Recentemente o IGN Brasil trouxe um artigo falando sobre o fato de que a IA está longe de escrever bem como um humano. Quanto à arte visual, existe um novo programa que envenena sistemas generativos para
que não construam imagens. Apesar disso, ao que parece a tecnologia
conseguiu reproduzir uma inteligência crucial: a generalização
compositiva.
Uma inteligência humana agora é reproduzida com sucesso
Aprender o significado de uma palavra e depois aplicá-lo a outros
conceitos linguísticos é uma capacidade comum ao ser humano. Conseguimos
abstrair ideias e reconhecer objetos por sua forma, mesmo que seja
diferente ou esteja em outra cor e material. Vemos formatos nas nuvens.
Este ingrediente bastante conhecido da nossa inteligência pode ser
chamado de generalização compositiva. Dois cientistas cognitivos
chamados Jerry Fodor e Zenon Pylyshyn afirmaram que as redes neurais
artificiais seriam capazes de fazer estas conexões, mas desde meados de
1980 esta área não obteve suceso… até agora.
Investigadores da Universidade de Nova Iorque e da Universidade
Pompeu Fabra, na Espanha, já trabalham nesta área há algum tempo e desenvolveram uma nova técnica que visa precisamente esta capacidade.
O estudo, publicado na revista científica Nature, revela como ferramentas similares ao ChatGPT podem fazer essas generalizações compositivas por meio do chamado “Meta-aprendizado para composicionalidade” (MLC).
Testes realizados na prática
De acordo com os testes realizados, a inteligência artificial não
apenas poderia se igualar à inteligência humana, mas superá-la nesta
importante capacidade cognitiva.
O processo foi feito por meio de prática e não o aprendizado. O
sistema recebe uma palavra e é solicitado a aplicá-la em um outro
contexto. Por exemplo a IA recebe a palavra “falar” e pedem para que
criem um contexto, como “falar muito” ou “falar pouco” ou “falar baixo” e
“falar alto”.
Conforme a inteligência artificial avança, ela conseguiria
desenvolver contextos como “falar abobrinha” ou “falar besteira”, tanto
no sentido literal quanto no figurativo (é só um exemplo). Desta forma
aumentando muito o alcance de sua linguagem.
Esses novos avanços são promissores para a área de programação, já
que sistemas poderão receber, entender e responder à muito mais
comandos, mesmo que eles sejam mais complexos.
Estudo na Colômbia indica queda de 97% nas infecções após liberação
de mosquitos infectados com a bactéria ‘Wolbachia’. Método foi testado
também no Brasil.Mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia podem
estar associados a uma queda de 97% nas infecções de dengue em três
cidade do vale de Aburra, nna Colômbia, segundo o resultado de um estudo
realizado pelo programa sem fins lucrativos World Mosquito, que foi
divulgado no final de outubro.
Pesquisadores do World Mosquito buscam diminuir a disseminação de
doenças potencialmente mortais transmitidas por mosquitos, como dengue,
zika e febre amarela, espalhando milhões deste tipo de inseto infectados
por Wolbachia em regiões onde essas doenças são comuns.
A bactéria Wolbachia diminui significativamente a capacidade dos
mosquitos Aedes aegypti – um dos maiores transmissores de doenças
vetoriais em todo o mundo – de transmitirem doenças. A fêmea infectada
transmite a bactéria aos filhotes, perpetuando a Wolbachia nas próximas
gerações. O cruzamento natural garante a perpetuação dos mosquitos com a
bactéria e não exige novas liberações depois que a população de
mosquitos com a Wolbachia se estabelece.
Após uma fase inicial de testes na cidade colombiana de Bello, em
2015, os pesquisadores ampliaram a liberação destes mosquitos infectados
para Medellín e Itagui. Apesar de pesquisas semelhantes ocorrerem em
outras partes do mundo, esta é a maior já realizada pelo programa.
Em abril de 2022, os cientistas concluíram que cerca de 80% de todos
os mosquitos em Bello e Itagui e 60% em Medellín haviam sido
contaminados pela bactéria através da reprodução cruzada. Para verificar
o impacto desta mudança na transmissão da dengue, foram avaliados o
número de casos reportados durante a liberação dos mosquitos infectados
até julho de 2022.
Eficácia real
Os pesquisadores concluíram que a introdução dos mosquitos infectados
nas populações locais de mosquitos esteve “associada a uma redução
significativa” dos casos de dengue em até 97% em cada cidade, em
comparação com os dados registrados dez anos antes do início do
experimento.
Também foi realizado um estudo de controle de casos em Medellín, onde
foi encontrada uma associação causal entre a chegada dos mosquitos
infectados e a redução dos casos de dengue. Segundo os pesquisadores, os
resultados demonstraram uma diminuição de 47% na incidência de dengue
nos bairros onde esses mosquitos foram liberados.
Eles afirmam que essa foi a maior liberação contínua desses insetos.
Os resultados positivos “destacam a viabilidade operacional e a eficácia
no mundo real da liberação em grandes contextos urbanos e a
reprodutibilidade dos benefícios para a saúde pública em contextos
ecológicos diferentes”.
Apesar de o estudo realizado na Colômbia ser o mais amplo já
concluído, os pesquisadores do programa World Mosquito realizam
experimentos semelhantes em outros países. Um estudo em Yogyakarta, na
Indonésia, mostrou uma redução de 77% nos casos de dengue após a
aplicação deste método. No Brasil, até o momento, foi registrada uma
diminuição de 38%.
“Uma vez introduzidos nas populações locais, os mosquitos com
Wolbachia permanecem por lá. Não é necessário liberar mais mosquitos”,
explicou à DW o biólogo Rafael Maciel de Freitas, da Fundação Oswaldo
Cruz e do Instituto de Medicina Tropical Bernhard Nocht.
Freitas, porém, alertou para a preocupação de que esse método possa
não funcionar para sempre, dada a grande possibilidade de o patógeno da
dengue encontrar um meio de se adaptar e contornar a bactéria Wolbachia.
“O vírus provavelmente encontrará um caminho para superar esse efeito”,
observou.
“Eu não diria que a Wolbachia é a solução para a dengue, mas acho que
temos uma resposta melhor para a doença através desse caminho”, disse
Freitas.
Ressalvas
Tudo isso soa como uma boa notícia, e pode até ser. Há, porém,
algumas ressalvas, como o alto custo de implementação dos métodos do
programa World Mosquito.
Além disso, ainda não está claro se a diminuição dos casos de dengue
observada na Colômbia e em outros lugares pode ser atribuída somente a
esse método. A doença ocorre em ondas, ou seja, cidades com muitos e
frequentes casos no passado podem passar anos sem novos surtos.
Há também algumas regiões onde os mosquitos infectados pela Wolbachia
parecem não reduzir os casos de dengue ou houve uma diminuição moderada
em comparação com outros locais. Os cientistas ainda não sabem quais
fatores deixam algumas regiões mais resistentes a esse método.
O programa World Mosquito quer ampliar suas operações na próxima
década, já tendo anunciado os planos de construção de uma fábrica no
Brasil para produzir 5 bilhões de mosquitos infectados com Wolbachia por
ano.
A semana de quatro dias de trabalho será testada no Brasil a partir
de novembro. O projeto, liderado pela Reconnect Happiness at Work, em
parceria com a 4 Day Week Global e o Boston College, selecionou 20
empresas que irão reduzir a jornada para 32 horas até maio de 2024. A
ideia é usar a lógica “100 – 80 – 100“, que significa 100% do salário,
80% do tempo e 100% de produtividade.
As empresas participantes da iniciativa estão recebendo orientações e
treinamentos desde junho. Vale destacar que não é algo implantado
instantaneamente, é preciso planejamento para reestruturar os processos,
a comunicação, a gestão de tempo e as métricas. Por isso, o RH é
peça-chave para que a jornada de quatro dias tenha sucesso em uma
empresa. Para isso, o setor precisa contar com soluções que automatizem
as rotinas e forneçam indicadores e relatórios facilmente.
O projeto já foi testado em diversos países como Bélgica, Islândia,
Nova Zelândia, Espanha e Reino Unido. De acordo com Reconnect Happiness
at Work, muitas empresas relataram redução no absenteísmo. Mas para isso
ser avaliado de forma efetiva, contar com um sistema de gestão de RH
faz muita diferença, já que é possível acessar facilmente esses dados e
gerar relatórios para mensurá-los.
O projeto coloca as pessoas no centro das tomadas de decisões, por
isso o RH deverá acompanhar e analisar os impactos da nova jornada nos
colaboradores. Avaliar os níveis de produtividade e engajamento no teste
da semana de quatro dias é fundamental. Para que isso seja possível, é
fundamental que as tarefas rotineiras e manuais sejam automatizadas, e
os profissionais de recursos humanos possam se concentrar nessas
avaliações e estratégias.
Para compreender melhor como o novo modelo está impactando no dia a
dia dos colaboradores, o RH pode aplicar pesquisas. Neste sentido, os
questionários devem ser bem estruturados para que os resultados mostrem
de forma assertiva como está sendo a experiência. Ou seja, a tecnologia
aqui também é primordial, pois manualmente seria totalmente inviável um
levantamento como esse.
Também é certo que haja muitas dúvidas dos colaboradores, e contar
com uma comunicação assertiva fará toda a diferença. Ter um portal que
permita compartilhar as informações com os colaboradores traz mais
segurança e clareza durante esse processo. Além disso, incentiva mais
autonomia ao contratado, que pode fazer solicitações, consultar e
atualizar os dados, e até mesmo gerar declarações automaticamente.
Na medida em que o mundo continua a evoluir de modo acelerado, o
modelo de trabalho tradicional está perdendo espaço, seja para o formato
remoto, híbrido e agora com semana de quatro dias. O RH está no centro
dessas mudanças e para conseguir que sejam implementadas com sucesso,
garantindo a produtividade e uma boa experiência do colaborador, é
essencial contar com a tecnologia.
Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores
Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT
O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por
sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora
imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações
e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo.
Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que
engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma
plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.
Um ecossistema empresarial abrangente:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos
setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem
facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros
comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma
ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até
empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as
oportunidades certas para expandir seus negócios.
Notícias e insights atualizados:
Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do
Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes
para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de
comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os
usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de
mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações
valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se
manterem à frente da concorrência.
Diversão e engajamento:
Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace
Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e
lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos
turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite
que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma
comunidade unida e fortalecendo os laços na região.
Foco no empreendedorismo:
O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o
espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos,
também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam
iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais,
estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace
incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.
Geração de leads para os empresários:
Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a
capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um
público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade
de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos
produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso
significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir
sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.
Conclusão:
O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo,
e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável
para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial
abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e
a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como
uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não
perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o
poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso
empresarial.
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 223.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
Na quinta semana do pós-operatório,
presidente divulgou registros seus fazendo musculação e disse que
imagens demonstram seu breve retorno à agenda de viagens nacionais
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
prometeu retomar a agenda de viagens pelo Brasil daqui a três semanas,
quando completarem dois meses de pós-cirurgia. No dia 29 de setembro,
ele fez o procedimento de artoplastia no quadril:
parte do fêmur foi trocada por uma prótese, para reduzir as dores
decorrentes do desgaste natural da cartilagem na articulação entre os
ossos.
O anúncio foi feito nas redes sociais. Lula divulgou um vídeo seu
fazendo fisioterapia, andando na esteira, chutando uma bola de futebol e
fazendo musculação. Usando uma bermuda do Corinthians, time para o qual
torce, o presidente disse que as imagens são uma “demonstração” do seu
breve retorno à agenda de viagens.
“Estou andando na esteira 15 minutos, já estou fazendo perna, já
estou fazendo braço, tentando fazer alongamento, estou fazendo
panturrilha. Ou seja, numa demonstração de que, quando fizer oito
semanas que eu fiz a cirurgia, vou estar intacto, perfeito, para voltar a
jogar bola, para voltar a correr, para voltar a andar, para voltar a
viajar pelo Brasil para encontrar com o povo brasileiro”, disse o
presidente.
Nesta sexta-feira, 3, ele disse que sua próxima viagem deverá ser a
Dubai, onde participará da Cúpula do Clima, a COP 28, no dia 28 de
novembro. O presidente disse que talvez vá também ao Catar e à Arábia
Saudita e que as viagens nacionais serão prioridade em 2024.
“Vocês não vão me ver de andador, muleta, vocês vão me ver sempre
bonito, como se eu não tivesse sequer operado, mas vou ter que ter um
pouco de cuidado”, disse o petista. Ele voltou ao Palácio do Planalto no dia 22 de outubro.
A intensa agenda de viagens de Lula para dentro e para fora do País
foi alvo de críticas da oposição nos primeiros meses de governo. Até o
meio de setembro, o presidente havia visitado 19 países em 20 agendas
internacionais. O impacto desses compromissos aos cofre públicos chegou à casa dos R$ 27 milhões. Em contrapartida, o Planalto diz que essas viagens trouxeram R$ 115 bilhões em investimentos como retorno.
Estão dadas as condições ideais para o Brasil enfrentar um dos crimes que mais afetam nosso desenvolvimento: o contrabando. Dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) mostram que, em 2022, o País perdeu R$ 410 bilhões entre evasão fiscal e prejuízos em 14 setores da indústria com o mercado ilegal. E a lógica para tamanha eficiência desse tipo de crime passa pelo mau uso do sistema tributário.
A disparidade de tributos entre Brasil e Paraguai, por exemplo, é um
dos atrativos para a atividade ilegal, por isso o fluxo entre os países é
tão grande.
O cigarro falso, item mais apreendido pela Receita Federal, representa bem essa disparidade. Por aqui os impostos ficam entre 70% e 90%, no país vizinho a taxa média é de 13%.
Especialistas apontam que a vantagem econômica faz o crime crescer. É nesse contexto que entra na pauta da Reforma Tributária o mercado ilícito. Além da substituição de cinco impostos pelo modelo de IVA dual, a PEC 45/2019 prevê um Imposto Seletivo.
De acordo com o texto, ele incidirá sobre produtos prejudiciais à
saúde e ao meio ambiente — o rol de produtos e as alíquotas ainda estão
indefinidos, dependendo de uma lei complementar. A intenção dos
congressistas é subir o preço dos produtos para diminuir o consumo.
Mas essa lógica, segundo especialistas, já se provou falha. Em agosto, durante seminário em Brasília, o senador Efraim Filho, relator do Grupo de Trabalho da reforma no Senado, se manifestou contra aumento de carga via Imposto Seletivo.
“Qual é o problema que tá posto? Se você majorar, quanto maior a diferença maior o atrativo pra contrabandear”, disse. “O
grande problema é que você concorre contra quem sonega, contra quem não
paga nada. E quanto mais essa margem aumenta, mais atrativo é comprar o
ilegal.”
Outro agravante na questão é que, segundo o Ipec, consultoria especializada no mercado consumidor brasileiro, o crime organizado domina 41% do comércio ilegal de cigarros.
13%é o imposto médio pago no cigarro no Paraguai. No brasil a alíquota varia entre 70% e 90%
57%é a fatia do comércio ilegal de cigarros no mercado brasileiro até 2019,em 2015 a participação era de 39%
Preço x consumo
Pery Shikida, professor da Unioeste, em parceria com Mário Margarido e Daniel Komesu, acompanhou a evolução desse segmento no estudo Elasticidades no Mercado Brasileiro de Cigarros. Segundo Shikida, o aumento de impostos, no período estudado, provocou diminuição de arrecadação.
“O imposto mais caro para cigarros foi responsável pela queda de
1,39% ao ano”, afirmou. “Apesar da maior incidência de tributos sobre os
cigarros, que subiu 67% no período de janeiro de 2012 a setembro de
2021, a arrecadação registrou uma tendência de queda ano a ano a partir
de 2014.”
Paralelamente houve “aumento da participação do mercado ilícito do produto no País, que cresceu, em média, 8,79% ao ano”. A
lógica, de acordo com Shikida, é simples: aumento de preço não inibe
consumo. Isso porque o consumidor tem à disposição o ilegal: mais barato
e acessível. O que acontece, portanto, é uma migração.
Nos últimos 11 anos, os dados mostram que foram mais de R$ 94 bilhões de perdas em evasão fiscal. A participação do comércio ilegal de cigarros passou de 39% (em 2015) para 57% (2019).
O presidente doFórum Nacional de Combate à Pirataria e à Ilegalidade, Edson Vismona, corrobora as conclusões de Shikida.
“O modelo tributário é uma ferramenta capaz
de enfraquecer o contrabando, desde que não onere ainda mais os
produtos brasileiros.”Edson Vismona, do Fórum Nacional de Combate à Pirataria e à Ilegalidade
Ele diz que a mercadoria fabricada no Brasil e o produto importado
legalmente não podem ter aumento de impostos. “Se aumentar, o
contrabando se favorece imediatamente. O ilegal ganha competitividade e
será muito mais favorável à sua venda.”
Segundo Vismona, é inegável que a luta passa pelo combate à oferta e demanda do cigarro ilícito, “e a oferta é enfrentada através da repressão, ao impedir a circulação de produtos ilegais”.
E acrescenta que o contrabando é dominado pelo crime organizado e milícias. “Por
isso, não é inteligente que o combate seja feito unicamente pela
repressão. Para diminuir a atratividade dos produtos ilegais a questão
tributária é imprescindível.” No mundo moderno isso significa quebrar o crime sendo mais inteligente que ele.
Na semana passada comentei neste espaço sobre
como a extrema direita estava se valendo das notícias de seca e
queimadas na Amazônia para alimentar um discurso anti-Lula e anti-Marina
Silva com um tanto de desinformação e muita leitura enviesada dos
fatos.
Mas na tentativa de traçar a big picture dos acontecimentos
na Amazônia nos últimos anos, traçando a cadeia de responsabilidades,
talvez tenha me faltado retratar com mais precisão o cenário caótico que
de fato se instalou na região neste último mês. E três fatores me
alertaram para isso logo cedo nesta quarta-feira (1), o que me impeliu a
voltar ao tema aqui.
O primeiro foi um vídeo postado pela jornalista Eliane Brum, que há
muitos anos escolheu viver em Altamira (PA) e de lá reportar a partir do
que ela chama de Centro do Mundo – sim, a Amazônia.
Com o semblante abatido e apavorado, ela começou: “Eu preciso dividir
com vocês que eu não aguento mais acordar todo dia, todo dia, todo dia
com cheiro de fumaça, testemunhando a floresta queimar, com o céu
encoberto. Faz muito tempo que a gente não vê o azul do céu”. Na
sequência, comparou o que está acontecendo com um holocausto. “Macacos,
araras, cobras estão queimando em dor excruciante, morrendo pela mão de
criminosos.”
Desde setembro temos visto o quadro de seca e estiagem se agravando
na região. Começou com imagens de peixes e mais de uma centena de botos
mortos pelo aumento da temperatura das águas. Na sequência os rios
chegaram a seus níveis mais baixos, vimos populações isoladas, sem água
para beber na maior bacia hidrográfica do mundo. Então começaram as
queimadas.
Ao ver o vídeo de Brum, entrei na página do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe) onde ficam concentrados os dados de monitoramento das queimadas no
Brasil. Já era sabido, desde mais ou menos metade do mês, que outubro
bateria recordes de focos no Amazonas. Hoje foi possível ver o balanço
dos 31 dias. E de fato tivemos um cenário aterrador.
O bioma Amazônia como um todo registrou em outubro 22.061 focos de
queimadas, o maior valor para o mês desde 2008 e 58% superior ao
ocorrido no mesmo mês de 2022. No Amazonas, onde a estiagem começou, foi
de longe o pior outubro dos registros do Inpe (iniciados em 1998), com o
recorde de 3.858 focos – 60% acima do pior outubro até então, que era
de 2009.
O problema já se estende por outros estados. O Pará teve o segundo
pior outubro da série histórica, com 11.378 focos, só um pouco atrás do
que foi registrado em outubro de 2008, com 11.568 focos.
No dia 13 de outubro, quando o cenário estava se revelando crítico, o
governo reagiu e dobrou o número de brigadistas no Amazonas. Nesta
terça-feira (31), o presidente Lula fez uma postagem citando essa ação.
“Na Amazônia, o governo federal reduziu o desmatamento em 49,5% em
2023, no comparativo com o mesmo período do ano passado, mudando a
tendência depois de anos de descaso com o meio ambiente na gestão
anterior. Durante as queimadas que deixaram o Norte sob a fumaça, os
brigadistas do Ibama e do ICMBio tem reforçado o combate aos incêndios
feitos pelos estados, reduzindo os focos em 78% na terceira semana de
trabalho. O @mmeioambiente voltou a trabalhar em defesa do meio ambiente
e da vida”, escreveu na conta oficial no X/Twitter.
Nada incorreto nos dados que ele destacou, mas a terceira coisa que
me chamou atenção nesta quarta-feira foi um outro post reagindo a esse
comentário de Lula. “A little too late[um pouco tarde demais],
presidente. Ao mudar o nome do MMA pra incluir as mudanças do clima, as
ações preventivas ao fogo deveriam ter tomado protagonismo imediato.
Combater fogo é paliativo. Urge a criação de um grupo técnico-científico
sobre os incêndios na Amazônia”, escreveu Érika Berenguer, ecóloga que
já citei outras vezes por aqui.
Especialista em fogo, ela está há semanas na região de Santarém, no
Pará, sua área de estudo, sentindo na pele o que está acontecendo por
lá. O desabafo era quase pessoal, assim como o de Brum. Berenguer me
contou estar com febre, tossindo, “quase com pneumonia”, como ela
descreveu.
Se no Amazonas o problema de fato se concentrou mais no começo do
mês, com uma desaceleração da quantidade de focos na segunda metade, no
Pará foi ao contrário. Em apenas quatro dias, entre 25 e 28 de outubro, o
Inpe registrou 3.848 focos – 33% do que foi detectado no mês inteiro. É
o que tanto a pesquisadora quanto a jornalista estavam testemunhando.
Já disse aqui outras vezes, mas não custa repetir. Há uma conjunção de fatores em
curso na Amazônia que contribuem com esse quadro. Talvez o mais forte
deles torne quase impossível de evitar todo o resto, que é a estiagem
extrema resultante de um El Niño intenso combinado com as mudanças
climáticas. A floresta está mais seca, logo mais suscetível a queimar.
Mas ainda assim o fogo não é espontâneo. Depende de alguém riscar o
fósforo.
E fogo, na Amazônia, costuma ocorrer por dois motivos principais:
como etapa final do processo de desmatamento (para acabar de limpar o
terreno) e para manejar pastagem. Nos dois casos, há o risco, quando o
clima está muito seco, de as chamas se espalharem para a mata em pé. Aí
se dá o incêndio florestal. A mortalidade de árvores em anos como este
aumenta, o que degrada a floresta remanescente. Ou seja, mesmo o que não
foi desmatado fica mais fraco, diminuindo a capacidade de prestar os
serviços ecológicos, como chuva e a absorção de gás carbônico da
atmosfera.
O governo Lula teve uma atuação realmente digna de nota neste ano ao
derrubar as taxas de desmatamento. Em nove meses (de janeiro a
setembro), os alertas de corte da floresta caíram quase à metade, na
comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do sistema
Deter, do Inpe.
Mas havia muita madeira ainda derrubada de anos anteriores esperando
para ser queimada. Para sorte da Amazônia, como já disse Berenguer, nos
anos anteriores, sob Jair Bolsonaro, o período de seca não foi intenso,
pelo contrário. Havia uma La Niña em curso (o oposto do El Niño), e a
Amazônia estava mais úmida.
Já se sabia que este ano seria diferente, que havia muita matéria
orgânica acumulada. Evitar que mais tora estivesse no chão para ser
queimada foi um ganho enorme. Mas pode ter faltado agir mais cedo para
evitar o princípio das queimadas. Para considerar políticas que evitem a
degradação também da floresta que resta.
O país tem um compromisso, junto ao Acordo de Paris, de reduzir suas
emissões de gases de efeito estufa. Hoje e historicamente, o
desmatamento da Amazônia foi a principal fonte de emissão do Brasil.
Diante do aumento da perda da floresta nos anos Bolsonaro, ficamos mais
longe das nossas metas até 2025.
Nesta semana, pesquisadores que fazem o Sistema de Estimativa de
Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), ligado ao Observatório do
Clima, calcularam que
o Brasil só vai conseguir cumprir sua meta se acelerar a redução do
desmatamento aos mesmos níveis que ocorreram no Brasil entre 2008 e 2012
– o período de mais intenso controle já aplicado na Amazônia. Em 2012 a
taxa de desmatamento chegou ao menor nível da história.
Só que as queimadas podem prejudicar todo esse esforço. Em um artigo publicado em meados deste mês na revista Nature Ecology and Evolution,
18 pesquisadores do Brasil e do exterior alertaram que a degradação da
floresta provocada pelos incêndios que estão ocorrendo pode acelerar um
processo, já em curso, em que a Amazônia passe a emitir mais gás
carbônico do que absorve hoje.
Seria certamente o pior dos mundos, como alerta há alguns anos a pesquisadora Luciana Gatti. Lula e companhia vão precisar fazer bem mais para salvar a Amazônia e ajudar o planeta a se salvar do aquecimento global.
Ministros europeus de relações exteriores discutiram na 5ª feira
(2.nov.2023) em reunião em Berlim o esfriamento por parte do governo
brasileiro no processo de adesão à OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
A reunião teve como tema central a guerra entre Israel e o Hamas. Os
ministros também discutiram a aceleração da entrada de vários países na
União Europeia.
O ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander
Schallenberg, decidiu incluir informalmente na reunião com os ministros
europeus a discussão sobre o esfriamento do processo de adesão do Brasil
à OCDE.
A informação que Schallenberg levou aos ministros foi baseada em reportagem que o Poder360 publicou na
3ª feira (31.out) sobre o Brasil ter deixado de pagar € 5,1 milhões (R$
27 milhões na cotação atual) para o processo de entrada na instituição.
Outro sinal da falta de interesse do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em aderir é que o grupo interministerial sobre a cooperação com a OCDE só se reuniu uma vez em 2023, em 2 de outubro.
O processo de entrada do Brasil na OCDE começou oficialmente em outubro de 2022, no governo de Jair Bolsonaro (PL). Economistas disseram que o governo de Lula tem restrições ideológicas para entrar na OCDE e que isso atrasa o desenvolvimento do Brasil.
A discussão dos ministros sobre o esfriamento do processo de adesão
do Brasil à OCDE foi informal, portanto não houve registro na ata da
reunião. Não havia representante da diplomacia brasileira porque era um
encontro só de europeus.
Diplomatas europeus disseram que o atraso de pagamentos do Brasil a
instituições multilaterais é algo frequente. Mas, no caso da OCDE, o que
chama a atenção é que o governo brasileiro fez outro pagamento em 2023,
de € 1,3 milhão, para participação em comitês e para estudos. O que
está em atraso é a taxa para aderir à instituição.
A avaliação de diplomatas europeus é que a Indonésia poderá entrar
para a OCDE antes do Brasil, embora as negociações para a adesão estejam
em patamar anterior, sem início oficial do processo ainda.
História por THIAGO RESENDE E CATIA SEABRA • Folha de S. Paulo
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em reunião com o ministro José Múcio
(Defesa), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) disse que estuda proibir
militares da ativa no comando de ministérios a partir de 2025 e barrar
que se candidatem já na eleição de 2024.
Kajuru é relator da PEC (proposta de emenda à Constituição) que
impede que militares da ativa ocupem cargos políticos. A expectativa é
que o texto seja votado no Senado até o fim deste mês e depois siga para
a Câmara.
No entanto, as propostas em avaliação pelo relator ainda serão
debatidas com mais membros do governo. Integrantes do Palácio do
Planalto e da articulação política resistem a alterações na PEC.
Por isso, Kajuru quer se reunir com o ministro Alexandre Padilha
(Relações Institucionais) no início da próxima semana. O senador diz que
não pretende assumir uma posição de enfrentamento e apresentar um
relatório que desagrade o governo.
Ministros de Lula (PT) demoraram cinco meses para concluir o desenho
da PEC, que foi apresentada pelo líder do governo no Senado, Jaques
Wagner (PT-BA).
Inicialmente o governo iria propor regras para proibir que militares
da ativa das Forças Armadas disputassem eleições ou ocupassem cargos no
primeiro escalão do Executivo -nesse segundo item o objetivo era evitar
casos como o do governo de Jair Bolsonaro (PL), que colocou militares da
ativa em funções estratégicas do Executivo.
Essa versão preliminar foi costurada num acordo sobre o tema com os
comandantes Tomás Paiva (Exército), Marcos Olsen (Marinha) e Marcelo
Damasceno (Aeronáutica).
Mas a ala política do governo defendeu que a PEC fosse enviada ao
Congresso de forma desidratada. A proposta então ficou sem a proibição a
militares da ativa nas cadeiras de ministros de Estado.
O relator, porém, quer buscar uma conciliação com o governo e propor
que essa medida tenha validade a partir de 2025. Além disso, ele avalia
que os militares da ativa também fiquem impedidos de ocupar cargos de
secretário-executivo das pastas.
Se um militar aceitasse o convite para ser ministro ou secretário-executivo, teria de ir para a reserva.
Kajuru afirmou que não pretende estender a medida para barrar
militares da ativa em cargos de primeiro escalão em governos estaduais.
“Isso não chegou a ser estudado pelo governo [federal]. Então não tenho
intenção de fazer”, disse.
Contudo, a ideia mais polêmica em estudo pelo relator deverá ser antecipar o efeito da PEC para as eleições de 2024.
Especialistas avaliam que isso poderia ser questionado juridicamente
porque a Constituição também prevê que as regras eleitorais precisam ser
modificadas pelo menos um ano antes do pleito. Portanto, esse prazo já
expirou para as eleições municipais do próximo ano.
“Vou pedir uma análise para a assessoria técnica para que não haja
dúvidas e para evitar que isso seja questionado”, explicou o senador.
Wagner, ao apresentar a PEC, incluiu um dispositivo que deixa claro
que a proibição para militares da ativa concorram aos cargos políticos
não valeria para 2024.
Para o advogado especializado em direito eleitoral Helio Silveira,
militares que queiram ser candidatos no próximo ano podem questionar a
medida planejada pelo relator.
“O espírito do artigo 16 da Constituição Federal foi evitar que
houvesse mudanças bruscas no sistema eleitoral um ano do processo
começar, evitar aquelas alterações casuísticas que podem causar dano.
Por se tratar de uma PEC, [a proposta envolvendo militares] seria
debatido se estaria atingida pela determinação do artigo 16 ou não”,
explicou Silveira.
A reunião com Padilha também deverá contar com a presença de Wagner e
do líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA). O PSD tem a maior bancada
na Casa, e Otto foi um dos articuladores para que o governo
desidratasse a PEC -retirando a parte que continha a proibição para
militares na ativa assumirem cargos de ministros.
Wagner estudou no Colégio Militar do Rio durante a infância e
adolescência e cogitou à Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) para
se tornar um oficial do Exército, não fosse o início da ditadura
militar, em 1964.
O histórico com os militares o auxiliou enquanto esteve no Governo da
Bahia, com pedidos por atuação das Forças Armadas em operações de GLO
(Garantia da Lei e da Ordem). Os predicados ainda o conduziram ao
Ministério da Defesa no governo Dilma Rousseff (PT), em 2015.
Mesmo afastado de cargos que demandam relacionamento constante com as
Forças Armadas, o senador ainda mantém contato com oficiais-generais e
os auxilia em pleitos no Congresso Nacional.
Mesmo que a PEC avance rapidamente neste mês no Senado, ainda não tem
prazo para que a Câmara aprove a proposta. Por ser uma alteração na
Constituição, a tramitação é mais lenta. Além disso, em anos eleitorais,
o Congresso costuma se esquivar de temas polêmicos.
Com currículo diverso, que vai do processamento de dados ao marketing, Bárbara Toledo acaba de se tornar a nova diretora da Estratégia de Consumo & Varejo para a Intel América Latina.
A executiva tem 20 anos na multinacional de tecnologia, cuja receita no
terceiro trimestre foi de US$ 14,2 bilhões — analistas esperavam US$
13,5 bilhões. Assumidamente apaixonada pela área de tech, em entrevista à
DINHEIRO Bárbara falou sobre os principais motivos por trás da importância estratégica da região e, principalmente, sobre inteligência artificial (IA). De acordo com ela, a expansão de mercado é um de seus principais desafios no novo cargo. “Espero fazer com que a Intel tenha um olhar especial para a América Latina”.
Na sua avaliação, qual a importância estratégica do Brasil e da América Latina quando se trata de consumo?
É um mercado muito relevante. Se nós observarmos o volume de vendas de PCs, temos o Brasil ocupando a quarta posição [global].
Internamente, eu brinco com o pessoal e digo que há um certo
conservadorismo. Há uma perspectiva de crescimento de um dígito para o
ano que vem, mas acredito que vamos além. Ao mesmo tempo, um segmento
que tem crescido bastante, que a Intel também tem investido na América
Latina, trazendo inclusive campeonatos globais, é o mercado gamer. É um
mercado em evolução e no qual acreditamos muito.
E quando o assunto é varejo?
A gente tem grandes varejistas. Lembro de uma conversa com o time
global em que questionei se conheciam a maior influenciadora digital do
mundo. Eles responderam ‘como assim?’. Mostrei a eles a Lu, do Magalu,
em uma foto na Times Square. É uma superinovação em termos de
comunicação, posicionamento do varejo local. Quando falamos do modelo de
vendas, a gente tem o marketplace superdesenvolvido no Brasil. Falamos
de grandes varejistas globais, como é o caso da Amazon, mas temos uma
multinacional latino-americana que está transformando o modelo de vendas
e revolucionando a questão logística em diferentes países, que é o
Mercado Livre. Esses dois são ótimos exemplos sobre o potencial brasileiro e sobre a importância que damos para a construção de parcerias.
Atualmente, a Intel está focada em quais soluções? A IA é uma delas?
Quando se trata de soluções de software, inteligência artificial é um dos grandes assuntos. E o lema da Intel é que nós estamos democratizando a IA,
disponibilizando nossas arquiteturas com antecedência para os
desenvolvedores, para que eles possam tirar o melhor dos produtos que
vão chegar ao mercado brasileiro no final de 2024, 2025, para que o
sistema esteja pronto e possa entregar uma melhor experiência para o
usuário.
Por falar em IA… o que está por vir?
Nós sempre falamos de CPU, que é a unidade central de processamento.
Agora, em um único chip, você passa a ter três unidades diferentes. CPU,
que todo mundo já conhece, a GPU, que é a unidade de processamento
gráfica, e também a NPU, que é a unidade de processamento que vai
garantir o que nós chamamos de TOPS, ou seja, o número de transações
necessárias para garantir uma boa experiência em IA. Essa evolução
tecnológica e essa capacidade oferecida pela Intel de embarcar com um
único chip em diferentes sistemas vão garantir outro nível de
experiência. Estamos falando de notebooks mais compactos, que
vão usar menos energia e ter uma capacidade muito maior. É justamente
nesse processo que estamos focados agora e é isso que vocês vão ouvir
falar cada vez mais.
O brasileiro está pronto para o uso dessa tecnologia?
Eu acho que está caminhando. Dentro da lógica de varejo, eu posso
mencionar dados de vendas de notebooks no Brasil. Mais de 80% são
on-line. É um número bem maior que nos EUA. No marketing, nós
trabalhamos com a intenção de melhorar a experiência do usuário.
A regulamentação da IA é uma das pautas no Congresso. Como o Marco Legal para IA pode impactar a Intel?
A Intel tem políticas muito importantes com relação à diversidade,
sustentabilidade e quando nós dizemos que estamos democratizando a IA é
no ponto de vista de disponibilizar a tecnologia para todos os
desenvolvedores de software, facilitando a inovação. Nós sempre
trabalhamos com plataforma aberta justamente para isso. Nosso
pilar de diversidade, inclusão e responsabilidade social tem um papel
muito forte para garantirmos que pessoas que estão escrevendo essas
linhas de código sejam pessoas que representem a sociedade. A
IA precisa ser treinada. E ela precisa ser treinada em cima da
realidade. Então nós estamos participando dessas discussões e sempre
trazemos o ponto da importância de ter uma visão aberta, democrática e
diversa para que a IA seja ética e para que ela não tenha vieses que
possam, de repente, nos direcionar a caminhos não desejáveis.
Quais os impactos da América Latina nas receitas da Intel? Quais os produtos mais consumidos?
Quando a gente fala do consumo na América Latina, a gente trabalha
com sazonalidades que vão depender muito de governo, educação, saúde.
Hoje eu diria que nossa receita ainda é majoritariamente focada em
notebooks para o usuário final, seja ele corporativo, seja ele o
consumidor final. Então é uma unidade de negócio relevante. Há muito
tempo eu escuto aquela história de que o “PC morreu”, mas ninguém
consegue matar o PC. Você sempre vai ter dispositivos complementares e
provavelmente estaremos cada vez mais conectados. É o smartwatch, é o
smartphone, é a smart TV. E o PC acaba sendo o centro de tudo isso.
Considerando o fato de que mulheres representam menos de 20%
dos cargos de tecnologia, como você avalia a importância da diversidade,
e não apenas de gênero, para a área?
A diversidade é essencial. Um dos exemplos disso é que um dos
líderes de vendas de celulares na África tem como grande diferencial
ter desenvolvido localmente um recurso próprio para selfies de pessoas
de pele negra. Esse simples detalhe trouxe uma explosão de
oportunidades no continente inteiro. É um exemplo que, por si só,
explica a importância da diversidade. Nós somos diversos, possuímos
características diferentes. E muitas vezes, a diversidade é uma
oportunidade de negócio. Além disso, quando você exclui parte da
população é essa parte que deixa de gerar PIB.
Quais seus objetivos no novo cargo?
Falando de forma até pessoal, um dos meus principais
objetivos é fazer com que a Intel tenha um olhar especial para a América
Latina. É uma região de muitas oportunidades. Então, um dos
meus grandes objetivos é fazer com que o time global enxergue essa
oportunidade para a gente cada vez mais viabilizar investimentos. Acho
que esse é o crucial. Em segundo lugar, a gente não faz nada sozinho.
Então, aumentar as parcerias, seja com os varejistas ou com o
ecossistema dos fabricantes de computador, com os desenvolvedores de
software, para que a gente possa ter inovação acontecendo aqui no
Brasil.
E quando se trata de desafio?
O principal é expansão de mercado. Eu tenho dedicado muito tempo para
entender os outros mercados e traçar paralelos. O Brasil, por exemplo,
depende muito da fabricação local por causa da taxação. Isso não
acontece no restante da América Latina. Então, esse gap diminuiu, mas a gente ainda vê a inovação chegar mais rápido nos outros países do contexto Latam do que aqui.
Numa previsão ousada sobre o uso da inteligência artificial, o empresário do ramo da tecnologia Elon Musk prevê um futuro onde a IA tornará obsoleta a necessidade de trabalhar.
Como parte da Cúpula de Segurança de IA inaugural, Musk sentou-se com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak,
para discutir inteligência artificial. Sunak perguntou a Musk a sua
opinião sobre a IA e como esta impactaria os mercados de trabalho, ao
que Musk respondeu que a IA seria mais inteligente do que o ser humano
mais inteligente e seria capaz de fazer tudo.
“Bem, acho que estamos vendo aqui a força mais perturbadora da
história, onde pela primeira vez, terá algo mais inteligente do que o
ser humano mais inteligente”, respondeu Musk. “… quero dizer, é difícil
dizer exatamente qual é esse momento, mas chegará um ponto em que nenhum
emprego será necessário. Você pode ter um emprego se quiser ter um
emprego… mas a IA será capaz de fazer tudo.”
Musk sugeriu que a IA pode ser uma faca de dois gumes, observando que
tornar os empregos obsoletos seria um “problema do gênio mágico”. Musk
tem falado abertamente sobre a necessidade de regulamentar a IA e foi um
dos vários executivos de tecnologia e pesquisadores de IA a assinar uma
carta aberta pedindo a suspensão do desenvolvimento da IA no início
deste ano.
No entanto, Musk, proprietário do X/Twitter,
tal como outras empresas e investidores tecnológicos, investiu dinheiro
em empresas de IA e implementou a tecnologia nas suas empresas, como a
fabricante de automóveis Tesla. Musk também possui uma empresa iniciante
centrada em IA, a xAI, que ele anunciou que lançará seu modelo de IA no
sábado, 4 de novembro..
Embora a IA já exista há algum tempo, 2023 assistiu a um boom na sua
utilização, à medida que muitas empresas procuravam capitalizar a
inteligência artificial de alguma forma. Um exemplo notável inclui o uso
de chatbots de IA como Bard e ChatGPT.
Embora a IA possa ser usada para beneficiar vidas, a IA também tem os
seus problemas, pois algumas empresas utilizam a IA para escrever
artigos que contêm informações factualmente incorretas e/ou plágio. Isto
nem inclui as ameaças adicionais que representa para vários setores,
incluindo entretenimento e jogos.
Com a ameaça que a IA representa para o mercado de trabalho, os
sindicatos estão a começar a insistir na colocação de protecções nos
seus novos contratos, como o novo contrato que o Writer’s Guild of America ratificou em Setembro, o que impediria que o material gerado pela IA fosse considerado como material de origem.
As agências governamentais ainda não regulamentaram a IA, embora
tenham sido tomadas medidas para evitar deixar o seu desenvolvimento sem
controlo. No início desta semana, o presidente dos EUA, Joe Biden,
assinou uma ordem executiva para reger o desenvolvimento e o uso de
inteligência artificial sob um novo conjunto de padrões da indústria.