O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ontem que a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do Supremo
Tribunal Federal (STF) pode ser votada na próxima terça-feira. A
proposta impede que decisões tomadas por um único ministro do STF
suspendam a vigência de leis ou atos dos presidentes da República, do
Senado e da Câmara dos Deputados.
A PEC também define um prazo de seis meses, prorrogável por mais
quatro, para a concessão de pedidos de vista. O tempo de análise passa a
ser coletivo. Ou seja, quando um ministro solicitar tempo extra para
analisar um processo em julgamento, todos os outros terão direito à
vista.
No final do ano passado, houve uma alteração na regra. Os pedidos
passaram a ter o prazo máximo de três meses. Esgotado o período, o
processo volta de forma automática ao plenário da Suprema Corte.
Apresentada em 2021 por um grupo de senadores encabeçado por Oriovisto
Guimarães (Podemos-PR), a proposta faz parte de uma ofensiva do
Congresso Nacional em meio a tensão entre o Legislativo e a Corte.
Antes de ir à votação, a PEC passou por quatro sessões onde foi
discutida. A última ocorrerá na terça-feira. Então ela estará apta para
ser votada, afirmou Pacheco. Caberá aos líderes partidários a decisão de
inclui-la na ordem do dia de votação.
Conflito
A PEC faz parte de um conjunto de proposições cuja tramitação ganhou
força nas últimas semanas em razão de um conflito de competências entre o
Legislativo e o Judiciário. Alguns parlamentares julgam que os
ministros têm atuado de forma a invalidar leis aprovadas no Congresso. O
caso mais citado é o do marco temporal das terras indígenas, em que
Congresso e Supremo tomaram caminhos diversos – o Legislativo endossou a
tese de que só podem ser demarcadas reservas em terras já ocupadas na
data de promulgação da Constituição de 1988; o STF a rejeitou.
Na segunda-feira passada, os ministros Luís Roberto Barroso,
presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano da Corte, criticaram outra
PEC, que dá ao Congresso poder para anular decisões do Supremo
transitadas em julgado. Eles disseram que a regra remete a mecanismo
presente na Constituição de 1937, redigida pela Ditadura de Getúlio
Vargas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou neste sábado (18.nov.2023) o inquérito da Polícia Federal que o investiga por possível crime de “importunação intencional”
de uma baleia jubarte em São Sebastião, no litoral de São Paulo, em
junho deste ano. Ao mencionar a investigação, Bolsonaro chamou o
ministro Flávio Dino (Justiça) de “baleia”, sem citar o seu nome.
“Todo dia tem uma maldade em cima de mim, a de ontem foi que
estou perseguindo baleias. A única baleia que não gosta de mim lá na
Esplanada é aquela que está no ministério. É aquela que diz que eu
queria dar o golpe agora no dia 8 de Janeiro. Mas, aquela baleia some
com os vídeos do seu ministério”, disse em evento do PL Mulher em Porto Alegre (RS).
O Ministério Público Federal de São Paulo divulgou na 6ª feira
(17.nov) que acompanharia o inquérito policial sobre a importunação da
baleia jubarte. A informação foi publicada em edição do Diário Oficial do MPF.
No ato, é mencionado que vídeos divulgados nas redes sociais registraram a aproximação de um homem pilotando um jet ski a uma baleia jubarte nos dias 16 e 17 de junho. “Atribui-se a identidade desta pessoa, supostamente, ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”, afirma a portaria assinada pela procuradora Marília Soares Ferreira Iftim.
De acordo com o MPF, a condutor do jet ski estava pilotando o veículo enquanto gravava um vídeo no celular. O ato detalha que o jet ski “com
motor ligado chegou a aproximadamente 15m do espécime que se encontrava
no chamado ‘comportamento aéreo’, em que o animal aparece na superfície”.
Neste sábado, Bolsonaro e deputados aliados acompanharam evento
promovido pelo PL Mulher, que é presidido pela ex-primeira-dama Michelle
Bolsonaro. No encontro, ela também criticou Dino pelas visitas de Luciane Barbosa, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, a assessores do ministro; e pela visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, no início do ano.
A deputada Erika Hilton (Psol-SP)
acionou o MPF (Ministério Público Federal) neste sábado (18.nov.2023)
contra a empresa T4F, organizadora dos shows da turnê “The Eras Tour”,
da cantora Taylor Swift, no Brasil. Segundo a congressista, a postura da
produtora foi “criminosa” por proibir a entrada com água no estádio onde ocorreu o show.
“O Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 6º, elenca como
direitos básicos a proteção à vida, saúde e segurança dos consumidores,
que deve ser observada por qualquer fornecedor de produtos ou serviços”, diz um trecho do texto enviado por Erika ao MPF. Eis a íntegra (PDF- 148 kB).
A ação se dá depois da
morte da jovem Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, que passou mal
no show de Taylor, no Rio de Janeiro. A jovem desmaiou no local do
evento, foi encaminhada ao hospital, mas sofreu uma parada
cardiorrespiratória e não resistiu.
A cidade registrou sensação térmica de 59,3°C, a maior já aferida
pelo serviço meteorológico da prefeitura, o Alerta Rio, criado em 2014.
Cerca de 1.000 pessoas desmaiaram.
Fãs afirmaram que a T4F barrou a entrada de garrafas de água e que a
oferta de bebida dentro do Estádio Nilton Santos, local do evento, era
escassa.
Na rede social X (ex-Twitter), a deputada afirmou que “a hidratação é essencial durante uma onda de calor como a que estamos enfrentando”.
“A venda de água nessa situação, além de cruel, torna-se também
um pesadelo logístico para seu fornecimento, impedindo que o público
acesse o que há de mais básico com facilidade e colocando-o em situação
de risco. A saúde das pessoas não é mercadoria. E as empresas que
atentam contra ela precisam ser responsabilizadas”, declarou.
Agumas possíveis explicações são: medo do fracasso e perfeccionismo e validação externa. Confira!
Outro dia, algumas pessoas me falaram sobre o workaholism ― pessoa
que trabalha de forma compulsiva. Você, alguma vez, já teve esse
comportamento?
Se sim, pode ter percebido os efeitos prejudiciais no seu bem-estar físico e mental.
Pois é, à primeira vista, a compulsão pelo trabalho pode parecer dedicação e compromisso, mas esconde alguns vilões.
Para você ter uma ideia, um estudo de 2016 publicado na Plos One
encontrou correlações entre workaholism e manifestações de condições
psicológicas, incluindo, entre outros:
Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH)
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
Transtornos de ansiedade
Transtornos depressivos
MAS POR QUE, AFINAL, CRIAMOS ESSE VÍCIO NO TRABALHO?
Segundo o psicólogo Mark Travers, em artigo ao Psychology Today, algumas possíveis explicações são:
Medo do fracasso e perfeccionismo: o trabalho excessivo pode ser
motivado por um intenso medo do fracasso e pela necessidade de alcançar a
perfeição em todas as tarefas.
Esta mentalidade, movida pelo medo, pode levar a um ciclo
interminável de excesso de trabalho, à medida que você se esforça
constantemente para cumprir padrões irrealistas.
Validação externa: em alguns casos, as pessoas buscam aumentar a
autoestima com base no reconhecimento e elogios de colegas, chefes ou
mesmo da sociedade.
A necessidade constante de validação pode alimentar tendências de
workaholic, já que o valor próprio de alguém depende de ser reconhecido
dentro de um grupo.
Fuga de questões pessoais: mergulhar no trabalho pode proporcionar um
alívio temporário de situações difíceis, levando a uma dependência
excessiva do local de trabalho como forma de escapar aos problemas da
vida real.
Esta forma pouco saudável de lidar com a situação muitas vezes
resulta na negligência de outros aspectos importantes da vida,
resultando num equilíbrio desequilibrado entre vida pessoal e
profissional.
MAIS SOBRE O ASSUNTO
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E COMO COMBATER O WORKAHOLISM?
Estabeleça limites saudáveis entre trabalho e vida pessoal
Aprenda a dizer não a novas tarefas
Reserve tempo para as atividades que você gosta
Procure ajuda profissional se necessário
Marketplaces em alta: o sucesso no mercado
Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP
Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato
Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os
benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para
os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores.
Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se
prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo,
independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada
pelo atendimento.
O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?
Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao
cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos
vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é
como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários
estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e
a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último
relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais
ativos em ambientes como esses.
Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já
representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.
Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia
dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser
significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um
faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021,
de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a
atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o
suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar
uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente,
indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a
pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”,
explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.
Um destaque em meio à concorrência é fundamental
Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos
quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta
concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas
buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é
imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de
sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é
demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.
Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por
perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas
alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos
para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o
portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção
especial à otimização das operações.
Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover
uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação
de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das
demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com
estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é
o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter
uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por
diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o
preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de
fidelizar”, comenta o especialista.
Dicas para se sair bem no mercado
Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos
frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar
oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom
levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma
excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações,
é fácil identificar qual a busca e como agradar.
No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica.
Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em
consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as
abordagens utilizadas para lidar com esses interessados?
Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.
A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas
esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em
crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de
Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em
13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram
elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.
Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em
fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em
novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76%
desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão,
Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva,
elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques
industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também
não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para
todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do
processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os
nossos usuários.
Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse
suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs,
responsáveis por atender chamadas e responder mensagens
automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma
flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com
humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os
resultados e promover atualização constante.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
A primeira subdiretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI),
Gita Gopinath, alertou nesta sexta-feira, 17, para os riscos associados a
uma política fiscal dependente de gastos financiados por dívida, mesmo
em um cenário de dificuldade política para cortar despesas e elevar
impostos. “Isso seria um erro grave, colocando a dívida em uma
trajetória insustentável, à medida que os custos dos empréstimos sobem
acentuadamente”, afirmou, em discurso durante conferência em Washington
D.C.
Gopinath argumentou que os governos precisam se esforçar para que as
receitas cresçam em linha com os gastos, ao mesmo tempo em que mantêm um
quadro fiscal complementar À política monetária. “É necessário
compreender muito mais sobre os mecanismos precisos através dos quais se
desenrolam as interações fiscal-monetárias”, disse.
A dirigente também recomendou que os países busquem entender não
apenas os níveis de dívida, mas também a composição desse passivo, como o
perfil dos credores, da moeda e do vencimento. Essa questão é ainda
mais relevante entre emergentes, que dependem da flutuação do sentimento
de risco no exterior, de acordo com ela.
A base de investidores têm mudado, conforme Gopinath. “Por exemplo,
países como o Brasil e o México registraram um grande fluxo de
investidores estrangeiros para as seus títulos de dívida denominados em
moeda local”, comentou.
A insatisfação surge devido à alegada falta de cumprimento de um
acordo estabelecido em 2016, que previa a implementação de bônus por
eficiência para os funcionários.
Na terça-feira, 14, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu
com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do
Brasil (Sindifisco Nacional) para discutir a questão do acordo.
Embora Haddad tenha se comprometido a cumprir os termos acordados em 2016, o sindicato permanece insatisfeito.
O ministro não apresentou proposta de destinação de valores para o
pagamento do bônus, o que foi considerado insuficiente pelo sindicato.
Isac Falcão, presidente do Sindifisco Nacional, afirmou: “Não recebemos
uma proposta do governo para analisar em Assembleia. Portanto,
seguiremos com nossa mobilização.”
A greve, programada para a próxima segunda-feira, 20, visa reforçar a
posição do sindicato. Falcão enfatizou a importância da mobilização
para obter o cumprimento do compromisso do Estado brasileiro com a
categoria.
Sérgio Aurélio, coordenador do Comando Nacional de Mobilização (CNM),
considerou a reunião com o ministro infrutífera, alegando que Haddad
não apresentou propostas concretas e afirmou que só poderá fazê-lo a
partir da primeira semana de dezembro. Aurélio destacou que a greve será
fundamental para mostrar que a categoria está mobilizada para garantir o
cumprimento do acordo de 2016.
A greve dos auditores da Receita Federal pode ter um impacto
significativo na arrecadação de impostos do governo. A categoria é
responsável por fiscalizar a arrecadação de tributos federais, e uma
greve poderia levar a uma redução na arrecadação.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) projeta deficit primário de R$ 5,6 bilhões para
as estatais federais brasileiras neste ano. Os dados estão disponíveis
no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 4º
Bimestre de 2023 (íntegra – PDF – 3 MB).
A estimativa é superior ao rombo de R$ 3 bilhões previsto na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2023. As companhias estatais sob o governo não registram prejuízo desde 2020, 1º ano da pandemia de covid-19.
Houve deficit de R$ 614 milhões naquele ano. Segundo a projeção do governo, a Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais) deve ter deficit de R$ 3,17 bilhões.
O prejuízo seria o maior entre as principais empresas estatais. Na sequência, vem a Eletronuclear, com rombo de R$ 2,11 bilhões.
Subsidiária da ENBPar (Empresa
Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), a
companhia do setor de energia administra as usinas Angra 1 e Angra 2, no
Estado do Rio de Janeiro.
Os números não incluem empresas do grupo Petrobras e bancos estatais, que estão fora da meta de resultado.
Eis as estimativas envolvendo as principais estatais federais:
Em junho de 2022, o governo de Jair Bolsonaro (PL) concluiu o processo de privatização da Eletrobras.
Com isso, a ENBPar foi criada para assumir as atividades da Eletrobras
que não podiam ser privatizadas, como as empresas Itaipu Binacional e os
ativos nucleares da Eletronuclear.
Na 3ª feira (14.nov), a ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação) disse que
os investimentos do setor de energia não eram incluídos desde 2009 na
meta de resultado das estatais federais. Ela afirmou que o governo
pedirá para que a ENBPar seja “excepcionalizada” na LDO de 2024.
GOVERNO
Em nota publicada
na 4ª feira (15.nov), o Ministério da Gestão e Inovação negou que o
Tesouro Nacional fará um aporte para cobrir o rombo das estatais
federais. O ministério disse que está “consolidando a última proposta de reprogramação do orçamento”.
O comunicado também justifica que os investimentos das estatais de energia eram excluídas oficialmente da meta fiscal por serem “estratégicos”.
Em outra nota publicada
na 5ª feira (16.nov), o Ministério da Gestão e Inovação negou haver
rombo e ratificou que o Tesouro não terá de cobrir prejuízos das
estatais.
“Não existe ‘rombo’, o que existe são investimentos com recursos
que as empresas já têm em caixa. O deficit é uma medida calculada com
receitas e despesas de cada ano, então não considera os recursos que
existem em caixa de anos anteriores”, diz um trecho do comunicado.
APORTES
Durante os governos dos ex-presidentes Michel Temer (MDB), Dilma
Rousseff (PT) e Bolsonaro, o governo fez aportes para as estatais. De
2011 até 2022, os valores somaram R$ 44,9 bilhões, conforme dados do
Tesouro Nacional.
Eis os recursos aplicados:
2011-2015 (Dilma Rousseff) – R$ 10,9 bilhões;
2016 (Dilma/Michel Temer) – R$ 6,5 bilhões;
2017-2018 (Temer) – R$ 8,1 bilhões;
2019-2022 (Jair Bolsonaro) – R$ 19,3 bilhões.
MEDIDAS SANEADORAS
Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da Ryo Asset, afirma que os governos de Temer e Bolsonaro promoveram ações para o saneamento financeiro das estatais. Ao Poder360, ele mencionou a “redução
no quadro de pessoal em aproximadamente 13% de 2018 até setembro de
2022, adicionada à influência das capitalizações feitas em algumas
estatais”.
O economista também critica o fim da divulgação do boletim trimestral das estatais. “O
último disponível é do 3º trimestre de 2022, demasiado ultrapassado. É
fundamental retomar as divulgações, dando publicidade para os avanços e
retrocessos na cobertura das estatais federais”, acrescentou.
OUTRO LADO
O Poder360 procurou Correios, Serpro, Dataprev,
ENBPar, Eletronuclear, Hemobrás, Emgepron e Nav Brasil para obter um
posicionamento sobre os resultados projetados pelo governo para as
estatais em 2023. Até a publicação desta reportagem, Eletronuclear,
Dataprev e Correios encaminharam nota a este jornal digital.
O espaço segue aberto para as outras empresas mencionadas.
ELETRONUCLEAR
“A Eletronuclear, sob controle indireto da União por meio da
Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional
(ENBPar), esclarece informações recentemente veiculadas sobre a saúde
financeira das estatais brasileiras, especificamente em relação à
Eletronuclear.
“Vale ressaltar que a Eletronuclear foi criada em 1997 com a
finalidade de operar e construir usinas termonucleares no Brasil.
Subsidiária da ENBPar, é uma empresa de economia mista e responde pela
geração de aproximadamente 3% da energia elétrica consumida no Brasil.
Pelo sistema elétrico interligado, essa energia chega aos principais
centros consumidores do país e corresponde a mais de 30% da eletricidade
consumida no Estado do Rio de Janeiro, proporção que se ampliará
consideravelmente quando Angra 3, terceira usina da Central Nuclear
Almirante Álvaro Alberto – CNAAA estiver concluída.
“De 2009 até 2022, a empresa, como parte do Grupo Eletrobras,
estava isenta de incluir as estatísticas fiscais nas metas de resultado
primário, conforme definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Contudo, com a privatização da Eletrobras e a promulgação da LDO 2023,
essa condição mudou. A Eletronuclear passou a ser incluída nas
estatísticas fiscais de 2023, alterando a percepção sobre nossa saúde
financeira.
“Atualmente, há uma proposta em tramitação no Congresso Nacional
que busca restabelecer a excepcionalidade da Eletronuclear, alinhando
novamente às condições previamente concedidas.
“É crucial entender que o resultado primário de uma empresa
estatal não dependente, como a Eletronuclear, não reflete adequadamente
nossa situação financeira. Em 2022, a empresa recebeu um aporte
significativo de R$3,5 bilhões do acionista controlador, destinado a
impulsionar futuros investimentos. Esses recursos estão sendo utilizados
em projetos estratégicos, incluindo a conclusão de Angra 3 e a extensão
da vida útil de Angra 1.
“Esses investimentos de grande escala têm um impacto temporário
nos nossos resultados fiscais. A metodologia atual de cálculo do
resultado primário não considera nosso saldo de caixa, o que pode levar a
uma percepção equivocada de deficit. No entanto, é importante destacar
que, até setembro de 2023, reportamos um lucro líquido de
aproximadamente R$ 886,7 milhões, principalmente devido ao desempenho
das usinas Angra 1 e 2.
“A Eletronuclear reafirma seu compromisso com a transparência,
gestão responsável e desenvolvimento sustentável, contribuindo
continuamente para o avanço do setor de energia nuclear no Brasil.”
Correios
“Com relação às notícias sobre a previsão de resultados das
estatais, os Correios esclarecem que a atual gestão da empresa vem
reduzindo o deficit desde o início do ano. O deficit apontado nas
matérias, que era referente ao quarto bimestre e foi causado, em grande
parte, pela gestão anterior, já foi reduzido em mais de R$ 200 milhões.
“Os Correios nunca trouxeram despesa para a União ou o
contribuinte brasileiro. Ao contrário: de 2001 até 2017, o resultado
líquido positivo acumulado foi de R$ 11,7 bilhões e a estatal repassou
R$ 9 bilhões para a União. Com isso, a empresa possui caixa saudável, de
mais de R$ 3 bilhões.
“É preciso destacar que, na gestão passada, o aumento de receitas
trazido pelo crescimento do comércio eletrônico na pandemia não foi
convertido em investimento, demonstrando a clara intenção de
privatização. Os Correios deixaram de realizar publicidade e cortaram a
destinação de recursos para tecnologia, inovação e modernização.
“O desafio da atual diretoria é diversificar a oferta de produtos
e serviços, em especial os voltados ao e-commerce, de forma a tornar a
empresa mais competitiva nos setores em que atua e, ao mesmo tempo,
implantar mudanças estruturais para consolidar a força e ampliar a
respeitabilidade da marca Correios, por meio da comprovação de sua
eficiência.
“A empresa segue cumprindo a relevante função de integradora
nacional, presente em todas as cidades do Brasil, atuando como agente do
governo federal na entrega de cidadania ao realizar operações
essenciais para o País, como a entrega de livros didáticos usados pelas
escolas públicas, das provas do Enem, de medicamentos, leite em pó,
fraldas e outros itens necessários para a população brasileira.”
Dataprev
“A Dataprev esclarece que, a partir de dados atualizados sobre
seus resultados financeiros, a expectativa para 2023 é de um lucro
próximo a R$ 500 milhões, e um resultado primário positivo de R$ 26
milhões.
“A perspectiva da empresa para 2024 é de crescimento, com
investimentos em modernização e expansão da capacidade de infraestrutura
física e tecnológica para melhoria dos serviços públicos.
“Cabe destacar que a Dataprev é uma estatal não dependente e nunca recebeu repasses de verba do Governo Federal.”
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) lançou, nesta sexta-feira (17), o novo programa Brasil
Mais Produtivo, para a transformação digital de micro, pequenas e médias
indústrias.
Ele já existe desde 2016, mas agora foi remodelado pelo ministério de
Indústria, Comércio e Serviços, de Geraldo Alckmin, e sua recriação foi
instituída no Diário Oficial da União desta sexta. Agora, também
participarão da iniciativa o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social), a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a
Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial).
De acordo com o próprio decreto de criação, o objetivo do programa é
“elevar os níveis de produtividade, de eficiência e de maturidade
digital nas empresas brasileiras, por meio de ações de extensionismo
técnico e tecnológico e consultoria técnica especializada, de difusão de
tecnologias voltadas para transformação digital e de concessão de
crédito para apoio à digitalização e à inovação”.
O decreto também institui o Comitê de Orientação Estratégica, que vai
acompanhar, validar, auxiliar e avaliar os resultados e a execução das
medidas do programa.
Segundo o ministério, o Brasil Mais Produtivo terá R$ 2,037 bilhões
para trabalhar com 200 mil empresas, até 2026. A ideia é que, ao
terminar o processo de participação no programa, ao menos 8.200 devem
ter instalação de sensores digitais na linha de produção, interligação
de sistemas por computação em nuvens, utilização de Big Datas, internet
das coisas, impressão 3D e inteligência artificial.
O Rio de Janeiro registrou nesta sexta-feira, 17, a maior sensação
térmica já medida pelo sistema AlertaRio, da prefeitura: foram 59,3°C
registrados em Guaratiba, na zona oeste, às 10h20. Até então, o recorde
era da terça-feira, 14, quando foi registrada sensação térmica de 58,5°C
no mesmo local. O AlertaRio monitora a temperatura na capital
fluminense desde 2014.
A temperatura, no entanto, não foi recorde: o AlertaRio registrou
nesta sexta-feira máxima de 41,4°C, também em Guaratiba. O recorde do
ano foi na quinta-feira, 16, no mesmo bairro: 42,6°C. Nessa sexta, uma jovem de 23 anos passou mal e morreu enquanto esperava pelo show da cantora americana Taylor Swift, no Estádio Engenhão.
A sensação térmica é a maneira como o corpo humano percebe a
temperatura do ambiente. Quando a pessoa sai do mar, da piscina ou do
banho, por exemplo, tem a sensação térmica de frio, mesmo quando a
temperatura do ambiente é de calor, porque o corpo está molhado. Os
principais fatores que influenciam nessa sensação são a velocidade do
vento e a umidade relativa do ar. Quanto menos vento e mais seco o
ambiente, maior a sensação térmica.
As dez maiores temperaturas registradas neste ano pelo sistema AlertaRio foram as seguintes:
Desde que se candidatou à presidência na Argentina, o libertário
Javier Milei propõe duas medidas para estabilizar a economia do país: a
dolarização e o fim do Banco Central. As propostas tornaram-se centrais
no debate eleitoral do segundo turno entre o libertário e o peronista
Sergio Massa, de centro-esquerda. Para Milei, as duas medidas são
necessárias para conter a inflação, que deve chegar a 138% este ano, e
valorizar a produção e os salários.
Na América Latina, três países (Panamá, Equador e El Salvador), além
da própria Argentina, na época da paridade peso-dólar, adotaram as
medidas nas últimas décadas. O Panamá dolarizou sua economia no começo
do século 20. Casos mais recentes – Equador e El Salvador – mostram que a
substituição da moeda nacional pelo dólar tem impacto direto no
controle inflacionário, como tem dito Milei. Entretanto, a medida também
provoca outros efeitos na economia que precisam ser considerados.
Economistas se dividem no tema da dolarização, mas todos reconhecem
que a medida não resolve os problemas econômicos de uma nação se não
estiver atrelada a outras. Uma análise do que ocorreu em El Salvador e
no Equador mostra que a falta de autonomia monetária contribuiu para uma
distorção no sistemas de preços domésticos, tornando produtos mais
caros para os seus moradores, e dificultou a gestão de crises.
Para Susana Herrero Olarte, pós-doutora em economia aplicada e
Coordenadora do Centro de Pesquisas Econômicas da Universidad de las
Americas (UDLA), em Quito, a dolarização tem uma clara desvantagem, que é
a perda da capacidade de fazer política monetária.
“Se o que está acontecendo com os EUA coincidir com o que está
acontecendo com o seu país, a economia vai bem. Mas, se não coincidir,
isso pode gerar outro problema adicionado à economia, ainda mais em um
momento de vulnerabilidade como a crise internacional atual”, afirmou.
Outros economistas lembram que, em determinadas situações, países têm
de ter flexibilidade para valorizar ou desvalorizar sua moeda.”O
Equador, por exemplo, sofreu muito na pandemia de coronavírus porque não
podia injetar mais dinheiro para fazer as medidas necessárias”, disse o
economista Leonardo Trevisan, professor da ESPM.
Como funciona?
A dolarização na Argentina trocaria o peso pelo dólar como moeda
nacional depois de um período de transição de 16 meses, inspirado no
modelo equatoriano, segundo a campanha de Milei. Com isso, a inflação
cairia devido a um choque de preços e confiança. Após esse período, o
Banco Central Argentino seria extinto.
No entanto, analistas alertam que isso significaria o fim da
autonomia da Argentina para controlar a própria política monetária. A
taxa de juros e a quantidade de moeda em circulação não seriam mais
decididas por autoridades do governo argentino.
“Decisões monetárias seriam tomadas com base na economia dos Estados
Unidos e teriam de ser seguidas pela Argentina, que tem outra realidade
econômica”, explicou Trevisan.
A paridade na era Menem
A proposta de Milei não é inédita no país. Durante o governo de
Carlos Menem, na década de 90, a Argentina adotou a paridade entre o
peso e o dólar – uma espécie de dolarização informal – , em meio a uma
hiperinflação de 3.000% ao ano (cerca de 15 vezes maior que a atual).
A medida estabilizou a moeda. Uma abertura econômica, acompanhada de
privatização de empresas públicas e uma baixa taxa de juros na economia
americana, trouxe investimentos.
Após alguns anos de estabilidade, uma sequência de choques externos
em países emergentes, primeiro no México, depois na Ásia e na Rússia, no
entanto, acompanhadas de um aumento dos juros nos EUA, enfraqueceu o
modelo, já que os capitais externos fugiram para países mais seguros.
Além disso, desvalorização do real, em 1999, afetou duramente as
exportações argentinas, que caíram sensivelmente.
O modelo, para funcionar, dependia de o país receber dólares. Sem os
dólares, o governo não podia emitir a quantidade equivalente em pesos e
gastar. Com a fuga de capital por causa das crises externas, faltaram
dólares para sustentar a economia e o sistema entrou em colapso.
A Argentina enfrentou recessão e o desemprego, que chegou a 30%. Em
2001, após o fracasso do modelo, os argentinos mergulharam numa crise
profunda, que levou à fuga do presidente Fernando De La Rúa, de
helicóptero, da Casa Rosada.
A dolarização no Equador
O Equador tornou o dólar a moeda oficial em um momento de inflação
alta, semelhantes ao que a Argentina vive hoje. O país vivia a pior
crise econômica da sua história, com a moeda nacional, o sucre,
desvalorizando-se dia após dia. Em uma semana, o custo de US$ 1 passou
de 7 mil sucres para 19 mil.
A dolarização aconteceu após um confisco na conta bancária de
milhares de equatorianos em 1999. Em março daquele ano, o governo forçou
uma espécie de “feriado bancário”, freando o sistema financeiro por
cinco dias – período que serviu para o congelamento das poupanças, com o
objetivo de evitar saques em massa de recursos em moeda estrageira, com
objetivo de conter a inflação, a exemplo do que foi feito no Brasil no
governo Collor em 1990.
A medida não funcionou. Em 9 de janeiro de 2000, o então presidente
Jamil Mahuad decidiu substituir o sucre pelo dólar. O processo foi
realizado num período de cinco meses.
O processo de dolarização de Mahuad veio acompanhado de um caos
econômico e institucional. O Equador deu calote na dívida externa e o
Fundo Monetário Internacional (FMI) barrou novos empréstimos. O
Parlamento não aprovou um Orçamento para o ano seguinte e a, Justiça do
país declarou inconstitucional o congelamento de depósitos.
A transição para a moeda americana, apesar disso, não foi
interrompida. O então vice-presidente, Gustavo Noboa, assumiu o cargo e
comprometeu-se a manter a mudança. A inflação passou de 96,1% naquele
ano para 37,7% no ano seguinte, segundo o Banco Mundial.
“Nos governos do final do século 20 foram tomadas muitas decisões
fiscais erradas, com péssimos investimentos que prejudicaram bastante à
população. Os políticos da época monetizavam o déficit para inflar o
orçamento nacional e em certo ponto a crise estourou”, disse ao Estadão o
economista equatoriano Alberto Acosta Burneo. “Quando parte do sistema
bancário quebrou, o estado buscou uma maneira de resgatá-lo e tomou-se a
decisão de dolarizar a economia”.
Crédito e estabilidade
A chegada da moeda americana ao bolso dos equatorianos acabou com os
temores de desvalorização repentina e do descontrole inflacionário e
também atraiu o investimento estrangeiro, dada a credibilidade da moeda.
E há mais de duas décadas a inflação anual fica abaixo dos dois
dígitos. A taxa em 2022 foi de 3,7%. Houve também uma expansão no
crédito devido à estabilidade econômica.
“Antes do ano 2000 quase não existiam oportunidades de crédito no
Equador, devido à pouca confiança na moeda. As pessoas gastavam o pouco
dinheiro que tinham rapidamente, porque existia o medo de que em um
futuro próximo perdesse todo seu valor. Os valores do sucre variavam
todos os dias, e os bancos, fragilizados, ofereciam créditos
imobiliários com prazos de apenas 5 anos”, disse o economista.
“Posteriormente passamos a ter na economia uma moeda sã (o dólar) que
possibilitou pensar a longo prazo, poupar. E as pessoas conseguiram
comprar seus imóveis com prazos bem maiores, de mais de 30 anos, por
exemplo”.
Entretanto, o país continuou tendo problemas. Na pandemia, por
exemplo, a falta de soberania monetária e a baixa capacidade de manobra
fiscal fizeram com que o país tivesse graves problemas para estabilizar a
economia, registrando uma queda do PIB de 6,4%, de acordo com o Banco
Central do Equador.
Dólares e lavagem de dinheiro do tráfico
A chegada da crise da violência relacionada ao tráfico de drogas no
Equador testou os limites da economia dolarizada. Nos últimos cinco
anos, grupos criminosos organizados e cartéis de narcotráfico
estrangeiro tomaram conta do país, estabelecendo um estado do terror.
Dúzias de toneladas de droga passaram a ser exportadas para os EUA e a
Europa desde portos equatorianos com quase total impunidade. E a lavagem
de dinheiro disparou.
O livre fluxo de capital tem favorecido às organizações criminosas,
que se fortalecem ao lavar dinheiro ilícito em negócios comuns de
setores como o imobiliário ou de serviços – processo que não chama a
atenção das autoridades devido à falta de controle de divisas. Uma
investigação recente do Observatório Equatoriano do Crime Organizado
(OECO) concluiu que a lavagem de dinheiro é o segundo crime mais comum
depois do tráfico de drogas em pelo menos seis estados do país: Guayas,
El Oro, Manabí, Carchi, Santa Elena e Sucumbíos. O Centro Estratégico de
Geopolítica (CELAG) estima que, no Equador, anualmente é lavado
dinheiro equivalente a entre 2% e 5% do PIB.
A chegada da crise da violência relacionada ao tráfico de drogas no
Equador testou os limites da economia dolarizada. Nos últimos cinco
anos, grupos criminosos organizados e cartéis de narcotráfico
estrangeiro tomaram conta do país, estabelecendo um estado do terror.
Dúzias de toneladas de droga passaram a ser exportadas para os EUA e a
Europa desde portos equatorianos com quase total impunidade. E a lavagem
de dinheiro disparou.
O livre fluxo de capital tem favorecido às organizações criminosas,
que se fortalecem ao lavar dinheiro ilícito em negócios comuns de
setores como o imobiliário ou de serviços – processo que não chama a
atenção das autoridades devido à falta de controle de divisas. Uma
investigação recente do Observatório Equatoriano do Crime Organizado
(OECO) concluiu que a lavagem de dinheiro é o segundo crime mais comum
depois do tráfico de drogas em pelo menos seis estados do país: Guayas,
El Oro, Manabí, Carchi, Santa Elena e Sucumbíos. O Centro Estratégico de
Geopolítica (CELAG) estima que, no Equador, anualmente é lavado
dinheiro equivalente a entre 2% e 5% do PIB.
El Salvador
Ao contrário do Equador, El Salvador possuía uma economia estável
quando dolarizou a sua economia, em 2001. O país possuía uma relação
econômica forte com os Estados Unidos e a presença do dólar era alta
entre os salvadorenhos. Àquela altura, somente El Salvador e Chile
possuíam qualificações creditícias favoráveis na América Latina.
No entanto, o país optou por dolarizar a economia para conter o risco
da desvalorização da moeda nacional, o cólon, e reduzir taxas de juros.
As metas principais da nação eram eliminar o risco de desvalorização,
reduzir as taxas de juros, ampliar os termos de crédito e garantir o
valor dos depósitos e da previdência social.
O maior lado negativo do processo foi o impacto da sua traumática
transição. A falta de dólares gerou um arredondamento de preços. Com
isso, produtos que custavam, por exemplo, $1,79, podiam ter seus valores
arredondados para $2 em muitos casos. Em 2002, 55,1% dos salvadorenhos
acreditavam que a dolarização era “o principal problema do país”.
Poucos anos depois da dolarização a opinião pública sobre o assunto
foi melhorando e o país se manteve estável, mas não é possível atribuir a
estabilização ao dólar, já que El Salvador possuía outros mecanismos de
controle inflacionário, disse o economista Claudio de Rosa, pesquisador
do Observatório de Políticas Públicas da Universidade Francisco Gavidia
(UFG).
“Ainda que El Salvador tenha dolarizado a economia, antes existia o
regime cambial, que poderia ter tido o mesmo efeito se aplicado de forma
eficiente”, declarou.
Com os anos, tornou-se evidente que a dolarização não impulsionou a
economia salvadorenha conforme as expectativas. A alta dívida pública e o
limitado controle fiscal fizeram com que o país experimentasse um
crescimento econômico modesto.
Entre os anos 2000 e 2022, a taxa de crescimento ultrapassou 3%
apenas em três ocasiões e nas últimas 3 décadas o crescimento do PIB só
superou os 7% de 1992, antes da dolarização, e em 2021.
Além disso, o país é atualmente uma das nações menos atraentes para
investimentos estrangeiros na América Latina. De acordo com o Banco
Central de Reserva (BCR) de El Salvador, no ano anterior a nação teve
uma variação negativa de -133% em investimentos quando comparada ao
resultado de 2021.
A economia salvadorenha também se voltou para a importação de
produtos, afetando a produção nacional. E o país foi duramente afetado
pela crise financeira de 2008, com recessão de 2,1% em 2009, refletindo a
vulnerabilidade de choques externos.
A dívida externa teve também um resultado negativo, cresceu no
período, passando de 35,4% do PIB em 2021 para 65,5% em 2022, segundo os
dados do Banco Mundial.