiançou que o calendário que ele pretende fixar para a deliberação nesta Casa vai até o recesso do meio do ano”, afirmou o ministro.

Após o ato na Câmara, Haddad foi à residência oficial do Senado fazer a entrega simbólica do projeto ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os senadores analisarão a proposta só depois da votação na Câmara.

A ideia inicial do ministro era enviar dois projetos. O segundo agruparia a regulamentação do Comitê Gestor do IBS e as novas regras sobre como lidar com disputas administrativas e judiciais dos novos tributos, o que, na prática, definirá como funcionará o contencioso.

Na noite de segunda-feira (22), Haddad afirmou que o envio dos textos seria dividido. Como mostrou a Folha de S.Paulo, um impasse envolvendo o Comitê Gestor do IBS travou a conclusão do segundo projeto.

O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma no ano passado, também estava presente e ficou próximo a Haddad durante a entrevista coletiva, embora sua indicação como relator do projeto esteja incerta.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, em meio a disputas antecipadas pela sucessão na Mesa Diretora da Câmara, circula nos bastidores a possibilidade de Ribeiro não ser designado para o posto.

Lira sinalizou a aliados que estuda a possibilidade de fatiar os textos que serão enviados pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para prestigiar diferentes grupos políticos ou partidos com as relatorias.

Ribeiro tem o apoio da Fazenda e de Lula, que defendeu sua indicação nesta terça-feira (23) em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.

O petista ressaltou que a indicação do relator é prerrogativa de Lira, mas afirmou que o deputado está familiarizado com o tema e as negociações, o que pode facilitar na tramitação do texto.

“Quem indica é o presidente da Câmara, longe de mim indicar, só gostaria que levassem em conta isso”, afirmou Lula, sem citar nominalmente Ribeiro.

O presidente da Câmara disse nesta quarta que vai conversar com líderes dos partidos para definir relatorias e calendário de tramitação.

“Não tive reunião com parlamentares e líderes para discutir, mas nossa ideia é trabalhar para que em 60, 70 dias isso possa estar no plenário da Câmara, ou seja, antes do final do recesso do primeiro semestre. Se não houver condições políticas, a gente vai vendo com o tempo”, afirmou Lira.

Ele disse que Ribeiro terá “eterna gratidão” pelo papel que desempenhou na relatoria da PEC da reforma no ano passado, mas não deu certeza de sua indicação para cuidar dos projetos de regulamentação.

“A opinião do presidente é importante, a gente respeita, mas nós temos uma quantidade absurda de deputados competentes que também desejam relatar essas matérias. O deputado Aguinaldo Ribeiro tem sempre e terá a nossa eterna gratidão, é companheiro de partido, muito conceituado e competente, mas ele já relatou a PEC da tributária, essas regulamentações necessariamente não precisam ter o mesmo relator”, disse.

Segundo ele, há a possibilidade de se formar dois grupos de trabalho para cuidar das discussões.

Pacheco, por sua vez, afirmou que também pretende dar celeridade à análise do texto.

“Mesmo sendo ano eleitoral, nós teremos todo o compromisso para, ainda este ano, assim como fizemos com a emenda constitucional no ano passado, entregarmos para a sociedade brasileira essa lei aprovada para termos, enfim, uma reforma tributária no nosso país”, disse após receber o texto.

A regulamentação da reforma tributária vai detalhar diversos pontos da reforma tributária, como quais produtos farão parte da chamada Cesta Básica Nacional, que terá alíquota zero, e quais terão o benefício da alíquota reduzida (equivalente a 40% da cobrança de referência).

“Vários alimentos foram incluídos na cesta básica de tributação zero. Aí tem uma segunda alíquota que não é zero, que é a alíquota reduzida. E uns poucos produtos de consumo de luxo que ficaram na alíquota cheia, na chamada alíquota padrão ou alíquota de referência. Isso tudo está nas tabelas, isso tudo vai ser de conhecimento público”, disse Haddad.

O Ministério da Fazenda vai conceder uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (25) para detalhar pontos técnicos da proposta.

CCJ DA CÂMARA APROVA PROPOSTA QUE AUTORIZA ESTADOS LEGISLAREM SOBRE POSSE E PORTE DE ARMAS

 

História de Redação – IstoÉ Dinheiro

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 23, projeto de lei complementar que autoriza os Estados e o Distrito Federal a legislarem sobre a posse e o porte de armas de fogo em caso de defesa pessoal, práticas desportivas e de controle de espécies exóticas invasoras.

A proposição faz parte da campanha da bancada da bala contra o “revogaço” proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo no início do mandato e o Supremo Tribunal Federal (STF), que, em reiteradas oportunidades, declara inconstitucional leis estaduais que facilitam o porte de armas.

O texto foi aprovado por 34 votos a 30, e agora vai a plenário, onde precisará da maioria absoluta – isto é, pelo menos 257 votos dos 513 deputados – para ser aprovado. Da última vez que a oposição tentou passar uma proposta a favor do porte ou posse de armas, a derrota foi por pequeno margem. Em dezembro de 2023, o grupo tentou sustar o “revogaço” de Lula e perdeu por três votos. Eles obtiveram 254 dos 257 votos necessários.

Deputados governistas questionam a constitucionalidade do projeto de lei complementar. Já os integrantes da oposição argumentam que há no texto constitucional margem para repassar aos Estados parte da responsabilidade que é atribuída à União. Trecho do artigo 22 da Constituição diz que uma “lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas”. O material bélico está entre os temas presentes listados nesse artigo.

Governistas, de outro lado, usam o artigo 21 da Carta Magna para embasar o posicionamento. O texto diz que compete à União “autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico”.

Atualmente, a legislação sobre o tema é apenas da competência do governo federal. Na gestão Bolsonaro, o acesso a armas foi ampliado. Quando assumiu, Lula revogou decretos do antecessor para conter a proliferação de autorizações de porte e posse de armamentos.

O projeto de lei complementar em questão permite que os Estados possam conceder a permissão para posse e porte de arma de fogo tanto para defesa pessoal como para práticas esportivas e de controle de fauna exótica invasora, o que pode beneficiar os chamados CACs (colecionadores, atiradores profissionais e caçadores).

Para isso, é preciso que seja comprovado um componente “cultural e tradicionalista” no uso de armas de fogo, e que o Estado ateste que tem a capacidade de fiscalização de quem possuir armas de fogo e, no caso de invasão de fauna exótica, se houver comprovação de que o Estado está afetado por tal problema.

Como mostrou o Estadão, a caça de javalis, incentivada para eliminar a espécie que é considerada praga, criou um mercado recreativo avaliado por especialistas como algo que piora a atual situação e permite que o animal se espalhe de forma descontrolada pelo País.

“No atual cenário deste ano de 2023, no qual o novo Governo Federal vem impondo fortes limitações a este segmento de armas de fogo, sinalizando com outras séries de restrições a serem implementas, todas as iniciativas para evitar este retrocesso normativo são bem-vindas, desde que promovidas pacificamente, e dentro da legalidade”, justifica Caroline de Toni (PL-SC), autora da proposta e presidente da CCJ.

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NOVAS REGRAS PARA TRATAR DE INADIMPLÊNCIA EM PLANOS DE SÁUDE

 

História de Victória Ribeiro – Jornal Estadão

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estendeu o prazo de vigência da Resolução Normativa (RN) 593/2023, que estabelece novas regras para tratar de questões de inadimplência em planos de saúde, incluindo exclusão, suspensão ou rescisão de contrato. A nova data para início da resolução ficou fixada para 1º de setembro de 2024.

Nova resolução também prevê novos meios de comunicação para contatar beneficiários, como Whatsapp e SMS. Foto: janews094 - stock.adobe.com

Nova resolução também prevê novos meios de comunicação para contatar beneficiários, como Whatsapp e SMS. Foto: janews094 – stock.adobe.com© Fornecido por Estadão

Em comunicado nesta segunda-feira, 22, a ANS afirmou que decidiu prorrogar o prazo para desenvolver material informativo que esclareça de forma simples e rápida as dúvidas que possam surgir com as mudanças introduzidas pela resolução.

Além disso, a extensão tem como objetivo proporcionar tempo adicional para as operadoras de saúde se adaptarem às novas diretrizes.

O que vai mudar?

Com as novas diretrizes em vigor, as operadoras de planos de saúde terão a responsabilidade de entrar em contato com o beneficiário para conversar sobre a inadimplência até o 50º dia de atraso no pagamento, antes de considerar qualquer exclusão, suspensão ou rescisão unilateral do contrato.

É importante destacar que as mudanças no contrato em decorrência da inadimplência só serão válidas após o 50º dia de atraso se a operadora conceder um prazo de dez dias para que o pagamento pendente seja efetuado, contando a partir do momento em que o beneficiário é contatado. É válido ressaltar que atrasos em mensalidades já quitadas não serão contabilizados como inadimplência para fins de rescisão, suspensão ou exclusão do contrato.

Além disso, a resolução estabelece que a exclusão do beneficiário ou a suspensão e rescisão unilateral do contrato devido à inadimplência só poderão acontecer após pelo menos duas mensalidades não pagas, consecutivas ou não, em um período de 12 meses. E cabe à operadora comprovar claramente a notificação sobre a situação de inadimplência, demonstrando a data da notificação ao consumidor.

Meios de notificação

Quando a RN 593 começar a valer, novas formas de tratar sobre inadimplência com os usuários de plano de saúde serão permitidas, como enviar e-mails, mandar mensagens de texto por aplicativos de mensagens (como o WhatsApp) e realizar ligações telefônicas.

Mas, atenção: só serão aceitas as notificações por SMS ou aplicativo se o destinatário responder, confirmando que recebeu a mensagem.

Leia mais

Continuará valendo também a comunicação por carta ou por representantes da operadora, com um comprovante de entrega assinado. A RN também diz que as notificações devem trazer informações como quais parcelas estão pendentes, quantos dias de atraso já ocorreram, quando a dívida deve ser quitada e como o usuário pode regularizar o contrato, além de fornecer os contatos da operadora para tirar dúvidas.

Se a operadora não conseguir falar com o usuário sobre a falta de pagamento, o cancelamento do contrato só é permitido depois de 10 dias desde a última tentativa de contato, desde que ela prove ter tentado avisar o beneficiário por todos os meios permitidos pela resolução.

A RN 593 se aplica aos contratos assinados depois de 1º de janeiro de 1999 e aos que foram ajustados seguindo a Lei 9.656/1998, que trata especificamente sobre planos de saúde privados. Caso o contrato tenha sido feito antes da resolução começar a valer, mudanças serão permitidas para incluir as novas diretrizes.

CCJ DO SENADO PARALIZA A VOTAÇÃO DO DPVAT

 

História de CdB – Correio do Brasil

Wagner pediu a retirada de pauta da CCJ, após um debate sobre questões de procedimento em relação ao prazo do pedido de vista (mais tempo para análise do parecer). A antecipação do crédito de cerca de R$ 15 bilhões prevista no PL é importante para o governo chegar a um acordo para retomar parte das emendas parlamentares.

Por Redação – de Brasília

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou a votação do Projeto de Lei (PL) que recria o Seguro contra Danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre (DPVAT) e altera o arcabouço fiscal para antecipar um crédito de cerca de R$ 15 bilhões. O adiamento foi feito a pedido do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), relator do projeto.

O senador Jaques Wagner é o líder do governo Lula, no Senado

O senador Jaques Wagner é o líder do governo Lula, no Senado© Fornecido por Correio do Brasil

Wagner pediu a retirada de pauta da CCJ, após um debate sobre questões de procedimento em relação ao prazo do pedido de vista (mais tempo para análise do parecer). A antecipação do crédito de cerca de R$ 15 bilhões prevista no PL é importante para o governo chegar a um acordo para retomar parte das emendas parlamentares.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vetou na semana passada R$ 5,6 bilhões do montante total desses recursos. O governo negocia a retomada de cerca de R$ 3,6 bilhões.

Emendas

Na semana passada, a Câmara aprovou um ‘jabuti’, como são chamados os textos inseridos em matéria legal a ser votada, sem conexão com o tema central, que permitirá ao governo uma antecipação de R$ 15 bilhões em despesas. Em tese, um espaço maior para gastos poderia facilitar a recomposição das emendas de comissão.

O ‘jabuti; foi inserido no Projeto de Lei (PL) que trata do DPVAT mas se chegou a um acordo para adiar a votação, embora o crédito e viabilizaria a retomada de parte dessas emendas. O governo busca recompor cerca de R$ 3 bilhões dos R$ 5,6 bilhões vetados em emendas de comissão.

O DPVAT parou de ser cobrado em 2020, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), mas está muito próximo de ser recriado durante o governo Lula.

A UCRÂNIA COMEÇOU A USAR MÍSSEIS BALÍSTICOS DE LONGO ALCANCE FORNECIDOS PELOS EUA

História de Kathryn Armstrong – BBC News

Mísseis ATACMS disparados durante exercícios militares EUA-Coreia do Sul

Mísseis ATACMS disparados durante exercícios militares EUA-Coreia do Sul© Reuters

Ucrânia começou a usar mísseis balísticos de longo alcance fornecidos secretamente pelos EUA contra as forças invasoras russas, confirmaram autoridades americanas.

As armas fazem parte de um pacote de ajuda de US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) aprovado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em março e chegaram este mês à Ucrânia.

Os equipamentos militares já foram usados pelo menos uma vez para atacar alvos russos na Crimeia ocupada, segundo a mídia americana.

Biden assinou na quarta-feira (24/4) um novo pacote de ajuda de US$ 61 bilhões (R$ 330 bi) para a Ucrânia.

Os EUA forneceram anteriormente à Ucrânia uma versão de médio alcance dos Sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS, na sigla em inglês), mas mostraram-se relutantes em enviar algo mais poderoso, em parte devido às preocupações sobre o comprometimento da prontidão militar do país diante de outras ameaças.

No entanto, Biden parece ter aprovado secretamente o envio do sistema de longo alcance — capaz de disparar mísseis a distâncias de até 300 km — em fevereiro deste ano.

“Posso confirmar que os Estados Unidos forneceram à Ucrânia ATACMS de longo alcance sob orientação direta do presidente”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel.

Os EUA “não anunciaram [o envio] no início, para manter a segurança operacional da Ucrânia”, acrescentou ele.

Não está claro quantos equipamentos do tipo já foram enviados, mas o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que Washington planeja enviar mais.

“Eles farão a diferença. Mas, como eu disse antes, não existe solução mágica”, disse ele.

Os mísseis de longo alcance foram usados pela primeira vez na semana passada para atacar um campo de aviação russo na Crimeia ocupada, reportou a agência de notícias Reuters, que citou como fonte uma autoridade norte-americana não identificada.

Os novos mísseis também foram usados num ataque às tropas russas na cidade portuária ocupada de Berdyansk durante a noite de terça-feira (23/4), segundo o jornal The New York Times.

Nos últimos meses, Kiev aumentou os apelos por ajuda internacional, à medida que os seus estoques de munições se esgotavam e a Rússia registra ganhos constantes em batalhas.

O novo pacote de ajuda americano foi aprovado após meses de impasse, pois havia uma oposição de alguns membros do Congresso.

“Isso tornará a América mais segura, tornará o mundo mais seguro”, disse Biden após sancionar a medida.

Após a notícia do pacote, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse: “Agora faremos tudo para compensar esse meio ano que foi gasto em debates e dúvidas.”

“O que os invasores russos foram capazes de fazer durante este tempo, o que Putin planeja, agora devemos nos voltar contra eles.”

Zelensky alertou recentemente que uma ofensiva russa era esperada nas próximas semanas, após a Ucrânia perder a cidade de Avdiivka durante o inverno.

As forças ucranianas sofreram com a escassez de munições e de sistemas de defesa aérea nos últimos meses — e as autoridades culparam os atrasos na ajuda militar dos EUA e de outros aliados ocidentais pela perda de vidas e de território.

Sullivan disse na quarta-feira (24/5) que era “certamente possível que a Rússia obtivesse ganhos táticos adicionais nas próximas semanas”.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de Fevereiro de 2022, dezenas de milhares de pessoas — a maioria soldados — foram mortas ou feridas em ambos os lados e milhões de pessoas fugiram das suas casas.

 

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

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