domingo, 19 de dezembro de 2021

FATORES QUE PROMOVEM A SATISFAÇÃO E MOTIVAÇÃO

 

por Valdez Monterazo*

Primeiro quero enfatizar que cultivar um time motivado é uma arte, uma arte que pode ser desenvolvida.

Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você quer que elas façam porque elas o querem fazer.

– Dwight Eisenhower

Negligenciar o fator motivação do seu time é um grande erro pela seguinte razão: pessoas desmotivadas produzem muito menos que poderiam.

Nesse sentido, o primeiro questionamento que quero promover é o seguinte: a motivação de cada colaborador depende do líder?

Pessoalmente, acredito que cada ser humano tem o poder de traçar seu próprio caminho, nesse sentido, a motivação é responsabilidade de cada um.

No entanto, líderes têm tanto poder de influência sobre suas equipes, que suas ações, ou a ausência delas, pode elevar ou destruir completamente a motivação e o engajamento de cada liderado.

Existe um ditado no mundo corporativo que exemplifica essa ideia com precisão: “As pessoas pedem demissão dos seus chefes e não da empresa”

Mesmo com essa perspectiva, ainda assim, muitos líderes simplesmente não sabem como motivar seu time de maneira prática.

Como motivar seu time?

Abraham Maslow, um grande pensador da psicologia, criou a Teoria da Motivação Humana. Ela responde perfeitamente a pergunta acima.

A teoria, representada por uma pirâmide de necessidades, explica que existem cinco níveis de motivação e que, para se chegar a um nível mais elevado, é necessário antes conquistar o anterior. Eles são:

Figura 1 – Hierarquia das necessidades de Maslow

Sobrevivência

O primeiro nível é o de sobrevivência, representa ter suas necessidades básicas atendidas. No ambiente empresarial, isso envolve oferecer aos funcionários as condições adequadas de trabalho e remuneração.

Segurança

O segundo nível é o de segurança, que hoje está relacionado à manutenção e segurança financeira.

Pertencimento

O terceiro nível da pirâmide é o de pertencimento. Ele é satisfeito quando sentimos que fazemos parte de algo maior, estamos inclusos no time e na empresa. Este fator está intimamente relacionado à criação e manutenção de bons relacionamentos dentro do negócio.

Estima

A partir do quarto nível, estima, é que as pessoas começam a ficar realmente motivadas. A estima vem de saber que se é apreciado, respeitado e valorizado pelas pessoas à sua volta.

Atitudes direcionadas a fazer as pessoas se sentirem bem consigo mesmas levam a um aumento deste fator, consequentemente, maior performance no trabalho.

Autorrealização

O quinto nível é o de Autorrealização, ele representa o sentimento de estar progredindo e tornando-se tudo aquilo que se é capaz.

Aplicado ao mundo corporativo, ele representa o sentimento de superação de desafios e rompimento de barreiras.

Figura 2: Teoria dos dois fatores

É importante observar que alguns desses fatores, simplesmente levam as pessoas à insatisfação, enquanto outros promovem a motivação

Outro notório pesquisador, Frederick Herzberg, falou exatamente sobre isso.

Os fatores que levam a insatisfação são chamados de fatores Higiênicos. Isso significa que satisfazê-los não torna necessariamente um time motivado, mas não os respeitar certamente irá destruir a motivação da equipe.

Os três primeiros elementos da Teoria da Motivação de Maslow, sobrevivência, segurança e pertencimento representam os fatores higiênicos da empresa. Eles precisam ser satisfeitos, caso contrário, existem grandes chances de o time ter uma baixa performance.

Do outro lado, existem os fatores motivacionais. São eles que levam a satisfação e motivação do time. Fazendo novamente um paralelo com a pirâmide da motivação, eles representam os fatores de estima e autorrealização.

Ou seja, caso o líder consiga estimular esses elementos na equipe, a motivação e a performance irão melhor muito.

E você? Quais dos elementos mais chamou atenção?

Que fatores você pode começar a aplicar agora em seu time?

Desenvolver gestores e empresários, para que se tornem líderes, é parte do trabalho de um Coach Executivo.

Respondendo à pergunta inicial do artigo, acredito que o líder tenha o papel de cultivar um solo fértil para que os liderados possam florescer e atingir sua máxima performance.

Ao tomar consciência e aplicar os fatores motivacionais, é possível que líderes tenham muito mais resultados através da performance superior de suas equipes.

Ao ler até aqui, você tomou consciência dos principais fatores que influenciam a motivação do ser humano. Te convido agora a utilizá-los para que você seja um líder ainda melhor e para que tenha uma equipe, e uma organização, ainda mais produtiva.

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sábado, 18 de dezembro de 2021

MARCO DAS FERROVIAS LIBERADO PARA A SUA IMPLANTAÇÃO

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Novo marco atrai bilhões de reais em investimentos em ferrovias e deve levar modal a dobrar participação na matriz de transportes do país.| Foto: Alberto Ruy/Ministério da Infraestrutura

Dezenas de bilhões de reais de investimentos em infraestrutura que estavam a ponto de se perder no fim de outubro estão agora praticamente garantidos, com a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Marco Legal das Ferrovias, que segue para sanção presidencial. Ele consagra em lei o modelo estabelecido pela Medida Provisória 1.065/21, que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quase deixou caducar sem que tivesse enviado à Câmara o projeto de lei do Marco Legal das Ferrovias, que o Senado já tinha aprovado no início de outubro. Felizmente, prevaleceu o bom senso: em um curto intervalo, Pacheco remeteu o projeto de lei aos deputados e prorrogou a MP 1.065 por mais 60 dias, permitindo que os investimentos não fossem perdidos enquanto o texto tramitava na Câmara.

A grande novidade do Marco Legal das Ferrovias está no novo regime de autorização, mais simples e menos burocrático, em que o investidor procura o governo com um projeto, que será analisado e só pode ser rejeitado sob determinadas condições, como descumprimento de regras ou incompatibilidade com a política nacional de transporte ferroviário. Até então, a única possibilidade era a de concessão, em que o governo federal leiloava determinado trecho e o vencedor assinava contratos de duração específica com a União, tendo de entregar todos os equipamentos quando a concessão expirasse.

Não faz o menor sentido que o Brasil continue extremamente dependente do modal rodoviário, especialmente no transporte de carga

A enorme procura por autorizações de construção de novas ferrovias logo que a MP 1.065 foi publicada demonstrou o potencial represado do modal ferroviário no país e que estava sendo desperdiçado com a lentidão na tramitação do Marco Legal das Ferrovias, apresentado em 2018 pelo senador licenciado José Serra (PSDB-SP) – foi esta demora que levou o presidente Jair Bolsonaro a publicar a medida provisória. Um mês após a MP entrar em vigor, o Ministério da Infraestrutura já havia recebido 14 solicitações; no fim de outubro, quando a MP quase caducou, o número já havia subido para 23, prevendo investimentos de R$ 83 bilhões na construção de 5,6 mil quilômetros de novos trilhos – extensão quase idêntica à da ligação rodoviária entre o Oiapoque e o Chuí. Durante os debates na Câmara, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) afirmou que poderia haver, em breve, cerca de 40 pedidos adicionais de autorização.

Ainda que tudo isso se concretize, essa ampliação da malha ainda estaria longe de tornar realidade tudo o que o Brasil pode oferecer em termos de transporte ferroviário. A malha atual brasileira tem pouco menos de 30 mil quilômetros, a mesma extensão que tinha 100 anos atrás. Como já lembramos, a França, com território semelhante ao da Bahia, tem a mesma quantidade de ferrovias que o Brasil; os Estados Unidos, cuja área é 11% maior que a brasileira, têm malha dez vezes maior que a nossa. E mesmo assim, nas contas do ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, com esses investimentos já seria possível dobrar de 20% para 40% a participação do modal ferroviário na matriz brasileira de transportes até 2035. Esta porcentagem seria ainda maior caso o Brasil tivesse uma malha tão densa quanto a de nações desenvolvidas.


Não faz o menor sentido que o Brasil continue extremamente dependente do modal rodoviário, especialmente no transporte de carga, com caminhões percorrendo grandes distâncias em rodovias muitas vezes precárias, encarecendo os produtos e reduzindo a competitividade nacional. Uma matriz de transportes inteligente reserva os percursos mais longos para os modais mais baratos, como o ferroviário ou o aquaviário – e, neste sentido, também é preciso recordar “BR do Mar”, que facilita a navegação costeira e também vai a sanção depois de ser aprovada na Câmara –, reservando ao transporte rodoviário a responsabilidade pelos trechos iniciais ou finais da viagem. Que o Marco Legal das Ferrovias e a BR do Mar sejam apenas o início de uma revolução logística que traga investimentos, gere emprego e renda, e torne o produtor brasileiro mais competitivo ao reduzir os custos do transporte.


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O PASSADO DE ALCKMIN E LULA OS CONDENA

 

Opinião
Por
Guilherme Macalossi – Gazeta do Povo



Revi essa semana o famoso debate do 2° turno da eleição presidencial de 2006 que contrapôs Geraldo Alckmin e Lula pela primeira vez. Sob enorme tensão, o encontro dos então concorrentes fora precedido por um episódio insólito e nebuloso: a descoberta de um dossiê fajuto que buscava implicar José Serra no escândalo da máfia dos sanguessugas, esquema de corrupção em se fraudava a venda de ambulâncias. A Polícia Federal interceptou integrantes da quadrilha em um hotel em SP. No local foram apreendidos fotos, um DVD e também 1,7 milhão em espécie, sendo uma parte em reais e uma parte em dólares. Em depoimento, o advogado e ex-policial Gedimar Pereira Passos, que foi segurança de Lula, afirmou que fora “contratado pela Executiva Nacional do PT” para comprar documentos contra tucanos, e que teria sido contatado por Freud Godoy, assessor pessoal do candidato petista.

A primeira pergunta de Alckmin para Lula foi exatamente sobre a montanha de dinheiro. “Olhe nos olhos do povo brasileiro, candidato Lula, e responda: de onde veio o dinheiro?”. Lula tergiversou e não respondeu. Em 2015 a denúncia viria a ser arquivada, mas nunca houve uma explicação para origem daqueles recursos empilhados em cima de uma mesa. Com o decorrer do tempo, a história caiu no esquecimento. Inclusive para Alckmin, que pretende voltar a se encontrar com Lula, mas agora em um contexto mais harmonioso: ambos foram convidados para um jantar com políticos promovido por um grupo de advogados. Serão as estrelas da noite, já que há uma articulação crescente para que componham uma chapa presidencial.

À época chamado de “fascista” pelos setores mais radicais do lulopetismo, Alckmin agora ressurge como sonho de consumo para ser vice. A manobra é astuta, uma vez que daria a Lula alcance e viabilidade entre o eleitorado de centro, necessário tanto para atrapalhar o crescimento de uma terceira via quanto para vencer Jair Bolsonaro. O ex-governador de São Paulo serviria como uma espécie de nova carta ao povo brasileiro.

Empurrado para fora do PSDB por João Doria, de quem foi padrinho político, Alckmin parece ter gostado da ideia a ponto de ter colocado a pretensão de voltar a disputar o Palácio dos Bandeirantes em segundo plano. Mas será que seu descontentamento é bom conselheiro?

Apesar do esforço de muitos, a eventual aliança com Lula não será encarada como um entendimento com alguém com quem tinha mera divergência de opinião. Naquele debate de 2006, ambos trocaram acusações pesadas de acobertamento de casos de corrupção. Alckmin bateu no esquema do Mensalão, e Lula falou do arquivamento de CPIs no governo paulista.

Há em curso a tentativa de passar uma borracha no passado e normatizar a aproximação política dos antigos adversários. Não será fácil. Em 2017, quando foi alçado à presidência de seu ex-partido, Alckmin disse que “depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder, ou seja, ele quer voltar à cena do crime”. Quem diria que em 2022 o plano do petista poderá ser viabilizado tendo esse mesmo Alckmin como principal cabo eleitoral?


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JUSTIÇA BRASILEIRA EM ALGUNS CASOS SEMELHANTES PUNE E EM OUTROS ABSOLVE

 

Dois pesos, duas medidas

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Juiz Orlando Faccini Neto leu a sentença, após 10 dias de julgamento da tragédia em Santa Maria, que matou 242 pessoas.| Foto: Juliano Verardi/TJ-RS

Nove anos depois do incêndio na Boate Kiss, o caso foi julgado em Porto Alegre. Apenas quatro pessoas foram responsabilizadas por 242 homicídios e 636 tentativas de homicídio. Ao cabo de dez dias, os proprietários foram condenados a 22 e a 19 anos e o vocalista da banda e um auxiliar, a 18 anos cada. A acusação os denunciara por dolo eventual com fogo, asfixia e torpeza. Depois, foram suprimidas essas qualificadoras ilógicas e subsistiu homicídio simples. A defesa leu carta psicografada por vítima; o juiz proferiu uma sentença dramática e estranha e o julgamento terminou deixando a sensação de que ficou faltando gente. Afinal, a boate estava forrada com material inflamável com potencial de fumaça tóxica; não havia extintor funcionando nem saída de emergência para evacuar sua capacidade de 2 mil pessoas. Mas a boate estava credenciada por alvará oficial, o que significa ter sido inspecionada pela autoridade competente. O estado, autor da ação penal, deveria ter feito um mea culpa, porque parece ter concorrido para a tragédia.

Os quatro condenados não ficaram presos, pois haverá recurso. Coincidentemente isso aconteceu na mesma semana em que um réu de quase 400 anos teve sua pena diminuída de 14 anos, Sérgio Cabral, o da dancinha em Paris. Também na semana em que o processo do triplex de Guarujá prescreveu, e com ele a condenação de Lula na Vara de Curitiba, confirmada no tribunal federal revisor, mas anulada pelo Supremo por questão de jurisdição – a mesma razão que propiciou desconto de pena para Cabral. Lula já teve 26 anos de pena anulados; Eduardo Cunha, menos 38 anos. Segundo o Estadão, um total de 277 anos de penas já foi anulado – a maior parte relativa à Lava Jato. A maciça maioria dos que foram presos já está em liberdade.

O tríplex agora vai ser sorteado pela pessoa que o arrematou em leilão. Outros itens serão sorteados entre os que entrarem, por R$ 19,99, numa plataforma da internet. Mas… se já está prescrito o processo e Lula voltar a dizer que é dele? E se o pessoal que se livrou da Lava Jato, e já devolveu o que embolsou e depositou na Suíça, pedir o dinheiro de volta? E se os proprietários da Boate Kiss alegarem que foram vítimas da confiança gerada por um alvará que atestava segurança para eventos e processarem o estado? Não creio que isso vá acontecer, mas dá ideia de mais uma faceta do que chamamos no Brasil de segurança jurídica.

Enquanto isso, por crime de opinião, Zé Trovão permanece em prisão preventiva, para não açular os ânimos dos manifestantes de 7 de setembro que passou. Idem com o deputado Daniel Silveira. Quem sabe ele aproveitaria o 13 de dezembro para lembrar e ressuscitar o AI5? Afinal, está preso por ter expressado saudade dele. Tudo irônico e também absurdo. Fica difícil de entender que quem desviou, em última análise, o dinheiro suado dos pagadores de impostos tenha da Justiça um tratamento complacente, enquanto sobra rigor para quem expressou seu pensamento e está preso sem condenação, enquanto condenados esperam em liberdade o trânsito em julgado. A Justiça é servidora de sua deusa Thêmis; não cenário de “O Processo” de Kafka.


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A ESQUERDA ESTÁ PREOCUPADA OU QUER O FIM DA DEMOCRACIA?

Artigo
Por
Victor Davis Hanson – Gazeta do Povo
The Daily Signal

A desaprovação ao governo Joe Biden está entre 50% e 57%| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

O que está por trás das recentes avaliações pessimistas quanto ao futuro da democracia, feitas de Hillary Clinton, Adam Schiff, Brian Williams e outros intelectuais de elite, personalidades da imprensa e políticos de esquerda? Alguns estão alertando sobre a possível erosão da democracia em 2024. Outros preveem a degradação da democracia no início de 2022, com cenários assustadores de “autocracia” e “golpes” do ex-presidente Donald Trump.

Para responder a essa pergunta, entenda primeiro o que não está por trás dessas previsões estridentes.

A esquerda não está preocupada com o fato de dois milhões de estrangeiros não-vacinados terem entrado ilegalmente por nossas fronteiras em apenas um ano em um único ano, e em plena pandemia. Por isso o governo simplesmente anulou suas próprias leis de imigração.

A esquerda não está preocupada com o fato de que cerca de 800.000 estrangeiros, alguns residindo ilegalmente, agora serão eleitores em Nova York.

A esquerda não está preocupada com os esforços em andamento que pretendem desmantelar a Constituição dos EUA, eliminando o Colégio Eleitoral de 233 anos ou a preeminência dos estados no estabelecimento de leis eleitorais nas eleições nacionais.

A esquerda não está preocupada com o fato de estarmos testemunhando um esforço sem precedentes para descartar os 180 anos de obstrucionismo, os 150 anos da Suprema Corte composta por nove juízes e a tradição de 60 anos da federação composta de 50 estados, e por pura vantagem política.

A esquerda não está preocupada que o Senado este ano julgou um ex-presidente e um cidadão que agora atua na esfera privada, sem a presença de um juiz, sem um promotor ou testemunhas e sem um relatório formal da comissão presidencial de crimes e contravenções.

A esquerda não está preocupada com o fato de o FBI, o Departamento de Justiça, a CIA, Hillary Clinton e membros da administração Obama terem sistematicamente procurado usar agências do governo dos EUA para sabotar uma campanha presidencial, o governo de transição e e a própria presidência por meio do uso do ex- espião britânico Christopher Steele e seu círculo de fontes russas desacreditadas.

A esquerda não está preocupada com o fato de o Pentágono ter repentinamente perdido o apoio da maioria do povo americano. Os oficiais da ativa e reformados violaram flagrantemente a cadeia de comando, o Código Uniforme de Justiça Militar e, sem dados ou evidências, anunciaram uma caçada a qualquer pessoa suspeita de “ira branca” ou “supremacia branca”.

A esquerda não está preocupada com o fato de que, em 2020, 64% do eleitorado (um recorde) não ter votado no dia da eleição.

A esquerda tampouco está preocupada com o fato de que a taxa de rejeição dos votos dados em outro dia que não o das eleições despencou — mesmo com inéditos 101 milhões de votos enviados pelo correio ou dados antecipadamente.

E a esquerda certamente não está preocupada com o fato de que bilionários sectários do Vale do Silício despejaram bem mais de US $ 400 milhões em distritos escolhidos a dedo para “ajudar” os órgãos públicos a conduzir as eleições.

O que então está por trás dessa nova histeria de esquerda sobre o suposto fim da democracia?

É muito simples. A esquerda espera perder o poder nos próximos dois anos – tanto por causa da maneira como o ganhou e o usou quanto por causa de suas pautas radicais e autoritárias que não têm qualquer apoio popular.

Depois de assumir o controle das casas do Congresso e da Presidência – com uma imprensa submissa e o apoio de Wall Street, do Vale do Silício, das universidades, do mundo do entretenimento e dos esportes – a esquerda conseguiu, em apenas 11 meses, alienar a maioria dos eleitores.

A nação foi destruída por uma criminalidade sem precedentes e pela não fiscalização das fronteiras. Os promotores de esquerda também não indiciam criminosos ou os deixam sair das prisões.

A imigração ilegal e a inflação estão disparando. Cortes deliberados na produção de gás e petróleo ajudaram a elevar os preços dos combustíveis.

Todas essas más notícias se somam ao desastre do Afeganistão, ao agravamento das relações raciais e a um presidente enfraquecido.

Os democratas estão 10 pontos atrás dos republicanos nas pesquisas gerais, a menos de um ano para as eleições de meio de mandato.

A rejeição ao presidente Joe Biden fica entre 50% e 57% – e isso levando em conta o cenário “catástrofico” de Trump.

Menos de um terço do país quer que Biden concorra à reeleição. Em muitas pesquisas, Trump agora derrota Biden.

Em outras palavras, as elites esquerdistas temem que a democracia funcione de maneira muito robusta.

Após o “conluio russo”, dois processos de impeachment, a história do laptop Hunter Biden, as melodramáticas cenas das audiências de Kavanaugh, a mentira de Jussie Smollett, a difamação dos filhos de Covington e o frenesi da cobertura do julgamento de Rittenhouse, as pessoas não estão apenas cansadas da histeria esquerdista, mas também ​​de como a esquerda chega ao poder e o administra.

Se Biden tivesse 70% de aprovação pessoal e 60% de aprovação em suas políticas, os pessimistas de ocasião estariam nos garantindo de que “o sistema é saudável”.

Eles estão com medo e com raiva não porque a democracia não funcione, e sim porque, apesar da imprensa e dos políticos, ela funciona.

Quando um partido é sequestrado por radicais e usa quase todos os meios necessários para chegar ao poder e usá-lo para promover pautas que poucos americanos apoiam, o eleitor médio expressa sua desaprovação.

Essa realidade aparentemente apavora a elite. É por isso que, logo em seguida, essa mesma elite afirma que qualquer sistema que permita ao povo votar contra a esquerda não é, de forma alguma, o sistema que representa o poder do povo.


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GOVERNO QUER IMPULSIONAR PROJETO FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS

 

  1. Economia 

Proposta, elaborada pelo Ministério da Infraestrutura com a ANPTrilhos, tem potencial de gerar 65 mil empregos diretos e indiretos, além de atrair investimentos bilionários; expectativa do governo é aprovar texto até o final de 2022

Amanda Pupo, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Após ganhar um marco legal que deve turbinar o transporte ferroviário de cargas, o Brasil poderá ter em 2022 uma nova lei para incentivar também o uso e a construção de ferrovias focadas no transporte de passageiros.

O meio de locomoção, comum até meados do século passado e abandonado nas últimas décadas pelo País, é tema de uma proposta de política pública estruturada pelo Ministério da Infraestrutura com a colaboração de uma entidade do setor, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). A expectativa do governo é de que o texto seja enviado e aprovado pelo Congresso até o fim do próximo ano.

Ferrovia Norte-Sul
Atualmente, Brasil tem mais de 100 projetos ferroviários para o transporte de passageiros. Novo marco poderia destravá-los. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Com o projeto, o governo e o mercado esperam ter um conjunto de regras consolidado capaz de atrair investimentos privados e destravar diversos empreendimentos no Brasil. De acordo com o presidente do conselho da ANPTrilhos, Joubert Flores, existem mais de 100 ideias de projetos ferroviários para passageiros – muitos ainda em fase conceitual – que poderiam ser levadas à execução no País.

Flores cita o projeto de trem para ligar, inicialmente, Campinas a São Paulo, e que deve envolver mais de R$ 8 bilhões em investimentos. Mas há outros empreendimentos que já são alvo de estudos nos últimos anos, como um traçado ligando o Distrito Federal e Goiás e outro conectando Minas Gerais e o Rio.

“Tudo isso demanda investimento, e a capacidade de investir do setor não é grande. Se tiver indicação de prioridade, com política que crie marco que dê essa segurança regulatória, atratividade, acho que isso alavanca”, avaliou Flores. Ele compara esse tipo de mudança legal com o novo marco do saneamento, em vigor desde julho de 2020, pensado para atrair investidores num setor até então permeado de insegurança jurídica. “Esse marco dá uma segurança jurídica que permite que você faça investimento. São investimentos de longo prazo, longa maturação, não pode ser um projeto de governo, mas de Estado.”

Crédito

A proposta do governo prevê, entre outros pontos, que os empreendimentos na área poderão ser financiados com um linha exclusiva em um banco de financiamento, como o BNDES. A proposta de projeto de lei, lançada na quarta-feira passada, ficará disponível para consulta pública por 45 dias.

O governo também ressaltou outros efeitos do crescimento desse tipo de transporte, como a redução de gases de efeito estufa e a geração de empregos. Estudo da ANPTrilhos aponta que, para cada mil quilômetros de ferrovia em operação para esse fim, 65 mil empregos diretos e indiretos poderão ser gerados.

O secretário nacional de Transportes Terrestres, Marcello Costa, ressaltou que o novo marco legal das ferrovias, que permite a construção de traçados privados e que já foi aprovado pelo Congresso, também ajudará a fomentar o transporte de passageiros pelo modal – além do incentivo a ferrovias focadas em carga.

Segundo ele, por sua vez, os empreendimentos voltados ao cidadão ainda demandam uma legislação específica. “E tenho certeza de que ainda em 2022, talvez até o fim do ano, se consiga a aprovação dessa legislação. Talvez esse seja um dos legados deste governo mais importantes no setor de transporte do País”, disse.

ENVOLVIMENTO DE ELON MUSK COM CRIPTOMOEDAS

MERCADO

Bilionário dono da Tesla e Space X foi acusado de manipular criptomoedas por meio das redes sociais

JENNE ANDRADE – Estadão

Elon Musk foi o grande ‘influencer’ do mercado de criptomoedas em 2021. (Foto: Andrew Harrer/Bloomberg)
  • Eleito a ‘personalidade do ano’, Elon Musk impactou o mercado de criptomoedas em 2021, com suas publicações nas redes sociais
  • A cada novo tweet sobre bitcoin ou dogecoin, os ativos reagiam com grandes saltos ou quedas

Dono de uma fortuna de US$ 251 bilhões segundo dados da Bloomberg, Elon Musk foi eleito a ‘personalidade do ano’ de 2021 pela revista Time. A posição não é uma surpresa: visto por alguns como um gênio dos negócios e por outros como um oportunista, o que de fato não falta ao empresário é personalidade (e seguidores).

Nascido em 1971, na cidade de Pretória, África do Sul, Musk trilhou o caminho até o atual posto de pessoa mais rica do mundo criando de bem-sucedidas empresas de tecnologia – em uma época na qual a internet estava engatinhando. Em 1995, junto com o irmão, Kimbal Musk, fundou a Zip2. A companhia fornecia conteúdo para jornais on-line, como o The New York Times, e rendeu ao jovem Musk alguns milhões de dólares.

Em 1999, o executivo fundou também a x.com, empresa de transferências financeiras on-line que mais tarde se uniu à Confinity e formou o conhecido PayPal. Nos anos 2000, o então milionário se tornou o principal investidor da Tesla Motors, fabricante de carros elétricos, e ajudou a transformar a montadora na principal referência do segmento.

Por último, a SpaceX, de viagens espaciais, fez Musk literalmente tocar os céus e bater recordes quando o assunto é construção de riqueza.

Maestro digital

Tamanhas conquistas não passaram incólumes pelo público. No Twitter, o bilionário acumula mais de 66 milhões de seguidores. Na rede social, cada mensagem publicada pelo empresário gera uma grande repercussão. E por vezes, um simples tweet passa a ser encarado como uma recomendação de compra a ser cegamente seguida.

Essa situação ficou clara em 2021, quando o CEO da Tesla levou a público seu entusiasmo com os criptoativos. Qualquer pequena indicação de apoio à determinada criptomoeda já era o bastante para fazer a cotação do ativo digital subir escalonadamente em seguida.

Com o passar dos meses, levantou-se a polêmica de que Musk utilizava sua influência para manipular o mercado de criptoativos. Segundo essa visão, o bilionário estaria direcionando seus seguidores para onde desejasse, tal qual um maestro rege uma banda. Entretanto, como não há regulamentação nas negociações que envolvem criptos, a investigação desse tipo de conduta é dificultada.

“Essa nova classe de ativos que vem do blockchain é a mais nova que temos no mundo e possui algumas características que ainda não são as mesmas do mercado tradicional. Em termos de liquidez, tamanho e acesso, ainda é um mercado pequeno. E por ter essas características, alguns influenciadores têm, sim, um impacto. E esse é o caso do Elon Musk”, afirma Rodrigo Borges, CEO da PDA Swiss Ag e analista de criptomoedas e blockchain da OhmResearch

Já para Rafael Quintana, assessor de investimentos, muitas vezes há ‘barulho’ em torno das publicações de Musk. Mas nem sempre são elas as causadoras das oscilações. “Faz acreditar que ele é quem mexe/influencia diretamente no preço, quando na verdade o preço já faria o tal movimento, por padrão técnico”, explica.

Em junho, Magda Wierzycka, CEO da empresa de serviços financeiros Sygnia e multimilionária, acusou o CEO da Tesla de praticar pump-and-dump com o bitcoin. Isto é, inflar propositalmente o preço do ativo para depois vendê-lo com lucro. A empresária ainda afirmou que Musk seria investigado pela SEC, a CVM americana, se o mercado de criptos fosse regulado da mesma forma que o mercado tradicional. As informações são do Cointelegraph.

Antes da empresária, o blogueiro americano Dave Portnoy também havia feito o mesmo. “Eu estou entendendo isso direito? Elon Musk compra bitcoin, o ‘bombeia’ e ele sobe. Então ele o vende e faz fortuna”, ressaltou.

Relembre três vezes que Musk pode ter influenciado o mercado em 2021:

  • #Bitcoin

Em 29 de janeiro deste ano, apenas uma hashtag bastou para fazer o preço do bitcoin saltar mais de 17%, cotada a US$ 37,4 mil. Naquele dia, Elon Musk e Jack Dorsey, dono do Twitter, trocaram suas ‘bios’ na rede social por ‘#bitcoin’. O dono da Tesla também publicou um tweet enigmático: “em retrospecto, era inevitável”, escreveu em seu perfil. Logo na sequência, o BTC disparou com investidores especulando o que as duas personalidades estariam querendo dizer com as publicações.

Já em 4 de junho, Elon Musk publicou em seu perfil no Twitter uma foto de um casal aparentemente se separando, com a legenda ‘#bitcoin’. A publicação deu a entender que o CEO da Tesla e a cripto estariam se ‘separando’. No final, esse tweet, com a mesma hashtag utilizada em janeiro, foi o suficiente para fazer o ativo cair 10% na mínima do dia. No final, “fechou” o período em queda de 5,96%, aos US$ 36,8 mil.

  • Tesla aceita bitcoin x Tesla deixa de aceitar bitcoin

No dia 8 de fevereiro, Musk anunciou que a Tesla aceitaria pagamentos em bitcoin, além de que a empresa teria investido US$ 1,5 bilhão na criptomoeda. Naquela data, o bitcoin terminou o dia em alta de 19,4%, aos US$ 46,3 mil.

Pouco tempo depois, a reviravolta: no dia 12 de maio, o multibilionário afirmou que a Tesla não aceitaria mais o bitcoin como criptomoeda, em função do impacto ambiental da mineração (processo pelo qual novos bitcoins são criados), que exige uma alta quantidade de energia. Em seguida, a cripto caiu quase 13,4%.

  • Tesla vai aceitar dogecoin?

Para quem não conhece, a dogecoin (DOGE) é uma criptomoeda que surgiu de um meme do cachorro shiba inu e que, em tese, não possui uma finalidade ou embasamento – em outras palavras, está mais atrelada à especulação do que a fundamentos.

Na última terça-feira (14), o bilionário sugeriu em seu Twitter que a Tesla poderia aceitar o ativo como pagamento para a compra de ‘alguns produtos’. O anúncio fez o dogecoin disparar 21,3% no dia.

Entretanto, não foi a primeira vez que citações de Musk sobre a criptomoeda meme impactaram o mercado. Basicamente, durante todo o ano pequenas menções à dogecoin provocaram movimentações.

Uma delas ocorreu no dia 4 de fevereiro, quando o empresário publicou que “Dogecoin é a criptomoeda do povo” e “Sem altas nem baixas, apenas Doge”. As frases impulsionaram uma alta de 41,7% no ativo naquela data.

Tendência à maturação

Segundo Borges, CEO da PDA Swiss Ag e analista de criptomoedas da OhmResearch, a tendência é que o mercado passe por uma maturação e que, aos poucos, o peso de influencers sobre os preços seja menor.

“A influência vai ir diminuindo conforme a adoção das criptos for aumentando, assim como conforme o conhecimento dos agentes quanto às criptomoedas for crescendo também. E isso vai fazer com que as informações sejam mais formadas por um contexto de conhecimento do que pela opinião de uma pessoa. Isso é muito característico da inovação: muita gente estuda o tema, mas obviamente muita gente vai só pela especulação”, afirma.

 

DIREITOS DOS CONSUMIDORES E TAMBÉM DOS VENDEDORES

 

Vanessa Laruccia

Nas épocas festivas onde ocorre considerável aumento das vendas, tanto nas lojas físicas como nas virtuais são comuns as dúvidas dos consumidores acerca da obrigatoriedade ou não do estabelecimento prosseguir com a troca regular de produto, exercício ao direito de arrependimento ou até mesmo a sua devolução.

Importante esclarecer acerca da distinção de procedimento em caso de compra fora do estabelecimento, pelo qual o consumidor pode exercer o direito de arrependimento de compra, previsto no artigo 49 do Código de Direito do Consumidor, pelo prazo de 7 dias do recebimento da mercadoria ou da prestação de serviços, sem impor a necessidade de qualquer justificativa, de modo que o valor pago deverá ser integralmente devolvido, com as devidas atualizações, se o caso.

No entanto, a lei 14.010/20 suspendeu o direito de arrependimento em determinados segmentos de compras fora do estabelecimento, como delivery de produtos perecíveis, medicamentos e outros enquanto perdurar o período de pandemia.

Quando a compra ocorre no estabelecimento comercial (lojas físicas) entende-se que o consumidor teve a oportunidade de verificar o estado do produto, com os devidos aclaramentos acerca da quantidade, durabilidade e demais itens, de modo que o direito de arrependimento não se enquadra.

Em relação à troca, tem-se que o estabelecimento geralmente determina o período de 48 horas até 30 dias em caso de defeito.

No entanto, não há obrigatoriedade em efetuar a troca em relação ao modelo, tamanho ou cor, pois o consumidor teve a oportunidade de analisar o produto, sendo que a referida prática se trata de liberalidade do estabelecimento em efetuar ou não a troca, ainda que seja adquirido como presente.

Todavia, se constatado algum problema com o produto ou serviço, ora relacionados aos vícios de qualidade, quantidade e mesmo que os tornem impróprios ou inadequados ao efetivo uso/consumo ao fim que se destina, o direito de troca se aplicará tanto para compras efetuadas dentro ou fora do estabelecimento.

O Código de Defesa do Consumidor preconiza no artigo 26 acerca do prazo de 30 dias para a reclamação em relação aos bens não duráveis (para uso/consumo imediato, como alimentos, produtos de higiene e outros) e 90 dias para bens duráveis, os quais se enquadram em eletrodomésticos, eletroeletrônicos e outros, em se tratando de vícios aparentes e de fácil constatação.

Em se tratando de vício oculto, o qual não foi detectado de imediato, o prazo para a reclamação se iniciará a partir da identificação do defeito.

A exigência legal é que após a reclamação, a empresa deverá apresentar a solução em até 30 dias.

Não sendo sanável o vício no referido prazo, o consumidor poderá optar pela substituição do produto, restituição imediata do valor devidamente atualizado ou o abatimento proporcional, e não o fazendo, poderá ingressar com as medidas judiciais cabíveis.

Em se tratando de lesão ao direito do consumidor, o Poder Judiciário tem fixado indenização por dano moral em caso de recusa na substituição de produto/serviço defeituoso, pois ultrapassa a esfera do mero aborrecimento, notadamente pelo fato que o consumidor terá que se socorrer às vias judiciais, inclusive sob a ótica da perda do tempo útil, ora despendido nas tratativas extrajudiciais.

Todavia, tem-se que as provas documentais, imagens com datas e testemunhas são importantes para comprovar a extensão do dano moral, que ora refletirá diretamente na quantia que será fixada pelo Juiz, a qual não poderá ser irrisória, mas também não deverá ensejar em enriquecimento ilícito, em razão do caráter educativo e punitivo, para evitar novas ocorrências das práticas ilegais, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis.

MICHAEL STOTT EDITOR DO FINANCIAL TIMES ANALISA A SITUAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA DO GOVERNO LULA

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