sexta-feira, 21 de outubro de 2022

PREPARO PARA AS VENDAS NO BLACK FRIDAY

 

Gustavo Pisani, diretor de varejo no Grupo FCamara

Faltando pouco mais de um mês para Black Friday, é importante que os negócios se preparem para alavancar as vendas.

A aplicação de CRO, por exemplo, pode ajudar nesse quesito, além de trazer vantagens ao consumidor, que terá cada vez mais experiências personalizadas e rápidas.

Que a experiência do consumidor é essencial para qualquer varejista, não é novidade. Ainda assim, muitas lojas virtuais perdem potenciais clientes por não possuírem estratégias efetivas de conversão. Segundo o relatório CX Trends Latam 2022, realizado pela Zendesk, empresa de CRM voltado ao atendimento, 60% dos entrevistados procuram a concorrência após uma única experiência ruim em uma loja. A técnica de Conversion Rate Optimization (CRO), ou Otimização da Taxa de Conversão em português, ajuda a evitar essa experiência negativa, especialmente em datas comemorativas, como o Dia do Cliente, por exemplo, onde existe um maior fluxo de compras no e-commerce, e, a ideia é sempre gerar experiências rápidas e satisfatórias aos consumidores, e, ao mesmo tempo gerar, lucratividade ao lojista.

Isso porque o CRO é responsável por mapear e aplicar melhorias em cada etapa da jornada de compra e, assim, aumentar a taxa de conversão e garantir que o consumidor que entrou na plataforma de vendas finalize a transação. Uma equipe, geralmente composta por Product Owner, UX Researcher, UX Designer, Analista de Dados, Dev Front End e Analista de Qualidade, fica responsável por identificar pontos de otimização da plataforma, coletar dados e formular as melhores estratégias.

“Durante a jornada de compra, é possível que o cliente encontre atritos que o desmotivem na aquisição do produto ou serviço. Isso afeta a fidelização e, principalmente, a taxa de conversão. Por isso é tão necessário ter um squad voltado à experiência do cliente, identificando esses atritos e aplicando técnicas de CRO para solucioná-los”, explica Gustavo Pisani, diretor de varejo no Grupo FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa a transformação dos negócios.

Pisani aponta três vantagens que demonstram a importância de os varejistas aplicarem o CRO em seus negócios durante essas datas comemorativas (e sempre).

1. Reconhecimento da marca

A marca ser vista com bons olhos é essencial. Se o seu processo de compra for otimizado e intuitivo, ajudando o consumidor a obter o que precisa com mais facilidade, ele criará confiança na loja e pode se tornar um cliente frequente. Isso também se reflete nas ações dele após a experiência de compra, como fazer avaliações positivas da loja nas redes sociais e até mesmo divulgá-la de forma espontânea para outros potenciais clientes.

2.     Maior número de vendas

A essência do CRO é direcionar esforços para aumentar a taxa de conversão. Sendo assim, uma plataforma otimizada, na qual não haja problemas no tempo de carregamento das páginas, por exemplo, favorece o usuário ao longo da sua jornada, estimulando-o a comprar o produto ou serviço oferecido. Naturalmente, o número de vendas aumenta, assim como a fidelização.

3. Retorno sobre Investimento (ROI)

Aplicar o CRO no e-commerce ajuda o lojista a investir nas estratégias ideais, a partir da identificação do comportamento do usuário. Assim, não se gasta tempo, esforço e nem orçamento em ações que, provavelmente, não trariam o mesmo retorno financeiro e resultados.

Sobre o Grupo FCamara

O Grupo FCamara é um ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa a transformação dos negócios ao prover desenvolvimento e soluções tecnológicas orientadas aos resultados dos clientes, com alta especialização e atuação nos principais players do mercado de varejo, saúde, seguros, banking, indústria de transformação entre outros. Após imersão no Vale do Silício, fundou sua própria Corporate Venture, que já lançou diversas startups com foco B2B.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

INVESTIDORES AGUARDAM O RESULTADO DA ELEIÇÃO

 

Investimentos

Por
Vandré Kramer – Gazeta do Povo


Saguão da B3: investidores estão atento às eleições presidenciais e aos temores de recessão global.| Foto: Divulgação/B3

O olhar dos investidores no Brasil está dividido. No horizonte mais próximo, a atenção está nos movimentos eleitorais e no resultado que as urnas vão apontar no dia 30. No mais distante, o desempenho da economia mundial, que está perdendo força, principalmente por causa da elevada inflação em vários países e da consequente alta nos juros para combatê-la.

“É como se das três turbinas que movem a economia mundial – EUA, China e Europa –, duas estivessem operando a meia força e a outra, parada”, compara o diretor de investimentos da Portofino Multifamily Office, Eduardo Castro.

Primeiro turno deixou cenário interno mais animado
No front interno, o mercado ficou mais animado depois do primeiro turno, graças ao bom desempenho de candidatos mais conservadores nos estados e no Legislativo e à margem relativamente apertada entre os candidatos à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Outro fator que dá ânimo é a inflação mais comportada. Após passar de 12% em abril, o IPCA acumulado em 12 meses chegou a 7,17% em setembro, e as expectativas para o fim do ano estão em baixa há 16 semanas – o ponto médio das projeções agora é de 5,62%. Mas o Banco Central permanece atento a eventuais oscilações mais bruscas, mesmo depois de três deflações seguidas, algo que não se via desde 1998.

“O BC deixou as portas abertas para uma eventual alta na taxa de juro”, afirma Arthur Mello, da Vita Investimentos. As expectativas do mercado, entretanto, são de que a Selic permaneça nos atuais 13,75% ao ano pelo menos durante o primeiro semestre de 2023.

Para Carlos Macedo, especialista em alocação de recursos da Warren, os ativos já estão “descontando”, de alguma forma, esse cenário mais desafiador para a questão fiscal e de taxas de juro ainda elevadas. Por isso, ele avalia que notícias positivas tendem a ter mais impacto que as negativas.

Um fator crucial a ser observado é a composição da equipe econômica do futuro governo. Segundo ele, com Bolsonaro, pode se projetar mais previsibilidade, pois tende a manter Paulo Guedes no comando da economia.

Com Lula, vai depender da composição da equipe. O encontro dele com o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, em 19 de setembro, foi bem recebido pelo mercado.

Para investidores, parte da lição de casa já foi feita

O especialista da Vita diz que ainda há, no mercado, um apetite muito grande por juros reais. O Brasil é um dos países que tem as maiores taxas no mundo. Ele aponta que um movimento mais agressivo em direção a títulos com juros pré-fixados só deve ocorrer quando houver uma sinalização de que o Copom irá começar o ciclo de queda nos juros.

Mello acredita que, independentemente do resultado do segundo turno das eleições presidenciais, o Brasil continuará atraente para os investidores. “O país se antecipou ao movimento de alta nos juros, subiu as taxas mais cedo, conta com ativos baratos e vem performando bem.”

A B3, a bolsa brasileira, continua recebendo recursos de investidores estrangeiros. Em setembro, à espera do primeiro turno das eleições, o saldo foi positivo, com uma entrada líquida de aproximadamente R$ 600 milhões – menor, no entanto, que os ingressos líquidos de R$ 1,85 bilhão em julho e R$ 13 bilhões em junho.

“O mês foi marcado por decisões de políticas monetárias de bancos centrais mundiais para tentar conter uma inflação persistente”, diz a equipe de analistas da XP Investimentos.

O movimento melhorou em outubro. Até o dia 13, tinha uma entrada líquida de R$ 2,17 bilhões, o que leva o total acumulado de 2022 para R$ 92,1 bilhões.

A XP ressalta que o Brasil segue em destaque, tendo um dos poucos bancos centrais do mundo que – neste momento – adotam um caminho mais brando. “O fato de o ciclo de aperto monetário pela maioria dos bancos centrais no mundo desenvolvido ainda não estar claro, enquanto no Brasil parece estar se encaminhando para o fim, alimentou um otimismo mais forte para o mercado por aqui.”

País não é a ilha da magia: desafios mundiais persistem
Apesar de o Comitê de Política Monetária (Copom) ter dado uma pausa na elevação da taxa Selic, mantendo-a em 13,75% ao ano na última reunião, realizada em setembro, o CIO da Arton Advisors, Bernardo Assumpção, aponta que o Brasil não é a “ilha da magia” no cenário mundial.

“Estamos em um contexto extremamente delicado. Algumas das principais economias globais estão com problemas de inflação e estão promovendo um aperto monetário. A economia vai esfriar”, diz ele.

As últimas expectativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas no dia 10, sinalizam para essa perda de força. Depois de crescer 6% em 2021, as projeções para o PIB global sinalizam para uma expansão do PIB global de 3,2% neste ano e 2,7% no ano que vem.

A desaceleração deve ser maior nas economias avançadas. O crescimento foi de 5,2% em 2021, devendo cair para 2,4% em 2022 e 1,1% para 2023. Segundo o FMI, o PIB alemão poderá encolher 0,3%; o italiano, 0,2% e o inglês ter uma ligeira alta de 0,3%. “A economia vai esfriar. O inverno vai ser longo e rigoroso”, comenta Assumpção.

Outro revés veio no dia 13, com a divulgação da inflação americana, que foi maior do que a esperada. Isto aumenta a pressão por mais altas de juros e acentua a possibilidade de a maior economia global entrar em recessão.

“O Fed [o BC americano] está com uma missão complicada. Tem de combater uma inflação de serviços, em meio a um cenário de desemprego baixo e um cenário externo desafiador”, diz Castro, da Portofino.

Cenário ainda mais complicado vive a Europa. Além do problema de inflação elevada, a região enfrenta uma crise energética. “Lá também há problemas com alta nos preços dos serviços. O mercado de trabalho se mostra apertado e ainda há incentivos para o consumo sendo mantidos”, prossegue.

A China, outro dos motores da economia mundial, também enfrenta seus problemas, mas de natureza diferente. “Lá, os problemas com a inflação são menores. A questão é a dificuldade para crescer”, afirma Castro. Três fatores estariam dificultando uma expansão com maior vigor:

Os problemas no setor imobiliário, que ganharam destaque no ano passado com a crise da megaincorporadora Evergrande, uma das maiores do país;
As intervenções governamentais no setor de tecnologia da informação, que contribuíram para repelir investidores; e
A política rígida de combate à Covid-19. Atualmente testagens em massa estão sendo feitas nas regiões de Xangai e Shenzhen, dois importantes polos econômicos, e novos lockdowns não são descartados.

Questão fiscal: outra parte da lição de casa a ser feita
Embora o país tenha se adiantado no combate à inflação, outra parte da lição de casa resta a ser feita no Brasil, apontam analistas ouvidos pela Gazeta do Povo. Trata-se do reposicionamento do arcabouço fiscal, além das reformas estruturais, como a tributária e a administrativa.

“Sem regras fiscais claras, os investidores acabam cobrando prêmios maiores pelo risco”, diz Paloma Brum, analista da Toro Investimentos. Ou seja, seria necessário conviver com taxas de juros mais elevadas por mais tempo, inibindo a atividade econômica e o crescimento.

Um cenário mais claro, em sua avaliação, somente será possível após as eleições e com a definição da equipe econômica. Até agora, segundo ela, o cenário está embaçado. “É preciso saber quais serão as diretrizes, o que vai ser sinalizado e a receptividade do Congresso”, cita.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/olhar-investidores-eleicoes-riscos-externos/
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ACENO ENGANOSO DE LULA AOS EVANGÉLICOS E À IGREJA CATÓLICA

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Lula participa de encontro com evangélicos em São Paulo.| Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O candidato que disse não ter ido ao Círio de Nazaré, em Belém (PA), e às comemorações de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), porque não queria “misturar política com religião” acabou de renegar sua postura. Em um evento com mais de uma centena de líderes evangélicos, com direito a orações, bênçãos e imposição de mãos sobre um Lula de joelhos, o petista lançou uma “Carta Pública ao Povo Evangélico” em que faz uma série de afirmações a respeito de temas que interessam ao público cristão, especialmente os de cunho moral. No entanto, uma leitura atenta do texto, comparada com tudo o que Lula e o PT já disseram ou fizeram em relação a esses assuntos, mostra que a campanha petista está fazendo exatamente aquilo de que a esquerda vive acusando pastores: explorar a boa fé do povo. E isso se percebe tanto pelo que a carta diz quanto pelo que a carta omite.

Veja-se, por exemplo, o trecho que trata do aborto, um dos assuntos mais caros ao eleitorado cristão e sobre o qual Lula dissera, em abril, que “deveria ser transformado numa questão de saúde pública, e todo mundo ter direito e não ter vergonha”. O candidato não chegou nem mesmo a copiar Dilma Rousseff em carta similar publicada na campanha de 2010; naquela ocasião, a candidata disse que, “eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto”, enquanto Lula não fez promessa semelhante, limitando-se a dizer que “este não é um tema a ser decidido pelo presidente da República e sim pelo Congresso Nacional”.

O autoproclamado “homem sem pecados” quer convencer o público evangélico de que, uma vez eleito, governará levando em consideração as preocupações dos cristãos a respeito da defesa da vida e da família

Essa tentativa de se esquivar da responsabilidade é mentirosa, pois um presidente pode orientar sua base aliada a votar contra um eventual projeto que legalize o aborto, ou vetar uma lei em caso de aprovação, mas Lula não se comprometeu com nada disso. Além disso, as últimas décadas mostraram que o Poder Executivo tem muitas ferramentas para fazer avançar o abortismo, como as normas técnicas do Ministério da Saúde (e foi no governo Lula que o boletim de ocorrência foi dispensado para a realização, no SUS, de abortos em caso de gravidez resultante de estupro) e a escolha de ministros abortistas para o Supremo Tribunal Federal, como é Luís Roberto Barroso, indicado por Dilma.

A confusão só cresce quando Lula, tendo jogado nas costas do Legislativo a responsabilidade completa sobre uma eventual legalização do aborto no Brasil, tenta puxar para si o crédito por projetos de lei aprovados no Congresso. É o caso da mudança no Código Civil que inclui as organizações religiosas na lista de pessoas jurídicas de direito privado: a Lei 10.825/2003, sancionada por Lula, foi resultado de um projeto de lei de autoria de um deputado do PL. Lula ainda se refere ao texto como “assegurando a liberdade religiosa no Brasil”, como se esse direito estivesse ameaçado de alguma forma antes da Lei 10.825, quando na verdade a liberdade religiosa já estava consagrada na Constituição de 1988.


Guilherme de Carvalho: A esquerda ama as igrejas evangélicas – desde que elas fiquem caladinhas
O ex-presidente, ex-presidiário e ex-condenado ainda tratou do tema das drogas – em que as comunidades cristãs têm um admirável protagonismo em seus esforços de recuperação de dependentes – ao prometer “fortalecer as famílias para que os nossos jovens sejam mantidos longe das drogas”. Aqui, no entanto, ele vai de encontro às diretrizes de sua própria legenda. A “descriminalização progressiva do consumo de drogas” consta no Caderno de Resoluções do 6.º Congresso Nacional do PT, realizado em 2017 (que, aliás, também pede a “descriminalização do aborto e regulamentação de sua prática no serviço público de saúde”). Mais recentemente, as Resoluções do Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT listam, como uma das prioridades da legenda, “cessar a guerra às drogas: regular, descriminalizar, redução de danos, educação e saúde”. Como isso ajudará as famílias a manter os jovens longe das drogas é algo comparável à famosa quadratura do círculo.

O autoproclamado “homem sem pecados” quer convencer o público evangélico de que, uma vez eleito, governará levando em consideração as preocupações dos cristãos a respeito da defesa da vida e da família. Mas a verdade é que, como no ensinamento bíblico, não é possível a Lula servir a esses dois senhores: as plataformas petistas se chocam frontalmente com muito daquilo que os cristãos têm em altíssima conta. E, neste famoso trecho do Sermão da Montanha, Cristo continua dizendo que quem tem dois senhores “ou se dedicará a um e desprezará outro”. O histórico de Lula é suficiente para sabermos quem acabará prestigiado e quem acabará desprezado caso ele saia vencedor em 30 de outubro.

Eleições
Lula e os católicos

Por
Bruna Frascolla – Gazeta do Povo


Lula em encontro com religiosos em São Paulo.| Foto: RICARDO STUCKERT/ Divulgação

Um item essencial ao neoesquerdismo é a vontade de ser moralmente superior aos cristãos. E como eles provam isso? Adotando uma moral materialista e proletária tirada de algum marxista? Não, pois são nova esquerda, e a nova esquerda não lê Marx. O modo como eles provam isso é pinçando falas de Jesus na Bíblia, ou então soltando frases açucaradas sobre amor supostamente cristão, de modo que todo o mundo que não for um abraçador de árvores fofinho é um mau cristão. Vejam bem, o cristianismo surgiu na Antiguidade, reinou na Idade Média, então é altamente improvável que o entendimento do cristão como um fofinho que distribui abraços tenha tido validade histórica. Um mártir da Antiguidade, por sua disposição a morrer pelo cristianismo, na certa passaria por um extremista e um teocrata radical. Um cruzado medieval, por sua beligerância, logo seria enquadrado como fascista. Essa concepção de cristianismo como fofura e pieguice deve vir de alguma seita protestante dos EUA que nunca enfrentou guerra religiosa. Hillary Clinton era uma fervorosa devota da Igreja Metodista Unida e, a acreditarmos em Jonah Goldberg, seu comunitarismo piegas é uma versão laica da religião que professava. Como nos trópicos tudo se copia, a nova esquerda, e até a esquerda católica, resolveram que ser cristão é ser um bleeding-heart liberal – algo como “progressista de coração sangrando”, que é como os norte-americanos chamam a esquerda piegas lá deles. As táticas argumentativas são pouco discerníveis de chantagem emocional. Você é contra a distribuição de modess grátis? Então as meninas pobres não vão ter dignidade (sic) para menstruar. Vão ter que usar miolo de pão (sic!). Vão deixar de ir à escola. Você é contra quotas raciais? Um bilhão de negros morrem a cada minuto no Brasil por causa do racismo estrutural. Suas mãos estão sujas de sangue! Você é contra o aborto seguro e legal? O aborto é uma questão de saúde pública! Trilhões de mulheres morrem a casa segundo no Brasil enfiando miolo de pão, aliás, cabide e até fuligem de fogão, como eu ouvi em Jaguaquara na Bahia. As ricas fazem aborto e viram CEOs. As pobres morrem. Assassino! Não adianta tentar usar a razão. Se você fizer isso, é frio e insensível. A única reação aceitável é ir aos prantos e se arrepender da opinião prévia, aceitando logo todas as leis que se queira passar.

A Igreja católica de não muito tempo atrás
A Igreja católica sempre foi percebida pelo mundo protestante e rico como atrasada, obscurantista, rudimentar – mais ou menos como o universitário progressista vê os religiosos como um todo hoje, por mais que estudados. Parte desse atraso, obscurantismo e rudeza consistiram, durante o séc. XX, na recusa de pautas progressistas, tais como: a contracepção, o aborto, a eutanásia, a esterilização compulsória e eugênica, a proibição eugênica de casamentos interraciais, o racismo científico. Uso a expressão “progressista” por mera precisão histórica, pois a era presidida por esse movimento de elites se chamou Era Progressista, nos EUA, um país de formação protestante, no qual catolicismo era coisa dos pobretões irlandeses e italianos. A mesma ideologia reapareceu no final do século XX com rebatizando-se de “liberalismo”, mas o próprio nome “progressismo” nunca foi abandonado.

A própria oposição entre ser um adepto da Ciência e da Religião é uma decorrência de um particularismo dos EUA, onde o literalismo bíblico obriga ao criacionismo, por exemplo. A Igreja desde a Idade Média aderia à “ciência”, que era o aristotelismo. O problema do geocentrismo não decorria de literalismo bíblico, mas sim do fato de a Igreja ter adotado o pagão Aristóteles como autoridade máxima em questões filosóficas. A própria universidade é uma criação católica e medieval.

Outra diferença que vale ser pontuada entre o catolicismo e o protestantismo é que este último, uma vez que se partiu numa miríade de seitas, não tem uma opinião uniforme. O protestantismo é “homofóbico”? O universitário jura que sim, mas a Igreja Anglicana dos EUA, protestante, já se converteu num puxadinho do movimento LGBTQ. Silas Malafaia é protestante, a Igreja Anglicana é protestante, a Bola de Neve Church é protestante. Nos EUA, a luta contra o aborto conta com grande mobilização protestantes evangélicos – mas há protestantes favoráveis também. A Igreja Católica Apostólica Romana, não. Nela, não vale a autoridade de trechos bíblicos citados isoladamente; vale a autoridade do Papa, que, a seu turno, está sentado sobre uma ortodoxia construída através de vários séculos. Importa notar que o Papa não é considerado infalível 24h por dia, mas somente quando está falado ex cathedra. E por mais que Bergoglio seja propenso a afetações progressistas, fato é que o Papa nunca liberou o aborto.

Católicos progressistas enganam o eleitorado?
Recentemente estourou o conflito entre a cúpula e a base da Igreja católica no Brasil. Como mostrou esta coluna, os leigos do Centro Dom Bosco, apoiadores entusiasmados do católico Bolsonaro, já traziam o bispo do Cazaquistão para o Rio de Janeiro por não se sentirem representados pelos bispos da CNBB. A organização é contra o aborto, contra a legalização das drogas e contra o comunismo – acredita na Profecia de Cimbres, uma espécie de versão brasileira do Milagre de Fátima ocorrida no sertão pernambucano em 1936. Segundo ela, o Brasil tem que rezar e se penitenciar para o comunismo não banhar de sangue o nosso país.

Os membros do Centro Dom Bosco foram a Aparecida rezar o Rosário com Bolsonaro. Segundo relatam, a reitoria de Aparecida fez o possível para atrapalhar o evento, Bolsonaro acabou não indo para a reza, e eles (isso está documentado no vídeo) eram perturbados pelos sinos enquanto rezavam. Os sinos tocavam ininterruptamente, competindo com o microfone do organizador.

A lacração do bispo durante a celebração já foi apontada por observadores mais atentos do que eu. Quero apontar apenas que, num contexto eleitoral, o bispo adere à agenda desarmamentista das ONGs progressistas (“pátria amada não será armada”), mas não dá um pio sobre o aborto. Sabemos que Bolsonaro é contra o desarmamentismo e o aborto, e que Lula considera que o aborto “deveria ser transformado em uma questão de saúde pública, e todo mundo ter direito e não ter vergonha”, como disse em abril deste ano na Fundação Perseu Abramo. Noutras palavras, Lula adere à agenda das ONGs progressistas não só na questão do desarmamentismo, como também na defesa de que o aborto seja considerado um direito humano.

Mas calma, que piora. Marcia Tiburi, um estereótipo ambulante que goza de um cantinho especializado nas Frases da Semana, tem usado o Twitter para comparar a ascensão de Bolsonaro à de Hitler. O Cardeal e Arcebispo D. Odilo Scherer, após uma série de tuítes defensivos garantindo que escreveu muito contra o aborto, deu esta tuitada: “Para ser mais claro: parece-me reviver os tempos da ascensão do fascismo ao poder. E sabemos as consequências…”. É o tiburismo cultural tomando conta da cúpula católica brasileira.

O episódio do Centro Dom Bosco, aliado à aparição do Pe. Kelmon (que é de uma igreja obscura), foi muito usado para dizer que bolsonaristas odeiam padres e são falsos católicos. O teólogo por Roma e professor de comunicação da UFBA Wilson Gomes tuitou assim: “Mandem mais vídeos de bolsonaristas xingando padre. Isso tá fazendo um estrago nas intenções de voto em Bolsonaro lá na minha aldeia que nem lhes conto.” A “aldeia” dele deve ser a sua terra natal, uma cidade pequena no sul da Bahia que deve ser orgulhar do quão longe chegou Wilson Gomes. E o Nordeste é a região mais católica do Brasil.

Então vocês imaginem o tamanho do engodo que é imposto a essa população: os católicos que seguem o Vaticano são falsos e fascistas; Lula, que defende o direito ao aborto, é que é um bom católico. Wilson Gomes pode mandar vídeos sobre como os católicos bolsonaristas são maus; os bolsonaristas é que não podem mandar o vídeo em que Lula diz que ninguém deveria ter vergonha de fazer aborto, porque o TSE não deixa.


“Ninguém é a favor do aborto”
Justiça seja feita, a CNBB, por meio da pessoa do D. Odilo, de fato se posicionou contra o direito ao aborto. Mas, porém, contudo, todavia, quando se trata de influir nas eleições, os bispos não movem uma palha para impedir o direito ao aborto – ao contrário, já que atacam Bolsonaro.

A justificativa na ponta da língua dos wilsons gomes da vida é importada dos EUA. “Ninguém é a favor do aborto”, dizem, antes de entrar a ladainha dos zilhões de mulheres que morrem em abortos clandestinos porque iam fazê-lo de qualquer jeito. Já que as mulheres abortam de qualquer jeito, o bleeding-heart liberal quer que haja aborto público, gratuito, de qualidade, para mulheres. Como “ninguém é a favor do aborto”, teremos certeza de que adolescentes desmioladas (pleonasmo), mulheres drogadas ou irresponsáveis em geral jamais usariam e abusariam de algo público, gratuito, de qualidade, totalmente seguro (segundo a propaganda).

Se não bastasse o bom-senso, a macabra repercussão da reversão de Roe v. Wade no meio feminista e empresarial não deixaria crermos nisso. Vimos que o aborto de fato é tratado como um meio de contracepção, com as empresas passando-se por filantropas por custearem as viagens para o aborto das suas funcionárias – amparar a maternidade, que é bom, nada. Será que elas deixariam uma grávida que não quisesse abortar embolsar as despesas do aborto?

Virada na cultura
Durante as eleições de 2010, Serra, ex-presidente da UNE, passava por direitista por adotar a pauta contrária ao aborto. Talvez tenha sido nessa época que surgiu o “ninguém é a favor do aborto”, com Dilma dizendo: “Não acho que nenhuma mulher seja a favor do aborto. Como presidente da República, eu tenho de encarar o fato que há milhares de jovens, de adolescentes, que, diante do aborto, desprotegidas, fazem e adotam práticas, por que elas estão abandonadas.” Daí entra o papo de questão de saúde pública, que é abrir as portas (e os cofres) para a Planned Parenthood.

Seja como for, agora, em 2022, Lula está correndo atrás de todos os meios possíveis para se apresentar ao eleitorado como contrário ao aborto e até à possibilidade de se mudar de sexo. Foi o que ele fez no Flow há pouco, com direito à imprensa amiga declarando aos quatro ventos que Lula é “contra o aborto”.

Mas ele é contra o aborto “pessoalmente”, e, segundo alega, quem tem que dizer se pode ou não abortar é a lei. Dada a anomia jurídica reinante, essa não é uma posição muito animadora.

Em sua declaração contra o aborto, a CNBB disse que “ninguém poderá, no futuro, acusar a mesma Igreja de não ter falado claramente e defendido o primeiro direito dos nascituros: o respeito à sua vida.” Se aceitarmos a premissa de que a CNBB tem alguma relevância nas audiências do STF, é verdade. Mas eu não consigo imaginar Barroso ou Fachin deixando trilhões de mulheres morrerem porque representantes do heteropatriarcado capitalista querem controlar os corpos das mulheres.

Se havia uma hora de a CNBB tomar qualquer ação eficaz, era nas eleições. Assim, sua carta serve para lavar as mãos.


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PLANO ECONÔMICO DA PRIMEIRA-MINISTRA DO REINO UNIDO NÃO FUNCIONA

 

Reino Unido

Por
Mariana Braga

London (United Kingdom), 14/10/2022.- Liz Truss, Britain’s prime minister during a news conference on the UK economy at Downing Street in London, Britain, 14 October 2022. Truss fired Chancellor of the Exchequer Kwasi Kwarteng and replaced him with former Foreign Secretary Jeremy Hunt as she prepared to make a humiliating U-turn on parts of her economic plan. (Incendio, Reino Unido, Londres) EFE/EPA/Carlos Jasso / POOL


Liz Truss, primeira-ministra da Grã-Bretanha, durante uma entrevista coletiva sobre a economia do Reino Unido em Downing Street, em Londres, Grã-Bretanha, 14 de outubro de 2022.| Foto: EFE/EPA/Carlos Jasso

As propostas de campanha da primeira-ministra britânica, Liz Truss, giravam em torno do “mini-orçamento”, com o menor Estado e os menores impostos possíveis. O plano econômico desenhado por Truss e o antigo ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, e apresentado no final de setembro, no entanto, foi anulado devido à crise que se agravou no país. Agora, tanto Truss quanto o Partido Conservador estão fragilizados.

Uma pesquisa do YouGov, feita entre os dias 14 e 17 de outubro, mostra que a primeira-ministra tem reprovação de 80% entre os britânicos (um aumento de quase 15 pontos em uma semana). A taxa de aprovação, que era de 22% quando ela foi eleita, caiu para 10%. A revista inglesa The Economist comparou o poder de Truss com uma alface, dizendo que ambos têm um prazo curto de validade.

Na segunda-feira (17), em entrevista à BBC, a premiê pediu desculpas pelo plano econômico proposto por ela não ter funcionado. “Continuo acreditando no crescimento e em uma economia baseada em impostos baixos (…), mas fomos rápido demais”, explicou Truss, antes de reforçar que segue no comando do país.

Essa certeza da premiê não se reflete no partido. Parte dos conservadores até sugere a volta do ex-primeiro-ministro Boris Johnson, apesar do controverso mandato que ele teve e que forçou sua renúncia. O YouGov entrevistou parlamentares da legenda, e os dados mostram que só dois a cada cinco (38%) defendem a permanência de Truss.

Entre os que dizem ter votado na primeira-ministra na eleição interna do partido (57%), 39% afirmam desejar a renúncia dela, pouco mais de um mês depois da eleição. No total, 55% querem a saída da premiê: é um número expressivo para a base de sustentação de um governo que acabou de começar.

Os riscos de uma renúncia 
Priscila Caneparo, professora de relações internacionais do UniCuritiba e doutora em direito internacional, lembrou que existe no Reino Unido o voto de desconfiança, que permite que o primeiro-ministro seja destituído do Parlamento. “Dentro dessa premissa, quem se fortalece é o Partido Trabalhista”, opinou Caneparo.

Eleger outro comandante para o partido – e para o Reino Unido – pode enfraquecer os conservadores e ainda colocá-los diante das eleições gerais, o que possibilitaria a passagem de comando para os trabalhistas. A oposição hoje é apontada como favorita em todas as pesquisas de intenção de votos.

O parlamentar conservador Charles Walker afirmou em entrevista à BBC que “se houvesse uma eleição geral amanhã, [os conservadores] conseguiriam menos assentos do que o Partido Nacional Escocês [SNP, na sigla em inglês]”.

Para evitar chegar a esse ponto, na terça-feira (18), a primeira-ministra se reuniu com seu gabinete e participou de um encontro com parte dos correligionários. De acordo com a imprensa britânica, os parlamentares conservadores ouviram apelos de membros do governo para adiar qualquer movimento para derrubar a líder antes que ela apresente seu plano fiscal completo, no próximo dia 31.

Mudanças nas pautas conservadoras 
A proposta inicial de Liz Truss era criar um grande corte de impostos, que beneficiaria até os mais ricos. Para cobrir o buraco nas contas do governo, a ideia era pedir empréstimos bilionários. O temor de um aumento na dívida pública preocupou os investidores e fez a libra cair para o menor valor da história frente ao dólar.

Depois dos investidores demonstrarem pessimismo em relação aos planos econômicos de Truss, o governo britânico anunciou mudanças. Para começar, na sexta-feira passada (14), a pasta das Finanças deixou de ser chefiada pelo arquiteto do “mini-orçamento”, para a chegada de Jeremy Hunt, ex-ministro da Saúde de David Cameron e Theresa May, considerado “moderado”.

Assim que assumiu a função, o novo ministro anunciou o abandono da redução prevista de 20% para 19% da primeira faixa de imposto sobre a receita. Hunt também confirmou o aumento de 19% para 25% do imposto de renda corporativo em abril de 2023.

O novo ministro das Finanças ainda sacrificou parte do enorme pacote de ajuda de £ 100 bilhões (quase R$ 596 bilhões na conversão atual), anunciado em 8 de setembro por Liz Truss, dois dias depois que ela chegou a Downing Street.

Esse era um mecanismo destinado a limitar as contas de energia doméstica a uma média de £ 2,5 mil (cerca de R$ 14,9 mil) por ano durante os próximos dois anos e foi bem recebido pelo público, especialmente devido à crise energética que assola a Europa.


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PT NÃO TEM PLANO DE GOVERNO E SE TIVER SERÁ ASSIM

 

Socialismo

Por
Flavio Gordon – Gazeta do Povo


O ex-presidente Lula (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) e o candidato Fernando Haddad (PT).| Foto: Reprodução/Facebook

Formalmente, o Partido dos Trabalhadores ainda não apresentou o seu plano de governo, incorrendo em prática flagrante de estelionato eleitoral. Mas, embora o partido exija do eleitorado que lhe dê um cheque em branco, isso não impede que, a despeito do risco de incorrer no delito kafkiano de “desordem informacional”, os comentaristas políticos tentemos deduzir esse plano a partir de um conjunto de informações prévias disponíveis. Informações verdadeiras, ressalte-se, posto que eventualmente incômodas à candidatura socialista e seus apparatchiks.

Dentre essas informações, temos, primeiro, algumas declarações recentes de figuras de destaque no campo lulopetista. Na terça-feira (dia 18), por exemplo, discursando num palanque em Presidente Prudente (SP), o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad reafirmou o propósito de relativizar a propriedade privada, um antigo desejo do partido socialista, consagrado, por exemplo, no famigerado 3.º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), a carta bolivariana proposta pelo então presidente Lula em decreto de dezembro de 2009. “A maior parte das terras não cumpre a função social, e a lei diz que a terra tem de cumprir função social”, disse Haddad. E, pretendendo poupar os camaradas do MST e MTST do trabalho de ocupar terras e terrenos julgados (por eles mesmos) “improdutivos”, arrematou: “Nem precisa ocupar, é só me mandar uma carta dizendo onde é a terra que não cumpre a função social que nós vamos lá e desapropriamos”.

Quanto à economia, embora não tenhamos sido apresentados aos possíveis ministros do candidato socialista, já sabemos que a propalada “aproximação ao centro” – ostentada no apoio de “neoliberais” como Henrique Meirelles, Armínio Fraga, Pedro Malan, Pérsio Arida, e Edmar Bacha – não passa de propaganda enganosa (que, a propósito, só engana trouxa). Com efeito, a nova tentativa de “carta aos brasileiros” – que já era fraudulenta em sua primeira versão – só durou até que, ressentidos e ousados, os bolcheviques do partido começassem a cantar. O primeiro passarinho vermelho foi o psolista Guilherme Boulos. Em entrevista ao programa Roda Viva, o invasor profissional de propriedades comentou sobre o papel figurativo de Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente na chapa socialista. “O Alckmin foi posto como expressão de uma frente democrática anti-Bolsonaro” – disse Boulos. “Em nenhum momento as ideias liberais foram incorporadas ao plano de governo”.

Quanto à economia, já sabemos que a propalada “aproximação ao centro” não passa de propaganda enganosa (que, a propósito, só engana trouxa)

O mesmo foi confessado por um espécime mais graúdo da fauna vermelha, o ex-ministro (e ex-agente cubano de inteligência) José Dirceu. Em entrevista ao canal Opera Mundi, disse um dos chefes do mensalão: “É natural que a campanha vá para o centro. Agora, Lula não admitiu nomear ministros nem assumir compromissos sobre manutenção do teto de gastos. Pelo contrário. Nas entrelinhas dos discursos dele, está claro que investimento em ciência, tecnologia, inovação e saúde não é gasto”.

Mas, afora essas e outras tantas declarações de radicalismo explícito, há documentos registrados que servem de rascunho ou embrião do programa socialista de governo – ou, antes, de poder. É o caso, por exemplo, das Resoluções do Encontro Nacional de Direitos Humanos do PT, aprovadas em dezembro de 2021, e validadas em redação final em fevereiro deste ano. O documento abre com a arenga de sempre, baseada na falsa associação entre esquerda e direitos humanos – como se, hoje, não viessem justamente de regimes socialistas apoiados e patrocinados pelo PT os casos mais escabrosos de violações de direitos humanos. Os redatores condenam o “neoliberalismo”, o “golpe de 2016” (ou seja, o impeachment de Dilma Rousseff) e a ascensão do “neofascismo”, ou seja, do governo de Jair Bolsonaro, também caracterizado como uma “aliança entre militares e milicianos”, supostamente anátema aos ditos “direitos humanos”.

No texto, são apontados dois obstáculos essenciais ao exercício da democracia e dos direitos humanos no Brasil: as Forças Armadas e as polícias militares. De acordo com o programa informal de governo do PT, ambas são um inimigo a ser vencido. “No que se refere às Forças Armadas, sabemos bem que o governo Bolsonaro defende forças armadas que sejam tutoras do poder civil, antagonistas da democracia e dos Direitos Humanos e subordinadas ao Comando Sul dos Estados Unidos”, lê-se no documento. “A atual cúpula das forças armadas é cúmplice desta conduta do governo Bolsonaro. Não há como separar as FFAA da catástrofe que é o governo Bolsonaro. Transformaram-se em peça fundamental desde o apoio ao golpe contra a presidente Dilma, à prisão do Lula e construção da candidatura do atual governante. Mais do que participar do governo, avalizam e conduzem as diretrizes políticas e orientações governamentais, aceitam o programa neoliberal de ajuste fiscal, que envolve a eliminação de direitos e privatizações, a supremacia do capital financeiro e submissão à hegemonia americana. As FFAA são uma força importante de governo Bolsonaro, ocupando cargos, exercendo funções chaves e definindo orientações. Os compromissos são mais profundos do que aparentam, os vínculos nasceram na campanha, na montagem do atual governo e na viabilização de suas políticas”. Como solução, o partido defende mudanças estruturais na instituição, muitas das quais realizadas por meio da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte para a elaboração de uma nova Constituição.

“Já as Polícias Militares brasileiras são as que matam em escala industrial” – continua o programa petista. “Não é possível falar-se em democracia quando, na prática, a PM tem licença para matar. Há toda uma sorte de violências e humilhações, praticadas no dia a dia dos centros urbanos e especialmente das periferias, cujo alvo principal é o jovem negro e pobre. Essa intimidação diária e constante é Terrorismo de Estado”. Significativamente, aliás, o termo “terrorismo de Estado” para qualificar a atuação das polícias militares é o mesmo que, em dezembro de 2001, uma resolução do Foro de São Paulo – assinada, entre outros, pelo PT – utilizou para descrever as ações do governo colombiano contra os narcoterroristas das Farc. Depois de desfiar o rosário de estigmas usualmente lançados por socialistas contra os policiais militares – acusados de “racistas”, “genocidas”, “lacaios da elite” etc. –, o partido propõe a solução inescapável: a desmilitarização (também entendida como sindicalização).

Após o diagnóstico, o documento elabora uma lista de 20 pontos programáticos, que vale a pena reproduzir:

“1. O PT vai promover em 2022 Conferências Populares de Direitos Humanos, em todos os estados do Brasil, como parte da mobilização social e construção programática da campanha Lula;

  1. Recriar, desde o primeiro dia de governo a democracia, revogando todas medidas golpistas (decretos, portarias, etc.) e começar o desmonte do Estado de exceção;
  2. Convocar nos primeiros dias de governo uma grande Conferência Nacional Popular de Direitos Humanos, que vai desenhar as linhas mestras do Plano Nacional de DH 4, recriando e reconstruindo toda arquitetura institucional das políticas de proteção, defesa e promoção dos DH no Brasil;

Afora as tantas declarações de radicalismo explícito, há documentos registrados que servem de rascunho ou embrião do programa socialista de governo

  1. Recriar os Ministérios das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, bem como a Secretaria Nacional de Juventude, LGBTI e das Pessoas com Deficiência;
  2. Instituir uma política de reparação e punição. Memória, Verdade e Justiça. Processar e punir os responsáveis pelo genocídio (Covid), criar uma política de promoção da memória, da verdade, com a criação de uma justiça de transição. Tribunal de Manaus para julgar Bolsonaro e seus cúmplices;
  3. Implantar políticas imediatas para acabar com o extermínio em massa de jovens pretos, priorizando a redução dos homicídios – hoje são 45 mil pessoas por ano;
  4. Rever toda arquitetura da Segurança Pública. Reorganizar e desmilitarizar as polícias. Retomar e ampliar as diretrizes do Pronasci, colocar a pauta da segurança cidadã como prioridade de todo governo Lula;
  5. Cessar a guerra às drogas: regular, descriminalizar, redução de danos, educação e saúde.
  6. Reverter o encarceramento em massa de pretos e pobres, a começar por desencarcerar milhares de presos provisórios;
  1. Educação em Direitos Humanos. Estruturar um aparato de educação e cultura de direitos humanos, com propaganda massiva de valores democráticos, pluralistas, enfrentando o neofascismo
  2. Criar o Sistema Nacional de Direitos Humanos – com marco legal aprovado no Congresso, estrutura federal, estadual e municipal – política federativa –, recursos orçamentários, planos organizados
  3. Desarmar o país, campanha massiva anti-armas, rever toda legislação bolsonarista, política radical de redução do número de armas circulando no país, retomar Estatuto do Desarmamento.
  4. Reconstruir todas políticas para as pessoas com deficiência, em todas áreas do governo, ir além do “viver sem limites”, assegurar mais recursos e estrutura;
  5. Recomeçar a promoção de direitos das LGBTI; estruturar uma política nacional de defesa e promoção dos direitos da população LGBTI, com verba federal, marco legal, indução de ações, transversalidade; criar o Transcidadania nacional;
  6. Incluir a questão do envelhecimento no centro da agenda, a começar enfrentando a violência contra os idosos; colocar de pé uma política articulada de promoção dos direitos integrais, da saúde, da assistência e de uma rede pública que vai garantir o bem-viver dessa população

O golpe do “Lulinha Paz e Amor, segunda edição” está aí. Cai quem quer…

  1. Nortear todas ações relacionadas às crianças e adolescentes tendo a revalorização do ECA como fundamento. Romper com as manipulações conservadores dessa pauta – criando e fortalecendo ações que de fato protejam crianças e adolescentes de abusos sexuais, do trabalho infantil, da violência, do abandono. Fortalecendo espaços de participação social, como os Conselhos tutelares;
  2. Fortalecer os programas de proteção dos defensores e defensoras de direitos humanos;
  3. Reconhecer a cidadania plena das pessoas migrantes, através de políticas públicas de acolhida, integração económica, social e cultural, lutar pelo direito ao voto e garantir espaços de participação, revogar o decreto de Temer que regulamenta a Lei 13445 de 2017 e regulamentar o artigo 120 que institui uma política nacional de migração ampla, participativa e acolhedora.
  4. Reconstruir a política de saúde mental que respeita os direitos humanos, valorizar a rede de atenção psicossocial, retomar o investimento nos CAPS; focar no SUS – voltar às diretrizes da reforma psiquiátrica, nenhum financiamento às organizações privadas autodenominadas “comunidades terapêuticas”;
  5. Garantir dinheiro; sem recursos não há políticas públicas; o orçamento para o conjunto das políticas de promoção e defesa dos DH será enormemente ampliado”.

Enfim, como se diz popularmente: o golpe do “Lulinha Paz e Amor, segunda edição” está aí. Cai quem quer…

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CÂMARA APROVA REGULAMENTAÇÃO DOS JOGOS ELETRÔNICOS NO PAÍS

 

Regulamentação

Por
Alexandre Garcia


Plenário da Câmara dos Deputados: casa aprovou Marco dos Jogos Eletrônicos, que vai ao Senado.| Foto: Câmara dos Deputados

Na quarta-feira, dia 19, a Câmara dos Deputados aprovou o Marco Legal dos Jogos Eletrônicos, que agora vai para o Senado. Uma bela notícia para os jovens brasileiros, que são os principais motores desse novo mercado. A nossa capacidade de desenvolver jogos eletrônicos vai ser estimulada no nosso país; muitos brasileiros estão fazendo isso na Califórnia, estão trabalhando para os Estados Unidos e não para o seu próprio país.

Vejam só o que está no projeto: ele regula a fabricação e a importação, comércio e desenvolvimento dos jogos e serviços; incentiva a formação profissional; prevê impostos equiparados aos demais itens da informática, com 50% a menos de IPI. Isso é importante porque estavam cobrando imposto como se fosse outra coisa. Também incentiva a criação de uma indústria nacional e incentiva a renda com a programação e desenvolvimento dos jogos e afins, ou seja, tudo o que fica ligado à diversão eletrônica, como os eventos, as competições, os incentivos à pesquisa e inovação. Os jogos eletrônicos têm um público enorme e os jovens têm encontrado uma fonte de renda, de trabalho. Que o Senado trate isso com a devida importância que tem.

Transporte gratuito na eleição

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, atendendo a um pedido da Rede – do senador Randolfe Rodrigues – para permitir transporte público gratuito no dia da eleição. Todos vocês sabem que isso é crime. Transportar eleitor no dia da eleição sempre foi crime; só era permitido pela lei para transportar em zona rural e em ônibus do município, do estado ou da União, ou seja, veículo oficial, do governo. Mas o Supremo decidiu e agora pode tudo.


Supremo político
Mas esperem aí: o Código Eleitoral, no artigo 302, diz que isso é crime e estabelece até prisão de quatro a seis anos para quem der o transporte gratuito ou comida gratuita no dia da eleição. É o que diz a lei. Se alguém quiser “dar um Google” no Código Eleitoral, é a Lei 4.737/65.

O Supremo aboliu esse artigo 302 com quantos votos de deputados e de senadores? Nenhum. A votação não foi no Congresso Nacional. O Poder Judiciário se tornou Legislativo. Como assim? Foi o povo brasileiro que transferiu esse poder? A Constituição diz que todo o poder emana do povo. Aí, o povo dá um voto, que é uma procuração para um deputado e um senador fazer leis em nome dele. O pessoal do Supremo não recebe voto para isso. Estão lá nomeados para interpretar leis ou declarar leis inconstitucionais.

Foi uma decisão sensata, já que foram 37 milhões de abstenções no primeiro turno das eleições. Facilitou-se o transporte para ver se diminui a abstenção no segundo turno. Sensato, mas e a lei? Dura lex, onde é que fica? Às favas com a lei? Não, aí é desordem. Temos de pensar sobre isso.

ESPECIAL
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COMEMORAÇÃO DO SALTO DA ESTRATOSFERA

 

Matheus Meira

Há 10 anos, no dia 14 de outubro de 2012, o austríaco Felix Baumgartner surpreendeu o mundo com um arrojado salto a partir da estratosfera. O momento, acompanhado por mais de 8 milhões de pessoas simultaneamente, rendeu três recordes mundiais e instaurou um novo marco no streaming internacional, assim como na tecnologia aeroespacial. Para celebrar o feito histórico, a Red Bull TV lança o documentário ‘Space Jump’ com imagens inéditas e depoimentos especiais.

Salto da estratosfera e marco no streaming: Novo filme celebra feito histórico de atleta que superou velocidade do som (ar: a 20°C: 340 m/s)

Disponível pela Red Bull TV, “Space Jump: O legado da missão Red Bull Stratos” celebra 10 anos do salto histórico de Felix Baumgartner

Momento resgistrado em novo documentário em que Felix Baumgartner faz salto para entrar para história (Crédito: Red Bull Content Pool)

No dia 14 de outubro, há 10 anos, em uma missão chamada Red Bull Stratos, milhões de pessoas em todo o mundo não desgrudaram os olhos das mais variadas telas para torcer por Felix Baumgartner enquanto ele subia até a beira do espaço, em uma pequena cápsula, e saltava para a Terra mais rápido que a velocidade do som. O feito histórico, que culminou em recordes mundiais e até revolucionou o streaming, é tema do novo documentário “Space Jump: O legado da missão Red Bull Stratos”, disponível pela Red Bull TV por meio do link https://www.redbull.com/br-pt/films/space-jump-stratos , que comemora o legado duradouro desta missão espacial com imagens e entrevistas inéditas.

Pela primeira vez, fãs e especialistas do ramo, como um dos gigantes do mundo da internet, cujos servidores quase quebraram com o número de visualizações do salto, falam sobre suas perspectivas da missão, que continua a moldar o planeta uma década depois. O projeto segue trazendo insights importantes para programas aeroespaciais e tecnologia espacial, ao mundo das configurações de broadcast, às atualizações nos recursos de streaming e à inspiração humana, que continuará a ressoar por anos.

“O efeito que teve globalmente na educação e na próxima geração que quer estudar engenharia aeroespacial ou de teste de voo foi enorme. Além disso, a tecnologia e os dados que usamos no sistema de ‘suporte à vida’, que projetamos na cápsula, nós usamos para alterar a configuração de jatos de alta altitude como o U-2”, afirma Art Thompson, diretor-técnico do projeto.

“Nas primeiras duas semanas, vimos mais de 100 milhões de reproduções do evento. E agora, dez anos depois, vemos quase um bilhão de visualizações de conteúdo do Red Bull Stratos. É incrível ver que o interesse no assunto se mantém ao longo do tempo”, comenta Tim Katz, diretor do Youtube e Head de novas parcerias e esportes.

Salto quase ‘quebrou’ o Youtube e revolucionou esporte mundial e tecnologia

Com mais de 5 anos de desenvolvimento, a equipe responsável pelo projeto alterou a forma como se pensa a sustentação da vida no espaço – os trajes espaciais agora oferecem melhor mobilidade e existem novos protocolos para proteger a vida dos aviadores expostos a grandes altitudes. Além disso, pessoas do mundo todo ficaram paralisadas com o feito, que foi transmitido ao vivo em 77 canais de TV, além de milhões de streams.

A configuração de transmissão, implementada em parte por Jacqueline Voss, da Riedel Communications, foi a primeira configuração de estúdio de transmissão remota e móvel do mundo. Oferecendo múltiplas visualizações de câmeras, todas controladas a distância, e a cápsula atuando como um estúdio de TV, a experiência do espectador foi inédita e o conceito ainda é utilizado hoje em grandes eventos esportivos como America’s Cup, SailGP, entre outros.

“Éramos um grupo muito ambicioso, com uma grande ideia que transformamos em realidade. E depois de muitos anos de trabalho duro, fomos bem sucedidos. Eu realmente acho que deixamos um legado, todos nós, porque todo mundo desempenhou um papel importante para transformar o Red Bull Stratos em uma missão de sucesso. E depois de dez anos, é hora de comemorar”, analisa Felix Baumgartner, piloto da missão.

O Red Bull Stratos provou que um ser humano pode quebrar a velocidade do som em queda livre, com Felix Baumgartner estabelecendo três recordes mundiais oficiais: Velocidade Vertical Máxima (1.357,6 kmh, 843,6 mph/Mach 1,25), Saída mais alta (salto) Altitude (38.969,4. m, 127.852,4 pés) e Distância Vertical de Queda Livre (36.402,6m, 119.431,1 pés).

Sobre Red Bull Stratos

O Red Bull Stratos teve como objetivo ultrapassar os limites humanos e avançar nas descobertas científicas em benefício da humanidade. A missão bem-sucedida quebrou recordes mundiais e forneceu valiosos dados científicos para futuros pioneiros. Em 14 de outubro de 2012, Felix Baumgartner partiu de Roswell, no Novo México, e subiu à estratosfera em um balão de hélio, de onde saltou e se tornou a primeira pessoa a quebrar a velocidade do som em queda livre. A façanha foi resultado de anos de trabalho de uma equipe de especialistas, que continuam a compartilhar suas descobertas de pesquisa com a comunidade científica.

Sobre Felix Baumgartner

Felix Baumgartner será para sempre conhecido como o homem que caiu do espaço, quando, em 14 de outubro de 2012, saltou de uma cápsula a quase 40km acima do deserto do Novo México, e o mundo prendeu a respiração. Depois de sair de sua cápsula, especialmente construída para o salto, Felix mergulhou a uma velocidade máxima de 1.357,6 quilômetros por hora e quebrou três recordes mundiais no processo: a maior queda livre, o maior voo de balão tripulado e o primeiro homem a viajar mais rápido que a velocidade do som em queda livre. No entanto, Felix tem muito mais a mostrar do que essa conquista estratosférica. A carreira do austríaco teve muitos momentos memoráveis como paraquedista, BASE jumper, piloto de carros de corrida e como piloto de helicóptero comercial e acrobático.

FORMIGA FRITA VIRA CAVIAR EM SÃO PAULO

 

Jornal Estadão

Chef Deivid Marques. Foto: Vitoria Mantovani

No 28º andar do Farol Santander, um dos ícones do centro de São Paulo, você pode experimentar o chamado “caviar brasileiro”. Trata-se do “aperitivo de içá”, que nada mais é do que uma formiga tanajura fritinha na farinha de mandioca com cebolinha. A iguaria, preparada pelo chef  Deivid Marques, é parte do cardápio do Boteco 28 – Bar da Cidade.

Farofa de Içá. Foto: Divulgação

Monteiro Lobato chamava a içá de caviar brasileiro. A farofa de içá era alardeada e vendida na rua pelas quituteiras, bem no largo do Rosário, onde hoje é a praça Antonio Prado, aqui em frente ao Farol Santander”, disse Cássio Pardini, um dos sócios do Boteco 28. “O prato acompanhou os paulistas até meados de 1900 quando parou de ser consumido pelos moradores que não queriam mais ser chamados de ‘comedores de formiga’, explicou.

O chef Deivid Marques explica o preparo do “caviar”: “A farofa de içá é feita com a parte inferior do abdômen da tanajura, que tem 30% de gordura e 15% de proteína. Aqui no Boteco preparamos com o óleo de alho, fazemos essa cocção, depois torramos a farofa e fazemos um conjunto das duas para finalizar. Por ser um aperitivo, querendo ou não todo mundo tem receio de comer formiga, quando o público experimenta fica surpreendido. Ela fica muito mais gostosa com a cachaça Mato Dentro que dá um frescor na boca”.

APLICAÇÃO DO EMPREENDEDORISMO NA SUA CARREIRA

 

Por João Gobira

Entenda como o conhecimento em empreender pode ajudar a sua carreira – mesmo que você não vá começar um negócio próprio.

Nem só de criar um negócio do zero vive o empreendedor. Sabia que dá para aplicar o empreendedorismo na sua carreira, mesmo como profissional carteira-assinada de uma empresa?

Quando alguém reúne as características da mentalidade empreendedora, apesar de não ter a própria empresa, está aplicando o empreendedorismo à sua carreira.

O empreendedorismo como opção de carreira, ou como alguns gostam de chamar, o sentimento de dono – é o ato de encarar a sua própria carreira como um empreendimento.

Assim, quem tem o sentimento de dono é capaz de enxergar novas oportunidades de gerar resultados para a empresa, tirar projetos do papel, ter visão de futuro, entre outros comportamentos típicos de quem é empreendedor.

Afinal, a grande maioria dos empreendedores que hoje são CEOs ou executivos C-level começou com a simples vontade de mudar, transformar ou melhorar alguma coisa no mundo.

Um estudo da Universidade de Deakin na Austrália mostra que os profissionais do futuro serão capazes de combinar habilidades técnicas como interpretar dados e criar algoritmos e  ao mesmo tempo desenvolver adaptabilidade, resiliência e outras capacidades empreendedoras.

No futuro onde as profissões que conhecemos hoje sequer vão existir, estas habilidades farão total diferença na carreira profissional das pessoas e serão responsáveis por mantê-las competitivas no mercado de trabalho.

HABILIDADES EMPREENDEDORAS VALORIZADAS NO MERCADO DE TRABALHO

Trabalhar de forma independente, com menos supervisão de gerentes e com foco em resultado e produtividade são habilidades empreendedoras valorizadas em todas as empresas.

Originalidade e fluência de ideias, estratégias de aprendizado ativo, capacidade de definir objetivos, curiosidade, saber ouvir feedbacks e aplicar conhecimento de maneira pró-ativa também são características empreendedoras muito importantes para profissionais no futuro.

Observando as habilidades exigidas nos anúncios de emprego, essa mesma pesquisa australiana mostra que “a proporção de empregos que exigem pensamento crítico aumentou 158%, enquanto a busca por profissionais com habilidades de criatividade cresceu 65% e as habilidades de apresentação teve um salto de 25%.

Não é coincidência que estas habilidades também estejam presentes no dia a dia do empreendedor.

Inclusive, muitos especialistas acreditam que, como as capacidades das máquinas se expandem, no futuro, os jovens precisarão de menos educação em ciência, tecnologia, engenharia e matemática e poderão ter mais tempo para focar em habilidades como design thinking, empreendedorismo e criatividade para se prepararem para carreiras empreendedoras.

Veja mais exemplos de habilidades empreendedoras que podem ser aplicadas às empresas:

•             Autoconfiança

•             Autonomia

•             Automotivação

•             Auto gerenciamento

•             Comunicação

•             Criatividade

•             Entusiasmo pelo aprendizado

•             Pensamento crítico

•             Resolução de problemas

•             Alinhamento com um propósito

•             Alfabetização digital

•             Alfabetização financeira

COMO APLICAR O EMPREENDEDORISMO NA SUA CARREIRA?

Tenha comprometimento e sentimento de dono. Responsabilizar-se por fazer os projetos andarem, ter interesse pelas coisas que acontecem na empresa e estar alinhado com os objetivos da empresa são os primeiros passos para quem quer desenvolver o sentimento de dono.

Resolva problemas. Sabe aquela famosa frase: “não é do meu departamento?” isso não existe para quem quer aplicar o empreendedorismo à sua carreira. No dia a dia, resolver problemas deve ser tão natural quanto fazer reuniões ou dar feedback.

Faça as coisas da forma mais eficiente possível. Preocupar-se em tomar decisões que vão gerar resultados melhores, evitar retrabalho e ir além, encontrando soluções mais eficazes, são outras formas de pensar como um empreendedor.

Crie sempre novas oportunidades de negócio. Desenvolver a habilidade de se comunicar e de criar novos relacionamentos e estar atento às necessidades do mercado e as demandas de consumidores vai te ajudar a criar oportunidades de negócio incríveis para a empresa onde você trabalha.

PORQUE ESTUDAR EMPREENDEDORISMO

Estudar empreendedorismo é fundamental tanto para quem vai criar o próprio negócio do zero, quanto para quem quer olhar a carreira profissional de forma mais estratégica.

Com as ferramentas certas, cursos online sobre empreendedorismo, mentorias e boas fontes de informação, é possível lançar produtos e serviços inovadores no mercado e obter sucesso como empreendedor, mesmo para quem ainda está começando.

Ter vontade e coragem é muito importante, mas infelizmente não é suficiente para ser um empreendedor bem-sucedido.

Sem estudar o empreendedorismo, seus fatores de sucesso (e de fracasso) – dificilmente você chegará a algum lugar.

A falta de conhecimento, além de limitar a tomada de decisão em momentos-chave, pode se tornar a causa da morte de uma empresa.

Segundo o IBGE, a taxa de empresas que sobrevivem no mercado tem diminuído ano a ano. Já o Sebrae mostra que, de cada 4 empresas abertas, 1 fecha antes de completar 2 anos de existência no mercado.

Por isso, vale a pena diminuir os riscos e aprofundar seu próprio conhecimento sobre modelos de negócio e as principais tendências de mercado.

Pense assim: se o seu concorrente vai abrir um negócio igual ao seu, mas tem zero interesse em estudar empreendedorismo, automaticamente você já está um passo à frente dele.

TEMAS COMUNS DE ESTUDO PARA EMPREENDEDORES

Novas Tecnologias: Cloud Computing, Compliance, Biotech, Inteligência Artificial, Big Data, Internet of Things;

Futuro das indústrias: Agro e Food Tech, Learning & Education Tech, Commerce & Retail Tech, Insurance & Fintech;

Novas habilidades: capacidade analítica, como inspirar e engajar pessoas, visão de futuro.

Nova gestão: trabalhar com dados, novas práticas de gestão, como surpreender clientes, tendências de consumo.

FALTA DE CONHECIMENTO É PRINCIPAL CAUSA DE MORTE DAS EMPRESAS

Segundo uma pesquisa do Sebrae, as causas de morte das empresas estão, na maioria das vezes, relacionadas à falta de experiência, mas sobretudo, ao déficit de conhecimento dos empreendedores.

Ao abrir a própria empresa, parte dos empreendedores, por exemplo, não levanta informações importantes sobre o mercado e mais da metade não realiza o planejamento de itens básicos antes do início das atividades da empresa.

PORQUE A NOVA ECONOMIA TORNA AS MUDANÇAS NOS NEGÓCIOS MUITO MAIS RÁPIDA

Entender como montar um plano de negócio, como validar uma ideia e como construir um MVP (Mínimo Produto Viável) vai te ajudar muito na sua carreira empreendedora, porém este é apenas o começo.

Isso porque o processo de se requalificar e manter-se atualizado com tendências de mercado, métodos eficientes de gestão e de aprender novas formas de empreendedorismo é contínuo.

Uma vez que a tecnologia evolui de forma exponencial e se torna mais acessível, melhor e mais barata e novos hábitos de consumo são criados, muitas oportunidades de empreendedorismo surgem, ao mesmo tempo que os velhos modelos de negócio perdem totalmente o sentido de existir.

A nova economia fará com que startups e empresas mais eficientes e valorosas ganhem mais espaço no mercado em um intervalo de tempo cada vez mais curto.

PARA ENCONTRAR SEU PROPÓSITO E TRABALHAR COM O QUE VOCÊ AMA

Quando se estuda empreendedorismo se aprende a descobrir novos talentos em você mesmo e principalmente a entender o seu propósito e o que você ama fazer.

Empreender também quer dizer que você se identifica com algo (uma causa) e que está disposto a desenvolver novas soluções e ações com foco em resolver um problema.

Além disso, estudar empreendedorismo pode ser uma ótima forma de exercitar o autoconhecimento e colocar em prática projetos que você nunca teve a chance de realizar.

Você aprende a calcular riscos que serão importantes para alcançar produtos e serviços inovadores, aprende mais sobre si mesmo, seus limites, a se automotivar e a criar estratégias para alcançar seus objetivos.

PORQUE ENSINAR EMPREENDEDORISMO NA ESCOLA

A falta de aptidão para empreender e o déficit de conhecimento e das habilidades empreendedoras poderia ser resolvido caso o empreendedorismo fosse ensinado na escola.

Mas mesmo para aqueles que não pretendem ser empreendedores, aprender empreendedorismo é bastante útil.

Assim como o português, a matemática, a história ou as ciências, o empreendedorismo contribui para formar pessoas para entender as demandas da própria sociedade.

Com uma disciplina focada no empreendedorismo, os alunos estariam aptos a estimular mais a imaginação e a aplicar a criatividade para criar soluções de valor (princípio da inovação).

Assim teríamos jovens mais críticos, criativos, adaptativos, comunicativos, comprometidos, capazes de resolver problemas.

Por isso, além de agregar muito valor à carreira desses jovens antes mesmo de ingressarem em uma universidade, a habilidade de empreender faz parte do futuro do trabalho.

PORQUE O EMPREENDEDORISMO DE PALCO IRÁ TE DESTRUIR

Como o empreendedorismo cresceu muito nos últimos anos e é considerada uma atividade em alta, ele também acaba ficando na mira dos oportunistas.

Fórmulas que prometem sucesso, fama e dinheiro instantâneos, discursos inflamados e ultra motivados para fazer qualquer um se tornar o Jeff Bezos… Estas são algumas ‘iscas’ que podem fazer o empreendedorismo de palco te destruir.

É importante prestar atenção ao que você lê nas redes sociais, ouve nos eventos de empreendedorismo ou assiste no YouTube. Aconteça o que acontecer, lembre-se das seguintes premissas:

EMPREENDER NÃO É UMA SAÍDA PARA TODOS OS PROBLEMAS

Se você está descontente com a empresa onde trabalha e vê no empreendedorismo uma saída para se livrar do chefe chato, temos uma má notícia para você: empreender não vai resolver todos os seus problemas.

Não faça do empreendedorismo uma terapia de autoajuda. O empreendedorismo é 90% ralação, noites sem dormir e suor e os outros 10% são coragem, foco e determinação. O que vai resolver o seu problema é ter um objetivo claro de onde você quer chegar e correr atrás para cumprir esse objetivo.

EMPREENDER NÃO É UMA FORMA DE FICAR MAIS RICO

Ser empreendedor não vai te deixar mais rico de uma hora para outra. Muitas empresas demoram vários anos para começar a gerar lucro.

Até mesmo as que estão avaliadas em bilhões de dólares no mercado, como é o caso do Uber e WeWork, por exemplo, ainda patinam para saírem do zero a zero.

Sem um planejamento financeiro estruturado antes mesmo de começar o seu negócio, sua startup pode ir de sonho a pesadelo em pouquíssimo tempo.

Não é a toa que, em 2017, as empreendedoras e CEOs Mara Zepeda, Aniyia Williams, Astrid Scholz e Jennifer Brandel levantaram a discussão “zebras x unicórnios”.

De um lado estão as empresas unicórnios que estão nos holofotes da mídia, do outro, empresas ‘zebras’ que buscam ser financeiramente viáveis e têm foco na rentabilidade.

PARA SER EMPREENDEDOR NÃO BASTA TER FORÇA DE VONTADE

O empreendedorismo de palco prega que para ser empreendedor basta força de vontade para criar uma empresa bilionária.

Trata-se de uma meia verdade. Apesar de a força de vontade ser um elemento importante e bastante presente na mentalidade dos empreendedores, a maioria dos resultados só aparece se houver muito estudo, planejamento e tentativa e erro envolvido.

Afinal tomar decisões importantes que podem mudar totalmente o destino de uma empresa ou criar formas de otimizar gastos e aumentar a rentabilidade nunca dependerá apenas de sorte.

Por isso é preciso tomar cuidado e separar o trigo do joio. Preste atenção e faça sempre as seguintes perguntas para você mesmo quando estiver diante de um conselho:

•             Este conselho é uma estratégia realmente útil para o meu negócio?

•             Este conselho faz sentido para o meu ramo específico de empresa?

•             Este conselho tem base em estatísticas, estudos de caso ou outras formas práticas que podem mensurar o sucesso de uma determinada ação?

•             Quem está compartilhando este conselho? Ele já foi empreendedor ou tem experiência com gestão de empresas?

•             Como estão as empresas que esta pessoa ajudou a gerenciar?

•             Existe alguma probabilidade desta pessoa querer te vender algum serviço/produto que ela mesma comercializa?

•             Este conselho usa palavras como ‘fácil’, ‘rápido’ ou ‘barato?’

•             Este conselho usa argumentos agressivos para te convencer a fazer alguma coisa?

No empreendedorismo, como em qualquer outra atividade, o resultado só acontece depois de muito esforço, estudo e dedicação. Ao invés de milagre ou fórmulas prontas que levam ao sucesso, existe muito trabalho, testes que dão errado e noites sem dormir para fazer com que dê certo.

Para cada empresa unicórnio existe uma zebra cavando formas de fazer mais com menos, estudando modelos de negócio que deram certo, fazendo contas, monitorando a operação da empresa diariamente e olhando para o futuro para estarem sempre um passo à frente.

ValeOn UMA STARTUP INOVADORA

A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

A inovação é a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas pelo mercado.

Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.

Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc., quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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