O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá apresentar um rombo de até R$ 28,6 bilhões no resultado primário em 2024 para cumprir a meta fiscal. A IFI (Instituição Fiscal Independente do Senado) calculou a margem de manobra possível no Orçamento do próximo ano em razão da nova regra fiscal.
A estimativa está em um relatório da entidade sobre a evolução do quadro fiscal brasileiro. Eis a íntegra do documento (PDF – 2MB).
O mecanismo que substitui o teto de gastos define um intervalo de
tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) para o
saldo primário anualmente. Para 2024, o governo estabeleceu meta de deficit zero.
O saldo primário é formado pela subtração de receitas contra
despesas, sem contar com os gastos com juros da dívida. Com a sanção da Lei Complementar 200/2023, que instituiu o novo marco fiscal, houve uma alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal.
A mudança estabelece que o anexo de metas fiscais do projeto da
LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) deve conter os intervalos de
tolerância de 0,25 p.p. Para o próximo ano, o texto estima que o PIB
será de R$ 11,5 trilhões em termos nominais.
A diretora da IFI, Vilma Pinto, menciona que a situação se assemelha à
meta de inflação definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), com
banda de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A cada ano, o BC (Banco Central) precisa cumpri-la.
“No caso da meta de resultado primário, se tiver abaixo desse limite inferior [0,25 p.p.],
considera-se como não cumprida e a sanção que se aplica para o ano
seguinte corresponde a algumas vedações previstas na lei do novo
arcabouço fiscal em termos de despesas”, declara ao Poder360.
A economista ressalta que a meta fiscal não é impositiva, mas há travas fiscais em caso de descumprimento. “O
governo pode não cumpri-la. Se isso acontecer, serão acionados os
gatilhos para o ano seguinte e o teto de gastos também será menor do que
em um cenário em que tenha cumprido a meta”, diz.
No caso de superavit primário acima de 0,25%, o governo poderá usar até 70% do excedente para investimentos no ano seguinte.
Eis as estimativas da IFI para as contas públicas:
2023 – deficit de R$ 103,6 bilhões (1,0% do PIB);
2024 – deficit de R$ 140,2 bilhões (1,2% do PIB).
RECEITAS EXTRAS
A estimativa do governo é atingir R$ 168,5 bilhões em receitas extras em 2024 para zerar o deficit primário. Economistas consultados pelo Poder360 afirmam que a meta é praticamente inexequível.
Em relatório publicado em setembro (íntegra – PDF – 3 MB), a Instituição Fiscal Independente do Senado afirma que a proposta de deficit zero é “irrealista” e que as receitas projetadas pelo governo são “incertas”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo (22.out.2023) que o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “trai os brasileiros e fica de cócoras para as exigências dos mais ricos”.
Deu a declaração em publicação nas redes sociais ao comentar sobre a
preservação ambiental no Brasil e os interesses das nações mais ricas.
“O atual Brasil abre mão de sua soberania e se sujeita ainda mais aos interesses das nações mais ricas e poderosas […] Os
únicos interesses desses é impor e saber o quanto podem sugar e impedir
os outros de crescerem. Lula trai os Brasileiros e fica de cócoras para
as exigências dos mais ricos”, disse no X (antigo Twitter).
O ex-chefe do Executivo também fez referência às queimadas na Amazônia e
às críticas recebidos sobre o tema durante seu governo. Segundo ele, o
debate sobre a política ambiental nunca foi pautado na preservação do
meio ambiente, mas na imposição de uma “agenda” de interesses de outros países.
“A histeria da mídia e de ativistas de outrora e que hoje se
calam enquanto a Amazônia torra em chamas escancara que nunca foi por
meio ambiente. Tudo sempre foi para imposição de uma agenda global que
destruirá os mais pobres e enriquecerá ainda mais os monopólios”, afirmou.
De janeiro a setembro deste ano, o Programa Queimadas registrou
56.903 focos de queimadas na Amazônia. Atualmente, rios do Amazonas
também enfrentam uma seca severa. A crise hídrica na Amazônia já é
considerada a pior dos últimos 43 anos na região, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).
Apesar das medidas anunciadas, integrantes do governo estimam que os
atuais incêndios florestais se prolonguem até novembro. O ministro Waldez Góes (Integração
e Desenvolvimento Regional) responsabiliza a gestão de Bolsonaro pela
situação e pelo abandono de políticas de prevenção ao desmatamento nos
últimos anos.
Na publicação feita neste domingo, o ex-presidente afirmou que a
sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa defendida
por outros países não implica interesse real no desenvolvimento da
população que vive próxima a áreas de preservação.
“Países já mostraram que o ESG [ambiental, social e governança, na tradução em português] puro
acaba com nações e os gigantes sabem disso. Pouco se importam com o
bem-estar dos mais humildades ou preservação do meio ambiente. Impõem
agendas identitárias na mente do povo enquanto infiltram seus reais
interesses pelo outro lado”, declarou Bolsonaro.
O governo federal brasileiro divulgou oficialmente o salário mínimo para o ano de 2024, trazendo boas notícias para os trabalhadores do país.
Após a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano, o
valor do piso salarial foi reajustado, resultando em um aumento de
R$101 em comparação ao ano anterior. A ministra de planejamento e
orçamento, Simone Tebet (MDB), apresentou a medida, que busca cumprir a
promessa feita pelo presidente Lula (PT) de aumentar o salário mínimo
anualmente até o final de seu mandato em dezembro de 2026.
O novo salário mínimo, fixado
em R$ 1.421, representa um esforço do governo para beneficiar os
trabalhadores e melhorar seu poder de compra. Essa medida é crucial,
especialmente em um cenário econômico onde os preços dos produtos e
serviços estão em constante elevação.
Implicações do Aumento do Salário Mínimo
1. PIS/PASEP: O aumento do salário mínimo terá um
impacto direto no pagamento do Programa de Integração Social (PIS) para
trabalhadores do setor privado e do Programa de Formação do Patrimônio
do Servidor Público (PASEP) para servidores públicos. Ambos os programas
utilizam o piso salarial nacional como base de pagamento.
2. Outros Benefícios: Além do PIS/PASEP, diversos
outros benefícios serão afetados pelo aumento do salário mínimo,
incluindo aposentadorias, auxílio-acidente, auxílio-doença e o Benefício
de Prestação Continuada (BPC). Até mesmo o seguro-desemprego será
ajustado para refletir o novo piso salarial.
Quando as mudanças entrarão em vigor?
Caso o valor seja aprovado, as mudanças terão efeito a partir de 1º
de janeiro de 2024. Assim, os brasileiros iniciarão o novo ano com uma
quantia mensal mais substancial, proporcionando maior poder de compra e
ajudando a mitigar os efeitos da inflação.
O aumento do salário mínimo para 2024 é um passo positivo em direção
ao fortalecimento econômico dos trabalhadores brasileiros. O governo
está comprometido em proteger o poder de compra da população e criar
condições mais justas para todos os cidadãos, garantindo um futuro mais
promissor para o país.
Há três anos, em setembro de 2020, o Banco Central (BC) anunciou a
criação da cédula de R$ 200. À época, a autoridade monetária afirmou que
a nota de 200 reais teria o objetivo de facilitar o
pagamento do auxílio emergencial. Além disso, poderia evitar a falta de
papel-moeda com as reservas em dinheiro na pandemia.
No entanto, passado esse período, a nota ainda está longe de estar no
dia a dia dos brasileiros, como mostram os próprios dados do BC. De
acordo com as estatísticas da autoridade monetária, apenas 132 milhões de cédulas de R$ 200 circulam hoje. Isso representa menos que a própria nota de R$ 1, aposentada em 2005.
Para efeito de comparação, esse total é o equivalente a cerca de 14 vezes menos que as notas de R$ 50 e de R$ 100.
Essas são as cédulas que mais circulam hoje. Ao todo, são 1,74 bilhão
de notas de R$ 50 e 1,81 bilhão de notas de R$ 100 na praça.
Nota de 200 reais ainda existe?
Sim, existe. Mas onde ela está? A resposta para essa pergunta é que a maior parte está… guardada. O Banco Central informa que encomendou 450 milhões de cédulas em 2020, quando lançou a nova nota com a estampa do lobo-guará.
Portanto, temos cerca de 318 milhões de cédulas (ou pouco mais de 70%
do total) aguardando para entrar em circulação. Procurado pela Inteligência Financeira, o Banco Central afirma que a distribuição “vem evoluindo em linha com o esperado”.
O Banco Central também diz que mais notas serão liberadas conforme
demanda do mercado. “Esse ritmo é definido pela demanda dos bancos, que
reflete a da população pelo uso da cédula”, diz a autoridade monetária.
Mas e as cédulas que estão no mercado, cadê?
Paula Sauer, professora da FIA Business School, cita três motivos para que se perceba pouco a presença da nota no dia a dia.
O fenômeno do “entesouramento”
A criação do Pix
A inadequação da nota de 200 reais às pessoas com deficiência visual
O fenômeno do entesouramento
De acordo com a especialista, há na economia um fenômeno que faz com
que as pessoas em geral deem maior importância a uma nota de valor maior
do que a várias notas de menor valor que representam a mesma quantia.
Por exemplo, uma nota de R$ 200 e dez notas de R$ 20. Apesar de
estarmos falando do mesmo valor, há a tendência de que os brasileiros
armazenem a cédula de numeral mais alto, enquanto gastam mais facilmente
as de valor nominal mais baixo.
“É como se esse mesmo dinheiro tivesse funções diferentes, um é pra
guardar, o ‘outro é pra gastar’. Não parece fazer muito sentido, ou ser
mesmo uma atitude muito racional, mas se pararmos para pensar, talvez
até nos lembremos de exemplos onde nós mesmos agimos assim”, explica a
professora da FIA.
Mais Pix e menos notas de 200 reais
Paula Sauer cita que, do momento do anúncio da cédula de R$ 200 até hoje, tivemos uma grande mudança, que foi o surgimento do Pix ,
em 2021. A ferramenta de transferências permitiu que os brasileiros
façam mais pagamentos sem a necessidade de papel-moeda, explica.
“O advento de outros meios de pagamento como o Pix, a ‘uberização’ da
economia, que nos disponibilizaram outras formas de efetuar pagamentos,
enviar e receber recursos mais práticas, tão rápidas quanto e em muitas
ocasiões mais seguras do que andar por aí com dinheiro no bolso.
Defensoria contestou tamanho da nota de 200 reais na Justiça
A professora cita ainda uma controvérsia que começou em 2020 e segue
até hoje. A nota de R$ 200 tem o mesmo tamanho que a nota de R$ 20. Em
ação aberta na Justiça e ainda não julgada, a Organização Nacional de
Cegos do Brasil (ONCB) em conjunto com a Defensoria Pública pede que o
Banco Central altere o padrão da nota.
“Para os que não enxergam, ou tem deficiência visual grave, o tamanho
idêntico da cédula é um problema, a solicitação da Organização para
mudança do tamanho da nota geraria retrabalho e custo, menos um ponto a
favor da nota do Lobo Guará”, explica Paula Sauer.
À época, o Banco Central argumentou que não haveria tempo hábil para
modificar o tamanho da cédula nem acionar um fornecedor estrangeiro. O
Bacen afirmou ainda que ter um tamanho semelhante ao de outra nota já
existente facilitaria a adoção da cédula pelo sistema financeiro.
Como o Banco Central coloca novas notas no mercado
A professora Paula Sauer explica que há duas situações que levam o
Banco Central a colocar novas notas no mercado. Uma delas é o
crescimento da circulação de dinheiro vivo no país e a outra é quando é
preciso substituir cédulas e moedas desgastadas ou avariadas.
“Após a fabricação, as notas e moedas as notas e moedas seguem para o
Banco Central de onde são encaminhadas ao Banco do Brasil, que é
contratado para distribuir o dinheiro entre os demais bancos. Por esse
trabalho, fiscalizado pelo Banco Central, o distribuidor é chamado de
custodiante”, explica a professora.
Um rival chinês surge no retrovisor da fabricante de carros elétricos Tesla.
As ações da BYD (Build Your Dreams) dispararam na semana passada após
a empresa anunciar que seus lucros do terceiro trimestre podem dobrar
em relação ao ano passado.
A BYD já superou a Tesla em produção trimestral – o segundo fabricante americano em vendas globais.
O sucesso da BYD é também um sinal do crescimento da indústria
automobilística da China, que este ano ultrapassou a do Japão como maior
exportadora do setor no mundo.
Trata-se de um ponto positivo para uma economia chinesa em
dificuldades, que se recupera de uma grave crise imobiliária e de um
desemprego recorde.
Mas, por outro lado, crescem também as tensões de Pequim com muitos
dos países que são mercados de exportação para seus veículos elétricos,
entre eles os Estados Unidos e países da União Europeia.
À medida que o mundo se volta para novas tecnologias mais limpas,
este é mais um exemplo da dificuldade que será para os países ocidentais
deixarem de depender dos produtos chineses.
A BYD já surgiu com uma vantagem: diferentemente de fabricantes de
automóveis que se expandiram para produzir modelos elétricos, a BYD era
originalmente uma empresa de baterias que, depois, começou a fabricar
carros.
Seu diretor executivo, Wang Chuanfu, que tem uma fortuna avaliada em
US$ 18,7 bilhões, nasceu em 1966 no condado de Wuwei, no seio de uma
família de agricultores de uma das províncias mais pobres da China. Ele
ficou órfão ainda adolescente e foi criado pelos irmãos mais velhos.
Após formar-se em engenharia e em físico-química metalúrgica,
co-fundou a BYD ao lado de um primo em Shenzhen, em 1995. A empresa
ficou famosa como fabricante de baterias recarregáveis — utilizadas em
smartphones, laptops e outros aparelhos eletrônicos — que competiam com
as importações japonesas, mais caras.
Em 2002, a empresa começou a negociar suas ações na bolsa e logo
buscou diversificar-se, com a compra da Qinchuan Automobile Company, uma
fabricante estatal de automóveis que se encontrava em dificuldade.
Os veículos elétricos estavam em um estágio ainda muito incipiente,
mas as autoridades de Pequim buscavam espaço de mercado que a China
pudesse ocupar. No início da década de 2000, o governo priorizou a
produção de energias renováveis com subsídios e benefícios fiscais.
Para a BYD, era o momento perfeito. As baterias que fabricava eram os motores que impulsionariam os veículos elétricos.
Em 2008, o investidor multimilionário americano Warren Buffet comprou
uma participação de 10% na BYD Auto, acreditando que, algum dia, a
empresa se transformaria “no maior ator de um mercado mundial de
automóvel que inevitavelmente tornaria-se elétrico”.
E ele tinha razão. Hoje a China domina a produção mundial de veículos
elétricos, em grande parte graças à BYD. E Pequim quer manter essa
liderança: no último mês de junho ofereceu isenções fiscais a veículos
elétricos no valor de US$ 72,3 bilhões em quatro anos, o maior incentivo
já dado, e em um momento de desaceleração nas vendas.
De acordo com especialistas, a BYD deve o crescimento que teve ao seu
negócio original: as baterias. Elas são um dos componentes mais caros
dos veículos elétricos e fabricá-las internamente reduz muito o custo à
empresa. Concorrentes, como a Tesla, terceirizam a fabricação de
baterias.
Segundo a UBS, o modelo BYD Seal tem uma vantagem de 15% sobre o sedan básico Model 3 da Tesla, fabricado na China.
O veículo elétrico básico da BYD, Seagull, custa US$ 11 mil. Há pouco
tempo a Tesla lançou o Model 3, um sedan cujo valor de venda inicial na
China era cerca de US$ 36 mil.
E a empresa também parece ter êxito para além dos veículos elétricos:
no começo do ano, desbancou a alemã Volkswagen do posto de marca de
carros mais vendida na China.
Em 2011, Elon Musk riu ao ser perguntado, durante uma entrevista a
uma emissora de televisão, sobre a BYD e a concorrência chinesa.
Na época, a Tesla ainda era uma jovem empresa com ações negociadas na
bolsa e que acabava de apresentar um protótipo do primeiro carro que
lançaria: o Model S.
Hoje Musk provavelmente se arrepende da resposta que deu. A Tesla
vendeu 74.073 veículos elétricos fabricados na China em setembro, quase
11% a menos que no ano anterior, segundo dados recentes da Associação
Chinesa de Turismo.
Os números contrastam com os da BYD, que comercializou 286.903
unidades no mesmo período, o que representa um aumento de quase 43% nas
vendas de veículos elétricos e modelos híbridos.
A ironia é que a crescente popularidade dos veículos elétricos na
China é atribuída à Tesla. Os incentivos ambientais não animavam os
clientes a comprar veículos elétricos até a chegada da empresa ao
mercado chinês.
“Ela é considerada uma das marcas favoritas de veículos elétricos na
China (…) entre os compradores mais jovens”, afirma o especialista no
setor automobilístico Ivan Lam, da Counterpoint Research.
Quando a China, o maior mercado automobilístico do mundo, quis
introduzir mais veículos elétricos no país, o país flexibilizou as
normas para permitir que as empresas estrangeiras tivessem a plena
propriedade das operações de fabricação e vendas no país.
Antes disso, empresas como General Motors e Toyota precisavam de um sócio local para construir uma fábrica na China.
Quando a regra mudou, a Tesla soube aproveitar a oportunidade. Hoje, é
a maior exportadora de veículos elétricos fabricados na China e a
segunda maior vendedora de veículos elétricos na China.
Os veículos elétricos chineses ganharão a corrida?
A pista está ficando estreita para as tradicionais fabricantes de
automóveis, cujos negócios seguem impulsionados pelos motores a
combustão.
Especialistas preveem uma forte mudança de agora até 2030, à medida
que se aumentam os incentivos ecológicos para combater as mudanças
climáticas.
A Comissão Europeia já investiga a possibilidade de estabelecer
obrigações para proteger os fabricantes da UE de uma “avalanche” de
veículos eléctricos chineses importados e mais baratos, que, segundo o
bloco, se beneficiam dos subsídios de Pequim.
A presidente, Ursula Von Der Leyen, declarou que a UE não esqueceu
como sua indústria solar foi afetada pelas “práticas comerciais
desleais” da China.
Mas, no momento, os carros da BYD seguem fazendo sucesso na Europa,
que enfrentam um período de inflação e custos energéticos elevados.
Mercedes-Benz, BMW e Volkswagen lutam para manter o ritmo de produção
de veículos elétricos para o mercado mundial, como se pôde comprovar no
salão do automóvel da Europa, realizado em setembro, em Munique.
“No mundo todo há demanda por veículos acessíveis. É uma proposta de valor universal”, afirma Russo.
E o lugar que pode oferecer isso ao mundo, neste momento, acrescenta, é a China.
Solidão, solitude, solitário. Três palavras muito parecidas e que se a
gente não souber a diferença dá um trabalho danado. Tem coisa na vida
que é parecida, mas não é igual. A solidão é uma experiência de
isolamento, de separação do mundo. Ela se caracteriza pela ausência de
conexões. A solitude é a vivência consciente e livre do estar “só”,
diante de si mesmo. Ela representa tranquilidade, introspecção. Em
sentido diverso, o termo solitário denota uma condição de isolamento.
Aqui a pessoa se sente desconectada, angustiada pela “separação”.
A solidão é uma emoção negativa, é a experiência terrificante da
falta. O ser solitário é a persistência desse sentimento, como
isolamento. Está mais associado à tristeza, à inadequação, à ausência de
vínculos, entende? Já a solitude é o lado positivo da coisa. Ela pode
ser traduzida pela aquela frase, na boca do povo: “antes só (e bem
resolvido!) do que mal acompanhado”.
Embora sejamos uma sociedade de muitas conexões, vivemos de modo
solitário. Nunca estamos exatamente no mesmo “lugar”, exatamente na
mesma “frequência”, exatamente com as “pessoas”. Temos muitos contatos,
mas encontrar alguém com quem se pode contar é raríssimo. E digo não só
na perspectiva de momentos ruins, não. Até mesmo porque quando a gente
tá fu**(fulminado…hahaaha) sempre tem alguém para sentir dó. Um bom
teste para saber se é amigo de verdade mesmo, é ver como uma pessoa
suporta, ou não, nossa felicidade. Se ficar triste com ela… Afinal, ser
bom com quem tá ruim é muito fácil. Anestesia o coração. Agora…O sucesso
de quem a gente não gosta, de verdade, é um insulto pessoal.
O grande desafio da vida é “tornar-se si mesmo”. Tornar-se o que se é
consiste num ato de solitude, de rebeldia. O início desse “despertar
sobre si”, dessa busca pela individualidade, geralmente, está associado à
fase da adolescência. O que, na verdade, nesse período da vida é, mais
ou menos, verdade. Isso já que o jovem rejeita a família, a igreja, a
“sociedade capitalista” (mas sem abrir mão do iPhone, tá? hahaha) na
exata proporção em que anseia por caber num relacionamento ou numa
tribo. Ele, sem saber, apenas anseia por passar de uma “tirania” à
outra. Faz quase tudo para não ficar solitário, se encaixar.
Uma travessia inadequada da dessa fase pode nos deixar com a sensação
de que tudo é melhor do que estar só. Esse medo de ficar sozinho, de
ser abandonado que caracteriza um estado regressivo, “infantil”, é uma
das marcas da nossa sociedade. Prova disso é que a gente tem que estar o
tempo todo fazendo alguma coisa, postando, sendo curtido, “escoltado”.
Alguém precisa dizer: não há a mínima possibilidade de saúde mental
sem uma boa dose de solitude! É dos momentos em que experimentamos “atos
sem testemunha”, sabendo quem somos para além dos aplausos e daquilo
que fazemos, que decorre o amor-próprio, o prazer genuíno, a
criatividade…
Dizem, por aí, que o sujeito que pensa, que decide, que banca as
próprias decisões é uma invenção moderna. Ah, eu não acho não! A
modernidade, na verdade, apenas evidenciou o indivíduo, e depois o fez
virar mais um produto de mercado. A meu ver, quem instituiu esse
“sujeito”, que vai além daquilo que os outros querem, esse “ser em si”,
que vai na contramão da manada foi: Jesus Cristo.
O Nazareno deixa claro que, para realizar a própria vida, a gente tem
que “deixar”, “desprender”, “bancar” a cruz que é nossa (Lc 14, 25-27).
Deixar pai, mãe, mulher, filho, irmãos…Silenciar o barulho da multidão
que, fora ou dentro, escolta e ensurdece. Lendo os Evangelhos concluímos
que: agradar a todos não só é impossível, mas desnecessário!
Sua alma, sua interioridade, suas decisões pertencem a você! Todo
relacionamento pressupõe, por exigência natural, uma dose de solitude.
Antes de ser dois, é preciso aprender a ser um… Ah! E esse negócio de
duas metades da laranja não é pensamento maduro ou cristão(hahahaha).
Essa ideia de que a gente tem que procurar a “metade da laranja” vem
de um mito grego. Segundo ele, por terem descoberto o fogo, os seres
humanos foram partidos no meio pelos deuses e, por causa disso, são
condenados a viver à procura da sua “outra metade”. Em sentido
contrário, o imperativo da maturidade é: sê inteiro! Como costumo
ironizar, quem deseja se casar não tem que ser uma “metade”, mas uma
laranja inteira e arranjar alguém que… (é, você entendeu! hahhaha)
História por CRISTIANE GERCINA E PATRICK FUENTES • 30min
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os juros do crédito consignado do INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social) têm novo teto a partir desta
segunda-feira (23). O limite da taxa do empréstimo pessoal consignado
cai de 1,91% para 1,84%. No cartão de crédito consignado e no cartão de
benefício, a taxa vai de 2,83% para 2,73%.
A redução foi aprovada pelo CNPS (Conselho Nacional de Previdência
Social) em 11 de outubro. Os novos juros são o limite que bancos e
instituição financeira podem cobrar. É possível praticar taxa menor, não
maior.
A queda acompanha a redução da taxa básica de juros da economia, a
Selic, que está em 12,75% ao ano, mas tem se tornado uma queda de braço
entre a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e o Ministério da
Previdência Social.
A federação afirma que as constantes reduções dos juros interferem na
oferta do consignado para os aposentados de baixa renda, que são os que
mais sofrem ao terem o empréstimo barrado na análise de crédito.
“O volume de concessão, comparando-se o período de maio a agosto de
2022 com o mesmo período de 2023, caiu de R$ 29,3 bilhões para R$ 21,2
bilhões”, diz a entidade.
“A média de concessão mensal teve redução de R$ 7,3 bilhões para R$
5,3 bilhões, de acordo com dados do Banco Central, ou seja, R$ 2 bilhões
a menos de crédito consignado na economia; uma queda anual de 27%”,
afirma ainda a nota.
A Febraban e a ABBC (Associação Brasileira de Bancos) enviaram ofício
–assinado na quinta (19)– ao ministro da Previdência, Carlos Lupi,
afirmando que a criação de grupo de trabalho que discute os juros no
país é acertada, mas que os estudos técnicos do setor financeiro não
estão sendo considerados pela Previdência Social no GT.
“Com o intuito de reverter a queda nas concessões dos empréstimos
consignados a aposentados mais idosos e/ou que tenham valor de benefício
mais baixo, a proposta sugeria manutenção do teto de taxa das operações
de empréstimos e cartões consignados”, diz o ofício sobre as propostas
bancárias levadas ao grupo de trabalho.
Em nota, a federação afirma que, com a queda na oferta do consignado,
“os aposentados estão tendo de recorrer a outras modalidades de
crédito, com custos significativamente mais elevados”. “Estima-se que
48% dos aposentados que tomaram e consignado estavam negativados”, diz o
texto.
Segundo a entidade, os bancos podem deixar de oferecer o crédito, se
assim entenderem, como ocorreu em março deste ano, quando houve a
primeira queda de juros, revertida apenas após intervenção do presidente
Lula.
“Caberá a cada instituição financeira, diante de sua estratégia de
negócio, avaliar a conveniência de concessão do consignado para os
beneficiários do INSS no novo teto de juros fixado pelo Conselho de
Previdência.”
BANCOS AFIRMAM QUE SEGUEM OFERECENDO O CONSIGNADO DO INSS
Procurados pela reportagem, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil,
Itaú, Bradesco, Banrisul, Santander e C6 disseram que oferecem as novas
taxas, conforme determinação do Ministério da Previdência. Nubank não
tem consignado, PAN não respondeu e BMG ainda não tem posicionamento
sobre a alteração.
A Copernapi, cooperativa de crédito do Sindnapi (Sindicato Nacional
dos Aposentados), também reduz suas taxas a partir desta segunda (23). O
juro médio ficará em 1,62% ao mês para os associados e 1,65% ao mês
para não associados que quiserem contratar o empréstimo pessoal
consignado.
A nova tabela tem juros a partir de 1,47% para associados, e será
aplicada em novos contratos e refinanciamentos. O empréstimo pode ser
parcelado em, no mínimo, seis meses e, no máximo, 84 vezes. Neste caso, o
juros sobem para 1,78%, ainda abaixo do teto do INSS, diz Liliane
Stella Beil, diretora presidente da Coopernapi.
A Caixa informa que já vem acompanhando a queda da Selic e, em 20 de
setembro, reduziu as taxas do crédito consignado, contemplando os
beneficiários do INSS. “O banco oferece taxa de juros a partir de 1,64%
ao mês para beneficiários do INSS, sendo que a taxa máxima aplicada pela
Caixa já está abaixo do teto recomendado pela resolução do CNPS”, diz
nota.
O Banco do Brasil diz que oferta crédito aos beneficiários do INSS
conforme as legislações vigentes e que as taxas atuais variam de 1,71%
ao mês, na faixa mínima, a 1,84%, no patamar máximo. O prazo para
pagamento é de até 84 meses.
O Banrisul diz que fará o ajuste para 1,84% a partir desta segunda e seguirá ofertando o crédito.
Itaú diz que seguirá oferecendo o consignado, mas apenas o empréstimo
pessoal e não o cartão, que o banco já não comercializava. “O banco
oferece a modalidade de empréstimo pessoal para essa linha de crédito.
As taxas serão ajustadas de acordo com o teto definido pelo CNPS e que
entra em vigor no próximo dia 23.”
O Bradesco diz que o consignado terá taxa de 1,84% ao mês a partir
desta segunda. A taxa de juros do cartão de crédito consignado também
cairá, passando de 2,83% para 2,73% para saques e rotativo.
O Santander confirma que continuará oferecendo o crédito consignado e
diz que “está realizando estudos para a aplicação das novas
diretrizes”.
A tecnologia e a inovação são essenciais para desenvolver uma marca com excelência
O avanço na criação de firmas no Brasil tem sido considerável, tendo
alcançado um recorde de 1.331.940 novos CNPJs registrados nos primeiros
quatro meses deste ano. Ao total, somam-se 21 milhões de empresas ativas
no país e, dessas, 93,7% são classificadas como micro ou de pequeno
porte, segundo o Mapa de Empresas. Embora o aumento de 21,8% seja um
indicativo positivo, o fechamento também cresceu, com 34,3% a mais, ante
o último quadrimestre e 34,7% em relação à mesma época do ano passado.
Apesar desses desafios, o saldo geral de aberturas no início de 2023
ainda permanece positivo, com um acréscimo líquido de 594.963 entidades
no período.
Logo, fica visível como decolar um negócio é uma decisão de enorme
responsabilidade, com atenção especial aos detalhes técnicos e uma
gestão inovadora. Por essa razão, existem preocupações fundamentais a
serem consideradas antes de se adentrar em uma jornada como essa.
O planejamento é a chave de tudo
Grande parte das marcas enfrenta um problema em comum: a
impulsividade. Em função disso, não há um plano estabelecido para o
andamento, assim como público-alvo e a estrutura. Logo, o primeiro passo
de tudo, antes de qualquer coisa, é colocar a cabeça no lugar, entender
o pretendido e como alcançá-lo.
Após essa análise, em diversos casos, se percebe a necessidade de uma
capacitação. “Hoje, muitos cursos voltados para esse viés estão
disponíveis virtualmente e de forma gratuita, basta correr atrás de
oportunidades na Internet”, propõe Carlos Henrique Mencaci, CEO da
Assine Bem. Nesse sentido, pesquisar o andamento do mercado de atuação é
um ponto extremamente importante no contexto de enxergar em qual nicho
de público se encaixa.
Ainda olhando pelo ponto de vista de organização, é essencial ter em
mente os altos custos envolvidos em abrir as portas de um local.
“Colocar uma corporação para funcionar vai além de apenas os gastos
conhecidos no cotidiano. Não tem como fugir de pensar na infraestrutura,
investimento e fazer cálculos”, comenta o especialista. Dentre os
principais valores de destaque, se encontram as taxas da junta comercial
e da emissão do alvará, além de outras as quais variam de acordo com a
localidade e o ramo.
Desse modo, ter uma contabilidade de excelência ao lado é um
diferencial significativo. Ela será responsável por gerar informações
cruciais para a marca estar sempre em dia com os órgãos públicos. Além
disso, também realizam a conta de impostos e tributos a serem quitados,
bem como análise da situação contábil e geração de conhecimentos para a
gestão.
Por fim, a designação da estrutura física tem um papel de impacto.
Além de determinar o território onde será, é imprescindível também
adquirir uma estrutura para o funcionamento, ou decidir, caso opte pelo
home office. Essa escolha dependerá de cada área de ocupação, mas, em
toda situação, é relevante observar se há uma adequação ao público de
enfoque, principalmente, nas diretrizes colocadas pelo município
referente ao lugar.
Pendências jurídicas não podem ser deixadas de lado
Elaboração do contrato – Para um escritório funcionar, é
indispensável a elaboração. Nesse documento estão relacionados os pontos
práticos do funcionamento, primordiais e englobando elementos como
nome, endereço e atividade, capital, a relação entre os membros e como
se dá a divisão dos lucros. Ademais, qualquer alteração nesse cenário
leva a refazer as inscrições federal, estadual e municipal, assim como
as licenças. As sociedades limitadas só podem ser alteradas se 75% do
dinheiro estiver de acordo.
Ainda nessa linha de raciocínio, a opção escolhida para regime
tributário é fundamental. Atualmente, são basicamente três os
existentes: Simples Nacional, Presumido ou Real. A alternativa pelo tipo
precisa ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem
ser realizadas com antecedência, diminuindo as chances de erros. “Cada
caso precisa de uma avaliação individualmente, pois não existe um modelo
exato. Apesar da popularização do Simples, pode não ser a mais
interessante”, pontua o executivo.
No geral, hoje, a burocracia diminuiu, mas ainda há certa
dificuldade. Logo, é fundamental possuir os registros e licenças
necessários para o funcionamento de uma instituição, caso contrário isso
se configura em um risco jurídico. Dentre o material, estão uma
autorização da prefeitura para o imóvel ser habitado e as regras de
ocupação de solo, definidas individualmente por cada cidade em leis de
zoneamento.
Ademais, há o pagamento de taxas, dentre outras necessidades
dependendo da atividade envolvida. “Na Junta Comercial é preciso buscar
as declarações dos atos sociais, como contrato, atas de reuniões,
deliberações, etc. Já para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica) a procura deve ser realizada na Receita
Federal, assim como o alvará e nota fiscal, caso seja contribuinte do
ISS (Imposto Sobre Serviços) é direcionado para a prefeitura local. Por
fim, a Secretaria Estadual da Fazenda disponibiliza a obtenção de
inscrição Estadual”, explica Mencaci.
Ainda lidando com papelada, o processo de contratação de
profissionais tende a ser, em muitos momentos, complicado e demorado. Se
a organização, de fato, apresenta a necessidade de funcionários para se
manter de pé, processos seletivos para admissão são requisitados, assim
como uma equipe para cuidar de tudo. Com a finalização desses
procedimentos, é hora de elaborar o acordo de trabalho, definir
salários, benefícios e ver qual o melhor regime para regularizar o mesmo
junto ao INSS.
Como um todo, questões ligadas a certificados, títulos e credenciais
tendem a ser complexas e assustar um pouco os líderes, mas não precisa
ser assim. A Assine Bem oferece oportunidades únicas de um
gerenciamento, logística e administração dessas demandas com praticidade
e segurança, com a tecnologia ao lado.
Isso porque a plataforma responsiva conta com uma defesa data center e
criptografia de ponta para proteger seus usuários do melhor jeito.
Desse jeito, é viável assinar e finalizar comprovantes de forma on-line,
com apenas alguns cliques e sem preocupações extras. “Tudo é feito da
maneira mais simples, cômoda e confiável disponibilizada pela inovação
até agora”, encerra o CEO.
A Assine Bem é uma plataforma criada para otimizar o processo de
assinaturas e gestão de documentos. A ferramenta desenvolvida pela
empresa conecta pessoas e processos em qualquer lugar, tornando as
etapas de validação de arquivos um processo sustentável e econômico.
Com segurança baseada em criptografia, os contratos arquivados e
autenticados na plataforma são inalteráveis, trazendo mais proteção aos
clientes. Além disso, é possível criar, editar e enviar arquivos aos
signatários de maneira rápida e prática pelo site. A solução oferece,
também, integrações por API’s para todos os tipos de sistemas.
Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!
Autor desconhecido
Um ladrão entrou no banco gritando para todos:
” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”
Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.
Isso se chama CONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES
Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.
Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA
NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:
“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”
Isso se chama PROFISSIONALISMO
Concentre-se no que você é especializado em fazer.
Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos
profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha
acabado de terminar o ensino fundamental):
“Ei cara, vamos contar quanto temos.”
O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:
“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”
Isso se chama EXPERIÊNCIA
Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.
Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.
O gerente respondeu:
“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do
desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado
também”
O supervisor disse:
“Certo”
Isso se chama GESTÃO ESTRATÉGICA
Aproveite uma situação desfavorável.
No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100
milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.
Os ladrões, muito zangados, refletiram:
“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”
Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.
Isto é CONHECIMENTO e é tão valioso quanto ouro.
O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus
prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.
Isso se chama APROVEITANDO OPORTUNIDADES ..
ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.
A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas
qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:
Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente
à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc.,
quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus
celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.
Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é
oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade,
comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de
nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.
Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as
necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como
base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe
técnica altamente especializada.
A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada
para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os
pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico
para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos
com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das
empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da
criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho
diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções
estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.
Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES
que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através
de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma
Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRES) – Os argentinos vão às urnas
neste domingo (22) sem conseguir prever o dia de amanhã. “Não tenho
ideia do que vai acontecer na segunda [23], mas sei que estaremos
piores, e não melhores”, diz o comerciante Juan González, 52, enquanto
remarca os preços dos alfajores em um dos típicos “kioscos” de Buenos
Aires.
O clima no país vizinho é de profunda incerteza diante de uma eleição
que pode mudar drasticamente, ou não, o dia a dia da população. O
pleito ocorre depois de meses de uma aflitiva espera vendo o dólar e os
preços subirem, enquanto o governo tenta segurar as pontas até que se
defina quem será presidente a partir de 10 de dezembro, no lugar do
ausente Alberto Fernández.
São três as principais possibilidades consideradas, prevendo sempre
uma vantagem do ultraliberal Javier Milei, que completa 53 anos neste
sábado (21). Candidato mais votado nas primárias de agosto, ele tem como
promessas centrais trocar os pesos por dólares, acabar com o Banco
Central e diminuir drasticamente o Estado num país habituado há 20 anos
com subsídios.
Uma das expectativas, pelas pesquisas feitas até a última semana, é
que ele vá a um segundo turno em 19 de novembro com o atual ministro da
Economia, Sergio Massa, 51. O candidato governista e peronista carrega o
feito de ainda estar entre os favoritos mesmo gerindo sucessivas
corridas cambiais e uma inflação de 138% ao ano, uma das maiores do
mundo.
Considerando, porém, o nível de ineditismo e indefinição dessas
eleições no país –que até o surgimento de Milei era marcado pela
polarização–, a macrista Patricia Bullrich, 67, ainda tem chances. Se
ela conseguir desbancar Massa, será a primeira vez em quatro décadas de
democracia que o peronismo não chega a um segundo turno ou ganha no
primeiro.
Isso também ocorrerá caso a terceira possibilidade se confirme e
Milei vença já no primeiro turno, como seus apoiadores passaram a entoar
em atos de campanha nas últimas semanas. Para isso, ele precisa atingir
45% dos votos válidos, ou 40% e 10 pontos percentuais de diferença para
o segundo colocado. Nas primárias, ele alcançou 30%.
Para o Brasil, que tem a Argentina como terceiro maior parceiro
comercial, está em jogo uma relação de proximidade com Lula, embora seja
improvável que Milei corte totalmente o vínculo com seu principal
importador e exportador. A equipe do ultraliberal defende rever o
Mercosul e se opõe à entrada no Brics, mas diz que o setor privado pode
“comercializar com quem quiser”. Fernando Haddad admitiu que está
preocupado.
Para os argentinos, as principais preocupações são a inflação, há um
ano e meio em primeiro lugar, e depois a violência. O país atravessa sua
terceira grande crise econômica recente, com um déficit fiscal
insistente, alta dívida externa, moeda sem credibilidade e falta de
dólares nos cofres públicos, o que engrossa as filas da pobreza.
Agora, não se sabe o que vai acontecer com o dólar, e
consequentemente com os preços, a partir desta segunda, por isso a vida
cotidiana se dividiu em “antes das eleições” e “depois das eleições” nos
últimos tempos.
Quem podia adiantou o pagamento de bens mais caros e correu para
adquirir a moeda americana nos bancos, no mercado financeiro ou nas
casas de câmbio paralelas –muitas paralisaram a venda nos últimos dias,
ameaçadas por controles do governo e guardando suas cédulas para uma
eventual explosão da divisa após o pleito.
Quem não podia muitas vezes teve que reduzir o consumo, sufocado pelo
aumento dos preços impulsionados pela vitória de Milei e por medidas de
Massa desde as primárias. Diante das incertezas, importações estão
paradas nos portos, e parte dos vendedores decidiu segurar seus produtos
duráveis.
Empresas também anteciparam salários e 13º, para se livrar dos pesos e
permitir que funcionários façam o mesmo. “Meu chefe nos chamou nesta
quinta [19] e disse que nos pagaria metade do salário de novembro.
Anunciaram como uma medida positiva, mas não é, não é normal”, conta a
advogada Sofía, 28, que não quis ter o sobrenome divulgado.
A corrida ao dólar é um movimento comum na Argentina antes de
eleições, mas dessa vez se acentuou diante de um candidato com propostas
cujos efeitos são imprevisíveis.
Até agora, avaliam analistas, um eventual caos social tem sido
contido por uma taxa de desemprego baixa, por um consumo e atividade
econômica que não vão mal –apesar de começarem a dar sinais de
esgotamento– e pela ligação histórica do governo atual com a maioria dos
sindicatos e movimentos sociais.
Há temor, porém, de que a situação saia do controle de alguma forma a
depender do que ocorra nas urnas e depois que um novo governo assumir,
como se ensaiou depois das primárias. Naquela semana, o dólar explodiu,
muitas vendas se paralisaram e uma onda de saques atingiu supermercados e
pequenos comércios, sendo contida em poucos dias.
Na reta final, Massa lançou mão de fortes restrições para tentar
conter o dólar e não prejudicar sua candidatura. Apesar de ser o rosto
de uma economia em crise e parte de um governo reprovado por oito em
cada dez argentinos, o economista e ex-deputado é visto como viável por
não ser um peronista tradicional e estar mais ao centro.
Já Milei tentou reforçar seu discurso “anticasta” e anticorrupção,
seu “plano motosserra” contra os gastos públicos e sua dolarização, o
que desperta tanto o voto de protesto quanto de esperança no eleitor.
Com uma carreira construída no mundo acadêmico, o também economista
ganhou fama bradando suas opiniões radicais em programas de TV, que o
catapultaram a deputado e depois a presidenciável em 2021.
Bullrich, por sua vez, deu uma guinada ao centro depois do susto das
primárias, chamando seu rival interno Horacio Larreta para fazer parte
da equipe. Deixou de dar tanta ênfase ao seu lado linha-dura na
segurança, ministério que comandou sob Mauricio Macri (2015-2019),
inverteu os papéis e passou a se apresentar como terceira via ao
peronismo e o “louco” Milei.
Ela tem nas mãos o futuro da até então principal força opositora da
Argentina, que a depender dos resultados deste domingo pode mostrar
sobrevida ou afundar-se na irrelevância. Nenhuma hipótese está
descartada.
Que Minas Gerais é o berço de inúmeras riquezas, todo mundo sabe.
Porém, entre tantos achados incríveis, alguns se destacam. Um deles é o
diamante Presidente Vargas, considerado até hoje o maior já descoberto
no Brasil e nas Américas.
A pedra foi encontrada há 85 anos por dois garimpeiros do interior de
Minas, no Rio Santo Antônio do Bonito, em Coromandel, no Triângulo
Mineiro. Em 13 de agosto de 1938, os Joaquim Venâncio Tiago e Manoel
Miguel Domingues avistaram o brilhante que foi apelidado de “Presidente
Vargas” em homenagem ao então presidente do Brasil na época, Getúlio
Vargas (1882-1954).
Uma história contada por moradores de Coromandel afirma que Joaquim
Venâncio decidiu cavar o local depois de um sonho revelador. O
garimpeiro teria visto uma mulher vestida de branco no rio, que caminhou
até as margens e desapareceu no exato lugar em que a pedra foi
encontrada.
O diamante Vargas tinha 726 quilates, o que corresponde a cerca de
150 gramas, e despertou a cobiça de muitos especialistas no Brasil e no
exterior. Naquela época, ele se tornou o quarto maior diamante do mundo.
E, mais de oito décadas depois, ainda está entre os 10 maiores,
ocupando a oitava posição.
Depois de ser vendido pelos mineradores no mesmo ano de sua
descoberta, por cerca de US$ 56 mil (valores da época), o diamante
Vargas foi anunciado na Europa por US$ 500 mil, o equivalente hoje a
mais de US$ 10 milhões (R$ 50,3 milhões). Mas esse ainda não foi o
último destino da pedra. Em 23 de maio de 1939, um joalheiro de Nova
York, nos Estados Unidos, adquiriu a amostra.
A partir dali, foi iniciado um estudo, que durou 18 meses, para que o
diamante fosse lapidado sem sofrer danos. Depois de passar por vários
especialistas, ela foi testada e riscada para produzir os melhores
cortes para a criação de joias.
Luciano Faria, pesquisador do Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau),
conta que foram criadas inúmeras réplicas para considerar todas as
possibilidades. “O proprietário do diamante e o lapidário, na época um
dos maiores do mundo, questionava se conseguiriam cortar da maneira
prevista. Caso contrário, poderiam perder milhões de dólares.”
Após incansáveis testes, os cortes deram origem a 29 brilhantes,
sendo que o maior deles tem 48 quilates e pertence a uma joalheria de
Nova York. Outras partes dessa pedra preciosa foram comercializadas em
leilões e joalherias.
O que restou para Minas Gerais, local de descoberta do diamante, foi
uma das réplicas, feita em vidro. Ela pode ser vista em exposição
permanente no MM Gerdau, na Praça da Liberdade, e acompanha todas as
características visuais da pedra original.
Garimpeiros sortudos?
Apesar de encontrarem uma pedra preciosa tão relevante, Joaquim
Venâncio e Manoel Domingues não conseguiram manter um alto padrão de
vida.
Ao vender o diamante, os garimpeiros não sabiam que, na verdade,
receberam muito menos do que a pedra realmente valia. “Desde a primeira
venda, até a joia propriamente dita, o que os mineradores alcançaram foi
em torno de 10% do valor que hoje deve valer a pedra”, comenta Luciano
Faria.
O valor foi dividido em partes iguais para os dois e uma quantia
menor entregue a Sebastião Rodrigues Amorim, com quem trabalhavam
juntos. Para eles, se tratava de uma fortuna, já que nunca haviam
encontrado uma pedra de tanto valor.
Com o passar dos anos, a riqueza adquirida se desfez entre compras de
fazendas, luxos e até custos judiciais, depois de um desentendimento
entre eles. Aos poucos, os garimpeiros voltaram às suas origens
humildes, sonhando com o dia em que encontrariam outro diamante tão
significativo.
Homenagem
Em setembro de 2023, a cidade de Coromandel comemorou seu centenário
e, entre a programação especial das festividades, foi inaugurada uma
estátua de Joaquim Venâncio. Na escultura, o homem é retratado
carregando uma peneira com o diamante Presidente Vargas em destaque.
Sabia Não, Uai!
O Sabia Não, Uai! mostra de um jeito descontraído histórias e
curiosidades relacionadas à cultura mineira. A produção conta com o
apoio do vasto material disponível no arquivo de imagens do Estado de Minas, formado também por edições antigas do Diário da Tarde e da revista O Cruzeiro.