domingo, 10 de setembro de 2023

ÓVNIS SEGREDO BEM GUARDADO PELAS NAÇÕES

 

Transparência em relação aos registros de UFOS na América do Sul, especialmente no Brasil, se destaca em comparação com os EUA, onde a questão é tratada como um segredo governamental

Por Redação – Jornal Estadão

Brasil Estados Unidos são dois países de proporções continentais, com avistamentos frequentes de óvnis (os objetos voadores não identificados, também conhecidos como UFOs ou UAPs) e comunidades ativas de entusiastas extraterrestres. Mas a forma como cada um responde à maioria das questões fundamentais humanas — como, por exemplo, “nós estamos sozinhos?” — tem sido sido nitidamente diferente.

Nos Estados Unidos, a questão dos fenômenos aéreos não identificados tem sido frequentemente tratada como um segredo governamental bem guardado. Enquanto isso, no Brasil e em grande parte da América do Sul, tem existido uma atitude mais relaxada em relação ao inexplicável, ao direito do público de saber e aos limites da explicação científica. Os relatos de visitas de óvnis no Brasil, por exemplo, podem ser encontradas em um notável arquivo histórico que é registro público, sem necessidade de autorizações de segurança. Qualquer pessoa pode acessar os arquivos.

Os EUA deram um passo nesta direção nos últimos dias, quando o Departamento de Defesa lançou um site que deve servir como um “balcão de informação” sobre casos de avistamentos, à medida em que forem investigados e abertos para o público geral. Em julho, o Congresso realizou uma audiência em que três testemunhas deram seus relatos sobre supostos encontros com fenômenos não identificados.

Site lançado pelo Pentágono tem vídeos de supostos óvnis. Na imagem, uma filmagem capturada no Sul da Ásia, em que o objeto na direita da imagem foi posteriormente avaliado como uma aeronave comercial.
Site lançado pelo Pentágono tem vídeos de supostos óvnis. Na imagem, uma filmagem capturada no Sul da Ásia, em que o objeto na direita da imagem foi posteriormente avaliado como uma aeronave comercial. Foto: Reprodução/Defense Visual Information Distribution Service

À medida que os legisladores em Washington pressionam pela mesma transparência que outras partes do mundo desfrutam há anos, as diferenças culturais e nacionalistas entre a forma como os países interpretam os céus e o que é divulgado tornaram-se ainda mais evidentes.

Na América do Sul, pelo menos quatro países — UruguaiArgentinaChile Peru — tem programas públicos de governo que estudam e investigam atividades de óvnis. Argentina e Chile regularmente lançam relatórios sobre registros de identificação de objetos aéreos. A Argentina, desde 2019, possui o Centro de Identificação Aeroespacial, uma reestruturação da antiga Comissão para o Estudo dos Fenômenos Aeroespaciais, criada em 2011.

No Uruguai, que tem passado detalhes de óvnis aos Estados Unidos desde a década de 1970, os militares dirigem a Comissão de Recepção e Investigação de Denúncias de Objetos Voadores Não Identificados. “Estamos compartilhando as informações com o público desde o início”, disse o coronel Ariel Sánchez, chefe do programa uruguaio. “Acreditamos que as pessoas precisam ser informadas.”

O fato de um país divulgar esse conteúdo, dizem os investigadores, muitas vezes depende de interesses militares. Os Estados Unidos, por exemplo, têm estado frequentemente menos dispostos a divulgar ou a envolver-se publicamente em questões sobre o tema — chegando mesmo a espalhar desinformação na década de 1950 — por medo de ceder uma vantagem estratégica aos adversários e pôr em risco a segurança nacional.

No Brasil, onde as pesquisas mostram que 33% das pessoas acreditam em vida extraterrestre, os ufólogos não são tratados como malucos. Eles publicam revistas e operam por meio de organizações aparentemente oficiais, como a Comissão Brasileira de Ufólogos. Alguns deles obtiveram audiência perante o Senado no ano passado e se reuniram com alguns dos líderes militares mais importantes do país. Os generais, por sua vez, questionam-se abertamente sobre os extraterrestres, sem medo de escárnio.

Brasil coleciona relatos

Os militares brasileiros começaram a fazer essas perguntas na década de 1950, logo depois que dois jornalistas voltaram de uma viagem no Rio de Janeiro com o que disseram serem fotos extraordinárias. As imagens mostravam um objeto circular voando sobre um morro. Uma delas chegou a ser capa da O Cruzeiro. Mais avistamentos de supostos outros discos voadores surgiram rapidamente. O público estava inquieto por respostas. Os militares lançaram um inquérito e depois realizaram uma conferência pública em 1954 na sua academia nacional no Rio de Janeiro.

“A questão dos discos voadores”, proclamou diante de um grande público o coronel João Adil Oliveira, um dos oficiais mais respeitados da época, “é séria e merece ser tratada com seriedade”. Os militares não conseguiram refutar as fotos dos jornalistas, nem discernir a proveniência do disco. Anos mais tarde, alguns ufólogos afirmaram que as fotos tinham sido falsificadas, embora a questão segue sendo calorosamente debatida pelos entusiastas.

Na década de 1950, fotos que mostravam um objeto circular voando sobre um morro na Barra da Tijuca foram divulgadas. As imagens foram desmentidas posteriormente.
Na década de 1950, fotos que mostravam um objeto circular voando sobre um morro na Barra da Tijuca foram divulgadas. As imagens foram desmentidas posteriormente. Foto: Arquivo Nacional do Brasil

Nas décadas que se seguiram, a forma como os militares trataram os relatos de avistamentos subsequentes foi, em grande parte, uma função do compromisso nacional com a transparência. Durante a ditadura militar, a maior parte das informações foi restrita. Mas com a volta da democracia e, particularmente após a aprovação da Lei de Acesso à Informação em 2011, os brasileiros fizeram uso do seu novo direito, solicitando de forma prioritária o acesso aos registos de óvnis.

Em 2013, os militares brasileiros foram inundados de pedidos sobre arquivos envolvendo óvnis. Com o aumento da pressão, o então ministro da Defesa e atual assessor sênior do presidente Luiz Inácio Lula da SilvaCelso Amorim, assinou uma reunião com ufólogos brasileiros e depois ordenou a transferência de um vasto tesouro de registros de para os arquivos nacionais para acesso público.

Pela primeira vez, pesquisadores e ufólogos do País puderam esmiuçar os incidentes mais curiosos da história recente local. Alguns provaram ser fraudes ou foram facilmente explicados. Mas em outros, as questões persistiam. Um deles envolveu a comunidade amazônica de Colares, no Pará que, em 1977, foi tomada pelo pânico. Moradores diziam que os rios da região haviam sido invadidos por objetos voadores e luminosos. Eles lançaram feixes de luz sobre as pessoas que, segundo registros militares, relataram sintomas de paralisia e tontura.

Uma unidade militar foi enviada para investigar. Ficou quatro meses na região. A equipe fotografou as luzes voadoras, entrevistou dezenas de pessoas e escreveu extensos relatórios que incluíam desenhos da aeronave luminosa que, em notas desclassificadas, pareciam bolas de futebol americano voadoras. Os observadores militares disseram que o que viram desafiava qualquer explicação. “Sentimos que não chegámos a uma conclusão completamente satisfatória”, escreveu João Flavio de Freitas Costa no seu relatório de Novembro de 1977.

Outros relatos envolveram o que viria a ser conhecido aqui como a “Noite Oficial dos óvnis”. Ocorreu em maio de 1986, quando 21 objetos voadores separados foram relatados em todo o sudeste do Brasil. Centenas de pessoas testemunharam os objetos voadores. Uma piloto, enquanto estava no ar, fez uma chamada para uma torre de controle. “Estou vendo três deles agora”, disse o piloto, segundo a gravação. Questionado se poderia ser uma estrela cadente, ele responde: “Uma estrela cadente que fica parada?” ele disse. “É lindo. Muda de vermelho para amarelo. … Olha para eles. Estou com calafrios”.

Os militares enviaram aviões para interceptar os objetos. “São fenômenos sólidos e refletem uma certa inteligência”, escreveu o comandante José Pessoa Calvalcanti de Albuquerque em um relatório confidencial datado de 2 de junho de 1986, “pela sua capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores e por voarem em formação”.

O ET de Varginha

Mas mesmo em um país amplamente aberto à discussão e investigação de fenômenos não identificados, nem todos os assuntos foram totalmente divulgados. Faltam nos arquivos, dizem os ufólogos, fotografias militares e vídeos dos orbes que visitaram a comunidade ribeirinha amazônica, bem como documentos militares relativos ao talvez mais notório suposto encontro, o famoso ET de Varginha.

Varginha, em Minas Gerais, ficou conhecida quando um ET supostamente apareceu na cidade. Uma caixa d'água em formato de nave espacial, que simboliza a fama da cidade, foi inaugurada pela prefeitura.
Varginha, em Minas Gerais, ficou conhecida quando um ET supostamente apareceu na cidade. Uma caixa d’água em formato de nave espacial, que simboliza a fama da cidade, foi inaugurada pela prefeitura. Foto: Ronaldo Carvalho/Futura Press

Em janeiro de 1996, três jovens afirmaram ter visto uma criatura bípede enquanto caminhavam por um terreno baldio na cidade de Varginha, em Minas Gerais. Não era humano nem animal, alegaram. A história deixou a cidade de 140 mil habitantes em estado de agitação e gerou rumores selvagens. As pessoas alegaram que se tratava de um alienígena que, após o avistamento, foi capturado pelos militares e escondido.

Anos depois, Kátia Andrade Xavier, uma das três jovens, disse que foi ridicularizada por sua história. Poucos empregadores queriam contratá-la. As pessoas, ela disse, a chamavam de louca, mentirosa, demoníaca. Mas agora, com mais países fazendo mais perguntas sobre óvnis, ela disse que está sendo recebida de forma diferente. “As pessoas estão vendo minha história de maneira completamente diferente”, disse ela. “Me sinto realizado. Eu estou feliz.”/Washington Post.

HABILIDADES EM IA POSSIBILITAM DAR UM PASSO À FRENTE NO MERCADO DE TRABALHO

 

Sabrina Bezerra – StartSE

Análise da consultoria Robert Half destaca a relação da tecnologia com o trabalho humano.

Que a Inteligência Artificial Generativa está no boom nos mais diversos mercados, você já sabe. Mas, diferente do que talvez você esteja imaginando, a tecnologia não vai destruir todos os empregos, mas será complementar a eles.

O que isso significa? Que você deve se preparar e preparar o time para surfar essa onda. Quanto mais boom ela gera, mais ela transforma áreas e carreiras. Ou seja, se você e a sua equipe tiverem, no futuro próximo, habilidades em IA, vocês estarão um passo à frente no mercado (veja mais adiante as áreas e as carreiras que mais devem ser impactadas).

A Inteligência Artificial vai tirar empregos?

“Por enquanto, as evidências apontam para uma complementaridade: a Inteligência Artificial fará atividades mais mecanizadas e padronizadas, enquanto o ser humano continuará exercendo atividades nas quais são necessários senso crítico, criatividade e empatia”, conta um estudo de agosto de 2023 da consultoria Robert Half.

    No futuro, atividades mais operacionais poderão ser executadas majoritariamente por IA, destaca a análise 

    Isso não significa, no entanto, uma redução no número de empregos, mas sim mudanças

“O mercado de trabalho contemporâneo é extremamente dinâmico. Muitas profissões que estão hoje em destaque sequer existiam até alguns anos atrás. Assim como profissões podem deixar de existir, novas também serão criadas”, diz Leonardo Berto, gerente da Robert Half.

Como se preparar para a era da Inteligência Artificial?

Segundo Berto, a principal medida para reduzir o impacto da transformação digital sobre o mercado de trabalho é promover uma educação continuada que prepare e qualifique os profissionais para as novas funções que necessariamente serão criadas, ou para que possam supervisionar o trabalho da Inteligência Artificial.

Lifelong learning

“É preciso reforçar, no entanto, que a responsabilidade está quase totalmente no profissional, que deve ser o protagonista da sua própria carreira e investir em qualificação técnica, mas também no aprimoramento de habilidades sociocomportamentais”, conta o especialista.

Torne-se uma liderança que domina o ChatGPT e outras ferramentas de Inteligência Artificial

Soft skills

“Aliado ao conhecimento acadêmico, o poder analítico do ser humano não deixará de existir, nem nunca será desvalorizado. Muito pelo contrário, ganhará ainda mais destaque nas ocupações do futuro”, completa Berto.

Quais são as profissões do futuro com o boom da Inteligência Artificial?

Algumas das áreas e carreiras que podem surgir ou que podem sofrer mudanças por conta da IA são:

1 – Gerente de Transformação Digital

À medida que as empresas adotam cada vez mais a Inteligência Artificial e outras tecnologias avançadas, a transformação digital se torna um processo complexo.

Quais serão as responsabilidades dos gerentes de transformação digital?

Serão responsáveis por conduzir a transformação de organizações, adaptando processos, capacitando a equipe para trabalhar com novas tecnologias e garantindo uma transição suave e bem-sucedida para um ambiente de trabalho orientado por IA”, conta a consultoria.

2 – Engenheiro de Prompt

“Esse profissional desempenha um papel crucial na interação entre humanos e máquinas nos próximos anos. Para que ferramentas como o ChatGPT, por exemplo, apresentem bons resultados, é essencial um input humano preciso”, destaca.

Quais são os conhecimentos necessários? Devem possuir um conhecimento técnico do aplicativo de IA em questão, aliado a habilidades analíticas apuradas.

Esses profissionais monitoram e interagem com a IA para obter o melhor resultado possível da simbiose homem-máquina. Esse profissional é o elo entre as pessoas sem o conhecimento necessário de tecnologia e a IA.

3 – Departamentos Jurídico/Governança

Para utilizar a Inteligência Artificial de maneira segura, as companhias precisarão adquirir conhecimentos jurídicos adicionais.

“A implementação concreta da IA ainda enfrenta lacunas regulatórias em muitos países, tornando-se um desafio interdisciplinar para as empresas”, destaca a consultoria.

Profissionais: além de advogados, outros especialistas de áreas como gerenciamento de dados, TI (segurança), compliance e marketing, também estarão envolvidos no desenvolvimento e operação de soluções de IA.

Torne-se um advogado que domina ChatGPT e Ferramentas IA para automatizar e analisar atividades jurídicas.

    Diante desse cenário, haverá um sistema de governança específico para o uso da Inteligência Artificial, que demandará profissionais conhecedores do assunto.

4 – Especialista em Cibersegurança de IA

Com a crescente integração de IA em sistemas críticos, a segurança cibernética se tornará uma preocupação ainda maior.

Os especialistas em cibersegurança de IA se concentrarão em proteger os sistemas de IA de ataques, garantindo a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados e algoritmos, além de prevenir o uso malicioso de tecnologias de inteligência artificial.

5 – Analista de dados avançados

A Inteligência Artificial pode coletar, processar e analisar grandes volumes de dados em tempo real, fornecendo insights valiosos para as empresas.

Quais habilidades deverão ser aprimoradas? Precisarão aprimorar suas habilidades para trabalhar em conjunto com a IA, interpretando resultados complexos, identificando padrões ocultos e tomando decisões estratégicas com base nas informações fornecidas.

6 – Engenheiro de Manufatura com automação inteligente

A automação inteligente, impulsionada por IA e robótica avançada, terá um impacto significativo na indústria de manufatura.

    Engenheiros de manufatura precisarão se qualificar para projetar, implementar e supervisionar sistemas automatizados, além de trabalhar em colaboração com robôs e outras formas de IA para otimizar processos de produção.

7 – Consultores

Condutores que saibam responder a todas as perguntas sobre IA muito provavelmente não existirá no futuro. O desafio dessas tecnologias, mas que também reforça o seu potencial, varia de companhia para companhia.

    Uma tendência é que surjam consultores com perfil técnico aguçado, especializados em entender, desenvolver e implementar soluções de IA.

     Esses profissionais provavelmente terão formação em matemática, ciência da computação, estatística ou áreas relacionadas.    

    Por outro lado, haverá consultores de aplicação, cujo papel será tornar os sistemas de IA utilizáveis em diversas disciplinas.

Por que importa?

Ao investir em sua preparação e na do time, você aumenta suas chances de sucesso no mercado de trabalho e de contribuir para o desenvolvimento de uma tecnologia que tem o potencial de transformar o mundo.

Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                  

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 9 de setembro de 2023

JUÍZA DOS EUA OBRIGA A ARGENTINA A PAGAR PELA NACIONALIZAÇÃO DA PETROLEIRA YPF

A Argentina poderá ser obrigada a pagar US$ 16 bilhões (R$ 79,6 bilhões na cotação atual)de indenização pela nacionalização da petroleira YPF em 2012, após a sentença de uma juíza americana que aceitou os argumentos dos demandantes sobre o pagamento de juros compensatórios por essa operação.

Coube à juíza do tribunal do distrito sul de Nova York, Loretta Preska, determinar os parâmetros para o cálculo da indenização e se os juros deveriam, ou não, ser aplicados. Os demandantes, o escritório de advocacia Burford Capital, especializado na compra de litígios alheios, pediram juros entre 6% e 8% e questionaram a data de seu cálculo.

Este ponto foi central para o litígio: a ação reclamava que fosse considerado o dia 16 de abril de 2012, quando o governo argentino emitiu o decreto de nacionalização, como data válida, enquanto a Argentina sustentava que deveria ser 7 de maio, quando o Congresso aprovou a lei de nacionalização, e o preço das ações despencou 40%.

A quantia em jogo por essas diferenças oscilava entre US$ 16,05 bilhões e US$ 9,49 bilhões (R$ 79,9 bilhões e R$ 47,2 bilhões na cotação atual), respectivamente, dependendo da data a ser levada em consideração, intervalo e valor ao qual se aplicariam juros de 8%. A Argentina estava disposta a pagar US$ 4,92 bilhões (R$ 24,5 bilhões na cotação atual), segundo os seus cálculos, sem juros.

Em sua sentença de 25 páginas, a juíza considerou que a Argentina “exercia o controle indireto” da empresa, então nas mãos da petroleira espanhola Repsol, desde “16 de abril de 2012”.

“Mediante a intervenção, a República privou a Repsol do controle de suas ações e exerceu, assim, o controle indireto sobre as mesmas”, acrescenta.

Da mesma forma, “considera que são adequados juros de 8%” para calcular a indenização.

Trata-se do pior cenário possível para a Argentina.

O caso remonta a 2012, quando a Argentina nacionalizou a petroleira YPF, controlada pelo grupo espanhol Repsol. Dois anos depois, a empresa espanhola foi indenizada em US$ 5 bilhões (R$ 24,9 bilhões na cotação atual) para resolver o litígio.

O mesmo não aconteceu com outros acionistas minoritários, como o Grupo Petersen, ou Eton Park Capital (25,4% do capital da YPF), que em 2015 entraram com uma ação na Justiça, alegando que o país não havia apresentado uma oferta pública de aquisição, conforme previsto na lei.

À época, o então ministro argentino da Economia, Axel Kicillof, garantiu que esta exigência teria sido uma “armadilha” e apenas um “idiota” esperaria que a Argentina e a YPF cumprissem-na.

O escritório de advocacia Burford Capital pagou US$ 16,6 milhões a essas duas empresas lesadas para financiar os processos, em um caso, cujos lucros podem ser exponenciais.

Em junho de 2019, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou o pedido da Argentina para que a disputa fosse resolvida nos tribunais do país e, em março passado, a juíza Preska determinou que a Argentina é responsável pelos prejuízos sofridos pela nacionalização da empresa.

O post Juíza dos EUA decide contra Argentina em caso de nacionalização da petrolífera YPF apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

O iPHONE DA APPLE ABANDONARÁ O CARREGADOR LIGHTNING E ADOTARÁ O CARREGAMENTO VIA USB-C

 

Alteração aconteceria com o lançamento do iPhone 15, em alguns dias; especialistas acreditam que mudança seria positivaMulher usa iPhone ao passar por logotipo iluminado da Apple em Nova YorkMulher usa iPhone ao passar por logotipo iluminado da Apple em Nova York14/04/2023REUTERS/Mike Segar

Samantha Murphy Kellyda CNN

Apple deve lançar o iPhone 15 em alguns dias, e especialistas esperam que ele venha com uma mudança significativa.

Há muitos rumores de que o iPhone 15 abandonará o carregador Lightning da Apple e adotará o carregamento via USB-C, o que seria um marco para a empresa ao adotar o carregamento universal.

A mudança poderia, em última análise, agilizar o processo de carregamento em vários dispositivos – e marcas.

Essa alteração pode ocorrer menos de um ano depois de a União Europeia ter votado para aprovar uma legislação que exige que smartphones, tablets, câmeras digitais, alto-falantes portáteis e outros pequenos dispositivos suportem carregamento USB-C até 2024.

A lei inédita visa reduzir o número de carregadores e cabos com os quais os consumidores devem lidar quando compram um novo dispositivo e permitir que os usuários misturem e combinem dispositivos e carregadores, mesmo que sejam produzidos por fabricantes diferentes.

“Esta é sem dúvida a maior perturbação no design do iPhone em vários anos, mas, na realidade, não é uma medida dramática”, disse Ben Wood, analista da CCS Insight.

Isso ocorre porque a Apple já trocou seus iPads e MacBooks para carregamento USB-C. Mesmo assim, a empresa tem resistido em fazer a mudança no iPhone.

No ano passado, o vice-presidente sênior de marketing mundial da Apple, Greg Joswiak, enfatizou publicamente o valor e a onipresença do carregador Lightning, que foi projetado para carregamento mais rápido de dispositivos, mas observou que “obviamente teremos que cumprir” o a determinação da União Europeia.

“Não temos escolha, como fazemos em todo o mundo, a não ser cumprir as leis locais, mas achamos que a abordagem teria sido melhor ambientalmente e para os nossos clientes se não tivesse um governo [com] essa perspectiva”, disse Joswiak à época.

A decisão da União Europeia faz parte de um esforço maior para combater o lixo eletrônico, em geral, mas poderá gerar mais no curto prazo, à medida que as pessoas eliminam gradualmente os seus cabos Lightning.

Assim, a Apple provavelmente também precisará desenvolver um programa de reciclagem de cabos Lightning.

Embora a empresa de tecnologia tenha expressado preocupações ambientais sobre o que acontece com os carregadores antigos, ela também tem razões financeiras para adiar a mudança.

O que a mudança significa para os usuários do iPhone?

Atualmente, não está claro se a mudança para USB-C ocorrerá para todos os novos modelos do iPhone 15 ou apenas para dispositivos Pro.

A alteração provavelmente não será o único incentivo para as pessoas mudarem de celular, mas poderá influenciar alguns consumidores que têm resistido ao iPhone em relação às suas limitações de carregamento, de acordo com Thomas Husson, vice-presidente da Forrester Research.

Espera-se que os dispositivos iPhone 15 sejam fornecidos com um novo cabo na caixa, mas, considerando que muitos dispositivos móveis já usam USB-C, incluindo os próprios iPads e MacBooks da Apple, o acesso aos fios de carregamento não deve ser muito difícil ou caro.

FOTOS — O melhor do 16º Prêmio Anual de Fotografia do iPhone

  • 1 de 14″Heroe”, Arandas, México, de Ivan Silva (México) ganhou o Grande Prêmio de Fotógrafo do AnoCrédito: Ivan Silva/iPhone Photography Awards
  • 2 de 14″Soy Sauce Village,” Hanoi, Vietnã, por Thea Mihu (Alemanha) ganhou o 1º lugar na categoria Fotógrafia do AnoCrédito: Thea Mihu/iPhone Photography Awards
  • 3 de 14″Ba Jia Jiang,” Fujian, China, de Surong Zhu ficou em 2º lugar na categoria na categoria RetratoCrédito: Surong Zhu/iPhone Photography Awards
  • 4 de 14″Top Down”, Ohio, EUA, de Scott Galloway (Estados Unidos) conquistou o 3º lugar na categoria AnimaisCrédito: Scott Galloway/iPhone Photography Awards
  • 5 de 14″Palazzo della Civiltà Italiana,”Roma, Itália, de Leon Wang (Estados Unidos) conquistou o 3º lugar na categoria ArquiteturaCrédito: Leon Wang/iPhone Photography Awards
  • 6 de 14″Girl”, Califórnia, EUA, de Sofia Ershova (Estados Unidos) conquistou o 1º lugar na categoria CriançasCrédito: Sofia Ershova/iPhone Photography Awards
  • 7 de 14″Dueto,” Zhejiang, China, por Zhang Xiaojun (China) conquistou o 3º lugar na categoria CriançasCrédito: Zhang Xiaojun/iPhone Photography Awards
  • 8 de 14″Kapkungkap Tadau” Phuket, Tailândia por Juan Castaneda (Estados Unidos) conquistou o 2º lugar na categoria SériesCrédito: Juan Castaneda/iPhone Photography Awards
  • 9 de 14″Bi Mo,” Condado de Zhaojue, China, por Jian Wang (China) conquistou o 2º lugar na categoria PessoasCrédito: Jian Wang/iPhone Photography Awards
  • 10 de 14″Wonder Wheel” Ohio, USA, de Scott Galloway (Estados Unidos) conquistou o 1º lugar na categoria NaturezaCrédito: Scott Galloway/iPhone Photography Awards
  • 11 de 14″Taming Waves” Sladjenovici, Croácia, por Sasa Borozan (Bósnia e Herzegovina) rendeu-lhe o 2º lugar na categoria Fotógrafo do AnoCrédito: Sasa Borozan/iPhone Photography Awards
  • 12 de 14″Last Night Before Xmas,” Paris, França, de Long Nguyen (França) conquistou o 1º lugar na categoria ViagensCrédito: Long Nguyen/iPhone Photography Awards
  • 13 de 14Deserto do Diabo”, Tolar Grande, Argentina, de Beata Krowicka (Polônia) conquistou o 3º lugar na categoria ViagensCrédito: Beata Krowicka/iPhone Photography Awards
  • 14 de 14″Diesel Mechanic,” Kissy Town, Sierra Leone, de Barry Mayes (Reino Unido) conquistou o 3º lugar na categoria RetratoCrédito: Barry Mayes/iPhone Photography Awards

“Considerando o quão amplamente o USB-C tem sido usado em outros dispositivos, é difícil imaginar que os clientes serão totalmente pegos de surpresa por esta mudança e, a longo prazo, é provável que os beneficie, com um sistema de carregamento universal tendo algumas vantagens muito óbvias”, afirmou Wood.

A Apple também poderia ignorar completamente o carregamento com fio para abrir caminho para o carregamento sem fio, mas não tão cedo porque “o carregamento sem fio é atualmente muito mais lento do que com fio”, de acordo com McQueen. “Teremos que esperar para ver isso”, argumentou.

A história do carregador Lightning

A Apple lançou o carregador Lightning junto com o iPhone 5, em 2012, substituindo seu antigo conector Dock, de 30 pinos, por um que permitia um carregamento mais rápido e tinha um design reversível.

Também deu início a um negócio de acessórios, exigindo que os usuários comprassem um adaptador Lightning de US$ 30 para conectar o dispositivo a “docks” mais antigos, despertadores e sistemas de alto-falantes mais antigos.

“Para a Apple, tudo se resumia a controlar seu próprio ecossistema. A Apple ganha um bom dinheiro vendendo cabos Lightning e seus muitos acessórios relacionados”, ponderou David McQueen, diretor da ABI Research.

Também é necessário um corte financeiro nos acessórios e cabos de terceiros que passam pelo programa Made For iPhone. “Mudar para o USB Tipo C eliminaria esse nível de controle, já que o USB-C é um ecossistema muito mais aberto”, destacou McQueen.

Além disso, a Apple poderia criar seu próprio cabo USB-C de marca para funcionar “melhor com um iPhone”, permitindo maior potência para suportar carregamento mais rápido e, ao mesmo tempo, minimizar riscos e danos às baterias, acrescentou.

FOTOS — Evolução do iPhone ao longo dos anos

  • 1 de 19Lançado em 2007, o 1° iPhone prometia ser “um iPod, um telefone e um comunicador de internet”Crédito: Wikimedia Commons

APOSTAS ESPORTIVAS SÃO LEGAIS NO BRASIL DESDE 2018

Por: Aposta legal – CNN Brasil

O mercado de apostas esportivas “bets” caiu no gosto dos brasileiros e evolui rapidamente ano após ano. Por mais que as regras da MP já estejam em vigor, as casas de apostas ainda operam com licenças de outros países. Para trazer confiança e segurança aos apostadores, o site Aposta Legal Brasil apresenta todas as informações das bets, suas licenças, comparativos, artigos e matérias exclusivas sobre o processo de regulamentação no Brasil.

No Brasil, o mercado de apostas esportivas é um dos que mais cresce no mundo. Isso se deve a alguns fatores, o primeiro deles é que as apostas se tornaram legais desde 2018. E tão importante quanto, é que vivemos em uma nação apaixonada por futebol, com grandes torcidas e ótima audiência nos jogos transmitidos, motivos que propiciaram acordos de patrocínio gigantes e notórios entre os grandes clubes e empresas deste segmento. Além disso, a expansão do acesso à internet e smartphones, e a facilidade do PIX ajudaram a popularizar as bets por aqui.

Segundo o Ministério da Fazenda, quando o mercado estiver totalmente regulado, sedimentado e em pleno faturamento, o potencial de arrecadação anual vai girar entre R$ 6 bilhões e R$ 12 bilhões. Essa previsão considera dados sobre o crescimento do setor no Brasil e no mundo.

Atualmente, estima-se que mais de 500 casas de apostas operem no País. A medida provisória (MP) que regulamenta as apostas esportivas no Brasil, publicada dia 25/07, já está em vigor. Mas, a regras serão analisadas, em até 120 dias, pelo Congresso Nacional para não perderem validade. Com isso, as bets ainda operam com licenças de outros países, como Reino Unido, Malta e Curaçao, que são as mais populares.

A Inglaterra tem um sistema de Bet que opera muito bem, que é referência no mundo inteiro. E é o exemplo que o Brasil, de alguma forma, está tentando seguir. Outros países são famosos por ser de área livre, os paraísos fiscais”, diz Mariana Chamelette, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo (IBDD) e integrante do time de especialistas do Aposta Legal Brasil.

Com tantas possibilidades, como saber quais casas de apostas são as melhores? Quais são seguras, idôneas e confiáveis? Os apostadores encontram todas as respostas para estas perguntas no site Aposta Legal Brasil. Através de análises, comparativos, artigos e matérias exclusivas feitas por um time de especialistas, o site traz um conteúdo de qualidade sobre as bets, suas licenças e as informações mais atualizadas sobre o processo de regulamentação no Brasil.

A importância das Licenças nas Casas de Apostas

A licença é uma ferramenta de monitoramento e proteção da indústria. Garante que as marcas operem de maneira justa e segura para os jogadores. Ou seja, para que uma casa de apostas seja confiável, precisa ter uma licença que viabilize a sua operação. Atualmente, todas as casas de apostas que operam no Brasil, têm suas licenças no exterior.

As principais licenças do mundo podem variar significativamente entre diferentes jurisdições. Aqui estão as principais diferenças:

Reino Unido – emitida pelo órgão regulador British Gambling Commission, esta licença é altamente conceituada em termos de regulamentação, pois exige padrões rigorosos de segurança, proteção ao jogador e responsabilidade. Além disso, a publicidade de jogos de azar é regulamentada de forma rígida para proteger os jogadores vulneráveis. Está consolidada no mercado há anos e atualmente permite oito tipos de licença no mercado de apostas esportivas e jogos de azar.

Malta – sob a fiscalização da Malta Gaming Authority, uma das mais respeitadas do setor, esta licença foi regulamentada há mais de 20 anos. Os jogadores a consideram segura por combater a corrupção, proteger menores e assegurar a justiça e transparência nos jogos.

Curaçao – emitida pelo órgão regulador Curaçao Gaming Authority, essa licença é conhecida por ser mais acessível em termos de custos e seus pré-requisitos são mais flexíveis. Isso a torna uma escolha popular para muitas operadoras, especialmente para aquelas que desejam entrar rapidamente no mercado de apostas on-line.

Para saber se a casa de apostas é segura e idônea é preciso verificar se de fato o operador possui uma licença e como ele se coloca no mercado. E então, averiguar sua reputação, origem, saber quem são os sócios, onde esse site está sediado e qual é a regulamentação local naquele país. O fato de o operador ter uma licença, traz um mínimo de segurança jurídica para você poder fazer uma aposta”, complementa Mariana Chamelette.

A licença garante segurança e proteção ao apostador, como limites de depósito, autoexclusão e ferramentas de controle de jogo responsável para que ele não se envolva em comportamentos de risco, acima de seus limites financeiros.

A licença no Brasil

A MP trouxe alterações substanciais como: vedar apostas para menores de 18 anos, para pessoas que possam exercer algum tipo de influência em uma competição, pessoas que trabalham diretamente nos sites de apostas, inscritos no SERASA e para aqueles que atuam diretamente com futebol, como dirigentes, técnicos, treinadores, árbitros, empresários, presidentes de clubes, entre outros.

Com a nova regulamentação, além do operador trabalhar dentro da legalidade, poderá patrocinar um time de futebol, uma competição e fazer propaganda na TV e internet.

A MP já está em vigor, porém, ainda estamos aguardando a publicação das portarias para a regulamentação.

Segundo a Mariana, “a licença no Brasil ainda será regulamentada por meio de portaria a ser publicada. Essa portaria trará os requisitos como: qual vai ser o valor da licença, qual será o capital mínimo, quais documentos deverão ser apresentados e se a empresa deverá ter a matriz no Brasil ou se poderá ser uma filial”.

Importante – as casas de apostas que não cumprirem os requisitos da licença serão consideradas como ilegais.

Tributação já em vigor

Para o operador – 18% sobre o “Gross Gaming Revenue” (GGR), que é a receita obtida com todos os jogos após o pagamento dos prêmios aos jogadores e descontado o imposto de renda (IR) sobre a premiação.

Para o apostador – 30% de imposto sobre os prêmios acima de 2.112 reais.

O imposto para o apostador é uma medida que o governo adere para tentar bloquear um pouco o acesso. Por que o imposto da bebida e do cigarro são altos? Porque são considerados prejudiciais à saúde. E os jogos de azar no geral, as apostas, podem trazer questões relacionadas à saúde”, explica a Mariana.

Para acompanhar os próximos passos da regulamentação das casas de apostas, ficar por dentro de tudo o que acontece neste universo e ter acesso a todas as análises dos operadores e o ranking dos melhores, acesse o site Aposta Legal Brasil.

/ Aposta Legal

Conteúdo patrocinado, de responsabilidade do anunciante Aposta Legal, sem ingerência editorial da CNN

 

PRÍNCIPE SAUDITA QUE DEU PRESENTES AO BOSONARO CANCELA REUNIÃO COM LULA

Segundo o Palácio do Planalto, Mohammed Bin Salman desmarcou a conversa e alegou que houve uma ‘situação de urgência na delegação’ da Arábia Saudita

Por Felipe Frazão – Jornal Estadão

ENVIADO ESPECIAL A NOVA DÉLHI – O príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman Al Saud, cancelou neste sábado, 9, uma reunião bilateral que teria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à margem do G-20, na Índia. Segundo a Presidência da República, o governo saudita desmarcou a conversa e alegou que houve uma “situação de urgência na delegação”.

O Palácio do Planalto não especificou qual situação de urgência motivou o cancelamento. É a segunda vez que se desmarca horas antes de ocorrer um encontro formalmente agendado entre Lula e o príncipe MBS, como é conhecido. Agora, do lado saudita.

Em junho, foi o presidente Lula quem optou por suspender a conversa. Lula iria a um banquete oferecido pelo saudita em sua homenagem, em Paris, na França, mas alegou cansaço. O petista afirmou que remarcaria a conversa para quando fosse possível e disse que havia interesse do Brasil em receber investimentos externos do pais árabe, principal parceiro comercial no Oriente Médio.

Uma fotografia entre eles teria o potencial de desgaste político para Lula, uma vez que o príncipe comanda um regime autoritário, no qual as mulheres vivem restrições de direitos, e foi acusado de ordenar a morte de um jornalista.

Segundo relatório de inteligência dos EUA divulgado em 2021, Bin Salman aprovou uma operação para capturar e matar o jornalista Jamal Ahmad Khashoggi, crítico do regime de sua família, num consulado do país em Istambul, na Turquia, em 2018. O corpo do jornalista dissidente foi desmembrado, e seus restos mortais nunca foram localizados. Mesmo assim, MBS recebeu imunidade nos EUA contra um processo movido pela ex-noiva de Khashoggi, depois de ter sido formalmente nomeado para a chefia do governo em Riad, em setembro do ano passado.

 

GOVERNO COMETE OS MESMOS ERROS DO PASSADO NA PETROBRAS

Sob influência do governo, com sua visão monopolista ultrapassada, Petrobras cancela vendas de ativos e tenta reingressar em segmentos que abandonou. É o retorno a velhos erros

Por Notas & Informações do Jornal Estadão

Dois anúncios recentes, feitos no mesmo dia pela Petrobras, chamaram a atenção pela sinalização política. O primeiro foi o de cancelar negociações para a venda de dois polos terrestres com um total de 35 campos produtores, além da participação em um campo marítimo na costa da Bahia. O segundo foi o acordo com o fundo árabe Mubadala – que há dois anos comprou da petroleira a refinaria de Mataripe, na Bahia – para investimento na unidade.

À parte a questão negocial, relativa à empresa, seus acionistas e investidores, o fato é que, somadas a outras desistências de venda informadas desde o início do ano, as medidas representam um recálculo de rota. O retorno a segmentos dos quais a petroleira havia decidido afastar-se, como a produção de fertilizantes, indica não se tratar de mero ajuste, mas de redefinição de uma política.

Uma fábrica de fertilizantes em Mato Grosso do Sul, ainda em construção, teve sua venda cancelada; outra, no Paraná, desativada em 2020, será retomada. Notícias sobre um eventual retorno à atividade de distribuição de combustíveis, abandonada desde a privatização da BR, em 2019, não foram negadas. Aos questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras respondeu que ainda não há uma decisão tomada.

Na área petroquímica, a empresa age do mesmo modo. Segundo seu presidente, Jean Paul Prates, a Petrobras pode aumentar sua participação na Braskem, a maior petroquímica brasileira, cujo controle é dividido pela petroleira e pela Novonor (ex-Odebrecht), que tenta vender sua parte para quitar as dívidas acumuladas pós-crise da Lava Jato.

A cada nova gestão federal, é natural que a mudança no comando da petroleira busque alinhar a estratégia da empresa aos preceitos gerais do governo eleito. Mas as regras estatutárias, impedindo ingerência política, são muito claras. E ficaram mais rigorosas depois dos escândalos de corrupção revelados pela Lava Jato, que expôs o desvio de bilhões de reais da companhia.

Até hoje a Petrobras, na condição de vítima-beneficiária, é ressarcida pelos estragos. Neste ano, de acordo com comunicados da empresa enviados à CVM, recuperou ao menos R$ 588 milhões por acordos de leniência e colaboração premiada. Os prejuízos financeiros e de imagem causados pelo uso indevido do poder da Petrobras na definição de contratos de obras e serviços, distribuição de cargos e um sem-número de desmandos colocaram a empresa no degrau mais alto de endividamento mundial em 2015, com US$ 160 bilhões.

Governo federal (com 28,67%), BNDESPar (6,9%) e BNDES (1,04%) formam o grupo de controle da companhia, o que equivale dizer que a União detém o poder de mando da empresa com 36,61%. O restante está em mãos de acionistas privados, nacionais e estrangeiros, que cobram da companhia uma atuação de empresa de capital aberto que ela nunca chegou a apresentar de fato, apesar do rigor das regras de governança. Nos quatro anos de governo Bolsonaro, teve quatro presidentes e chegou a ser militarizada com um pelotão de generais, coronéis, majores e capitães.

Agora, novamente sob o governo Lula, a Petrobras parece rumar em direção a grandes obras e a um controle maior do mercado petrolífero, que desde 1997 teve o monopólio quebrado por lei. Desde o início do ano, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enviou ao menos três ofícios à Petrobras pedindo a revisão dos desinvestimentos, inclusive aqueles que já haviam tido contratos assinados. O próprio Lula já se manifestou publicamente. “Avisei ao Jean Paul que é preciso suspender todas as vendas de ativos”, disse, em março.

Expedientes como estes representam não apenas um risco para a Petrobras e seus acionistas, mas também um grande descrédito para o País. Não há como impor, a cada mudança de governo, novas regras, ignorando contratos anteriormente firmados. Também é um retrocesso restaurar uma visão monopolista de mercado – que não faz sentido em uma economia globalizada –, além de propiciar ambiente favorável à corrupção e a toda sorte de malfeitos e ineficiências.

 

CARROS CHINÊS INUNDAM O MERCADO DE TODO O MUNDO

Carros a gasolina são exportados por preços menores porque mercado interno chinês está consumindo mais veículos elétricos

Por Keith Bradsher – Jornal Estadão

THE NEW YORK TIMES – Num momento em que muitas exportações da China estão diminuindo e seus consumidores estão gastando menos, o país está inundando o mundo com carros.

A demanda no exterior por veículos baratos fabricados na China – principalmente modelos movidos a gasolina, que os consumidores chineses agora evitam em favor de carros elétricos – é tão grande que o maior obstáculo para vender mais carros no exterior é a falta de navios especializados para transportá-los.

Montadoras chinesas têm dominado o mercado na Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, transportando carros por trem.

As empresas também conquistaram grandes parcelas de mercados no sudeste asiático, na Austrália, na América do Sul e no México. Com tarifas da era Trump ainda limitando as vendas para os Estados Unidos, as montadoras chinesas estão se preparando para uma grande expansão na Europa – assim que tiverem navios suficientes.

Estaleiros ao longo do rio Yangtzé estão construindo uma frota de navios de transporte de carros que funcionam como enormes estacionamentos flutuantes, capazes de transportar 5.000 ou mais carros por vez.

O estaleiro Jinling, em Yizheng, uma cidade próxima a Nanquim, “está ocupado o tempo todo, com turnos noturnos todos os dias”, disse Feng Wanyou, um soldador de navios, durante um intervalo para o almoço.

As exportações totais de bens chineses, desde móveis até eletrônicos de consumo, caíram 5,5% nos primeiros oito meses deste ano. Mas a indústria automobilística da China quadruplicou as exportações em apenas três anos, ultrapassando o Japão como líder mundial. Neste ano, as exportações de carros aumentaram 86% até julho.

A propensão das famílias chinesas a gastar – com carros novos e quase tudo o mais – diminuiu à medida que os preços dos imóveis caíram. A confiança do consumidor mostrou poucos sinais de recuperação mesmo após o levantamento das rígidas políticas de “covid zero”, que duraram quase três anos.

Quando as famílias chinesas compram carros, cada vez mais escolhem veículos elétricos de fabricantes locais, que lideram a produção global desse tipo de carro. O resultado é um enorme excesso de modelos a gasolina que os consumidores chineses não querem mais, mas que ainda vendem no exterior.

Estaleiro Jinling, em Yizheng, está operando em todos os turnos, segundo funcionário
Estaleiro Jinling, em Yizheng, está operando em todos os turnos, segundo funcionário Foto: The New York Times

As montadoras chinesas têm hoje uma capacidade não utilizada para produzir cerca de 15 milhões de carros a gasolina por ano. Elas responderam a isso, neste ano, enviando mais de 4 milhões de carros para mercados estrangeiros, a preços baixos.

“Por que elas se voltaram para as exportações? Porque elas precisam. O que vão fazer? Fechar uma fábrica?” disse Bill Russo, ex-CEO da Chrysler China e hoje CEO da Automobility, uma consultoria em Xangai.

Em todo o mundo, montadoras chinesas estão conquistando participação de mercado. O aço e a eletrônica usados em carros são baratos na China, o que dá às montadoras do país uma vantagem. Governos locais também concedem às empresas terras praticamente gratuitas, empréstimos a juros quase zero e outros subsídios.

Após anos de ganhos de qualidade e melhorias tecnológicas, os carros chineses, mesmo os com motores a combustão fora de moda, estão chamando a atenção em eventos do setor, como o Salão do Automóvel de Munique.

Na Austrália, montadoras chinesas superaram os rivais sul-coreanos em vendas e estão se aproximando dos concorrentes japoneses.

A China também expandiu rapidamente as exportações para o México e o Reino Unido e está começando a aumentar os envios para a Bélgica e a Espanha, que têm importantes portos de desembarque de carros que servem de porta de entrada para outros países da União Europeia.

A falta de navios, no entanto, tem impedido a China de exportar ainda mais.

“Estão construindo carros muito mais rápido do que estão construindo navios”, disse Michael Dunne, ex-presidente da General Motors na Indonésia.

Isso deve começar a mudar.

Montadoras chinesas como BYD e Chery, ao lado de empresas de transporte de carros europeias e de Cingapura, já fizeram quase todos os pedidos pendentes em todo o mundo para 170 navios de transporte de veículos.

Antes do boom de exportações de carros da China, apenas quatro eram encomendados por ano, de acordo com Daniel Nash, chefe de transportadores de veículos da VesselsValue, uma empresa de dados de transporte marítimo em Londres.

Estaleiros ao longo do rio Yangtzé, com milhares de trabalhadores, martelam e fazem barulho desde o amanhecer até bem tarde da noite.

A agitação é visível no estaleiro Jinling, onde os trabalhadores estão quase terminando dois navios de transporte de carros para a Eastern Pacific Shipping, de Cingapura.

Li Cha, um soldador, disse trabalhar em turnos de 12 horas com um intervalo de duas horas ao meio-dia para ir de bicicleta para casa almoçar. Holofotes iluminam o estaleiro à noite para que as equipes possam realizar tarefas especialmente urgentes, como a instalação de sistemas elétricos.

O incentivo para construir mais navios é evidente. O custo diário para um fabricante de automóveis alugar um navio de transporte de carros subiu para US$ 105 mil, ante US$ 16 mil há dois anos, segundo Nash.

A BYD está gastando cerca de US$ 100 milhões em cada um dos seis maiores transportadores de carros já construídos. A maioria dos navios está programada para ser concluída nos próximos três anos.

A Europa está se tornando o principal alvo para as montadoras chinesas. Elas usam marcas como Volvo e MG, adquiridas há muitos anos, para ganhar maior aceitação no continente.

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Trabalhadores em estaleiro onde estão sendo construídos dois navios para transportar carros
Trabalhadores em estaleiro onde estão sendo construídos dois navios para transportar carros Foto: The New York Times

A estatal Shanghai Automotive Industry Corp., que adquiriu a lendária marca MG da Inglaterra em 2007, está exportando carros baratos da China não apenas para a Inglaterra, mas também para a Austrália. A MG ressurgiu na Austrália este ano como uma das marcas de carros mais vendidas do país.

A joint venture da General Motors com a SAIC começou a enviar carros subcompactos Chevrolet Aveo para o México, com vendas previstas para junho, a partir de US$ 16,3 mil.

Um grande mercado, porém, não aparece entre os principais destinos das exportações de carros chineses: os Estados Unidos. Quase nenhum carro chinês está indo para lá agora, e poucos são esperados.

Quando a administração Trump impôs tarifas sobre importações da China em 2018 e 2019, o primeiro lote incluiu taxas de 25% para carros movidos a gasolina e elétricos, bem como para motores a gasolina e baterias de carros elétricos.

Não apenas as tarifas ainda estão em vigor, mas também foram emitidas sob legislação que concede ampla discricionariedade ao representante de comércio dos Estados Unidos, atualmente Katherine Tai, para aumentá-las, se necessário.

 

EMENDAS PARLAMENTARES RECEBEM FATIA DESPROPORCIONAL DO ORÇAMENTO

Na proposta do Executivo, as emendas receberam fatia desproporcional do Orçamento. Não cabe aumentá-las mais, o que, além do efeito fiscal, desfiguraria a função do Legislativo

Por Notas & Informações – Jornal Estadão

Enviado pelo governo ao Congresso, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) reservou R$ 37,6 bilhões para emendas parlamentares em 2024. A quantia se refere a emendas impositivas, que o Executivo tem a obrigação de pagar. Essa verba representa 2% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União e cresceu R$ 2 bilhões de um ano para o outro.

Reportagem do Estadão mostrou, no entanto, que os deputados e senadores não ficaram satisfeitos com o montante previsto no Orçamento. Querem, ao menos, mais R$ 20 bilhões, um valor que não tem nada de aleatório. Representa justamente a soma que era paga, até o ano passado, em emendas de relator, a base do orçamento secreto.

Revelado por este jornal, o esquema funcionou entre 2020 e 2022, quando o governo Bolsonaro abdicou do controle do Orçamento para construir uma base de apoio no Legislativo. O dinheiro era controlado pela cúpula do Congresso, que a distribuía livremente, por critérios nada transparentes, sem vinculação a políticas públicas e sem informar a autoria da indicação.

Formalmente, essas indicações eram do relator do Orçamento. Na prática, somente os presidentes da Câmara e do Senado sabiam quem recebia a emenda, quanto recebia, quando recebia e, sobretudo, por que recebia. Afinal, um deputado que soubesse que seu voto, em termos monetários, valia menos que o de um colega poderia retaliar o governo na apreciação de outra proposta. A falta de transparência era crucial para o funcionamento dessa estrutura.

Justamente por esse motivo, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade do orçamento secreto. Considerou que o esquema desrespeitava a transparência que deve reger o uso dos recursos financeiros do Estado e era incompatível com a publicidade e a impessoalidade, princípios constitucionais que devem pautar os atos do poder público, também os do Congresso.

O julgamento do STF se deu em dezembro do ano passado, com o Orçamento proposto por Bolsonaro já aprovado. Sabendo que não contava com uma base de apoio firme no Legislativo, o governo recém-eleito optou por evitar um desgaste político antes mesmo da posse. Remanejou, portanto, a verba do orçamento secreto para outros tipos de emendas parlamentares nas quais é possível identificar o autor, e conseguiu maioria para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.

Neste ano, o governo Lula elaborou um Orçamento que expressa a promessa de zerar o déficit no ano que vem. Para chegar a esse resultado, o Executivo conta com medidas que ainda dependem do aval do Congresso para se converterem em receitas. Com a aprovação dessas propostas, a meta de déficit zero já é improvável; sem elas, no entanto, torna-se materialmente impossível.

Não há, portanto, nenhuma folga para aumentar o valor das emendas parlamentares para além dos R$ 37,6 bilhões já reservados. Considerando apenas as emendas individuais, cada deputado poderá indicar R$ 38 milhões para suas bases; e cada senador, R$ 66 milhões. O montante independe da posição política de cada parlamentar, e mesmo quem faz oposição ao governo tem direito a recebê-lo.

A elaboração do Orçamento é prerrogativa do governo, o que não impede que deputados e senadores façam ajustes no momento de apreciá-lo. Nenhum dos Três Poderes é absoluto. Como se sabe, recompensar parlamentares pelo apoio a votações relevantes para o Executivo é parte do jogo democrático, desde que (i) os valores sejam razoáveis, (ii) as indicações tenham autoria e destino transparentes e (iii) atendam a políticas públicas consistentes.

A relação entre Executivo e Legislativo pode e deve ser aprimorada, incluindo o pagamento de emendas. Para isso, o Congresso deve ser responsável. As emendas parlamentares já abocanharam uma fatia muito grande do Orçamento-Geral da União. Se politicamente é difícil diminuir o valor proposto pelo Executivo, tampouco há qualquer folga fiscal para aumentá-lo. Além disso, quem deseja executar o Orçamento deve se candidatar ao Executivo, não ao Legislativo.

 

INOVAÇÃO DEVE SER UMA ATIVIDADE SISTEMÁTICA E ORGANIZADA QUE PODE SER ENSINADA E APRENDIDA

 

Fernando Seabra

Peter Drucker identificou sete fontes de inovação na obra “Inovação e Espírito Empreendedor”. Aprenda com cases associados a cada uma delas

O pai da administração moderna e meu professor, Peter Drucker, vê a inovação não como um mero acaso ou um lampejo de genialidade, mas como uma atividade sistemática e organizada. Para ele, inovar é algo que pode ser ensinado e aprendido, assim como qualquer outra habilidade ou disciplina empresarial. Em vez de ser um evento esporádico, a inovação deve ser uma prática contínua, incorporada à cultura e à estratégia de uma organização.

Além disso, Drucker acredita que a inovação não é um luxo ou uma opção. Em um mundo empresarial em constante evolução, onde as necessidades e desejos dos consumidores mudam e novas tecnologias emergem regularmente, inovar é essencial. Durante meu MBA, Drucker disse algo que todos deveríamos levar em consideração: precisamos lançar nossos produtos hoje e começar a matá-los amanhã. Essa é a maneira pela qual as empresas se adaptam, crescem e, em última análise, sobrevivem. E foi naquele exato momento que me deparei pela primeira vez com o conteúdo de inovação contínua. Sem isto as empresas correm o risco de se tornarem obsoletas, superadas por concorrentes mais ágeis e adaptáveis.

Importante também é a visão de Drucker de que a inovação não é exclusiva de grandes corporações ou setores de alta tecnologia. Qualquer empresa, grande ou pequena, em qualquer setor, pode e deve inovar. Seja melhorando um processo interno, introduzindo um novo produto ou redefinindo completamente seu modelo de negócios, a inovação é acessível e necessária para todos.

As Sete Fontes de Inovação

Drucker identificou sete fontes de inovação em sua obra “Inovação e Espírito Empreendedor” (“Innovation and Entrepreneurship”). Estas são áreas onde as oportunidades para inovação podem surgir. Aqui estão elas:

Inesperado – O sucesso e o fracasso inesperados: Quando algo não sai como planejado, seja um sucesso inesperado ou um fracasso, pode haver uma oportunidade para inovação.

Incongruências: Quando há uma discrepância entre o que é e o que deveria ser, pode haver uma porta para inovação. Isso pode ser uma incongruência no processo, no mercado ou no produto.

Necessidades do processo: Quando um processo pode ser melhorado ou há uma necessidade não atendida no processo, há uma oportunidade para inovação.

Mudanças na estrutura da indústria ou do mercado: Quando há mudanças significativas em uma indústria ou mercado, como novas regulamentações ou novas tecnologias, pode haver lugar para inovação.

Demografia: Mudanças demográficas, como modificações na população, idade, composição familiar, etc., podem criar novas necessidades e oportunidades para inovação.

Mudanças na percepção, humor e significado: Como as pessoas percebem o mundo ao seu redor, seus valores e seus comportamentos podem mudar ao longo do tempo. Essas alterações podem criar espaço para novos produtos, serviços ou negócios.

Novos conhecimentos: Novas ideias, tecnologias, ou combinações de conhecimento existente podem levar a inovações. Isso pode incluir avanços científicos, tecnológicos ou mesmo novas abordagens para resolver problemas antigos.

Drucker enfatizou que a inovação não é apenas sobre tecnologia ou invenções, mas sobre a aplicação de ideias para criar valor. Ele também destacou a importância de olhar para fora da própria organização e indústria para identificar possibilidades de inovação.

Exemplos de cases de sucesso com base em cada uma das sete fontes de inovação

Inesperado – O sucesso e o fracasso inesperados:

● Netflix: Originalmente, a Netflix era um serviço de aluguel de DVDs pelo correio. No entanto, eles perceberam um sucesso inesperado com seu modelo de assinatura e streaming, o que os levou a se transformar na gigante do streaming que são hoje.

Incongruências:

● Dyson: James Dyson percebeu uma incongruência entre o desempenho esperado e o real dos aspiradores de pó tradicionais. Isso o levou a desenvolver o aspirador de pó sem saco, que não perde sucção à medida que se enche.

Necessidades do processo:

● Toyota: A empresa desenvolveu o Sistema Toyota de Produção, também conhecido como Lean Manufacturing. Eles identificaram ineficiências nos processos de fabricação tradicionais e inovaram para criar um sistema mais eficiente e menos dispendioso.

Mudanças na estrutura da indústria ou do mercado:

● Uber: aproveitou as mudanças na indústria de táxis e a crescente ubiquidade dos smartphones para criar um novo modelo de negócios baseado em compartilhamento de caronas.

Demografia:

● Gerber: A empresa de alimentos para bebês surgiu em resposta às necessidades demográficas de famílias com bebês e à demanda por alimentos convenientes e nutritivos para essa faixa etária.

Mudanças na percepção, humor e significado:

● Beyond Meat: Com uma crescente conscientização sobre questões ambientais, saúde e direitos dos animais, muitos consumidores estão buscando alternativas à carne. A Beyond Meat inovou ao criar produtos à base de plantas que imitam o sabor e a textura da carne.

Novos conhecimentos:

● CRISPR Therapeutics: Utilizando o novo conhecimento sobre a tecnologia de edição de genes CRISPR, esta empresa está na vanguarda da inovação em terapias genéticas para tratar doenças.

Estes são apenas exemplos e, em muitos casos, as empresas podem se encaixar em várias categorias ao mesmo tempo. A chave é reconhecer que as oportunidades de inovação podem surgir de muitas fontes diferentes.

A abordagem de Peter Drucker à inovação destaca sua natureza intrínseca e essencial no cenário empresarial contemporâneo. Ao desmistificar a inovação, removendo-a do reino do acaso e posicionando-a como uma atividade ensinável e aprendível, Drucker oferece uma perspectiva revolucionária sobre como as empresas e empreendedores podem se manter à frente em um ambiente em constante mudança.

Suas sete fontes de inovação, ilustradas por exemplos práticos de empresas reconhecidas, fornecem um roteiro para organizações e empreendedores que buscam identificar e capitalizar oportunidades, independentemente de seu tamanho ou setor. No cerne de sua filosofia está a ideia de que a inovação não é meramente a invenção de novas tecnologias, mas a aplicação estratégica de ideias para gerar valor real.

Em um mundo onde a adaptabilidade é crucial, a visão de Drucker serve como um farol, guiando empresas e empreendedores na jornada contínua de reinvenção e crescimento.

Sobre o Fernando Seabra:

Investidor anjo, Advisor no Batalha das Startups, Mentor do Planeta Startup, Avaliador Shark Tank Brasil, Diretor de Inovação da ACSP – Associação Comercial de São Paulo, Influenciador da SAP Brasil, Professor em diversos MBAs na área de Inovação e Empreendedorismo e Criador da Metodologia Pitch Canvas.

ValeOn UMA STARTUP INOVADORA

A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

  Big Techs ...