Com a medida, estatal busca rever seu posicionamento na cadeia de valor para alavancar seus investimentos no pré-sal
Edmar de Almeida, O Estado de S.Paulo
A Petrobras concretizou a venda das suas primeiras refinarias, no âmbito de um longo processo de reposicionamento estratégico e de revisão do modelo de organização do setor de refino nacional.
A venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, e da Refinaria Isaac Sabbá, no Amazonas, representa o maior passo que o País já deu para a criação de um setor de refino dinâmico e concorrencial.
Com essa reestruturação e a introdução da concorrência no setor de refino, a Petrobras busca rever seu posicionamento na cadeia de valor do setor para alavancar seus investimentos no pré-sal, ao mesmo tempo que reduz seu endividamento.
Por sua vez, o governo federal busca atrair investidores para o setor com a criação de um ambiente de mercado aberto e competitivo.
Estes dois movimentos podem finalmente implementar no setor de refino uma das principais diretrizes da política energética nacional estabelecidas ainda na década de 1990, por meio da Lei 9.478/97, que é a promoção da concorrência no setor de energia nacional.
Desde a abertura do setor de petróleo, a Petrobras não conseguiu realizar os investimentos necessários para atender à crescente demanda, e o País ficou mais dependente das importações de derivados.
As empresas privadas, por outro lado, não conseguiram investir no setor de refino nacional por causa das barreiras de entrada associadas ao poder de mercado da Petrobras, em razão da política de preços da estatal.
O resultado foi um equilíbrio ruim para os consumidores brasileiros, no qual nem a Petrobras investe o necessário para abastecer o mercado nacional nem deixa outros interessados entrarem.
Com o fim do monopólio, não é mais viável a Petrobras subsidiar combustíveis sem criar uma desvantagem concorrencial insustentável. Os preços dos combustíveis são livres e não existe embasamento econômico nem legal para a Petrobras vender combustíveis abaixo do mercado internacional. Só seria factível por meio de subsídios diretos pelo Tesouro Nacional, como aconteceu em 2018, após a greve dos caminhoneiros.
O setor de refino nacional precisa, ao mesmo tempo, expandir a capacidade de oferta de combustíveis e se preparar para a transição energética que se aproxima.
Essa transição vai exigir um enorme volume de investimentos em inovação para transformar as refinarias nacionais em parques energéticos sustentáveis.
Mas isso não será possível num mundo de monopólio estatal e penúria de capital. Ao contrário, é somente por meio de um ambiente concorrencial que o setor de refino nacional poderá atrair investidores para os desafios que se aproximam.
Há mais de dez anos, João Paulo Pacífico deixou de trabalhar em um banco tradicional porque acreditou que o mercado financeiro poderia ser diferente — e em muitos sentidos. Desde 2009 ele comanda o Grupo Gaia, conglomerado de empresas financeiras que criou.
Uma de suas maiores crenças é de que empresas devem possuir um objeto social e que o lucro é uma necessidade ou consequência, não uma finalidade. Na prática, isso norteia completamente o seu estilo de liderança. “Um carro precisa de combustível para andar, mas sua verdadeira função é de transportar pessoas”, comparou em uma entrevista à StartSe.
Ao longo de sua trajetória, ele reuniu diversos aprendizados e listou algumas das iniciativas que líderes devem possuir agora. Confira abaixo quais são elas:
Prepare sua liderança para os desafios e as tendências de 2022
1 – AUTOCONHECIMENTO
O trabalho de liderar começa dentro de si. É necessário que o líder conheça seus próprios pontos positivos e negativos para que tome decisões mais conscientes. “É preciso fazer uma autorreflexão. Você irá se orgulhar no futuro das decisões que está tomando hoje?”, questiona.
2 – ALINHAMENTO ENTRE PESSOA E ORGANIZAÇÃO
Pacífico defende que não é possível uma dissociação completa entre a vida profissional ou pessoal, pois é necessário que a vida profissional esteja bem para que a pessoal também funcione e vice-versa.
“Às vezes, a coisa mais importante para alguém pode ser criar o filho ao invés de liderar uma empresa de um bilhão”, comenta. É importante entender quais são as prioridades do momento, sonhos da vida e se tudo faz sentido do ponto de vista pessoal e profissional.
3 – CAPACIDADE DE ESCUTAR
Conversar com as pessoas e verdadeiramente escutá-las é mais uma das dicas do CEO do Grupo Gaia. Parece simples, mas é necessário dar abertura, oferecer segurança e ter empatia. “O líder não precisa ser a pessoa que sabe de tudo, mas a que consegue escutar tudo”, afirma.
4 – CRIATIVIDADE
A adoção do home office em massa foi mais uma das consequências da pandemia da COVID-19 e trouxe lições para empresas de todos os segmentos. Essa foi a primeira vez que muitos líderes geriram pessoas de forma 100% online. Para Pacífico, é importante não esquecer a sociabilização, que pode enfraquecer em momentos como esse.
“É necessário criar OKRs e KPIs que façam sentido e acompanhar de forma sadia. Há a necessidade de produtividade técnica, mas sem esquecer o lado humano das pessoas, de ter contato entre equipes. Nós fazíamos dinâmicas presenciais e agora, com o home office, continuamos fazendo online. Pessoas que são de escritórios diferentes agora se conhecem, mesmo sem ter visto pessoalmente”, disse.
OKR (Objectives and Key Results ou Objetivos e Resultados – Chave em português) é uma metodologia de gestão muito utilizada por empresas no Vale do Silício. De modo simplificado. Pode se dizer que é uma fórmula para definir metas sendo “Eu vou” (Objetivo) “medido por” (conjunto de resultados-chave).
Um KPI pode ser um número ou um percentual. Poe exemplo: se você quer quantos visitantes estão acessando o seu blog, por dia, por semana, por mês, você tem acesso a um número – como 50. Já a taxa a taxa de rejeição do seu blog, é um percentual – como 50%.
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Fachada do Congresso: governo espera a aprovação de microrreformas econômicas em 2022, mas mesmo elas podem ser um desafio| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
O governo federal encerra 2021 já com o foco em 2022. As atenções, naturalmente, estarão voltadas para o calendário eleitoral. Mas o Palácio do Planalto também espera colocar em votação e aprovar no Congresso algumas pautas econômicas, sobretudo microrreformas como marcos regulatórios setoriais.
As grandes reformas, como a administrativa e a tributária, oficialmente são tratadas como prioridades. Mas, nos bastidores, governistas reconhecem que ambas têm pouca chance de avançar num ano eleitoral.
Na reta final de 2021, com a aprovação no Congresso da PEC dos Precatórios, da nova Lei do Câmbio (PL 5387/19), da nova Lei de Cabotagem, a chamada “BR do Mar” (PL 4199/20), e do Marco Regulatório das Ferrovias (PL 3754/21), o governo obteve sucesso em algumas pautas consideradas prioritárias pelo Planalto.
Outras, contudo, ainda permanecem estagnadas, a exemplo do PL 591/21, a privatização dos Correios e o PLP 11/20, que altera regras do ICMS sobre os combustíveis. A despeito da prioridade dada pelo governo a ambas, as pautas podem ter mais dificuldades de tramitar em 2022 devido a dificuldades políticas e eleitorais que o governo travará no Congresso em um ano de eleições.
O Senado, onde tramitam ambos os projetos, tem sido a Casa onde o governo encontra mais dificuldades para ver suas propostas avançarem. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é um pré-candidato à presidência da República.
Quais são os projetos que o governo quer ver aprovados pelo Congresso em 2022 Além da privatização dos Correios e da alteração de regras do ICMS sobre os combustíveis, outros propostas são tratadas como prioridades por equipe econômica e pelo Planalto:
Marco do Setor Elétrico (Projeto de Lei 414/2021). Marco Legal do Reemprendedorismo (PLP 33/20). Marco Legal das PPPs, as Parcerias Público-Privadas (PL 7063/17). O projeto das Debêntures de Infraestrutura, que cria novos instrumentos financeiros para projetos de infraestrutura (PL 2646/20). Além dessas pautas, outros projetos são tratados como relevantes pelo Planalto, segundo informações obtidas pela Gazeta do Povo:
O PL 4728/20, que trata da adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), o PL 4728/20. O PL 6299/02, que facilita a liberação de novos agrotóxicos e renomeia as substâncias como pesticidas. O PL 2633/20, que trata da regularização fundiária. O PL 2159/21, que trata da nova Lei do Licenciamento Ambiental. O PL 3179/12, que regulamenta o homeschooling. O PL 3227/21, que modifica o Marco Civil da Internet. O PL 490/07, que altera o Estatuto do Índio e estabelece que as terras indígenas devem ser demarcadas por meio de leis. O PL 191/2020, que regulamenta o garimpo em terras indígenas.
Reformas estruturantes têm pouca chance de sair do papel em 2022 Já as reformas estruturantes, principalmente a administrativa e a tributária, continuam a ser tratadas formalmente como prioritárias pelo governo. Mas figuram em uma lista de “panorama futuro” – o que significa que nem o próprio governo acredita que possam avançar num ano eleitoral.
A reforma administrativa, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 32/2020, tende a permanecer travada no plenário da Câmara. O mesmo vale para a reforma tributária prevista pela PEC 110/19, que tramita no Senado; para o projeto que cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), lei que unifica o PIS e Cofins, que tramita na Câmara; e a reforma do Imposto de Renda (IR), o PL 2337/21, que está no Senado.
“A reforma tributária que eu tanto lutei para que saísse acho que não sai mais. A CBS não pode nascer antes do que a PEC 110, a não ser que se faça uma alteração constitucional bem pequena caso não aprove a PEC. Mas, de toda a forma, não acredito que [as propostas] avancem”, lamenta o deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP), presidente da Frente Parlamentar Mista pelo Brasil Competitivo.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), negou anteriormente à Gazeta do Povo que as reformas estruturantes serão deixadas de lado e afirmou que elas seriam retomadas em 2022. Ele entende ser possível retomar a agenda de reformas estruturantes no início do ano legislativo, em fevereiro, e seguir o ritmo até abril, prazo final da janela partidária para a disputa eleitoral.
“Como o prazo final de filiações é 4 de abril, nós poderemos votar ainda no início do ano que vem matérias, porque o período eleitoral começa quando se definem as chapas e as filiações. Vamos fazer um esforço para votar”, afirmou Barros.
À época, o líder do governo garantiu que a tramitação das microrreformas independeria das macrorreformas. “Pautas como os marcos do setor elétrico, das ferrovias e das PPPs são prioridades que já estão tramitando na Casa. Temos a intenção de votar essas pautas independentemente das reformas”, destacou Barros.
A despeito da convicção do líder do governo em retomar as reformas estruturantes em 2022, as chances de matérias como as reformas administrativa e tributária avançarem e serem aprovadas nas duas Casas do Congresso são quase nulas. O foco no calendário eleitoral habitualmente eleva a impopularidade das reformas estruturantes e as torna quase impossíveis de serem aprovadas em um ano eleitoral. E mesmo as microrreformas correm o risco de não passar.
O líder do Novo na Câmara, Paulo Ganime (RJ), é um entusiasta das macro e microrreformas, mas entende que nem todos os novos marcos regulatórios terão chances de ser aprovados ainda em 2022. “Queremos avançar nessas pautas regulatórias, mas nem todas irão [avançar]. Não temos nem tempo”, pondera.
“Digamos que a gente consiga fazer com que todos os relatores liberem seus pareceres e as matérias estejam prontas para ir à votação. (…) Podemos votar alguma coisa no início do próximo ano, mas há pouco tempo para aprovar tudo nas duas Casas e levar à sanção. Espero que possamos avançar pelo menos umas três ou quatro [microrreformas], mas não será simples”, analisa Ganime.
Pautas sociais podem ter alguma prioridade no Congresso Além das pautas econômicas, outras matérias que podem ir à votação no Congresso são propostas pontuais com foco em programas sociais. É o que tradicionalmente os governos e os parlamentares apostam nos anos eleitorais para, em alguma medida, ampliar sua popularidade.
O governo apostou na PEC dos Precatórios e na Medida Provisória (MP) 1.061/2021, a que institui o programa Auxílio Brasil, para encerrar o ano com seu programa social já estruturado. Mas a defesa de propostas que venham a ampliar o bem-estar dos mais pobres é um cenário não descartado pelo analista político Lucas Fernandes, coordenador de análise política da BMJ Consultores Associados.
“O governo vai tentar ir para o tudo ou nada na agenda populista. A AGU [Advocacia-Geral da União] já entrou no STF [Supremo Tribunal Federal] com o pedido para poder aumentar os gastos sem furar o teto de gastos por conta das eleições. O governo vai ficar nessa de jogar para medidas populistas, mas não vai conseguir aprovar nada substancial da agenda econômica”, diz Fernandes.
O consultor fala em referência a um julgamento no STF que pode permitir o governo zerar a fila de benefícios que receberão o Auxílio Brasil e ampliar o valor do benefício sem incorrer nas limitações da lei eleitoral, que impede o aumento desse tipo de gasto a partir de 1.º de janeiro de 2022.
Artigo Por Philip Klein* – Gazeta do Povo National Review
Anthony Fauci, Diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos.| Foto: Jim Lo Scalzo/EFE
Ao longo da pandemia, a frase “confie nos cientistas” se transformou em um chavão vazio que significa desacreditar qualquer leigo que tenha a ousadia de questionar a sabedoria das políticas públicas sobre a Covid-19. Esse chavão precisa ser rapidamente abandonado assim que entrarmos em 2022.
O problema da frase “confie nos cientistas” é duplo. Primeiro, porque os chamados especialistas frequentemente se enganam. As pessoas se isolaram, se trancaram e usaram máscaras por quase dois anos, e a Covid-19 continua a se espalhar, com mais de 800.000 pessoas mortas só nos Estados Unidos.
Tampouco se pode dizer que os surtos de Covid-19 se limitaram a áreas que desconsideraram os protocolos de saúde pública. No momento, a cidade de Nova York, que exige máscaras e é o lar de um dos primeiros e mais rígidos regimes de passaporte vacinal dos EUA, está relatando um número recorde de casos.
O argumento de que a variante ômicron é diferente porque é capaz de escapar das vacinas também não é uma defesa particularmente convincente dos especialistas. Antes da ômicron, havia quatro variantes principais de Covid-19, e era apenas uma questão de tempo até que alguma delas descobrisse uma maneira de contornar as vacinas. Argumentar que as pessoas deveriam ser encorajadas a se vacinar de qualquer maneira, pois isso reduz as chances de Covid-19 grave ou morte é justo. Mas se mudássemos o foco para “reduzir as mortes” em vez de “parar” ou “desacelerar” a propagação, nossas políticas seriam muito diferentes do que são agora.
Contudo, deixemos de lado o fato de que a orientação de especialistas não se mostrou eficaz na prevenção da disseminação da Covid. Mesmo se a orientação fosse mais eficaz do que tem sido, ainda não justificaria “confiar cegamente nos cientistas”. A razão é que, mesmo se estivessem fazendo seu trabalho com eficácia, os cientistas de doenças infecciosas estariam, de forma míope, focados em fornecer orientação sobre a maneira mais eficaz de combater as doenças infecciosas. No entanto, é função dos formuladores de políticas e, em última análise, das pessoas, equilibrar o risco da doença com outras considerações.
É comum tentar desacreditar aqueles de nós que questionam as orientações de saúde pública com afirmações absurdas como: “quando alguém em sua família precisa de cirurgia, você faz isso sozinho ou pede a um médico para fazer?” Isso não vem ao caso, mas vamos entrar na provocação. Não, não faria sentido para um membro da família não treinado, ou para uma pessoa qualquer numa lanchonete, realizar uma cirurgia em vez de um médico.
Mas antes mesmo de chegar ao ponto da cirurgia, o médico dava ao paciente alguns detalhes sobre os riscos da cirurgia e o período de recuperação, bem como as consequências de não fazer nada. Digamos que a cirurgia nas costas acarrete algum grau de risco e um longo período de recuperação. Alguns pacientes podem decidir viver com a dor em vez de passar por ela. Outros podem decidir que vale a pena o potencial de uma cirurgia bem-sucedida no alívio da dor. Famílias com entes queridos que enfrentam os estágios finais de uma doença terminal lutam o tempo todo com decisões sobre se, em certo ponto, é melhor continuar tratando a doença de forma agressiva ou fazer a transição para cuidados paliativos e se concentrar em mantê-los o mais confortáveis possível em seus dias restantes.
O oposto óbvio para isso é que a Covid-19 é diferente, porque é uma doença infecciosa e as decisões individuais têm consequências para a sociedade como um todo. Apesar disso, como sociedade, tomamos todos os tipos de decisões que tentam encontrar um equilíbrio entre prevenir a morte e regular o comportamento humano. Provavelmente poderíamos reduzir substancialmente as mortes no trânsito se definíssemos os limites de velocidade em 20 quilômetros por hora e o nível legal de álcool no sangue em zero, punindo os infratores com prisão perpétua. Mas não fazemos isso, porque tais políticas extremas seriam indesejáveis.
Durante a epidemia de Covid-19, sempre houve uma troca entre a interrupção da rotina normal das pessoas e o desejo de minimizar a doença e a morte. Com o tempo, porém, o cálculo mudou. No início, a compensação foi apresentada como: “Se as pessoas ficarem em casa por duas semanas, elas podem reduzir a chance de espalhar involuntariamente um vírus que tem chances reais de matar alguém mais velho ou com problemas de saúde.” Nesse ponto, a maioria dos americanos, mesmo aqueles em estados majoritariamente republicanos, estava disposta a fazer essa troca.
Agora, estamos operando em uma situação em que pessoas mais velhas e mais vulneráveis podem ser vacinadas e receber reforço, reduzindo substancialmente o risco de doenças graves. Em 2022, a pílula Paxlovid, recentemente autorizada para tratamento de Covid-19, estará amplamente disponível. Nesse ponto, qualquer pessoa que ficar doente — vacinada ou não — terá outra ferramenta disponível para reduzir a ameaça de doenças graves. Portanto, por um lado, a ameaça de morte da Covid-19 não é a mesma que era no início de 2020.
Por outro lado, não estamos mais debatendo se devemos nos acomodar por algumas semanas. Estamos debatendo mudanças permanentes — se crianças de até dois anos devem usar máscaras oito horas por dia na escola e em creches, e se as pessoas devem ter que mostrar evidências de vacinação nos últimos seis meses para manter um emprego, embarcar num avião, comer em um restaurante ou ir ao cinema.
As pessoas podem escolher lados diferentes nessas questões, mas a realidade é que esses debates são muito mais complicados do que a tola réplica “confie nos cientistas” nos faz acreditar. Um cientista interessado apenas em combater um vírus não precisa se preocupar com a sobrevivência das empresas, o efeito sobre o emprego das pessoas, a educação das crianças — ou sua saúde mental. Mas o resto de nós, sim.
Infelizmente, o presidente Biden renunciou a todo julgamento ao lidar com a Covid-19, levando ao extremo seu slogan de campanha de confiar nos especialistas. Esta semana, ele disse que não poderia comentar sobre a ideia de tomar a medida draconiana de obrigar a vacinação para viagens domésticas, dizendo que só poderia ponderar “quando eu receber uma recomendação da equipe médica”.
O comentário de Biden veio mesmo quando algumas das vozes mais proeminentes na arena da saúde pública admitiram nos últimos dias que a decisão de reduzir os tempos de quarentena pela metade não foi motivada principalmente por razões científicas, mas mais por considerações práticas de manutenção de uma sociedade funcional.
Explicando a decisão, a diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky, disse à CNN: “Isso realmente teve muito a ver com o que pensávamos que as pessoas seriam capazes de tolerar”.
Em conversa com Chris Hayes, da MSNBC, Anthony Fauci disse que, como muitas pessoas serão infectadas nas próximas semanas, se todos ficarem em quarentena por dez dias, “isso pode ter um impacto negativo em nossa capacidade de manter a estrutura da sociedade, de todos os trabalhadores essenciais de que você precisaria, caso sejam mantidos fora de atividade por um período de dez dias”. Pressionado a responder se a decisão foi motivada pela ciência ou por questões práticas, Fauci disse: “Nada vai ser 100 por cento” e “não queremos que o perfeito seja inimigo do bom”.
Enquanto abandonamos a prática do seguir “a ciência” cegamente ao tomar decisões políticas com base no julgamento arbitrário das autoridades sanitárias sobre o que as pessoas podem “tolerar”, é perfeitamente apropriado que não-cientistas questionem um regime de Covid-19 que tem um efeito significativo sobre suas vidas, seus negócios e seus filhos. Em outras palavras, “confie nos cientistas” não devia chegar a ver o ano novo.
Eleições 2022 Por Wesley Oliveira – Gazeta do Povo Brasília
Partido do ex-presidente Lula, o PT negocia federação com outros partidos de esquerda| Foto: Carlos Meneses/EFE
Além da aliança com o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aposta numa federação de partidos de esquerda para ampliar a construção de sua candidatura ao Palácio do Planalto em 2022. Além do PT, a aliança pode contar com a adesão do PSB, PCdoB, Psol e PV.
A possibilidade de criação de federações partidárias foi aprovada pelo Congresso Nacional durante a reforma eleitoral deste ano. A nova lei permite que dois ou mais partidos se unam, funcionando como se fossem uma única legenda por uma legislatura. Diferentemente das coligações, os partidos federados precisam permanecer unidos de forma estável durante pelo menos os quatro anos do mandato legislativo e seguir as mesmas regras do funcionamento parlamentar e partidário. Além disso, a federação ocorre de forma nacional, estadual e municipal.
De acordo com a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), as discussões para formar a federação partidária de esquerda já foram abertas, mas uma definição só deve ocorrer em março de 2022. “A federação é um desafio pra nós, porque é um instituto novo. Nós estamos agora estudando melhor como se faz na prática a composição”, afirma.
Integrantes do PT passaram a defender a federação como forma de eleger uma grande bancada de esquerda para o Congresso Nacional. A expectativa do grupo é eleger ao menos 100 deputados e pelo menos 30 senadores. “A projeção que a gente faz apenas do PT já ampliaria a nossa bancada. Com a federação, há o potencial de ampliar mais a bancada deste campo [a esquerda]”, afirma a presidente do PT.
Na avaliação dos petistas, a federação, além de palanques e de tempo de propaganda no rádio e na TV, também pode garantir a Lula uma viabilidade política maior com o Congresso em caso de vitória nas urnas.
De acordo com aliados de Lula, as projeções e negociações estão sendo feitas com base nas pesquisas eleitorais. No último levantamento Datafolha, de dezembro, o petista apareceu na liderança da corrida eleitoral com 48% das intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que somou 22%.
PSB é o partido com maior impasse sobre a federação com o PT
Apesar da ofensiva do PT, a construção de candidaturas aos governos estaduais já impõe resistências dentro de alguns partidos de esquerda para a formação de uma federação partidária da esquerda.
No Espírito Santo, por exemplo, o governador Renato Casagrande (PSB) pretende disputar a reeleição. Ele já sinalizou que entende que não seria beneficiado pelo apoio do PT no estado. Além disso, o senador Fabiano Contarato se filiou recentemente ao partido de Lula e não descarta entrar na disputa contra Casagrande.
Além disso, o imbróglio sobre a candidatura ao governo de São Paulo segue sendo outro empecilho entre o PT e o PSB. Enquanto o partido de Lula resiste em abrir mão da candidatura de Fernando Haddad ao Palácio dos Bandeirantes, o PSB quer lançar Márcio França.
“Nós seguiremos insistindo que o PT se concentre na eleição presidencial e não queira disputar com o PSB os governos estaduais. Se essa postura for mantida pelo PT, a federação não existirá”, afirma o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Além do Espírito Santo e de São Paulo, o PSB quer que o PT abra mão de candidaturas próprias aos governos do Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
Enquanto tenta dissuadir os impasses com o PSB, o PT já pavimentou a federação com outras siglas. No PV, por exemplo, o apoio ao ex-presidente petista foi aprovado pela maioria dos diretórios estaduais.
“Quem fez gestos de ampliação do leque de forças foi a pré-candidatura de Lula. A chapa Lula-Alckmin representa a frente democrática que irá vencer o autoritarismo, tirando Jair Bolsonaro da Presidência da República”, afirmou o presidente nacional do PV, José Luiz Penna.
No Psol, houve deliberação para conversas sobre união com PCdoB e Rede. Outras propostas de federação, incluindo PT, PCdoB e Rede, ainda estão sendo analisadas pelas instâncias nacionais da legenda. Mas a possível entrada do ex-tucano Geraldo Alckmin na chapa de Lula, como candidato a vice, é um entrave para o Psol se aliar com o PT. Integrantes do partido inclusive já cogitam lançar candidatura própria à Presidência – o que até então estava descartado para apoiar Lula.
Federação de esquerda preocupa bancada do PDT As negociações para a federação entre o PT e outros partidos de esquerda acenderam um alerta na bancada de deputados do PDT, que tem Ciro Gomes como pré-candidato à Presidência. Com o fim das coligações proporcionais, parlamentares pedetistas acreditam que terão dificuldades para renovar seus mandatos diante da união dos demais partidos de esquerda.
Estagnado nas pesquisas eleitorais, Ciro Gomes vem sendo pressionado por alguns diretórios estaduais do PDT para que abra mão de sua candidatura ao Palácio do Planalto. Com isso, o partido poderia discutir sua entrada na federação com os demais partidos de esquerda. A cúpula da legenda, no entanto, é favorável à manutenção do nome do pedetista.
“Não [há chance de desistir], a minha candidatura não me pertence. Eu antes queria muito ser presidente do Brasil, mas vendo que o nosso país está passando, eu agora preciso salvar o Brasil. Preciso juntar todo mundo que tenha boa vontade para salvar esse país desse desastre que está aí”, disse Ciro Gomes recentemente durante evento em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
A expectativa da bancada, no entanto, é de que Ciro Gomes leve sua pré-candidatura até o final do primeiro trimestre, mas que assuma o compromisso de abrir mão do pleito caso não cresça nas pesquisas eleitorais. As federações partidárias devem obter registro de estatuto até seis meses antes das eleições, mesmo prazo definido em lei para que qualquer legenda esteja registrada e apta a lançar candidatos.
Apesar da pressão, Ciro Gomes afirma que a federação não seria boa para o PDT. “Para nós uma federação é ruim, porque queremos afirmar princípios, ideias, projetos (…). Federação é um ajuntamento de quem só pensa em eleger-se”, diz o pedetista.
Sede do Banco Central, em Brasília| Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
As contas federais estão fechando o ano no azul pela primeira vez em oito anos. Vai sobrar aí uns R$ 25 bilhões. R$ 5 bilhões da diferença dos gastos e da arrecadação e mais R$ 20 bilhões que os ministérios deixaram de gastar. Isso que a gente está vendo aí coisas absurdas. O governo federal tem 1.296 imóveis funcionais, tem só 706 ocupados, e para os outros está pagando auxílio moradia. É uma coisa que tem que corrigir. Mas, enfim: as contas somadas do Tesouro Nacional, do Banco Central e da Previdência estão com o resultado positivo de R$ 5 bi, que podem ser somados aos R$ 20 bi que os ministérios deixaram de gastar.
Verbas para a educação Enquanto isso, atenção para o ensino no ano que vem: o fundo de financiamento estudantil, o FIES, vai ter 111 mil vagas no ano que vem. 66 mil no primeiro semestre, 44 mil no segundo semestre. E tem R$ 0,5 bilhão para financiar os estudantes. São estudantes pobres, que estão matriculados em faculdades privadas, cuja família tenha uma renda não maior do que três salários mínimos per capita, que tenham já feito o exame do ENEM, e que tenham tido notas razoáveis.
Uma medida provisória também que o presidente assinou lá em São Francisco do Sul está reservando R$ 3,5 bilhões para pagar a conexão e para comprar computadores para professores e alunos da rede pública.
Mais uma: houve o despacho do ministro da Educação aprovando um parecer da sua consultoria jurídica dizendo: só lei federal, e essa lei não existe, pode impedir que um aluno de estabelecimento federal entre na aula por causa de não ter certificado de vacina, por não ter vacina. Não pode impedir, a menos que o Congresso, no ano que vem, venha a fazer uma lei federal, o que vai ser muito difícil.
Petrobras em recuperação Eu falei dos bons resultados do governo, e a Petrobras, que é uma sociedade de economia mista de capital aberto, que eu falei outro dia que conseguiu reaver R$ 6,170 bilhões que foram desviados, roubados dela, pena que a prisão não trouxe de volta os que roubaram. Mas além disso, a dívida da Petrobras despencou de US$ 160 bilhões para US$ 59 bilhões. Isso que ela perdeu – porque Lula deu de presente para o Evo Morales – as instalações da Bolívia, depois comprou aquela refinaria enferrujada lá em Pasadena, fez aquele péssimo negócio com o Hugo Chávez da refinaria Abreu e Lima… a administração Silva e Luna está recuperando a nossa principal empresa estatal, e uma das maiores empresas deste país.
Turismo Eu falei em certificado de vacina, e eu gostaria de registrar que aqueles dois navios de cruzeiro que estão com brasileiros, que ficaram diante de Camboriú, estavam indo para Ilhabela, estavam com 32 casos de Covid, e agora estão com 146. E todo mundo, para entrar no navio, tem que estar com certificado de vacina. Pois é.
Agora, em Camboriú o prefeito baixou um decreto proibindo caixas de som nos lugares públicos, em nome do sossego público. Vai virar praia americana. Porque os EUA é assim, pelo menos na Califórnia. Eu vi isso. Quem quiser escutar música na praia vai ter que usar fone de ouvido. Porque é proibido obrigar o vizinho de praia a ouvir a sua música. Fico lembrando de algumas praias aqui no Brasil que são um inferno de barulho…
Jogada midiática Prazo para explicações do presidente: a farsa que o STF encena junto com senadores
Por J.R. Guzzo = Gazeta do Povo
Estátua da Justiça, na frente do prédio do STF.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Tornou-se um vício na política brasileira. Um senadorzinho de algum cafundó que se elege com meia dúzia de votos, um dos partidos nanicos que vivem às custas do pagador de imposto ou um desocupado qualquer, desde que tenha carteirinha de “esquerda”, pedem ao Supremo Tribunal Federal que dê “48 horas” de prazo para o presidente da República responder porque agiu, ou não agiu, assim ou assado. O STF atende correndo, todas as vezes, e lá vai alguém no Palácio do Planalto ocupar o seu expediente arrumando uma resposta qualquer, que nunca se fica sabendo qual foi. É uma palhaçada.
É também uma nova comprovação da descida do STF na militância política mais barata que se poderia encontrar. As explicações exigidas em “48 horas” são, invariavelmente, disparates em estado puro, sem uma molécula de relevância para o interesse público. O autor do pedido não está interessado em esclarecer nada – quer apenas agredir o governo com política de baixa qualidade e aparecer por um instante no noticiário. Os ministros agem como seus cúmplices.
O STF nunca exigiu, nos governos anteriores, explicação nenhuma, sobre nenhum assunto, de presidente nenhum – e só Deus sabe quanta coisa haveria para explicar. Com Jair Bolsonaro, de repente, o PT e seus serviçais descobriram que os ministros aceitam qualquer coisa para mostrar que são os grandes inimigos do presidente – e inventou-se essa extravagância de responder a uma estupidez qualquer em “48 horas”, ou “três dias”, ou seja lá o que for.
No fim das contas, acaba sendo apenas mais uma trapaça do eixo esquerda-STF. Na hora de exigir as “explicações”, os senadorzinhos etc. aparecem no noticiário, junto com os parceiros do tribunal; fazem barulho e ganham mais 15 minutos de fama. Mas, como ninguém aí tem a mais remota intenção de levantar questões sérias, nem de informar o público sobre coisa nenhuma, acaba não acontecendo nada.
Querem só fazer a pergunta; estão pouco se lixando para a resposta. O que importa é a gritaria. Feito um requerimento de “explicações”, já estão armando o requerimento seguinte – e depois mais um, e assim por diante. O resultado é que ninguém, a começar pelos participantes desta fraude, tem a menor ideia sobre o que o governo “explicou”. Tanto é assim que nenhum dos ultimatos do STF resultou em qualquer providência conhecida.
É ilegal? Provavelmente. É uma farsa? Com certeza. Ou seja: é a cara desse STF que está aí.
O sonho de fazer um intercâmbio e levar toda a família é possível! Agência fundada por brasileiros que vivem nos Estados Unidos traz a solução
Se você está lendo esse texto, provavelmente já pensou em fazer um curso no exterior para aperfeiçoar o seu currículo, mas acabou desistindo – o peso de ficar longe da família, mesmo que seja por poucos meses, se tornou um empecilho, né? E foi pensando nesse público que a Eagle, agência de intercâmbio no Vale do Silício, passou a oferecer pacotes de intercâmbio que permitem e facilitam a migração para o Canadá, tornando a viagem ainda mais completa e prazerosa, um programa bem família mesmo.
“Os objetivos de cada faixa etária na hora de realizar um intercâmbio é bem variado e enquanto os jovens buscam liberdade e a fluência em um novo idioma; as pessoas com mais de 30 anos querem autonomia e um currículo mais completo; mas a vida já estruturada em seu país de origem muitas vezes adia esse sonho. Por isso, fomos atrás de alternativas que fossem vantajosas para todos” – garante Cláudio Cantamessa, da Eagle Intercâmbio.
A ideia da agência é ofertar entre os diversos pacotes de intercâmbio, um que ofereça tranquilidade para todos os membros da família. “Esses cursos são uma porta de entrada para os processos de migração para o Canadá, pois permitem que o aluno exerça trabalho remunerado enquanto estuda. A família toda é bem-vinda, eles recebem o mesmo visto e, se tiverem filhos, eles passam a ter direito a escola pública, sem custo adicional”, explica Arleth Bandera, CEO da Eagle.
Além disso, não dominar o idioma inglês não é um impeditivo para seguir com essa opção de curso. O Collège National (escola parceira da Eagle nessa empreitada) oferece um suporte de idioma super interessante, são 4 meses de inglês ou francês que ajudarão o intercambista a se preparar para a próxima fase e escolher o programa que mais se adequa ao seu estilo de vida.
A maioria dos cursos tem duração de 1 ou 2 anos, ideal para a adaptação completa da família, que ainda pode permanecer no Canadá por mais 3 anos. Todos os cursos permitem que o aluno trabalhe enquanto estuda por até 20h e, após a formação, todos conseguem a permissão de trabalho por até 40h semanais, o PGWP – Post Gradution Work Permit, por até 3 anos. E se todos se adaptarem bem (inclusive ao trabalho), ao final do processo será possível solicitar residência definitiva no país (que pode ser aprovada ou não).
Os cursos mais procurados são: Gestão de Projetos (com duração de um ano) e os de Empreendedorismo e Tecnologia, como Gerenciamento de Redes (de dois anos), que ainda oferece programa de estágio.
“Assim o brasileiro consegue trabalhar, estudar e ainda viver legalmente em outro país enquanto amplia os seus conhecimentos, aprimora o seu currículo, conhece e desfruta de outra cultura. Poder investir em um futuro melhor para a família e ainda conseguir tê-los por perto é o grande diferencial desse programa.” – finaliza a CEO da empresa.
Para saber mais sobre esses programas, como participar e muito mais, acesse: www.eagleintercambio.com
Sobre a Eagle Intercâmbio: Essa startup localizada no Vale do Silício (Califórnia) é a primeira agência de intercâmbio feita totalmente por brasileiros na região. Com clientes oriundos de diferentes localidades, a presença física da equipe da Eagle nos Estados Unidos permite que a empresa dê suporte em tempo real aos seus alunos, entendendo e identificando as necessidades de cada um deles. Dessa forma, a startup faz parte de um seleto grupo de agências, com um dos maiores índices de aprovação de vistos para alunos brasileiros. Já são mais de 1000 alunos brasileiros formados pela Eagle. Para saber mais acesse: www.eagleintercambio.com