Solidão, solitude, solitário. Três palavras muito parecidas e que se a
gente não souber a diferença dá um trabalho danado. Tem coisa na vida
que é parecida, mas não é igual. A solidão é uma experiência de
isolamento, de separação do mundo. Ela se caracteriza pela ausência de
conexões. A solitude é a vivência consciente e livre do estar “só”,
diante de si mesmo. Ela representa tranquilidade, introspecção. Em
sentido diverso, o termo solitário denota uma condição de isolamento.
Aqui a pessoa se sente desconectada, angustiada pela “separação”.
A solidão é uma emoção negativa, é a experiência terrificante da
falta. O ser solitário é a persistência desse sentimento, como
isolamento. Está mais associado à tristeza, à inadequação, à ausência de
vínculos, entende? Já a solitude é o lado positivo da coisa. Ela pode
ser traduzida pela aquela frase, na boca do povo: “antes só (e bem
resolvido!) do que mal acompanhado”.
Embora sejamos uma sociedade de muitas conexões, vivemos de modo
solitário. Nunca estamos exatamente no mesmo “lugar”, exatamente na
mesma “frequência”, exatamente com as “pessoas”. Temos muitos contatos,
mas encontrar alguém com quem se pode contar é raríssimo. E digo não só
na perspectiva de momentos ruins, não. Até mesmo porque quando a gente
tá fu**(fulminado…hahaaha) sempre tem alguém para sentir dó. Um bom
teste para saber se é amigo de verdade mesmo, é ver como uma pessoa
suporta, ou não, nossa felicidade. Se ficar triste com ela… Afinal, ser
bom com quem tá ruim é muito fácil. Anestesia o coração. Agora…O sucesso
de quem a gente não gosta, de verdade, é um insulto pessoal.
O grande desafio da vida é “tornar-se si mesmo”. Tornar-se o que se é
consiste num ato de solitude, de rebeldia. O início desse “despertar
sobre si”, dessa busca pela individualidade, geralmente, está associado à
fase da adolescência. O que, na verdade, nesse período da vida é, mais
ou menos, verdade. Isso já que o jovem rejeita a família, a igreja, a
“sociedade capitalista” (mas sem abrir mão do iPhone, tá? hahaha) na
exata proporção em que anseia por caber num relacionamento ou numa
tribo. Ele, sem saber, apenas anseia por passar de uma “tirania” à
outra. Faz quase tudo para não ficar solitário, se encaixar.
Uma travessia inadequada da dessa fase pode nos deixar com a sensação
de que tudo é melhor do que estar só. Esse medo de ficar sozinho, de
ser abandonado que caracteriza um estado regressivo, “infantil”, é uma
das marcas da nossa sociedade. Prova disso é que a gente tem que estar o
tempo todo fazendo alguma coisa, postando, sendo curtido, “escoltado”.
Alguém precisa dizer: não há a mínima possibilidade de saúde mental
sem uma boa dose de solitude! É dos momentos em que experimentamos “atos
sem testemunha”, sabendo quem somos para além dos aplausos e daquilo
que fazemos, que decorre o amor-próprio, o prazer genuíno, a
criatividade…
Dizem, por aí, que o sujeito que pensa, que decide, que banca as
próprias decisões é uma invenção moderna. Ah, eu não acho não! A
modernidade, na verdade, apenas evidenciou o indivíduo, e depois o fez
virar mais um produto de mercado. A meu ver, quem instituiu esse
“sujeito”, que vai além daquilo que os outros querem, esse “ser em si”,
que vai na contramão da manada foi: Jesus Cristo.
O Nazareno deixa claro que, para realizar a própria vida, a gente tem
que “deixar”, “desprender”, “bancar” a cruz que é nossa (Lc 14, 25-27).
Deixar pai, mãe, mulher, filho, irmãos…Silenciar o barulho da multidão
que, fora ou dentro, escolta e ensurdece. Lendo os Evangelhos concluímos
que: agradar a todos não só é impossível, mas desnecessário!
Sua alma, sua interioridade, suas decisões pertencem a você! Todo
relacionamento pressupõe, por exigência natural, uma dose de solitude.
Antes de ser dois, é preciso aprender a ser um… Ah! E esse negócio de
duas metades da laranja não é pensamento maduro ou cristão(hahahaha).
Essa ideia de que a gente tem que procurar a “metade da laranja” vem
de um mito grego. Segundo ele, por terem descoberto o fogo, os seres
humanos foram partidos no meio pelos deuses e, por causa disso, são
condenados a viver à procura da sua “outra metade”. Em sentido
contrário, o imperativo da maturidade é: sê inteiro! Como costumo
ironizar, quem deseja se casar não tem que ser uma “metade”, mas uma
laranja inteira e arranjar alguém que… (é, você entendeu! hahhaha)
História por CRISTIANE GERCINA E PATRICK FUENTES • 30min
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os juros do crédito consignado do INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social) têm novo teto a partir desta
segunda-feira (23). O limite da taxa do empréstimo pessoal consignado
cai de 1,91% para 1,84%. No cartão de crédito consignado e no cartão de
benefício, a taxa vai de 2,83% para 2,73%.
A redução foi aprovada pelo CNPS (Conselho Nacional de Previdência
Social) em 11 de outubro. Os novos juros são o limite que bancos e
instituição financeira podem cobrar. É possível praticar taxa menor, não
maior.
A queda acompanha a redução da taxa básica de juros da economia, a
Selic, que está em 12,75% ao ano, mas tem se tornado uma queda de braço
entre a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e o Ministério da
Previdência Social.
A federação afirma que as constantes reduções dos juros interferem na
oferta do consignado para os aposentados de baixa renda, que são os que
mais sofrem ao terem o empréstimo barrado na análise de crédito.
“O volume de concessão, comparando-se o período de maio a agosto de
2022 com o mesmo período de 2023, caiu de R$ 29,3 bilhões para R$ 21,2
bilhões”, diz a entidade.
“A média de concessão mensal teve redução de R$ 7,3 bilhões para R$
5,3 bilhões, de acordo com dados do Banco Central, ou seja, R$ 2 bilhões
a menos de crédito consignado na economia; uma queda anual de 27%”,
afirma ainda a nota.
A Febraban e a ABBC (Associação Brasileira de Bancos) enviaram ofício
–assinado na quinta (19)– ao ministro da Previdência, Carlos Lupi,
afirmando que a criação de grupo de trabalho que discute os juros no
país é acertada, mas que os estudos técnicos do setor financeiro não
estão sendo considerados pela Previdência Social no GT.
“Com o intuito de reverter a queda nas concessões dos empréstimos
consignados a aposentados mais idosos e/ou que tenham valor de benefício
mais baixo, a proposta sugeria manutenção do teto de taxa das operações
de empréstimos e cartões consignados”, diz o ofício sobre as propostas
bancárias levadas ao grupo de trabalho.
Em nota, a federação afirma que, com a queda na oferta do consignado,
“os aposentados estão tendo de recorrer a outras modalidades de
crédito, com custos significativamente mais elevados”. “Estima-se que
48% dos aposentados que tomaram e consignado estavam negativados”, diz o
texto.
Segundo a entidade, os bancos podem deixar de oferecer o crédito, se
assim entenderem, como ocorreu em março deste ano, quando houve a
primeira queda de juros, revertida apenas após intervenção do presidente
Lula.
“Caberá a cada instituição financeira, diante de sua estratégia de
negócio, avaliar a conveniência de concessão do consignado para os
beneficiários do INSS no novo teto de juros fixado pelo Conselho de
Previdência.”
BANCOS AFIRMAM QUE SEGUEM OFERECENDO O CONSIGNADO DO INSS
Procurados pela reportagem, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil,
Itaú, Bradesco, Banrisul, Santander e C6 disseram que oferecem as novas
taxas, conforme determinação do Ministério da Previdência. Nubank não
tem consignado, PAN não respondeu e BMG ainda não tem posicionamento
sobre a alteração.
A Copernapi, cooperativa de crédito do Sindnapi (Sindicato Nacional
dos Aposentados), também reduz suas taxas a partir desta segunda (23). O
juro médio ficará em 1,62% ao mês para os associados e 1,65% ao mês
para não associados que quiserem contratar o empréstimo pessoal
consignado.
A nova tabela tem juros a partir de 1,47% para associados, e será
aplicada em novos contratos e refinanciamentos. O empréstimo pode ser
parcelado em, no mínimo, seis meses e, no máximo, 84 vezes. Neste caso, o
juros sobem para 1,78%, ainda abaixo do teto do INSS, diz Liliane
Stella Beil, diretora presidente da Coopernapi.
A Caixa informa que já vem acompanhando a queda da Selic e, em 20 de
setembro, reduziu as taxas do crédito consignado, contemplando os
beneficiários do INSS. “O banco oferece taxa de juros a partir de 1,64%
ao mês para beneficiários do INSS, sendo que a taxa máxima aplicada pela
Caixa já está abaixo do teto recomendado pela resolução do CNPS”, diz
nota.
O Banco do Brasil diz que oferta crédito aos beneficiários do INSS
conforme as legislações vigentes e que as taxas atuais variam de 1,71%
ao mês, na faixa mínima, a 1,84%, no patamar máximo. O prazo para
pagamento é de até 84 meses.
O Banrisul diz que fará o ajuste para 1,84% a partir desta segunda e seguirá ofertando o crédito.
Itaú diz que seguirá oferecendo o consignado, mas apenas o empréstimo
pessoal e não o cartão, que o banco já não comercializava. “O banco
oferece a modalidade de empréstimo pessoal para essa linha de crédito.
As taxas serão ajustadas de acordo com o teto definido pelo CNPS e que
entra em vigor no próximo dia 23.”
O Bradesco diz que o consignado terá taxa de 1,84% ao mês a partir
desta segunda. A taxa de juros do cartão de crédito consignado também
cairá, passando de 2,83% para 2,73% para saques e rotativo.
O Santander confirma que continuará oferecendo o crédito consignado e
diz que “está realizando estudos para a aplicação das novas
diretrizes”.
A tecnologia e a inovação são essenciais para desenvolver uma marca com excelência
O avanço na criação de firmas no Brasil tem sido considerável, tendo
alcançado um recorde de 1.331.940 novos CNPJs registrados nos primeiros
quatro meses deste ano. Ao total, somam-se 21 milhões de empresas ativas
no país e, dessas, 93,7% são classificadas como micro ou de pequeno
porte, segundo o Mapa de Empresas. Embora o aumento de 21,8% seja um
indicativo positivo, o fechamento também cresceu, com 34,3% a mais, ante
o último quadrimestre e 34,7% em relação à mesma época do ano passado.
Apesar desses desafios, o saldo geral de aberturas no início de 2023
ainda permanece positivo, com um acréscimo líquido de 594.963 entidades
no período.
Logo, fica visível como decolar um negócio é uma decisão de enorme
responsabilidade, com atenção especial aos detalhes técnicos e uma
gestão inovadora. Por essa razão, existem preocupações fundamentais a
serem consideradas antes de se adentrar em uma jornada como essa.
O planejamento é a chave de tudo
Grande parte das marcas enfrenta um problema em comum: a
impulsividade. Em função disso, não há um plano estabelecido para o
andamento, assim como público-alvo e a estrutura. Logo, o primeiro passo
de tudo, antes de qualquer coisa, é colocar a cabeça no lugar, entender
o pretendido e como alcançá-lo.
Após essa análise, em diversos casos, se percebe a necessidade de uma
capacitação. “Hoje, muitos cursos voltados para esse viés estão
disponíveis virtualmente e de forma gratuita, basta correr atrás de
oportunidades na Internet”, propõe Carlos Henrique Mencaci, CEO da
Assine Bem. Nesse sentido, pesquisar o andamento do mercado de atuação é
um ponto extremamente importante no contexto de enxergar em qual nicho
de público se encaixa.
Ainda olhando pelo ponto de vista de organização, é essencial ter em
mente os altos custos envolvidos em abrir as portas de um local.
“Colocar uma corporação para funcionar vai além de apenas os gastos
conhecidos no cotidiano. Não tem como fugir de pensar na infraestrutura,
investimento e fazer cálculos”, comenta o especialista. Dentre os
principais valores de destaque, se encontram as taxas da junta comercial
e da emissão do alvará, além de outras as quais variam de acordo com a
localidade e o ramo.
Desse modo, ter uma contabilidade de excelência ao lado é um
diferencial significativo. Ela será responsável por gerar informações
cruciais para a marca estar sempre em dia com os órgãos públicos. Além
disso, também realizam a conta de impostos e tributos a serem quitados,
bem como análise da situação contábil e geração de conhecimentos para a
gestão.
Por fim, a designação da estrutura física tem um papel de impacto.
Além de determinar o território onde será, é imprescindível também
adquirir uma estrutura para o funcionamento, ou decidir, caso opte pelo
home office. Essa escolha dependerá de cada área de ocupação, mas, em
toda situação, é relevante observar se há uma adequação ao público de
enfoque, principalmente, nas diretrizes colocadas pelo município
referente ao lugar.
Pendências jurídicas não podem ser deixadas de lado
Elaboração do contrato – Para um escritório funcionar, é
indispensável a elaboração. Nesse documento estão relacionados os pontos
práticos do funcionamento, primordiais e englobando elementos como
nome, endereço e atividade, capital, a relação entre os membros e como
se dá a divisão dos lucros. Ademais, qualquer alteração nesse cenário
leva a refazer as inscrições federal, estadual e municipal, assim como
as licenças. As sociedades limitadas só podem ser alteradas se 75% do
dinheiro estiver de acordo.
Ainda nessa linha de raciocínio, a opção escolhida para regime
tributário é fundamental. Atualmente, são basicamente três os
existentes: Simples Nacional, Presumido ou Real. A alternativa pelo tipo
precisa ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem
ser realizadas com antecedência, diminuindo as chances de erros. “Cada
caso precisa de uma avaliação individualmente, pois não existe um modelo
exato. Apesar da popularização do Simples, pode não ser a mais
interessante”, pontua o executivo.
No geral, hoje, a burocracia diminuiu, mas ainda há certa
dificuldade. Logo, é fundamental possuir os registros e licenças
necessários para o funcionamento de uma instituição, caso contrário isso
se configura em um risco jurídico. Dentre o material, estão uma
autorização da prefeitura para o imóvel ser habitado e as regras de
ocupação de solo, definidas individualmente por cada cidade em leis de
zoneamento.
Ademais, há o pagamento de taxas, dentre outras necessidades
dependendo da atividade envolvida. “Na Junta Comercial é preciso buscar
as declarações dos atos sociais, como contrato, atas de reuniões,
deliberações, etc. Já para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica) a procura deve ser realizada na Receita
Federal, assim como o alvará e nota fiscal, caso seja contribuinte do
ISS (Imposto Sobre Serviços) é direcionado para a prefeitura local. Por
fim, a Secretaria Estadual da Fazenda disponibiliza a obtenção de
inscrição Estadual”, explica Mencaci.
Ainda lidando com papelada, o processo de contratação de
profissionais tende a ser, em muitos momentos, complicado e demorado. Se
a organização, de fato, apresenta a necessidade de funcionários para se
manter de pé, processos seletivos para admissão são requisitados, assim
como uma equipe para cuidar de tudo. Com a finalização desses
procedimentos, é hora de elaborar o acordo de trabalho, definir
salários, benefícios e ver qual o melhor regime para regularizar o mesmo
junto ao INSS.
Como um todo, questões ligadas a certificados, títulos e credenciais
tendem a ser complexas e assustar um pouco os líderes, mas não precisa
ser assim. A Assine Bem oferece oportunidades únicas de um
gerenciamento, logística e administração dessas demandas com praticidade
e segurança, com a tecnologia ao lado.
Isso porque a plataforma responsiva conta com uma defesa data center e
criptografia de ponta para proteger seus usuários do melhor jeito.
Desse jeito, é viável assinar e finalizar comprovantes de forma on-line,
com apenas alguns cliques e sem preocupações extras. “Tudo é feito da
maneira mais simples, cômoda e confiável disponibilizada pela inovação
até agora”, encerra o CEO.
A Assine Bem é uma plataforma criada para otimizar o processo de
assinaturas e gestão de documentos. A ferramenta desenvolvida pela
empresa conecta pessoas e processos em qualquer lugar, tornando as
etapas de validação de arquivos um processo sustentável e econômico.
Com segurança baseada em criptografia, os contratos arquivados e
autenticados na plataforma são inalteráveis, trazendo mais proteção aos
clientes. Além disso, é possível criar, editar e enviar arquivos aos
signatários de maneira rápida e prática pelo site. A solução oferece,
também, integrações por API’s para todos os tipos de sistemas.
Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!
Autor desconhecido
Um ladrão entrou no banco gritando para todos:
” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”
Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.
Isso se chama CONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES
Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.
Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA
NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:
“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”
Isso se chama PROFISSIONALISMO
Concentre-se no que você é especializado em fazer.
Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos
profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha
acabado de terminar o ensino fundamental):
“Ei cara, vamos contar quanto temos.”
O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:
“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”
Isso se chama EXPERIÊNCIA
Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.
Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.
O gerente respondeu:
“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do
desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado
também”
O supervisor disse:
“Certo”
Isso se chama GESTÃO ESTRATÉGICA
Aproveite uma situação desfavorável.
No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100
milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.
Os ladrões, muito zangados, refletiram:
“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”
Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.
Isto é CONHECIMENTO e é tão valioso quanto ouro.
O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus
prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.
Isso se chama APROVEITANDO OPORTUNIDADES ..
ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.
A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas
qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:
Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente
à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc.,
quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus
celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.
Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é
oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade,
comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de
nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.
Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as
necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como
base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe
técnica altamente especializada.
A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada
para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os
pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico
para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos
com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das
empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da
criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho
diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções
estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.
Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES
que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através
de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma
Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRES) – Os argentinos vão às urnas
neste domingo (22) sem conseguir prever o dia de amanhã. “Não tenho
ideia do que vai acontecer na segunda [23], mas sei que estaremos
piores, e não melhores”, diz o comerciante Juan González, 52, enquanto
remarca os preços dos alfajores em um dos típicos “kioscos” de Buenos
Aires.
O clima no país vizinho é de profunda incerteza diante de uma eleição
que pode mudar drasticamente, ou não, o dia a dia da população. O
pleito ocorre depois de meses de uma aflitiva espera vendo o dólar e os
preços subirem, enquanto o governo tenta segurar as pontas até que se
defina quem será presidente a partir de 10 de dezembro, no lugar do
ausente Alberto Fernández.
São três as principais possibilidades consideradas, prevendo sempre
uma vantagem do ultraliberal Javier Milei, que completa 53 anos neste
sábado (21). Candidato mais votado nas primárias de agosto, ele tem como
promessas centrais trocar os pesos por dólares, acabar com o Banco
Central e diminuir drasticamente o Estado num país habituado há 20 anos
com subsídios.
Uma das expectativas, pelas pesquisas feitas até a última semana, é
que ele vá a um segundo turno em 19 de novembro com o atual ministro da
Economia, Sergio Massa, 51. O candidato governista e peronista carrega o
feito de ainda estar entre os favoritos mesmo gerindo sucessivas
corridas cambiais e uma inflação de 138% ao ano, uma das maiores do
mundo.
Considerando, porém, o nível de ineditismo e indefinição dessas
eleições no país –que até o surgimento de Milei era marcado pela
polarização–, a macrista Patricia Bullrich, 67, ainda tem chances. Se
ela conseguir desbancar Massa, será a primeira vez em quatro décadas de
democracia que o peronismo não chega a um segundo turno ou ganha no
primeiro.
Isso também ocorrerá caso a terceira possibilidade se confirme e
Milei vença já no primeiro turno, como seus apoiadores passaram a entoar
em atos de campanha nas últimas semanas. Para isso, ele precisa atingir
45% dos votos válidos, ou 40% e 10 pontos percentuais de diferença para
o segundo colocado. Nas primárias, ele alcançou 30%.
Para o Brasil, que tem a Argentina como terceiro maior parceiro
comercial, está em jogo uma relação de proximidade com Lula, embora seja
improvável que Milei corte totalmente o vínculo com seu principal
importador e exportador. A equipe do ultraliberal defende rever o
Mercosul e se opõe à entrada no Brics, mas diz que o setor privado pode
“comercializar com quem quiser”. Fernando Haddad admitiu que está
preocupado.
Para os argentinos, as principais preocupações são a inflação, há um
ano e meio em primeiro lugar, e depois a violência. O país atravessa sua
terceira grande crise econômica recente, com um déficit fiscal
insistente, alta dívida externa, moeda sem credibilidade e falta de
dólares nos cofres públicos, o que engrossa as filas da pobreza.
Agora, não se sabe o que vai acontecer com o dólar, e
consequentemente com os preços, a partir desta segunda, por isso a vida
cotidiana se dividiu em “antes das eleições” e “depois das eleições” nos
últimos tempos.
Quem podia adiantou o pagamento de bens mais caros e correu para
adquirir a moeda americana nos bancos, no mercado financeiro ou nas
casas de câmbio paralelas –muitas paralisaram a venda nos últimos dias,
ameaçadas por controles do governo e guardando suas cédulas para uma
eventual explosão da divisa após o pleito.
Quem não podia muitas vezes teve que reduzir o consumo, sufocado pelo
aumento dos preços impulsionados pela vitória de Milei e por medidas de
Massa desde as primárias. Diante das incertezas, importações estão
paradas nos portos, e parte dos vendedores decidiu segurar seus produtos
duráveis.
Empresas também anteciparam salários e 13º, para se livrar dos pesos e
permitir que funcionários façam o mesmo. “Meu chefe nos chamou nesta
quinta [19] e disse que nos pagaria metade do salário de novembro.
Anunciaram como uma medida positiva, mas não é, não é normal”, conta a
advogada Sofía, 28, que não quis ter o sobrenome divulgado.
A corrida ao dólar é um movimento comum na Argentina antes de
eleições, mas dessa vez se acentuou diante de um candidato com propostas
cujos efeitos são imprevisíveis.
Até agora, avaliam analistas, um eventual caos social tem sido
contido por uma taxa de desemprego baixa, por um consumo e atividade
econômica que não vão mal –apesar de começarem a dar sinais de
esgotamento– e pela ligação histórica do governo atual com a maioria dos
sindicatos e movimentos sociais.
Há temor, porém, de que a situação saia do controle de alguma forma a
depender do que ocorra nas urnas e depois que um novo governo assumir,
como se ensaiou depois das primárias. Naquela semana, o dólar explodiu,
muitas vendas se paralisaram e uma onda de saques atingiu supermercados e
pequenos comércios, sendo contida em poucos dias.
Na reta final, Massa lançou mão de fortes restrições para tentar
conter o dólar e não prejudicar sua candidatura. Apesar de ser o rosto
de uma economia em crise e parte de um governo reprovado por oito em
cada dez argentinos, o economista e ex-deputado é visto como viável por
não ser um peronista tradicional e estar mais ao centro.
Já Milei tentou reforçar seu discurso “anticasta” e anticorrupção,
seu “plano motosserra” contra os gastos públicos e sua dolarização, o
que desperta tanto o voto de protesto quanto de esperança no eleitor.
Com uma carreira construída no mundo acadêmico, o também economista
ganhou fama bradando suas opiniões radicais em programas de TV, que o
catapultaram a deputado e depois a presidenciável em 2021.
Bullrich, por sua vez, deu uma guinada ao centro depois do susto das
primárias, chamando seu rival interno Horacio Larreta para fazer parte
da equipe. Deixou de dar tanta ênfase ao seu lado linha-dura na
segurança, ministério que comandou sob Mauricio Macri (2015-2019),
inverteu os papéis e passou a se apresentar como terceira via ao
peronismo e o “louco” Milei.
Ela tem nas mãos o futuro da até então principal força opositora da
Argentina, que a depender dos resultados deste domingo pode mostrar
sobrevida ou afundar-se na irrelevância. Nenhuma hipótese está
descartada.
Que Minas Gerais é o berço de inúmeras riquezas, todo mundo sabe.
Porém, entre tantos achados incríveis, alguns se destacam. Um deles é o
diamante Presidente Vargas, considerado até hoje o maior já descoberto
no Brasil e nas Américas.
A pedra foi encontrada há 85 anos por dois garimpeiros do interior de
Minas, no Rio Santo Antônio do Bonito, em Coromandel, no Triângulo
Mineiro. Em 13 de agosto de 1938, os Joaquim Venâncio Tiago e Manoel
Miguel Domingues avistaram o brilhante que foi apelidado de “Presidente
Vargas” em homenagem ao então presidente do Brasil na época, Getúlio
Vargas (1882-1954).
Uma história contada por moradores de Coromandel afirma que Joaquim
Venâncio decidiu cavar o local depois de um sonho revelador. O
garimpeiro teria visto uma mulher vestida de branco no rio, que caminhou
até as margens e desapareceu no exato lugar em que a pedra foi
encontrada.
O diamante Vargas tinha 726 quilates, o que corresponde a cerca de
150 gramas, e despertou a cobiça de muitos especialistas no Brasil e no
exterior. Naquela época, ele se tornou o quarto maior diamante do mundo.
E, mais de oito décadas depois, ainda está entre os 10 maiores,
ocupando a oitava posição.
Depois de ser vendido pelos mineradores no mesmo ano de sua
descoberta, por cerca de US$ 56 mil (valores da época), o diamante
Vargas foi anunciado na Europa por US$ 500 mil, o equivalente hoje a
mais de US$ 10 milhões (R$ 50,3 milhões). Mas esse ainda não foi o
último destino da pedra. Em 23 de maio de 1939, um joalheiro de Nova
York, nos Estados Unidos, adquiriu a amostra.
A partir dali, foi iniciado um estudo, que durou 18 meses, para que o
diamante fosse lapidado sem sofrer danos. Depois de passar por vários
especialistas, ela foi testada e riscada para produzir os melhores
cortes para a criação de joias.
Luciano Faria, pesquisador do Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau),
conta que foram criadas inúmeras réplicas para considerar todas as
possibilidades. “O proprietário do diamante e o lapidário, na época um
dos maiores do mundo, questionava se conseguiriam cortar da maneira
prevista. Caso contrário, poderiam perder milhões de dólares.”
Após incansáveis testes, os cortes deram origem a 29 brilhantes,
sendo que o maior deles tem 48 quilates e pertence a uma joalheria de
Nova York. Outras partes dessa pedra preciosa foram comercializadas em
leilões e joalherias.
O que restou para Minas Gerais, local de descoberta do diamante, foi
uma das réplicas, feita em vidro. Ela pode ser vista em exposição
permanente no MM Gerdau, na Praça da Liberdade, e acompanha todas as
características visuais da pedra original.
Garimpeiros sortudos?
Apesar de encontrarem uma pedra preciosa tão relevante, Joaquim
Venâncio e Manoel Domingues não conseguiram manter um alto padrão de
vida.
Ao vender o diamante, os garimpeiros não sabiam que, na verdade,
receberam muito menos do que a pedra realmente valia. “Desde a primeira
venda, até a joia propriamente dita, o que os mineradores alcançaram foi
em torno de 10% do valor que hoje deve valer a pedra”, comenta Luciano
Faria.
O valor foi dividido em partes iguais para os dois e uma quantia
menor entregue a Sebastião Rodrigues Amorim, com quem trabalhavam
juntos. Para eles, se tratava de uma fortuna, já que nunca haviam
encontrado uma pedra de tanto valor.
Com o passar dos anos, a riqueza adquirida se desfez entre compras de
fazendas, luxos e até custos judiciais, depois de um desentendimento
entre eles. Aos poucos, os garimpeiros voltaram às suas origens
humildes, sonhando com o dia em que encontrariam outro diamante tão
significativo.
Homenagem
Em setembro de 2023, a cidade de Coromandel comemorou seu centenário
e, entre a programação especial das festividades, foi inaugurada uma
estátua de Joaquim Venâncio. Na escultura, o homem é retratado
carregando uma peneira com o diamante Presidente Vargas em destaque.
Sabia Não, Uai!
O Sabia Não, Uai! mostra de um jeito descontraído histórias e
curiosidades relacionadas à cultura mineira. A produção conta com o
apoio do vasto material disponível no arquivo de imagens do Estado de Minas, formado também por edições antigas do Diário da Tarde e da revista O Cruzeiro.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse na 4ª feira (18.out.2023) que espera reduzir a fila de concessão de benefícios do INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social) até o final deste ano. A expectativa do
governo federal é que, até dezembro, o tempo médio de espera por uma
perícia médica caia para 45 dias, conforme é previsto em lei.
“E no ano que vem, espero viver um outro patamar para melhorar ainda mais esse serviço”,
disse Lupi a jornalistas, depois de falar no 44º CBPP (Congresso
Brasileiro de Previdência Privada), que foi realizado até 6ª feira
(20.out) no Transamerica Expo Center, em São Paulo.
Segundo o ministro, isso será possível porque o ministério vem
adotando uma série de medidas para reduzir as filas, entre elas o PEF
(Programa de Enfrentamento da Fila), a inauguração de novas agências e
também a melhoria da plataforma Meu INSS. “Nós também estamos
tomando medidas que são permanentes como o Atestmed, que já está aberto
em todas as agências da Previdência Social”, disse o ministro.
A plataforma Atestemed foi criada para que segurados do INSS que
precisam solicitar o benefício por incapacidade temporária (antigo
auxílio-doença) façam o requerimento por meio de análise documental
(Atestmed), sem precisar passar pela perícia médica.
A jornalistas, o diretor-presidente da Abrapp (Associação
Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), Jarbas
Antônio de Biagi, disse que a entidade pretende aproveitar a visita do
ministro ao Congresso para conversar sobre algumas demandas do setor.
“Temos tido um diálogo muito direto com o Ministério da
Previdência. Então temos demandas como a inscrição automática, a revisão
das regras de investimentos e a liberdade das entidades dos fundos de
pensão poderem fazer investimento em fomento”, disse.
De acordo com Biagi, o setor também tem demandas referentes à questão tributária, que pretende encaminhar ao governo federal.
“Temos uma pauta muito forte junto ao Ministério da Previdência,
mas temos também uma pauta muito forte em relação à questão tributária.
Temos projetos que visam incentivar o trabalhador a poupar. Não se trata
de renúncia, mas simplesmente de um diferimento para quando ele for
receber o benefício, ele paga o tributo. Temos então uma pauta de sete
projetos de lei na parte tributária”, disse.
“Nessa parte de benefícios, temos simplificação, desoneração dos
fundos, transparência. Temos feito as demandas junto ao ministério e
temos sido bem atendidos. Sentimos que o ministro tem trabalhado no
fortalecimento da Previdência Privada Fechada”, afirmou.
Em vídeo exibido durante o Congresso, o vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que o setor é “importantíssimo para a alavancagem da economia brasileira”.
“O setor incentiva a poupança de longo prazo dos trabalhadores e
contribui para o crescimento do mercado de capitais fornecendo capital
para as empresas e projetos que impulsionam a economia. É um setor que
deve ser incentivado com fomento ao patrocínio institucional e
tratamento tributário adequado”, afirmou Alckmin.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Lula (PT) vem
repetindo, até o momento, parte da receita da esquerda que reduziu a
desigualdade na América Latina durante a chamada onda rosa do final dos
anos 1990 e no início dos 2000.
A sustentabilidade das medidas em meio a aperto orçamentário e a um
cenário internacional mais desfavorável do que antes, porém, é incerta.
A onda rosa foi o apelido dado ao período que concentrou governos de
esquerda na América Latina. Em 2009, 11 de 17 países da região tinham um
presidente desse campo ideológico no poder.
Estudo recente publicado na revista Latin American Politics and
Society mostrou que, no geral, eles conseguiram reduzir a desigualdade
de renda mais rápido do que gestões não de esquerda, independentemente
do boom de commodities.
O trabalho é assinado pelo cientista político Germán Feierherd, da
Universidade San Andrés, na Argentina, e pelos economistas Patricio
Larroulet, Wei Long e Nora Lustig, da Universidade Tulane, nos Estados
Unidos.
Lustig é autora de outro estudo, amplamente citado na literatura
acadêmica, que mostrou que os governos de esquerda moderada do Brasil e
do Chile foram mais bem-sucedidos em reduzir a desigualdade do que
governos de outros campos políticos ou de esquerda populista.
No trabalho de agora, ela e seus colegas usaram métodos econométricos
para isolar do resultado da desigualdade a contribuição de outros
fatores relacionados ao boom de commodites da época, como volume de
comércio, composição da força de trabalho, entre outros.
Foram analisados dados entre 1992 e 2017, antes, durante e depois da saída de governos de esquerda.
A conclusão foi que, em média, países com um presidente esquerdista
tiveram uma queda no índice de Gini, que mede a desigualdade, 2,4 pontos
percentuais maiores que os demais. Essa melhora poderia chegar a 5,5
pontos em caso de uma permanência mais prolongada no poder.
Segundo eles, três medidas adotadas pelos governos da onda rosa foram
determinantes para esse resultado: aumento do salário mínimo, elevação
da arrecadação de impostos e de pensões com critério social.
Ações como essas têm aparecido de novo na atual gestão Lula. O
petista anunciou o primeiro aumento real do salário mínimo em seis anos e
enviou ao Congresso projeto que prevê política de reajuste pela
inflação acrescida da variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois
anos antes.
Sua gestão também tenta elevar a arrecadação, com meta de obter R$
168 bilhões em receitas extras, e anunciou ampliação do programa Bolsa
Família.
Distribuir renda aos mais pobres sem onerar muito mais os mais ricos
pode ter sido uma estratégia bem-sucedida antes, do ponto de vista
social e político, mas atualmente há mais obstáculos para replicá-la.
Para países como Brasil e Argentina, que já têm alto nível de gasto
fiscal em relação ao PIB, será difícil se apoiar em aumentos contínuos
de gasto para redistribuir renda, diz Feierherd.
No caso argentino, aliás, ele avalia que a expansão do gasto durante
os governos Kirchner contribuiu decisivamente para a crise subsequente
no país.
Tanto lá como no Brasil, para reduzir a desigualdade de renda, afirma
o cientista político, o gasto público agora precisará ser mais
eficiente e mais redistributivo. Questões como acesso a educação, que
não são objeto do estudo, também podem ter efeito importante.
A constatação sobre a natureza dos gastos leva a desafios na arena
política. Isso porque o governo Lula conseguiu a aprovação da Reforma
Tributária, mas propostas como a taxação de offshores dependem de
negociação com o Congresso, o que desperta críticas de economistas
heterodoxos.
“Essa reforma tributária poderia também ter sido aprovada pela
direita, porque já era de interesse do mercado”, diz Maria de Lourdes
Rollemberg Mollo, professora de economia da UnB (Universidade de
Brasília).
Para ela, a reforma em si é positiva ao simplificar o sistema
tributário, mas o problema foi separar sua discussão de novas regras de
taxação direta, ou seja, sobre renda e patrimônio uma bandeira mais
ligada à esquerda.
A crítica se soma a outras de esquerdistas sobre medidas do terceiro
mandato de Lula, como a persecução de déficit fiscal zero e a não
revogação de reformas como a trabalhista e a do ensino médio embora,
nos dois casos, estejam previstas mudanças nos textos sancionados na
gestão Michel Temer (MDB).
Para o cientista político Alberto Carlos Almeida, a pressão da
esquerda mais radical é positiva para Lula, uma vez que lhe dá maior
poder de barganha ao negociar com outros campos ideológicos.
Em outras palavras, seria positivo para o presidente parecer mais moderado que seus próprios aliados.
Na avaliação de Almeida, que durante a Operação Lava Jato teve
telefonemas em que dava conselhos a Lula revelados, muito dificilmente a
esquerda mais ideológica dará cartas. Em sua visão, por duas razões: a
moderação do presidente e a fragilidade da base mais programaticamente
alinhada com o petista no Congresso.
Por isso, ele avalia como natural a ênfase que o governo federal tem
dado ao combate à pobreza e às concessões ao centrão não confundir com o
centro, associado ao vice Geraldo Alckmin (PSB) ou à ministra do
Planejamento, Simone Tebet (MDB).
“Frente ampla é um nome charmoso, mas o que é importante para o governo agora é ter voto de deputado”, diz.
Após a publicação do decreto federal que traz isenção tributária a
indústrias que compram o leite nacional, o setor produtivo reforçou o
coro junto ao governo pela reestruturação das dívidas dos pecuaristas e
pela limitação temporária das importações do produto proveniente do
Mercosul.
Representantes da cadeia produtiva apresentaram as demandas em
audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa
Nacional da Câmara dos Deputados. “O decreto é necessário e deve gerar
alívio em 90 dias, mas a situação é crítica. Os recursos financeiros
estão cada vez mais escassos para o setor. O governo nos informou que
não tem recursos extras para a renegociação”, disse o presidente da
Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ronei Volpi.
O presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Leite do Estado
de Goiás (Aproleite- GO), Marco Xavier, afirmou que o decreto traz
pouco alívio à crise do setor em meio ao crescimento da importação de
leite em pó. “Estamos em situação de competição totalmente desigual. Não
temos paridade para competir e não temos uma política pública para
isso”, observou Xavier ao defender a interrupção temporária pelo Brasil
da internalização de leite do Mercosul.
O coordenador da Câmara do Leite da Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Neto, defendeu a estruturação de
medidas para exportar o leite excedente do Mercosul e não deslocar o
excesso de produto ao Brasil. “O Brasil não pode ser o único destino da
exportação uruguaia. Talvez a saída seja colocar o produto em terceiros
mercados e não canibalizar o mercado nacional”, afirmou Neto. “Não
podemos estar sujeitos às importações a qualquer tempo e qualquer volume
do Mercosul. Precisamos direcionar o excedente do Mercosul para outros
mercados e pensar nele como um bloco exportador, não permitindo que
traga prejuízos ao Brasil”, observou.
A Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR), de Minas Gerais,
maior captadora de leite do País, pediu ao governo pela interrupção em
um curto período da entrada de leite do Mercosul no bloco. “O setor
precisa também de reestruturação com assistência técnica e crédito”,
reivindicou. A presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de
Leite (FPPL), a deputada federal Ana Paula Leão (PP-MG), afirmou que a
concorrência desleal nas importações ao País violam o Mercosul ao ferir o
preceito de condições equitativas de comércio entre as partes, o que
permitiria ao Brasil inibir importações influenciadas por práticas
ilegais, como subsídio e dumping. “Há subsídio aprovado pela Argentina
aos seus produtores. O Uruguai exporta quantidade de leite
superdimensionada à sua produção, o que fere o Mercosul”, comentou.
A série de encontros entre os governadores dos sete Estados que farão
parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) foi encerrada
neste sábado, 21, com a leitura da carta elaborada ao longo dos três
dias de reuniões. Apesar do esforço do grupo, que conta com quatro
presidenciáveis, em destacar a formulação de políticas públicas como
principal finalidade da união, o documento contém poucos compromissos
concretos. O mais palpável deles é a meta de plantar 100 milhões de
mudas nativas do bioma Mata Atlântica até 2026.
A iniciativa, de acordo com a carta, faz parte de um esforço destes
governos para a “descarbonização do planeta”. Propostas mais ambiciosas,
como a “reforma do Sistema de Justiça Criminal brasileiro”, não foram
acompanhadas de maiores detalhes quanto à implementação, que compete ao
Congresso e ao governo federal. O texto defende a “alteração da
legislação penal e processual penal para aumentar o ‘custo do crime’ no
País, em especial para criminosos violentos e envolvidos em redes
criminais transnacionais”.
Na seara da reforma tributária, os governadores afirmam, por meio da
carta, que “estão comprometidos em buscar a eficiência da carga e a
simplificação tributária”. O tema, no entanto, é aquele que vai gerar
maior divisão no grupo.
Na coletiva após a leitura da carta, o governador do Espírito Santo,
Renato Casagrande (PSB), afirmou que a adesão ao Cosud não os obriga a
ter unidade nos debates sobre a reforma. Destacou que estados com menos
habitantes, a exemplo do seu, tendem a perder mais com o princípio de
tributação no destino proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando
Haddad.
Ele disse que um dos pontos de divergências é o Fundo de
Desenvolvimento Regional. Este instrumento, previsto na proposta,
serviria para a transferência de recursos dos Estados com maior
arrecadação em benefício daqueles com menos recursos.
“Cada um olha o seu Estado. Um ou outro ponto, nós temos diferença de
opinião. O Estado do Espírito Santo é um Estado pequeno em população. O
conceito da reforma tributária é o da cobrança no destino. Os estados
maiores levam vantagem sobre esse novo conceito. Se não tivéssemos
nenhum instrumento de compensação, o Espírito Santo seria um dos que
mais perderia. Nós temos diferenças com relação ao Fundo de
Desenvolvimento Regional.”
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou
a fazer críticas à reforma diante da possibilidade de seu Estado perder
verbas para o fundo. Casagrande, no entanto, disse haver mais consensos
do que discordâncias entre os integrantes do Cosud.
“São diferenças que não são superiores à nossa unidade em torno do
tema. Tenho certeza de que vamos conseguir construir juntos posições que
a gente possa defendê-las em conjunto. Em uma ou outra, nós teremos
posições diferentes. É compreensível pelo nosso interesse os estados que
nós estamos representando” frisou Casagrande.
Dos 7 governadores das duas regiões, quatro são possíveis candidatos à
presidência da República em 2026: Além de Tarcísio, Romeu Zema
(Novo-MG), Eduardo Leite (PSDB-RS) e Ratinho Junior (PSD-PR).
Zema reclama de críticas de estrangeiros a controle ambiental
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou as
cobranças da comunidade internacional pelo reforço na preservação
ambiental no Brasil. Segundo ele, países estrangeiros que “apontam o
dedo” mantêm uma produção agrícola com pegada de carbono maior que a de
produtores brasileiros.
“Nós temos que mostrar que o aço que é produzido no Cosud, o café, os
produtos agrícolas são produzidos com uma pegada de carbono muito menor
que a de outros países que estão apontando o dedo para o Brasil”, disse
durante a última reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste
(COSUD) em São Paulo.
A agenda ambiental foi abordada por todos governadores presentes no
encontro. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou
setores da economia de baixo impacto ambiental que podem ser explorados
pelos Estados do grupo. Cláudio Castro, do Rio, afirmou que a pauta não é
uma questão ideológica e faz parte do “dia a dia das pessoas”.
Zema propôs que os Estados exponham o que já fazem no tema. “Nós
temos que lembrar que o Brasil tem uma das legislações mais avançadas do
mundo e mesmo assim é um país mal visto em termos de responsabilidade
ambiental. Temos algo errado aí. Mas nós vamos mostrar nos nossos sete
estados que nós temos responsabilidade”, disse.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
77 anos, participou, por videoconferência, da comemoração dos 20 anos
do programa Bolsa Família. Ao discursar sobre o combate à fome, Lula
comenta sobre a guerra entre Israel e Hamas e é interrompido pela
primeira-dama Janja Lula da Silva, 57 anos, que escreve e lhe entrega um papel com o que parece ser uma instrução.
Foi a 1ª aparição do chefe do Executivo desde que passou por duas
cirurgias em 29 de setembro. A primeira-dama participou ao lado de Lula
durante toda sua fala.
No vídeo, é possível ver que o petista prossegue com seu discurso
sobre o conflito, mas consulta a anotação feita por Janja. Em seguida,
cita o número de mortos no conflito.
O ato de Janja foi comentado nas redes sociais. No X (antigo Twitter), uma usuária questionou: “A Janja que escreve o script !?!”.
Lula manteve, no Palácio da Alvorada, uma rotina de isolamento, com a primeira-dama intermediando os contatos do petista até com políticos.
O chefe do Executivo passou por 2 procedimentos cirúrgicos em 29 de
setembro, no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. O petista recebeu alta
em 1º de outubro, 2 dias antes do que era esperado.
Normalmente, quem entra em contato com Lula por telefone precisa
ligar para o seu assessor pessoal, Valmir Moraes, ou para ao seu chefe de gabinete, Marco Aurélio Santana Ribeiro. O presidente não tem um celular próprio.
Segundo relatos colhidos pelo Poder360 junto a
integrantes da cúpula do governo, a primeira-dama, porém, tem filtrado
os contatos neste período de recuperação do presidente. Inclusive, ela
mesma conversa com alguns políticos que tentam falar diretamente com
Lula.