Quem é que nunca cozinhou uma panela gigante de arroz para
deixar as sobras para o restante da semana na geladeira, não é mesmo?
Além de fazer parte da base da dieta dos brasileiros, o arroz é um dos
acompanhamentos mais fáceis e saborosos de refeições saudáveis. Porém,
assim como qualquer comida, não queremos comê-lo quando seu prazo de
validade já expirou.
Então, como saber quando o arroz já não está mais apto para consumo?
Quanto tempo podemos deixar as sobras na geladeira antes delas
estragarem? Afinal, desperdiçar alimentos nunca é o desejo de alguém e
essas são informações importantes de se ter em mãos.
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Tempo de validade do arroz
(Fonte: Getty Images)
Se você quer saber qual o tempo de validade de
um arroz seco, fechado e cru, isso não é algo para se preocupar. O
arroz branco fechado durará quase que indefinidamente se for mantido em
um recipiente hermético de armazenamento de alimentos, com estudos
mostrando que ele mantém seu sabor e nutrientes por até 30 anos.
Já o arroz cozido, em condições ideais, dura de quatro a seis dias na
geladeira. Porém, o tempo que as sobras de arroz vão durar na geladeira
tem muito a ver com uma variedade de sabores: o método de cozimento,
quanto tempo permaneceu em temperatura ambiente, a rapidez com que
esfriou, qual recipiente de armazenamento ele ficou mantido, quão lotado
a sua geladeira está e quanto arroz você tem em mãos.
Tudo isso pode alterar os prazos. Além disso, a resposta para “quanto
tempo dura o arroz na geladeira?” só pode ser aplicada a pessoas
saudáveis que não correm um risco aumentado de doenças de origem
alimentar. Se você faz parte de um grupo de risco, a melhor opção é ser
mais conservador em relação a esse tempo e acreditar que o arroz cozido
pode durar de dois a quatro dias na geladeira.
Quando você está tentando determinar quanto tempo o arroz dura na
geladeira e se ele estragou, muitas das mesmas regras se aplicam a
outros alimentos, como leite ou frango. Os principais métodos consistem
em avaliar se o alimento está pegajoso, cheirar mal ou tiver uma
descoloração visível. Nesses casos, o melhor que você pode fazer é
jogá-lo fora.
Da mesma forma, se você tirar o arroz da geladeira e
ele estiver duro, seco e crocante, é bem provável que ele já tenha
passado do ponto e não serve mais para consumo. Se você tiver consumido
sobras que estejam visivelmente ruins, você poderá sofrer com uma
mordida desagradável na comida — ou poderá ficar gravemente doente.
Os tipos mais comuns de doença decorrentes do consumo de arroz
estragado são vômitos e diarreia. Porém, em casos muito caros, se o
arroz contiver uma quantidade anormalmente elevada da bactéria Bacillus cereus, você pode acabar tendo uma doença mais grave. Sendo assim, todo cuidado ainda é pouco!
O nigeriano, com 29 anos na época, trabalhava como cozinheiro a bordo
de um rebocador (um barco que auxilia as manobras de navios e outras
embarcações na área portuária de forma segura) chamado Jascon 4, que
estava a cerca de 32 quilômetros da costa da Nigéria quando naufragou
devido a uma falha súbita.
“Eu tinha acabado de ir ao banheiro. Fechei a porta e estava sentado
no vaso sanitário quando o barco virou para o lado esquerdo”, lembrou em
uma recente entrevista ao programa de rádio BBC Outlook.
O naufrágio foi tão rápido que nenhum dos 13 tripulantes conseguiu chegar à superfície antes de o navio se encher de água.
“A próxima coisa que vi foi o vaso sanitário sobre o qual estava sentado de repente estava sobre minha cabeça”, narrou Harrison.
“A luz se apagou e eu ouvi as pessoas gritando. Consegui abrir a
porta e sair, mas não consegui encontrar ninguém. A força da água me
empurrou para uma das cabines e fiquei preso lá”.
O que ele nunca imaginou naquele momento de pânico foi que aquele jato de água seria também uma sorte.
Isso o empurrou em direção a uma bolha de ar, um oásis de oxigênio
que lhe permitiria realizar uma façanha impensável: sobreviver por quase
3 dias no fundo do mar. Um naufrágio que custaria a vida de toda a
equipe do Jascon 4 naquele fatídico 26 de maio de 2013.
Diferentemente de muitos de seus colegas, Harrison não tinha muita experiência como marinheiro.
O cozinheiro compartilhou com o Outlook que, na verdade, “nunca tinha
colocado os pés em um navio” antes de conseguir um emprego a bordo de
uma embarcação em 2010.
Harrison havia sido o chefe de cozinha de um hotel, o que o permitia sustentar sua esposa e filhos.
No entanto, à medida que o boom petrolífero offshore cresceu em seu
estado natal, Delta State, ele percebeu que poderia ganhar muito mais
dinheiro sendo chef a bordo de um dos muitos navios envolvidos na
extração de petróleo do fundo do mar.
Ele lembra que sua primeira experiência não foi muito auspiciosa.
“Embora eu gostasse da água, desde o momento em que entrei no navio,
tive enjoo e passei três dias rastejando pelo chão, vomitando e
cozinhando ao mesmo tempo”, relatou. “Mas depois de três dias, já estava
perfeitamente bem, e desde então nunca mais sofri com o enjoo no
oceano.”
Após esse pequeno contratempo, descobriu que era muito mais feliz
trabalhando em um navio, onde só precisava servir a 12 pessoas, em vez
das centenas a que estava acostumado no hotel. Além disso, o emprego
marítimo tinha outras vantagens.
“Quanto mais longa é a viagem, mais você é pago, e você não gasta,
não tem como gastar. Então, quando volta à terra, tem todo esse dinheiro
disponível. Portanto, estava aproveitando o trabalho”, afirmou.
Apesar de sua falta de experiência, Harrison não tinha medo de viver sobre o mar.
“Eu me sentia muito bem porque gosto do ambiente, é muito tranquilo,
silencioso, não há barulhos, a única coisa que você sente é o balanço do
navio”, descreve.
Ele até se acostumou a amarrar todas as suas panelas e frigideiras com cordas, para que não caíssem com a maré.
Nem mesmo um pesadelo que teve, no qual seu barco afundava, conseguiu deixá-lo nervoso.
“Eu ri quando acordei, pensei: ‘Não foi real'”, contou, esclarecendo que “no sonho não morria”.
O afundamento do Jascon 4
Em maio de 2013, Harrison começou a trabalhar no Jascon 4. Embora não
conhecesse o navio, ele já havia navegado anteriormente com o resto da
tripulação.
“Éramos amigos, éramos muito próximos”, relata, dizendo que muitos
“me tratavam como uma mãe, compartilhando comigo suas ideias e suas
tristezas. Eu dava os poucos conselhos que podia para ajudá-los”.
Em 25 de maio, o rebocador havia trabalhado duro, estabilizando um
petroleiro em uma plataforma da Chevron em meio a um mar agitado por uma
tempestade.
Naquela madrugada, Harrison acordou e foi para a cozinha preparar as
coisas, como de costume. Até que ele foi ao banheiro e de repente tudo
mudou.
Ele lembra de sentir o navio afundando. “Estava afundando
rapidamente. Eu estava em pânico. Ouvi as pessoas gritando, chorando.
Eram cinco para as dez da manhã, então alguns dos meus colegas ainda
estavam dormindo. Eles gritavam por socorro. Você podia ouvir a água
borbulhando enquanto entrava nos diferentes compartimentos e depois,
silêncio”.
Quando o navio finalmente encalhou no fundo do mar, a cerca de 30
metros da superfície, Harrison era o único sobrevivente. Ele estava
preso em um espaço pequeno, com água até a cintura. Estava escuro e
frio.
Naquele momento, ele pensou que alguém viria resgatá-lo, mas dois dias se passaram e nada aconteceu.
Ele conseguiu encontrar uma lanterna presa a um colete salva-vidas.
Desesperado para escapar, nadou através de uma porta submersa até a
próxima cabine em busca de uma saída. Mas não encontrou nada. Em
seguida, sua lanterna se apagou e ele ficou na escuridão completa.
Ele lembra de sentir peixes comendo sua pele ferida pelos golpes
durante o naufrágio. “Eu estava vestido apenas com cuecas”, explica.
“Pensei na minha esposa, na minha mãe. Passei o tempo cantando louvores”, lembra.
Foi assim por 60 horas. Sem comida nem bebida, e ciente de que o oxigênio em sua milagrosa bolha de ar estava se esgotando.
Entretanto…
En terra, as famílias dos tripulantes foram informadas de que todos
haviam morrido, e a empresa proprietária do Jascon 4, a West African
Ventures, contratou especialistas para recuperar os corpos.
A empresa de mergulho neerlandesa DCN Global foi encarregada de realizar essa missão.
A empresa enviou três mergulhadores para o barco afundado,
coordenados por um supervisor que podia acompanhar suas ações por meio
de uma câmera de um barco na superfície.
Os mergulhadores foram levados até o fundo do mar em uma câmara pressurizada.
Harrison conseguia ouvi-los enquanto quebravam as portas para entrar
no navio. Ele começou a bater nas paredes da cabine para chamar a
atenção deles.
Ele estava desesperado. “Quase não havia mais oxigênio na bolha de ar, estava difícil respirar.”
A primeira coisa que ele viu foi o reflexo de uma lanterna. “Eu
mergulhei debaixo d’água para tentar seguir aquela lanterna e, quando vi
a água borbulhando, sabia que era um mergulhador”.
O homem em questão, Nicolaas van Heerden, mais tarde contou à Outlook
que sentir alguém agarrá-lo “foi o momento mais aterrorizante de toda a
minha carreira, embora obviamente o terror tenha sido rapidamente
substituído pela adrenalina e emoção de encontrar alguém vivo”.
“Só queria tocá-lo e me afastar porque sabia que ele ficaria
assustado e eu não queria machucá-lo”, relata Harrison, que dizem que
“também estava com medo” e que estava tão surpreso por ter sobrevivido
que nem “tinha certeza se ele era humano”.
Nicolaas explica que encontrar Harrison vivo foi apenas o começo da operação de resgate.
“Não podíamos simplesmente trazê-lo à superfície. Tivemos que descomprimi-lo e encontrar uma maneira segura de tirá-lo.”
Os socorristas trouxeram um equipamento de mergulho para ele e
explicaram como usá-lo. Em seguida, o guiaram lentamente através do
navio afundado.
“Estava tudo cheio de lama, não se via nada”, relata Harrison, que viveu o momento com calma.
Quando entrou na câmara pressurizada e percebeu que era o único sobrevivente, começou a chorar.
“Sobrevivi, mas é uma experiência que não desejo a ninguém”, afirma.
Depois de três dias no fundo do mar, Harrison teve que passar mais
três dias em uma câmara de descompressão no navio, para normalizar seus
níveis de nitrogênio, que sob alta pressão se acumulam nos tecidos e
podem causar um ataque cardíaco.
Enquanto isso, sua família foi informada de que ele havia sido
encontrado com vida. “Minha esposa desmaiou e teve que ser levada ao
hospital, mas estava bem”.
Após o terceiro dia, ele foi transferido de helicóptero para o
hospital e, após uma avaliação, foi autorizado a voltar para casa, onde
não apenas sua família o esperava, mas também muitas pessoas que haviam
ouvido falar do milagre.
Nos dias seguintes, sua incrível história de sobrevivência deu a
volta ao mundo depois que os mergulhadores que o encontraram publicaram o
vídeo do incrível resgate nas redes sociais.
Incrivelmente, embora Harrison tenha prometido nunca mais se
aproximar da água, um acidente ocorrido algum tempo depois, no qual seu
carro saiu de uma ponte e afundou em um lago (ele conseguiu sair
novamente e até salvou seu acompanhante), o levou a tomar uma decisão
inesperada: ele se tornou um mergulhador profissional.
“Após o primeiro incidente, eu disse que nunca mais voltaria ao
oceano, mas continuo lá porque sei que é onde devo estar, é o meu
ambiente e sempre estarei perto dele”, diz.
“É meu destino, é como Deus quis que fosse”.
*Você pode ouvir o programa Outlook no qual este artigo foi baseado.
Atenção: 83% dos funcionários fingem trabalhar para mostrar que estão
ocupados. Muitos funcionários fingem que estão trabalhando para parecer
mais úteis, evitar demissão, conseguir uma promoção ou escapar de mais
trabalho. A conclusão é de uma pesquisa realizada nos EUA pela empresa
americana Visier, que tomei conhecimento por meio do Estadão. Lendo essa
pesquisa, tive um susto. E só piora…
Os entrevistados afirmaram que mexem na tela do computador só para
não entrar no modo descanso. Além disso, gastam tempo respondendo a
e-mails que não exigem uma ação imediata, só para parecerem ocupados.
Entre os principais motivos para fingir que trabalham, 64% citam que é
importante para o sucesso profissional e 41% afirmam que querem parecer
mais valiosos para a empresa. Ao longo de uma semana média de trabalho,
22% dos entrevistados disseram gastar quase metade do tempo de trabalho
(20 horas) em funções que não contribuem de verdade para a empresa.
Um quinto dos entrevistados passam metade do tempo fingindo. E por
que isso acontece? Onde está a sinceridade que tantas empresas listam
entre seus valores fundamentais?
Quando vejo algo assim, lembro de ideias que o grande Edward Deming
proferia em suas palestras: o sistema entrega aquilo que ele foi
projetado para entregar. Se há comportamentos como esse em sua empresa, a
culpa não é só do colaborador, mas da estrutura. Pode pesquisar;
encontrará várias promoções e elogios a pessoas que optaram por agir
dessa maneira.
Se a promoção fosse para o colaborador que termina suas atividades e
não tem medo de falar que terminou, a realidade seria diferente. Agora,
se parecer ocupado é mais importante do que entregar resultados,
seguindo o procedimento definido pela empresa, o resultado será esse:
83% dos colaboradores fingindo.
A pergunta dolorida: o que você prefere?
Se você estiver em uma função na qual fingir trabalhar é bem-visto,
pergunto: sente-se feliz com isso? Sem juízo de valor. A sinceridade
consigo próprio é importante. Há amigos que admiram a cultura da
malandragem e ficariam felizes em trabalhar nesse tipo de empresa.
Lembro-me do estágio. Um colega, gente boníssima, ganhou a alcunha de
pirata, de tanto que ele investia nas aparências. Ao se ver cheio de
trabalho burocrático e de pouca visibilidade para fazer, dava um jeito
de safar-se. Levantava-se, sempre com seu caderno embaixo do braço, e
caminhava sério até o corredor e então sumia. Ao ser indagado qual foi
seu paradeiro, a resposta era padrão: estava em uma reunião importante,
com a área cliente. O chefe, então, interpelava-o sobre o motivo da
reunião não estar na agenda. Ele, interpretando um papel de maneira
convincente, dizia: “ele me chamou de última hora”. E assim ia evoluindo
na vida corporativa.
Para mim, adepto ao sincericídio, aquilo era um absurdo. Pela sua
personalidade bonachona e pela nossa pouca importância na organização,
eu não ligava. Ria, apenas. Mas percebia que, em nossa área,
comportamentos daquele tipo eram recompensados.
Outro exemplo era a farra das horas extras. Por que um analista,
colega nosso, sempre ia embora às 20 horas? Eu, jovem e cheio de
preocupações, não conseguia entender. Dizia: hoje está tranquilo, já
entregamos o projeto. Por que não aproveita para ir embora mais cedo?
Vemos que deve estar cansado; é possível navegar por sites de compras e
notícias de casa, por exemplo.
De tanto perguntar, finalmente eu descobri. Nosso colega gastava
muito com seus ternos caros para impressionar a gestão. Isso não
combinava com seu ordenado à época. Com as horas extras, segundo ele,
fazia 2 salários por ano. O problema, logo percebido pela nova
superintendente, foi que o gasto com essas horas era constante ao longo
do ano – e isso não significava mais entregas.
Depois de questionar, várias vezes, sobre a real necessidade de
ficarem mais tempo no trabalho, ela tomou uma decisão radical: após às
18 horas, todas as luzes do prédio se apagavam e os computadores eram
bloqueados. Só ficava aceso o andar da alta gestão, pois esses não
“batiam ponto”. Exceções, se houvesse, tinham de ser aprovadas
pessoalmente por ela. Depois de um ano, a economia gerada só com a
malandragem das horas extras foi suficiente para catapultar a carreira
da moça. E foi uma marca importante na mudança cultural do banco.
Portanto, reflita: prefere as aparências? Ou é mais afeito ao
ambiente de trabalho sincero, no qual você não precisa fingir sobre as
coisas? Sem julgamentos.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido exponencialmente, até o momento, tivemos 223.000 visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
História por Isabella Alonso Panho e Rubens Anater • Jornal Estadão
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “cachaceiro” na manhã deste sábado, 16, e criticou o aumento do número de ministérios na gestão petista,
referindo-se à criação do Ministério do Empreendedorismo, da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. As declarações foram feitas
nas redes sociais, acompanhadas da foto de um fundo de poço.
“Mais um ministério criado pelo desgoverno, que continua jogando no
lixo tudo que o País precisa para prosperar economicamente, inchando
mais ainda a máquina pública”, disse o ex-presidente na manhã deste
sábado. Com a abertura da nova pasta, o governo chegou a 38 ministérios
(diferente dos 39 apontados por Bolsonaro em sua postagem). Esse o maior
número de ministros entre os três mandatos de Lula e só é menor do que o
do segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que teve 39 pastas.
A ex-juíza e única brasileira a integrar o TPI (Tribunal Penal
Internacional), Sylvia Steiner, defendeu que a ideia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
de retirar o país do tribunal é inconstitucional. Disse ainda que não
entende porquê o órgão passou a incomodar tanto o petista. As
declarações foram feitas em entrevista ao jornal OEstado de S. Paulo, publicada na 6ª feira (15.set.2023).
“Não é constitucional de jeito nenhum, não há essa possibilidade.
Eu gostaria de entender porque parece que, de repente, o tribunal
parece incomodar tanto. O Brasil sempre foi um grande apoiador do
tribunal, menos durante o governo Bolsonaro. Agora, em um governo
progressista e democrático, não tem porque se revoltar ou pretender
retirar sua adesão ao estatuto de Roma”, argumentou.
A ex-juíza disse considerar preocupante o fato de as declarações
contra o TPI se estenderem também a ministros, como foi o caso de Flávio
Dino, ministro da Justiça. “Se tivesse ficado só na declaração do presidente Lula, existia uma chance de avaliarmos apenas como uma escorregada”, ressaltou Steiner.
Segundo ela, as declarações demonstram um “retrocesso muito grande“, já que o Brasil “sempre ratificou todos os tratados e convenções de proteção de direitos fundamentais”.
Entenda
Em entrevista ao canal indiano Firstpost na última semana, Lula declarou que
se o presidente russo, Vladimir Putin, vier ao Brasil em 2024 para
participar da próxima edição da cúpula do G20 ele não seria preso.
Neste ano, Putin deixou de ir a reuniões internacionais por causa do
risco de ser preso. O TPI emitiu em março de 2023 mandados de prisão
contra Putin e contra Maria Alekseyevna Lvova-Belova, comissária dos
Direitos da Criança no Gabinete Presidencial russo, por suposto crime de
guerra de deportação ilegal de crianças e transferência ilegal de
crianças de áreas ocupadas da Ucrânia para a Rússia.
Por ser signatário do TPI, o governo brasileiro pode sofrer sanções
se não prender Putin em território nacional. Com a repercussão da fala,
Lula voltou atrás e tentou amenizar o caso. Disse que caberá à Justiça brasileira decidir sobre eventual prisão de Putin no Brasil.
Na 2ª feira (11.set), Lula disse a jornalistas que iria “estudar” o motivo de o Brasil ser signatário do TPI. Segundo ele, ser “um absurdo” que países emergentes façam parte de algo “que prejudica eles mesmos” , considerando que nações como os Estados Unidos e a Rússia não são parte do tribunal.
O ministro Flávio Dino fez eco às declarações. Defendeu que
a ONU (Organização das Nações Unidas) discuta novamente o Estatuto de
Roma, acordo que criou o TPI. Para ele, o tribunal atualmente é “desequilibrado”.
HAVANA, CUBA (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) disse, neste sábado (17), em Havana, que o embargo econômico
americano contra Cuba é “ilegal” e condenou a inclusão da ilha caribenha
na lista dos Estados Unidos de nações patrocinadoras do terrorismo.
“Cuba tem sido defensora de uma governança global mais justa. E até
hoje é vítima de um embargo econômico ilegal. O Brasil é contra qualquer
medida coercitiva de caráter unilateral. Rechaçamos a inclusão de Cuba
na lista de Estados patrocinadores do terrorismo.”
A declaração foi feita durante discurso na cúpula do G77 + China, em
Havana. Trata-se de uma coalizão de países em desenvolvimento
considerada pela diplomacia brasileira um espaço para coordenar posições
sobre a reforma no sistema internacional de governança política e
econômica.
O chefe do Executivo, que foi o primeiro líder a discursar no
encontro, passará cerca de 24 horas na capital cubana. Ele parte para
Nova York no final deste sábado.
O governo Lula afirma que as sanções são uma forma de sufocamento do
regime cubano. Em fevereiro passado, antes de uma reunião com o
presidente dos EUA, Joe Biden, Lula disse que o bloqueio não faz sentido
e prometeu abordar o tema com o americano.
As sanções afetam também o Brasil financeiramente. Discussões
internas do governo brasileiro apontam que o embargo precisa ser
abrandado para haver pagamento da dívida que a ilha tem com Brasília no
valor de US$ 538 milhões (R$ 2,6 bilhões).
A retirada de Cuba da relação de países que financiam o terrorismo é
tida como um “fator determinante” pelo governo brasileiro, afirma um
técnico em um documento interno obtido pela Folha de S.Paulo que relata
uma reunião preparatória entre integrantes de órgãos do Executivo e de
bancos públicos para tratar da dívida cubana.
Cuba foi recolocada na lista americana em 2021 em decisão tomada pelo
ex-presidente Donald Trump. E a ilha foi mantida na lista dos países
que “não colaboram completamente” na luta contra o terrorismo pelo atual
presidente dos EUA, Joe Biden. O ato impõe ainda mais dificuldades
comerciais ao país caribenho, para além do embargo aplicado desde a
Guerra Fria.
Diplomatas brasileiros dizem que esse tipo de política contribui para o sufocamento de Cuba.
No mesmo discurso deste sábado, Lula ressaltou outra bandeira da
diplomacia brasileira: a de que as discussões sobre enfrentamento às
mudanças climáticas, inclusive temas de financiamento, precisam levar em
conta o princípio de que existem responsabilidades diferentes entre
países ricos e em desenvolvimento.
“Vamos promover a industrialização sustentável, investindo em
energias renováveis, na socio-bio-economia e na agricultura de baixo
carbono”, declarou.
“Faremos isso sem esquecer que não temos a mesma dívida histórica dos
países ricos pelo aquecimento global. O princípio das responsabilidades
comuns, mas diferenciadas permanece válido. É por isso que o
financiamento climático tem de ser assegurado a todos os países em
desenvolvimento, segundo suas necessidades e prioridades”.
O chefe do Executivo disse ainda que, até a COP30, que será realizada
em Belém, “será necessário insistir na implementação dos compromissos
nunca cumpridos pelos países desenvolvidos”.
Após o evento, no hotel em que está hospedado, Lula ressaltou a
importância do grupo G77 e não comentou sobre a bilateral que terá com o
líder do regime cubano, Miguel Díaz-Canel. “G77 é um grupo muito
importante, praticamente começou a briga pela questão de política
comercial mais justa no mundo”, afirmou.
“Essa discussão de ciência, tecnologia e inovação é muito importante.
Eu acho que tudo isso está produzindo uma mudança no comportamento
geopolítico dos governantes. O mundo mudou. A oposição mudou, e os
governos têm de mudar”, disse a jornalistas.
Ainda neste sábado, o mandatário terá ainda uma reunião bilateral com
o diretor-geral da FAO (Organização da ONU para Alimentação e
Agricultura). Depois, viaja aos EUA, onde participará da
Assembleia-Geral da ONU.
Lula está acompanhado da primeira-dama, Janja, e dos ministros Nísia
Trindade (Saúde), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Paulo Teixeira
(Desenvolvimento Agrário) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e
Inovação). Celso Amorim, assessor especial da Presidência, também
integra a comitiva.
A ministra Nísia assinou na cúpula, com seu homólogo cubano, José
Ángel Portal Miranda, um protocolo de cooperação com foco no
fortalecimento do complexo industrial da saúde no Brasil. A intenção é a
produção de medicamentos e vacinas para doenças crônicas para atender o
PNI (Programa Nacional de Imunização) e as necessidades de Cuba.
O 13º salário é um benefício dos trabalhadores formais no País e
representa um alívio nas finanças no fim do ano. Para os pensionistas e
aposentados do INSS, um salário a mais pode virar realidade. Trata-se do 14º salário do INSS, que é uma proposta apresentada em 2020, mas desde 2022 está avançando nas discussões na Câmara dos Deputados
Fruto do Projeto de Lei 4367/20, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), a ideia inicial era que o 14º salário do INSS fosse implementado já em 2020 e 2021 para compensar os efeitos da crise provocada pela pandemia do coronavírus.
“Ao apresentar este projeto de lei optei pela concessão de duas
parcelas do abono anual, uma para o ano de 2020 e outra para o ano de
2021. Não se pode esquecer que temos mais de 30 milhões de pessoas que
recebem benefícios previdenciários e estes recursos são o esteio
financeiro que estrutura a vida de suas famílias, situação que se
intensificou ainda mais com a perda de postos de trabalhos e renda de
milhões de familiares destes aposentados”, afirmou o parlamentar, em sua
justificativa para o projeto.
O Projeto de Lei 4367/20 prevê o pagamento em dobro do abono anual
estabelecido em lei. Isso significa dois pagamentos de 13º, limitado ao
valor de dois salários mínimos (R$ 2.640 nos valores atualizados)
Como está a análise da proposta?
Embora a proposta tenha tido avanços, atualmente ainda vai passar por
apreciação conclusiva das comissões de Trabalho, de Administração e
Serviço Público e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
Sendo aprovado na Câmara e no Senado Federal, o projeto seguirá para
sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo que isto aconteça
ainda este ano, o que é pouco provável, o 14º salário do INSS pode ser
uma realidade somente em 2024.
Recentemente, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, refutou a
possibilidade de ter esse recurso em 2023. “Já o 14º é mais difícil
porque é um peso muito alto. Não posso agarrar os céus com as mãos.
Tenho uma realidade muito difícil. Não podemos fazer tudo ao mesmo tempo
porque senão o governo não aguenta”, afirmou Lupi ao Jornal O Globo.
Talvez você esteja acompanhando a dança das cadeiras ministeriais no
Governo Federal, mas se não estiver, não tem problema, é por isso que
estamos aqui. Recentemente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu aumentar o número de Ministérios (de 37 para 38) em uma manobra política para acomodar o tal do “centrão” no governo.
Em um vai e vêm, finalmente, na semana passada, ele aprovou a chamada
“reforma ministerial” e tomou medidas que buscaram agradar o Congresso Nacional mas
que, ao mesmo tempo, desagradaram membros do próprio governo com a
demissão da ministra do Esporte, Ana Moser, sem agradecê-la em carta de
anúncio e aprovação da reforma.
Vem com a gente, não é difícil de entender: para um presidente
conseguir governar da melhor forma, ele precisa de apoio dos deputados e
senadores que comandam o Senado e a Câmara dos Deputados, ou seja, ele
precisa de maioria no Congresso Nacional.
Para que isso aconteça, é muito comum um presidente, mesmo depois de
eleito, oferecer cargos do chamado “primeiro escalão” (como os
Ministérios) para políticos de partidos opositores ou simpatizantes para
aumentar o seu apoio nessas casas.
Vide as mudanças atuais: Lula decidiu desmembrar o Ministério da
Indústria e Comércio, criando o Ministério das Micro e Pequenas
Empresas, e ofereceu a chefia dessa pasta para Márcio França, atual Ministro de Portos e Aeroportos.
Esse Ministério, por sua vez, passa a ser chefiado por Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que é atualmente um deputado em exercício. Por fim, Lula decidiu demitir a ministra do Esporte Ana Moser e substituí-la por André Fufuca, líder do PP na Câmara dos Deputados.
O ponto importante dessa mudança toda é que o PP e o Republicanos são
partidos do chamado “centrão”, isto é, grupo de partidos com
posicionamento político no centro e centro-direita e que apoiavam
amplamente o governo anterior, de Jair Bolsonaro. A
ideia é, justamente, ampliar a influência política do Lula no Congresso e
conseguir maior apoio na aprovação de projetos a nível federal.
Tá, mas o que faz um ministério?
Se essa dúvida persiste por aí, calma, tem mais coisa para entender
ainda. Um ministério é um órgão do Executivo, isto é, eles fazem parte
do Governo Federal. Cada ministério é criado com o objetivo de apoiar o
Presidente da República no exercício do cargo, trabalhando no
planejamento e na execução das políticas do governo.
É por isso que, sempre que há uma troca de presidente, há também uma
troca de ministérios. Alguns deixam de existir, outros são mantidos…
Tudo depende de qual o foco e os objetivos do presidente para o seu
mandato de 4 anos.
Pensa assim: é impossível e impraticável um presidente coordenar
sozinho todas as áreas de um país (como saúde, educação, economia, meio
ambiente…). Entram aí os ministros, que são os seus “especialistas” para
cada área e têm os seus próprios subordinados para coordenarem mais de
perto aquela área política, econômica ou social do país.
As sedes dos ministérios ficam em Brasília, na Esplanada dos
Ministérios, e cada pasta supervisiona os órgãos relacionados à sua área
de atuação e ainda garantem a execução de leis e decretos dessa área.
Ao Ministério da Cultura, por exemplo, fica reservado o papel de
executar políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento cultural do
país, além da preservação da história cultural brasileira e das nossas
culturas locais.
Para fechar, uma curiosidade: o Ministério da Justiça foi o primeiro
ministério criado no Brasil. Ele surgiu quando o país ainda era uma
colônia de Portugal, em 1643, quando o rei dom João 4º estabeleceu a
então chamada Secretaria do Estado das Mercês. A pasta evoluiu, assim
como as suas atribuições, e o nome atual se firmou não tem muito tempo,
em 1967. Interessante, né?
BRASÍLIA – Não há cadeiras suficientes para todos os deputados no plenário principal da Câmara.
Por isso, é comum ver muitos em pé durante votações importantes. Além
disso, os deputados de direita geralmente ficam do lado direito e os de
esquerda se posicionam do lado esquerdo. Adivinha onde fica o Centrão?
O Brasil tem 513 deputados federais, que representam os 26 Estados e o Distrito Federal. No plenário principal da Câmara, porém, há 396 assentos. Na prática, se todos forem para o local ao mesmo tempo, alguns ficarão sem lugar para sentar.
Nem sempre foi assim. O número de 513 foi fixado na Constituição de 1988. Quando a sede do Congresso foi transferida do Rio de Janeiro para Brasília,
em 1960, a Câmara tinha 326 deputados. E, naquela época, o plenário
tinha 528 cadeiras. Ou seja, a Casa já teve mais assentos do que
deputados, situação inversa à observada atualmente.
O que aconteceu ao longo dos anos: os próprios parlamentares pediram
mais espaço para circular e discursar em pé, de acordo com a assessoria
de imprensa da Câmara. Além disso, o prédio foi adequado com saídas de
emergência e rotas de fuga, e cadeiras foram retiradas ao longo do
tempo.
O local das votações e discursos, aliás, foi batizado de Plenário
Ulysses Guimarães em 1992, em referência ao presidente da última Assembleia Constituinte. É onde também ocorrem as sessões conjuntas do Congresso Nacional, quando
se reúnem deputados e senadores. Aí mesmo é que não cabe todo mundo,
pois no total são 594 congressistas para 396 cadeiras.
No livro “Congresso Nacional: A Construção do Espaço da Democracia”
(Editora Câmara, 2021), os arquitetos Elcio Gomes da Silva e Fábio
Chamon Melo explicam que a Câmara já projetava no passado o aumento do
número de parlamentares. Fora o prédio principal, a Câmara possui salas
para reunião de comissões, auditórios e gabinetes distribuídos em quatro
anexos.
“Diversas foram as mudanças após a inauguração do Palácio do
Congresso, as quais refletiram e refletem as transformações sociais e
políticas, entre elas o próprio aumento da população e a necessidade de
acréscimo progressivo do número de representantes parlamentares, assim
como uma maior quantidade de Unidades da Federação”, diz a publicação.
O posicionamento dos congressistas também chama atenção. Os
parlamentares de esquerda costumam sentar do lado esquerdo, mesmo que
não haja lugar marcado para cada um no local. Os deputados de direita,
por sua vez, se reúnem do lado direito do plenário. Em dias de votações
importantes, é comum ver os integrantes do Centrão no meio, em pé,
negociando e fazendo discursos por ali mesmo.
No Senado é diferente. Os
81 senadores têm lugar marcado e identificado com placas. A disposição é
feita de acordo com os Estados. E por ordem alfabética, começando pelo Acre e terminando por Tocantins. Os eleitores de cada Unidade da Federação elegem três senadores, independentemente do tamanho do Estado ou da população.
Nas votações, no entanto, cada senador pode registrar sua presença na
sessão ou seu voto em projetos de lei de qualquer assento. É só se
identificar com a biometria, código individual e votar. O dispositivo de
votação fica em uma gaveta em frente a cada cadeira. O discurso também
pode ser feito de qualquer lugar.
No dia a dia do Senado, é comum ver os parlamentares “fugirem” de
seus lugares para conversar com aliados políticos e não ficar ao lado
dos colegas do mesmo Estado. O senador Sérgio Moro (União-PR), por exemplo, em regra senta ao lado da senadora Teresa Leitão (PT-PE), pois Pernambuco fica ao lado do Paraná. Os dois, porém, são de grupos antagônicos.
O plenário do Senado não foi batizado com o nome de um parlamentar,
diferentemente do que aconteceu na Câmara. Muitos acham e até chamam o
local de “Plenário Rui Barbosa”. Existe até um busto do ex-senador no
local. Mas, oficialmente, é apenas chamado de “Plenário do Senado
Federal”.
O presidente do PCO (Partido da Causa Operária), Rui Costa Pimenta, chamou de “totalmente absurdo” o julgamento dos primeiros casos de extremistas presentes no 8 de janeiro no STF (Supremo
Tribunal Federal). Para Pimenta, não houve tentativa de golpe de Estado
por parte dos acusados, apenas o que ele chamou de “ato político”.
Para ele, “invadir prédio público não é golpe de Estado e nem terrorismo, a não ser que invada com uma força poderosa armada”.
O presidente do PCO relembrou a trajetória como um militante da
esquerda para afirmar que já participou diversas vezes de ações que
invadiram prédios públicos e não foram tomadas as medidas nas proporções
que se vê agora.
“Se você faz uma manifestação desarmado, não é um golpe de
Estado, mas um ato político. Pode ser um ato com objetivos muito ruins,
mas, se formos defender atos políticos apenas com objetivos com os quais
a gente concorda, não tem ato político”, disse o político em live do partido.
Na avaliação de Pimenta, existe uma diferença entre querer dar um golpe e efetivar o golpe. “Não podemos igualar as duas coisas”, disse.
Os 4 primeiros réus condenados pelo STF foram julgados pelas práticas
de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático
de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave
ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio
tombado. Por isso, Pimenta disse que parte dos acusados são julgados
injustamente pelo que o grupo fez e não por atos individuais.
“De acordo com o que a gente tá vendo no STF, você pode estar em
um jogo de futebol com a camiseta do seu time, e, se um outro cidadão
com a mesma camisa do seu time dá uma paulada em alguém, você pode pegar
17 anos de cadeia. Apesar de você não ter nada a ver com o peixe”, afirmou.
Quem é Rui Costa Pimenta
Rui Costa Pimenta foi candidato à Presidência da República em 3
oportunidades. Em 2002, o político recebeu 38.619 votos (0,05% dos
válidos). Em 2010, Pimenta teve 0,01% dos votos válidos, equivalente a
12.277. Já em 2010, o candidato recebeu 12.324 votos (0,01%).
O presidente do PCO teve a candidatura barrada pelo TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) em 2006 por erro na prestação de contas na campanha
presidencial das eleições de 2002. Na época, ele chegou a usar seu
tempo nas propagandas eleitorais para criticar o órgão.
Em 2 de junho de 2022, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou
a abertura de inquérito contra o PCO por publicações da sigla na
internet. Também mandou bloquear os perfis da legenda nas redes sociais e
determinou depoimento de Rui Costa Pimenta. A investigação aberta pelo
ministro é baseada no inquérito das fake news, que apura disseminação de notícias falsas contra a Corte
A decisão veio depois de publicação no X (ex-Twitter), em que o partido chamou o ministro de “skinhead de toga” e disse que ele estava em “sanha por ditadura”. O PCO também pediu a “dissolução do STF”.