sexta-feira, 17 de novembro de 2023

QUEM TEM MEDO DA MUDANÇA DE CARREIRA? POR QUE O MEDO?

 

Carolina Nucci – StartSE

O dilema da prisão é inerente a qualquer mudança de carreira. Nesse artigo, abordo os desafios e anseios que envolvem esse dilema, assim como os caminhos para sair dele e contornar as fricções que envolvem toda mudança de carreira – e de vida.

Quem tem medo da mudança de carreira? Nos últimos 2 meses, conversei com mais de 20 pessoas brilhantes e bem-sucedidas no que fazem. Todas com um mesmo problema: o desejo e o medo de fazer uma transição de carreira.

Num primeiro momento, o nosso olhar julgador pensa: mas por que raios essa pessoa tá com medo? Olha esse currículo, essa bagagem, essa rede de contatos… Por que o medo?

Esse medo, que eu chamo de dilema da prisão, tem uma razão de ser e existir. E queria usar esse artigo não só para falar sobre os desafios e anseios que envolvem esse dilema, mas também trazer os caminhos para sair desse impasse e contornar as fricções que envolvem toda mudança de carreira – e de vida.

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DE ZERO A 10, DE QUANTA MUDANÇA ESTAMOS FALANDO?

Quando comecei a trabalhar, aos 16 anos, minha visão romântica era: vou conseguir um

trabalho pra provar pro meu pai que eu posso fazer o que eu quiser (que, no caso, era ser

jornalista), vou entrar em uma faculdade pública logo depois da escola, com 22 anos estou formada e trabalhando no que eu gosto, com 25 tô casada e até 30 tenho minha primeira filha.

Pois bem: como a carreira (e a vida) de muita gente, esse meu planejamento linear

impecável falhou miseravelmente.

Nos 22 anos de carreira que se seguiram, eu me aventurei em mudanças bruscas e improváveis que eu nunca imaginei que faria com aquela cabeça linear e ingênua de 16 anos:

Mudei do Jornalismo Automobilístico para Engenharia Química

Mudei de Engenharia para o Marketing

Mudei do Marketing para Vendas e, depois, voltei para o Marketing de novo

Mudei do Marketing B2C para o B2B

Mudei de Multinacional para Startup

Mudei de Produto para Serviço

Mudei de Sócia de uma empresa para Empreendera do zero

E sabe-se lá o que vem por aí

Apesar de todas essas mudanças, deu pra perceber uma diferença gradual entre cada uma delas.

A primeira mudança parece até elegante, audaciosa e inovadora. “Olha que corajosa

essa mulher que seguiu seus sonhos…”. Mas, com o tempo, percebi que a mudança troca o charme e o fôlego pelo medo e fica mais com cara de “olha lá, que mulher doida, vai

arriscar de novo, não consegue se decidir e nem acertar em um rumo na vida”.

Foi aí que eu me deparei com o dilema da prisão.

Pra mim, essa virada de chave aconteceu depois de 7 anos de uma carreira bem sucedida

em uma mesma multinacional, quando eu me tornei mãe.

Com a maternidade, eu não queria parar de trabalhar fora, eu amo trabalhar. Mas a minha definição de sucesso mudou por um motivo simples: o meu tempo agora valia muito mais.

Com a chegada da Olívia (agora com 6 anos), o tempo longe dela tinha que ser investido

em algo igualmente sensacional – o que, no meu caso, não estava sendo mais. De repente, meu motor de ambição precisava de uma boa dose de propósito, de saber que estou investindo de fato o tempo longe dela em algo valioso para nós duas. Essa redefinição de prioridades foi o motivo que me fez olhar pra fora.

Ah… Então é simples: eu só preciso largar meu trabalho atual e encontrar meu novo rumo.  É pra ser fácil, já mudei tantas vezes. Mas, pra minha surpresa, não foi. A esse impasse eu dei o nome de dilema da prisão:

Quando estamos perdidos num contexto ruim, parece que estamos em uma prisão. De repente, a prisão fica insuportável quando vemos o que há do lado de fora. A grama verde, o céu azul e pessoas livres deixam os problemas mais evidentes, a rotina mais difícil, a cela ainda menor e, de tão sufocante, tudo o que a gente quer é sair dali.

Mas é aí que vem o dilema da prisão. “Será que eu consigo sair? E se lá fora for pior?

Como eu vou sobreviver? Ah… Pensando bem… A prisão até que é boa, eu já

conheço meus companheiros de cela, eu já sei como tudo funciona, todo dia tem

almoço, janta, banho de sol – até prometeram me “promover” pra uma cela com vista

para o pátio… Vai saber o que vai acontecer comigo lá fora… Acho melhor eu ficar”.

No meu caso, o pensamento julgador era óbvio: “quem é a maluca que larga uma carreira sólida em multinacional com uma bebê no colo pra criar?”. Lembro até que um gerente, na época, me falou: “Carol, quando tudo der errado, pode me chamar que eu te contrato de novo”.

Mas também teve outro que me disse: “você ainda tá em tempo, eu mesmo não posso mais ter o luxo de me arriscar”.

Esse impasse misturado com julgamento vale para qualquer pessoa que está insatisfeita

com seu contexto atual, com o qual está acomodada, para mudar para algo que, apesar de poder ser melhor, pode também ser pior. Pode ser sua carreira atual, ma também pode ser um relacionamento, um projeto de longo prazo, uma casa em que você mora… E por aí vai.

Realmente… Não é fácil sair da prisão. Em qualquer um desses casos, o medo de mudar

se mistura com o receio de perder o que já se têm por duas causas-raízes:

1. O primeira delas é a INÉRCIA: indo para a definição padrão, a inércia é a tendência

natural de um objeto em resistir em seu estado natural – seja ele em repouso ou em

movimento. Partindo dessa lógica, quanto mais investidos estamos na carreira ou caminho que escolhemos, seja ele mais acelerado ou mais estável, mais difícil é alterar o rumo e a velocidade para outra direção. Dá preguiça de investir tempo para mudar o comportamento, buscar e aprender coisas novas… Mas tem jeito de contornar essa preguiça.

2. A segunda é o RISCO: Quanto mais o tempo passa e a inércia aumenta, maior é o risco de mudar. E esse é um risco composto entre vida pessoal (ou seja, será que consigo

manter minhas contas, meus compromissos e estilo de vida fazendo essa mudança?) e

profissional (depois de investir tanto tempo na empresa e nessa carreira, não parece meio burro largar tudo pra trás? E se eu não for bem no meu novo caminho?). O risco é inerente a qualquer mudança… Mas também tem como mitigar.

ENTÃO COMO CONTORNAR O DILEMA DA PRISÃO?

Trazendo de novo a minha história como exemplo aqui, passaram-se 10 MESES entre eu

pensar em sair e eu fazer de fato a transição da carreira de multinacional para startup. A

partir dessa mudança, consegui costurar os aprendizados para usá-los em outras

mudanças da vida, sejam elas profissionais ou pessoais.

É como eu sempre digo: trabalhar dá trabalho – temos que nos mexer se queremos que

algo mude. E, entre as mexidas que eu aprendi a fazer, eu destaco 5 que foram

fundamentais, para essa e pra outras mudanças minhas e das pessoas que pude ajudar no processo:

1. ANTES DE BUSCAR AS RESPOSTAS, DEFINA AS PERGUNTAS

Nesses momentos de insatisfação, é instintivo querer começar buscando por caminhos de solução. O problema desse ímpeto pela resposta certa o mais rápido possível é que não nos atentamos para as perguntas que queremos responder antes de dar um novo passo – e aí corremos o risco de errar de novo mesmo que seja em um caminho diferente. É o que acontece quando pulamos de uma empresa para a outra e saímos sempre por motivos similares.

O tempo de parar e refletir é um impulsionador mais assertivo para reunir a coragem de mudar. Para mim, o que funcionou foi desenhar o meu próprio “Golden Circle” : qual é o meu porquê (o que me motiva e me move); como eu quero trabalhar esse porquê (meus princípios, meus valores, o que é importante pra mim) e; o que eu quero de faço fazer a partir disso (atividades que me interessam, assuntos com os quais quero trabalhar, formatos de trabalho, etc). Com isso em mãos, é mais fácil levantar hipóteses mais alinhadas e as dúvidas que você precisa investigar para identificar o melhor caminho.

2. NETWORKING BOM É NETWORKING DIRECIONADO

O que me dá mais vergonha de fazer networking (e os piores resultados também) é quando faço uma conexão de forma randômica e sem saber o que eu busco com essa conexão. No contexto de uma mudança de carreira, é ainda mais importante trazer esse direcionamento para responder às perguntas conectam seu Golden Circle e as hipóteses de solução que você quer investigar.

No meu caso, minha hipótese era sobre mudar para o ambiente de startups. Para isso, conversei na época com mais de 30 pessoas que fizeram uma transição similar, ou sempre trabalharam nesse ambiente ou pessoas que são influentes e que podem me abrir portas para esse novo caminho. Em nenhuma dessas conversas eu fui pedir emprego. Eu fui pra aprender, pra ouvir e para me aproximar desse rumo (pra ver se eu queria mesmo). Mesmo assim, foram essas conversas que me geraram 5 oportunidades de emprego para eu avaliar e, melhor ainda, conexões que são próximas até hoje, tanto para eu pedir ajuda, como para eu ajudar também.

3. ESTUDAR, SIM, MAS PRATICAR É AINDA MELHOR

Via de regra, toda mudança de carreira envolve uma dose de estudo. Pode ser sobre uma área nova, uma empresa nova, uma função nova. O investimento em aprender sempre é válido para diminuir a insegurança e se preparar melhor para o novo rumo. E quando eu falo de estudo, não tô falando de um MBA pesado: pode ser uma busca por podcasts, palestras, artigos, eventos, cursos curtos.

Se couber na sua rotina e te ajudar nessa preparação e tomada de decisão, tá valendo! No entanto, a depender da mudança desejada, nada te impede de não só estudar, mas

também testar as águas: pode ser um projeto paralelo, participar como pessoa voluntária

em um projeto da área nova, testar algumas novas habilidades na sua função atual e por aí vai. A prática vai acelerar muito o estudo teórico, além de te dar aquela motivação pra

mudar mais rápido e contornar a inércia.

4. CONVERTER AS “COISAS DE FAZER” EM “COISAS DE GOSTAR”

Via de regra, é extremamente raro conseguir e ter a condições financeiras de fazer uma mudança de carreira do dia pra noite. Leva tempo, trabalho e intenção para encontrar a oportunidade que estamos buscando. Isso não significa, no entanto, que temos que ficar parados e frustrados na prisão fazendo as coisas por obrigação e esperando a hora de sair chegar. Enquanto a oportunidade não chega, uma forma de aproveitar o tempo é testando novas coisas no seu trabalho atual.

Pode ser um projeto diferente, buscar uma mudança de área dentro da empresa atual antes de sair (o que geralmente aumenta as chances de conseguir uma vaga nessa nova área depois), aplicar aprendizados dos estudos no seu dia-a-dia e por aí vai. É uma forma de investir o tempo que precisa ainda ser dedicado em coisas que não queremos, mas precisamos fazer (“coisas de fazer”) em coisas que queremos para o nosso futuro (“coisas de gostar”).

5. RESSIGNIFIQUE SEU PASSADO COMO REPERTÓRIO

Na hora que a gente decide que quer mudar o rumo da carreira, a falta de experiência na área futura faz com que a gente se sinta despreparado ou até inferior para encarar um novo desafio. Esse pensamento não faz tanto sentido por dois motivos.

O primeiro é que, em qualquer experiência profissional, é possível destacar soft skills que desenvolvemos e que são transversais em qualquer profissão. Eu usei muito a minha facilidade com mudanças pra demonstrar minha multidisciplinaridade e que me adapto a qualquer contexto, assim como enfatizo a minha experiência em dezenas de mercados como repertório criativo pra resolução de problemas de diversas naturezas.

O segundo motivo é que, muito embora experiência seja sim importante, a habilidade de

aprender rápido é tão crucial quanto, já que todas as áreas de atuação estão em ritmo

acelerado de evolução.

Pessoalmente, eu gosto muito de investir em pessoas que têm esse potencial, até mais do que em pessoas que às vezes têm a experiência, mas não têm a mesma adaptabilidade ou vontade de fazer diferente. Dessa forma, um esforço bem feito nos estudos somado a histórias e evidências que comprovam essa habilidade de aprender rápido sempre jogam a nosso favor.

Depois de tantas mudanças, eu ainda tenho o mesmo frio na barriga inerente ao dilema da prisão. Afinal, qualquer pessoa que esteja insatisfeita com uma carreira de sucesso (onde quer que seja) e que sustenta sua vida pessoal tem medo de mudar e perder as “benesses da prisão”.

Um dia antes de pedir demissão da multinacional em que trabalhava, liguei para uma das

pessoas que me ajudou a encontrar uma nova oportunidade e disse: “Mas e se der

errado?”. Aos risos, essa pessoa me falou, com toda a calma do mundo, o óbvio: “uai… Se

der errado, você começa de novo”. Se der errado… Comece outra vez.

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

AS QUESTÕES DO ENEM NÃO TÊM NADA HAVER COM A REALIDADE DO ENSIMO MÉDIO NAS ESCOLAS PÚBLICAS

 

História por Vinícius De Andrade  • DW Brasil

Exame Nacional do Ensino Médio,Enem

Muitos estudantes relatam ansiedade e frustração com o exame. Nada surpreendente, pois, na maioria das escolas, ouvem falar muito sobre ele apenas no último ano do ensino médio.

Muitos estudantes da rede pública sentem que não estão tão preparados para o exame quanto seus colegas dos colégios particulares

Muitos estudantes da rede pública sentem que não estão tão preparados para o exame quanto seus colegas dos colégios particulares

© Leandro Ferreira/Fotoarena/imago images

“Angústia, ansiedade, insuficiência, desespero e tristeza”: é assim que Maria Veloso, jovem da rede pública mineira, descreveu seus sentimentos em relação ao Enem deste ano.

Falei com 83 jovens da rede pública oriundos de 21 estados que fizeram o exame nos dois primeiros domingos de novembro. O objetivo desta coluna é, em algum nível, ser uma porta-voz das perspectivas e sentimentos deles em relação ao exame em questão, que é também o maior vestibular do Brasil.

Brendha, jovem maranhense, compartilha dos sentimentos da colega mineira. A jovem do Maranhão diz: “Me senti muito mal. Não fui bem como esperava, e isso tem me massacrado, pois penso que a minha vida depende disso, o meu futuro e o que vou viver ano que vem também. Vivi o ano para esse dia, e não ter conseguido ir bem me faz sentir pequena e que pra mim nunca vai dar certo, o que eu sei que é mentira, porque vai, sim”.

Elas não estão só. A maioria citou as mesmas sensações. Do total de estudantes com quem conversei, 78% relataram terem sentido ansiedade antes, durante ou após o exame. Sei que não é algo totalmente incomum sentir ansiedade em relação à uma prova. No entanto, no contexto Enem versus jovens da rede pública, esse sentimento se origina de questões que precisam de atenção e exposição.

Para começar, vale expor um outro dado: 66% dos jovens com quem conversei acreditam que o desempenho no exame não correspondeu às próprias expectativas.

Flávia, outra jovem maranhense, tem algo a dizer acerca da percepção em relação ao nível de dificuldade: “Acho que a dificuldade depende muito de se você é de escola pública ou privada, porque eu, como aluna da pública, nunca vi a maioria dos assuntos, mas tenho muitos amigos de particulares que se saíram muito melhor do que eu”.

Outros tiveram a mesma percepção. No geral, sentem que não estão tão preparados para o exame quanto seus colegas que estudam ou estudaram num colégio particular. É como se a maioria dos assuntos nunca tivesse sido visto por eles ou trabalhados na sala de aula.

Essa questão, da discrepância entre as duas redes, é um pouco complicada e costuma ser refutada por duas linhas.

A primeira é aquele bem simplista e superficial que se pauta na meritocracia e que diz que basta querer e se esforçar. Ela, muitas vezes, chama os jovens que ousam expor suas percepções e frustrações de “vitimistas”.

Já a segunda se pauta em garantir por A + B que o Enem é totalmente pautado na BNCC e que, portanto, os jovens da rede pública são muito bem treinados e capacitados para o exame. Dessa forma, simplesmente não há discrepância entre as redes.

As duas desconsideram muitas questões. A primeira, que as pessoas simplesmente não partem do mesmo ponto de partida, e, sim, isso muda tudo. Já a segunda parece ser defendida por pessoas que não conhecem a realidade das escolas. Por “n” razões (não cabe citar todas aqui nesta coluna), os conteúdos estarem na grade está bem longe de ser sinônimo de que foram trabalhados ao longo do ano.

Eu acredito que precisamos ouvir os estudantes. Não podemos subestimá-los e nem as suas opiniões. Dos com quem conversei, 90% sentem que o Enem simplesmente não foi pensado para eles. É um dado alarmante e que merece atenção. Por que sentem isso?

“No que tange aos conteúdos e ao estilo de prova prestado, nenhum desses dois fatores se aproxima da realidade apresentada na rede pública de ensino. Generalizando, a incidência de treinamento para provas de longa duração, como o Enem, não ocorre. Tampouco o ensino acerca dos conteúdos de forma mais aprofundada”, diz Sael, estudante de São Paulo.

Ele continua: “Queria dizer que o Enem e todos os vestibulares em geral são segregação. Vestibular é um castelo medieval, tem muros enormes e só os nobres passam com facilidade para o outro lado. Provas como essa não deveriam existir, muito menos sob a tutela de um Estado que não tem como prioridade a equidade da educação no país”.

Entendo sua indignação. Tenho uma tia que tem uma boa condição financeira. Há cerca de um mês eu estive na casa dela e vi o filho estudando. Ele está no 7° ou 8° ano do ensino fundamental e estuda num dos melhores colégios privados na cidade. Fiquei chocado com o material didático a que ele tem acesso: repleto de questões de vestibulares de todo o Brasil. São questões do Enem, Fuvest, Unesp, Uerj etc. Ele ainda está no fundamental e terá mais, pelo menos, 4 ou 5 anos de vida escolar na educação básica.

Ela passará todos esses anos treinando, de diversas formas e em diversos ambientes, questões de vestibulares e se familiarizando com esses exames.

No extremo oposto, sejamos honestos: quais alunos da rede pública têm essa mesma oportunidade? Quais colégios públicos trabalham esse tipo de conteúdo desde o ensino fundamental? A realidade da maioria das escolas é a seguinte: o estudante ouve falar muito sobre o Enem apenas no último ano do ensino médio. Sofre até uma certa pressão, interna e externa, para ir bem, mas encontra-se totalmente perdido, sem informações, sem treinamento e sem familiaridade. Isso é cruel.

Pautando-se na lógica de ampliar as vozes dos alunos, quero terminar esta coluna, assim como comecei, com a fala de um deles, o Yan, outro jovem maranhense.

“O Enem não é um exame que avalia o ensino médio nas escolas públicas. Se fosse, não precisaríamos assinar cursos ou plataformas digitais para tentar tornarmos apto a realizar essa prova.”

Vozes da Educação é uma coluna quinzenal escrita por jovens do Salvaguarda, programa social de voluntários que auxiliam alunos da rede pública do Brasil a entrar na universidade. Revezam-se na autoria dos textos o fundador do programa, Vinícius De Andrade, e alunos auxiliados pelo Salvaguarda em todos os estados da federação. Siga o perfil do Salvaguarda no Instagram em @salvaguarda1

Este texto foi escrito por Vinícius De Andrade e reflete a opinião do autor, não necessariamente a da DW.

Autor: Vinícius De Andrade

NOMEAÇÃO DE FLAVIO DINO PARA O STF FICA CADA VEZ MAIS DIFÍCIL

 

História por JULIA CHAIB  • Folha de S. Paulo

RASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A disputa pela indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal) voltou a embaralhar depois de aliados do presidente Lula (PT) terem apontado a redução do favoritismo do ministro Flávio Dino (Justiça) na bolsa de apostas.

Quem conversou com Lula nos últimos dias diz que ele não dá sinais claros ainda da sua preferência, mas auxiliares avaliam que os ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Dino seguem como os principais cotados na disputa.

O nome de Dino vinha aparecendo como o favorito em relatos de aliados de Lula há cerca de um mês, mas perdeu força, na visão deles, após uma fala do petista em café da manhã realizado com jornalistas no dia 27 de outubro.

Além disso, o clima no Senado se tornou um entrave. Há ainda resistência de uma ala do governo contra sua indicação, e polêmicas envolvendo Dino reforçaram a ofensiva da oposição, principalmente parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O mais recente ponto de desgaste foi a informação, revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que membros do Ministério da Justiça e Segurança Pública receberam neste ano a esposa de um homem apontado como líder do Comando Vermelho do Amazonas. O episódio levou a pasta a mudar as regras de acesso ao local e estabelecer normas mais rígidas.

Aliados de Dino, porém, reagiram. O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, publicou em rede social mensagem sobre os ataques recebidos pelo ministro.

“Como dizia meu professor Dinaldo, ‘qualquer recém-nascido com mais de 5 kg do interior da Patagônia’ sabe o motivo deles estarem desesperados atacando o ministro Flávio Dino. Não adianta espernear. ‘Lá, lá, laiá, lalaiá, está chegando a hora, o dia já vem, raiando meu bem…'”, escreveu.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), também saiu em defesa do ministro. “Ora, ora! O vice de [Jair] Bolsonaro chegou a receber no gabinete em agenda extraoficial um suspeito de tráfico. O filho do inelegível chegou a empregar a mãe e a mulher do chefão da milícia do Rio. E ainda homenageou o miliciano que chefiava o Escritório do Crime”, escreveu a deputada nas redes sociais.

“E agora o bolsonarismo vem atacar Flávio Dino, que sequer recebeu a tal pessoa? E o Ministério da Justiça não pode receber organização de familiares de presos? Para falar de Flávio Dino, no mínimo, tem que ter moral!”, continuou.

Assessores do Planalto dizem que Lula ainda deve levar alguns dias para indicar o nome do novo ministro do STF. A expectativa é que o anúncio ocorra ainda neste mês.

No dia 27 do mês passado, Lula afirmou que era “obrigado a reconhecer que o Flávio Dino é uma pessoa altamente qualificada do ponto de vista do conhecimento jurídico, altamente qualificada do ponto de vista político”.

“É uma pessoa que pode contribuir muito”, disse na ocasião. “Mas eu fico pensando: onde o Flávio Dino será mais justo e melhor para o Brasil? Na Suprema Corte ou no Ministério de Justiça? Aí tem outra questão que eu fico pensando: onde ele será mais justo?”, completou.

Além de Dino e Messias, ainda aparece como cotado o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, que conta com o apoio de parte da classe política. Dantas aposta na possibilidade de se colocar como terceira opção caso Dino e Messias não consigam se viabilizar.

Na opinião de governistas, o principal entrave para o ministro da Justiça é o clima no Senado e a atuação velada de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que não apoia o ministro. A derrota da indicação de Igor Roque para a DPU (Defensoria Pública da União) no Senado foi lida como um recado da animosidade.

Auxiliares palacianos ponderam que uma das principais equações na mesa para o STF é o custo político dessa indicação.

Integrantes do Palácio do Planalto dizem ser difícil mensurar o quanto casos polêmicos relacionados a Dino interferem na decisão que Lula tomará.

Críticas a respeito de como o governo lida com as crises de segurança no Rio de Janeiro e na Bahia também pesam para piorar o clima. O eventual fracasso do plano de emprego das Forças Armadas em portos e aeroportos no estado pode fazer a crise de segurança respingar no governo.

Para além disso, o ministro da Justiça tem sido criticado por alas do PT pela superexposição e por dar muito protagonismo a Cappelli, o que é lido como uma tentativa de cacifar o auxiliar.

A dificuldade de se encontrar o sucessor de Dino na Justiça é também apontada como um fator que pode prejudicá-lo na corrida pelo STF.

Em relação à presença no ministério da esposa de um homem apontado como líder do CV, integrantes do Planalto consideram difícil que o episódio por si só prejudique as chances de Dino no STF e dizem que ele teve pouca repercussão interna no governo.

Ainda assim, reconhecem que isso dá combustível à oposição. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por exemplo, acionou a PGR (Procuradoria-Geral da República) pedindo o afastamento do ministro em razão do caso.

Ministros do STF também minimizam nos bastidores a ida da mulher do suposto traficante à pasta dizendo que diversas autoridades estão sujeitas a passar por isso, pelo volume de pessoas que recebem.

Entusiastas da candidatura de Messias, porém, avaliam que o caso pode sim prejudicar Dino ao dar munição à oposição e por mostrar afobamento ou falhas na gestão da Justiça.

O advogado-geral da União tem apoio de petistas e de integrantes do Planalto. Ele é defendido como um nome alinhado aos interesses do PT e que já provou lealdade ao estar ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff durante o impeachment. Dilma é uma das madrinhas do nome de Messias.

O problema de Messias, apontam opositores e até mesmo defensores, é que a bagagem jurídica e política é considerada inferior à de Dino, ex-governador e que tem batido de frente com bolsonaristas.

Lula não tratou do assunto publicamente e também evita dar indícios aos seus aliados de qual é a sua preferência ao STF. A expectativa no Planalto é que o petista primeiro defina quem será o sucessor de Augusto Aras na PGR, cargo que está ocupado pela interina Elizeta Ramos desde setembro.

LULA SANCIONA LEI QUE PRETENDE ACABAR COM AS FILAS DO INSS

História por admin3 • IstoÉ Dinheiro

Os pedidos de aposentadorias e benefícios terão análise mais rápida na Previdência Social. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 14.724/2023, que cria o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS), que pretende reduzir o tempo de espera no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União na noite desta terça-feira (14), a lei resulta de medida provisória editada em julho e aprovada pela Câmara dos Deputados em outubro e pelo Senado no último dia 1º.

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INSS precisa de recursos para reduzir filas, diz Carlos Lupi.

OMS aprova ação que eleva saúde indígena ao nível de prioridade global.

Para reduzir as filas, o programa prevê a retomada do bônus de produtividade aos funcionários que trabalharem além da jornada regular, tanto na análise de requerimentos de benefícios como na realização de perícias médicas. O programa também autoriza, em caráter excepcional, a aceitação de atestados médicos e odontológicos ainda não avaliados para conceder licenças médicas ou para acompanhamento de tratamento da família sem perícia oficial.

Terão prioridade no recebimento dos bônus os funcionários e médicos peritos que trabalharem em processos administrativos com mais de 45 dias ou com prazo final expirado.

Os servidores administrativos do INSS receberão bônus de R$ 68 por tarefa; e os médicos peritos, de R$ 75 por perícia. O adicional de produtividade foi pago em 2019, com a mesma finalidade de diminuir as filas nos pedidos de aposentadorias, pensões e auxílios.

Outras medidas

Além da redução das filas do INSS, a lei traz medidas relativas ao atendimento à população indígena e à reestruturação de cargos no Poder Executivo Federal. A lei transforma cargos efetivos vagos em outros cargos efetivos e em comissão ou funções de confiança, para atender à demanda de órgãos e entidades do governo.

A lei também simplifica a gestão de cargos e funções para ampliar o prazo das contratações temporárias para a assistência à saúde de povos indígenas e, por fim, estabelece regras específicas de pessoal para exercício em territórios indígenas.

Funai

A nova lei também altera a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, que trata de contratações na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Os concursos públicos para a autarquia agora deverão reservar de 10% a 30% das vagas para a população indígena.

Os servidores públicos em exercício na Funai e na Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde poderão trabalhar em regime de revezamento de longa duração, conforme o interesse da administração. Pela legislação, o trabalho nessa modalidade permite que o servidor permaneça em regime de dedicação ao serviço por até 45 dias consecutivos, assegurado um período de repouso remunerado que pode variar da metade ao número total de dias trabalhados.

A lei determina ainda que somente pessoas aprovadas em concursos públicos poderão exercer atividades diretas nos territórios indígenas. Os processos seletivos poderão prever pontuação diferenciada aos candidatos que comprovem experiência em atividades com populações indígenas.

O post Presidente Lula sanciona lei para reduzir filas do INSS apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

LULA DEFENDE O MINISTRO DA JUSTIÇA FLAVIO DINO DE TER RECEBIDO O COMANDO VERMELHO

 

História por Zeca Ferreira  • 19h

Dois dias após o Estadão revelar que uma integrante do Comando Vermelho (CV) foi recebida na sede do Ministério da Justiça duas vezes neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do titular da pasta, Flávio Dino (PSB), nesta quarta-feira, 15. O petista condenou as fake news que noticiam um falso encontro entre o ministro e a representante da facção criminosa.

Conforme mostrou o Estadão, Dino não recebeu Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, porém ela teve reuniões dentro do Ministério da Justiça com dois secretários e dois diretores num período de três meses. Sobre a presença de uma ONG financiada pelo Comando Vermelho no ministério, Lula não fez sequer um comentário, limitando-se a defender as ações de Dino contra o “armamentismo selvagem” e o “crime organizado”.

Luciane foi recebida por quatro assessores de Flávio Dino. Ela conversou com Elias Vaz, secretário de Assuntos Legislativos do ministério; Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen); Paula Cristina da Silva Godoy, da Ouvidoria Nacional de Serviços Penais (Onasp); e Sandro Abel Sousa Barradas, diretor de Inteligência Penitenciária. O nome de Luciane não consta nas agendas oficiais das autoridades.

Num movimento para proteger o chefe, o secretário de Assuntos Legislativos do ministério, Elias Vaz, assumiu publicamente a responsabilidade pelo encontro.

Desde abril de 2022, Luciane se apresenta como presidente da Associação Liberdade do Amazonas (ILA). Segundo o site da ONG, a entidade atua em favor dos direitos humanos e fundamentais de presos e de familiares de presos. Para a Polícia Civil do Amazoas, contudo, a organização é financiada pelo Comando Vermelho e trabalha para os interesses da facção.

Condenada a dez anos de prisão por lavagem de dinheiro, organização criminosa e associação para o tráfico, Luciane é acusada de ser o braço financeiro do Comando Vermelho em Manaus, responsável por lavar o dinheiro do tráfico. Ela é casada com Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, um dos líderes da facção no Estado.

Estadão também mostrou que o Ministério da Justiça deu andamento a pedidos da ONG feitos em reunião. Anteriormente, a pasta havia assegurado que “não houve qualquer outro andamento do tema” após o encontro dentro do ministério entre o titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, e a “dama do tráfico amazonense”.

Agora, a Senappen admite que o pleito da entidade “seguiu os trâmites habituais” e que, ao dar andamento ao caso, chegou a consultar a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para responder a questionamento levantado pela entidade amazonense que recebeu pagamento do CV, como revelou o Estadão com base em recibos obtidos pela Polícia Civil.

Na publicação no X, o presidente Lula também não comentou sobre o prosseguimento da demanda da ONG dentro do ministério.

Lula não cita mudanças nas regras de visita ao Ministério da Justiça

Após a reportagem do Estadão, o Ministério da Justiça editou uma portaria para endurecer as regras de visita ao Palácio da Justiça, sede da pasta. O presidente Lula também não mencionou na postagem no X as mudanças para entrada no prédio.

O texto, assinado pelo número dois do ministério, o secretário-executivo Ricardo Cappelli, prevê que convidados externos precisam comunicar por e-mail, com pelo menos 48 horas de antecedência da reunião ou audiência marcada, a lista de acompanhantes e seus respectivos CPFs.

Se não houver agendamento prévio, os convidados serão recebidos na recepção do Palácio da Justiça ou dos anexos. A entrada só será liberada após identificação e autorização da autoridade responsável pela agenda. A portaria é uma tentativa de contenção de danos e evitar novos desgastes ao governo.

O NOVO REGIME SE IMPÔS GRAÇAS A UM GOLPE LIDERADO POR UM EX-MONARQUISTA QUE ESTAVAM INSATISFEITOS COM A MONARQUIA

 

História por NAIEF HADDAD  • Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – É fato que o Brasil se tornou oficialmente uma república em 15 de novembro de 1889. Mas não é fato que tenha sido um momento de grande nobreza, como patriotas empedernidos acreditam.

O novo regime se impôs graças a um golpe liderado por um ex-monarquista e ocorreu antes do momento previsto devido a uma boataria.

Por que os militares estavam insatisfeitos com o Império?

O ponto-chave é a Guerra do Paraguai (1864-1870). Com a vitória do Brasil e aliados no conflito, as Forças Armadas ganharam prestígio e popularidade. Assim, passaram a reivindicar mais reconhecimento por parte dos monarcas. Como dom Pedro 2º não esboçou reação expressiva, a insatisfação da caserna só aumentou.

Qual a principal motivação para a derrubada da monarquia?

Não existe um só fator. Além da insatisfação dos militares, havia a ascensão de uma elite urbana (empresários, profissionais liberais, entre outros), que não tinha representação política.

O modo como a abolição da escravatura foi conduzida desagradou a todos os envolvidos, enfraquecendo a corte.

Não se pode também esquecer o positivismo, movimento de grande influência na época. A corrente filosófica valorizava a racionalidade em detrimento da tradição. E a Monarquia, àquela altura, era sinônimo de tradição.

O que aconteceu no dia 15 de novembro de 1889? 

O golpe estava programado para o dia 20, mas foi antecipado devido a uma boataria no dia 14. Neste dia, correu pelo Rio a falsa história de que Deodoro da Fonseca tinha sido preso.

Diante disso, os republicanos resolveram agir logo. No dia 15, Deodoro liderou uma agitação nos quartéis do Campo de Santana. As tropas ocuparam o Ministério da Guerra e derrubaram o gabinete do visconde de Ouro Preto.

Políticos monarquistas foram presos, e a família real recebeu ordem para deixar o país.

Foi um golpe?

Sim. O poder foi tomado por uma minoria republicana, formada por militares, advogados, cafeicultores, entre outros setores da elite. Não se pode afirmar que esse núcleo representasse a maioria da população. O povo estava alheio à Proclamação.

Como Deodoro se tornou o líder da Proclamação?

Não foi uma escolha consensual. Ele era monarquista até meses antes da Proclamação. Só passou a fazer oposição ao Império no segundo semestre de 1889. Por outro lado, era um militar experiente e contava com o respeito dos colegas da caserna e dos civis.

Se Deodoro não tinha o perfil mais adequado, os demais líderes menos ainda. Também militar, Floriano Peixoto era considerado “radical”. Benjamin Constant, outro militar, era um homem dos livros, menos apto para insurreições. O fato de ser civil era um ponto negativo para Ruy Barbosa.

Deodoro fez um bom governo? 

Houve avanços, mas o saldo é negativo. Ele se comportava como um monarquista, incapaz de levar adiante negociações partidárias. Agia com truculência diante das críticas da imprensa.

Seu autoritarismo atingiu o ápice no final de 1891, quando declarou estado de sítio e, em seguida, deu um golpe. Houve, no entanto, uma forte reação, conduzida por lideranças regionais e setores do Exército ligados ao vice, Floriano Peixoto.

Diante da iminência de uma guerra civil, ele renunciou em 23 de novembro de 1891.

A ESQUERDA É A FAVOR DO HAMAS E CONTRA ISRAEL

História por Notas & Informações  • Jornal Estadão

Brasília (DF), 17/03/2023 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a 1ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE.

O presidente Lula da Silva considera que a ofensiva de Israel contra o Hamas é “terrorista”, ao, segundo ele, “não levar em conta que mulheres e crianças não estão em guerra”. Numa só frase, o petista distorceu completamente o cenário da guerra, igualou situações inigualáveis e confirmou sua incapacidade de perceber a complexidade do mundo, prisioneiro que é do ranço ideológico de uma esquerda primitiva.

Não se sabe se o falatório de Lula atende a demandas dos militantes petistas, decerto insatisfeitos com as reinações do Centrão no governo que deveria ser esquerdista, mas isso pouco importa: manda a decência que, na condição de presidente da República, Lula se informe melhor antes de tirar conclusões tão abomináveis, que envergonham o Brasil perante a comunidade internacional.

Lula deveria saber que nenhuma criança palestina estaria morrendo em bombardeios israelenses em Gaza se Israel não tivesse sido covardemente atacado por terroristas do Hamas no dia 7 de outubro passado; Lula deveria saber que o Hamas usa crianças como escudos humanos e hospitais como esconderijos e que esse grupo terrorista nunca se importou que as crianças e os doentes morressem sob bombas israelenses, pois o objetivo é desmoralizar Israel perante a opinião pública mundial; Lula deveria saber, por fim, que a intenção declarada do Hamas é dizimar Israel e os judeus, o que deveria ter ficado suficientemente claro com o ataque de 7 de outubro.

Mas Lula não sabe nada disso ou faz força para não saber – pouco importa, pois o resultado é o mesmo. Há um imperativo imoral no discurso do demiurgo petista: a barbárie é plenamente justificada se for realizada em nome das causas que seu partido e a esquerda defendem.

No caso em questão, o Hamas tem sido tratado por esquerdistas como um grupo heroico de resistência palestina contra o colonialismo israelense. Pouco importa que o Hamas trucide civis inocentes se estes forem israelenses; não é relevante que o projeto do Hamas para a futura Palestina é um Estado islâmico que faria o Irã parecer uma democracia laica; também não interessa se os chefões do Hamas desviaram o dinheiro da bilionária ajuda internacional para Gaza para construir seu arsenal de guerra e para encher os próprios bolsos; e finalmente ninguém dessa esquerda primitiva quer saber se o Hamas pratica terrorismo não só contra Israel, mas também contra os próprios palestinos que o grupo deveria governar, reprimindo mulheres, homossexuais e qualquer forma de dissidência. Tudo o que importa, para Lula e sua seita, é que o Hamas fustiga Israel, considerado como braço do imperialismo americano no Oriente Médio.

Trata-se de um padrão. Esse mesmo Lula, não podemos esquecer, foi o presidente que, em meio à estupefação mundial com a agressão russa contra a Ucrânia, foi capaz de culpar os ucranianos pela guerra. A razão é óbvia: na interpretação lulopetista, os ucranianos estavam se aproximando do Ocidente, razão mais que suficiente para justificar o corretivo russo. Afinal, ninguém que se aproxime do Ocidente merece consideração da esquerda. Perde até o direito de se defender.

Essa indecência só surpreende os estrangeiros que tinham Lula como grande líder mundial. Quem acompanha o petista desde os tempos de sindicalista sabe que ele construiu sua mitologia reduzindo tudo à luta entre trabalhador e patrão – ou entre oprimido e opressor, em escala global. E todos os que Lula considera oprimidos são, claro, moralmente superiores. Nessa chave, o regime cubano pode colocar quantos queira no paredão, pois tudo é feito em nome da necessidade de manter a revolução em curso e enfrentar a opressão americana; do mesmo modo, a Venezuela, uma rematada ditadura, é para Lula um exemplo de democracia, simplesmente porque é o grande bastião antiamericano no continente. Os exemplos podem seguir infinitamente, da Nicarágua do companheiro ditador Ortega, ao Irã do infame Ahmadinejad, que tratou Lula como “grande amigo”.

O “oprimido” da vez é o Hamas, em cuja defesa Lula se empenha com denodo, desprezando cruelmente a dor dos judeus massacrados em Israel – país que, afinal, para muitos esquerdistas, nem deveria existir.

 

A ARGENTINA E O BRASIL TÊM UMA RELAÇÃO ACIMA DE SUAS IDEOLOGIAS SEJA QUEM FOR O VENCEDOR NA ARGENTINA

 

História por PODER360  

“Lula pode dizer algo sobre a eleição argentina, mas ele terá de se relacionar com quem vencer a eleição. A Argentina e o Brasil têm uma relação acima de suas ideologias. Já passamos por isso, no ano passado”, disse em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta 4ª feira (15.nov.2023)

O petista se manifestou sobre o pleito, que será decidido em 19 novembro. Ele tem demonstrado simpatia pelo candidato governista Sergio Massa (Unión por la Patria), embora não tenha declarado oficialmente sua opinião. Além disso, marqueteiros ligados ao PT, partido do chefe do Executivo brasileiro, integram a campanha do peronista.

Em declaração mais recente, dada na 3ª feira (14.nov), Lula afirmou que os argentinos precisam de um presidente que “goste da democracia, que respeite as instituições, que goste do Mercosul, que goste da América do Sul”.

O comentário, feito durante a live “Conversa com o Presidente”, foi considerado uma indireta ao candidato libertário Javier Milei (La Libertad Avanza), que chamou Lula de “corrupto” e se recusou a encontrá-lo caso seja eleito.

Lula também disse que os argentinos são “soberanos” para escolher o presidente do país, mas pediu atenção no impacto dessa decisão para o futuro sul-americano. “Eu só queria pedir para o povo argentino, na hora de votar, que pense na Argentina. É soberano o voto de vocês, mas pensem um pouco no tipo de América do Sul que vocês querem criar”, afirmou.

Apoio a Milei

Depois do resultado do 1º turno, Patrícia Bullrich anunciou seu apoio a Javier Milei. O deputado de direita disputará o 2º turno das eleições presidenciais da Argentina com o peronista e atual ministro argentino da Economia, Sergio Massa.

“A urgência nos desafia a não sermos neutros diante do perigo da continuidade do kirchnerismo com Sergio Massa”, disse Bullrich à época, quando comunicou sua aliança. Segundo ela, a vitória do ministro da Economia “implicaria uma nova etapa histórica sob o domínio do populismo corrupto que levaria ao declínio final”. 

Questionada sobre a declaração, Bullrich disse ao O Globo que “não foi difícil” tomar a decisão de apoio a Milei.

“Eu tinha uma boa relação com Milei. No começo, fizemos uma campanha sem agressão e acho que era a campanha correta. Mas, de repente, a relação se quebrou, mais da parte dele. Depois de ganhar as primárias, ele elevou os níveis de agressão e começamos a criticar sua campanha”, afirmou.

Segundo a ex-candidata, ela e seus aliados, como o ex-presidente argentino, Mauricio Macri, não tinham “tantas diferenças” com Milei e viam Massa como o principal adversário de sua campanha.

Patrícia Bullrich, candidata que recebeu 23,83% dos votos e ficou em 3º lugar no 1º turno da eleição argentina, disse que as pessoas de seu país “não estão preocupadas com o que” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pensa.

“Lula pode dizer algo sobre a eleição argentina, mas ele terá de se relacionar com quem vencer a eleição. A Argentina e o Brasil têm uma relação acima de suas ideologias. Já passamos por isso, no ano passado”, disse em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta 4ª feira (15.nov.2023).

O petista se manifestou sobre o pleito, que será decidido em 19 novembro. Ele tem demonstrado simpatia pelo candidato governista Sergio Massa (Unión por la Patria), embora não tenha declarado oficialmente sua opinião. Além disso, marqueteiros ligados ao PT, partido do chefe do Executivo brasileiro, integram a campanha do peronista.

Em declaração mais recente, dada na 3ª feira (14.nov), Lula afirmou que os argentinos precisam de um presidente que “goste da democracia, que respeite as instituições, que goste do Mercosul, que goste da América do Sul”.

O comentário, feito durante a live “Conversa com o Presidente”, foi considerado uma indireta ao candidato libertário Javier Milei (La Libertad Avanza), que chamou Lula de “corrupto” e se recusou a encontrá-lo caso seja eleito.

Lula também disse que os argentinos são “soberanos” para escolher o presidente do país, mas pediu atenção no impacto dessa decisão para o futuro sul-americano. “Eu só queria pedir para o povo argentino, na hora de votar, que pense na Argentina. É soberano o voto de vocês, mas pensem um pouco no tipo de América do Sul que vocês querem criar”, afirmou.

Apoio a Milei

Depois do resultado do 1º turno, Patrícia Bullrich anunciou seu apoio a Javier Milei. O deputado de direita disputará o 2º turno das eleições presidenciais da Argentina com o peronista e atual ministro argentino da Economia, Sergio Massa.

“A urgência nos desafia a não sermos neutros diante do perigo da continuidade do kirchnerismo com Sergio Massa”, disse Bullrich à época, quando comunicou sua aliança. Segundo ela, a vitória do ministro da Economia “implicaria uma nova etapa histórica sob o domínio do populismo corrupto que levaria ao declínio final”. 

Questionada sobre a declaração, Bullrich disse ao O Globo que “não foi difícil” tomar a decisão de apoio a Milei.

“Eu tinha uma boa relação com Milei. No começo, fizemos uma campanha sem agressão e acho que era a campanha correta. Mas, de repente, a relação se quebrou, mais da parte dele. Depois de ganhar as primárias, ele elevou os níveis de agressão e começamos a criticar sua campanha”, afirmou.

Segundo a ex-candidata, ela e seus aliados, como o ex-presidente argentino, Mauricio Macri, não tinham “tantas diferenças” com Milei e viam Massa como o principal adversário de sua campanha.

TER UM PROPÓSITO BEM DEFINIDO É CHAVE PARA UMA VIDA LONGA E SUCESSO NA SUA MARCA PESSOAL

Giuliana Tranquilini – Personal Brandigi da StartSe

Mês passado, reservei um tempo para estudar o tema da longevidade. Nos últimos materiais de estudo que tive contato, todos falavam da mesma questão. Aquilo que é básico para viver melhor, como alimentação saudável, sono adequado e atividade física, é algo que já conhecemos bem.

No entanto, o que chamou minha atenção foi o destaque à importância de ter um propósito de vida para alcançar não apenas uma longevidade saudável, mas também uma vida plena e feliz.

Um dos documentários que assisti foi “A Hundred Lives,” que aborda as “Blue Zones” (Zonas Azuis), que são cinco regiões do mundo onde as pessoas têm uma expectativa de vida longa e saudável.

Essas áreas foram estudadas pelo autor e jornalista Dan Buettner, que identificou várias regiões com concentrações excepcionais de centenários e pessoas que vivem uma vida saudável e ativa em idade avançada.

Buettner realizou estudos detalhados nessas regiões e identificou fatores comuns que podem contribuir para a longevidade e saúde dessas populações. Esses fatores incluem uma dieta predominantemente baseada em plantas, atividade física regular, conexões sociais fortes, um forte senso de propósito na vida e gerenciamento eficaz do estresse. Em uma das regiões, eles também mencionam o termo “ikigai”.

O QUE É IKIGAI?

“Ikigai” é uma combinação de duas palavras japonesas: “iki”, que significa “vida”, e “gai”, que se traduz como “valor” ou “sentido”. Assim, “ikigai” pode ser entendido como “a razão pela qual você acorda de manhã”.

É a busca de algo que dá significado à vida e uma razão para continuar vivendo com paixão e entusiasmo.

No contexto das “Blue Zones,” muitas dessas pessoas centenárias têm uma forte conexão com seu ikigai. Eles se dedicam a atividades significativas, como cuidar de seus jardins, ensinar seus netos ou as gerações mais jovens, contribuir para suas comunidades e manter conexões sociais fortes. Essas atividades são guiadas por seu propósito de vida, que vai muito além de simplesmente viver por viver.

Seu ikigai, seu propósito de vida, é uma parte intrínseca de quem você é. Quando você o identifica e alinha com a sua Marca Pessoal, você se torna autêntico, e a autenticidade conecta as pessoas. Eu acredito que é só com autenticidade que conseguimos construir relacionamentos genuínos e significativos.

PARA SUA CARREIRA

Imagine aplicar seu ikigai em sua carreira, nos negócios ou em qualquer empreendimento que escolher realizar. O que acontece é uma paixão e dedicação extraordinárias que naturalmente atraem oportunidades e pessoas que compartilham de seus valores e visão.

Além do documentário, li também o livro “Young Forever”, de Mark Hyman. Esta leitura me impactou bastante, e apesar de o autor ser médico e trazer uma abordagem mais científica, ele inicia o livro falando da importância de ter um propósito. Hyman argumenta que ter um propósito bem definido é uma das chaves para uma vida longa, saudável e feliz.

Hyman destaca que muitas pessoas, à medida que envelhecem, podem se sentir desanimadas ou desorientadas, perdendo o senso de direção em suas vidas. No entanto, ele ressalta que encontrar um propósito claro pode reverter essa situação e proporcionar uma vida mais significativa.

E na minha opinião, esta experiência não acontece somente quando envelhecemos; ter um propósito também faz jovens sentirem que pertencem e são “donos” de suas vidas e escolhas.

O autor enfatiza que o propósito de vida não precisa ser algo grandioso ou épico. Pode ser algo tão simples quanto cuidar da família, contribuir para a comunidade ou seguir uma paixão pessoal. O importante é que esse propósito seja genuíno e inspire a pessoa a acordar todas as manhãs com entusiasmo.

Hyman também aborda a ideia de que ter um propósito pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar a saúde mental e fortalecer o sistema imunológico. Ele cita estudos que mostram como pessoas com um propósito claro têm taxas mais baixas de doenças crônicas e uma melhor qualidade de vida.

Não tem como falar de propósito e não mencionar Simon Sinek. Em sua famosa palestra TED, Sinek nos apresentou o conceito do “Golden Circle”. Ele identificou um padrão onde as marcas e líderes de sucesso têm em comum: um “porquê” (why) claro e autêntico. É a partir desse propósito que as pessoas se conectam com você. É por meio do propósito que você mostra seu valor para o mundo e constrói relações genuínas e confiáveis.

Com certeza, por isso dedico uma parte do meu trabalho em Marca Pessoal a aprimorar o propósito dos meus clientes.

Marcas fortes e de sucesso têm, invariavelmente, um propósito definido e claro.

Agora, você pode estar pensando que encontrar seu propósito é uma tarefa complicada demais. Mas, quando trazemos essa reflexão para a jornada da Marca Pessoal, ela se torna mais simples. Apesar da profundidade da discussão, podemos e devemos buscar uma forma simples de expressar.

Seu propósito é o ponto de conexão entre suas paixões, seus valores e as necessidades do mundo. Quando você identifica esse ponto, tudo fica mais claro.

POR QUE IMPORTA?

Afinal, como você pode encontrar seu propósito? Primeiro, faça uma profunda autoanálise e reflita sobre estas questões:

O que me apaixona?

Quais são os valores que são realmente importantes para mim?

Como posso usar minhas paixões e valores para fazer a diferença no mundo?

Você já se perguntou qual é o seu propósito na vida? Muitas pessoas enfrentam essa questão em algum momento de suas jornadas. A busca pelo propósito pessoal é uma jornada profundamente significativa, que pode nos levar a uma vida mais autêntica e gratificante.

O primeiro passo para descobrir seu propósito é o autoconhecimento, como qualquer ponto de partida para uma vida com mais significado, tudo começa com o autoconhecimento. Olhar para dentro de si mesmo e refletir sobre suas experiências é a nossa base de VIVER em BETA e sempre FLY (VOAR).

LEITURA RECOMENDADA

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Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                  

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

 

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

MANIFESTAÇÃO DA FEDERAÇÃO ISRAELITA DE SP CONTRA AS DECLARAÇÕES DO LULA

 

História por PODER360  

Federação Israelita do Estado de São Paulo se manifestou nas redes sociais depois da declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a chegada dos 32 repatriados (22 brasileiros e 10 familiares palestinos) que estavam na Faixa de Gaza. Na recepção do grupo em Brasília na noite de 2ª feira (13.nov.2023), o chefe do Executivo afirmou que não deixará “nenhum brasileiro para trás” nas zonas de conflito.

Em resposta, a organização compartilhou em seu perfil no Instagram fotos dos brasileiros que foram mortos durante o ataque do grupo Hamas em 7 de outubro. “É crucial lembrar daqueles que já ficaram para trás, vítimas do ataque terrorista de 7 de outubro. Essas histórias precisam ser lembradas”, diz a publicação desta 3ª feira (14.nov.2023).

No post, são exibidas fotos de Bruna ValeanuRanani Glazer e Karla Stelzer, mortos durante uma festa rave próxima à Faixa de Gaza atacada pelo Hamas. Aa publicação também mostra uma foto de Celeste Fishbein, filha e neta de brasileiros, também morta na ação do grupo extremista. No entanto, diferente do que afirma a publicação, ela não tinha cidadania brasileira.

Em resposta a Lula, grupo israelita posta foto de vitimas do Hamas© Fornecido por Poder360

As 32 pessoas que desembarcaram em Brasília estavam na 1ª lista de autorizados a cruzar a fronteira com o Egito para sair de Gaza. O presidente Lula articula a permissão de um 2º grupo para não “deixar nenhum brasileiro ficar lá”. Entretanto, a Federação Israelita considerou que o governo deixou as 4 vítimas para trás.

“A gente vai tentar fazer todo esforço que estiver ao alcance da diplomacia brasileira para tentar trazer os brasileiros que lá estão e que querem voltar ao Brasil. […] Enquanto tiver a possibilidade de tiramos uma pessoa, nem que seja uma só pessoa da Faixa de Gaza, nós estaremos à disposição para mandar buscar as pessoas. Nós não vamos deixar nenhum brasileiro ficar lá”, afirmou Lula, ao receber os repatriados na 2ª (13.nov).