sábado, 16 de setembro de 2023

REGRAS PARA CONCESSÃO DE RENOVAÇÃO DAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA

 

História por admin3 • IstoÉ Dinheiro

O Ministério de Minas e Energia (MME) sinalizou que deve endurecer regras para distribuidoras que não cumprem indicadores de qualidade na prestação de serviço. Entre as regras para o processo que vêm sendo discutidas, o governo prevê que as concessionárias que não seguirem os parâmetros terão reprovados “automaticamente” os pedidos de renovação de concessão tendo, como única opção para não perder a concessão, a transferência de controle.

A regra consta na nota técnica com as diretrizes para a renovação das concessões de distribuição que vencerão entre 2025 e 2031, representando mais de 60% do mercado, que foi enviada para a análise do Tribunal de Contas da União (TCU). O governo deve aguardar a análise do órgão fiscalizador, que conduz uma auditoria técnica sobre o tema, para publicar um decreto, que será base para a elaboração dos novos contratos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Um plano de recuperação de falhas e transgressões, a ser aprovado pela Aneel, não assegura a efetiva implementação ou a resolução substancial dos problemas identificados”, argumentou a Pasta, que decidiu manter a avaliação com base dos indicadores DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora).

No documento, o MME afirma que embora tenha recebido uma série de contribuições, durante consulta pública sobre o tema, para alteração dos critérios entendeu que, para a prorrogação da concessão, “o atendimento médio aos critérios de qualidade na prestação de serviço é adequado, devendo a regulação atuar para que a qualidade do serviço prestado seja o mais uniforme possível na área de concessão”.

A rigidez, segundo a Pasta, será estendida também em caso de descumprimento do indicador de gestão econômico-financeira. Nesta frente, pondera que considerará “casos excepcionais, em que pode ser permitido o reposicionamento de referenciais regulatórios (perdas, por exemplo), desde que haja contrapartidas, como aporte de capital”.

Na avaliação da advogada Ana Karina E. de Souza, sócia do Machado Meyer Advogados, a nota demonstra “um endurecimento com relação a esse tema” diante da decisão de não flexibilização de indicadores técnicos, deixando como opção apenas a transferência de controle.

Modernização

Por outro lado, ela destaca que o documento traz, em diversos pontos, uma “preocupação” em dar conta do processo de modernização, ainda que alguns pontos mais controversos, como separação de fio e energia, tenham ficado de fora. O texto traz, por exemplo, a previsão de uma cláusula de flexibilidade para alteração dos serviços prestados pelas distribuidoras e sua separação.

A minuta apresentada em junho pelo governo já abria espaço para as distribuidoras oferecerem, por sua conta e risco, novos serviços aos consumidores. Contudo, após análise das contribuições recebidas ao longo da consulta pública, o MME reconheceu a necessidade de se desenhar um esquema de incentivos atrativos.

Isso porque, explica o MME, a autorização para o concessionário optar pela oferta ficaria condicionada à análise do regulador, que poderá autorizar maiores ou menores repasses, a depender da qualidade do serviço, “criando-se situação de insegurança jurídica e negocial que poderá limitar o desejo dos concessionários ampliarem esse rol de novos modelos de negócio”.

A proposta que será analisada pelo TCU trouxe também a possibilidade de a Aneel elaborar diferentes estruturas tarifárias para agentes que queiram qualidades e tipos de fornecimentos diferenciados de energia. “As tarifas homologadas pela Aneel poderão ser diferenciadas em função de critérios técnicos, locacionais, de qualidade e geográficos.” A medida, segundo o governo, permite considerar particularidades de cada concessão, tornando as tarifas mais justas.

Para o vice-presidente da comissão de energia da Ordem dos Advogados (OAB), Gustavo De Marchi, a nota permitirá “customizar o desenho para as respectivas áreas de concessão”.

“Cada uma tem suas peculiaridades, então a régua que se pretende medi-la precisa ser diferenciada. … Uma concessão que hoje pode estar saudável, daqui cinco, seis anos, pode passar por um processo de degradação”, completou citando como exemplo a escalada de violência que tem sido observada na Bahia e poderá influenciar, do ponto de vista elétrico, o desempenho do combate a perdas na região, especialmente, de Salvador.

As diversas citações de possibilidade de flexibilização e a previsão de uma cláusula de alocação de riscos entre o Poder Concedente e os concessionários compõem esse pacote inspiradas em legislações aplicadas em outros setores.

O post MME descarta mudar indicadores de qualidade, mas negará renovação de contrato a quem descumprir apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

LULA PARTICIPARÁ DA CÚPULA DO G77 EM CUBA

 

História por Fernanda Fonseca • Poder360

A Cúpula do G77 é realizada em 2023 em Havana, Cuba, e tem como objetivo discutir os desafios de desenvolvimento dos países do Sul Global. O Grupo dos 77 é a principal organização de países em desenvolvimento das ONU, e promove interesses compartilhados entre essas nações e exerce influência significativa na economia e nas relações de cooperação, desenvolvimento e multilateralismo.

O G77 tem origem na assinatura de uma declaração conjunta entre 77 países da Ásia, África e América Central e do Sul em Genebra, durante a 1ª sessão da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em 1964.

Atualmente, o grupo conta com 134 países, mas ainda mantém o nome “G77” por sua importância histórica. A China é listada como integrante, mas o governo chinês afirma que, embora apoie o grupo, não é formalmente parte do bloco, mantendo relações de cooperação dentro do âmbito do “G77+ China”.

O G77 tem como objetivo oferecer os meios para os países do Sul Global articulem e promovam os seus interesses econômicos coletivos, além de reforçar a sua capacidade de negociação conjunta nas principais questões internacionais no âmbito das Nações Unidas. Também busca criar união em temas comuns e fortalecer a solidariedade entre seus integrantes.

O Sul Global é um conceito que abrange aspectos geográficos, geopolíticos e históricos. Embora o G77 seja um grupo da ONU, a organização não adota como definição. Para a entidade, o Sul Global é uma forma simplificada de se referir aos países em desenvolvimento. Atualmente, as Nações Unidas classificam 181 jurisdições como países ou territórios em desenvolvimento e 67 como desenvolvidas.

Entenda o que é o G77; Lula participa de encontro em Cuba© Fornecido por Poder360

ESTRUTURA

O G77 possui uma estrutura institucional com 5 divisões localizadas em Genebra, Nairobi, Paris, Roma e Viena, juntamente com um Grupo Intergovernamental em Washington D.C. Todas as divisões do G77 são lideradas por um presidente que coordena as atividades e atua como porta-voz do grupo, sendo essa função alternada anualmente.

Em 2023, Cuba sedia a Cúpula do G77 sobre Ciência, Tecnologia e Inovação como parte de sua presidência rotativa do grupo. Essa é a 1ª vez que o país caribenho assume essa posição desde que ingressou no grupo em 1971.

O evento reunirá mais de 100 delegações diplomáticas e governamentais representando países da África, Ásia, América Latina e Caribe. A cerimônia de abertura contará com a presença do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres.

Além do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), outros chefes de estado também confirmaram presença, entre eles Alberto Fernández da Argentina, Gustavo Petro da Colômbia, Abdelatif Rashid do Iraque e Xiomara Castro, de Honduras. O líder boliviano Luis Arce também atenderá a cúpula.

Ainda este mês, o G77 terá a 35ª Reunião Anual de Altos Funcionários no dia 20, enquanto a 47ª Reunião Anual de Ministros das Relações Exteriores foi marcada para o dia 22.

MINISTROS GANHAM O DOBRO DO TETO COM BICOS EM CONSELHOS

 

História por Israel Medeiros • Poder360

Photo taken in Foz Do Iguaçu, Brazil

Ao menos 10 ministros do 1º escalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fazem “bicos” em conselhos de empresas ou entidades paraestatais. Os valores extras mensais para cargos indicados pelo Executivo chegam perto de R$ 40.000.

O levantamento foi feito pelo Poder360 com dados de transparência das companhias e entidades, considerando só os conselhos com algum tipo de remuneração.

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, é o único com participação remunerada em mais de 1 conselho. No Conselho Fiscal do Sesc desde janeiro deste ano, ele recebe jetom de R$ 4.770 por reunião –há pelo menos uma por mês, embora tenha comparecido a apenas 4 desde que nomeou a si mesmo para o conselho, em janeiro.

Lupi também faz parte do Conselho de Administração da metalúrgica Tupy, desde agosto, onde passou a receber R$ 36.115. Somados à remuneração de ministro, que hoje é de R$ 41.650,92, o político passou a ganhar R$ 82.535,92 mensais. 

Em 2º no ranking de maior salário por renda extra está Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, que foi indicada a um cargo no Conselho da Tupy em agosto. Somadas, as remunerações como ministra e membro do conselho totalizam R$ 77.765,92.

Na lista, aparecem também os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Camilo Santana (Educação), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e Paulo Pimenta (Secom).

Infográfico mostra remuneração extra de ministros em conselhos© Fornecido por Poder360

Só no Conselho de Administração de Itaipu Binacional, são 5 ministros indicados pelo governo. Eles recebem mensalmente R$ 27.000 e precisam comparecer a apenas 6 reuniões ordinárias por ano –uma média de uma a cada 2 meses– e às reuniões extraordinárias, que podem ser convocadas a qualquer momento.

Ao Poder360, a CGU (Controladoria Geral da União), informou que, segundo jurisprudência do STF (Supremo Tribunal Federal), o teto constitucional remuneratório “não incide sobre os salários pagos por empresas públicas e sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que não recebam recursos da Fazenda Pública”.

O OUTRO LADO

Poder360 procurou os 10 ministros citados por meio de suas assessorias e fez a todos os mesmos questionamentos sobre a capacidade de conciliar os cargos de ministro e em conselhos; os critérios para a indicação e suas opiniões sobre remuneração fora do teto. Apenas 4 se manifestaram. Leia a íntegra (PDF – 54 kB) das respostas.

  • Anielle Franco (Igualdade Racial) – “É comum a tentativa de desqualificação das mulheres em geral, principalmente das mulheres negras, por meio de questionamentos feitos única e exclusivamente a elas”. Disse ser “necessária” a presença de mais pessoas negras em espaços de decisão;
  • Alexandre Silveira (Minas e Energia) – ministério disse que “o conselho [de Itaipu] é estratégico para o setor energético do Brasil –de responsabilidade do MME, além de fornecer a relação diplomática com o Paraguai na geração de energia para os dois países”;
  • Mauro Vieira (Relações Exteriores) – Itamaraty disse que os “valores recebidos pela participação em reuniões [no Conselho de Itaipu] não integram os contracheques” do Ministério;
  • Carlos Lupi (Previdência) – assessoria afirmou que as reuniões de conselhos “não comprometem o trabalho desempenhado na pasta” e que Lupi foi indicado ao Conselho de Administração de Itaipu por sua experiência no BNDES (2007-2014). Disse, ainda, que o ministro deixará o Conselho do Sesc “nos próximos dias”, mas não informou uma data.

A Casa Civil (Rui Costa) e os ministérios da Fazenda (Fernando Haddad), da Gestão e Inovação (Esther Dweck), da Educação (Camilo Santana), Justiça e Segurança Pública (Flávio Dino) e a Secretaria de Comunicação Social (Paulo Pimenta) não responderam às perguntas. O espaço segue aberto para manifestações.

O QUE DIZEM AS EMPRESAS E ENTIDADES

Poder360 questionou as empresas e entidades paraestatais citadas para perguntar sobre os critérios para integrar os conselhos, a periodicidade das reuniões e as regras de transparência sobre as remunerações.

  • Itaipu Binacional – “À Itaipu não se aplica a LAI (Lei de Acesso à Informação), tendo em vista que a entidade não integra a Administração Pública brasileira, conforme expressamente reconhecido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento de mérito das Ações Cíveis Originárias (ACOs) 1904, 1905 e 1957. Não obstante, a Itaipu possui norma própria de transparência”;
  • Tupy – “Cumpre lembrar que desde a década de 1990 a Tupy conta com a BNDESPar (BNDES Participações S.A.) e a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil). […] Ao longo das últimas 3 décadas, nossa trajetória foi construída com o apoio de dezenas de conselheiros, que aportaram suas próprias experiências a partir de visões heterogêneas e complementares, permitindo que os avanços que alcançamos estejam sendo consolidados”;
  • Sesc e Senac: informaram que as reuniões ocorrem mensalmente e são convocadas pelo presidente do Conselho Fiscal. O número de sessões pode chegar a 6 em um mesmo mês. As indicações do Executivo para os Conselhos está regulamentada pelo Art. 19 do Decreto 61.843 de 1967 e pelo Art. 19 do Decreto 61.836 de 1967.

CARREIRA DE PROGRAMADOR REQUER MUITO ESTUDO E ATUALIZAÇÃO CONSTANTE

 

Joel Backschat, CIO da FCamara

Habilidades em outro idioma, como o inglês, e a busca por atualização constante são diferenciais relevantes para profissionais que quiserem iniciar na área

Uma das áreas de tecnologia que tem se destacado e sido motivo de muito interesse é a programação. Segundo apontam dados de 2022 da GitHub, o Brasil é uma das comunidades de desenvolvedores que mais expande no mundo, com crescimento de 40% em um ano.

Joel Backschat, CIO da FCamara, reforça que essa é uma carreira que requer muito estudo e atualização constante. O executivo também é fundador da Orange Juice, comunidade tech patrocinada pelo grupo, criada com o intuito de guiar, ajudar e incentivar iniciantes ou amantes da tecnologia em suas carreiras.

“Para quem quer investir na área, reforço que algumas habilidades como inglês, por exemplo, são fundamentais, no entanto outras podem ser desenvolvidas ao longo da carreira. Vale destacar que os candidatos que quiserem se destacar devem estar sempre atualizados com as principais tendências, pois esse é um setor em constante atualização”, destaca Joel.

O CIO aponta algumas dicas para quem quiser se dedicar na área:

1- Invista em conteúdos de qualidade

Busque se especializar por meio de conteúdos e cursos que sejam completos, com materiais didáticos práticos e facilitadores para quem está iniciando. Ter o suporte de um professor ou mentor também é importante, além de sanar possíveis dúvidas de quem está iniciando em uma nova carreira.

2- Escolha uma linguagem de programação para iniciar

Esse é um universo que possui inúmeras linguagens, com destaque para Java, Javascript, C#, PHP e Python. No entanto, é recomendável que os iniciantes busquem algo mais simples nesse início, como Javascript.

3- Construa conexões com outros programadores

Conhecer outros profissionais da área pode ser um ponto importante de aproximação com a carreira desejada, além de proporcionar melhor entendimento sobre a rotina de trabalho. “Para os futuros profissionais, outro recurso válido é buscar conhecimento sobre a profissão em comunidades online, porque ajudam a expandir o networking e dão a chance de se apresentar a novas pessoas que já estão no mercado”, destaca Backschat.

A Orange Juice é uma dessas comunidades. “Hoje, somos mais de cinco mil membros em busca de conhecimento, com o objetivo de criar conexões reais e trocas válidas sobre esse universo em constante transformação”, destaca o CIO.

CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

VOTAÇÃO DA MINIRREFORMA ELEITORAL NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

História por JOÃO GABRIEL E RANIER BRAGON • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) o texto-base da chamada “minirreforma eleitoral”, o que dá o pontapé inicial no pacote que inclui também a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Anistia e a das Mulheres.

Os dois projetos que compõem a reforma tiveram a urgência aprovada por 366 votos a favor e 60 contra e 384 a favor e 51 contra, respectivamente. Só PSOL e Novo orientaram suas bancadas a votar contra.

Mais tarde, ainda na noite desta quinta, o texto-base das mudanças avançou por 367 a 86. Os destaques, que ainda podem alterar a matéria, serão deliberados nesta quinta-feira (14), quando também será votado o projeto complementar que faz parte a minirreforma.

Impulsionadas pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), as propostas flexibilizam as leis de cota para negros e mulheres, enfraquecem as leis da Ficha Limpa e a da Improbidade, e enxugam o tempo de inelegibilidade de candidatos, além de reduzir a transparência do processo eleitoral, entre outros pontos.

Para que as mudanças passem a valer já nas nas eleições municipais de 2024, é preciso que sejam aprovadas também pelo Senado e promulgadas ou sancionadas até 5 de outubro deste ano.

A minirreforma define que é necessária comprovação de culpa para aplicação da Lei de Improbidade Administrativa.

“O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa”, diz a proposta.

Neste mesmo dispositivo, a proposta exclui do rol dos atos que podem levar à inelegibilidade aqueles que “contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade”, atingindo diretamente a última reforma da Lei da Ficha Limpa, de 2021.

Dentro dessa categoria, se encontram, dentre outros casos, as práticas de revelar segredo de Estado, frustrar licitação ou concurso público em benefício próprio, deixar de prestar contas, desrespeitar a Lei de Acesso à Informação, vazar informação privilegiada e até nomear familiares, mesmo que indiretos, para cargos de confiança.

“Condenações com base em atos de improbidade que atentem contra os princípios da administração pública não causariam inelegibilidade,” diz Guilherme France, da Transparência Internacional.

Parlamentares ouvidos pela reportagem sob reserva também veem que nesse ponto podem ser enquadrados, por exemplo, violações contra os mínimos constitucionais de destinação de verbas públicas para saúde e educação, e que também passariam a não causar inelegibilidade.

Dentre os casos que levariam a inelegibilidade estão os de lesão ao erário e enriquecimento ilícito. Mas a redação atual do texto diz que isso só pode acontecer em caso de ato “ilícito tipificado exclusiva e cumulativamente”.

“Então, se uma pessoa for condenada só por danos ao erário ou enriquecimento ilícito, isso não seria suficiente para gerar o efeito da inelegibilidade, porque acrescentam a cumulatividade de ambos”, diz France.

Ainda, ele critica a previsão de que a inelegibilidade passe a valer a partir de uma decisão colegiada, e não apenas após o trânsito em julgado.

“Se um candidato recorrer dessa decisão e conseguir um efeito suspensivo, ele fica livre para concorrer e, se depois perder o recurso, o tempo em que esteve concorrendo conta no prazo total da inelegibilidade”, completa.

A proposta também traz um artigo com o intuito de barrar decisões como a tomada pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, logo após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

Em 22 de novembro, o ministro negou ação do PL que visava invalidar votos do segundo turno das eleições, apesar de não ter havido qualquer indício de fraude. Além disso, determinou multa de R$ 22.991.544,60 por litigância de má-fé e o bloqueio do repasse do fundo partidário até o pagamento da penalidade.

A multa aplicada pelo ministro ao partido representava 46% de tudo o que a legenda havia recebido de fundo partidário nos primeiros dez meses de 2022.

A reforma estabelece que no segundo semestre dos anos eleitorais não serão aplicadas quaisquer sanções que impliquem suspensão de repasse dos fundos eleitoral ou partidário, que só em 2022 distribuíram R$ 6 bilhões aos partidos políticos.

O projeto também ganhou um artigo que estabelece a obrigatoriedade do passe livre do transporte público no dia das eleições. Atualmente, prefeitos e governadores podem adotar a medida opcionalmente.

Nas eleições de 2022 o passe livre no dia da votação foi tema de polêmica e chegou ao Supremo Tribunal Federal.

O ministro Luís Roberto Barroso liberou prefeituras e empresas concessionárias a oferecer transporte público de forma gratuita para a população no dia do segundo turno das eleições, sem que elas, com isso, corressem o risco de serem acusadas de crime eleitoral ou de improbidade.

A decisão foi estendida posteriormente aos governos estaduais.

A ideia geral da medida é garantir às pessoas condições para que exerçam o direito de votar —que, no Brasil, é também uma obrigação. A abstenção no país é historicamente maior entre pessoas de menor renda e escolaridade, o que é creditado às dificuldades que elas enfrentam para chegarem aos locais de votação.

 

A DUPLA CIDADANIA AGORA ESTÁ LIBERADA

 

História por dw.com 

Medida extingue a perda automática da nacionalidade brasileira para quem se naturaliza cidadão de outro país depois de passar alguns anos vivendo no exterior. Texto segue para promulgação.

Congresso aprova regras mais flexíveis para quem adquire uma segunda nacionalidade além da brasileira© picture-alliance/P. Lopes

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12/09) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a perda automática da nacionalidade brasileira de quem obtém outra nacionalidade voluntariamente pela via da naturalização – isto é, após viver alguns anos em um país estrangeiro.

Apelidado de PEC dos Expatriados, o texto também permite a reaquisição da nacionalidade brasileira àqueles que renunciem a ela por iniciativa própria e pedido formal, bastando apresentar um requerimento, sem necessidade de um processo novo.

De autoria do Senado, a proposta agora segue para promulgação.

A perda de nacionalidade brasileira ficará restrita a duas possibilidades: Quando houver pedido expresso do cidadão – desde que, com isso, ele não se torne um apátrida; ou seja, alguém cuja nacionalidade não é reconhecida por nenhum outro país –, ou em caso de sentença judicial por fraude relacionada ao processo de naturalização ou atentado contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Segundo a relatora da PEC na comissão especial, deputada Bia Kicis (PL-DF), a medida beneficiará cerca de 4 milhões de pessoas.

O que diz a Constituição hoje

A Constituição brasileira de 1988 prevê que brasileiros natos que tenham adquirido outra nacionalidade podem perder a nacionalidade brasileira, independentemente de terem cometido crimes no exterior ou de serem condenados por atividade nociva ao interesse nacional.

A perda de nacionalidade, no entanto, não é automática. Para que isso aconteça com brasileiros natos, é preciso que o Ministério da Justiça brasileiro instaure um processo. Isso não acontece com frequência, em parte devido à falta de um sistema de troca de informações com órgãos consulares de outros países.

Exceções já permitem dupla nacionalidade

Até então, só havia duas exceções legais que permitiam ao brasileiro ter mais de uma nacionalidade: quando se trata de direito originário – por laços sanguíneos com pais ou antepassados –, ou quando a aquisição da cidadania é imposta ao brasileiro residente em Estado estrangeiro como condição para permanência ou para o exercício de direitos civis em um país estrangeiro, como trabalhar.

A Alemanha, por exemplo, não impõe a naturalização aos estrangeiros que queiram trabalhar ou viver em seu território, embora alguns direitos civis sejam exclusivos ao cidadão alemão.

No Brasil, apenas brasileiros natos – ou seja, aqueles que nasceram no Brasil ou são registrados no exterior como filhos de pai ou mãe brasileiros – podem concorrer a cargos públicos como presidente e vice-presidente da República, oficial das Forças Armadas ou servidor de carreira diplomática.

ra/cn (Agência Câmara de Notícias, DW)

DECISÃO GRAVE DE MEMBRO DO STF NO CASO ODEBRECHT E AGU QUER AGRADAR O PRESIDENTE

 

História por Notas & Informações • Jornal Estadão

Já teria sido suficientemente grave se o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao decidir anular todos os atos da Justiça tomados a partir do acordo de leniência firmado pela Odebrecht, tivesse se limitado a fazer revisionismo rudimentar, classificando de “um dos maiores erros judiciais da história do País” a prisão de Lula da Silva e dizendo que os processos contra o líder petista eram “uma verdadeira conspiração” contra um inocente.

Mas a decisão de Dias Toffoli extrapolou os limites de uma ação de reclamação não apenas ao tentar reescrever a história – como se o STF não tivesse participado, de uma forma ou de outra, dos atos que levaram Lula da Silva à prisão e como se o próprio tribunal não tivesse tardado anos para reconhecer a incompetência e a falta de imparcialidade do então juiz Sérgio Moro. O recente despacho do ministro do STF tem outro aspecto profundamente equivocado, e talvez ainda mais perigoso.

Dias Toffoli ordenou que a Advocacia-Geral da União (AGU) “proceda à imediata apuração para fins de responsabilização civil pelos danos causados pela União e por seus agentes em virtude da prática dos atos ilegais já decididos como tais nestes autos”. Primeiro, a ordem do ministro extrapola o âmbito de uma ação de reclamação, que tem objeto muito limitado. Em segundo lugar – e ainda mais grave –, ela promove o desvirtuamento de um órgão estatal, com o próprio STF ordenando que a AGU atue além dos limites que a Constituição lhe conferiu. Segundo o texto constitucional, cabe à AGU representar judicial e extrajudicialmente a União e realizar atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

Em outubro de 2020, criticou-se neste espaço o uso da AGU, por parte do governo Bolsonaro, para iniciativas estranhas às suas atribuições funcionais (ver o editorial A instrumentalização da AGU, 23/10/2020). Agora, a própria Corte constitucional determinou que o órgão do Executivo federal extrapole suas competências e suas funções, para apurar supostos danos causados por uma operação na qual estavam envolvidos Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e Poder Judiciário.

Para piorar, como costuma acontecer, um erro desse quilate suscita outros equívocos. No mesmo dia da decisão do ministro Dias Toffoli – ou seja, como se pretendesse levantar todas as suspeitas possíveis de ação coordenada –, a AGU informou que vai criar uma “força-tarefa para apurar desvios de agentes públicos e promover a reparação de danos” causados por decisões da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba e por membros do MPF no âmbito da Lava Jato.

Como se sabe, o atual advogado-geral da União, Jorge Messias, é um dos nomes cotados para ocupar a cadeira do STF que ficará vaga com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. No entanto, por mais que seja compreensível seu desejo de agradar sobremaneira ao presidente Lula da Silva nas atuais circunstâncias, não lhe cabe subverter o funcionamento da AGU.

É muito grave – fere o Estado Democrático de Direito – a criação da tal força-tarefa pela AGU. O Executivo federal não tem competência para investigar juízes ou procuradores federais. A atuação da magistratura e do Ministério Público está submetida ao Judiciário e aos respectivos organismos de controle. A AGU, por meio de sua Corregedoria, pode instaurar sindicâncias e processos administrativos contra integrantes da própria AGU, diz a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União (Lei Complementar 73/1993). Em nenhum momento, a lei autoriza a abrir investigações contra o Judiciário ou contra o Ministério Público.

O ministro Dias Toffoli errou ao envolver a AGU na reclamação impetrada pelos advogados de Lula. Mas o advogado-geral da União foi além: usou o despacho do STF para colocar o Executivo investigando o Judiciário e o Ministério Público. Diante de tanta bagunça, que ironicamente vem corrigir os erros da Lava Jato, é preciso recordar o óbvio. Regime democrático é cumprimento da Constituição: o Judiciário não é órgão político, e o Executivo não é vingador

USP É A MELHOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA AMÉRICA LATINA

História por Marcio Dolzan e Renata Cafardo • Jornal Estadão

Universidade de São Paulo (USP) é a melhor instituição de ensino superior da América Latina e Caribe, segundo o QS World University Rankings 2024. Elaborado pela britânica Quacquarelli Symonds (QS), o ranking divulgado nesta quarta-feira, 13, é considerado um dos mais relevantes do mundo.

Desde 2018, a USP estava em 2º ou 3º lugar no levantamento, que no ano passado foi liderado pela PUC do Chile – as duas instituições trocaram de posição.

Cidade Universitária Foto: Nilton Fukuda/Estadão© Fornecido por Estadão

Há mais duas estaduais paulistas entre as dez primeiras, com destaque para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 3º. O Brasil tem 13 instituições entre as 50 melhores da América Latina e Caribe – 12 delas públicas.

A liderança mostra que a instituição “está no caminho certo” para ser uma universidade de classe mundial, para o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior. “O ranking analisa grandes contribuições da universidade, como empregabilidade, reconhecimento dos empregadores, desenvolvimento sustentável, não só quantidade de papers (artigos científicos). E a USP tem se preocupado com isso, com seu impacto social”, disse ao Estadão.

Unicamp subiu do 5º para o 3º lugar, o que a deixa “no top 1% das universidades da América Latina, em virtude de sua contribuição científica e para a sociedade e da sua reputação acadêmica e empresarial”, diz o pró-reitor de Desenvolvimento Universitário da instituição, Fernando Sarti. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) está em 10º.

O ranking considerou 430 universidades de 25 países da América Latina e Caribe. No Brasil, 97 universidades constam no levantamento, e conforme a QS, 35 delas tiveram melhora no ranking de 2024 em relação à edição anterior.

“O sucesso do Brasil é fundamentado no excelente conhecimento do corpo docente e pelo desempenho excepcional em pesquisa, tanto em termos de volume quanto de colaboração e qualidade”, diz a QS. “A qualidade de seu corpo docente é evidenciada pelo número de professores com doutorado, no qual nove das 10 universidades com as maiores pontuações são brasileiras.” No critério de produção científica/publicação por docente, as cinco principais são do Brasil.

O ranking colocou 13 universidades do País no top 50. Dessas, a única particular é a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), agora na 17ª colocação.

Critérios do QS World University Rankings 2024

A classificação da QS usa cinco critérios básicos: impacto e produtividade da pesquisa, compromisso docente, empregabilidade, impacto online e internacionalização. As médias são definidas com base na reputação acadêmica da instituição (30% da nota), reputação do empregador (20%), proporção de docentes por aluno (10%), professores com doutorado (10%), rede internacional de pesquisa (10%), citações por artigo (10%), artigos por corpo docente (5%) e impacto na internet (5%).

Considerando só a reputação acadêmica, o Brasil tem três das dez melhores de América Latina e Caribe. O País se destaca também no critério da rede internacional de pesquisa: seis no top 10.

USP ganhou postos em lista global em junho

Em junho, a QS já havia colocado a USP entre as 100 melhores universidades do mundo. A pesquisa, que analisou 17,5 milhões de trabalhos acadêmicos e considerou a opinião de 240 mil professores, alunos, funcionários e donos de escolas, colocou a USP na 85ª posição. Foi a primeira vez em 20 edições daquele levantamento que uma instituição brasileira ficou entre as 100 melhores.

Ao lado do Chile, o Brasil tem registrado bom desempenho nos rankings da QS. Boa parte disso é puxado pelas notas das três paulistas (USP, Unicamp e Unesp). Na comparação com a China, porém, o Brasil está atrás: o gigante asiático tem cinco representantes no top 100.

Desafios e gargalos

Entre os gargalos historicamente citados por especialistas para o avanço do Brasil nos rankings, estão a burocracia das instituições públicas (que têm regras mais engessadas para compra de equipamentos, gastos com pesquisa ou contratação de professores) e a baixa internacionalização (poucos alunos e docentes estrangeiros, além do número restrito de disciplinas em Inglês).

Outro obstáculo frequentemente citado são as irregularidades financeiras, sobretudo nas universidades federais, que não têm autonomia financeira e ficam sujeitas a cortes de verbas do governo. As três estaduais paulistas, por sua vez, são mantidas por uma cota fixa de 9,57% da arrecadação de ICMS de São Paulo, o que melhora a previsibilidade financeira. Já as federais, desde 2015, sofreram com sucessivos períodos de cortes de recursos.

Além disso, gestores universitários brasileiros costumam ponderar que as instituições públicas brasileiras têm papel de inclusão social no sistema superior, o que não ocorre em todos os outros países. O alto número de alunos e a adoção de cotas para alunos negros e de escola pública, por exemplo, demandam mais verba para a assistência estudantil.

SP está no top 100 das melhores cidades para estudar

São Paulo também é considerada a 97ª melhor cidade estudantil do mundo, ocupando assim a 5ª melhor classificação da América Latina segundo o QS Best Student Cities Ranking. A capital, porém, perdeu 13 posições em relação ao ranking do ano passado.

A liderança regional nesse quesito é de Buenos Aires (34ª geral), seguida de Santiago (47ª), Cidade do México (69ª) e Bogotá (90ª).

 

MINISTROS DO CENTRÃO TOMAM POSSE EM CERIMÔNIA ENVERGONHADA

História por RENATO MACHADO, THIAGO RESENDE E JULIA CHAIB • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) decidiu empossar na manhã desta quarta-feira (13) os novos ministros de seu governo, após uma arrastada reforma ministerial que abriu espaço para a consolidação do centrão no Executivo.

A posse de Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e André Fufuca (Esportes) acontece em uma cerimônia restrita e fechada no gabinete do presidente, no Palácio do Planalto. No mesmo evento será nomeado Márcio França, que foi remanejado para a nova pasta da Pequena e Média Empresa.

O evento não aparecia na agenda oficial do presidente como uma cerimônia de posse e seus assessores tratavam a todo o momento apenas como uma “reunião”.

O ato contrasta com os eventos com presença de autoridades, parlamentares e discursos para marcar a nomeação de ministros do governo, como a posse do último ministro que havia entrado no governo, o titular do turismo Celso Sabino —também indicado pelo centrão.

A cerimônia de Sabino foi no salão nobre do Planalto, contando com a presença de alguns dos principais representantes da classe política, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

A cerimônia tímida irritou uma ala do centrão, que já criticava a negociação arrastada dessa reforma ministerial para abrir espaço para o PP e o Republicanos no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios.

Integrantes do grupo partidário dizem que a ausência de um evento de posse nos salões do Palácio do Planalto mostra o desprestígio que o presidente tem dado ao ingresso dos novos ministros do PP e do Republicanos.

Esse é um novo fator que aliados de Lira citam ao questionar se a posse dos novos ministros terá um efeito na ampliação da base do presidente Lula na Câmara dos Deputados.

Até momentos antes da cerimônia, o Palácio do Planalto ainda vinha tratando o evento como uma reunião, sem informar se seriam assinados os termos de posse. No entanto, alguns convidados, com roupas de festa, começaram a chegar ao palácio e informavam que iriam acompanhar a posse.

Silvio Costa Filho e Fufuca participarão à tarde das cerimônias de transmissão de cargo, em seus respectivos ministérios.

O líder do Republicanos na Câmara, Hugo Motta (PB), confirmou que se tratava de uma “posse mais fechada”, em uma cerimônia apenas no gabinete de Lula e para poucas pessoas. Disse que “não incomoda de maneira nenhuma” essa situação.

“A bancada está muito tranquila [com a posse discreta], até porque o convite foi feito para a transmissão do cargo, hoje à tarde, às 15h. Então essa posse [no gabinete] é uma posse mais fechada, com a participação apenas dos familiares do ministro, com o presidente da República. E eu, enquanto líder da bancada, fui convidado para aqui representar nossos deputados e deputadas”, afirmou.

Lula concluiu no dia 6 a primeira grande reforma ministerial de seu governo, para abrir espaço para o bloco político centrão. O objetivo é aumentar a sua base de apoio no Congresso Nacional e avançar com mais facilidade as propostas de seu interesse.

Para acomodar os novos ministros, Lula demitiu a então titular dos Esportes, Ana Moser, ex-atleta olímpica, militante da área e apoiadora de primeira hora do petista.

O outro atingido pela reforma foi Márcio França, que foi retirado da pasta dos Portos e Aeroportos para assumir o novo ministério das Pequenas e Médias Empresas. A nova estrutura foi anunciada pelo presidente durante as negociações da reforma ministerial

Durante sua tradicional transmissão semanal, o Conversas com o Presidente, na semana passada, Lula disse que é “sempre muito difícil” demitir um ministro para atender um acordo político. No entanto, precisava construir uma base forte no Congresso Nacional.

“É sempre muito difícil você chamar alguém e falar: ‘olha, preciso do ministério porque fiz um acordo com o partido político e preciso atender’. Mas essa é a política. O governo tem propostas importantes para passar no Congresso Nacional”, afirmou.

O anúncio dos novos ministros do governo já havia sido marcado por uma discrição extrema e mesmo a ausência de gestos públicos do presidente. Fufuca e Silvio Costa Filho foram anunciados por meio de uma breve nota da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), que também tratava do remanejamento de Márcio França.

Pouco depois, a mesma Secom divulgou uma foto dos novos ministros ao lado do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Lula não apareceu em nenhuma imagem ao lado dos novos integrantes de seu governo, com quem havia se reunido no Palácio da Alvorada momentos antes do anúncio oficial.

A primeira troca de ministros do governo Lula também se deu com bastante discrição, com apenas a assinatura do termo de posse e uma foto protocolar. No entanto, o contexto político era diferente.

Marcos Antonio Amaro assumiu o Gabinete de Segurança Institucional em maio deste ano, substituindo Gonçalves Dias, que havia sido demitido após o vazamento de imagens do circuito interno do Planalto que mostravam dentro do palácio no dia da invasão do 8 de janeiro, além de certa leniência de alguns integrantes do órgão com os manifestantes.

O governo, portanto, não queria fazer alarde com a troca no órgão, que estava sob suspeita de conivência com os manifestantes golpistas.

Meses depois, Lula demitiu a aliada Daniela Carneiro do Ministério do Turismo, após a União Brasil reivindicar o posto. Isso porque a então ministra se desligou da legenda, que a passou a tratá-la como indicação pessoal de Lula e não do partido.

A posse do seu substituto, Celso Sabino, por outro lado, foi marcada por uma grande cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença de ministros, lideranças do governo no Congresso, parlamentares, incluindo Lira.

 

CACORRO BELGA CAPTUROU BRASILEIRO FORAGIDO NOS EUA

 

História por Redação Itatiaia 

O brasileiro Danilo Cavalcante foi capturado pela Polícia Estadual da Pensilvânia na manhã desta quarta-feira (14) após 14 dias de busca. Durante entrevista coletiva que detalhou a ação, o coronel George Bives relatou que o condenado tentou fugir após ser cercado e foi contido por um cachorro, que o mordeu até a chegada dos agentes.

O cachorro policial é Yoda, um pastor belga malinois de quatro anos de idade que integra a equipe BORTAC, responsável pela ação que culminou na prisão do condenado à prisão perpétua. O brasileiro tentou rastejando por arbustos mas o cachorro o seguiu e conseguiu segurá-lo no lugar.

“Cães tem um papel muito importante para farejar, mas também para capturar alguém de forma segura. É muito melhor quando podemos liberar cachorros da polícia assim, e ter eles subjugando o indivíduo, ao invés de usar a força”, comemorou o coronel Bivens durante coletiva de imprensa.

Devido à mordida, Cavalcante vai ser atendido por médicos na delegacia. Ele deve continuar no local enquanto presta depoimento e, só depois, será transferido para a penitenciária do estado. Os policiais ainda devem discutir com a promotoria local se Cavalcante vai sofrer novas acusações pela fuga.

Relembre crime

Capturado nesta quarta-feira (13) após 14 dias de buscas nos Estados Unidos, Danilo Sousa Cavalcante foi condenado à prisão perpétua por esfaquear e matar sua ex-namorada, em abril de 2021. Ele cumpria pena no presídio na cidade de Chester, no estado da Pensilvânia, quando fugiu em 31 e agosto escalando uma parede.

Ele também é réu em um processo criminal por homicídio cometido em Figueirópolis, região sul do Tocantins, em 2017. Conforme a investigação, Danilo e a vítima estavam em uma lanchonete quando ele teria atirado três contra a vítima à queima-roupa. O suspeito ainda teria pegado o celular de Valter Júnior antes de fugir do local em um carro.

Fuga

A polícia do condado de Chester, na Pensilvânia, divulgou um vídeo que mostra a fuga do brasileiro Danilo Sousa Cavalcante de um presídio local. O homem de 34 anos foi condenado à prisão perpétua por matar a ex-namorada, também brasileira, a facadas em abril de 2021.

Nas imagens, é possível ver a “fuga cinematográfica” do assassino, que usa as pernas e os braços para chegar até o teto da entrada do presídio. Após três tentativas, o homem consegue sair do local. Assista:

Brasileiro foge de presídio nos EUA

Danilo Sousa Cavalcante era procurado no Brasil por ter matado um homem em 2017, possivelmente por conta de uma dívida. Por conta do crime, ele entrou ilegalmente nos Estados Unidos. Ele matou a namorada, a brasileira Deborah Brandão, de 33 anos, em abril de 2021. O crime foi cometido na frente dos filhos da vítima e motivado pela recusa de Danilo em aceitar o fim do relacionamento.

Em agosto de 2022, ele foi condenado à prisão perpétua. Ele estava detido na penitenciária de Chester County e seria transferido para uma prisão estadual nos próximos dias, mas acabou fugindo antes disso.

Com informações de Mariana Cavalcanti e Célio Ribeiro

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...