Já reclamei do SUS um dia até descobrir o que é humilhação
real. Em 2012, eu fui estudar nos EUA e, na primeira semana, tive
cólicas renais. Corri para um hospital, mas eu não tinha providenciado a
carteirinha do seguro saúde, não planejava ficar doente logo de cara. A
dor era intensa, eu estava chorando, mas ali ninguém dava a mínima, o
recepcionista foi enfático, encontre os dados do seu seguro ou pague
1400 dólares pela consulta inicial. Eu ainda não tinha celular para
consultar o número do seguro. Quando eu já estava sem esperança,
consegui encontrar um documento na minha pastinha que eu havia levado
que provava que eu era bolsista da universidade que comandava o
hospital. O recepcionista, vendo que eu não ia desistir, anotou todos os
dados que pôde, tirou cópias de todos os documentos que pôde e me
mandou esperar. Depois de mais muito tempo de espera, ele conseguiu uma
liberação para que eu fosse consultado e algumas garantias de que os
meus gastos seriam pagos.
Finalmente, passei pela triagem e me mandaram de volta
para a sala de espera. Mais uns 40 minutos chorando de dor até que me
mandaram entrar, fiquei em um quarto, me deram morfina e eu logo dormi.
Passei 2 horas ali dormindo até que uma médica me acordou, perguntou se
eu ainda tinha dor e eu disse que não mais.
Ela me liberou e fui pra casa com o dia amanhecendo.
Passei mal algumas outras vezes, mas preferi aguentar em
casa mesmo até que expeli a pedra uns dias depois. Foi aí que recebi
pelo correio a conta de 5 mil dólares pelo atendimento, pela morfina,
pela agulha, pelas duas horas que dormi na cama do hospital, pela
conversa da médica comigo.
Passei cinco meses lutando para que meu seguro saúde cobrisse a despesa até que consegui.
Depois, conversei com pessoas naturais daquele país,
muitos me disseram que é normal a pessoa tentar se curar sozinha em casa
com automedicação ou qualquer coisa que veja na internet porque buscar
atendimento médico não é uma opção porque um simples procedimento já te
rende uma enorme dívida se você não for rico.
Tudo isso aconteceu para me fazer lembrar como é bom o
nosso sistema de saúde. Claro que precisa melhorar, mas ser deixado ali
para morrer só por você não ter dinheiro não é algo que vai acontecer
aqui no Brasil.
Você já sonhou em visitar os Estados Unidos, conhecer suas icônicas
cidades, explorar suas paisagens deslumbrantes ou aproveitar as
oportunidades profissionais e acadêmicas que o país oferece? Para
muitos, a obtenção de um visto americano é o primeiro passo para tornar
esses sonhos realidade. No entanto, o processo de solicitação de visto
pode ser desafiador e cheio de incertezas. O que fazer, por exemplo,
caso o seu pedido seja negado? Para ajudar a esclarecer esse processo, a
advogada especializada em imigração para os EUA, Ingrid Baracchini,
explica que a negação de vistos não é um ponto final para sua desejada
entrada no país, m as é preciso saber o que fazer quando o visto é
negado, a possibilidade de recurso e o tempo necessário antes de tentar
novamente.
Um dos principais motivos para a negação de um visto americano, de
acordo com a advogada, é a falta de preparo no preenchimento do
formulário. “Muitas pessoas subestimam a importância desse passo crucial
e acabam cometendo erros que podem levar à negação. É essencial
preencher corretamente o formulário DS, fornecendo informações precisas
sobre sua profissão, renda e histórico educacional. Além disso, é
fundamental atentar-se à data da viagem e adequá-la às circunstâncias ou
indicar que ainda não há uma data definida. Um formulário bem
preenchido é o primeiro passo para aumentar as chances de aprovação”,
explica.
Mas e se o visto for negado? Ingrid Baracchini sugere uma abordagem
cautelosa na qual, primeiramente, se identifique o motivo exato da
negação. Pode ser que a negação esteja relacionada ao período curto de
tempo trabalhado em uma determinada empresa, por exemplo. Nesse caso, é
aconselhável aguardar o período concessivo de férias antes de tentar
novamente. Por outro lado, se o motivo da negação for um erro de
preenchimento do formulário, é possível refazê-lo e aplicá-lo
imediatamente. “É crucial compreender o motivo específico da negação
para tomar as medidas adequadas”, orienta a especialista.
Muitas pessoas se perguntam se é possível recorrer a um visto negado.
No entanto, de acordo com Ingrid Baracchini, não existe um processo de
recurso formal para um visto negado. Em vez disso, é necessário realizar
uma nova aplicação e pagar a taxa novamente. O valor pago na primeira
tentativa de solicitação não é reembolsado em nenhuma circunstância.
Portanto, é fundamental estar preparado para investir novamente no
processo de solicitação e seguir todas as orientações e requisitos
exigidos.
Uma das preocupações frequentes é quanto tempo é necessário esperar
antes de tentar tirar o visto novamente após uma negação. Embora não
haja um período de espera oficial estabelecido, a advogada enfatiza a
importância de analisar o motivo da negação e seguir as orientações do
consulado. Em alguns casos, pode ser necessário esperar um período
concessivo, como o período de férias, antes de fazer uma nova aplicação.
“É importante agir de acordo com as instruções fornecidas pelo
consulado para aumentar as chances de sucesso na próxima tentativa”,
salienta Baracchini.
Por fim, muitos se perguntam sobre a questão financeira relacionada
aos vistos negados. “No Brasil, a taxa para solicitação de visto não é
especificamente maior para vistos negados em comparação aos vistos
aprovados. A taxa é determinada com base no tipo de visto e no processo
de solicitação, independentemente do resultado. É importante estar
ciente das políticas e valores de taxa estabelecidos pelo consulado
americano no momento da aplicação”, enfatiza a especialista.
Navegar pelo processo de solicitação de visto americano pode parecer
complicado e intimidador, mas com a orientação correta, é possível
aumentar significativamente as chances de aprovação. “Preencher
corretamente o formulário, entender os motivos da negação, seguir as
orientações do consulado e estar preparado para investir novamente no
processo são passos fundamentais para alcançar o objetivo de obter um
visto americano”, finaliza Ingrid Baracchini.
Lembre-se de que cada caso é único, e é altamente recomendável buscar
a assistência de profissionais especializados nesse tipo de processo.
Ao usufruir de suporte especializado durante todo o processo você evita
custos financeiros e de tempo em caso de necessidade de recorrer ao
pedido por erros evitáveis. Com a devida preparação e conhecimento, você
estará mais próximo de realizar seu sonho de visitar os Estados Unidos e
aproveitar todas as oportunidades que o país oferece.
FCamara, Nexaas, Simples Inovação, VarejOnline e Yampi
De acordo com o levantamento publicado pelo Instituto Brasileiro de
Estatísticas e Estudos Econômicos (IBGE), o varejo expandiu 2,4% no
primeiro trimestre de 2023.
O avanço das plataformas digitais foi a cereja no bolo para que esse
resultado pudesse ser alcançado no atual cenário em que vivemos.
Separamos algumas empresas que são referência no setor de desempenho no varejo para conduzir este material.
As tecnologias estão revolucionando a maneira como as empresas operam
e se conectam com os consumidores. Do comércio físico ao eletrônico,
essas inovações estão remodelando o segmento e proporcionando
experiências de compra totalmente novas, além de desempenhar um papel
fundamental no crescimento do setor. Durante o primeiro trimestre de
2023, o varejo expandiu 2,4%, o maior avanço do período registrado desde
2018, mostram dados do Instituto Brasileiro de Estatísticas e Estudos
Econômicos (IBEEE).
O alcance desses resultados positivos no ramo de vendas se deve em
grande parte à tecnologia: o e-commerce registrou aumento de 24% no
número de clientes no ano passado no Brasil, gerando R$ 262 bilhões em
faturamento, conforme levantamento da NielsenIQEbit, ilustrando o
enorme impacto das vendas online para os negócios.
Com a popularização das plataformas digitais, as empresas têm
buscado, cada vez mais, fazer o uso de ferramentas tecnológicas para
alcançar novos consumidores, aproveitando as diversas transformações,
possibilidades e oportunidades que se apresentaram ao varejo no decorrer
dos anos.
Para celebrar o dia desse profissional, comemorado anualmente em 16
de julho, empresas especializadas trouxeram algumas dicas de ferramentas
inovadoras que têm o potencial de alavancar vendas e fazer crescer as
lojas e comércios na internet. Confira:
Iniciador de Pagamento
A tecnologia apresentada ao mercado como Iniciador de Pagamentos, da
FCamara, permite transações via Pix de forma mais simplificada, com o
diferencial de ser integrado às grandes plataformas de e-commerce. A
ferramenta possibilita a iniciação de um pagamento diretamente de
qualquer site, sem que o cliente precise entrar no aplicativo dos bancos
para realizar ou confirmar a transação.
“Aproveitando toda a fluidez que a nossa solução tem para oferecer,
todos podem sair ganhando. Consumidores não perdem o foco no checkout e o
lojista, por sua vez, pode reduzir o abandono de carrinhos graças aos
plugins nativos que desenvolvemos, integrados às grandes plataformas”,
informa Felipe Correia, head de Soluções Financeiras no Grupo FCamara.
Omnichannel: compras híbridas
Procurar produtos em lojas físicas antes de comprar online é hábito
para 72% dos consumidores mundo afora, de acordo com uma pesquisa da
empresa de tecnologia Criteo realizada ainda em 2022. Isso mostra que a
compra híbrida vem revolucionando a forma como compradores e marcas
interagem, oferecendo uma experiência mais completa e adaptada às
necessidades individuais.
A integração precisa considerar os novos comportamentos e tornar
viável compras multicanais, tanto na fase da pesquisa quanto no
checkout. “Essa tecnologia permite que os compradores possam, ainda,
realizar pagamentos via celular, evitar filas, ou comprar na loja e
receber o produto em casa. O varejo híbrido oferece mais caminhos aos
compradores, além de aumentar o potencial de conversão”, aponta Andrei
Dias, head de Vendas da Nexaas.
Gestão de anúncios com Inteligência Artificial
A IA tem sido uma aliada para otimizar processos de diversos setores.
Os anúncios digitais com o auxílio da inteligência artificial podem
turbinar as publicações das empresas nas plataformas digitais,
entregando conteúdos para os públicos corretos, conforme identificado
por meio de análises de dados e de comportamento. O resultado é um
aumento no potencial de conversão e melhora na experiência de quem
utiliza o site.
“O bom manuseio do tráfego pago é essencial para o sucesso de um
e-commerce. A IA ajuda a empresa a compreender melhor o comportamento
dos usuários na rede, proporciona análise de dados e fornece suporte na
customização adequada das campanhas”, explica Hawan Moraes, CEO e
fundador da Simples Inovação, empresa com foco em modelagem de negócios
para o e-commerce.
Vale destacar que o bom posicionamento da marca na internet pode
proporcionar o aumento de leads qualificados e, consequentemente,
impulsionar o número de vendas.
VO Mobile – VarejOnline
Mais de 90% dos consumidores brasileiros se sentem mais confortáveis
utilizando aplicativos móveis para fazer suas compras, de acordo com um
estudo elaborado pela Appdome. Portanto, nada mais justo que os lojistas
sejam capazes de implementar tecnologias de análises de dados dentro
das próprias aplicações, como é o caso do VO Mobile, da VarejOnline.
“Com o app VO mobile, os lojistas têm acesso a dados como ticket
médio, quantidade de peças por venda, registros de trocas, descontos
aplicados, produtos mais vendidos, além do ranking de vendedores, entre
outras informações relevantes. Os dados são armazenados no sistema ERP
em nuvem, e o empresário pode visualizá-los instantaneamente e de
qualquer lugar”, afirma o diretor comercial da VarejOnline, William
Santos.
Retentativa Transparente no e-commerce
Muito se fala sobre a recusa de pedidos na etapa de pagamento, e foi
pensando nisso que a Yampi lançou a solução de Retentativa Transparente
no seu Checkout. Com essa tecnologia, novas tentativas de pagamento são
realizadas para evitar que a compra seja cancelada.
Do ponto de vista técnico, tudo acontece de forma automática, sem que
o comprador precise realizar alguma ação. O recurso aciona afiliações
de pagamento secundárias quando a afiliação primária é recusada,
tornando a experiência de compra mais satisfatória para os consumidores,
além de gerar menos prejuízos aos lojistas.
“O fluxo de uma compra precisa ter o mínimo de atrito possível, por
isso, a Retentativa Transparente é uma boa solução para manter a jornada
fluida e minimizar prejuízos para as lojas, por erros de digitação de
quem está comprando, por exemplo. Com essa solução, mais de R$34 milhões
já foram recuperados em pedidos”, aponta Lucas Colette, CEO e fundador
da Yampi.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”,
sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de
resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial
da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer
pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as
minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais
uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a
sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você
comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online
com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu
WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para
ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja
e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao
mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para
sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em
Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para
enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de
isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos
hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar
pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade,
durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar
por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que
tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa
barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio
também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda
do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim
um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu
processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e
eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e
aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu
certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. –
Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um
grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe
você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o
próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no
futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas
como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos
consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas
tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo
aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de
pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos
justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer
e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde
queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a
absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que
você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo
por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na
internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a
sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar
você para o próximo nível.
Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
O Brasil se prepara para fazer, nos próximos meses, uma espécie de
“ofensiva ambiental” na diplomacia internacional que deve culminar com a
realização da conferência climática da ONU nos Emirados Árabes, a COP 28, no final do ano.
O governo brasileiro quer assumir protagonismo nas discussões
ambientais — e quer usar sua influência para exigir contrapartidas
financeiras internacionais.
Em 8 e 9 de agosto, o Brasil vai realizar uma cúpula de países da
região amazônica em Belém (PA) — cujo objetivo é formular uma posição
conjunta para apresentar na COP 28.
A França participará do encontro por possuir floresta amazônica na
Guiana Francesa. República do Congo, República Democrática do Congo e
Indonésia foram convidados por também possuírem grandes florestas
tropicais.
Um dos pontos principais da posição brasileira é reafirmar a
soberania do Brasil e dos demais países amazônicos — ou seja, que as
decisões sobre a floresta sejam tomadas livremente pelos governos
locais, sem precisarem se submeter a pressões internacionais.
Um dos pontos que Lula quer deixar claro para a comunidade
internacional é que o Brasil não aceita que a Amazônia seja tratada como
um “santuário”, ou seja, que não haja nenhum tipo de atividade
econômica e que a floresta seja tratada como se fosse uma grande reserva
ambiental.
Lula ressaltou que a Amazônia é uma região com mais de 50 milhões de
pessoas — e mais de 20 milhões de brasileiros — e que a floresta é vital
para a vida de indígenas, ribeirinhos, extrativistas e estudiosos.
“É importante que as pessoas levem a sério que a Amazônia é um
território soberano do Brasil, no caso dos 4 milhões de quilômetros
quadrados que o Brasil tem responsabilidade”, disse Lula.
“Mas o Brasil não quer transformar Amazônia no santuário da
humanidade. Nós queremos transformar num centro de desenvolvimento,
queremos compartilhar a exploração científica com o mundo que quer
participar. Porque nós achamos que é possível extrair do ecossistema da
Amazônia e da riqueza da biodiversidade.”
Isso não significa incentivar atividades como desmatamento e agropecuária, segundo o discurso do presidente.
“No Brasil, está ficando cada vez mais claro que não se precisa derrubar uma única árvore para plantar mais soja.”
Lula também cobra um compromisso que ele aponta ter sido assumido por
potências internacionais em 2009, de US$ 100 bilhões para ajudar na
preservação da floresta. Em Bruxelas, Lula fez repetidas referências a
essa promessa e disse que o assunto voltará à mesa na cúpula de Belém e
na COP.
O presidente também tentou retomar doações de países europeus ao
Fundo da Amazônia — que foram interrompidas durante o governo de Jair
Bolsonaro. Mas ele saiu da Europa sem conseguir um compromisso da
Dinamarca — que apenas prometeu que tem a “intenção” de contribuir.
Lula defende que o Brasil tem dois argumentos que dão autoridade moral ao país na questão ambiental.
Primeiro, é o fato de o governo assumir de forma unilateral e
voluntária o compromisso de acabar com o desmatamento da Amazônia até
2030. Em segundo lugar, ele argumenta que o Brasil tem uma das matrizes
energéticas mais limpas do planeta.
“O Brasil é um país que tem um potencial excepcional, nós temos 87%
da nossa energia elétrica renovável, contra o mundo, que só tem 28%. Nós
temos, de toda a matriz energética envolvendo combustível, 50%
totalmente renovável contra 15% do resto do mundo”, disse o presidente,
acrescentando que “pouca gente tem autoridade moral para falar em
transição ecológica”.
O presidente também defendeu que proteção ao meio ambiente e mudanças
climáticas sejam incluídos como disciplinas no currículo escolar, para
que as novas gerações sejam conscientizadas desde cedo.
Em resposta ao anúncio do Governo sobre a redução das
despesas públicas, ativistas pedem uma revisão mais profunda: o corte
das regalias e salários dos deputados e juízes. A medida “é crucial para
enfrentar a crise”.
O Governo angolano anunciou na semana passada a redução das despesas
públicas como, por exemplo, nas viagens. Ativistas defendem o corte das regalias e salários dos deputados e juízes para se fazer face à crise económica e financeira que o país vive.
Ainda não terminou o debate sobre reajuste dos subsídios de
instalação e de mandato dos deputados e em Angola já surgiu outra
discussão: o da redução destas regalias em tempo de crise.
Agora, com o anúncio do Governo de uma redução das despesas públicas,
alguns segmentos da sociedade fazem outra exigência: o corte das
regalias dos parlamentares.
“Mas aqui não diria corte. O que se deve fazer é um reajuste das questões das regalias. Para já, os deputados não deveriam ter regalias coisa nenhuma. As regalias que se dão aos deputados são muitas e somando com os salários que eles já ganham é muito”, referiu.
A defensora dos direitos humanos não fica pelos deputados. Ela também
quer ver revistas as regalias e os salários dos magistrados judiciais e
do ministério público.
“Mesmo só próprios juízes, pergunta o que é que eles fazem. Vamos só
investigar quanto é que ganha um juíz na Noruega. O que então, não vamos
a Europa, vamos aqui na África do Sul”, comparou.
Além das regalias, os juízes do Tribunal Constitucional de Angola, por exemplo, auferem um salário de três milhões de kwanzas.
Na semana passada, o Governo anunciou a redução de despesas públicas.
Segundo Otoniel dos Santos, secretário de Estado das Finanças e
Tesouro, a medida visa fazer face à crise na economia e financeira que o
país vive.
“Com vista à redução de despesas ligadas as deslocações no exterior,
redução também daquelas que são as composições das delegações que fazem
parte destas mesmas saídas e revisão também de outros processos que
deverão diminuir o peso sobre o orçamento das despesas sectoriais.”
Para Laurinda Gouveia, esta “revisão de outros processos” devem
abranger também os salários dos dois órgãos de soberania: Parlamento e
Governo.
“Tanto dos deputados como o do Executivo: dos ministros, dos
diretores provinciais, municipais. Tem que se rever isso. Então, há
pessoas a morrer e vocês a ganharem um balurdo de dinheiro? Não faz
sentido”, lamentou a ativista.
COMENTÁRIO:
Qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência.
A Presidência da República gastou R$ 2,6 milhões com o cartão corporativo em viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao exterior nos 5 primeiros meses de 2023. Os dados foram obtidos pelo Poder360 via LAI (Lei de Acesso à Informação). Do total, 66% (R$ 1,7 milhão) foram gastos apenas com preparativos para a viagem à China.
Apesar de não ter ido ao país asiático em março –Lula teve pneumonia e cancelou a visita–,
a “não viagem” custou R$ 861 mil no cartão corporativo –R$ 10.000 a
mais do que quando o petista de fato foi ao país e desembolsou R$ 851
mil.
O Poder360 pediu à Casa Civil o detalhamento dos
valores por categorias. O órgão informou –sem discriminar os gastos– que
os recursos foram direcionados a apoio de solo, comissaria aérea,
telefonia nos países de destino, seguro viagem internacional e passagens
aéreas de servidores.
O Poder360 também solicitou, em 27 de junho, os detalhes de gastos com a manutenção do avião utilizado por Lula, um Airbus A319CJ da Força Aérea Brasileira. O GSI (Gabinete de Segurança Institucional), responsável pela resposta, disse que “não dispõe dos custos operacionais” porque os dados estão classificados no grau “reservado”.
Segundo o GSI, as informações estão sob sigilo porque tratam “de tema de acesso restrito para os planos e operações estratégicos das Forças Armadas”.
Cartão corporativo é minoria
Em geral, os gastos com as viagens diplomáticas de Lula ao exterior são bancados pelo Ministério das Relações Exteriores.
É a pasta quem cuida das despesas com hospedagem, aluguel de veículos,
intérpretes, alimentação de convidados em eventos, entre outras.
O Poder360mostrou, em maio, que a viagem do petista à China em
abril custou R$ 5,4 milhões ao Itamaraty e mais R$ 1,2 milhão com a
visita aos Emirados Árabes, totalizando R$ 6,6 milhões na passagem pela
Ásia. Do total, R$ 3,2 milhões foram com hospedagem; R$ 1,3 milhão com
aluguel de carros e R$ 500 mil com contratação de intérpretes.
Já a participação na coroação de Charles 3º custou
R$ 3 milhões, fora os R$ 204 mil bancados pela Presidência da
República. Esses valores não incluem os gastos do cartão corporativo de
Lula e tampouco os custos com translado aéreo utilizando o AeroLula.
As mudanças na Esplanada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
para abrigar o Centrão não darão ao governo o apoio total das bancadas
do Republicanos e do PP. Mesmo com a minirreforma ministerial, as siglas
não vão integrar oficialmente a base de apoio do governo e deverão
continuar como partidos “independentes”.
O Poder360 apurou que a intenção dos chefes dos
partidos é entregar votos a depender de cada pauta em debate. A relação
difícil com o União Brasil, que comanda 3 ministérios de Lula, abriu o
precedente para que outras siglas se mantenham “independentes” mesmo
tendo ministérios.
O líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE),
afirmou na 3ª (18.jul) que os 2 partidos terão cadeiras na Esplanada. A
decisão de quais ministérios vão assumir, no entanto, dependerá de
Lula, que atualmente está em viagem na Bélgica. O chefe do Executivo
retornará nesta 4ª (19.jul) de noite.
Na semana passada, a 1ª parte das trocas esperadas pelo Centrão foi concretizada com Celso Sabino (União Brasil-PA) assumindo o Turismo, no lugar de Daniela Carneiro.
Com as mudanças na Esplanada, o União Brasil deve dar ao governo 45
votos na Câmara. A bancada tem atualmente 59 integrantes. O governo
também conta que a aliança com Republicanos e PP refletirá no painel de
votações.
Apoio no Congresso
A distribuição de ministérios feita por Lula no início do governo foi
a forma de o petista retribuir o apoio recebido de partidos políticos
no 2º turno das eleições de 2022. O chefe do Executivo, no entanto,
ainda não tem uma base de apoio consolidada na Câmara que garanta
estabilidade em votações de matérias de interesse do Planalto.
No 1º semestre, o governo conseguiu avançar nas aprovações do marco
fiscal e da reforma tributária. Para a outra metade do ano, precisará de
apoio estável para conclusão de votações e para o debate da reforma
sobre a renda e da desoneração da folha de pagamento.
O Centrão espera que as trocas da minirreforma ministerial sejam feitas até agosto. O grupo mirava ministérios blindados por Lula nas últimas semanas, como o Desenvolvimento Social, de Wellington Dias, e a Saúde, de Nísia Trindade.
A chegada ao Centrão na Esplanada deve melhorar o clima com o
Congresso, apesar de exigir do governo um esforço para equilibrar as
demandas dos partidos do grupo para entregar votos.
Tributária, marco fiscal e MPs: os desafios de Lula no 2º semestre
Governo ainda enviará projetos de leis complementares e 2ª parte da
reforma; Congresso precisa concluir votações pendentes O presidente da
Câmara, Arthur Lira, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da
Silva, em encontro durante o governo de transição; Planalto ainda
enviará ao Congresso propostas complementares para regulamentar a
reforma tributária.
Agressão em Roma mostra que o debate político adora ressuscitar os mortos: do comunismo aos políticos declarados inelegíveis
Por Marcelo Godoy – Jornal Estadão
Em Non gridate più (Não gritem mais), Giuseppe Ungaretti inicia seu poema com o verso Cessate d’uccidere i morti –
Parem de matar os mortos, na tradução de Aurora Bernardini. O
leopardiano Ungaretti fazia as palavras assumirem uma intensidade em que
um simples vocábulo se tornava um termo elegante, no qual vagavam a
fantasia e o sentimento.
Mas, se aos poetas é possível levar ao verbo o inexprimível, aos
iracundos é permitido apenas a aridez monótona, vulgar, cansativa e
vexatória do xingamento. Dar a Alexandre de Moraes a alcunha de “comunista” mostra que o criador do apodo não leu sequer uma linha do autor que tanto odeia: Karl Marx.
Ele escreveu há quase dois séculos, em O 18 de Brumário de Luís Bonaparte, que
a reação do partido da ordem diante de qualquer ação da oposição era
sempre o mesmo e invariável veredicto: “socialismo!”. “Até mesmo o
liberalismo burguês é declarado socialista”. O desenvolvimento cultural,
a reforma financeira, a construção de ferrovias e o “defender-se com um
porrete quando se é atacado com um florete”: tudo era socialismo.
Passados 200 anos, os hábitos perduram. Mas, nos tempos atuais, tudo
também é bolsonarismo. Seria o partido da ordem, nas suas mais variadas
manifestações, ainda a expressão do gendarme? Ou não passaria de falta
de bons modos e de civilidade a ação do empresário em Roma?
Açular os órfãos de Jair Bolsonaro tornou-se tão enfadonho quanto o uso da palavra comunismo. Uma revive o fantasma do socialismo real, morto e enterrado nos escombros do Muro de Berlim; outra, o de Bolsonaro, fulminado pelo TSE.
Moraes, no entanto, não deve se ver só como vítima de um episódio, que expõe o espírito do tempo. O ministro ofendido devia aproveitar a lição do destino de Sergio Moro. Nesse caso, não é preciso consultar o adivinho Tirésias para “perceber a cena e antever o resto”.
Moro viveu dias de Moraes na Lava Jato. E Moraes, viverá dias de Moro? Se a Justiça é indissociável da gravitas, o sentimento de honra e dever, ela também o é da pietas, essa virtude cívica que Spinoza ligara em sua Ética à civilidade.
Pode-se pôr a força do peso de um cargo na balança com que se julga
os réus, mas não se pode obter Justiça. Assim como se pode empalmar o
poder sem a piedade, mas não a glória. A força e o destempero continuam a
fustigar os mortos e os inelegíveis. E a construir apenas um futuro sem
palavras elegantes.
Filme que estreia nesta quinta-feira conta a
história do cientista que liderou o Projeto Manhattan, responsável pelo
desenvolvimento das primeiras armas nucleares
Por Redação Jornal Estadão
O lançamento do filme Oppenheimer nesta quinta-feira, 20, renovou a curiosidade sobre a história do físico teórico americano Julius Robert Oppenheimer (1904-1967) e o seu papel na criação da bomba atômica.
Filho de um casal de imigrantes judeus de origem alemã que fizeram
fortuna no setor têxtil nos Estados Unidos, Oppenheimer nasceu em 22 de
abril de 1904, em Nova York. Ele estudou química na Universidade de
Harvard e, após concluir o curso, seguiu para Europa, onde continuou
seus estudos na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e no
Instituto de Física Teórica da Universidade de Gôttingen, na Alemanha.
De volta aos EUA, Oppenheimer se tornou professor em Harvard e, um
pouco mais tarde, no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e
na Universidade da Califórnia em Berkeley. Com o início da Segunda
Guerra, ele financiou a saída de físicos da Alemanha nazista, apoiou
movimentos contra o fascismo e contribuiu com o partido comunista. Ele
acabou se relacionando com uma ex-integrante do partido, a bióloga alemã
Katherine Puening, com quem teria dois filhos.
Depois da invasão da Polônia pela Alemanha nazista, em 1939, os
físicos Albert Einstein, Leo Szilard e Eugene Wigner alertaram o governo
americano do perigo que seria para a humanidade se os nazistas fossem
os primeiros a desenvolver uma bomba nuclear.
O alerta foi crucial para a decisão do governo americano de criar, em
1942, o Projeto Manhattan, uma iniciativa desenvolvida em conjunto com
Canadá e Reino Unido, e convocar Oppenheimer para liderá-lo. O físico
foi encarregado de estabelecer e dirigir o Laboratório Nacional de Los
Alamos, no Novo México, onde foi testada com sucesso a primeira bomba
atômica, em 1945.
Oppenheimer lamentou que a bomba não tenha ficado pronta a tempo de
bombardear os alemães e apoiou o bombardeio de à cidade japonesa de
Hiroshima, em 6 de agosto daquele ano, matando, instantaneamente, 80 mil
pessoas. Estima-se que danos posteriores relacionados à radiação tenham
causado a morte de até 60 mil pessoas. Três dias depois, os EUA
lançaram uma segunda bomba sobre a cidade japonesa de Nagasaki, matando
outras 35 mil pessoas, desta vez já sem o apoio do físico. O Japão era
aliado da Alemanha.
Oppenheimer logo demonstrou arrependimento por sua participação na
criação da bomba e preocupação em relação a uma escalada armamentista
mundial, tornando-se um defensor do controle internacional de armas
nucleares. Ele defendia o uso civil da energia nuclear.
Fumante inveterado, o físico morreu em 1967, vítima de um câncer de garganta.
Carlos Gabriel Bianchin – Centro de pesquisa, tecnologia e inovação Lactec
Apesar do valor de compra, vantagem varia de 38% a 164% na hora do carregamento
Mesmo que ainda seja um investimento consideravelmente alto no
Brasil, comprar um carro elétrico traz muitos benefícios aos motoristas.
Um deles é a economia de combustível. Quando abastecido em um
eletroposto de carga ultrarrápida, por exemplo, um veículo eletrificado
chega a ser 38% mais eficiente do que um a combustão. Se este mesmo
carro for abastecido num eletroposto semirrápido, a vantagem sobe para
164% (2,64 vezes mais eficiente).
Esse é um fato que colabora para que o carro elétrico siga em alta em
todo o mundo. No Brasil, essa procura acompanha a tendência mundial.
Somente no ano de 2022, foram emplacadas mais de 49 mil unidades, um
crescimento de 41% na comparação com o ano anterior (34.990). Com isso, a
frota circulante de veículos eletrificados no país é de 126.504, de
acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Com esse aumento surge também a necessidade de oferecer mais potência
e rapidez na hora do carregamento para tornar viável a experiência,
explica o engenheiro e especialista do centro de pesquisa, tecnologia e
inovação Lactec, Carlos Gabriel Bianchin. “Os veículos elétricos trazem
diversas vantagens para os motoristas e também para cidades, já que são
mais sustentáveis e menos poluentes. Com o aumento na rede de
carregamento, melhoram as condições de uso e consequentemente de procura
deste tipo de veículo”, afirma.
Tempo é dinheiro?
Cada fabricante possui um sistema diferente, por isso é difícil
afirmar um tempo exato para a recarga completa. Depende de fatores como a
sua capacidade, o estado atual da carga e a potência do carregador, por
exemplo. Enquanto modelos de eletropostos rápidos e ultrarrápidos
recarregam a capacidade total em torno de 15 minutos, outros podem levar
até dez horas para o carregamento completo.
A exemplo dos eletrocentros instalados em Curitiba (PR), com
carregadores de diferentes potências de carregamento (22 kW, 60 kW e 150
kW), a cobrança é feita por minuto de uso e varia de acordo com a
potência: R$ 0,44 até R$ 5,82. Isso equivale ao valor total de R$ 60,72
para a carga de uma bateria completa de 50 kWh com 22kW no eletroposto e
R$ 116,40 para carga ultrarrápida completa da mesma bateria com 150 kW
no eletroposto.
“Com um carro que tenha autonomia média de 350 quilômetros, a
economia em comparação com carros de combustão é nítida, ainda mais se
considerarmos a redução de poluição atmosférica e sonora nas cidades”,
avalia Bianchin. O processo de cobrança e liberação é feito pelo
aplicativo Lex Mobility, desenvolvido pelo Lactec.
Os eletropostos rápidos e ultra rápidos instalados em Curitiba são
fruto de um trabalho conjunto da Copel com o Lactec, em parceria com
empresas privadas, por meio de uma chamada pública proposta pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
De acordo levantamento da ABVE, já existem cerca de 3 mil
eletropostos públicos e semipúblicos em operação no Brasil, além da rede
de recarga privada. A estimativa é de que, em três anos, esse número
atinja a marca de 10 mil eletropostos, acompanhando a evolução dos
veículos elétricos no país.
Sobre o Lactec – O Lactec é um dos maiores centros de pesquisa,
tecnologia e inovação do Brasil. Atua fortemente nos mercados de
Energia, Meio Ambiente, Indústria, Mobilidade Elétrica e Conectividade
em todo o ciclo de inovação; desde P&D, ensaios e análises até a
execução de processos complexos para o setor de infraestrutura. Há mais
de 60 anos, suas soluções e serviços atendem às demandas atuais dos
diversos setores produtivos da economia brasileira, como empresas,
indústrias e concessionárias de energia. Saiba mais em: lactec.com.br