domingo, 14 de abril de 2024

A URINA HUMANA SERÁ O FUTURO FERTILIZANTE POR CONTER FÓSFORO

 

História de Viny Mathias – IGN Brasil

Um nome: Dafne Crutchik, doutora em engenharia química e ambiental. Um problema: a queda das reservas de fósforo e a escalada dos preços no mercado mundial de fertilizantes. Uma solução: fazer xixi.

Atualmente, Crutchik tem sido notícia porque desenvolveu um novo método de processar a urina humana e extrair facilmente todo o fósforo de seu interior. E, embora pareça algo tão estranho que pode causar repulsa de cara, faz todo o sentido do mundo.

Cada adulto produz 473 litros de urina por ano; engenheira ambiental acredita que será futuro

Cada adulto produz 473 litros de urina por ano; engenheira ambiental acredita que será futuro© Fornecido por IGN BrasilUrina pode ser a solução para a falta de fósforo (Imagem: Giorgio Trovato/Unsplash)

Na verdade, a ideia não é original. Em locais tão diversos como Estados Unidos, França e até Estação Espacial Internacional, o uso da urina está no cotidiano das pesquisas. Há anos que o Rich Earth Institute, em Vermont (EUA), mantém um programa dedicado a examinar a segurança e a eficiência do uso da urina para esse fim.

O próprio Rich Earth Institute (REI) explicou à BBC lá em 2014 que a ideia de reciclar a urina responde a duas razões básicas: a primeira são “os fertilizantes que produz, que são valiosos para a agricultura”, a segunda é “a poluição que evita”. Dez anos depois, Crutchik segue na mesma linha.O fertilizante chamado urina

“A urina contém 85-90% do nitrogênio dos dejetos humanos e cerca de dois terços do fósforo, e as fezes contêm apenas o restante”, explicou Noe-Hays, chefe de pesquisa da REI. Isto significa que, no papel, processar esses resíduos pode ser uma boa ideia. Uma espécie de “ouro líquido”.

Os níveis desses compostos são tão altos que não coletá-los se tornou um problema em muitos lugares. Quando a explosão de nutrientes provenientes da urina de uma população humana atinge rios e lagos, provoca o crescimento de algas, a eutrofização do ambiente e a morte (por asfixia) de muitos peixes e ecossistemas aquáticos.

Entre 1993 e 2013, o preço dos fertilizantes à base de fósforo aumentou 270%, segundo o REI. Nos últimos anos, com a guerra na Ucrânia no meio, a tendência tornou-se mais forte, causando um enorme problema para uma grande parte dos agricultores do mundo. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o preço por tonelada passou de US$ 276 em 2021, para US$ 938 em 2022.

Cada adulto produz 473 litros de urina por ano; engenheira ambiental acredita que será futuro

Cada adulto produz 473 litros de urina por ano; engenheira ambiental acredita que será futuro© Fornecido por IGN BrasilEstudos para reutilização de urina já estão em andamento há muito tempo (Imagem: CDC/Unsplash) Quão viável é a invenção?

Essa é a grande questão. Como é evidente, a maior parte do mundo não possui sistemas diferenciados de coleta de urina. Porém, este é um problema que pode ser resolvido com investimento. Em 2014, o Rich Earth Institute contava com infraestrutura para coletar e processar 11,3 mil litros de urina. Não é muito e certamente não está perto do que precisaríamos, mas não é ruim.

É aqui que entra a ideia de Dafne Crutchik. A professora associada da universidade Adolfo Ibáñez e sua equipe descobriram que quando a urina é misturada com a água do mar ocorre a precipitação de fósforo. A chave é que a contribuição de magnésio fornecida pela água do mar catalisa uma espécie de cristais brancos do tamanho de um grão de areia. Alguns grãos que podem ser usados ​​diretamente como fertilizante.

O método conseguiu gerar 80 gramas de cristais com quatro litros e meio de urina e 250 gramas de água do mar. Segundo cálculos dos pesquisadores, cerca de 500 gramas desses cristais seriam suficientes para fertilizar uma tonelada de terras agrícolas. No papel, pelo menos, é interessante. Este é mais um passo no desenvolvimento de uma agricultura capaz de aproveitar ao máximo tudo o que utiliza.

A INDÚSTRIA DA AVIAÇÃO SE PREPARA PARA TRAZER OS AVIÕES SUPERSÔNICOS DE VOLTA

 

História de PAULO RICARDO MARTINS – Folha de S.Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Mais de 20 anos após a última decolagem do Concorde, a indústria da aviação se prepara para trazer os aviões supersônicos de volta aos voos comerciais. Desta vez, porém, tentam reduzir o barulho extremo e eliminar os combustíveis fósseis.

A Nasa divulgou mais detalhes sobre os testes de som do avião supersônico X-59 no fim de fevereiro. A aeronave foi formalmente apresentada pela agência em janeiro, e seu primeiro voo está programado para ocorrer ainda neste ano.

O X-59 não é um protótipo, mas sim um experimento. No entanto, a ideia é que os dados coletados na missão pavimentem o caminho para uma nova geração de aeronaves comerciais.

O projeto tenta fazer autoridades regulatórias reconsiderarem leis que limitam a operação de aviões supersônicos nos Estados Unidos.

Desde a década de 1970, o governo americano país proíbe que aeronaves da categoria realizem voos com civis sobre a terra. O objetivo é evitar que os estrondos sonoros incomodem moradores ou causem danos às suas propriedades.

A expectativa da Nasa é que o barulho provocado pelo X-59 seja como um “baque silencioso”. A intensidade esperada deve chegar perto dos 75 decibéis —abaixo dos mais de 100 decibéis que eram registrados nos voos supersônicos do Concorde.

Enquanto o X-59 não decola, a Nasa usou outros aviões de sua frota em velocidades que variaram entre 1.420 km/h e 1.729 km/h para entender os equipamentos e procedimentos que serão usados no solo para gravar o som emitido pela nova aeronave supersônica.

Pesquisadores envolvidos no projeto, feito com investimentos da fabricante Lockheed Martin, espalharam dez microfones em um raio de quase 50 quilômetros em um deserto na Califórnia para que pudessem captar o som das aeronaves.

Nesses primeiros testes, tentaram superar desafios como a manutenção dos equipamentos de captação sonora.

O X-59 voará a uma velocidade próxima a 925 milhas por hora, ou cerca de 1.500 km/h, patamar acima da velocidade do som. Para quebrar as ondas de choque que causam o estrondo sonoro, o nariz do avião representa um terço de todo o seu comprimento.

É por esse motivo que a cabine fica localizada quase na metade da aeronave, sem janela voltada para frente. Uma série de câmeras de alta resolução fornece imagens a um monitor disponibilizado para o piloto.

Do lado dos fabricantes, um dos projetos para retomar os voos comerciais em aviões supersônicos é da empresa americana Boom Supersonic.

A companhia diz que o primeiro voo da sua aeronave, chamada de Overture, está programado para ocorrer em 2027.

No entanto, a empresa espera receber a certificação regulatória necessária para transportar passageiros no fim desta década, somente.

O avião terá cerca de 61 metros de comprimento e 32 metros de envergadura (distância entre a ponta de uma asa e outra), com capacidade para até 80 passageiros.

Até o momento, a Boom Supersonic possui 130 pedidos e pré-encomendas do Overture feitos por companhias aéreas como American Airlines, United Airlines e Japan Airlines.

Outra diferença de alguns novos projetos em relação ao supersônico Concorde é o uso do combustível.

A Boom Supersonic aposta exclusivamente no SAF (combustível sustentável de aviação), que polui até 80% menos do que o querosene tradicionalmente usado pelas companhias aéreas.

O combustível sustentável também está previsto para ser usado no jato supersônico da empresa americana Exosonic, outro projeto para tentar reviver o segmento.

Porém, o grande desafio do uso de SAF é a falta de oferta. De acordo com a Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo), em 2023, o volume de SAF produzido no mundo havia superado o patamar de 600 milhões de litros. O número correspondeu a somente 0,2% do uso global de combustível de aviação pela indústria.

A poluição era uma das desvantagens do Concorde. Segundo a British Airways, o avião consumia cerca de 25,6 mil litros de querosene de aviação por hora. Modelos como o Boeing 737-800 gastam cerca de 2.800 litros de combustível por hora em um voo de cruzeiro (quando o avião já está em alta velocidade e altitude).

Na visão de Alessandro Oliveira, do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), a emissão de gases causadores do efeito estufa e os ruídos provocados no voo são dois dos principais desafios a serem superados pelas fabricantes dos novos aviões supersônicos.

“Nós temos décadas de evolução no regulamento do ruído aeronáutico em todo o mundo. Os aeroportos já não aceitam aviões muito ruidosos. Temos empresas grandes querendo alimentar seus hubs e empresas low cost querendo voar com máxima eficiência energética. É um tema não só sobre emissões, mas também de vantagem competitiva”, afirma.

Segundo Oliveira, além do acidente com o Concorde que deixou 113 mortos perto de Paris em 2000, um dos motivos para a derrocada do Concorde no começo deste século foi sua desvantagem econômica em relação a novas companhias low cost que estavam surgindo.

Com altos custos de operação, as passagens do Concorde eram mais caras do que em voos convencionais.

De acordo com Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, o avanço tecnológico facilita o ressurgimento das aeronaves supersônicas na aviação comercial. No entanto, ele avalia que essa continuará a ser uma fatia menor do mercado, sem grande penetração.

“Isso é um nicho de mercado. Não dá para ser um mercado denso. E hoje já temos aviões comerciais chegando a 1.000 km/h. Ainda não rompem a velocidade do som, mas já dá uma vantagem competitiva de tempo”, diz

A ASCENSÃO DA IA NO DOMÍNIO DOS MOTORES DE BUSCA ESTÁ REDEFININDO AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING

 

Florian Bessonnat – Cofundador e CIO da startup franco-brasileira Simplex e professor de SEO da Universidade de Genebra, no programa de MBA, em parceria com a Universidade de Columbia (NY/EUA), o Google e a Microsoft

Neste ano, pela primeira vez desde 2021, a Microsoft superou a Apple em valor de mercado, se tornando a empresa mais valiosa do mundo. A grande alavanca do feito foi a colaboração da multinacional de Bill Gates com a OpenAI, a criadora do ChatGPT. Esta e outras ferramentas similares, como o GEMINI, anunciam o início de uma revolução na forma como as buscas são realizadas na web. Enquanto passamos décadas nos acostumando a fazer buscas bastante objetivas pelo Google, o ChatGPT, que realiza suas consultas via Bing, trouxe uma nova dinâmica para como interagimos com a internet para resolver problemas. Esta nova relação oferece uma visão do futuro combate entre gigantes tecnológicos como Google, Microsoft e Apple pela hegemonia no espaço digital, especialmente quando as buscas potencializadas por inteligência artificial (IA) chegarem aos smartphones.

A ascensão da IA no domínio dos motores de busca já está redefinindo as estratégias de marketing digital e presença online. Diferentemente dos métodos de busca tradicionais, em que os usuários muitas vezes consultam apenas as primeiras páginas dos resultados, o ChatGPT adota uma abordagem mais abrangente. analisando uma quantidade substancial de conteúdo dos resultados orgânicos para construir suas respostas. Esta habilidade de consultar e sintetizar informações de uma ampla gama de fontes o torna uma ferramenta particularmente poderosa. No entanto, essa metodologia sublinha a importância crítica para as marcas se posicionarem bem no Bing, buscador da Microsoft, ponto de partida para todos os resultados trazidos pelo ChatGPT.

Ou seja, por trás da possível quebra de monopólio do Google está um enorme desafio e oportunidade para empresas que trabalham com SEO (Search Engine Optimization), já que uma boa posição no Bing e não mais no Google é o que tornará a marca relevante no ChatGPT. Nessa dinâmica, cabe frisar ao especialista em SEO que o ranqueamento do site será fundamental, uma vez que a tendência será o desaparecimento dos cliques em páginas diversas.

Se por um lado o SEO experimentará um boom, a mídia paga (SEM – Search Engine Marketing), por outro, estará diante de uma possível crise, uma vez que a maneira como o ChatGPT e outras ferramentas baseadas em IA realizam pesquisas leva a uma redução significativa na visibilidade dos anúncios. Como essas tecnologias favorecem o conteúdo dos resultados orgânicos, a pressão sobre as marcas para otimização de sua presença no Bing se intensificará. As empresas precisarão ajustar suas estratégias de SEO para garantir que estejam entre as fontes consultadas pela IA, mudando assim o paradigma tradicional de marketing digital.

A próxima grande batalha tecnológica na palma da mão

Além das mudanças imediatas nas práticas de SEO e marketing digital, o ChatGPT e o GEMINI representam apenas a ponta do iceberg na disputa pela hegemonia no ecossistema digital. A verdadeira batalha no horizonte diz respeito ao controle total dos dispositivos pela IA, especialmente os smartphones. Imagine um futuro onde perguntar ao seu telefone “Quais são os smartphones 5G mais pequenos, mais confiáveis e mais baratos ao meu redor?” desencadeie uma série de ações automatizadas pela IA, tais como abrir aplicativos, instalar novos softwares, navegar na web e consultar múltiplos sites para reunir um conjunto de dados abrangente e fornecer a resposta mais precisa possível.

Antecipar o controle total dos dispositivos pela IA requer uma revisão das estratégias de marketing digital. Os profissionais da área precisam se preparar para um futuro onde as buscas e consultas na web serão intensificadas pelo uso desta tecnologia, marcando uma mudança significativa na forma como o marketing online é concebido. Será essencial diferenciar entre tráfego gerado por humanos e por IA e adaptar o conteúdo a fim de torná-lo relevante e atraente para ambos.

A integração da IA nos motores de busca e o controle sobre dispositivos digitais representam um desenvolvimento significativo que redefine as regras de presença online e do marketing digital. Para permanecerem competitivas, as marcas devem não apenas otimizar seu SEO para o Bing, como antecipar as implicações mais amplas do domínio da IA no espaço digital. O êxito neste novo cenário exigirá um profundo entendimento das tecnologias emergentes e capacidade de inovar na forma de engajar tanto usuários humanos quanto algoritmos de IA.

Marketplaces em alta: o sucesso no mercado

Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP

Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato

Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores. Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo, independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada pelo atendimento.

O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?

Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais ativos em ambientes como esses.

Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.

Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021, de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente, indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”, explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Um destaque em meio à concorrência é fundamental

Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.

Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção especial à otimização das operações.

Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de fidelizar”, comenta o especialista.

Dicas para se sair bem no mercado

Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações, é fácil identificar qual a busca e como agradar.

No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica. Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as abordagens utilizadas para lidar com esses interessados? Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.

A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em 13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.

Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76% desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva, elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os nossos usuários.

Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs, responsáveis por atender chamadas e responder mensagens automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os resultados e promover atualização constante.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

sábado, 13 de abril de 2024

OAB DESCONTENTE COM ATITUDES DE ALEXANDRE DE MORAES

 

Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em crise com Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), desde o ano passado, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) elevou o tom contra o ministro e anunciou a apresentação na Câmara dos Deputados de uma proposta que confronta com decisões do ministro.

O acirramento do conflito com Moraes acontece em meio às insatisfações de aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o ministro, à disputa entre os Poderes Legislativo e Judiciário em diferentes temas e também a menos de um ano das eleições da Ordem, que definirão os próximos conselheiros federais e cúpulas estaduais da entidade da advocacia.

Na última quarta-feira (10), a tensão chegou ao auge quando, em um evento em Mato Grosso do Sul, o presidente da OAB, Beto Simonetti, ouviu um “fora, Xandão” da plateia, e respondeu: “nós vamos chegar lá”.

Simonetti também aproveitou o evento para anunciar a proposta que a OAB apresentará à Câmara com a intenção impedir que o ministro negue pedidos de defesa presencial, a chamada “sustentação oral”, em recursos no Supremo.

O objetivo, disse, é acabar “de uma vez por toda essa discussão de que o que vale mais é o regimento de um tribunal [o STF] ou é Estatuto da Advocacia”.

O discurso de Simonetti resvalou em decisões de Moraes contra o que o ministro considerou ataques à corte e às instituições nas redes sociais.

Simonetti disse que a liberdade de expressão não é absoluta, mas que a OAB não permitirá que em nome da liberdade haja “absolutismo contra a liberdade de qualquer forma, em qualquer tempo ou em qualquer campo”.

“Nós somos um país livre e seguiremos defendendo irrestritamente o direito à liberdade de expressão”, afirmou o presidente da OAB, cujo mandato à frente da entidade vai até o início de 2025.

A indisposição sobre o tema vem desde novembro passado, quando Moraes, que preside a Primeira Turma do STF, negou manifestação da defesa de um réu por contrabando de cigarros.

Moraes afirmou que o regimento interno do STF não permitia sustentação oral nos chamados agravos regimentais, e que esse entendimento prevalece sobre outras normas.

A negativa, à época, gerou uma nota da OAB a respeito do tema. A entidade disse ter “preocupação com a flexibilização ou supressão do direito constitucional ao contraditório e à ampla defesa pelo Supremo Tribunal Federal”.

Depois dessa ocasião, Moraes chegou a alfinetar a OAB em outras ocasiões nas quais negou sustentações orais, como em um julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda em novembro passado. O ministro é o presidente da corte eleitoral.

“A OAB vai lançar outra nota contra mim, vão falar que eu não gosto do direito de defesa, vai dar mais uns 4.000 tweets dos meus inimigos, então vamos fazer a festa do Twitter e das redes sociais”, disse, ao afirmar que o regimento não previa sustentação oral naquela ocasião.

Em abril deste ano, houve um novo atrito entre a OAB e Moraes a respeito do mesmo tema. O ministro rejeitou a sustentação oral de um advogado na Primeira Turma do Supremo, e o criminalista Alberto Toron, que é conselheiro federal da Ordem, pediu a palavra.

Toron disse que uma lei de 2022 regulamentou o tema e permitia a fala ao advogado. “Ambas as leis [a de 2022 e o regimento do STF] tratam do mesmíssimo assunto, só que uma é posterior à outra e o critério da cronologia deveria prevalecer”, afirmou.

Moraes discordou e se queixou da manifestação de Toron. O ministro disse que o conselheiro da OAB foi à tribuna da Primeira Turma sabendo que não haveria sustentação oral. “[Assim], Nós realmente vamos complicar a questão”, disse o ministro.

As negativas viraram motivo para campanha da OAB contra o ministro, cujas insatisfações foram manifestadas em encontros com a cúpula da Câmara dos Deputados.

Na próxima semana, a Ordem pretende apresentar à Câmara o texto do que chamam de “PEC (proposta de emenda à Constituição) do Devido Processo Legal”.

Ao contrário de uma lei ordinária, uma emenda à Constituição suplantaria legalmente o regimento do Supremo, e Moraes não teria como impedir as sustentações.

Procurado por meio da assessoria do STF, o ministro Alexandre de Moraes não se manifestou a respeito das críticas da OAB e do projeto que será apresentado à Câmara dos Deputados.

Em momentos anteriores, a OAB também entrou em conflitos com Moraes, mas sempre tentou mostrar que simpatiza com as ações do STF contra os acusados de participarem de atos antidemocráticos desde a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Neste ano, após a Operação Tempus Veritatis, que investigou a suspeita de tentativa de um golpe de Estado após a eleição de 2022, a Ordem questionou a decisão que proibiu a comunicação entre investigados, “inclusive através de advogados”.

“Advogados não podem ser confundidos com seus clientes”, disse, à época.

Ao responder ao questionamento da OAB, Moraes afirmou que nunca vedou que os advogados das partes se comuniquem. Segundo ele, havia apenas a proibição para que os seus clientes troquem recados ou combinem versões, seja por si próprios ou por meio de terceiros, inclusive advogados.

A decisão foi celebrada em notas da OAB, que entendeu que o esclarecimento afastou “qualquer interpretação divergente e reforça prerrogativas da advocacia”. Uma parcela de advogados criminalistas, porém, entendeu que Moraes não atendeu às solicitações da classe e manifestou instatisfação com a decisão do ministro.

No ano passado, em outro episódio de conflito entre os advogados e o ministro, a OAB criticou o extenso uso do plenário virtual em vez de manifestações presenciais, sobretudo em ações relacionadas aos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, nos quais as sedes dos três Poderes foram depredadas.

GOVERNO LULA SUSPENDE PUBLICIDADE NO X DE MUSK

 

História de MARIANNA HOLANDA E MATEUS VARGAS – Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo Lula (PT) decidiu suspender novos contratos de publicidade no X (antigo Twitter), em reação às atitudes do dono da plataforma, Elon Musk.

Integrantes do governo se baseiam em uma norma publicada em fevereiro pela Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) para evitar a veiculação de anúncios do governo em canais que promovem fake news.

Comentário:

Falar mal do governo ou comentar contra é Fake News?

A regra busca “coibir a monetização” em ações publicitárias do governo “de sites, aplicativos e produtores de conteúdo na internet que ensejem risco de danos à imagem das instituições do Poder Executivo federal por infração à legislação nacional ou por inadequação a políticas e padrões de segurança e de adequação à marca do governo federal”.

A decisão só vale para novos contratos, porque há impedimento de suspensão com os que já estão em andamento, segundo relatos.

A informação foi divulgada pelo ICL Notícias e confirmada pela Folha de S.Paulo.

Os dados do portal de despesas de publicidades, organizado pela Secom, mostram que foram veiculados anúncios do governo de cerca de R$ 5,4 milhões no X entre 2023 e 2024.

O valor se refere principalmente às campanhas da própria secretaria e do Ministério da Saúde. Também somam despesas de outros órgãos do governo, mas não consideram os valores desembolsados por bancos públicos e estatais.

No balanço de 2023, o X recebeu menos verbas do que a Meta, TikTok e Google.

O portal da transparência da Secom só divulga valores de anúncios já veiculados, então é possível que a empresa de Elon Musk já tenha recebido mais recursos do atual governo.

Integrantes do governo, inclusive o presidente Lula, começaram a aderir a Bluesky (“céu azul”, em inglês), rede social rival do X de Musk. A plataforma, que inicialmente proibia a entrada de chefes de Estado, anunciou a mudança de posição também nesta sexta.

Lula fez a sua primeira publicação na rede pela manhã, sobre evento em Campo Grande (MS) de habilitação de frigoríficos para exportação de carne para China. O perfil tem a mesma descrição e foto que no X.

O ministro Paulo Pimenta (Secom) também entrou na nova rede social e fez críticas a Musk, sem citá-lo nominalmente.

“Não vamos permitir que ninguém, independente do dinheiro e do poder que tenha afronte nossa pátria. Não vamos transigir diante de ameaças e não vamos tolerar impunemente nenhum ato que atente contra a nossa democracia.

Democracia da censura?

Pimenta disse ainda que o Brasil não será “tutelado” pelas plataformas de redes sociais.

Lula nunca citou diretamente Musk, mas já fez críticas indiretas ao empresário. Nesta semana, o presidente disse que ele nunca produziu “um pé de capim no Brasil” e defendeu o STF dos ataques do dono do X, antigo Twitter.

“Temos uma coisa muito séria nesse país e no mundo que é se a gente quer viver em um regime democrático ou não. Se a gente vai permitir que o mundo viva a xenofobia do extremismo. Que é o que está acontecendo”, disse.

Musk vem recebendo apoio de bolsonaristas, desbloqueou contas de investigados por fake news, e agora também é investigado pela Polícia Federal.

Milei oferece colaboração a Musk no conflito com o STF no Brasil

História de MAYARA PAIXÃO E PEDRO S. TEIXEIRA – Folha de S. Paulo

BUENOS AIRES, ARGENTINA, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em meio ao debate no Brasil entre Elon Musk, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o governo Lula (PT), o presidente da Argentina, Javier Milei, encontrou-se com o bilionário no Texas nesta sexta-feira (12), na fábrica da montadora de carros elétricos Tesla.

O governo argentino afirma que, entre uma lista de outros temas abordados, o contexto brasileiro foi mencionado. Milei “ofereceu colaboração neste conflito entre a rede social X no Brasil e o marco do conflito judicial e político no país”, disse a assessoria do argentino.

Não foram dados detalhes de como seria essa colaboração ofertada pelo presidente ultraliberal, que no decorrer da última semana fez um giro pelos Estados Unidos, onde se encontrou com empresários e com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e deu entrevistas.

Dias antes, a chanceler de Milei, Diana Mondino, escreveu no X que a Argentina sempre manteria suas embaixadas abertas para “dar refúgio a todos que são perseguidos por compartilhar valores de liberdade”.

A economista não disse a que se referia, ainda que a publicação tenha sido feita no mesmo momento em que cresciam os debates no Brasil e quando Musk disse que os funcionários do X eram perseguidos. A reportagem a questionou em entrevista feita na tarde desta quinta (11).

Mondino respondeu que sua publicação era genérica. No entanto, também opinou sobre o cenário brasileiro. Ela é uma das ministras mais importantes do governo Milei.

“O que penso sobre Elon Musk e o Brasil? Eu desconheço os antecedentes legais que possa haver. Apenas tive a versão que se vê no Twitter [antigo nome do X] e, na verdade, me pareceria terrível se fosse verdade que estão cerceando a capacidade de expressão das pessoas.”

A equipe do X no Brasil tem pouco mais de 30 funcionários, dedicados a vendas e marketing e uma pequena equipe jurídica. A empresa atua em um coworking. O bilionário demitiu pouco mais de 80 pessoas de um total de 120 em novembro de 2022, logo após comprar a rede social, segundo ex-funcionários ouvidos sob condição de anonimato.

Depois, o antigo escritório da empresa na região da Faria Lima, em São Paulo, foi desocupado no ano passado. O X Brasil agora está instalado em uma sala da WeWork, no Itaim Bibi, segundo informações do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Os ex-funcionários ouvidos tiveram de assinar um acordo de confidencialidade sobre sua relação com a empresa.

Procurada via assessoria de imprensa, a X Corp respondeu, com mensagem automática, que estava ocupada no momento. Contatado, o escritório Pinheiro Neto Advogados, que defende a rede social no Brasil, não retornou.

Também nesta sexta, Buenos Aires comunicou que no encontro o dono do X e Milei acordaram que vão realizar “muito em breve” um grande evento na Argentina para “fomentar as ideias da liberdade”.

Entre outros temas, o magnata americano teria abordado suas ideias sobre como fomentar as taxas de natalidade ao redor do mundo, “enfatizando que o decrescimento das populações pode ser o fim da nossa civilização”.

Ao compartilhar a foto, Musk escreveu na legenda: “Rumo a um futuro emocionante e inspirador!”. Ele e Milei por inúmeras vezes já trocaram afagos. Também um vídeo do encontro com trilha sonora foi divulgada.

Milei esteve acompanhado de uma pequena comitiva. Entre os membros, sua irmã Karina, secretária-geral da Presidência, e o rabino Axel Wahnish, conhecido como uma espécie de “guru” de Milei e que o presidente quer colocar na embaixada do país em Israel.

Musk embarcou na onda de figuras bolsonaristas e atualmente trava uma disputa com o ministro do STF Alexandre de Moraes, a quem tem chamado de ditador. Moraes, por sua vez, determinou a investigação do bilionário, que ameaçou liberar contas bloqueadas na Justiça por fake news.

Na quarta-feira (10), Lula disse que Musk nunca produziu “um pé de capim no Brasil” e defendeu o STF. No dia anterior, o presidente brasileiro havia dito que bilionários do mundo precisam aprender a preservar a floresta, fazendo uma referência indireta ao dono do X.

Moraes incluiu Musk no inquérito que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.

Apesar de se definir como um “absolutista da liberdade de expressão” e ter protestado contra o que definiu como “tanta censura” de Moraes, Musk tem cumprido, sem reclamar, ordens de remoção de conteúdo vindas dos governos da Índia e da Turquia, como mostrou a Folha de S.Paulo.

METAS DO ARCABOUÇO FISCAL PODEM SER ALTERADAS

 

História de Amanda Pupo e Célia Froufe – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A possível alteração da meta fiscal de 2025, de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para um patamar menos ambicioso – entre zero e 0,25% do PIB – aliada à diminuição da credibilidade no arcabouço fiscal tendem pressionar as expectativas sobre a trajetória da dívida pública.

Na equipe econômica, a avaliação é de que a mudança não teria o condão de piorar as projeções automaticamente. Isso porque os economistas já embutem em suas projeções déficits em 2025 (-0,6%) e em 2026 (-0,5%), bem mais pessimistas que as do governo. Há um reconhecimento, no entanto, de que o Executivo não pode sinalizar um relaxamento de postura no aspecto fiscal para não piorar a curva da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG).

Embora a Fazenda acredite que tem “contido danos” e conseguido passar uma mensagem positiva, os acontecimentos da última semana afetaram a credibilidade do arcabouço fiscal. No mesmo momento em que o governo discute uma meta menos robusta – mas considerada mais “factível” e sustentável – para 2025, a Câmara aprovou, com o aval do Planalto, uma mudança na lei do arcabouço para antecipar gastos em cerca de R$ 15 bilhões, contando com a arrecadação acima do previsto no primeiro bimestre.

Nesta semana, a Câmara aprovou uma mudança na lei do arcabouço para antecipar gastos em cerca de R$ 15 bilhões Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

Nesta semana, a Câmara aprovou uma mudança na lei do arcabouço para antecipar gastos em cerca de R$ 15 bilhões Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados© Fornecido por Estadão

Pelo texto atual, cuja alteração ainda precisa passar pelo Senado, essa despesa extra só poderia ser autorizada em maio, justamente porque apenas no segundo relatório bimestral de receitas e despesas o Executivo terá uma noção melhor sobre a projeção de arrecadação para o ano. É possível também que haja implicações para o ano seguinte, mas ainda é cedo para cravar alterações.

Por isso, apesar da confiança do governo, o mercado está com um pé atrás em relação à coordenação da área fiscal. “A credibilidade do arcabouço é bem baixa”, disse uma fonte do mercado, que já foi integrante de uma equipe econômica. Para esse economista, é “óbvio” que essa avaliação do governo (de que haverá poucas alterações das expectativas) não está correta e que os ativos vão reagir a afrouxamentos da meta. O mercado não vê como vai chegar a um superávit primário de 0,50% do PIB. E nem a um de 0,25%, disse a fonte.

O alvo fiscal do próximo ano será conhecido na segunda-feira, 15, quando a equipe econômica apresenta o projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO), às 9h30. A proposta também vem acompanhada de uma novidade, já que o texto terá de estampar, para um período de dez anos, a compatibilidade do cumprimento das metas de resultado primário sobre a trajetória de convergência da dívida pública.

Na projeção mais recente divulgada pelo Tesouro, que trabalhava com o cenário de um superávit no próximo ano de 0,5% do PIB, a dívida subiria em 2024 e em 2025, começando um processo de estabilização a partir de 2026, quando o índice atingiria 78,1% do PIB.

O patamar se manteria em 2027 e 2028, e começaria a cair em 2029, quando iria a 77,6% do PIB, chegando a 72,6% do PIB em 2033. Já para este ano, a previsão é de que o indicador chegue a 77,3% do PIB. No próximo, a dívida iria a 78% do PIB.

O Tesouro também fez a projeção da dívida no cenário em que o governo não consiga ter uma arrecadação adicional nos próximos anos, o que levaria a um déficit de 0,5% do PIB e de 0,4% do PIB em 2026. Mesmo neste cenário, a trajetória da dívida seria mais benigna do que a estimada pelo mercado. Nele, a dívida atingiria 78,8% do PIB em 2025, com pico de 80,4% do PIB em 2027, e queda a partir de 2029. Em 2033, o patamar cairia para 76,7% do PIB – uma diferença de 4,1 pontos porcentuais em relação ao cenário de referência.

Ao comentar o dado, um integrante da equipe econômica ressaltou a forma como a atividade do País vem surpreendendo, lembrando que PIBs maiores auxiliam na queda da dívida – o que também ajudaria a explicar o diferencial entre o que vê o mercado e o governo, que é mais otimista sobre o crescimento. Mesmo assim, outra fonte comentou que as projeções no Focus nem sempre fazem sentido, já que numa só semana às vezes a mediana das expectativas para a dívida sobem enquanto as do primário caem.

No último relatório Focus, a mediana para a dívida de 2025 ficou em 79,9% do PIB. O patamar vai subindo até alcançar 86,5% do PIB em 2030, iniciando uma queda no ano seguinte e fechando em 85,2% do PIB em 2033.

Números publicados nesta semana em artigo no Estadão pelo economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, demonstram o desafio do governo em trazer as expectativas do mercado sobre a dívida para perto das projeções oficiais. Salto estima que, sem mudanças estruturais no gasto, só seria possível estabilizar a dívida/PIB em 2033, em 87%, com superávit primário de 0,9% do PIB, juros reais de 3,5% e crescimento econômico de 2,5%. “São números relativamente otimistas e, mesmo assim, demoraríamos a alcançar a estabilização. A construção do longo prazo começa agora, na próxima segunda-feira, no PLDO de 2025?, escreveu.

GOVERNO BRASILEIRO TENTA REPATRIAR ATÉ MIL CIENTISTAS QUE TRABALHAM NO EXTERIOR

História de ANA BOTTALLO – Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende investir R$ 1 bilhão para repatriar cerca de mil cientistas brasileiros residentes no exterior, afirmou à Folha o presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Ricardo Galvão.

Conforme estimativa preliminar do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), ao qual o órgão é vinculado, há hoje 35 mil pesquisadores brasileiros com mestrado e doutorado vivendo fora do país.

A ideia é fazer com que esses pesquisadores tenham incentivos financeiros para retornar e se fixar no Brasil, reduzindo a “fuga de cérebros” —quando cientistas que fazem sua formação acadêmica no país, parcial ou integralmente, se estabelecem em outras nações e, com isso, o conhecimento não é revertido em avanço científico e tecnológico para o país de origem.

“Em relação à diáspora, eu não gosto de chamar de ‘fuga de cérebros’ porque o cérebro está na cabeça da pessoa, mas nós fizemos um levantamento muito preliminar e chegamos na ordem de 35 mil brasileiros [fazendo pesquisa fora]”, disse Galvão. “Nós lançamos uma proposta ao FNDCT e gostaríamos de atraí-los de volta ou, aqueles que não vierem, que tenham um canal de colaboração com o Brasil.”

O FNDCT (Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico) é responsável por estabelecer os fundos setoriais do Orçamento federal. A expectativa é que R$ 400 milhões sejam liberados neste ano e o restante, até 2026.

O dinheiro, de acordo com o CNPq, será investido ao longo de três anos pelo conselho e pela agência Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) em duas chamadas lançadas simultaneamente. Por enquanto não há, porém, data para o lançamento dessas chamadas, afirmou o CNPq.

O projeto, batizado de Programa Conhecimento Brasil, prevê que os pesquisadores recebam bolsas especiais para se fixar em universidades e institutos no país –em um valor de R$ 13 mil mensais, equivalente ao salário de um professor-adjunto em universidades federais– e verba de até R$ 400 mil para criação de laboratórios.

Também há a intenção de que os pesquisadores repatriados atuem em empresas. “Não adianta ter ciência sendo feita só em instituições de pesquisa, pois assim o país não avança. Precisamos de doutores em empresas que promovam a inovação e o desenvolvimento tecnológico com base no conhecimento científico moderno”, disse Galvão.

OUTROS PROGRAMAS

Além da repatriação de cientistas, o CNPq diz que busca promover a inserção de meninas e mulheres na ciência, em especial nas áreas conhecidas como STEM —sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

No início do ano, o conselho lançou um edital para bolsas de doutorado sanduíche no exterior e pós-doutorado no valor de R$ 6 milhões para pesquisadoras negras, indígenas, quilombolas e ciganas, regularmente matriculadas em cursos de doutorado reconhecidos pela Capes ou que tenham concluído programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes em qualquer área de conhecimento.

Segundo o CNPq, foram recebidas 537 inscrições no edital. O resultado preliminar será divulgado no dia 30 deste mês. O intercâmbio terá início no segundo semestre deste ano.

Outra iniciativa, lançada em março, foi o programa Mulheres na Ciência, em parceria com o MCTI e o Ministério da Mulher.

Com recursos na casa de R$ 100 milhões, o edital tem como público-alvo meninas matriculadas no 8º e 9º ano do ensino básico em escolas públicas e em cursos de graduação nas áreas de ciências exatas, engenharias e computação. As propostas poderão ser apresentadas até o dia 29 deste mês. A expectativa é aplicar R$ 20 milhões já em 2024.

O incentivo vem de um reconhecimento de disparidade entre homens e mulheres bolsistas do órgão. Segundo levantamento, as mulheres bolsistas PQ, como são chamadas as bolsas de produtividade e pesquisa, estão estagnadas em 36% há 20 anos.

“Queremos começar na base, com bolsas de iniciação científica, porque não adianta aumentar o número de bolsas no final da carreira [para professoras], se não há demanda. Queremos estimular as mulheres a entrarem no campo das ciências exatas, engenharia e computação. Isso não é só uma questão de justiça social, mas porque a sociedade como um todo perde muito [sem mais mulheres e meninas na ciência]”, afirmou Galvão.

 

NO GOVERNO MILEI NA ARGENTINA A INFLAÇÃO CAI DE 25,5% PARA 11% AO MÊS

História de MAYARA PAIXÃO – Folha de S.Paulo

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – Ainda que em cifras mais comedidas do que as que o governo da Argentina bradava, a inflação desacelerou pelo terceiro mês consecutivo no país sob Javier Milei e ficou em 11% em março.

Os números foram divulgados pelo instituto de estatísticas argentino, o Indec, na tarde desta sexta-feira (12). O índice era muito esperado por atuar como um dos termômetros dos efeitos práticos das medidas de austeridade da atual administração na Casa Rosada.

Ainda assim, a inflação acumulada dos últimos 12 meses atingiu o pico de 287,9%, ante 276,2% no mês anterior. Tratam-se dos maiores indicadores interanuais em mais de três décadas no país.

Javier Milei assumiu o país com uma inflação mensal que em dezembro marcava 25,5%. Desde então, o índice foi caindo para 20,6% (janeiro), 13,2% (fevereiro) e 11% (março).

Foi no setor da educação que houve a inflação mais expressiva, com 52,7% mensais que o Indec atribui especialmente ao aumento das mensalidades no início do ano letivo deste 2024.

Em seguida, está a comunicação (15,9%), por causa do aumento dos preços de serviços de telefonia e internet, e os de água, eletricidade e gás (13,3%), notadamente pela alta na eletricidade. Uma mudança nas tarifas de luz no mês passado anunciou aumentos médios de até 300%.

Ainda que veja um problema crônico do país se acentuar, a população sente no cotidiano a perda acelerada do poder de compra e o avanço da pobreza, hoje realidade de 57%, patamar só observado há 20 anos.

Incentivos públicos foram cortados, e o controle de preços para que os moradores sentissem menos o impacto ao ir às compras, abandonado.

Outro índice divulgado também nesta semana ajuda a ler o cenário. A atualização dos salários do mercado formal na Argentina, seja do setor público, seja do privado, perdeu frente à inflação.

Números recém-publicados pela Secretaria de Segurança Social mostram que em média os salários formais aumentaram em 11,5% em fevereiro, ante inflação de 13,2% naquele mesmo mês.

Ao falar na Casa Rosada nesta quinta (11), véspera da divulgação dos dados de março, o porta-voz de Milei, o também economista Manuel Adorni, disse que “os indíces de inflação do país são absolutamente inaceitáveis para um país normal ou para um país do século 21”.

“O mundo já resolveu o problema da inflação há 50 anos; os únicos que não se adaptaram às evidências fomos os argentinos”, seguiu. “Mas não somos ‘incendiários monetários’ como foram os últimos governos.”

Ele disse que em breve o fim da inflação será realidade no país. “Quando? É claro que não sabemos, porque não temos bola de cristal, mas alcançaremos isso com o caminho que estamos seguindo.”

No decorrer das últimas semanas, o ministro da Economia, Luis Caputo, chegou a afirmar que a inflação mensal de março seria de 10%. Consultorias e economistas previam que a cifra poderia ficar um pouco acima dos 11% registrados pelo Indec.

De todo modo, no X Caputo celebrou o último dado divulgado. “A forte desaceleração da inflação é consequência do programa econômico implementado desde 11 de dezembro [um dia após o atual governo ser empossado], cujos pilares são o equilíbrio fiscal e a recomposição do balanço do Banco Central”, escreveu.

“A combinação de âncoras fiscais, monetárias e cambiais e as medidas que estão sendo implementadas para desburocratizar o comércio interno e normalizar o comércio externo são essenciais para sustentar esta trajetória de desinflação”, disse o chefe da pasta de Economia, em referência o fim do chamado “cepo”, um emaranhado de controles cambiais que Milei promete que eliminará ainda neste ano.

Em outra atualização, nesta semana o Banco Central argentino voltou a mencionar “um cenário macroeconômico promissor” e reduziu a taxa de juros ao ano de 80% para 70%.

 

A GUIANA FOI O PAÍS DO MUNDO ONDE MAIS RESERVAS DE PETRÓLEO E GÁS FORAM DESCOBERTAS RECENTEMENTE

 

BBC News Brasil

Brasil, Bolívia, Colômbia, México e Guiana descobriram novas reservas de petróleo recentemente

Brasil, Bolívia, Colômbia, México e Guiana descobriram novas reservas de petróleo recentemente© Getty

A disputa pela região do Essequibo voltou a se intensificar após o presidente da VenezuelaNicolás Maduro, promulgar uma lei aprovada pela Assembleia Nacional do País que, na prática, criou um estado venezuelano na região que hoje faz parte da Guiana.

Em resposta, as autoridades guianenses advertiram então que “não tolerarão a anexação, apreensão ou ocupação de qualquer parte” de seu território soberano.

A região é rica em petróleo e outros minerais, e o momento mais recente da disputa – que já dura mais de um século – chegou a fazer com que o Brasil reforçasse seu contingente militar na fronteira com Venezuela e Guiana.

A crise se agravou nos últimos anos, depois de terem sido descobertas importantes reservas de petróleo e gás na área e de o governo guianês ter concedido licenças para exploração para a empresa americana ExxonMobil.

São mais de mil campos de exploração de petróleo e gás na região – cerca de 980 têm produção superior a 1 milhão de barris por ano ou reservas maiores que 25 milhões de barris.

Desdes grandes campos, 40 foram descobertos recentemente.

Foi a América Latina, aliás, que teve o maior percentual de novas descobertas de petróleo no mundo em 2022 e 2023, segundo o relatório mais recente dos pesquisadores do Global Energy Monitor.

Foram 37,3% das novas reservas de petróleo no mundo, na Guiana, Colômbia, Cuba e Suriname.

As novas reservas de petróleo da Guiana têm pelo menos 11 bilhões de barris e vêm sendo exploradas por petroleiras dos Estados Unidos e da China.

A atividade fez com que o país tivesse o maior crescimento econômico nos últimos anos, segundo dados do Banco Mundial.

De acordo com o Global Energy Monitor, a Guiana foi o país do mundo onde mais reservas de petróleo e gás foram descobertas nos últimos dois anos.

Em termos de reservas sancionadas, ou seja, que já obtiveram aprovação para começarem a ser exploradas, a Guiana ficou atrás somente dos Estados Unidos.

Assim, o pequeno país se junta aos grandes produtores de petróleo na América Latina, que já inclui México, Venezuela, Colômbia, Brasil, Equador, Peru, Bolívia e Argentina.

O Brasil é o maior produtor, com um pico de 5,4 milhões de barris por dia, e pretende dobrar sua produção até 2029.

LULA ALMEJA O BRASIL NA SEXTA ECONOMIA DO MUNDO

 

História de Marianna Gualter e Eduardo Laguna – Jornal Estadão

O País precisa ver onde errou para conseguir voltar a ser a sexta maior economia do mundo, afirmou nesta sexta-feira, 12, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Ele afirmou ter orgulho de dizer que o Brasil viveu o melhor momento da indústria automobilística durante seus mandatos, mas salientou que não consegue entender a evolução do cenário do setor.

“Quando eu deixei a presidência, a última conversa que eu tive com a Anfavea era de que em 2015 estaríamos produzindo 6 milhões de carros. Estamos em 2024 e estamos produzindo quase metade do que produzíamos em 2010. Quem errou?”, questionou. “Foram vocês que desconfiaram do Brasil ou o Brasil que deixou de fazer o que deveria ser feito?”

Na inauguração da nova sede da Anfavea, em São Paulo, o presidente defendeu que é preciso “andar para frente sem olhar para trás” e que o governo tem compromisso com “tecnologia nova, inovação, geração de empregos, aumento da massa salarial, e, portanto, com a venda de mais produtos e mais exportação.”

Lula ainda afirmou que é preciso que o País aprenda ser grande e vá ao exterior vender produtos. “Fico imaginando como os vizinhos do Brasil compram um carro de 12 mil quilômetros de distância enquanto estamos aqui”, disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cerimônia de inauguração da nova sede da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea), em São Paulo Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cerimônia de inauguração da nova sede da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea), em São Paulo Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil© Fornecido por Estadão

Ele prometeu apoio em “tudo o que for necessário” ao crescimento da indústria, mas também cobrou ajuda do setor produtivo na tramitação da agenda econômica do governo no Congresso.

“Da nossa parte, da parte do governo, não faltará dedicação e apoio para fazer o que precisar ser feito no Congresso Nacional”, disse Lula, pedindo apoio dos empresários ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Vocês podem ajudar. Agora, na reforma tributária, cada um de vocês conhece lá, um deputado, quatro deputados. Não vai deixar o Haddad sozinho. Vocês têm de conversar com os deputados: ‘vamos votar isso que é bom para o Brasil, que é bom para o emprego, que é bom para a indústria automobilística’. É um compromisso de todos nós com o País”, frisou Lula aos representantes das montadoras, quando o governo está prestes a enviar a regulamentação da reforma tributária ao Legislativo.

Num discurso feito de improviso, o presidente assegurou compromisso com tecnologia nova, inovação, geração de emprego, aumento da massa salarial, vendas internas e exportações. Em contrapartida, também pediu à indústria de veículos, setor que recebeu mais de R$ 19 bilhões em incentivos fiscais no programa Mover, a retomada do Salão do Automóvel. “O que quero pedir como contrapartida é pouco.”

Segundo Lula, o Brasil tem uma chance extraordinária e inédita de se transformar em uma grande potência econômica. Após reclamar do baixo número de acordos comerciais do País, o presidente expressou uma visão de política comercial focada em mercados compatíveis com os produtos feitos no Brasil, ao invés das economias mais desenvolvidas. “Não vamos exportar a países ricos, precisamos procurar mercados que precisam do Brasil.”

Por fim, ao concluir sua fala, Lula disse que, se a Anfavea, o grupo das montadoras de veículos, estiver disposta a apoiar o governo, haverá uma parceria. O presidente encerrou o discurso manifestando o desejo de voltar a se encontrar todos os anos com o setor para dizer que “valeu a pena o Brasil voltar a acreditar na indústria automotiva”.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...