Número, superior ao da população da Bélgica, já representa 30% dos jovens na faixa etária até 29 anos; economia fraca prejudica a entrada no mercado de trabalho
Renée Pereira, O Estado de S.Paulo
O sonho de Gabriela Novazzi, de 27 anos, é conseguir um empregopara dar uma vida melhor ao filho, de 3 anos. Ela nunca teve um trabalho fixo, com carteira assinada. Apenas bicos que consegue em eventos. Desde 2016, quando foi obrigada a abandonar a faculdadede Educação Física por questões financeiras, Gabriela não estuda nem trabalha. “Era minha mãe que me ajudava nos estudos, mas ela ficou sem trabalho e parou de pagar a universidade”, diz.
Sem experiência, ela está à procura de qualquer oportunidade de entrar no mercado de trabalho. Mas a busca não tem sido fácil. “A maioria das empresas exige uma experiência anterior. É uma dificuldade”, diz. Além de dar estabilidade ao filho, Gabriela também sonha em terminar a faculdade. “Nunca é tarde para recomeçar.”
Gabriela faz parte de um contingente de jovens de até 29 anos que cresceu muito nos últimos tempos. São os chamados “nem-nem”, um grupo de pessoas que nem estuda nem trabalha. Segundo a consultoria IDados, até o segundo trimestre de 2021, essa população representava 30% dos jovens dessa faixa etária. Isso significa 12,3 milhões de pessoas, cifra que supera a população da Bélgica.
O número de nem-nem teve um salto durante a pandemia, em 2020. Em 2021, os números recuaram um pouco, mas continuam acima do nível pré-covid 19. São quase 800 mil pessoas a mais ante o primeiro semestre de 2019 – quando o grupo representava 27,9% dos jovens até 29 anos. O problema é que desde 2012 o número está em crescimento. Naquela época, os nem-nem eram 25% da faixa etária (ou 10 milhões).
GARGALO
“Isso representa uma ineficiência enorme para o Estado, já que muitas dessas pessoas tiveram um investimento público por trás”, diz a pesquisadora da consultoria, Ana Tereza Pires, responsável pelo levantamento. Além da questão econômica, tem também o lado individual de cada um dos jovens, sem experiência.
A cada ano, diz ela, novos estudantes se formam e não conseguem ser absorvidos no mercado, o que cria um bolsão de nem-nem. Sem emprego nem renda, eles não conseguem estudar e muitos param no meio do caminho, como no caso de Gabriela. Segundo Ana Tereza, terminar a faculdade numa fase de recessão pode ter reflexos para toda a vida profissional. Os que conseguem emprego podem ter salários mais achatados comparados a quem se forma durante a expansão econômica.https://arte.estadao.com.br/uva/?id=2ZN0a2https://arte.estadao.com.br/uva/?id=2ZN0a2
Mesmo para quem já conseguiu emprego, a crise é um problema, porque pune primeiro os mais jovens, que têm menos experiência e recebem menos. As empresas preferem garantir a permanência dos profissionais especializados e de difícil contratação. Sem contar que os mais jovens representam um custo menor na rescisão.
EDUCAÇÃO E PIB
Na avaliação do presidente da Trevisan Escola de Negócios, Vandyck Silveira, a situação dos jovens é resultado de uma série de questões. A primeira está associada à educação. “Temos uma escola de ensino fundamental e médio de péssima qualidade, que não prepara o estudante para nada.” O problema, para ele, não é por falta de investimento. Mas por investimento errado.
Soma-se a isso o baixo crescimento da economia. Desde 2013, o País não consegue encontrar o caminho da retomada consistente. Entre 2017 e 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu numa média de 1,4% ao ano – resultado muito abaixo da capacidade. “Para empregar todos os jovens que entram no mercado de trabalho, o Brasil precisaria crescer, pelo menos, 3% ao ano”, diz Silveira. “Estamos ficando definitivamente para trás.”
Para especialistas, o crescimento dos nem-nem significa perda de produtividade e de capital humano. Para Marcelo Neri, diretor do FGV Social, o Brasil teve na pandemia o maior contingente da história de jovens nem-nem. Mas esse porcentual deve cair pela metade até o final do século, resultado da demografia. Na avaliação dele, essa geração está sacrificando o presente e o futuro. “Logo, o futuro do País está comprometido pela falta de quantidade e pelo tratamento de baixa qualidade dado à juventude.”
A Constituição de 1988, que já nasceu extensa, tornou-se com o tempo ainda mais ampla e detalhista, o que acarreta novas demandas de alteração, fragilizando-a ainda mais
Notas & Informações, O Estado de S.Paulo
Mesmo os mais ardentes defensores da Constituição admitem: o texto produzido pela Assembleia Constituinte é muito extenso. No momento da promulgação, a Carta de 1988 tinha 245 artigos, além dos 70 artigos do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Houve o chamado fenômeno da ampla constitucionalização. Muitos assuntos, que poderiam ser regulados pela legislação ordinária – ou mesmo serem deixados à livre disposição da sociedade –, ganharam assento constitucional.
Pode-se dizer que o tamanho da Constituição de 1988 foi uma escolha da sociedade. Para garantir a ampla proteção do indivíduo e uma determinada configuração do Estado, retirou-se da esfera legislativa ordinária uma série de temas, dando-lhes status constitucional. O art. 5.º, sobre direitos e garantias fundamentais, tem 78 incisos.
Em tese, a ampla constitucionalização deveria significar uma maior estabilidade do ordenamento jurídico, uma vez que mudanças constitucionais são mais difíceis de serem realizadas. Há rito próprio, com requisitos mais exigentes: aprovação em dois turnos por cada Casa Legislativa com quórum de três quintos.
No entanto, mais do que preservar a estabilidade da ordem jurídica ao longo do tempo, essa ampla constitucionalização produziu um efeito inverso: o enfraquecimento da Carta de 1988. Por tratar de muitos assuntos, muitas vezes num detalhamento excessivo, a Constituição tornou-se, desde a promulgação, objeto de muitas pressões para sua alteração. Com isso, ainda que existam condições específicas para alterar o texto, o Congresso aprovou muitas Emendas Constitucionais (ECs). A EC relativa ao não pagamento dos precatórios foi a 113.ª emenda promulgada!
É muita alteração sobre um texto cuja função é precisamente prover estabilidade. Por exemplo, o art. 37, XI, que dispõe sobre o teto da remuneração do funcionalismo público, teve quatro versões ao longo desses anos.
Vale lembrar também que o grande número de emendas intensifica ainda mais o fenômeno da ampla constitucionalização. Quase sempre, as alterações levam a um aumento de assuntos e de detalhamento sobre o texto. Assim, a Constituição de 1988, que já nasceu extensa, tornou-se ao longo de tempo ainda mais ampla e detalhista, o que por sua vez acarreta novas demandas de alteração.
Recente levantamento do Estado mostrou que o número de Propostas de Emendas à Constituição (PECs) cresceu 190% na última década, considerando-se as iniciativas em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado. Ao todo, o Congresso tem hoje mais de 1.300 emendas passíveis de aprovação. Tem-se, assim, o círculo vicioso, prejudicial à força e estabilidade da Constituição: ao ampliar o texto, as emendas o fragilizam, o que demanda novas emendas, e assim vai.
A Constituição, que deveria ser causa de estabilidade e segurança jurídica, torna-se ela mesma fonte de instabilidade. Em vez de ser referência perene para a sociedade e o Judiciário, torna-se ela mesma o grande objeto de mudança. A centena de emendas promulgadas fala por si.
O fenômeno da crescente constitucionalização produz ainda outro efeito, especialmente sentido nos dias de hoje e que tende a crescer. Uma vez que a função do Supremo Tribunal Federal (STF) é defender a Constituição, a ampliação do texto constitucional conduz necessariamente a um aumento dos temas de competência da Corte.
Dar status constitucional a um tema significa colocá-lo sob a alçada do Supremo. Assim, mais do que uma usurpação de poder, a crescente interferência do STF nos mais variados temas e questões da sociedade é também resultado da atividade do próprio Legislativo, que continuamente insere na Constituição novos temas, e do Executivo, autor de muitas PECs.
Esse cenário revela que não basta “fazer reformas”. É preciso pensá-las bem, de forma orgânica, tendo em conta também seus efeitos sistêmicos. A atividade legislativa não pode se converter num mero fazer, como se viu em 2021. É preciso estudo, planejamento, ponderação – ou seja, competência e responsabilidade.
Encurtada pela covid-19, o evento deve apresentar novidades relacionadas a saúde, casa conectada e TVs
Por Bruna Arimathea – O Estado de S. Paulo
Consumer Electronic Show (CES) é a maior feira de tecnologia do mundo, planejada para ocorrer presencialmente em Las Vegas em janeiro de 2022
A partir desta segunda, 3, a Consumer Electronics Show (CES), maior feira de tecnologia do mundo, está de volta a Las Vegas para uma edição presencial — ou quase isso. Após ser realizada apenas digitalmente em 2021 por causa da pandemia de covid-19, o evento ensaiava uma volta gloriosa em 2022.
Porém, em meio a variante Ômicron do coronavírus, várias nomes gigantes, como Google e Amazon, estão cancelando a participação presencial no evento, o que coloca em xeque o sucesso do espaço que, tradicionalmente, apresenta algumas das principais tendências tecnológicas do mundo. A edição de 2020 da CES, que reuniu 182 mil pessoas em janeiro daquele ano, é considerado um um dos eventos que ajudaram a a espalhar o coronavírus pelos EUA.
Ainda assim, com data marcada para receber os visitantes, a feira decidiu seguir em frente e deve oferecer um panorama alinhado com o assunto do momento, o metaverso. A principal personagem do metaverso atualmente, a Meta, ex-Facebook, já confirmou que não vai comparecer à CES neste ano, mas o espaço para abordar o conceito continua aberto na feira.
Segundo especialistas, o tema deve fazer com que as atenções de muitas empresas estejam no desenvolvimento de produtos que complementem a experiência do metaverso, como óculos de realidade virtual (VR) e aumentada (VA), startups de ativos digitais, robôs para plataformas virtuais e até serviços de cuidados com a pele via VR e VA.
Até o momento, 24 empresas já são listadas pela organização para apresentar algum produto relacionado ao metaverso durante os quatro dias de evento (que vai de 5 a 7 de janeiro para visitantes) – no total, 2,2 mil empresas devem comparecer. Outras companhias, como Intel e Razer, também podem apresentar novidades relacionadas ao metaverso.
Além disso, neste ano, a indústria mira em robôs domésticos e itens de sono e beleza.Veja abaixo os assuntos que devem dominar a CES 2022.
Saúde
Na área de saúde, a feira pode seguir uma tendência já observada no ano passado, quando as exposições aconteceram online: produtos de higiene e de proteção contra covid-19. Em 2021, os holofotes ficaram com máscaras respiratórias, aparelhos de esterilização com raios ultravioletas e alguns gadgets de monitoramento de sintomas.
Para 2022, esses aparelhos podem ser atualizados e podem impulsionar o setor médico da feira em um momento de crescimento de healthtechs pelo mundo. Quase 100 empresas se inscreveram para apresentar produtos relacionados à saúde e poderá ser possível ver esses dispositivos cada vez mais integrados com outros setores de tecnologia, como casa conectada, por exemplo.
Smarthome
Dispositivos de casa inteligente, inclusive, sempre são destaque na feira e não deve ser diferente nesta edição. O tema internet das coisas (IoT) vai continuar presente em todos os ambientes, com aparelhos que vão desde as funções de segurança e monitoramento até eletrodomésticos inteligentes e robôs que andam pela casa.
Esses companheiros são bastante explorados na feira e devem ganhar uma atenção especial para acompanhar lançamentos recentes de grandes empresas, como Samsung e Amazon. No ano passado, a companhia fundada por Jeff Bezos apresentou o Astro, um robozinho capaz de seguir o ‘dono’ pela casa e realizar tarefas por comando de voz — era basicamente uma caixa conectada com Alexa sobre rodas.
O fato de o bichinho tecnológico “ver” e “ouvir” tudo pela casa levantou discussões sobre privacidade. Enfrentar o problema pode ser um caminho para os itens levados para a CES neste ano. Dispostivos menos polêmicos, porém, como lixeiras portáteis e automáticas e outras ‘bugigangas’, certamente vão marcar presença nos estandes em Vegas.
TVs, um clássico
Um clássico da CES, as TVs também vão ter espaço para exibir novas configurações neste ano. Depois das telas curvas, dobráveis e transparentes, a aposta desta edição pode ser na resolução dos paineis, que devem incorporar o 8K de vez na qualidade de exibição — o número de lançamentos com a tecnologia deve ser maior neste ano.
Além disso, os aparelhos também podem apresentar algumas configurações específicas para games. Alguns rumores apontam, por exemplo, para TVs da Samsung com calibragem automática de imagem, cor e brilho, para uma experiência mais ‘fiel’ ao gráfico do jogo, semelhante ao ‘modo cinema’, que surgiu na CES de 2019.
A LG também pode apresentar novidades nas telas, de acordo com alguns sites americanos. Com tecnologia Oled, a empresa vai adicionar algoritmos de estabilização de pixels e trazer uma composição de deutério, um tipo de isótopo de hidrogênio, para aumentar o contraste de imagens na tela.
Ausência
Em meio a alta de casos de covid-19 pela variante Ômicron nos Estados Unidos, a CES 2022 viu uma baixa de expositores confirmados para o evento. A própria duração da feira, que era prevista até o dia 8 de janeiro, ficou mais curta, encerrando um dia antes do esperado.
Apesar de ter começado como uma tendência, o Marketing de Conteúdo é hoje uma das ferramentas mais valorizadas e utilizadas pelas empresas que pretendem gerar mais leads e aumentar o engajamento do público com a sua marca.
De acordo com o relatório do Content Marketing Institute (CMI), MarketingProfs e ON24, 42% dos 800 profissionais de marketing entrevistados afirmaram que o conteúdo deve ser o centro de receita da empresa. Afinal, é por meio de materiais informativos que a empresa passa confiança para visitantes que, consequentemente, se transformam em leads e, posteriormente, concluem uma compra.
No entanto, para que a estratégia de marketing de conteúdo seja aproveitada em sua totalidade, ela precisa ajudar o potencial consumidor a avançar no funil de vendas de um negócio. Quer saber como criar um funil de conteúdo que gera resultados? Confira neste artigo:
o que é um funil de conteúdo;
etapas do Funil de Conteúdo;
vantagens de utilizar o funil de conteúdo;
como criar um funil de conteúdos;
O que é o funil de conteúdo?
Você já deve saber que o funil de vendas é um processo, ou melhor, uma trajetória pela qual um consumidor passa ao realizar uma compra em um determinado site. Em cada etapa do funil é utilizada uma estratégia diferente que auxilia o visitante a caminhar até o objetivo final: comprar.
Este funil está dividido em três etapas: topo, meio e fundo de funil. O principal objetivo do funil de conteúdo é identificar quais materiais devem ser utilizados em cada uma dessas etapas, com o intuito de levar os leads do topo ao fundo.
Basicamente, funciona da seguinte maneira: uma pessoa que está interessada em aprender a andar de skate pesquisa sobre o assunto no Google e encontra um de seus materiais intitulado: “Os primeiros passos para aprender a andar de skate”.
Essa pessoa está no topo do funil, muito provavelmente ela não vai comprar o seu skate neste momento, mas, a partir deste material, você conseguirá coletar os dados necessários para transformar esse visitante em lead e nutrí-lo com materiais que o façam avançar gradualmente para o fundo do funil.
Ou seja, o marketing de conteúdo auxiliará no caminho do usuário até a compra de um determinado produto, mas para que isso aconteça é importante fornecer as informações certas no momento ideal. Entenda como aplicar os conteúdos com base nas etapas do funil:
Etapas do Funil de Conteúdo
Etapas do funil de conteúdo
As etapas do funil de conteúdo
Os consumidores têm um pensamento diferente em cada etapa do funil, que estão relacionados aos estágios da jornada de compra. Um consumidor que está descobrindo sobre um produto ou serviço possui um comportamento diferente daquele que já está em um estágio mais avançado da jornada.
Existem diversas formas de produzir conteúdo online e, cada uma delas, possui afinidade maior com um ou outro estágio do funil, veja quais conteúdos são mais relevantes em cada fase:
Topo do Funil (ToFu)
Conteúdos de topo de funil são utilizados para atrair visitantes que estão descobrindo ou aprendendo sobre seu produto ou serviço. O primeiro contato, ou seja, a primeira impressão que alguém vai ter do seu negócio, é por meio das informações que você transmite a ele.
Para criar a relação usuário-marca, é necessário usar ferramentas básicas de atração, como artigos de blog, vídeos e redes sociais. Geralmente, esses conteúdos possuem temas mais abrangentes sobre o seu nicho, que respondam perguntas como: o que é, como utilizar, para que serve e outros termos que ajudem a educar a audiência.
Além disso, no topo do funil você deve despertar a dor — muitas vezes desconhecida — dentro do usuário, fazendo com que eles tenham interesse em saber mais sobre aquele assunto. Portanto, conteúdos interessantes como curiosidades gerais relacionadas à sua marca são necessários.
Meio do Funil (MoFu)
Após atrair a atenção dos usuários é preciso começar a nutrí-los com conteúdos mais avançados. É comum que os leads no meio do funil já tenham consciência de que existe um problema, mas não estão certos quanto à solução.
Neste estágio é importante realizar a nutrição com foco em conduzir o lead para o estágio final, mostrando porque você é a melhor solução para a dor dele. Os materiais aqui possuem informações mais detalhadas sobre o nicho, podendo ser e-books, infográficos e até cursos.
Mas, claro, o conteúdo só é entregue se o visitante reagir a algum tipo de interação, como responder a um formulário ou landing page e assistir a um webinar. O engajamento nos artigos continua e, dessa vez, os conteúdos são mais voltados para os serviços ou produtos da empresa.
Fundo do Funil (BoFu)
Se o lead começa a interagir com a marca, é porque o marketing de conteúdo está dando certo. Porém, ele precisa efetuar uma compra, não é mesmo? Ao chegar no estágio final do funil espera-se que o lead esteja totalmente consciente sobre a solução, mas precisa de um “empurrãozinho” para finalizar a compra.
Sendo assim, chegamos na etapa do fundo do funil, onde um fluxo de e-mail, ações no Google e Facebook Ads, entre outras estratégias deverão ser utilizadas para impactar o lead com a intenção de compra. Os artigos, por sua vez, são totalmente destinados àquilo que a empresa oferece, com foco total em uma ação.
Além dessas estratégias, alguns materiais utilizados nesta etapa são os catálogos de produto, teste da plataforma e cupons de desconto.
Depois do Funil
Muitos acreditam que o fluxo do funil de vendas termina com o fundo. Engana-se quem pensa assim. Depois de atingir o objetivo de vendas é imprescindível continuar nutrindo o atual cliente para ele se tornar fiel à marca. Faça o seu cliente sentir-se especial por ter escolhido você e não a concorrência! Não deixe ele te esquecer.
Conte com a ajuda das informações que você conseguiu coletar com os formulários e a trajetória do lead e envie materiais personalizados, como newsletters de ofertas exclusivas, descontos, novidades e cupons, dessa forma sua marca ficará sempre no radar desse cliente.
Vantagens de utilizar o Funil de Conteúdo
As vantagens em utilizar o funil de conteúdo
As vantagens em utilizar o funil de conteúdo
Já explicamos que o Funil de Conteúdo é importante para construir uma estratégia de marketing que auxilie seus leads a se tornarem clientes, e essa já é uma excelente vantagem para você começar a utilizar esta estratégia.
Além disso, o Funil de Conteúdo traz benefícios como:
maior assertividade durante a produção de conteúdo: sabendo o estágio que o lead está dentro do funil fica mais fácil saber quais materiais produzir para ajudá-lo a avançar;
é possível mapear quais leads tiveram contato com seus materiais e, dessa forma, mensurar os resultados que vieram a partir desta estratégia, além de conseguir maior previsibilidade de resultados com o tempo;
aumentar a quantidade de leads em sua ferramenta de gestão, utilizando materiais de topo e, consequentemente, aumentar as chances de conversão.
Como criar um funil de conteúdos
Se sua empresa ainda não utiliza uma estratégia de marketing de conteúdo, ou ainda não tem um funil trazendo resultados, temos algumas dicas que podem te ajudar a construir essa ferramenta.
Primeiramente, é preciso conhecer bem o produto ou serviço que deseja vender. Não apenas você, mas toda a equipe envolvida nesse processo de criação devem conhecer exatamente o que está sendo oferecido e todas as características, diferenciais e pontos de melhoria do produto, pois só assim será possível desenvolver materiais relevantes.
Outros dois pontos importantes que devem ser observados são: a definição da persona e a criação do manual de tom de voz. Essas duas ferramentas são essenciais, a partir delas você conseguirá entender para quem os seus conteúdos serão criados, quais as dores e necessidades desse público e como você deve se comunicar com ele.
Por fim, faça um levantamento de todos os materiais já produzidos pela empresa e segmente-os entre as fases do funil, dessa forma você saberá se o que a empresa já possui está sendo utilizado da forma correta. E lembre-se de utilizar esses conceitos nas produções futuras.
Preferências de Publicidade e Propaganda
Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago
Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?
Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.
Vantagens da Propaganda no Rádio Offline
Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.
É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!
De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.
Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline
Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,
A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Quem leu o clássico ”O Homem que Calculava”, muito provavelmente está familiarizado com o nome de seu autor, ”Malba Tahan”, porém, este é o pseudônimo de mistificação literária de Julio Cesar de Mello e Sousa (1895 — 1974) , professor, educador, pedagogo, conferencista, matemático e escritor brasileiro, cujas obras de ficção ambientadas no Oriente Médio entraram para a história. Para criar seus contos e personagens, Júlio estudou a língua árabe por 7 anos, se aprofundando tão bem no universo islâmico, que muitos acreditam até hoje que o autor ”Malba Tahan” ou Ali Iezid Izz-Edim ibn Salim Hank Malba Tahan é uma pessoa real.
Em entrevista concedida a Silveira Peixoto e a Monteiro Lobato e descrita no Terceiro Volume da obra “Falam os Escritores” em 1941, Júlio narra o nascimento de Malba Tahan:
“O caminho, então, seria tratar de escrever com um pseudônimo estrangeiro. Pensei mais sobre o caso. Qual o pseudônimo a adotar? Deveria ser um que tivesse todo cunho de realidade. Americano? Mas não. Queria um pseudônimo que se conformasse bem com o caráter dos trabalhos que pretendia escrever… Seria um árabe. – Por quê? – O árabe é homem que faz poesia a propósito de tudo. Suas atitudes sempre são romanescas. Não compreende a vida sem a poesia. Mas o pseudônimo não deveria ser nem masculino e nem feminino. Teria de ser sonoro. Teria de dar a necessária impressão de perfeita autenticidade. Na Escola Normal, havia uma aluna com um sobrenome interessante: “Maria Tahan”. Simpatizei-me com esse “Tahan”. Perguntei-lhe que queria dizer. “Moleiro” – respondeu-me ela. Fui, dias depois, descobrir num mapa da Arábia, o nome de uma cidade – Malba, aldeia perdida na Arábia Pétrea … – E nasceu Malba Tahan … – Que, como vê, pode ser traduzido por “moleiro de Malba”. Comecei, então, a estudar a civilização árabe. Li Gustavo Le Bon, comprei o Alcorão, numa edição comentada, percorri as obras de Massoudi. Tomei um professor de árabe: o dr. Jean Achar.”
Como Malba Tahan, o matemático brasileiro introduziu o gosto pelo estudo dos números em muitos jovens, e seu impacto na educação do país é sentido até hoje.
Bolsonaro e Guedes: economia será tema central em 2022, mas prioridades do presidente não são iguais às do ministro.| Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
A economia será o tema que mais influenciará o voto em 2022, segundo pesquisas recentes. Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas indica que os fatores mais importantes para os brasileiros na hora de escolher um presidente da República no próximo ano serão geração de empregos e recuperação econômica. De forma semelhante, pesquisa CNT/MDA mostrou que melhoria da economia e do emprego será tema importante na definição do candidato para 49% dos entrevistados, e o controle da inflação foi citado por 31%.
Tendo isso em vista, o governo de Jair Bolsonaro (PL), provável candidato à reeleição, deve reservar ao ano eleitoral medidas voltadas ao resgate econômico do país e focar em políticas de distribuição de renda para a população em situação de pobreza e os chamados “invisíveis”. Outras propostas econômicas de menor complexidade também estão na lista de prioridades do Executivo.
Reformas estruturantes, a exemplo das reformas administrativa e tributária, devem ficar em segundo plano, dada sua complexidade e pouco tempo para articulação – e, no caso das novas regras para servidores públicos, os impactos políticos envolvidos também devem pesar.
Entregue em julho de 2020 ao Congresso, a primeira fase da reforma tributária, voltada à tributação sobre o consumo, não avançou na Câmara dos Deputados. O projeto unifica PIS e Cofins em um novo tributo, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com alíquota de 12%.
Por outro lado, a reforma das regras do Imposto de Renda, apresentada em junho deste ano, foi aprovada pela Câmara dos Deputados já no início de setembro. Entre outras coisas, a proposta aumenta a faixa de isenção para pessoas físicas, restringe o desconto simplificado e recria a taxação sobre lucros e dividendos. Mas a matéria não saiu do lugar no Senado – o relator, senador Angelo Coronel (PSD-BA), avisou que ela deve ser arquivada.
A reforma administrativa não deve ser uma prioridade da base governista no Congresso e do governo, que não conta com o capital político necessário e tempo suficiente para aprovação da proposta. O próprio presidente admitiu que a janela para reformas estruturantes se fechou.
“Essas reformas têm que acontecer no primeiro ano de cada governo. Já estamos praticamente terminando o terceiro ano [de governo]. Se não aprovar neste ano, no ano que vem pode esquecer”, disse Bolsonaro no fim de outubro. Segundo o ministro Paulo Guedes, a matéria foi bloqueada pelo entorno do presidente.
Um dos mais experientes articuladores do Congresso, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), avalia que a disputa eleitoral vai contaminar a análise dos parlamentares e enterrar qualquer possibilidade de aprovação das reformas administrativa e tributária em 2022. “Não há chance de aprovação das reformas”, disse Barros no fim de dezembro.
O titular da Economia, no entanto, deve insistir na pauta mesmo no ano eleitoral e com poucas chances de aprovação. Em encontro com empresários, o ministro disse acreditar em um cenário em que é possível aprovar a reforma.
Guedes criticou o que vê como “convenção no mundo político de que ano de eleição não se faz reforma, não se faz nada, joga parado e o recado que eu recebi aqui da classe empresarial é ‘não, vamos prosseguir com as reformas’”. “Essas reformas são importantes, ajudam o Brasil a crescer e trazem votos”, afirmou.
A reforma administrativa foi enviada pelo governo ao Congresso em setembro de 2020, mas está parada no Legislativo. Foi aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados em setembro deste ano, mas desde então não saiu do lugar e segue sem previsão de votação em plenário.
Entre os principais pontos da reforma administrativa que tramita no Congresso está a previsão de estabilidade a todos os servidores, ainda que com possibilidade de demissão por desempenho insuficiente, corte transitório de jornada de trabalho em até 25%, com redução de remuneração em caso de crise fiscal, permissão para contratação temporária pelo prazo máximo de dez anos, travas para “privilégios” e fim da aposentadoria compulsória.
Bolsonaro também espera para 2022 a aprovação do PL 591/2021, que trata da privatização dos Correios. O projeto já foi aprovado pela Câmara e aguarda análise na CAE do Senado. Responsável pelo relatório da matéria, o senador Otto Alencar (PSD-BA) decidiu adiar o debate diante da resistência da oposição e dúvidas manifestadas por alguns partidos. Para críticos, a proposta é inconstitucional, já que a Carta Magna determina que compete à União manter o serviço postal e o correio aéreo nacional.
Entre outras coisas, a proposta legislativa cria um marco regulatório para o setor, hoje em regime de monopólio, e define normas gerais para o Sistema Nacional de Serviços Postais (SNSP), além de direitos e deveres dos consumidores e regras genéricas para as empresas privadas que entrarem no mercado postal.
Foco deve ser nas “microrreformas” Sem o capital político necessário e diante de um cenário mais difícil para a aprovação das macrorreformas, no próximo ano o governo deve focar esforços no que está sendo considerada como nova agenda econômica, que foca nas chamadas “microrreformas” setoriais. A tramitação e a discussão das propostas que compõem essa agenda são consideradas de menor complexidade, tanto do ponto de vista técnico como político.
Exemplos de microrreformas recém-aprovadas pelo Congresso são o marco legal do câmbio e o marco legal das ferrovias. Mas ainda restam propostas a serem analisadas, como as seguintes:
Marco do Setor Elétrico (Projeto de Lei 414/2021); Marco Legal do Reemprendedorismo (PLP 33/20); Marco Legal das PPPs, as Parcerias Público-Privadas (PL 7063/17); Projeto das Debêntures de Infraestrutura, que cria novos instrumentos financeiros para projetos de infraestrutura (PL 2646/20); Nova Lei de Praticagem (PL 2149/15); PEC da extinção dos fundos públicos (PEC 187/19); Nova lei de licenciamento ambiental (PL 3729/04); Mineração em terras indígenas (PL 191/20); A reforma da lei de concessões florestais (PL 5518/20); e Regime de partilha de produção de petróleo (PL 3178/19).
A expectativa do governo com a aprovação das propostas é reduzir o chamado “custo Brasil” em até R$ 124,5 bilhões por ano.
Políticas sociais e reajuste para servidores da segurança Em 2022, o governo também deve focar em aumentar o atendimento do programa Auxílio Brasil, elevando o número de famílias beneficiárias de 14,5 milhões para 17 milhões. O executivo também tem a expectativa de zerar a fila de espera para o benefício no próximo ano. O benefício médio será de R$ 415, segundo o Orçamento de 2022 aprovado pelo Congresso.
Neste ano, o programa Bolsa Família foi encerrado e, em seu lugar, o governo lançou o Auxílio Brasil, voltado a famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. A medida provisória que cria o programa foi aprovada pelo Senado em dezembro.
Por outro lado, Bolsonaro deve retirar o foco de outras medidas sociais, como aquelas voltadas à moradia. Concentrado no Auxílio Brasil, o Executivo esvaziou o orçamento do Casa Verde e Amarela.
O dinheiro destinado pela União ao programa habitacional despencou nos últimos dois anos. Caiu de R$ 4,8 bilhões em 2019 – quando ainda se chamava Minha Casa, Minha Vida – para R$ 2,7 bilhões em 2020, o menor valor desde 2012.
Em 2021, houve nova queda, com a dotação atualizada reduzida a apenas R$ 1 bilhão. O valor mudará pouco no ano que vem: o Orçamento da União aprovado pelo Congresso reservou R$ 1,17 bilhão ao programa.
Em um aceno aos servidores públicos, o governo também providenciou um reajuste salarial no próximo ano. Trata-se de um outro ponto sobre o qual Bolsonaro e Guedes divergiram. O presidente dizia que era preciso “corrigir injustiças”.
Guedes, por outro lado, dizia que a medida deveria ser específica e focalizada. “Pode até se fazer reestruturação, uma reforma, mas tem que ser um negócio especifico, muito localizado e muito limitado em números”, afirmou ele a jornalistas em evento da Fiesp.
Embora o presidente tenha prometido aumento – “que seja 1% – para todos os servidores, “sem exceção”, o Orçamento de 2022 aprovado pelo Congresso prevê reajuste somente para as carreiras da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Departamento Penitenciário Nacional e do Ministério da Justiça. O valor reservado é de R$ 1,7 bilhão, abaixo dos R$ 2,9 bilhões que o governo havia solicitado para os congressistas.