segunda-feira, 23 de outubro de 2023

NÃO TENTE AGRADAR TODO MUNDO POIS É DESNECESSÁRIO

História por Redação Itatiaia  

Solidão, solitude, solitário. Três palavras muito parecidas e que se a gente não souber a diferença dá um trabalho danado. Tem coisa na vida que é parecida, mas não é igual. A solidão é uma experiência de isolamento, de separação do mundo. Ela se caracteriza pela ausência de conexões. A solitude é a vivência consciente e livre do estar “só”, diante de si mesmo. Ela representa tranquilidade, introspecção. Em sentido diverso, o termo solitário denota uma condição de isolamento. Aqui a pessoa se sente desconectada, angustiada pela “separação”.

A solidão é uma emoção negativa, é a experiência terrificante da falta. O ser solitário é a persistência desse sentimento, como isolamento. Está mais associado à tristeza, à inadequação, à ausência de vínculos, entende? Já a solitude é o lado positivo da coisa. Ela pode ser traduzida pela aquela frase, na boca do povo: “antes só (e bem resolvido!) do que mal acompanhado”.

Embora sejamos uma sociedade de muitas conexões, vivemos de modo solitário. Nunca estamos exatamente no mesmo “lugar”, exatamente na mesma “frequência”, exatamente com as “pessoas”. Temos muitos contatos, mas encontrar alguém com quem se pode contar é raríssimo. E digo não só na perspectiva de momentos ruins, não. Até mesmo porque quando a gente tá fu**(fulminado…hahaaha) sempre tem alguém para sentir dó. Um bom teste para saber se é amigo de verdade mesmo, é ver como uma pessoa suporta, ou não, nossa felicidade. Se ficar triste com ela… Afinal, ser bom com quem tá ruim é muito fácil. Anestesia o coração. Agora…O sucesso de quem a gente não gosta, de verdade, é um insulto pessoal.

O grande desafio da vida é “tornar-se si mesmo”. Tornar-se o que se é consiste num ato de solitude, de rebeldia. O início desse “despertar sobre si”, dessa busca pela individualidade, geralmente, está associado à fase da adolescência. O que, na verdade, nesse período da vida é, mais ou menos, verdade. Isso já que o jovem rejeita a família, a igreja, a “sociedade capitalista” (mas sem abrir mão do iPhone, tá? hahaha) na exata proporção em que anseia por caber num relacionamento ou numa tribo. Ele, sem saber, apenas anseia por passar de uma “tirania” à outra. Faz quase tudo para não ficar solitário, se encaixar.

Uma travessia inadequada da dessa fase pode nos deixar com a sensação de que tudo é melhor do que estar só. Esse medo de ficar sozinho, de ser abandonado que caracteriza um estado regressivo, “infantil”, é uma das marcas da nossa sociedade. Prova disso é que a gente tem que estar o tempo todo fazendo alguma coisa, postando, sendo curtido, “escoltado”.

Alguém precisa dizer: não há a mínima possibilidade de saúde mental sem uma boa dose de solitude! É dos momentos em que experimentamos “atos sem testemunha”, sabendo quem somos para além dos aplausos e daquilo que fazemos, que decorre o amor-próprio, o prazer genuíno, a criatividade…

Dizem, por aí, que o sujeito que pensa, que decide, que banca as próprias decisões é uma invenção moderna. Ah, eu não acho não! A modernidade, na verdade, apenas evidenciou o indivíduo, e depois o fez virar mais um produto de mercado. A meu ver, quem instituiu esse “sujeito”, que vai além daquilo que os outros querem, esse “ser em si”, que vai na contramão da manada foi: Jesus Cristo.

O Nazareno deixa claro que, para realizar a própria vida, a gente tem que “deixar”, “desprender”, “bancar” a cruz que é nossa (Lc 14, 25-27). Deixar pai, mãe, mulher, filho, irmãos…Silenciar o barulho da multidão que, fora ou dentro, escolta e ensurdece. Lendo os Evangelhos concluímos que: agradar a todos não só é impossível, mas desnecessário!

Sua alma, sua interioridade, suas decisões pertencem a você! Todo relacionamento pressupõe, por exigência natural, uma dose de solitude. Antes de ser dois, é preciso aprender a ser um… Ah! E esse negócio de duas metades da laranja não é pensamento maduro ou cristão(hahahaha).

Essa ideia de que a gente tem que procurar a “metade da laranja” vem de um mito grego. Segundo ele, por terem descoberto o fogo, os seres humanos foram partidos no meio pelos deuses e, por causa disso, são condenados a viver à procura da sua “outra metade”. Em sentido contrário, o imperativo da maturidade é: sê inteiro! Como costumo ironizar, quem deseja se casar não tem que ser uma “metade”, mas uma laranja inteira e arranjar alguém que… (é, você entendeu! hahhaha)

 

CONSIGNADO DO INSS TEM NOVA TAXA DE JUROS

História por CRISTIANE GERCINA E PATRICK FUENTES  • 30min

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os juros do crédito consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) têm novo teto a partir desta segunda-feira (23). O limite da taxa do empréstimo pessoal consignado cai de 1,91% para 1,84%. No cartão de crédito consignado e no cartão de benefício, a taxa vai de 2,83% para 2,73%.

A redução foi aprovada pelo CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) em 11 de outubro. Os novos juros são o limite que bancos e instituição financeira podem cobrar. É possível praticar taxa menor, não maior.

A queda acompanha a redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 12,75% ao ano, mas tem se tornado uma queda de braço entre a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e o Ministério da Previdência Social.

A federação afirma que as constantes reduções dos juros interferem na oferta do consignado para os aposentados de baixa renda, que são os que mais sofrem ao terem o empréstimo barrado na análise de crédito.

“O volume de concessão, comparando-se o período de maio a agosto de 2022 com o mesmo período de 2023, caiu de R$ 29,3 bilhões para R$ 21,2 bilhões”, diz a entidade.

“A média de concessão mensal teve redução de R$ 7,3 bilhões para R$ 5,3 bilhões, de acordo com dados do Banco Central, ou seja, R$ 2 bilhões a menos de crédito consignado na economia; uma queda anual de 27%”, afirma ainda a nota.

A Febraban e a ABBC (Associação Brasileira de Bancos) enviaram ofício –assinado na quinta (19)– ao ministro da Previdência, Carlos Lupi, afirmando que a criação de grupo de trabalho que discute os juros no país é acertada, mas que os estudos técnicos do setor financeiro não estão sendo considerados pela Previdência Social no GT.

“Com o intuito de reverter a queda nas concessões dos empréstimos consignados a aposentados mais idosos e/ou que tenham valor de benefício mais baixo, a proposta sugeria manutenção do teto de taxa das operações de empréstimos e cartões consignados”, diz o ofício sobre as propostas bancárias levadas ao grupo de trabalho.

Em nota, a federação afirma que, com a queda na oferta do consignado, “os aposentados estão tendo de recorrer a outras modalidades de crédito, com custos significativamente mais elevados”. “Estima-se que 48% dos aposentados que tomaram e consignado estavam negativados”, diz o texto.

Segundo a entidade, os bancos podem deixar de oferecer o crédito, se assim entenderem, como ocorreu em março deste ano, quando houve a primeira queda de juros, revertida apenas após intervenção do presidente Lula.

“Caberá a cada instituição financeira, diante de sua estratégia de negócio, avaliar a conveniência de concessão do consignado para os beneficiários do INSS no novo teto de juros fixado pelo Conselho de Previdência.”

BANCOS AFIRMAM QUE SEGUEM OFERECENDO O CONSIGNADO DO INSS

Procurados pela reportagem, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Banrisul, Santander e C6 disseram que oferecem as novas taxas, conforme determinação do Ministério da Previdência. Nubank não tem consignado, PAN não respondeu e BMG ainda não tem posicionamento sobre a alteração.

A Copernapi, cooperativa de crédito do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), também reduz suas taxas a partir desta segunda (23). O juro médio ficará em 1,62% ao mês para os associados e 1,65% ao mês para não associados que quiserem contratar o empréstimo pessoal consignado.

A nova tabela tem juros a partir de 1,47% para associados, e será aplicada em novos contratos e refinanciamentos. O empréstimo pode ser parcelado em, no mínimo, seis meses e, no máximo, 84 vezes. Neste caso, o juros sobem para 1,78%, ainda abaixo do teto do INSS, diz Liliane Stella Beil, diretora presidente da Coopernapi.

A Caixa informa que já vem acompanhando a queda da Selic e, em 20 de setembro, reduziu as taxas do crédito consignado, contemplando os beneficiários do INSS. “O banco oferece taxa de juros a partir de 1,64% ao mês para beneficiários do INSS, sendo que a taxa máxima aplicada pela Caixa já está abaixo do teto recomendado pela resolução do CNPS”, diz nota.

O Banco do Brasil diz que oferta crédito aos beneficiários do INSS conforme as legislações vigentes e que as taxas atuais variam de 1,71% ao mês, na faixa mínima, a 1,84%, no patamar máximo. O prazo para pagamento é de até 84 meses.

O Banrisul diz que fará o ajuste para 1,84% a partir desta segunda e seguirá ofertando o crédito.

Itaú diz que seguirá oferecendo o consignado, mas apenas o empréstimo pessoal e não o cartão, que o banco já não comercializava. “O banco oferece a modalidade de empréstimo pessoal para essa linha de crédito. As taxas serão ajustadas de acordo com o teto definido pelo CNPS e que entra em vigor no próximo dia 23.”

O Bradesco diz que o consignado terá taxa de 1,84% ao mês a partir desta segunda. A taxa de juros do cartão de crédito consignado também cairá, passando de 2,83% para 2,73% para saques e rotativo.

O Santander confirma que continuará oferecendo o crédito consignado e diz que “está realizando estudos para a aplicação das novas diretrizes”.

 

DECOLAR UM NEGÓCIO É UMA DECISÃO DE ENORME RESPONSABILIDADE

Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem

A tecnologia e a inovação são essenciais para desenvolver uma marca com excelência

O avanço na criação de firmas no Brasil tem sido considerável, tendo alcançado um recorde de 1.331.940 novos CNPJs registrados nos primeiros quatro meses deste ano. Ao total, somam-se 21 milhões de empresas ativas no país e, dessas, 93,7% são classificadas como micro ou de pequeno porte, segundo o Mapa de Empresas. Embora o aumento de 21,8% seja um indicativo positivo, o fechamento também cresceu, com 34,3% a mais, ante o último quadrimestre e 34,7% em relação à mesma época do ano passado. Apesar desses desafios, o saldo geral de aberturas no início de 2023 ainda permanece positivo, com um acréscimo líquido de 594.963 entidades no período.

Logo, fica visível como decolar um negócio é uma decisão de enorme responsabilidade, com atenção especial aos detalhes técnicos e uma gestão inovadora. Por essa razão, existem preocupações fundamentais a serem consideradas antes de se adentrar em uma jornada como essa.

O planejamento é a chave de tudo

Grande parte das marcas enfrenta um problema em comum: a impulsividade. Em função disso, não há um plano estabelecido para o andamento, assim como público-alvo e a estrutura. Logo, o primeiro passo de tudo, antes de qualquer coisa, é colocar a cabeça no lugar, entender o pretendido e como alcançá-lo.

Após essa análise, em diversos casos, se percebe a necessidade de uma capacitação. “Hoje, muitos cursos voltados para esse viés estão disponíveis virtualmente e de forma gratuita, basta correr atrás de oportunidades na Internet”, propõe Carlos Henrique Mencaci, CEO da Assine Bem. Nesse sentido, pesquisar o andamento do mercado de atuação é um ponto extremamente importante no contexto de enxergar em qual nicho de público se encaixa.

Ainda olhando pelo ponto de vista de organização, é essencial ter em mente os altos custos envolvidos em abrir as portas de um local. “Colocar uma corporação para funcionar vai além de apenas os gastos conhecidos no cotidiano. Não tem como fugir de pensar na infraestrutura, investimento e fazer cálculos”, comenta o especialista. Dentre os principais valores de destaque, se encontram as taxas da junta comercial e da emissão do alvará, além de outras as quais variam de acordo com a localidade e o ramo.

Desse modo, ter uma contabilidade de excelência ao lado é um diferencial significativo. Ela será responsável por gerar informações cruciais para a marca estar sempre em dia com os órgãos públicos. Além disso, também realizam a conta de impostos e tributos a serem quitados, bem como análise da situação contábil e geração de conhecimentos para a gestão.

Por fim, a designação da estrutura física tem um papel de impacto. Além de determinar o território onde será, é imprescindível também adquirir uma estrutura para o funcionamento, ou decidir, caso opte pelo home office. Essa escolha dependerá de cada área de ocupação, mas, em toda situação, é relevante observar se há uma adequação ao público de enfoque, principalmente, nas diretrizes colocadas pelo município referente ao lugar.

Pendências jurídicas não podem ser deixadas de lado

Elaboração do contrato – Para um escritório funcionar, é indispensável a elaboração. Nesse documento estão relacionados os pontos práticos do funcionamento, primordiais e englobando elementos como nome, endereço e atividade, capital, a relação entre os membros e como se dá a divisão dos lucros. Ademais, qualquer alteração nesse cenário leva a refazer as inscrições federal, estadual e municipal, assim como as licenças. As sociedades limitadas só podem ser alteradas se 75% do dinheiro estiver de acordo.

Ainda nessa linha de raciocínio, a opção escolhida para regime tributário é fundamental. Atualmente, são basicamente três os existentes: Simples Nacional, Presumido ou Real. A alternativa pelo tipo precisa ser feita até o início do próximo ano, mas, as análises devem ser realizadas com antecedência, diminuindo as chances de erros. “Cada caso precisa de uma avaliação individualmente, pois não existe um modelo exato. Apesar da popularização do Simples, pode não ser a mais interessante”, pontua o executivo.

No geral, hoje, a burocracia diminuiu, mas ainda há certa dificuldade. Logo, é fundamental possuir os registros e licenças necessários para o funcionamento de uma instituição, caso contrário isso se configura em um risco jurídico. Dentre o material, estão uma autorização da prefeitura para o imóvel ser habitado e as regras de ocupação de solo, definidas individualmente por cada cidade em leis de zoneamento.

Ademais, há o pagamento de taxas, dentre outras necessidades dependendo da atividade envolvida. “Na Junta Comercial é preciso buscar as declarações dos atos sociais, como contrato, atas de reuniões, deliberações, etc. Já para obtenção de registro do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) a procura deve ser realizada na Receita Federal, assim como o alvará e nota fiscal, caso seja contribuinte do ISS (Imposto Sobre Serviços) é direcionado para a prefeitura local. Por fim, a Secretaria Estadual da Fazenda disponibiliza a obtenção de inscrição Estadual”, explica Mencaci.

Ainda lidando com papelada, o processo de contratação de profissionais tende a ser, em muitos momentos, complicado e demorado. Se a organização, de fato, apresenta a necessidade de funcionários para se manter de pé, processos seletivos para admissão são requisitados, assim como uma equipe para cuidar de tudo. Com a finalização desses procedimentos, é hora de elaborar o acordo de trabalho, definir salários, benefícios e ver qual o melhor regime para regularizar o mesmo junto ao INSS.

Como um todo, questões ligadas a certificados, títulos e credenciais tendem a ser complexas e assustar um pouco os líderes, mas não precisa ser assim. A Assine Bem oferece oportunidades únicas de um gerenciamento, logística e administração dessas demandas com praticidade e segurança, com a tecnologia ao lado.

Isso porque a plataforma responsiva conta com uma defesa data center e criptografia de ponta para proteger seus usuários do melhor jeito. Desse jeito, é viável assinar e finalizar comprovantes de forma on-line, com apenas alguns cliques e sem preocupações extras. “Tudo é feito da maneira mais simples, cômoda e confiável disponibilizada pela inovação até agora”, encerra o CEO.

A Assine Bem é uma plataforma criada para otimizar o processo de assinaturas e gestão de documentos. A ferramenta desenvolvida pela empresa conecta pessoas e processos em qualquer lugar, tornando as etapas de validação de arquivos um processo sustentável e econômico.

Com segurança baseada em criptografia, os contratos arquivados e autenticados na plataforma são inalteráveis, trazendo mais proteção aos clientes. Além disso, é possível criar, editar e enviar arquivos aos signatários de maneira rápida e prática pelo site. A solução oferece, também, integrações por API’s para todos os tipos de sistemas.

Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!

Autor desconhecido

Um ladrão entrou no banco gritando para todos:

” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”

Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.

Isso se chama CONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES

Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.

Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:

“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”

Isso se chama PROFISSIONALISMO

Concentre-se no que você é especializado em fazer.

Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha acabado de terminar o ensino fundamental):

“Ei cara, vamos contar quanto temos.”

O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:

“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”

Isso se chama EXPERIÊNCIA

Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.

Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.

O gerente respondeu:

“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado também”

O supervisor disse:

“Certo”

Isso se chama GESTÃO ESTRATÉGICA

Aproveite uma situação desfavorável.

No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100 milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.

Os ladrões, muito zangados, refletiram:

“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”

Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.

Isto é CONHECIMENTO e é tão valioso quanto ouro.

O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.

Isso se chama APROVEITANDO OPORTUNIDADES ..

ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.

A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:

Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc., quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.

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domingo, 22 de outubro de 2023

ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE DA ARGENTINA HOJE

 

História por JÚLIA BARBON  • Folha de S. Paulo

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRES) – Os argentinos vão às urnas neste domingo (22) sem conseguir prever o dia de amanhã. “Não tenho ideia do que vai acontecer na segunda [23], mas sei que estaremos piores, e não melhores”, diz o comerciante Juan González, 52, enquanto remarca os preços dos alfajores em um dos típicos “kioscos” de Buenos Aires.

O clima no país vizinho é de profunda incerteza diante de uma eleição que pode mudar drasticamente, ou não, o dia a dia da população. O pleito ocorre depois de meses de uma aflitiva espera vendo o dólar e os preços subirem, enquanto o governo tenta segurar as pontas até que se defina quem será presidente a partir de 10 de dezembro, no lugar do ausente Alberto Fernández.

São três as principais possibilidades consideradas, prevendo sempre uma vantagem do ultraliberal Javier Milei, que completa 53 anos neste sábado (21). Candidato mais votado nas primárias de agosto, ele tem como promessas centrais trocar os pesos por dólares, acabar com o Banco Central e diminuir drasticamente o Estado num país habituado há 20 anos com subsídios.

Uma das expectativas, pelas pesquisas feitas até a última semana, é que ele vá a um segundo turno em 19 de novembro com o atual ministro da Economia, Sergio Massa, 51. O candidato governista e peronista carrega o feito de ainda estar entre os favoritos mesmo gerindo sucessivas corridas cambiais e uma inflação de 138% ao ano, uma das maiores do mundo.

Considerando, porém, o nível de ineditismo e indefinição dessas eleições no país –que até o surgimento de Milei era marcado pela polarização–, a macrista Patricia Bullrich, 67, ainda tem chances. Se ela conseguir desbancar Massa, será a primeira vez em quatro décadas de democracia que o peronismo não chega a um segundo turno ou ganha no primeiro.

Isso também ocorrerá caso a terceira possibilidade se confirme e Milei vença já no primeiro turno, como seus apoiadores passaram a entoar em atos de campanha nas últimas semanas. Para isso, ele precisa atingir 45% dos votos válidos, ou 40% e 10 pontos percentuais de diferença para o segundo colocado. Nas primárias, ele alcançou 30%.

Para o Brasil, que tem a Argentina como terceiro maior parceiro comercial, está em jogo uma relação de proximidade com Lula, embora seja improvável que Milei corte totalmente o vínculo com seu principal importador e exportador. A equipe do ultraliberal defende rever o Mercosul e se opõe à entrada no Brics, mas diz que o setor privado pode “comercializar com quem quiser”. Fernando Haddad admitiu que está preocupado.

Para os argentinos, as principais preocupações são a inflação, há um ano e meio em primeiro lugar, e depois a violência. O país atravessa sua terceira grande crise econômica recente, com um déficit fiscal insistente, alta dívida externa, moeda sem credibilidade e falta de dólares nos cofres públicos, o que engrossa as filas da pobreza.

Agora, não se sabe o que vai acontecer com o dólar, e consequentemente com os preços, a partir desta segunda, por isso a vida cotidiana se dividiu em “antes das eleições” e “depois das eleições” nos últimos tempos.

Quem podia adiantou o pagamento de bens mais caros e correu para adquirir a moeda americana nos bancos, no mercado financeiro ou nas casas de câmbio paralelas –muitas paralisaram a venda nos últimos dias, ameaçadas por controles do governo e guardando suas cédulas para uma eventual explosão da divisa após o pleito.

Quem não podia muitas vezes teve que reduzir o consumo, sufocado pelo aumento dos preços impulsionados pela vitória de Milei e por medidas de Massa desde as primárias. Diante das incertezas, importações estão paradas nos portos, e parte dos vendedores decidiu segurar seus produtos duráveis.

Empresas também anteciparam salários e 13º, para se livrar dos pesos e permitir que funcionários façam o mesmo. “Meu chefe nos chamou nesta quinta [19] e disse que nos pagaria metade do salário de novembro. Anunciaram como uma medida positiva, mas não é, não é normal”, conta a advogada Sofía, 28, que não quis ter o sobrenome divulgado.

A corrida ao dólar é um movimento comum na Argentina antes de eleições, mas dessa vez se acentuou diante de um candidato com propostas cujos efeitos são imprevisíveis.

Até agora, avaliam analistas, um eventual caos social tem sido contido por uma taxa de desemprego baixa, por um consumo e atividade econômica que não vão mal –apesar de começarem a dar sinais de esgotamento– e pela ligação histórica do governo atual com a maioria dos sindicatos e movimentos sociais.

Há temor, porém, de que a situação saia do controle de alguma forma a depender do que ocorra nas urnas e depois que um novo governo assumir, como se ensaiou depois das primárias. Naquela semana, o dólar explodiu, muitas vendas se paralisaram e uma onda de saques atingiu supermercados e pequenos comércios, sendo contida em poucos dias.

Na reta final, Massa lançou mão de fortes restrições para tentar conter o dólar e não prejudicar sua candidatura. Apesar de ser o rosto de uma economia em crise e parte de um governo reprovado por oito em cada dez argentinos, o economista e ex-deputado é visto como viável por não ser um peronista tradicional e estar mais ao centro.

Já Milei tentou reforçar seu discurso “anticasta” e anticorrupção, seu “plano motosserra” contra os gastos públicos e sua dolarização, o que desperta tanto o voto de protesto quanto de esperança no eleitor. Com uma carreira construída no mundo acadêmico, o também economista ganhou fama bradando suas opiniões radicais em programas de TV, que o catapultaram a deputado e depois a presidenciável em 2021.

Bullrich, por sua vez, deu uma guinada ao centro depois do susto das primárias, chamando seu rival interno Horacio Larreta para fazer parte da equipe. Deixou de dar tanta ênfase ao seu lado linha-dura na segurança, ministério que comandou sob Mauricio Macri (2015-2019), inverteu os papéis e passou a se apresentar como terceira via ao peronismo e o “louco” Milei.

Ela tem nas mãos o futuro da até então principal força opositora da Argentina, que a depender dos resultados deste domingo pode mostrar sobrevida ou afundar-se na irrelevância. Nenhuma hipótese está descartada.

O MAIOR DIAMANTE DAS AMÉRICAS ERA MINEIRO

História por Layane Costa  • EM.com.br

Que Minas Gerais é o berço de inúmeras riquezas, todo mundo sabe. Porém, entre tantos achados incríveis, alguns se destacam. Um deles é o diamante Presidente Vargas, considerado até hoje o maior já descoberto no Brasil e nas Américas. 

A pedra foi encontrada há 85 anos por dois garimpeiros do interior de Minas, no Rio Santo Antônio do Bonito, em Coromandel, no Triângulo Mineiro. Em 13 de agosto de 1938, os Joaquim Venâncio Tiago e Manoel Miguel Domingues avistaram o brilhante que foi apelidado de “Presidente Vargas” em homenagem ao então presidente do Brasil na época, Getúlio Vargas (1882-1954). 

Uma história contada por moradores de Coromandel afirma que Joaquim Venâncio decidiu cavar o local depois de um sonho revelador. O garimpeiro teria visto uma mulher vestida de branco no rio, que caminhou até as margens e desapareceu no exato lugar em que a pedra foi encontrada.  

O diamante Vargas tinha 726 quilates, o que corresponde a cerca de 150 gramas, e despertou a cobiça de muitos especialistas no Brasil e no exterior. Naquela época, ele se tornou o quarto maior diamante do mundo. E, mais de oito décadas depois, ainda está entre os 10 maiores, ocupando a oitava posição.

Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau), na Praça da Liberdade, tem réplica do diamante em exposição© Layane Costa/EM/D.A Press

O destino do diamante

Depois de ser vendido pelos mineradores no mesmo ano de sua descoberta, por cerca de US$ 56 mil (valores da época), o diamante Vargas foi anunciado na Europa por US$ 500 mil, o equivalente hoje a mais de US$ 10 milhões (R$ 50,3 milhões). Mas esse ainda não foi o último destino da pedra. Em 23 de maio de 1939, um joalheiro de Nova York, nos Estados Unidos, adquiriu a amostra.

A partir dali, foi iniciado um estudo, que durou 18 meses, para que o diamante fosse lapidado sem sofrer danos. Depois de passar por vários especialistas, ela foi testada e riscada para produzir os melhores cortes para a criação de joias. 

Réplica do diamante Vargas em mostra permanente na Praça da Liberdade© Layane Costa/EM/D.A Press

Luciano Faria, pesquisador do Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau), conta que foram criadas inúmeras réplicas para considerar todas as possibilidades. “O proprietário do diamante e o lapidário, na época um dos maiores do mundo, questionava se conseguiriam cortar da maneira prevista. Caso contrário, poderiam perder milhões de dólares.”

Após incansáveis testes, os cortes deram origem a 29 brilhantes, sendo que o maior deles tem 48 quilates e pertence a uma joalheria de Nova York. Outras partes dessa pedra preciosa foram comercializadas em leilões e joalherias.

O que restou para Minas Gerais, local de descoberta do diamante, foi uma das réplicas, feita em vidro. Ela pode ser vista em exposição permanente no MM Gerdau, na Praça da Liberdade, e acompanha todas as características visuais da pedra original.

Garimpeiros sortudos?

Apesar de encontrarem uma pedra preciosa tão relevante, Joaquim Venâncio e Manoel Domingues não conseguiram manter um alto padrão de vida.

Ao vender o diamante, os garimpeiros não sabiam que, na verdade, receberam muito menos do que a pedra realmente valia. “Desde a primeira venda, até a joia propriamente dita, o que os mineradores alcançaram foi em torno de 10% do valor que hoje deve valer a pedra”, comenta Luciano Faria. 

O Sabia Não, Uai! resgata histórias e curiosidades sobre Minas Gerais© Layane Costa/EM/D.A Press

O valor foi dividido em partes iguais para os dois e uma quantia menor entregue a Sebastião Rodrigues Amorim, com quem trabalhavam juntos. Para eles, se tratava de uma fortuna, já que nunca haviam encontrado uma pedra de tanto valor. 

Com o passar dos anos, a riqueza adquirida se desfez entre compras de fazendas, luxos e até custos judiciais, depois de um desentendimento entre eles. Aos poucos, os garimpeiros voltaram às suas origens humildes, sonhando com o dia em que encontrariam outro diamante tão significativo.

Homenagem

Em setembro de 2023, a cidade de Coromandel comemorou seu centenário e, entre a programação especial das festividades, foi inaugurada uma estátua de Joaquim Venâncio. Na escultura, o homem é retratado carregando uma peneira com o diamante Presidente Vargas em destaque.

Sabia Não, Uai!

O Sabia Não, Uai! mostra de um jeito descontraído histórias e curiosidades relacionadas à cultura mineira. A produção conta com o apoio do vasto material disponível no arquivo de imagens do Estado de Minas, formado também por edições antigas do Diário da Tarde e da revista O Cruzeiro.

Sabia Não, Uai! foi um dos projetos brasileiros selecionados para a segunda fase do programa Acelerando Negócios Digitais, do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), programa apoiado pela Meta e desenvolvido em parceria com diversas associações de mídia (Abert, Aner, ANJ, Ajor, Abraji e ABMD) com o objetivo de atender às necessidades e desafios específicos de seus diferentes modelos de negócios.

 

MINISTRO QUER REDUZIR FILAS DO INSS ATÉ DEZEMBRO

História por PODER360  • Poder360

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse na 4ª feira (18.out.2023) que espera reduzir a fila de concessão de benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) até o final deste ano. A expectativa do governo federal é que, até dezembro, o tempo médio de espera por uma perícia médica caia para 45 dias, conforme é previsto em lei.

“E no ano que vem, espero viver um outro patamar para melhorar ainda mais esse serviço”, disse Lupi a jornalistas, depois de falar no 44º CBPP (Congresso Brasileiro de Previdência Privada), que foi realizado até 6ª feira (20.out) no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Segundo o ministro, isso será possível porque o ministério vem adotando uma série de medidas para reduzir as filas, entre elas o PEF (Programa de Enfrentamento da Fila), a inauguração de novas agências e também a melhoria da plataforma Meu INSS. “Nós também estamos tomando medidas que são permanentes como o Atestmed, que já está aberto em todas as agências da Previdência Social”, disse o ministro.

A plataforma Atestemed foi criada para que segurados do INSS que precisam solicitar o benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) façam o requerimento por meio de análise documental (Atestmed), sem precisar passar pela perícia médica.

A jornalistas, o diretor-presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), Jarbas Antônio de Biagi, disse que a entidade pretende aproveitar a visita do ministro ao Congresso para conversar sobre algumas demandas do setor.

“Temos tido um diálogo muito direto com o Ministério da Previdência. Então temos demandas como a inscrição automática, a revisão das regras de investimentos e a liberdade das entidades dos fundos de pensão poderem fazer investimento em fomento”, disse.

De acordo com Biagi, o setor também tem demandas referentes à questão tributária, que pretende encaminhar ao governo federal.

“Temos uma pauta muito forte junto ao Ministério da Previdência, mas temos também uma pauta muito forte em relação à questão tributária. Temos projetos que visam incentivar o trabalhador a poupar. Não se trata de renúncia, mas simplesmente de um diferimento para quando ele for receber o benefício, ele paga o tributo. Temos então uma pauta de sete projetos de lei na parte tributária”, disse.

“Nessa parte de benefícios, temos simplificação, desoneração dos fundos, transparência. Temos feito as demandas junto ao ministério e temos sido bem atendidos. Sentimos que o ministro tem trabalhado no fortalecimento da Previdência Privada Fechada”, afirmou.

Em vídeo exibido durante o Congresso, o vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que o setor é “importantíssimo para a alavancagem da economia brasileira”.

“O setor incentiva a poupança de longo prazo dos trabalhadores e contribui para o crescimento do mercado de capitais fornecendo capital para as empresas e projetos que impulsionam a economia. É um setor que deve ser incentivado com fomento ao patrocínio institucional e tratamento tributário adequado”, afirmou Alckmin.

Com informações da Agência Brasil

 

RECEITA DE COMBATE À POBREZA A LONGO PRAZO É UMA INCÓGNITA

História por ANGELA PINHO  • Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo do presidente Lula (PT) vem repetindo, até o momento, parte da receita da esquerda que reduziu a desigualdade na América Latina durante a chamada onda rosa do final dos anos 1990 e no início dos 2000.

A sustentabilidade das medidas em meio a aperto orçamentário e a um cenário internacional mais desfavorável do que antes, porém, é incerta.

A onda rosa foi o apelido dado ao período que concentrou governos de esquerda na América Latina. Em 2009, 11 de 17 países da região tinham um presidente desse campo ideológico no poder.

Estudo recente publicado na revista Latin American Politics and Society mostrou que, no geral, eles conseguiram reduzir a desigualdade de renda mais rápido do que gestões não de esquerda, independentemente do boom de commodities.

O trabalho é assinado pelo cientista político Germán Feierherd, da Universidade San Andrés, na Argentina, e pelos economistas Patricio Larroulet, Wei Long e Nora Lustig, da Universidade Tulane, nos Estados Unidos.

Lustig é autora de outro estudo, amplamente citado na literatura acadêmica, que mostrou que os governos de esquerda moderada do Brasil e do Chile foram mais bem-sucedidos em reduzir a desigualdade do que governos de outros campos políticos ou de esquerda populista.

No trabalho de agora, ela e seus colegas usaram métodos econométricos para isolar do resultado da desigualdade a contribuição de outros fatores relacionados ao boom de commodites da época, como volume de comércio, composição da força de trabalho, entre outros.

Foram analisados dados entre 1992 e 2017, antes, durante e depois da saída de governos de esquerda.

A conclusão foi que, em média, países com um presidente esquerdista tiveram uma queda no índice de Gini, que mede a desigualdade, 2,4 pontos percentuais maiores que os demais. Essa melhora poderia chegar a 5,5 pontos em caso de uma permanência mais prolongada no poder.

Segundo eles, três medidas adotadas pelos governos da onda rosa foram determinantes para esse resultado: aumento do salário mínimo, elevação da arrecadação de impostos e de pensões com critério social.

Ações como essas têm aparecido de novo na atual gestão Lula. O petista anunciou o primeiro aumento real do salário mínimo em seis anos e enviou ao Congresso projeto que prevê política de reajuste pela inflação acrescida da variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.

Sua gestão também tenta elevar a arrecadação, com meta de obter R$ 168 bilhões em receitas extras, e anunciou ampliação do programa Bolsa Família.

Distribuir renda aos mais pobres sem onerar muito mais os mais ricos pode ter sido uma estratégia bem-sucedida antes, do ponto de vista social e político, mas atualmente há mais obstáculos para replicá-la.

Para países como Brasil e Argentina, que já têm alto nível de gasto fiscal em relação ao PIB, será difícil se apoiar em aumentos contínuos de gasto para redistribuir renda, diz Feierherd.

No caso argentino, aliás, ele avalia que a expansão do gasto durante os governos Kirchner contribuiu decisivamente para a crise subsequente no país.

Tanto lá como no Brasil, para reduzir a desigualdade de renda, afirma o cientista político, o gasto público agora precisará ser mais eficiente e mais redistributivo. Questões como acesso a educação, que não são objeto do estudo, também podem ter efeito importante.

A constatação sobre a natureza dos gastos leva a desafios na arena política. Isso porque o governo Lula conseguiu a aprovação da Reforma Tributária, mas propostas como a taxação de offshores dependem de negociação com o Congresso, o que desperta críticas de economistas heterodoxos.

“Essa reforma tributária poderia também ter sido aprovada pela direita, porque já era de interesse do mercado”, diz Maria de Lourdes Rollemberg Mollo, professora de economia da UnB (Universidade de Brasília).

Para ela, a reforma em si é positiva ao simplificar o sistema tributário, mas o problema foi separar sua discussão de novas regras de taxação direta, ou seja, sobre renda e patrimônio —uma bandeira mais ligada à esquerda.

A crítica se soma a outras de esquerdistas sobre medidas do terceiro mandato de Lula, como a persecução de déficit fiscal zero e a não revogação de reformas como a trabalhista e a do ensino médio —embora, nos dois casos, estejam previstas mudanças nos textos sancionados na gestão Michel Temer (MDB).

Para o cientista político Alberto Carlos Almeida, a pressão da esquerda mais radical é positiva para Lula, uma vez que lhe dá maior poder de barganha ao negociar com outros campos ideológicos.

Em outras palavras, seria positivo para o presidente parecer mais moderado que seus próprios aliados.

Na avaliação de Almeida, que durante a Operação Lava Jato teve telefonemas em que dava conselhos a Lula revelados, muito dificilmente a esquerda mais ideológica dará cartas. Em sua visão, por duas razões: a moderação do presidente e a fragilidade da base mais programaticamente alinhada com o petista no Congresso.

Por isso, ele avalia como natural a ênfase que o governo federal tem dado ao combate à pobreza e às concessões ao centrão —não confundir com o centro, associado ao vice Geraldo Alckmin (PSB) ou à ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB).

“Frente ampla é um nome charmoso, mas o que é importante para o governo agora é ter voto de deputado”, diz.

 

COOPERATIVAS DE LEITE PREJUDICADAS COM A IMPORTAÇÃO DO PRODUTO

 

História por admin3  • IstoÉ Dinheiro

Após a publicação do decreto federal que traz isenção tributária a indústrias que compram o leite nacional, o setor produtivo reforçou o coro junto ao governo pela reestruturação das dívidas dos pecuaristas e pela limitação temporária das importações do produto proveniente do Mercosul.

Representantes da cadeia produtiva apresentaram as demandas em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. “O decreto é necessário e deve gerar alívio em 90 dias, mas a situação é crítica. Os recursos financeiros estão cada vez mais escassos para o setor. O governo nos informou que não tem recursos extras para a renegociação”, disse o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ronei Volpi.

O presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Leite do Estado de Goiás (Aproleite- GO), Marco Xavier, afirmou que o decreto traz pouco alívio à crise do setor em meio ao crescimento da importação de leite em pó. “Estamos em situação de competição totalmente desigual. Não temos paridade para competir e não temos uma política pública para isso”, observou Xavier ao defender a interrupção temporária pelo Brasil da internalização de leite do Mercosul.

O coordenador da Câmara do Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Neto, defendeu a estruturação de medidas para exportar o leite excedente do Mercosul e não deslocar o excesso de produto ao Brasil. “O Brasil não pode ser o único destino da exportação uruguaia. Talvez a saída seja colocar o produto em terceiros mercados e não canibalizar o mercado nacional”, afirmou Neto. “Não podemos estar sujeitos às importações a qualquer tempo e qualquer volume do Mercosul. Precisamos direcionar o excedente do Mercosul para outros mercados e pensar nele como um bloco exportador, não permitindo que traga prejuízos ao Brasil”, observou.

A Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR), de Minas Gerais, maior captadora de leite do País, pediu ao governo pela interrupção em um curto período da entrada de leite do Mercosul no bloco. “O setor precisa também de reestruturação com assistência técnica e crédito”, reivindicou. A presidente da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL), a deputada federal Ana Paula Leão (PP-MG), afirmou que a concorrência desleal nas importações ao País violam o Mercosul ao ferir o preceito de condições equitativas de comércio entre as partes, o que permitiria ao Brasil inibir importações influenciadas por práticas ilegais, como subsídio e dumping. “Há subsídio aprovado pela Argentina aos seus produtores. O Uruguai exporta quantidade de leite superdimensionada à sua produção, o que fere o Mercosul”, comentou.

REUNIÃO DO COSUD TERMINA COM PLANO DE PLANTAR ÁRVORES

História por admin3  • IstoÉ

Governadores durante sessão inicial da reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), em São Paulo.

A série de encontros entre os governadores dos sete Estados que farão parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) foi encerrada neste sábado, 21, com a leitura da carta elaborada ao longo dos três dias de reuniões. Apesar do esforço do grupo, que conta com quatro presidenciáveis, em destacar a formulação de políticas públicas como principal finalidade da união, o documento contém poucos compromissos concretos. O mais palpável deles é a meta de plantar 100 milhões de mudas nativas do bioma Mata Atlântica até 2026.

A iniciativa, de acordo com a carta, faz parte de um esforço destes governos para a “descarbonização do planeta”. Propostas mais ambiciosas, como a “reforma do Sistema de Justiça Criminal brasileiro”, não foram acompanhadas de maiores detalhes quanto à implementação, que compete ao Congresso e ao governo federal. O texto defende a “alteração da legislação penal e processual penal para aumentar o ‘custo do crime’ no País, em especial para criminosos violentos e envolvidos em redes criminais transnacionais”.

Na seara da reforma tributária, os governadores afirmam, por meio da carta, que “estão comprometidos em buscar a eficiência da carga e a simplificação tributária”. O tema, no entanto, é aquele que vai gerar maior divisão no grupo.

Na coletiva após a leitura da carta, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que a adesão ao Cosud não os obriga a ter unidade nos debates sobre a reforma. Destacou que estados com menos habitantes, a exemplo do seu, tendem a perder mais com o princípio de tributação no destino proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Ele disse que um dos pontos de divergências é o Fundo de Desenvolvimento Regional. Este instrumento, previsto na proposta, serviria para a transferência de recursos dos Estados com maior arrecadação em benefício daqueles com menos recursos.

“Cada um olha o seu Estado. Um ou outro ponto, nós temos diferença de opinião. O Estado do Espírito Santo é um Estado pequeno em população. O conceito da reforma tributária é o da cobrança no destino. Os estados maiores levam vantagem sobre esse novo conceito. Se não tivéssemos nenhum instrumento de compensação, o Espírito Santo seria um dos que mais perderia. Nós temos diferenças com relação ao Fundo de Desenvolvimento Regional.”

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou a fazer críticas à reforma diante da possibilidade de seu Estado perder verbas para o fundo. Casagrande, no entanto, disse haver mais consensos do que discordâncias entre os integrantes do Cosud.

“São diferenças que não são superiores à nossa unidade em torno do tema. Tenho certeza de que vamos conseguir construir juntos posições que a gente possa defendê-las em conjunto. Em uma ou outra, nós teremos posições diferentes. É compreensível pelo nosso interesse os estados que nós estamos representando” frisou Casagrande.

Dos 7 governadores das duas regiões, quatro são possíveis candidatos à presidência da República em 2026: Além de Tarcísio, Romeu Zema (Novo-MG), Eduardo Leite (PSDB-RS) e Ratinho Junior (PSD-PR).

Zema reclama de críticas de estrangeiros a controle ambiental

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou as cobranças da comunidade internacional pelo reforço na preservação ambiental no Brasil. Segundo ele, países estrangeiros que “apontam o dedo” mantêm uma produção agrícola com pegada de carbono maior que a de produtores brasileiros.

“Nós temos que mostrar que o aço que é produzido no Cosud, o café, os produtos agrícolas são produzidos com uma pegada de carbono muito menor que a de outros países que estão apontando o dedo para o Brasil”, disse durante a última reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD) em São Paulo.

A agenda ambiental foi abordada por todos governadores presentes no encontro. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, destacou setores da economia de baixo impacto ambiental que podem ser explorados pelos Estados do grupo. Cláudio Castro, do Rio, afirmou que a pauta não é uma questão ideológica e faz parte do “dia a dia das pessoas”.

Zema propôs que os Estados exponham o que já fazem no tema. “Nós temos que lembrar que o Brasil tem uma das legislações mais avançadas do mundo e mesmo assim é um país mal visto em termos de responsabilidade ambiental. Temos algo errado aí. Mas nós vamos mostrar nos nossos sete estados que nós temos responsabilidade”, disse.

 

JANJA ESCREVE OS DISCURSOS DE LULA

 

História por PODER360  • Poder360

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77 anos, participou, por videoconferência, da comemoração dos 20 anos do programa Bolsa Família. Ao discursar sobre o combate à fome, Lula comenta sobre a guerra entre Israel e Hamas e é interrompido pela primeira-dama Janja Lula da Silva, 57 anos, que escreve e lhe entrega um papel com o que parece ser uma instrução.

Foi a 1ª aparição do chefe do Executivo desde que passou por duas cirurgias em 29 de setembro. A primeira-dama participou ao lado de Lula durante toda sua fala.

No vídeo, é possível ver que o petista prossegue com seu discurso sobre o conflito, mas consulta a anotação feita por Janja. Em seguida, cita o número de mortos no conflito.

O ato de Janja foi comentado nas redes sociais. No X (antigo Twitter), uma usuária questionou: “A Janja que escreve o script !?!”.

Oposição diz que Janja comanda discurso de Lula© Fornecido por Poder360

O deputado Osmar Terra (MDB-RS) também comentou: “Quem manda, não se esconde!”, escreveu em seu perfil oficial no X.

Oposição diz que Janja comanda discurso de Lula© Fornecido por Poder360

RECLUSÃO PÓS-CIRURGIAS

Lula manteve, no Palácio da Alvorada, uma rotina de isolamento, com a primeira-dama intermediando os contatos do petista até com políticos.

O chefe do Executivo passou por 2 procedimentos cirúrgicos em 29 de setembro, no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. O petista recebeu alta em 1º de outubro, 2 dias antes do que era esperado.

Normalmente, quem entra em contato com Lula por telefone precisa ligar para o seu assessor pessoal, Valmir Moraes, ou para ao seu chefe de gabinete, Marco Aurélio Santana Ribeiro. O presidente não tem um celular próprio.

Segundo relatos colhidos pelo Poder360 junto a integrantes da cúpula do governo, a primeira-dama, porém, tem filtrado os contatos neste período de recuperação do presidente. Inclusive, ela mesma conversa com alguns políticos que tentam falar diretamente com Lula.

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

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