domingo, 19 de novembro de 2023

PEC QUE LIMITA PODERES DO STF SERÁ VOTADA NA PRÓXIMA SEMANA

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ontem que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser votada na próxima terça-feira. A proposta impede que decisões tomadas por um único ministro do STF suspendam a vigência de leis ou atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados.

A PEC também define um prazo de seis meses, prorrogável por mais quatro, para a concessão de pedidos de vista. O tempo de análise passa a ser coletivo. Ou seja, quando um ministro solicitar tempo extra para analisar um processo em julgamento, todos os outros terão direito à vista.

No final do ano passado, houve uma alteração na regra. Os pedidos passaram a ter o prazo máximo de três meses. Esgotado o período, o processo volta de forma automática ao plenário da Suprema Corte. Apresentada em 2021 por um grupo de senadores encabeçado por Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a proposta faz parte de uma ofensiva do Congresso Nacional em meio a tensão entre o Legislativo e a Corte.

Antes de ir à votação, a PEC passou por quatro sessões onde foi discutida. A última ocorrerá na terça-feira. Então ela estará apta para ser votada, afirmou Pacheco. Caberá aos líderes partidários a decisão de inclui-la na ordem do dia de votação.

Conflito

A PEC faz parte de um conjunto de proposições cuja tramitação ganhou força nas últimas semanas em razão de um conflito de competências entre o Legislativo e o Judiciário. Alguns parlamentares julgam que os ministros têm atuado de forma a invalidar leis aprovadas no Congresso. O caso mais citado é o do marco temporal das terras indígenas, em que Congresso e Supremo tomaram caminhos diversos – o Legislativo endossou a tese de que só podem ser demarcadas reservas em terras já ocupadas na data de promulgação da Constituição de 1988; o STF a rejeitou.

Na segunda-feira passada, os ministros Luís Roberto Barroso, presidente do STF, e Gilmar Mendes, decano da Corte, criticaram outra PEC, que dá ao Congresso poder para anular decisões do Supremo transitadas em julgado. Eles disseram que a regra remete a mecanismo presente na Constituição de 1937, redigida pela Ditadura de Getúlio Vargas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O post PEC que limita poderes dos ministros do STF pode ser votada na terça-feira (21) apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

BOLSONARO É INVESTIGADO POR PERSEGUIR BALEIAS

 

História por PODER360  • Poder360

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou neste sábado (18.nov.2023) o inquérito da Polícia Federal que o investiga por possível crime de “importunação intencional” de uma baleia jubarte em São Sebastião, no litoral de São Paulo, em junho deste ano. Ao mencionar a investigação, Bolsonaro chamou o ministro Flávio Dino (Justiça) de “baleia”, sem citar o seu nome.

Todo dia tem uma maldade em cima de mim, a de ontem foi que estou perseguindo baleias. A única baleia que não gosta de mim lá na Esplanada é aquela que está no ministério. É aquela que diz que eu queria dar o golpe agora no dia 8 de Janeiro. Mas, aquela baleia some com os vídeos do seu ministério”, disse em evento do PL Mulher em Porto Alegre (RS).

O Ministério Público Federal de São Paulo divulgou na 6ª feira (17.nov) que acompanharia o inquérito policial sobre a importunação da baleia jubarte. A informação foi publicada em edição do Diário Oficial do MPF.

No ato, é mencionado que vídeos divulgados nas redes sociais registraram a aproximação de um homem pilotando um jet ski a uma baleia jubarte nos dias 16 e 17 de junho. “Atribui-se a identidade desta pessoa, supostamente, ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”, afirma a portaria assinada pela procuradora Marília Soares Ferreira Iftim.

De acordo com o MPF, a condutor do jet ski estava pilotando o veículo enquanto gravava um vídeo no celular. O ato detalha que o jet ski “com motor ligado chegou a aproximadamente 15m do espécime que se encontrava no chamado ‘comportamento aéreo’, em que o animal aparece na superfície”.

Neste sábado, Bolsonaro e deputados aliados acompanharam evento promovido pelo PL Mulher, que é presidido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. No encontro, ela também criticou Dino pelas visitas de Luciane Barbosa, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, a assessores do ministro; e pela visita de Dino ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, no início do ano.

MORTE DE PESSOA NOVA DURANTE O SHOW DE TAYLOR SWIFT NO RIO DE JANEIRO DEVIDO O CALOR

História por PODER360  • Poder360

A deputada Erika Hilton (Psol-SP) acionou o MPF (Ministério Público Federal) neste sábado (18.nov.2023) contra a empresa T4F, organizadora dos shows da turnê “The Eras Tour”, da cantora Taylor Swift, no Brasil. Segundo a congressista, a postura da produtora foi “criminosa” por proibir a entrada com água no estádio onde ocorreu o show.

“O Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 6º, elenca como direitos básicos a proteção à vida, saúde e segurança dos consumidores, que deve ser observada por qualquer fornecedor de produtos ou serviços”, diz um trecho do texto enviado por Erika ao MPF. Eis a íntegra (PDF- 148 kB).

A ação se dá depois da morte da jovem Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, que passou mal no show de Taylor, no Rio de Janeiro. A jovem desmaiou no local do evento, foi encaminhada ao hospital, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

A cidade registrou sensação térmica de 59,3°C, a maior já aferida pelo serviço meteorológico da prefeitura, o Alerta Rio, criado em 2014. Cerca de 1.000 pessoas desmaiaram.

Fãs afirmaram que a T4F barrou a entrada de garrafas de água e que a oferta de bebida dentro do Estádio Nilton Santos, local do evento, era escassa.

Na rede social X (ex-Twitter), a deputada afirmou que “a hidratação é essencial durante uma onda de calor como a que estamos enfrentando”.

“A venda de água nessa situação, além de cruel, torna-se também um pesadelo logístico para seu fornecimento, impedindo que o público acesse o que há de mais básico com facilidade e colocando-o em situação de risco. A saúde das pessoas não é mercadoria. E as empresas que atentam contra ela precisam ser responsabilizadas”, declarou.

Após morte em show, Erika Hilton aciona MPF contra empresa responsável© Fornecido por Poder360

 

WORKHOLISM SÃO PESSOAS QUE TRABALHAM DE FORMA COMPULSIVA POR DIVERSAS RAZÕES

Sabrina Bezerra – Jornalista – StartSE

Agumas possíveis explicações são: medo do fracasso e perfeccionismo e validação externa. Confira!

Outro dia, algumas pessoas me falaram sobre o workaholism ― pessoa que trabalha de forma compulsiva. Você, alguma vez, já teve esse comportamento?

Se sim, pode ter percebido os efeitos prejudiciais no seu bem-estar físico e mental.

Pois é, à primeira vista, a compulsão pelo trabalho pode parecer dedicação e compromisso, mas esconde alguns vilões.

Para você ter uma ideia, um estudo de 2016 publicado na Plos One encontrou correlações entre workaholism e manifestações de condições psicológicas, incluindo, entre outros:

Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH)

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)

Transtornos de ansiedade

Transtornos depressivos

MAS POR QUE, AFINAL, CRIAMOS ESSE VÍCIO NO TRABALHO?

Segundo o psicólogo Mark Travers, em artigo ao Psychology Today, algumas possíveis explicações são:

Medo do fracasso e perfeccionismo: o trabalho excessivo pode ser motivado por um intenso medo do fracasso e pela necessidade de alcançar a perfeição em todas as tarefas.

Esta mentalidade, movida pelo medo, pode levar a um ciclo interminável de excesso de trabalho, à medida que você se esforça constantemente para cumprir padrões irrealistas.

Validação externa: em alguns casos, as pessoas buscam aumentar a autoestima com base no reconhecimento e elogios de colegas, chefes ou mesmo da sociedade.

A necessidade constante de validação pode alimentar tendências de workaholic, já que o valor próprio de alguém depende de ser reconhecido dentro de um grupo.

Fuga de questões pessoais: mergulhar no trabalho pode proporcionar um alívio temporário de situações difíceis, levando a uma dependência excessiva do local de trabalho como forma de escapar aos problemas da vida real.

Esta forma pouco saudável de lidar com a situação muitas vezes resulta na negligência de outros aspectos importantes da vida, resultando num equilíbrio desequilibrado entre vida pessoal e profissional.

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Marketplaces em alta: o sucesso no mercado

Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP

Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato

Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores. Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo, independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada pelo atendimento.

O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?

Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais ativos em ambientes como esses.

Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.

Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021, de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente, indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”, explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.

Um destaque em meio à concorrência é fundamental

Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.

Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção especial à otimização das operações.

Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de fidelizar”, comenta o especialista.

Dicas para se sair bem no mercado

Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações, é fácil identificar qual a busca e como agradar.

No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica. Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as abordagens utilizadas para lidar com esses interessados? Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.

A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em 13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.

Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76% desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva, elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os nossos usuários.

Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs, responsáveis por atender chamadas e responder mensagens automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os resultados e promover atualização constante.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

 

sábado, 18 de novembro de 2023

FMI DIZ QUE OS GOVERNOS PRECISAM SE ESFORÇAR PARA QUE AS RECEITAS CRESÇAM EM LINHA COM OS GASTOS

História por admin3  • IstoÉ

A primeira subdiretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, alertou nesta sexta-feira, 17, para os riscos associados a uma política fiscal dependente de gastos financiados por dívida, mesmo em um cenário de dificuldade política para cortar despesas e elevar impostos. “Isso seria um erro grave, colocando a dívida em uma trajetória insustentável, à medida que os custos dos empréstimos sobem acentuadamente”, afirmou, em discurso durante conferência em Washington D.C.

Gopinath argumentou que os governos precisam se esforçar para que as receitas cresçam em linha com os gastos, ao mesmo tempo em que mantêm um quadro fiscal complementar À política monetária. “É necessário compreender muito mais sobre os mecanismos precisos através dos quais se desenrolam as interações fiscal-monetárias”, disse.

A dirigente também recomendou que os países busquem entender não apenas os níveis de dívida, mas também a composição desse passivo, como o perfil dos credores, da moeda e do vencimento. Essa questão é ainda mais relevante entre emergentes, que dependem da flutuação do sentimento de risco no exterior, de acordo com ela.

A base de investidores têm mudado, conforme Gopinath. “Por exemplo, países como o Brasil e o México registraram um grande fluxo de investidores estrangeiros para as seus títulos de dívida denominados em moeda local”, comentou.

 

AUDITORES DA RECEITA FEDERAL ENTRAM EM GREVE CONTRA O GOVERNO LULA

Jetss

“Não recebemos uma proposta do governo para analisar em Assembleia. Portanto, seguiremos com nossa mobilização.”

“Não recebemos uma proposta do governo para analisar em Assembleia. Portanto, seguiremos com nossa mobilização.”©Foto: JCAM

Em protesto contra o governo Lula, auditores da Receita Federal ameaçam entrar em greve a partir de 20 de novembro. 

++Protestos contra o governo Lula e em apoio a Israel marcaram o feriado da Proclamação da República

A insatisfação surge devido à alegada falta de cumprimento de um acordo estabelecido em 2016, que previa a implementação de bônus por eficiência para os funcionários.

Na terça-feira, 14, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) para discutir a questão do acordo. 

Embora Haddad tenha se comprometido a cumprir os termos acordados em 2016, o sindicato permanece insatisfeito.

O ministro não apresentou proposta de destinação de valores para o pagamento do bônus, o que foi considerado insuficiente pelo sindicato. Isac Falcão, presidente do Sindifisco Nacional, afirmou: “Não recebemos uma proposta do governo para analisar em Assembleia. Portanto, seguiremos com nossa mobilização.”

A greve, programada para a próxima segunda-feira, 20, visa reforçar a posição do sindicato. Falcão enfatizou a importância da mobilização para obter o cumprimento do compromisso do Estado brasileiro com a categoria.

Sérgio Aurélio, coordenador do Comando Nacional de Mobilização (CNM), considerou a reunião com o ministro infrutífera, alegando que Haddad não apresentou propostas concretas e afirmou que só poderá fazê-lo a partir da primeira semana de dezembro. Aurélio destacou que a greve será fundamental para mostrar que a categoria está mobilizada para garantir o cumprimento do acordo de 2016.

A greve dos auditores da Receita Federal pode ter um impacto significativo na arrecadação de impostos do governo. A categoria é responsável por fiscalizar a arrecadação de tributos federais, e uma greve poderia levar a uma redução na arrecadação.

 

ESTATAIS FEEDERAIS NO GOVERNO LULA VOLTAM A DAR ENORMES PREJUÍZOS

 

História por Houldine Nascimento  • Poder360

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) projeta deficit primário de R$ 5,6 bilhões para as estatais federais brasileiras neste ano. Os dados estão disponíveis no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 4º Bimestre de 2023 (íntegra – PDF – 3 MB).

A estimativa é superior ao rombo de R$ 3 bilhões previsto na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2023. As companhias estatais sob o governo não registram prejuízo desde 2020, 1º ano da pandemia de covid-19.

Estatais federais devem ter prejuízo de R$ 5,6 bilhões em 2023© Fornecido por Poder360

Houve deficit de R$ 614 milhões naquele ano. Segundo a projeção do governo, a Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais) deve ter deficit de R$ 3,17 bilhões.

O prejuízo seria o maior entre as principais empresas estatais. Na sequência, vem a Eletronuclear, com rombo de R$ 2,11 bilhões.

Subsidiária da ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), a companhia do setor de energia administra as usinas Angra 1 e Angra 2, no Estado do Rio de Janeiro.

Os números não incluem empresas do grupo Petrobras e bancos estatais, que estão fora da meta de resultado.

Eis as estimativas envolvendo as principais estatais federais:

Estatais federais devem ter prejuízo de R$ 5,6 bilhões em 2023© Fornecido por Poder360

ELETROBRAS

Em junho de 2022, o governo de Jair Bolsonaro (PL) concluiu o processo de privatização da Eletrobras. Com isso, a ENBPar foi criada para assumir as atividades da Eletrobras que não podiam ser privatizadas, como as empresas Itaipu Binacional e os ativos nucleares da Eletronuclear.

Na 3ª feira (14.nov), a ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação) disse que os investimentos do setor de energia não eram incluídos desde 2009 na meta de resultado das estatais federais. Ela afirmou que o governo pedirá para que a ENBPar seja “excepcionalizada” na LDO de 2024.

GOVERNO

Em nota publicada na 4ª feira (15.nov), o Ministério da Gestão e Inovação negou que o Tesouro Nacional fará um aporte para cobrir o rombo das estatais federais. O ministério disse que está “consolidando a última proposta de reprogramação do orçamento”.

O comunicado também justifica que os investimentos das estatais de energia eram excluídas oficialmente da meta fiscal por serem “estratégicos”.

Em outra nota publicada na 5ª feira (16.nov), o Ministério da Gestão e Inovação negou haver rombo e ratificou que o Tesouro não terá de cobrir prejuízos das estatais.

“Não existe ‘rombo’, o que existe são investimentos com recursos que as empresas já têm em caixa. O deficit é uma medida calculada com receitas e despesas de cada ano, então não considera os recursos que existem em caixa de anos anteriores”, diz um trecho do comunicado.

APORTES

Durante os governos dos ex-presidentes Michel Temer (MDB), Dilma Rousseff (PT) e Bolsonaro, o governo fez aportes para as estatais. De 2011 até 2022, os valores somaram R$ 44,9 bilhões, conforme dados do Tesouro Nacional.

Eis os recursos aplicados:

  • 2011-2015 (Dilma Rousseff) – R$ 10,9 bilhões;
  • 2016 (Dilma/Michel Temer) – R$ 6,5 bilhões;
  • 2017-2018 (Temer) – R$ 8,1 bilhões;
  • 2019-2022 (Jair Bolsonaro) – R$ 19,3 bilhões.

MEDIDAS SANEADORAS

Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da Ryo Asset, afirma que os governos de Temer e Bolsonaro promoveram ações para o saneamento financeiro das estatais. Ao Poder360, ele mencionou a “redução no quadro de pessoal em aproximadamente 13% de 2018 até setembro de 2022, adicionada à influência das capitalizações feitas em algumas estatais”.

O economista também critica o fim da divulgação do boletim trimestral das estatais. “O último disponível é do 3º trimestre de 2022, demasiado ultrapassado. É fundamental retomar as divulgações, dando publicidade para os avanços e retrocessos na cobertura das estatais federais”, acrescentou.

OUTRO LADO

Poder360 procurou Correios, Serpro, Dataprev, ENBPar, Eletronuclear, Hemobrás, Emgepron e Nav Brasil para obter um posicionamento sobre os resultados projetados pelo governo para as estatais em 2023. Até a publicação desta reportagem, Eletronuclear, Dataprev e Correios encaminharam nota a este jornal digital.

O espaço segue aberto para as outras empresas mencionadas.

ELETRONUCLEAR

“A Eletronuclear, sob controle indireto da União por meio da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), esclarece informações recentemente veiculadas sobre a saúde financeira das estatais brasileiras, especificamente em relação à Eletronuclear.

“Vale ressaltar que a Eletronuclear foi criada em 1997 com a finalidade de operar e construir usinas termonucleares no Brasil. Subsidiária da ENBPar, é uma empresa de economia mista e responde pela geração de aproximadamente 3% da energia elétrica consumida no Brasil. Pelo sistema elétrico interligado, essa energia chega aos principais centros consumidores do país e corresponde a mais de 30% da eletricidade consumida no Estado do Rio de Janeiro, proporção que se ampliará consideravelmente quando Angra 3, terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – CNAAA estiver concluída.

“De 2009 até 2022, a empresa, como parte do Grupo Eletrobras, estava isenta de incluir as estatísticas fiscais nas metas de resultado primário, conforme definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Contudo, com a privatização da Eletrobras e a promulgação da LDO 2023, essa condição mudou. A Eletronuclear passou a ser incluída nas estatísticas fiscais de 2023, alterando a percepção sobre nossa saúde financeira.

“Atualmente, há uma proposta em tramitação no Congresso Nacional que busca restabelecer a excepcionalidade da Eletronuclear, alinhando novamente às condições previamente concedidas.

“É crucial entender que o resultado primário de uma empresa estatal não dependente, como a Eletronuclear, não reflete adequadamente nossa situação financeira. Em 2022, a empresa recebeu um aporte significativo de R$3,5 bilhões do acionista controlador, destinado a impulsionar futuros investimentos. Esses recursos estão sendo utilizados em projetos estratégicos, incluindo a conclusão de Angra 3 e a extensão da vida útil de Angra 1.

“Esses investimentos de grande escala têm um impacto temporário nos nossos resultados fiscais. A metodologia atual de cálculo do resultado primário não considera nosso saldo de caixa, o que pode levar a uma percepção equivocada de deficit. No entanto, é importante destacar que, até setembro de 2023, reportamos um lucro líquido de aproximadamente R$ 886,7 milhões, principalmente devido ao desempenho das usinas Angra 1 e 2.

“A Eletronuclear reafirma seu compromisso com a transparência, gestão responsável e desenvolvimento sustentável, contribuindo continuamente para o avanço do setor de energia nuclear no Brasil.”

Correios

“Com relação às notícias sobre a previsão de resultados das estatais, os Correios esclarecem que a atual gestão da empresa vem reduzindo o deficit desde o início do ano. O deficit apontado nas matérias, que era referente ao quarto bimestre e foi causado, em grande parte, pela gestão anterior, já foi reduzido em mais de R$ 200 milhões.

“Os Correios nunca trouxeram despesa para a União ou o contribuinte brasileiro. Ao contrário: de 2001 até 2017, o resultado líquido positivo acumulado foi de R$ 11,7 bilhões e a estatal repassou R$ 9 bilhões para a União. Com isso, a empresa possui caixa saudável, de mais de R$ 3 bilhões.

“É preciso destacar que, na gestão passada, o aumento de receitas trazido pelo crescimento do comércio eletrônico na pandemia não foi convertido em investimento, demonstrando a clara intenção de privatização. Os Correios deixaram de realizar publicidade e cortaram a destinação de recursos para tecnologia, inovação e modernização.

“O desafio da atual diretoria é diversificar a oferta de produtos e serviços, em especial os voltados ao e-commerce, de forma a tornar a empresa mais competitiva nos setores em que atua e, ao mesmo tempo, implantar mudanças estruturais para consolidar a força e ampliar a respeitabilidade da marca Correios, por meio da comprovação de sua eficiência.

“A empresa segue cumprindo a relevante função de integradora nacional, presente em todas as cidades do Brasil, atuando como agente do governo federal na entrega de cidadania ao realizar operações essenciais para o País, como a entrega de livros didáticos usados pelas escolas públicas, das provas do Enem, de medicamentos, leite em pó, fraldas e outros itens necessários para a população brasileira.”

Dataprev

“A Dataprev esclarece que, a partir de dados atualizados sobre seus resultados financeiros, a expectativa para 2023 é de um lucro próximo a R$ 500 milhões, e um resultado primário positivo de R$ 26 milhões.  

“A perspectiva da empresa para 2024 é de crescimento, com investimentos em modernização e expansão da capacidade de infraestrutura física e tecnológica para melhoria dos serviços públicos.

“Cabe destacar que a Dataprev é uma estatal não dependente e nunca recebeu repasses de verba do Governo Federal.”

DECRETO DE BRASIL MAIS PRODUTIVO QUER A DIGITALIZAÇÃO DE EMPRESAS

História por MARIANNA HOLANDA  • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou, nesta sexta-feira (17), o novo programa Brasil Mais Produtivo, para a transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias.

Ele já existe desde 2016, mas agora foi remodelado pelo ministério de Indústria, Comércio e Serviços, de Geraldo Alckmin, e sua recriação foi instituída no Diário Oficial da União desta sexta. Agora, também participarão da iniciativa o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial).

De acordo com o próprio decreto de criação, o objetivo do programa é “elevar os níveis de produtividade, de eficiência e de maturidade digital nas empresas brasileiras, por meio de ações de extensionismo técnico e tecnológico e consultoria técnica especializada, de difusão de tecnologias voltadas para transformação digital e de concessão de crédito para apoio à digitalização e à inovação”.

O decreto também institui o Comitê de Orientação Estratégica, que vai acompanhar, validar, auxiliar e avaliar os resultados e a execução das medidas do programa.

Segundo o ministério, o Brasil Mais Produtivo terá R$ 2,037 bilhões para trabalhar com 200 mil empresas, até 2026. A ideia é que, ao terminar o processo de participação no programa, ao menos 8.200 devem ter instalação de sensores digitais na linha de produção, interligação de sistemas por computação em nuvens, utilização de Big Datas, internet das coisas, impressão 3D e inteligência artificial.

 

CALOR EXTREMO NO RIO DE JANEIRO DE 60º CELSIUS

História por Fabio Grellet  • Jornal Estadão

O Rio de Janeiro registrou nesta sexta-feira, 17, a maior sensação térmica já medida pelo sistema AlertaRio, da prefeitura: foram 59,3°C registrados em Guaratiba, na zona oeste, às 10h20. Até então, o recorde era da terça-feira, 14, quando foi registrada sensação térmica de 58,5°C no mesmo local. O AlertaRio monitora a temperatura na capital fluminense desde 2014.

A temperatura, no entanto, não foi recorde: o AlertaRio registrou nesta sexta-feira máxima de 41,4°C, também em Guaratiba. O recorde do ano foi na quinta-feira, 16, no mesmo bairro: 42,6°C. Nessa sexta, uma jovem de 23 anos passou mal e morreu enquanto esperava pelo show da cantora americana Taylor Swift, no Estádio Engenhão.

Crianças tomam banho no chafariz do Largo do Machado, na zona sul do Rio, na terça-feira, 14: onda de calor gera recordes Foto: Pedro Kirilos/Estadão© Fornecido por Estadão

A sensação térmica é a maneira como o corpo humano percebe a temperatura do ambiente. Quando a pessoa sai do mar, da piscina ou do banho, por exemplo, tem a sensação térmica de frio, mesmo quando a temperatura do ambiente é de calor, porque o corpo está molhado. Os principais fatores que influenciam nessa sensação são a velocidade do vento e a umidade relativa do ar. Quanto menos vento e mais seco o ambiente, maior a sensação térmica.

As dez maiores temperaturas registradas neste ano pelo sistema AlertaRio foram as seguintes:

  • 16/11 – 42,6°C no bairro de Guaratiba
  • 12/11 – 42,5°C em Irajá
  • 14/11 – 42,2° em Irajá
  • 17/02 – 41,8°C em Irajá
  • 26/02 – 41,4°C em Irajá
  • 03/03 – 41,4°C em Irajá
  • 17/11 – 41,4°C em Guaratiba
  • 04/03 – 41,3°C em Irajá
  • 04/02 – 41,1°C em Santa Cruz
  • 18/09 – 41°C em Irajá
  • Já as maiores sensações térmicas foram:
  • 59,3°C em Guaratiba no dia 17/11 às 10h20
  • 58,5°C em Guaratiba no dia 14/11 às 09h15
  • 58,3°C em Santa Cruz no dia 17/2 às 15h15
  • 58,0°C em Santa Cruz no dia 4/2 às 15h

 

DOLARIZAÇÃO NA ECONOMIA PARA ACABAR COM A INFLAÇÃO

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Desde que se candidatou à presidência na Argentina, o libertário Javier Milei propõe duas medidas para estabilizar a economia do país: a dolarização e o fim do Banco Central. As propostas tornaram-se centrais no debate eleitoral do segundo turno entre o libertário e o peronista Sergio Massa, de centro-esquerda. Para Milei, as duas medidas são necessárias para conter a inflação, que deve chegar a 138% este ano, e valorizar a produção e os salários.

Na América Latina, três países (Panamá, Equador e El Salvador), além da própria Argentina, na época da paridade peso-dólar, adotaram as medidas nas últimas décadas. O Panamá dolarizou sua economia no começo do século 20. Casos mais recentes – Equador e El Salvador – mostram que a substituição da moeda nacional pelo dólar tem impacto direto no controle inflacionário, como tem dito Milei. Entretanto, a medida também provoca outros efeitos na economia que precisam ser considerados.

Economistas se dividem no tema da dolarização, mas todos reconhecem que a medida não resolve os problemas econômicos de uma nação se não estiver atrelada a outras. Uma análise do que ocorreu em El Salvador e no Equador mostra que a falta de autonomia monetária contribuiu para uma distorção no sistemas de preços domésticos, tornando produtos mais caros para os seus moradores, e dificultou a gestão de crises.

Para Susana Herrero Olarte, pós-doutora em economia aplicada e Coordenadora do Centro de Pesquisas Econômicas da Universidad de las Americas (UDLA), em Quito, a dolarização tem uma clara desvantagem, que é a perda da capacidade de fazer política monetária.

“Se o que está acontecendo com os EUA coincidir com o que está acontecendo com o seu país, a economia vai bem. Mas, se não coincidir, isso pode gerar outro problema adicionado à economia, ainda mais em um momento de vulnerabilidade como a crise internacional atual”, afirmou.

Outros economistas lembram que, em determinadas situações, países têm de ter flexibilidade para valorizar ou desvalorizar sua moeda.”O Equador, por exemplo, sofreu muito na pandemia de coronavírus porque não podia injetar mais dinheiro para fazer as medidas necessárias”, disse o economista Leonardo Trevisan, professor da ESPM.

Como funciona?

A dolarização na Argentina trocaria o peso pelo dólar como moeda nacional depois de um período de transição de 16 meses, inspirado no modelo equatoriano, segundo a campanha de Milei. Com isso, a inflação cairia devido a um choque de preços e confiança. Após esse período, o Banco Central Argentino seria extinto.

No entanto, analistas alertam que isso significaria o fim da autonomia da Argentina para controlar a própria política monetária. A taxa de juros e a quantidade de moeda em circulação não seriam mais decididas por autoridades do governo argentino.

“Decisões monetárias seriam tomadas com base na economia dos Estados Unidos e teriam de ser seguidas pela Argentina, que tem outra realidade econômica”, explicou Trevisan.

A paridade na era Menem

A proposta de Milei não é inédita no país. Durante o governo de Carlos Menem, na década de 90, a Argentina adotou a paridade entre o peso e o dólar – uma espécie de dolarização informal – , em meio a uma hiperinflação de 3.000% ao ano (cerca de 15 vezes maior que a atual).

A medida estabilizou a moeda. Uma abertura econômica, acompanhada de privatização de empresas públicas e uma baixa taxa de juros na economia americana, trouxe investimentos.

Após alguns anos de estabilidade, uma sequência de choques externos em países emergentes, primeiro no México, depois na Ásia e na Rússia, no entanto, acompanhadas de um aumento dos juros nos EUA, enfraqueceu o modelo, já que os capitais externos fugiram para países mais seguros. Além disso, desvalorização do real, em 1999, afetou duramente as exportações argentinas, que caíram sensivelmente.

O modelo, para funcionar, dependia de o país receber dólares. Sem os dólares, o governo não podia emitir a quantidade equivalente em pesos e gastar. Com a fuga de capital por causa das crises externas, faltaram dólares para sustentar a economia e o sistema entrou em colapso.

A Argentina enfrentou recessão e o desemprego, que chegou a 30%. Em 2001, após o fracasso do modelo, os argentinos mergulharam numa crise profunda, que levou à fuga do presidente Fernando De La Rúa, de helicóptero, da Casa Rosada.

A dolarização no Equador

O Equador tornou o dólar a moeda oficial em um momento de inflação alta, semelhantes ao que a Argentina vive hoje. O país vivia a pior crise econômica da sua história, com a moeda nacional, o sucre, desvalorizando-se dia após dia. Em uma semana, o custo de US$ 1 passou de 7 mil sucres para 19 mil.

A dolarização aconteceu após um confisco na conta bancária de milhares de equatorianos em 1999. Em março daquele ano, o governo forçou uma espécie de “feriado bancário”, freando o sistema financeiro por cinco dias – período que serviu para o congelamento das poupanças, com o objetivo de evitar saques em massa de recursos em moeda estrageira, com objetivo de conter a inflação, a exemplo do que foi feito no Brasil no governo Collor em 1990.

A medida não funcionou. Em 9 de janeiro de 2000, o então presidente Jamil Mahuad decidiu substituir o sucre pelo dólar. O processo foi realizado num período de cinco meses.

O processo de dolarização de Mahuad veio acompanhado de um caos econômico e institucional. O Equador deu calote na dívida externa e o Fundo Monetário Internacional (FMI) barrou novos empréstimos. O Parlamento não aprovou um Orçamento para o ano seguinte e a, Justiça do país declarou inconstitucional o congelamento de depósitos.

A transição para a moeda americana, apesar disso, não foi interrompida. O então vice-presidente, Gustavo Noboa, assumiu o cargo e comprometeu-se a manter a mudança. A inflação passou de 96,1% naquele ano para 37,7% no ano seguinte, segundo o Banco Mundial.

“Nos governos do final do século 20 foram tomadas muitas decisões fiscais erradas, com péssimos investimentos que prejudicaram bastante à população. Os políticos da época monetizavam o déficit para inflar o orçamento nacional e em certo ponto a crise estourou”, disse ao Estadão o economista equatoriano Alberto Acosta Burneo. “Quando parte do sistema bancário quebrou, o estado buscou uma maneira de resgatá-lo e tomou-se a decisão de dolarizar a economia”.

Crédito e estabilidade

A chegada da moeda americana ao bolso dos equatorianos acabou com os temores de desvalorização repentina e do descontrole inflacionário e também atraiu o investimento estrangeiro, dada a credibilidade da moeda. E há mais de duas décadas a inflação anual fica abaixo dos dois dígitos. A taxa em 2022 foi de 3,7%. Houve também uma expansão no crédito devido à estabilidade econômica.

“Antes do ano 2000 quase não existiam oportunidades de crédito no Equador, devido à pouca confiança na moeda. As pessoas gastavam o pouco dinheiro que tinham rapidamente, porque existia o medo de que em um futuro próximo perdesse todo seu valor. Os valores do sucre variavam todos os dias, e os bancos, fragilizados, ofereciam créditos imobiliários com prazos de apenas 5 anos”, disse o economista. “Posteriormente passamos a ter na economia uma moeda sã (o dólar) que possibilitou pensar a longo prazo, poupar. E as pessoas conseguiram comprar seus imóveis com prazos bem maiores, de mais de 30 anos, por exemplo”.

Entretanto, o país continuou tendo problemas. Na pandemia, por exemplo, a falta de soberania monetária e a baixa capacidade de manobra fiscal fizeram com que o país tivesse graves problemas para estabilizar a economia, registrando uma queda do PIB de 6,4%, de acordo com o Banco Central do Equador.

Dólares e lavagem de dinheiro do tráfico

A chegada da crise da violência relacionada ao tráfico de drogas no Equador testou os limites da economia dolarizada. Nos últimos cinco anos, grupos criminosos organizados e cartéis de narcotráfico estrangeiro tomaram conta do país, estabelecendo um estado do terror. Dúzias de toneladas de droga passaram a ser exportadas para os EUA e a Europa desde portos equatorianos com quase total impunidade. E a lavagem de dinheiro disparou.

O livre fluxo de capital tem favorecido às organizações criminosas, que se fortalecem ao lavar dinheiro ilícito em negócios comuns de setores como o imobiliário ou de serviços – processo que não chama a atenção das autoridades devido à falta de controle de divisas. Uma investigação recente do Observatório Equatoriano do Crime Organizado (OECO) concluiu que a lavagem de dinheiro é o segundo crime mais comum depois do tráfico de drogas em pelo menos seis estados do país: Guayas, El Oro, Manabí, Carchi, Santa Elena e Sucumbíos. O Centro Estratégico de Geopolítica (CELAG) estima que, no Equador, anualmente é lavado dinheiro equivalente a entre 2% e 5% do PIB.

A chegada da crise da violência relacionada ao tráfico de drogas no Equador testou os limites da economia dolarizada. Nos últimos cinco anos, grupos criminosos organizados e cartéis de narcotráfico estrangeiro tomaram conta do país, estabelecendo um estado do terror. Dúzias de toneladas de droga passaram a ser exportadas para os EUA e a Europa desde portos equatorianos com quase total impunidade. E a lavagem de dinheiro disparou.

O livre fluxo de capital tem favorecido às organizações criminosas, que se fortalecem ao lavar dinheiro ilícito em negócios comuns de setores como o imobiliário ou de serviços – processo que não chama a atenção das autoridades devido à falta de controle de divisas. Uma investigação recente do Observatório Equatoriano do Crime Organizado (OECO) concluiu que a lavagem de dinheiro é o segundo crime mais comum depois do tráfico de drogas em pelo menos seis estados do país: Guayas, El Oro, Manabí, Carchi, Santa Elena e Sucumbíos. O Centro Estratégico de Geopolítica (CELAG) estima que, no Equador, anualmente é lavado dinheiro equivalente a entre 2% e 5% do PIB.

El Salvador

Ao contrário do Equador, El Salvador possuía uma economia estável quando dolarizou a sua economia, em 2001. O país possuía uma relação econômica forte com os Estados Unidos e a presença do dólar era alta entre os salvadorenhos. Àquela altura, somente El Salvador e Chile possuíam qualificações creditícias favoráveis na América Latina.

No entanto, o país optou por dolarizar a economia para conter o risco da desvalorização da moeda nacional, o cólon, e reduzir taxas de juros. As metas principais da nação eram eliminar o risco de desvalorização, reduzir as taxas de juros, ampliar os termos de crédito e garantir o valor dos depósitos e da previdência social.

O maior lado negativo do processo foi o impacto da sua traumática transição. A falta de dólares gerou um arredondamento de preços. Com isso, produtos que custavam, por exemplo, $1,79, podiam ter seus valores arredondados para $2 em muitos casos. Em 2002, 55,1% dos salvadorenhos acreditavam que a dolarização era “o principal problema do país”.

Poucos anos depois da dolarização a opinião pública sobre o assunto foi melhorando e o país se manteve estável, mas não é possível atribuir a estabilização ao dólar, já que El Salvador possuía outros mecanismos de controle inflacionário, disse o economista Claudio de Rosa, pesquisador do Observatório de Políticas Públicas da Universidade Francisco Gavidia (UFG).

“Ainda que El Salvador tenha dolarizado a economia, antes existia o regime cambial, que poderia ter tido o mesmo efeito se aplicado de forma eficiente”, declarou.

Com os anos, tornou-se evidente que a dolarização não impulsionou a economia salvadorenha conforme as expectativas. A alta dívida pública e o limitado controle fiscal fizeram com que o país experimentasse um crescimento econômico modesto.

Entre os anos 2000 e 2022, a taxa de crescimento ultrapassou 3% apenas em três ocasiões e nas últimas 3 décadas o crescimento do PIB só superou os 7% de 1992, antes da dolarização, e em 2021.

Além disso, o país é atualmente uma das nações menos atraentes para investimentos estrangeiros na América Latina. De acordo com o Banco Central de Reserva (BCR) de El Salvador, no ano anterior a nação teve uma variação negativa de -133% em investimentos quando comparada ao resultado de 2021.

A economia salvadorenha também se voltou para a importação de produtos, afetando a produção nacional. E o país foi duramente afetado pela crise financeira de 2008, com recessão de 2,1% em 2009, refletindo a vulnerabilidade de choques externos.

A dívida externa teve também um resultado negativo, cresceu no período, passando de 35,4% do PIB em 2021 para 65,5% em 2022, segundo os dados do Banco Mundial.