segunda-feira, 23 de outubro de 2023

O GOVERNO PODE TER ROMBO NAS CONTAS PÚBLICAS ESSE ANO E O ANO QUE VEM

 

História por Houldine Nascimento  • Poder360

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá apresentar um rombo de até R$ 28,6 bilhões no resultado primário em 2024 para cumprir a meta fiscal. A IFI (Instituição Fiscal Independente do Senado) calculou a margem de manobra possível no Orçamento do próximo ano em razão da nova regra fiscal.

A estimativa está em um relatório da entidade sobre a evolução do quadro fiscal brasileiro. Eis a íntegra do documento (PDF – 2MB).

O mecanismo que substitui o teto de gastos define um intervalo de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) para o saldo primário anualmente. Para 2024, o governo estabeleceu meta de deficit zero.

O saldo primário é formado pela subtração de receitas contra despesas, sem contar com os gastos com juros da dívida. Com a sanção da Lei Complementar 200/2023, que instituiu o novo marco fiscal, houve uma alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A mudança estabelece que o anexo de metas fiscais do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) deve conter os intervalos de tolerância de 0,25 p.p. Para o próximo ano, o texto estima que o PIB será de R$ 11,5 trilhões em termos nominais.

Governo pode ter rombo de até R$ 29 bi para cumprir meta em 2024© Fornecido por Poder360

A diretora da IFI, Vilma Pinto, menciona que a situação se assemelha à meta de inflação definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), com banda de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A cada ano, o BC (Banco Central) precisa cumpri-la.

“No caso da meta de resultado primário, se tiver abaixo desse limite inferior [0,25 p.p.], considera-se como não cumprida e a sanção que se aplica para o ano seguinte corresponde a algumas vedações previstas na lei do novo arcabouço fiscal em termos de despesas”, declara ao Poder360.

A economista ressalta que a meta fiscal não é impositiva, mas há travas fiscais em caso de descumprimento. “O governo pode não cumpri-la. Se isso acontecer, serão acionados os gatilhos para o ano seguinte e o teto de gastos também será menor do que em um cenário em que tenha cumprido a meta”, diz.

No caso de superavit primário acima de 0,25%, o governo poderá usar até 70% do excedente para investimentos no ano seguinte.

Eis as estimativas da IFI para as contas públicas:

  • 2023 – deficit de R$ 103,6 bilhões (1,0% do PIB);
  • 2024 – deficit de R$ 140,2 bilhões (1,2% do PIB).

RECEITAS EXTRAS

A estimativa do governo é atingir R$ 168,5 bilhões em receitas extras em 2024 para zerar o deficit primário. Economistas consultados pelo Poder360 afirmam que a meta é praticamente inexequível.

Em relatório publicado em setembro (íntegra – PDF – 3 MB), a Instituição Fiscal Independente do Senado afirma que a proposta de deficit zero é “irrealista” e que as receitas projetadas pelo governo são “incertas”.

Reajustes do Bolsa Família, IR e funcionalismo ficam fora da LOA© Fornecido por

BOLSONARO DIZ QUE O ATUAL BRASIL ABRE MÃO DE SUA SOBERANIA E SE SUJEITA AOS INTERESSES DAS NAÇÕES MAIS RICAS

 

História por PODER360  • Poder360

O presidente da República, Jair Bolsonaro, fala durante o congresso Mercado Global de Carbono, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, zona sul da cidade.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo (22.out.2023) que o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “trai os brasileiros e fica de cócoras para as exigências dos mais ricos”. Deu a declaração em publicação nas redes sociais ao comentar sobre a preservação ambiental no Brasil e os interesses das nações mais ricas.

O atual Brasil abre mão de sua soberania e se sujeita ainda mais aos interesses das nações mais ricas e poderosas […] Os únicos interesses desses é impor e saber o quanto podem sugar e impedir os outros de crescerem. Lula trai os Brasileiros e fica de cócoras para as exigências dos mais ricos”, disse no X (antigo Twitter).

O ex-chefe do Executivo também fez referência às queimadas na Amazônia e às críticas recebidos sobre o tema durante seu governo. Segundo ele, o debate sobre a política ambiental nunca foi pautado na preservação do meio ambiente, mas na imposição de uma “agenda” de interesses de outros países.

A histeria da mídia e de ativistas de outrora e que hoje se calam enquanto a Amazônia torra em chamas escancara que nunca foi por meio ambiente. Tudo sempre foi para imposição de uma agenda global que destruirá os mais pobres e enriquecerá ainda mais os monopólios”, afirmou.

De janeiro a setembro deste ano, o Programa Queimadas registrou 56.903 focos de queimadas na Amazônia. Atualmente, rios do Amazonas também enfrentam uma seca severa. A crise hídrica na Amazônia já é considerada a pior dos últimos 43 anos na região, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

Contra a seca na região Norte, o governo Lula anunciou o adiantamento de R$ 100 milhões em emendas parlamentares para o Amazonas e a implementação de ações emergenciais, como obras de dragagens, antecipação de benefícios sociais e acionamento de térmicas para garantir o fornecimento de energia elétrica. Para combater os incêndios, o Executivo enviou brigadistas e conduz ações de prevenção na região.

Apesar das medidas anunciadas, integrantes do governo estimam que os atuais incêndios florestais se prolonguem até novembro. O ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) responsabiliza a gestão de Bolsonaro pela situação e pelo abandono de políticas de prevenção ao desmatamento nos últimos anos.

Na publicação feita neste domingo, o ex-presidente afirmou que a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa defendida por outros países não implica interesse real no desenvolvimento da população que vive próxima a áreas de preservação.

Países já mostraram que o ESG [ambiental, social e governança, na tradução em português] puro acaba com nações e os gigantes sabem disso. Pouco se importam com o bem-estar dos mais humildades ou preservação do meio ambiente. Impõem agendas identitárias na mente do povo enquanto infiltram seus reais interesses pelo outro lado”, declarou Bolsonaro.

Lula trai brasileiros e fica de cócoras para os ricos, diz Bolsonaro© Fornecido por Poder3

NOVO AUMENTO DE SALÁRIO MÍNIMO PARA O ANO DE 2024

 

História por Redação  • Catraca Livre

Brazilian currency withdrawn from the ATM, Financial and economic concept related to inflation and rising cost of living, Declining value of money© Istock/Andrzej Rostek

Créditos: Marcelo Casal Jr./ Ag. Brasil

governo federal brasileiro divulgou oficialmente o salário mínimo para o ano de 2024, trazendo boas notícias para os trabalhadores do país.

Após a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano, o valor do piso salarial foi reajustado, resultando em um aumento de R$101 em comparação ao ano anterior. A ministra de planejamento e orçamento, Simone Tebet (MDB), apresentou a medida, que busca cumprir a promessa feita pelo presidente Lula (PT) de aumentar o salário mínimo anualmente até o final de seu mandato em dezembro de 2026.

Salário mínimo vai ter aumento e alegra brasileirosínimo© Fornecido por Catraca Livre

Novo Valor do Salário Mínimo: R$ 1.421

O novo salário mínimo, fixado em R$ 1.421, representa um esforço do governo para beneficiar os trabalhadores e melhorar seu poder de compra. Essa medida é crucial, especialmente em um cenário econômico onde os preços dos produtos e serviços estão em constante elevação.

Implicações do Aumento do Salário Mínimo

  • 1. PIS/PASEP: O aumento do salário mínimo terá um impacto direto no pagamento do Programa de Integração Social (PIS) para trabalhadores do setor privado e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) para servidores públicos. Ambos os programas utilizam o piso salarial nacional como base de pagamento.
  • 2. Outros Benefícios: Além do PIS/PASEP, diversos outros benefícios serão afetados pelo aumento do salário mínimo, incluindo aposentadorias, auxílio-acidente, auxílio-doença e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Até mesmo o seguro-desemprego será ajustado para refletir o novo piso salarial.

Quando as mudanças entrarão em vigor?

Caso o valor seja aprovado, as mudanças terão efeito a partir de 1º de janeiro de 2024. Assim, os brasileiros iniciarão o novo ano com uma quantia mensal mais substancial, proporcionando maior poder de compra e ajudando a mitigar os efeitos da inflação.

O aumento do salário mínimo para 2024 é um passo positivo em direção ao fortalecimento econômico dos trabalhadores brasileiros. O governo está comprometido em proteger o poder de compra da população e criar condições mais justas para todos os cidadãos, garantindo um futuro mais promissor para o país.

VOCÊ JÁ VIU A NOTA DE R$ 200?

 

Mais de 70% das notas produzidas há três anos ainda estão guardadas pelo Banco Central

POR LÍVIA VENAGLIA – Inteligência Financeira

Nota de R$ 200
Especialista explica que população tem tendência a guardar notas de maior valor, que somem do mercado. Foto: Raphael Ribeiro/BCB

Há três anos, em setembro de 2020, o Banco Central (BC) anunciou a criação da cédula de R$ 200. À época, a autoridade monetária afirmou que a nota de 200 reais teria o objetivo de facilitar o pagamento do auxílio emergencial. Além disso, poderia evitar a falta de papel-moeda com as reservas em dinheiro na pandemia.

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No entanto, passado esse período, a nota ainda está longe de estar no dia a dia dos brasileiros, como mostram os próprios dados do BC. De acordo com as estatísticas da autoridade monetária, apenas 132 milhões de cédulas de R$ 200 circulam hoje. Isso representa menos que a própria nota de R$ 1, aposentada em 2005.

Para efeito de comparação, esse total é o equivalente a cerca de 14 vezes menos que as notas de R$ 50 e de R$ 100. Essas são as cédulas que mais circulam hoje. Ao todo, são 1,74 bilhão de notas de R$ 50 e 1,81 bilhão de notas de R$ 100 na praça.

Nota de 200 reais ainda existe?

Sim, existe. Mas onde ela está? A resposta para essa pergunta é que a maior parte está… guardada. O Banco Central informa que encomendou 450 milhões de cédulas em 2020, quando lançou a nova nota com a estampa do lobo-guará.

Portanto, temos cerca de 318 milhões de cédulas (ou pouco mais de 70% do total) aguardando para entrar em circulação. Procurado pela Inteligência Financeira, o Banco Central afirma que a distribuição “vem evoluindo em linha com o esperado”.

O Banco Central também diz que mais notas serão liberadas conforme demanda do mercado. “Esse ritmo é definido pela demanda dos bancos, que reflete a da população pelo uso da cédula”, diz a autoridade monetária.

Mas e as cédulas que estão no mercado, cadê?

Paula Sauer, professora da FIA Business School, cita três motivos para que se perceba pouco a presença da nota no dia a dia.

  • O fenômeno do “entesouramento”
  • A criação do Pix
  • A inadequação da nota de 200 reais às pessoas com deficiência visual

O fenômeno do entesouramento

De acordo com a especialista, há na economia um fenômeno que faz com que as pessoas em geral deem maior importância a uma nota de valor maior do que a várias notas de menor valor que representam a mesma quantia.

Por exemplo, uma nota de R$ 200 e dez notas de R$ 20. Apesar de estarmos falando do mesmo valor, há a tendência de que os brasileiros armazenem a cédula de numeral mais alto, enquanto gastam mais facilmente as de valor nominal mais baixo.

“É como se esse mesmo dinheiro tivesse funções diferentes, um é pra guardar, o ‘outro é pra gastar’. Não parece fazer muito sentido, ou ser mesmo uma atitude muito racional, mas se pararmos para pensar, talvez até nos lembremos de exemplos onde nós mesmos agimos assim”, explica a professora da FIA.

Mais Pix e menos notas de 200 reais

Paula Sauer cita que, do momento do anúncio da cédula de R$ 200 até hoje, tivemos uma grande mudança, que foi o surgimento do Pix , em 2021. A ferramenta de transferências permitiu que os brasileiros façam mais pagamentos sem a necessidade de papel-moeda, explica.

“O advento de outros meios de pagamento como o Pix, a ‘uberização’ da economia, que nos disponibilizaram outras formas de efetuar pagamentos, enviar e receber recursos mais práticas, tão rápidas quanto e em muitas ocasiões mais seguras do que andar por aí com dinheiro no bolso.

Defensoria contestou tamanho da nota de 200 reais na Justiça

A professora cita ainda uma controvérsia que começou em 2020 e segue até hoje. A nota de R$ 200 tem o mesmo tamanho que a nota de R$ 20. Em ação aberta na Justiça e ainda não julgada, a Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) em conjunto com a Defensoria Pública pede que o Banco Central altere o padrão da nota.

“Para os que não enxergam, ou tem deficiência visual grave, o tamanho idêntico da cédula é um problema, a solicitação da Organização para mudança do tamanho da nota geraria retrabalho e custo, menos um ponto a favor da nota do Lobo Guará”, explica Paula Sauer.

À época, o Banco Central argumentou que não haveria tempo hábil para modificar o tamanho da cédula nem acionar um fornecedor estrangeiro. O Bacen afirmou ainda que ter um tamanho semelhante ao de outra nota já existente facilitaria a adoção da cédula pelo sistema financeiro.

Como o Banco Central coloca novas notas no mercado

A professora Paula Sauer explica que há duas situações que levam o Banco Central a colocar novas notas no mercado. Uma delas é o crescimento da circulação de dinheiro vivo no país e a outra é quando é preciso substituir cédulas e moedas desgastadas ou avariadas.

“Após a fabricação, as notas e moedas as notas e moedas seguem para o Banco Central de onde são encaminhadas ao Banco do Brasil, que é contratado para distribuir o dinheiro entre os demais bancos. Por esse trabalho, fiscalizado pelo Banco Central, o distribuidor é chamado de custodiante”, explica a professora.

GIGANTE CHINESA DE CARROS ELÉTRICOS

História por Monica Miller – BBC News, Singapur  

O segredo do sucesso da gigante chinesa que já produz mais carros elétricos do que a Tesla© Getty

Um rival chinês surge no retrovisor da fabricante de carros elétricos Tesla.

As ações da BYD (Build Your Dreams) dispararam na semana passada após a empresa anunciar que seus lucros do terceiro trimestre podem dobrar em relação ao ano passado.

A BYD já superou a Tesla em produção trimestral – o segundo fabricante americano em vendas globais.

O sucesso da BYD é também um sinal do crescimento da indústria automobilística da China, que este ano ultrapassou a do Japão como maior exportadora do setor no mundo.

Trata-se de um ponto positivo para uma economia chinesa em dificuldades, que se recupera de uma grave crise imobiliária e de um desemprego recorde.

Mas, por outro lado, crescem também as tensões de Pequim com muitos dos países que são mercados de exportação para seus veículos elétricos, entre eles os Estados Unidos e países da União Europeia.

À medida que o mundo se volta para novas tecnologias mais limpas, este é mais um exemplo da dificuldade que será para os países ocidentais deixarem de depender dos produtos chineses.

O fundador da BYD, Wang Chuanfu (à esquerda), com o diretor executivo de Hong Kong, John Lee Ka-Chiu, na sede da empresa em Shenzhen.© Getty

Como a BYD ‘construiu seus sonhos’

A BYD já surgiu com uma vantagem: diferentemente de fabricantes de automóveis que se expandiram para produzir modelos elétricos, a BYD era originalmente uma empresa de baterias que, depois, começou a fabricar carros.

Seu diretor executivo, Wang Chuanfu, que tem uma fortuna avaliada em US$ 18,7 bilhões, nasceu em 1966 no condado de Wuwei, no seio de uma família de agricultores de uma das províncias mais pobres da China. Ele ficou órfão ainda adolescente e foi criado pelos irmãos mais velhos.

Após formar-se em engenharia e em físico-química metalúrgica, co-fundou a BYD ao lado de um primo em Shenzhen, em 1995. A empresa ficou famosa como fabricante de baterias recarregáveis — utilizadas em smartphones, laptops e outros aparelhos eletrônicos — que competiam com as importações japonesas, mais caras.

Em 2002, a empresa começou a negociar suas ações na bolsa e logo buscou diversificar-se, com a compra da Qinchuan Automobile Company, uma fabricante estatal de automóveis que se encontrava em dificuldade.

Os veículos elétricos estavam em um estágio ainda muito incipiente, mas as autoridades de Pequim buscavam espaço de mercado que a China pudesse ocupar. No início da década de 2000, o governo priorizou a produção de energias renováveis com subsídios e benefícios fiscais.

Para a BYD, era o momento perfeito. As baterias que fabricava eram os motores que impulsionariam os veículos elétricos.

Em 2008, o investidor multimilionário americano Warren Buffet comprou uma participação de 10% na BYD Auto, acreditando que, algum dia, a empresa se transformaria “no maior ator de um mercado mundial de automóvel que inevitavelmente tornaria-se elétrico”.

E ele tinha razão. Hoje a China domina a produção mundial de veículos elétricos, em grande parte graças à BYD. E Pequim quer manter essa liderança: no último mês de junho ofereceu isenções fiscais a veículos elétricos no valor de US$ 72,3 bilhões em quatro anos, o maior incentivo já dado, e em um momento de desaceleração nas vendas.

De acordo com especialistas, a BYD deve o crescimento que teve ao seu negócio original: as baterias. Elas são um dos componentes mais caros dos veículos elétricos e fabricá-las internamente reduz muito o custo à empresa. Concorrentes, como a Tesla, terceirizam a fabricação de baterias.

Segundo a UBS, o modelo BYD Seal tem uma vantagem de 15% sobre o sedan básico Model 3 da Tesla, fabricado na China.

O veículo elétrico básico da BYD, Seagull, custa US$ 11 mil. Há pouco tempo a Tesla lançou o Model 3, um sedan cujo valor de venda inicial na China era cerca de US$ 36 mil.

E a empresa também parece ter êxito para além dos veículos elétricos: no começo do ano, desbancou a alemã Volkswagen do posto de marca de carros mais vendida na China.

O bilionário Elon Musk, durante encontro com o prefeito de Xangai, Ying Yong, em 2019, quando começaram as obras de uma nova fábrica da Tesla© Getty

BYD versus Tesla

Em 2011, Elon Musk riu ao ser perguntado, durante uma entrevista a uma emissora de televisão, sobre a BYD e a concorrência chinesa.

Na época, a Tesla ainda era uma jovem empresa com ações negociadas na bolsa e que acabava de apresentar um protótipo do primeiro carro que lançaria: o Model S.

Hoje Musk provavelmente se arrepende da resposta que deu. A Tesla vendeu 74.073 veículos elétricos fabricados na China em setembro, quase 11% a menos que no ano anterior, segundo dados recentes da Associação Chinesa de Turismo.

Os números contrastam com os da BYD, que comercializou 286.903 unidades no mesmo período, o que representa um aumento de quase 43% nas vendas de veículos elétricos e modelos híbridos.

A ironia é que a crescente popularidade dos veículos elétricos na China é atribuída à Tesla. Os incentivos ambientais não animavam os clientes a comprar veículos elétricos até a chegada da empresa ao mercado chinês.

“Ela é considerada uma das marcas favoritas de veículos elétricos na China (…) entre os compradores mais jovens”, afirma o especialista no setor automobilístico Ivan Lam, da Counterpoint Research.

Quando a China, o maior mercado automobilístico do mundo, quis introduzir mais veículos elétricos no país, o país flexibilizou as normas para permitir que as empresas estrangeiras tivessem a plena propriedade das operações de fabricação e vendas no país.

Antes disso, empresas como General Motors e Toyota precisavam de um sócio local para construir uma fábrica na China.

Quando a regra mudou, a Tesla soube aproveitar a oportunidade. Hoje, é a maior exportadora de veículos elétricos fabricados na China e a segunda maior vendedora de veículos elétricos na China.

Enquanto a BYD comercializou 286.903 veículos elétricos fabricados na China em setembro, a Tesla vendeu 74.073 unidades.© Getty

Os veículos elétricos chineses ganharão a corrida?

A pista está ficando estreita para as tradicionais fabricantes de automóveis, cujos negócios seguem impulsionados pelos motores a combustão.

Especialistas preveem uma forte mudança de agora até 2030, à medida que se aumentam os incentivos ecológicos para combater as mudanças climáticas.

A Comissão Europeia já investiga a possibilidade de estabelecer obrigações para proteger os fabricantes da UE de uma “avalanche” de veículos eléctricos chineses importados e mais baratos, que, segundo o bloco, se beneficiam dos subsídios de Pequim.

A presidente, Ursula Von Der Leyen, declarou que a UE não esqueceu como sua indústria solar foi afetada pelas “práticas comerciais desleais” da China.

Mas, no momento, os carros da BYD seguem fazendo sucesso na Europa, que enfrentam um período de inflação e custos energéticos elevados.

Mercedes-Benz, BMW e Volkswagen lutam para manter o ritmo de produção de veículos elétricos para o mercado mundial, como se pôde comprovar no salão do automóvel da Europa, realizado em setembro, em Munique.

“No mundo todo há demanda por veículos acessíveis. É uma proposta de valor universal”, afirma Russo.

E o lugar que pode oferecer isso ao mundo, neste momento, acrescenta, é a China.

 

NÃO TENTE AGRADAR TODO MUNDO POIS É DESNECESSÁRIO

História por Redação Itatiaia  

Solidão, solitude, solitário. Três palavras muito parecidas e que se a gente não souber a diferença dá um trabalho danado. Tem coisa na vida que é parecida, mas não é igual. A solidão é uma experiência de isolamento, de separação do mundo. Ela se caracteriza pela ausência de conexões. A solitude é a vivência consciente e livre do estar “só”, diante de si mesmo. Ela representa tranquilidade, introspecção. Em sentido diverso, o termo solitário denota uma condição de isolamento. Aqui a pessoa se sente desconectada, angustiada pela “separação”.

A solidão é uma emoção negativa, é a experiência terrificante da falta. O ser solitário é a persistência desse sentimento, como isolamento. Está mais associado à tristeza, à inadequação, à ausência de vínculos, entende? Já a solitude é o lado positivo da coisa. Ela pode ser traduzida pela aquela frase, na boca do povo: “antes só (e bem resolvido!) do que mal acompanhado”.

Embora sejamos uma sociedade de muitas conexões, vivemos de modo solitário. Nunca estamos exatamente no mesmo “lugar”, exatamente na mesma “frequência”, exatamente com as “pessoas”. Temos muitos contatos, mas encontrar alguém com quem se pode contar é raríssimo. E digo não só na perspectiva de momentos ruins, não. Até mesmo porque quando a gente tá fu**(fulminado…hahaaha) sempre tem alguém para sentir dó. Um bom teste para saber se é amigo de verdade mesmo, é ver como uma pessoa suporta, ou não, nossa felicidade. Se ficar triste com ela… Afinal, ser bom com quem tá ruim é muito fácil. Anestesia o coração. Agora…O sucesso de quem a gente não gosta, de verdade, é um insulto pessoal.

O grande desafio da vida é “tornar-se si mesmo”. Tornar-se o que se é consiste num ato de solitude, de rebeldia. O início desse “despertar sobre si”, dessa busca pela individualidade, geralmente, está associado à fase da adolescência. O que, na verdade, nesse período da vida é, mais ou menos, verdade. Isso já que o jovem rejeita a família, a igreja, a “sociedade capitalista” (mas sem abrir mão do iPhone, tá? hahaha) na exata proporção em que anseia por caber num relacionamento ou numa tribo. Ele, sem saber, apenas anseia por passar de uma “tirania” à outra. Faz quase tudo para não ficar solitário, se encaixar.

Uma travessia inadequada da dessa fase pode nos deixar com a sensação de que tudo é melhor do que estar só. Esse medo de ficar sozinho, de ser abandonado que caracteriza um estado regressivo, “infantil”, é uma das marcas da nossa sociedade. Prova disso é que a gente tem que estar o tempo todo fazendo alguma coisa, postando, sendo curtido, “escoltado”.

Alguém precisa dizer: não há a mínima possibilidade de saúde mental sem uma boa dose de solitude! É dos momentos em que experimentamos “atos sem testemunha”, sabendo quem somos para além dos aplausos e daquilo que fazemos, que decorre o amor-próprio, o prazer genuíno, a criatividade…

Dizem, por aí, que o sujeito que pensa, que decide, que banca as próprias decisões é uma invenção moderna. Ah, eu não acho não! A modernidade, na verdade, apenas evidenciou o indivíduo, e depois o fez virar mais um produto de mercado. A meu ver, quem instituiu esse “sujeito”, que vai além daquilo que os outros querem, esse “ser em si”, que vai na contramão da manada foi: Jesus Cristo.

O Nazareno deixa claro que, para realizar a própria vida, a gente tem que “deixar”, “desprender”, “bancar” a cruz que é nossa (Lc 14, 25-27). Deixar pai, mãe, mulher, filho, irmãos…Silenciar o barulho da multidão que, fora ou dentro, escolta e ensurdece. Lendo os Evangelhos concluímos que: agradar a todos não só é impossível, mas desnecessário!

Sua alma, sua interioridade, suas decisões pertencem a você! Todo relacionamento pressupõe, por exigência natural, uma dose de solitude. Antes de ser dois, é preciso aprender a ser um… Ah! E esse negócio de duas metades da laranja não é pensamento maduro ou cristão(hahahaha).

Essa ideia de que a gente tem que procurar a “metade da laranja” vem de um mito grego. Segundo ele, por terem descoberto o fogo, os seres humanos foram partidos no meio pelos deuses e, por causa disso, são condenados a viver à procura da sua “outra metade”. Em sentido contrário, o imperativo da maturidade é: sê inteiro! Como costumo ironizar, quem deseja se casar não tem que ser uma “metade”, mas uma laranja inteira e arranjar alguém que… (é, você entendeu! hahhaha)

 

CONSIGNADO DO INSS TEM NOVA TAXA DE JUROS

História por CRISTIANE GERCINA E PATRICK FUENTES  • 30min

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os juros do crédito consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) têm novo teto a partir desta segunda-feira (23). O limite da taxa do empréstimo pessoal consignado cai de 1,91% para 1,84%. No cartão de crédito consignado e no cartão de benefício, a taxa vai de 2,83% para 2,73%.

A redução foi aprovada pelo CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) em 11 de outubro. Os novos juros são o limite que bancos e instituição financeira podem cobrar. É possível praticar taxa menor, não maior.

A queda acompanha a redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 12,75% ao ano, mas tem se tornado uma queda de braço entre a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e o Ministério da Previdência Social.

A federação afirma que as constantes reduções dos juros interferem na oferta do consignado para os aposentados de baixa renda, que são os que mais sofrem ao terem o empréstimo barrado na análise de crédito.

“O volume de concessão, comparando-se o período de maio a agosto de 2022 com o mesmo período de 2023, caiu de R$ 29,3 bilhões para R$ 21,2 bilhões”, diz a entidade.

“A média de concessão mensal teve redução de R$ 7,3 bilhões para R$ 5,3 bilhões, de acordo com dados do Banco Central, ou seja, R$ 2 bilhões a menos de crédito consignado na economia; uma queda anual de 27%”, afirma ainda a nota.

A Febraban e a ABBC (Associação Brasileira de Bancos) enviaram ofício –assinado na quinta (19)– ao ministro da Previdência, Carlos Lupi, afirmando que a criação de grupo de trabalho que discute os juros no país é acertada, mas que os estudos técnicos do setor financeiro não estão sendo considerados pela Previdência Social no GT.

“Com o intuito de reverter a queda nas concessões dos empréstimos consignados a aposentados mais idosos e/ou que tenham valor de benefício mais baixo, a proposta sugeria manutenção do teto de taxa das operações de empréstimos e cartões consignados”, diz o ofício sobre as propostas bancárias levadas ao grupo de trabalho.

Em nota, a federação afirma que, com a queda na oferta do consignado, “os aposentados estão tendo de recorrer a outras modalidades de crédito, com custos significativamente mais elevados”. “Estima-se que 48% dos aposentados que tomaram e consignado estavam negativados”, diz o texto.

Segundo a entidade, os bancos podem deixar de oferecer o crédito, se assim entenderem, como ocorreu em março deste ano, quando houve a primeira queda de juros, revertida apenas após intervenção do presidente Lula.

“Caberá a cada instituição financeira, diante de sua estratégia de negócio, avaliar a conveniência de concessão do consignado para os beneficiários do INSS no novo teto de juros fixado pelo Conselho de Previdência.”

BANCOS AFIRMAM QUE SEGUEM OFERECENDO O CONSIGNADO DO INSS

Procurados pela reportagem, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Banrisul, Santander e C6 disseram que oferecem as novas taxas, conforme determinação do Ministério da Previdência. Nubank não tem consignado, PAN não respondeu e BMG ainda não tem posicionamento sobre a alteração.

A Copernapi, cooperativa de crédito do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), também reduz suas taxas a partir desta segunda (23). O juro médio ficará em 1,62% ao mês para os associados e 1,65% ao mês para não associados que quiserem contratar o empréstimo pessoal consignado.

A nova tabela tem juros a partir de 1,47% para associados, e será aplicada em novos contratos e refinanciamentos. O empréstimo pode ser parcelado em, no mínimo, seis meses e, no máximo, 84 vezes. Neste caso, o juros sobem para 1,78%, ainda abaixo do teto do INSS, diz Liliane Stella Beil, diretora presidente da Coopernapi.

A Caixa informa que já vem acompanhando a queda da Selic e, em 20 de setembro, reduziu as taxas do crédito consignado, contemplando os beneficiários do INSS. “O banco oferece taxa de juros a partir de 1,64% ao mês para beneficiários do INSS, sendo que a taxa máxima aplicada pela Caixa já está abaixo do teto recomendado pela resolução do CNPS”, diz nota.

O Banco do Brasil diz que oferta crédito aos beneficiários do INSS conforme as legislações vigentes e que as taxas atuais variam de 1,71% ao mês, na faixa mínima, a 1,84%, no patamar máximo. O prazo para pagamento é de até 84 meses.

O Banrisul diz que fará o ajuste para 1,84% a partir desta segunda e seguirá ofertando o crédito.

Itaú diz que seguirá oferecendo o consignado, mas apenas o empréstimo pessoal e não o cartão, que o banco já não comercializava. “O banco oferece a modalidade de empréstimo pessoal para essa linha de crédito. As taxas serão ajustadas de acordo com o teto definido pelo CNPS e que entra em vigor no próximo dia 23.”

O Bradesco diz que o consignado terá taxa de 1,84% ao mês a partir desta segunda. A taxa de juros do cartão de crédito consignado também cairá, passando de 2,83% para 2,73% para saques e rotativo.

O Santander confirma que continuará oferecendo o crédito consignado e diz que “está realizando estudos para a aplicação das novas diretrizes”.

 

DECOLAR UM NEGÓCIO É UMA DECISÃO DE ENORME RESPONSABILIDADE

Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem

A tecnologia e a inovação são essenciais para desenvolver uma marca com excelência

O avanço na criação de firmas no Brasil tem sido considerável, tendo alcançado um recorde de 1.331.940 novos CNPJs registrados nos primeiros quatro meses deste ano. Ao total, somam-se 21 milhões de empresas ativas no país e, dessas, 93,7% são classificadas como micro ou de pequeno porte, segundo o Mapa de Empresas. Embora o aumento de 21,8% seja um indicativo positivo, o fechamento também cresceu, com 34,3% a mais, ante o último quadrimestre e 34,7% em relação à mesma época do ano passado. Apesar desses desafios, o saldo geral de aberturas no início de 2023 ainda permanece positivo, com um acréscimo líquido de 594.963 entidades no período.

Logo, fica visível como decolar um negócio é uma decisão de enorme responsabilidade, com atenção especial aos detalhes técnicos e uma gestão inovadora. Por essa razão, existem preocupações fundamentais a serem consideradas antes de se adentrar em uma jornada como essa.

O planejamento é a chave de tudo

Grande parte das marcas enfrenta um problema em comum: a impulsividade. Em função disso, não há um plano estabelecido para o andamento, assim como público-alvo e a estrutura. Logo, o primeiro passo de tudo, antes de qualquer coisa, é colocar a cabeça no lugar, entender o pretendido e como alcançá-lo.

Após essa análise, em diversos casos, se percebe a necessidade de uma capacitação. “Hoje, muitos cursos voltados para esse viés estão disponíveis virtualmente e de forma gratuita, basta correr atrás de oportunidades na Internet”, propõe Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem. Nesse sentido, pesquisar o andamento do mercado de atuação é um ponto extremamente importante no contexto de enxergar em qual nicho de público se encaixa.

Ainda olhando pelo ponto de vista de organização, é essencial ter em mente os altos custos envolvidos em abrir as portas de um local. “Colocar uma corporação para funcionar vai além de apenas os gastos conhecidos no cotidiano. Não tem como fugir de pensar na infraestrutura, investimento e fazer cálculos”, comenta o especialista. Dentre os principais valores de destaque, se encontram as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, além de outras as quais variam de acordo com a localidade e o ramo.

Desse modo, ter uma contabilidade de excelência ao lado é um diferencial significativo. Ela será responsável por gerar informações cruciais para a marca estar sempre em dia com os órgãos públicos. Além disso, também realizam a conta de impostos e tributos a serem quitados, bem como análise da situação contábil e geração de conhecimentos para a gestão.

Por fim, a designação da estrutura física tem um papel de impacto. Além de determinar o território onde será, é imprescindível também adquirir uma estrutura para o funcionamento, ou decidir, caso opte pelo home office. Essa escolha dependerá de cada área de ocupação, mas, em toda situação, é relevante observar se há uma adequação ao público de enfoque, principalmente, nas diretrizes colocadas pelo município referente ao lugar.

Pendências jurídicas não podem ser deixadas de lado

Elaboração do contrato – Para um escritório funcionar, é indispensável a elaboração. Nesse documento estão relacionados os pontos práticos do funcionamento, primordiais e englobando elementos como nome, endereço e atividade, capital, a relação entre os membros e como se dá a divisão dos lucros. Ademais, qualquer alteração nesse cenário leva a refazer as inscrições federal, estadual e municipal, assim como as licenças. As sociedades limitadas só podem ser alteradas se 75% do dinheiro estiver de acordo.

Ainda nessa linha de raciocínio, a opção escolhida para regime tributário é fundamental. Atualmente, são basicamente três os existentes: Simples Nacional, Presumido ou Real. A alternativa pelo tipo precisa ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência, diminuindo as chances de erros. “Cada caso precisa de uma avaliação individualmente, pois não existe um modelo exato. Apesar da popularização do Simples, pode não ser a mais interessante”, pontua o executivo.

No geral, hoje, a burocracia diminuiu, mas ainda há certa dificuldade. Logo, é fundamental possuir os registros e licenças necessários para o funcionamento de uma instituição, caso contrário isso se configura em um risco jurídico. Dentre o material, estão uma autorização da prefeitura para o imóvel ser habitado e as regras de ocupação de solo, definidas individualmente por cada cidade em leis de zoneamento.

Ademais, há o pagamento de taxas, dentre outras necessidades dependendo da atividade envolvida. “Na Junta Comercial é preciso buscar as declarações dos atos sociais, como contrato, atas de reuniões, deliberações, etc. Já para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) a procura deve ser realizada na Receita Federal, assim como o alvará e nota fiscal, caso seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços) é direcionado para a prefeitura local. Por fim, a Secretaria Estadual da Fazenda disponibiliza a obtenção de inscrição Estadual”, explica Mencaci.

Ainda lidando com papelada, o processo de contratação de profissionais tende a ser, em muitos momentos, complicado e demorado. Se a organização, de fato, apresenta a necessidade de funcionários para se manter de pé, processos seletivos para admissão são requisitados, assim como uma equipe para cuidar de tudo. Com a finalização desses procedimentos, é hora de elaborar o acordo de trabalho, definir salários, benefícios e ver qual o melhor regime para regularizar o mesmo junto ao INSS.

Como um todo, questões ligadas a certificados, títulos e credenciais tendem a ser complexas e assustar um pouco os líderes, mas não precisa ser assim. A Assine Bem oferece oportunidades únicas de um gerenciamento, logística e administração dessas demandas com praticidade e segurança, com a tecnologia ao lado.

Isso porque a plataforma responsiva conta com uma defesa data center e criptografia de ponta para proteger seus usuários do melhor jeito. Desse jeito, é viável assinar e finalizar comprovantes de forma on-line, com apenas alguns cliques e sem preocupações extras. “Tudo é feito da maneira mais simples, cômoda e confiável disponibilizada pela inovação até agora”, encerra o CEO.

A Assine Bem é uma plataforma criada para otimizar o processo de assinaturas e gestão de documentos. A ferramenta desenvolvida pela empresa conecta pessoas e processos em qualquer lugar, tornando as etapas de validação de arquivos um processo sustentável e econômico.

Com segurança baseada em criptografia, os contratos arquivados e autenticados na plataforma são inalteráveis, trazendo mais proteção aos clientes. Além disso, é possível criar, editar e enviar arquivos aos signatários de maneira rápida e prática pelo site. A solução oferece, também, integrações por API’s para todos os tipos de sistemas.

Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!

Autor desconhecido

Um ladrão entrou no banco gritando para todos:

” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”

Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.

Isso se chama CONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES

Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.

Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:

“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”

Isso se chama PROFISSIONALISMO

Concentre-se no que você é especializado em fazer.

Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha acabado de terminar o ensino fundamental):

“Ei cara, vamos contar quanto temos.”

O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:

“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”

Isso se chama EXPERIÊNCIA

Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.

Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.

O gerente respondeu:

“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado também”

O supervisor disse:

“Certo”

Isso se chama GESTÃO ESTRATÉGICA

Aproveite uma situação desfavorável.

No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100 milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.

Os ladrões, muito zangados, refletiram:

“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”

Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.

Isto é CONHECIMENTO e é tão valioso quanto ouro.

O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.

Isso se chama APROVEITANDO OPORTUNIDADES ..

ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.

A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:

Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc., quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (WP)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

 

domingo, 22 de outubro de 2023

ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA ARGENTINA HOJE

 

História por JÚLIA BARBON  • Folha de S. Paulo

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRES) – Os argentinos vão às urnas neste domingo (22) sem conseguir prever o dia de amanhã. “Não tenho ideia do que vai acontecer na segunda [23], mas sei que estaremos piores, e não melhores”, diz o comerciante Juan González, 52, enquanto remarca os preços dos alfajores em um dos típicos “kioscos” de Buenos Aires.

O clima no país vizinho é de profunda incerteza diante de uma eleição que pode mudar drasticamente, ou não, o dia a dia da população. O pleito ocorre depois de meses de uma aflitiva espera vendo o dólar e os preços subirem, enquanto o governo tenta segurar as pontas até que se defina quem será presidente a partir de 10 de dezembro, no lugar do ausente Alberto Fernández.

São três as principais possibilidades consideradas, prevendo sempre uma vantagem do ultraliberal Javier Milei, que completa 53 anos neste sábado (21). Candidato mais votado nas primárias de agosto, ele tem como promessas centrais trocar os pesos por dólares, acabar com o Banco Central e diminuir drasticamente o Estado num país habituado há 20 anos com subsídios.

Uma das expectativas, pelas pesquisas feitas até a última semana, é que ele vá a um segundo turno em 19 de novembro com o atual ministro da Economia, Sergio Massa, 51. O candidato governista e peronista carrega o feito de ainda estar entre os favoritos mesmo gerindo sucessivas corridas cambiais e uma inflação de 138% ao ano, uma das maiores do mundo.

Considerando, porém, o nível de ineditismo e indefinição dessas eleições no país –que até o surgimento de Milei era marcado pela polarização–, a macrista Patricia Bullrich, 67, ainda tem chances. Se ela conseguir desbancar Massa, será a primeira vez em quatro décadas de democracia que o peronismo não chega a um segundo turno ou ganha no primeiro.

Isso também ocorrerá caso a terceira possibilidade se confirme e Milei vença já no primeiro turno, como seus apoiadores passaram a entoar em atos de campanha nas últimas semanas. Para isso, ele precisa atingir 45% dos votos válidos, ou 40% e 10 pontos percentuais de diferença para o segundo colocado. Nas primárias, ele alcançou 30%.

Para o Brasil, que tem a Argentina como terceiro maior parceiro comercial, está em jogo uma relação de proximidade com Lula, embora seja improvável que Milei corte totalmente o vínculo com seu principal importador e exportador. A equipe do ultraliberal defende rever o Mercosul e se opõe à entrada no Brics, mas diz que o setor privado pode “comercializar com quem quiser”. Fernando Haddad admitiu que está preocupado.

Para os argentinos, as principais preocupações são a inflação, há um ano e meio em primeiro lugar, e depois a violência. O país atravessa sua terceira grande crise econômica recente, com um déficit fiscal insistente, alta dívida externa, moeda sem credibilidade e falta de dólares nos cofres públicos, o que engrossa as filas da pobreza.

Agora, não se sabe o que vai acontecer com o dólar, e consequentemente com os preços, a partir desta segunda, por isso a vida cotidiana se dividiu em “antes das eleições” e “depois das eleições” nos últimos tempos.

Quem podia adiantou o pagamento de bens mais caros e correu para adquirir a moeda americana nos bancos, no mercado financeiro ou nas casas de câmbio paralelas –muitas paralisaram a venda nos últimos dias, ameaçadas por controles do governo e guardando suas cédulas para uma eventual explosão da divisa após o pleito.

Quem não podia muitas vezes teve que reduzir o consumo, sufocado pelo aumento dos preços impulsionados pela vitória de Milei e por medidas de Massa desde as primárias. Diante das incertezas, importações estão paradas nos portos, e parte dos vendedores decidiu segurar seus produtos duráveis.

Empresas também anteciparam salários e 13º, para se livrar dos pesos e permitir que funcionários façam o mesmo. “Meu chefe nos chamou nesta quinta [19] e disse que nos pagaria metade do salário de novembro. Anunciaram como uma medida positiva, mas não é, não é normal”, conta a advogada Sofía, 28, que não quis ter o sobrenome divulgado.

A corrida ao dólar é um movimento comum na Argentina antes de eleições, mas dessa vez se acentuou diante de um candidato com propostas cujos efeitos são imprevisíveis.

Até agora, avaliam analistas, um eventual caos social tem sido contido por uma taxa de desemprego baixa, por um consumo e atividade econômica que não vão mal –apesar de começarem a dar sinais de esgotamento– e pela ligação histórica do governo atual com a maioria dos sindicatos e movimentos sociais.

Há temor, porém, de que a situação saia do controle de alguma forma a depender do que ocorra nas urnas e depois que um novo governo assumir, como se ensaiou depois das primárias. Naquela semana, o dólar explodiu, muitas vendas se paralisaram e uma onda de saques atingiu supermercados e pequenos comércios, sendo contida em poucos dias.

Na reta final, Massa lançou mão de fortes restrições para tentar conter o dólar e não prejudicar sua candidatura. Apesar de ser o rosto de uma economia em crise e parte de um governo reprovado por oito em cada dez argentinos, o economista e ex-deputado é visto como viável por não ser um peronista tradicional e estar mais ao centro.

Já Milei tentou reforçar seu discurso “anticasta” e anticorrupção, seu “plano motosserra” contra os gastos públicos e sua dolarização, o que desperta tanto o voto de protesto quanto de esperança no eleitor. Com uma carreira construída no mundo acadêmico, o também economista ganhou fama bradando suas opiniões radicais em programas de TV, que o catapultaram a deputado e depois a presidenciável em 2021.

Bullrich, por sua vez, deu uma guinada ao centro depois do susto das primárias, chamando seu rival interno Horacio Larreta para fazer parte da equipe. Deixou de dar tanta ênfase ao seu lado linha-dura na segurança, ministério que comandou sob Mauricio Macri (2015-2019), inverteu os papéis e passou a se apresentar como terceira via ao peronismo e o “louco” Milei.

Ela tem nas mãos o futuro da até então principal força opositora da Argentina, que a depender dos resultados deste domingo pode mostrar sobrevida ou afundar-se na irrelevância. Nenhuma hipótese está descartada.

O MAIOR DIAMANTE DAS AMÉRICAS ERA MINEIRO

História por Layane Costa  • EM.com.br

Que Minas Gerais é o berço de inúmeras riquezas, todo mundo sabe. Porém, entre tantos achados incríveis, alguns se destacam. Um deles é o diamante Presidente Vargas, considerado até hoje o maior já descoberto no Brasil e nas Américas. 

A pedra foi encontrada há 85 anos por dois garimpeiros do interior de Minas, no Rio Santo Antônio do Bonito, em Coromandel, no Triângulo Mineiro. Em 13 de agosto de 1938, os Joaquim Venâncio Tiago e Manoel Miguel Domingues avistaram o brilhante que foi apelidado de “Presidente Vargas” em homenagem ao então presidente do Brasil na época, Getúlio Vargas (1882-1954). 

Uma história contada por moradores de Coromandel afirma que Joaquim Venâncio decidiu cavar o local depois de um sonho revelador. O garimpeiro teria visto uma mulher vestida de branco no rio, que caminhou até as margens e desapareceu no exato lugar em que a pedra foi encontrada.  

O diamante Vargas tinha 726 quilates, o que corresponde a cerca de 150 gramas, e despertou a cobiça de muitos especialistas no Brasil e no exterior. Naquela época, ele se tornou o quarto maior diamante do mundo. E, mais de oito décadas depois, ainda está entre os 10 maiores, ocupando a oitava posição.

Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau), na Praça da Liberdade, tem réplica do diamante em exposição© Layane Costa/EM/D.A Press

O destino do diamante

Depois de ser vendido pelos mineradores no mesmo ano de sua descoberta, por cerca de US$ 56 mil (valores da época), o diamante Vargas foi anunciado na Europa por US$ 500 mil, o equivalente hoje a mais de US$ 10 milhões (R$ 50,3 milhões). Mas esse ainda não foi o último destino da pedra. Em 23 de maio de 1939, um joalheiro de Nova York, nos Estados Unidos, adquiriu a amostra.

A partir dali, foi iniciado um estudo, que durou 18 meses, para que o diamante fosse lapidado sem sofrer danos. Depois de passar por vários especialistas, ela foi testada e riscada para produzir os melhores cortes para a criação de joias. 

Réplica do diamante Vargas em mostra permanente na Praça da Liberdade© Layane Costa/EM/D.A Press

Luciano Faria, pesquisador do Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau), conta que foram criadas inúmeras réplicas para considerar todas as possibilidades. “O proprietário do diamante e o lapidário, na época um dos maiores do mundo, questionava se conseguiriam cortar da maneira prevista. Caso contrário, poderiam perder milhões de dólares.”

Após incansáveis testes, os cortes deram origem a 29 brilhantes, sendo que o maior deles tem 48 quilates e pertence a uma joalheria de Nova York. Outras partes dessa pedra preciosa foram comercializadas em leilões e joalherias.

O que restou para Minas Gerais, local de descoberta do diamante, foi uma das réplicas, feita em vidro. Ela pode ser vista em exposição permanente no MM Gerdau, na Praça da Liberdade, e acompanha todas as características visuais da pedra original.

Garimpeiros sortudos?

Apesar de encontrarem uma pedra preciosa tão relevante, Joaquim Venâncio e Manoel Domingues não conseguiram manter um alto padrão de vida.

Ao vender o diamante, os garimpeiros não sabiam que, na verdade, receberam muito menos do que a pedra realmente valia. “Desde a primeira venda, até a joia propriamente dita, o que os mineradores alcançaram foi em torno de 10% do valor que hoje deve valer a pedra”, comenta Luciano Faria. 

O Sabia Não, Uai! resgata histórias e curiosidades sobre Minas Gerais© Layane Costa/EM/D.A Press

O valor foi dividido em partes iguais para os dois e uma quantia menor entregue a Sebastião Rodrigues Amorim, com quem trabalhavam juntos. Para eles, se tratava de uma fortuna, já que nunca haviam encontrado uma pedra de tanto valor. 

Com o passar dos anos, a riqueza adquirida se desfez entre compras de fazendas, luxos e até custos judiciais, depois de um desentendimento entre eles. Aos poucos, os garimpeiros voltaram às suas origens humildes, sonhando com o dia em que encontrariam outro diamante tão significativo.

Homenagem

Em setembro de 2023, a cidade de Coromandel comemorou seu centenário e, entre a programação especial das festividades, foi inaugurada uma estátua de Joaquim Venâncio. Na escultura, o homem é retratado carregando uma peneira com o diamante Presidente Vargas em destaque.

Sabia Não, Uai!

O Sabia Não, Uai! mostra de um jeito descontraído histórias e curiosidades relacionadas à cultura mineira. A produção conta com o apoio do vasto material disponível no arquivo de imagens do Estado de Minas, formado também por edições antigas do Diário da Tarde e da revista O Cruzeiro.

Sabia Não, Uai! foi um dos projetos brasileiros selecionados para a segunda fase do programa Acelerando Negócios Digitais, do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), programa apoiado pela Meta e desenvolvido em parceria com diversas associações de mídia (Abert, Aner, ANJ, Ajor, Abraji e ABMD) com o objetivo de atender às necessidades e desafios específicos de seus diferentes modelos de negócios.