quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

BOLSONARO ATACA NOVAMENTE ALEXANDRE DE MORAIS MINISTRO DO STF

 

  1. Política 

Três meses após selar trégua com o ministro do STF, o presidente volta a criticá-lo diretamente; sem entrar em detalhes, chefe do Executivo ainda afirmou que há pessoas cruzando as quatro linhas da Constituição

Eduardo Gayer , Brasília

Quase três meses após a publicação da chamada “Declaração à Nação”, na qual selou uma trégua com os outros Poderes, o presidente Jair Bolsonaro retomou nesta quarta-feira, 8, os ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na avaliação de Bolsonaro, o magistrado comete “abusos” e está “no quintal de casa”.  

Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, o presidente criticou a decisão de Moraes de abrir inquérito sobre a live em que ele fez uma falsa associação entre vacinas contra covid-19 e o desenvolvimento de aids. 

“É um abuso. É o que eu disse: ele está no quintal de casa. Será que ele vai entrar? Será que ele vai ter coragem de entrar? Não é um desafio para ele. Quem está avançando é ele; não sou eu”, disse Bolsonaro, que ainda voltou a criticar a prisão do presidente do PTB, Roberto Jefferson, também autorizada por Moraes. “Isso é uma violência”. 

Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro Foto: Dida Sampaio/Estadão

Sem entrar em detalhes, o presidente afirmou que há pessoas cruzando as quatro linhas da Constituição. “Estamos cada vez mais nos preparando para buscar o ponto de inflexão nisso, que não chegou ainda. Espero que essas pessoas não avancem mais”, insistiu.

Bolsonaro disse que o novo ministro do STF André Mendonça – indicado por ele e aprovado na semana passada em sabatina no Senado –, votará com o governo no julgamento do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Na prática, o presidente antecipou o voto de um ministro que nem tomou posse e disse que ele se posicionará contra a revisão do atual entendimento da lei. 

Em novo confronto com o Supremo, Bolsonaro também afirmou que a Corte ameaçou o governo ao exigir o passaporte da vacina no País. Os protocolos anunciados ontem pelo Executivo, no entanto, permitem a entrada de viajantes não imunizados contra a covid no Brasil, mediante quarentena de cinco dias e apresentação de teste negativo para o coronavírus no final deste período. Bolsonaro disse ter participado da reunião que estabeleceu as medidas. 

“O STF estava ameaçando, via Barroso. Se a gente não exigisse passaporte vacinal, ele exigiria numa canetada. Colocamos PCR com uma quarentena, acho que satisfez. Da minha parte, eu não tomei vacina e não vou (tomar)”, declarou Bolsonaro.

Na terça-feira, 7, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, deu prazo de 48 horas para o governo explicar por que não cobra comprovante de vacinação para autorizar a entrada de viajantes no Brasil.

Embora o Palácio do Planalto tenha anunciado as novas medidas, ainda não houve a publicação de portaria para formalizá-las, como prometido pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira

Em mais um ataque às vacinas, Bolsonaro afirmou que um ministro “está passando mal” após ter tomado a terceira dose. Não revelou, porém, a identidade do auxiliar. “As vacinas têm vários efeitos colaterais”, disse o presidente, desprezando o fato de que os imunizantes são comprovadamente seguros e aprovados pelas autoridades sanitárias. 

Perfil

Ainda na entrevista, o presidente observou que, após emplacar no STF André Mendonça, nome classificado por ele como “terrivelmente evangélico”, vai escolher ministros com perfil do seu eleitorado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Corte tem duas vagas abertas. 

Bolsonaro também confirmou a escolha ideológica para juízes de tribunais regionais. “Globo diz que vou escolher por critério ideológico. Não, não, vou escolher pessoal do PSOL”, ironizou ele.

Ao falar de economia, Bolsonaro reiterou que a redução do preço dos combustíveis é algo “natural” para os próximos meses, considerando a queda na cotação do petróleo no exterior, e negou ter informações privilegiadas da Petrobras sobre reajustes da gasolina e do diesel. A empresa é investigada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sob acusação de repassar informações ao presidente, que no domingo anunciou a baixa no valor dos combustíveis. 

Até o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), seu antigo aliado, foi alvo de ataques por dizer que o  ICMS cobrado pelos Estados sobre os combustíveis é uma alíquota que não variou na maioria do País. “Falou que eu era mentiroso. Mentiroso é ele. É um crime o que acontece no Brasil todo”, criticou Bolsonaro, que costuma apontar o dedo para os Estados quando cita o aumento na taxação dos combustíveis. 

Quando abordou o cenário político, o presidente afirmou que sua reeleição, “para o sistema”, não é interessante. “Mercado sempre aproveita para fazer algo contra a gente”, argumentou.

Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro recebeu novas estocadas. Bolsonaro admitiu na entrevista que esperava a interferência de Moro em órgãos de investigação, quando ele era ministro da Justiça.

“Esse cara não fez absolutamente nada para que Coaf e Receita não bisbilhotassem minha vida e a dos brasileiros”, declarou o chefe do Executivo, referindo-se ao provável rival nas eleições de 2022. “Pode investigar o presidente? Pode, mas legalmente”, emendou. 

De acordo com Bolsonaro, Moro “selecionava” as ações da Polícia Federal. “Queria mandar embora lá atrás. Mas, como ele tinha prestígio grande, ficava difícil justificar”, afirmou o presidente.

Ele também revelou um diálogo com o antigo aliado. Na conversa,  teria questionado Moro sobre investigações da Polícia Federal relacionadas ao então ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio, acusado de envolvimento em um esquema de candidaturas laranja nas eleições de 2018.

“Por que a PF está investigando esse ministro que foi candidato?”, perguntou o presidente a Moro. “Por que você não está investigando outros? É só para queimar o governo?” 

Vice

Nesta nova campanha, o candidato ideal a vice, na  avaliação de Bolsonaro, seria um nordestino ou um mineiro. “Pode ser um general de quatro estrelas também”, observou ele, ao dizer que já está em contato com um “possível vice”. 

Nos corredores do Palácio do Planalto, especula-se sobre a escolha do ministro das Comunicações, Fábio Faria, para o posto. Faria é do Rio Grande do Norte e evangélico. Há agora rumores sobre negociações para emplacar na chapa o ministro da Defesa, general Braga Netto. Mas, segundo Bolsonaro, todos os nomes que circularem na imprensa para vice serão “riscados” de sua lista. “Já tenho dois nomes riscados”, avisou.

O CRIME NO BRASIL COMPENSA SER FEITO

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Brasilia – O presidente da Camara, Eduardo Cunha, durante discussao da autorizacao ou nao da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma, no plenario da Camara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agencia Brasil) (Brasilia – O presiden

Eduardo Cunha teve condenação anulada; processo recomeça do zero na Justiça Eleitoral.| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Em um dos debates anteriores ao segundo turno da eleição presidencial de 2014, a então presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff elencou escândalos de corrupção envolvendo políticos tucanos e, logo em seguida, afirmava: “todos soltos”. Sete anos depois, a frase da presidente-candidata continua servindo à perfeição, agora para descrever os protagonistas de vários outros esquemas de corrupção, inclusive aqueles capitaneados pelo seu partido e ocorridos durante o seu governo. Tudo graças a decisões da Justiça baseadas em entendimentos que reescrevem o passado e desfazem o bom trabalho de combate à corrupção realizado pelos órgãos de investigação e endossados por condenações ocorridas em instâncias inferiores do Poder Judiciário.

Se no dia 1.º o Superior Tribunal de Justiça anulou as condenações de Antonio Palocci, João Vaccari Neto, Renato Duque e outros réus da Lava Jato, nesta terça-feira, dia 7, foi a vez dos ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, cujas condenações foram anuladas pelo Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1). A dupla tinha sido condenada em 2018 por um esquema de propinas ligado à liberação de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal – Cunha respondeu por violação de sigilo funcional, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro; Alves, por lavagem de dinheiro.

Graças unicamente à vontade dos ministros do STF, descobrimos com assustadora frequência que quem julgou e condenou não deveria ter julgado nem condenado; que tudo deve recomeçar em outro lugar – outro estado, outra vara, outro tribunal

Em outra frente de desmonte do combate à corrupção, a Segunda Turma do STF anulou, também na terça-feira, uma condenação do ex-governador do Rio Sérgio Cabral na Operação Fratura Exposta, em uma decisão que pode ajudar a derrubar outras das 21 condenações que ainda pesam contra o político fluminense. O relator Gilmar Mendes foi acompanhado por Ricardo Lewandowski e Nunes Marques; apenas Edson Fachin votou pela manutenção da condenação. Tanto a Operação Sepsis, que levou à prisão de Cunha e Alves, quanto a Fratura Exposta são desdobramentos da Operação Lava Jato.

A anulação das condenações de Cunha e Alves pelo TRF1 se baseia no mesmo precedente que levou o STJ a decidir em favor de Palocci, Vaccari e Duque na semana passada: o entendimento adotado pelo Supremo em 2019, segundo o qual crimes comuns conexos a crimes eleitorais precisam ser julgados pela Justiça Eleitoral, não pela Justiça comum – agora, caberá ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte analisar o caso. No ritmo atual, não será surpresa se em pouco tempo todos os políticos que já foram condenados na Lava Jato ou em outras operações contra a corrupção estiverem devidamente livres e com seus processos anulados, bastando admitir que seus atos de ladroagem, por mais escabrosos que tenham sido, destinavam-se a abastecer algum caixa dois.


Já o caso de Cabral repete o roteiro que livrou o ex-presidente Lula: a Segunda Turma decidiu que a competência para julgar a Operação Fratura Exposta não deveria ser do juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. No entendimento dos ministros, não havia conexão entre a corrupção na Secretaria de Obras, que motivou a primeira investigação contra Cabral (a Operação Calicute), e a corrupção na Secretaria de Saúde, alvo da Fratura Exposta, motivo pelo qual os processos desta última não deveriam ter sido automaticamente enviados ao juiz Bretas, mas distribuídos por sorteio dentro da Justiça Federal no Rio. No caso de Cabral, ainda há a possibilidade de o novo juízo selecionado para cuidar da Fratura Exposta decidir pela validação das decisões da 7.ª Vara; já nos casos de Cunha e Alves, o processo recomeça do zero na Justiça Eleitoral.

E assim continua o desmanche do combate à corrupção. Graças unicamente à vontade dos ministros do STF, descobrimos com assustadora frequência que quem julgou e condenou não deveria ter julgado nem condenado; que tudo deve recomeçar em outro lugar – outro estado, outra vara, outro tribunal; que trabalho diligente, às vezes realizado ao longo de anos, está inutilizado; que sempre haverá alguma brecha, antiga ou tirada da cartola na hora do julgamento, que permita anular ou desfazer o que foi feito. O resultado? Lentidão, prescrições, impunidade, “todos soltos”.


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7 DE SETEMBRO JÁ PASSOU E O ZÉ TROVÃO CONTINUA PRESO

Obra do Supremo

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Primeira Turma do STF manteve a prisão do caminhoneiro Zé Trovão, por suposta ameaça de cometer atos de violência no 7 de setembro.| Foto: Reprodução/YouTube

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal manteve preso o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, que, segundo a Polícia Federal, ameaçou cometer atos de violência no 7 de setembro. A prisão é preventiva, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes. A maioria dos ministros da turma votou pela manutenção da prisão. Moraes não precisou votar porque se declarou impedido, já que a defesa de Zé Trovão contestava a ordem de prisão expedida pelo próprio ministro.

Agora vocês vão me perguntar: mas a prisão preventiva não valeria só para antes do 7 de setembro, para que ele não fizesse o que teria prometido fazer? Ele foi preso realmente só no dia 26 de outubro, quando se entregou à PF em Joinville (SC). Antes disso teria ido para o México numa viagem que só é explicada por aquelas viagens com máquina do tempo, porque ninguém viu ele em aeroporto, ninguém sabe como entrou e voltou, mas dizem que estava no México. Eu tenho um palpite de que ele não saiu de Joinville.

Mesmo assim isso não faz sentido. Prisão preventiva só faria sentido se fosse antes do 7 de setembro, para evitar algum cometimento de crime. Mas agora em dezembro? Crime, aliás, que não aconteceu porque não houve nenhum ato violento no 7 de setembro. A não ser que considerem que o povo enchendo as ruas agora seja violência, porque eu tenho ouvido numa certa mídia que as pessoas que se manifestam nas ruas são atos antidemocráticos. Bem linguagem totalitária. Pedir liberdade agora é subversão, é traição a sei lá o quê.

Regulamentação das redes sociais
A propósito, o ministro Luis Roberto Barroso, do STF, discursou na Câmara dos Deputados ao ser homenageado e disse palavras preocupantes. Que tem que regulamentar as redes sociais; que tem que inundar o espaço público com a verdade do governo; e que tem que ter educação midiática. Isso parece coisa de país do livro 1984, de George Orwell, ou de regime chinês ou soviético.

A boataria existe desde sempre, e hoje ela é punida muito mais rapidamente, porque no minuto seguinte já se descobre uma mentira na rede social. E quem fica mentindo na mídia também perde audiência, porque estamos vendo a audiência despencando em mídias mentirosas. A comunidade, a democracia e a liberdade têm suas próprias balanças de equilíbrio para deixar de lado aqueles que estão querendo enganar.

MDB lança Simone Tebet

Partido que tem mais prefeituras no país, o MDB lançou nesta quarta-feira (8) a pré-candidatura à Presidência da República da senadora Simone Tebet, filha do ex-senador Ramez Tebet, que foi presidente do Senado. Já está quase com sobrecarga essa terceira via. Daqui a pouco afunda de tanta gente que está na terceira via.

Mais uma dose?
O laboratório Pfizer anunciou que agora, com a nova cepa sul-africana do coronavírus, será preciso tomar mais uma dose de vacina para ficar protegido. Parece que cada dose custa de US$ 10 a US$ 15. E dá lhe dose de vacina! Eu fico imaginando quando tiver a décima cepa, se vai ter a décima dose.

Passaporte da vacina

Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro, ao ser perguntado no portão do Palácio do Alvorada, disse que se depender dele não tem passaporte de vacina no Brasil. Só que não depende dele, o Supremo transferiu para prefeitos e governadores esses poderes de administração da pandemia, então a população fica à mercê de prefeitos e governadores.

Só que, pela manifestação do chefe do Poder Executivo Federal, nós ainda temos liberdade de escolha e individual. E ainda temos democracia.


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PREÇO DA GASOLINA INCOMODA? CRIE UM FUNDO COM DINHEIRO DO POVO

 

Por
Guido Orgis – Gazeta do Povo

Brasilienses enfrentam até 4km de filas para abastecer em posto de combustíveis que vende gasolina a R$ 2,98 como parte do Dia da Liberdade de Impostos (DLI). Gasolina, etanol, bomba de combustivel. Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil

Preço da gasolina incomoda? Crie um fundo.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou na terça-feira (07) um projeto de lei que cria uma nova política de preços para os combustíveis. A proposta é que um fundo público seja formado com dinheiro proveniente de um novo imposto para, em seguida, ser usado para estabilizar o preço dos combustíveis.

O projeto é de autoria do senador do PT Rogério Carvalho e tem duas características marcantes de dezenas de tentativas fracassadas anteriores de se resolverem problemas complexos com a intervenção estatal: dinheiro público e fundos.

Uma outra proposta do gênero apareceu no discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, que há alguns meses vem sugerindo a criação de um fundo para a erradicação da miséria. A ideia, de forma resumida, é usar recursos de privatizações e da gestão do patrimônio público para abastecer um fundo com o objetivo de reduzir a pobreza.

As duas ideias são um sintoma de como temos dificuldade para resolver problemas sem uma grande mobilização de recursos públicos. Em alguns casos, esses recursos podem de fato ser parte da solução. Mas é preciso um dose grande de otimismo para acreditar que algo será equilibrado, erradicado ou simplesmente melhorado porque o governo colocou dinheiro do contribuinte numa caixinha.

A ironia da proposta de Guedes é que ele mesmo mandou para o Congresso em 2019 uma proposta para extinguir diversos fundos públicos que somam mais de R$ 200 bilhões. Os recursos seriam usados para abater a dívida pública.

Mesmo se a PEC fosse aprovada, o Brasil continuaria tendo um modelo de fundos operante. Eles servem para apaziguar as relações tributárias entre a União, estados e municípios, e para direcionar recursos a algumas regiões através órgãos como Sudene e Sudam – que são antes órgãos de distribuição de recursos políticos do que vetores de desenvolvimento.

É possível que muita gente pense no Fundeb, o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação Básica, como um modelo de sucesso. Ele certamente teve o mérito de carimbar o dinheiro transferido para os municípios aplicarem na educação, mas não garantiu qualidade no serviço prestado pelo Estado. O fundo, sozinho, não ensina português e matemática.

No caso da erradicação da pobreza, um fundo poderia aumentar a disponibilidade de recursos disponíveis para esse fim. Mas isso é insuficiente para que haja ações eficientes – além da transferência pura e simples de dinheiro para famílias pobres que não precisa de fundo para ser feita. Possivelmente, haveria mais programas de desenvolvimento ineficientes, alguns casos de sucesso e pressão para o fundo aumentar ao longo do tempo. Mais ou menos como ocorreu com o Fundeb.

Além da dúvida sobre a eficiência de um fundo como caminho para acabar com a pobreza, é preciso levar em conta que os recursos aventados pelo ministro não existem. O patrimônio da União que realmente pode ser transformado em dinheiro em caixa é muito inferior aos trilhões que Guedes cita. Passados três anos de governo, não houve até agora nenhuma privatização significativa e direta de estatal, para ficar em um exemplo da dificuldade em se levantar o dinheiro.

Hoje, quando privatiza uma empresa, o governo abate a soma da dívida pública. Concessões também ajudam nesse controle do endividamento. A alternativa do fundo seria colocar talvez R$ 100 bilhões ou R$ 200 bilhões em uma conta no banco em um prazo de cinco a dez anos, em um chute mais realista do que a casa dos trilhões. Pagaria um ou dois anos do novo Auxílio Brasil que, até onde se sabe, não acabará com a pobreza.

Controlar a dívida pública tem um efeito mais vantajoso, que é aumentar o potencial de crescimento no longo prazo através de juros mais baixos. Guedes sabe disso e não é por acaso que mandou a PEC dos fundos para o Congresso.

Se não resolve a pobreza, seria um fundo capaz de controlar os preços dos combustíveis? A proposta que está no Senado tem mais chances de fracasso do que de sucesso, por várias razões. A começar pela origem dos recursos, um imposto sobre a exportação. Esse tipo de tributação cria a ilusão de que quem paga é o importador, mas na verdade o custo recai sobre a economia exportadora, que reduz o custo-benefício de quem investe.


Guedes propõe Ministério do Patrimônio para vender bens da União e combater pobreza
Além de tornar menos vantajoso investir no Brasil, a instituição de um novo imposto sobre quem já opera no país reduz a confiança na estabilidade das regras do jogo. Afinal, uma empresa quando escolhe pagar milhões pelo direito de explorar uma área petrolífera leva em consideração a tributação já existente. O risco de mudança nas regras faz com que os lances pelas concessões sejam menores ou inexistentes.

Assim, um primeiro efeito da proposta do Senado pode ser uma redução nos investimentos, nos empregos e, no fim, nos impostos recolhidos na cadeia petrolífera. Teremos fundo, mas não teremos crescimento econômico.

O outro risco é que, em momentos de preço baixo, o fundo continuará sendo acionado (afinal, quem define o momento em que o preço da gasolina está baixo ou alto são os políticos), fazendo com que na prática ele vire um subsídio contínuo ao consumo de combustíveis fósseis. Subsídios distorcem preços e incentivos na economia, levando a uma combinação de menor competitividade e maior desperdício.

A solução para questões de preços como o caso dos combustíveis deveria ser voltada para ganhos de eficiência e competitividade. Em um mercado na prática monopolizado por uma estatal, adicionar um subsídio só tornará esse monopólio mais confortável. Em vez de criar um fundo, o Senado poderia rever a legislação que cria obstáculos, como restrições a importações e reservas de mercado das marcas distribuidoras.

Um defeito importante no debate sobre a gestão do dinheiro público é a necessidade de carimbar o dinheiro mesmo que não ainda não haja uma razão para isso. Se não existe uma solução melhor do que um fundo (e normalmente há), ele precisa pelo menos ter um objetivo concreto, dia para terminar e uma mensuração final do que foi feito. Nada disso existe nos dois exemplos do debate atual.


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PREVENÇÃO CONTRA O CÂNCER DE PELE

 

 Renato Pazzini

Segundo dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Em 2020, foram registrados 176.930 casos, sendo 83.770 homens e 93.160 mulheres.

“O sol não é vilão, até porque ele é a principal fonte de vitamina D – 80% da formação dessa vitamina provém dos raios solares, principalmente do tipo B (UVB), que ativam a síntese da substância em nosso organismo. No entanto, sem os devidos cuidados, o sol pode provocar queimaduras, envelhecimento precoce, acne, alergias, manchas, feridas e, claro, câncer de pele”, afirma o Dr. Renato Pazzini, dermatologista dos Hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Fellow em Dermatopatologia pelo Hospital Mount Sinai, em Nova York (EUA), e pelo Hospital Karolinska, em Estocolmo (Suécia).

Para entender a relação entre o sol e o câncer de pele, Renato Pazzini cita alguns dos principais mitos e verdades acerca do tema:

Todo câncer de pele está associado ao sol

Mito. De 5 a 10% dos casos de melanoma estão relacionados a fatores genéticos. O câncer de pele também pode ser causado por alterações em genes, hereditárias ou não, podendo atingir pessoas que produzem muita melanina. “No entanto, a exposição excessiva ao sol, e sem os devidos cuidados, ainda é o principal fator de risco para a doença”, alerta o dermatologista.

Para obter eficácia, o protetor solar precisa ser usado de forma correta

Verdade. O protetor solar age como um filtro sobre a pele, protegendo-a dos raios ultravioletas. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que o produto seja usado corretamente.

O fator de proteção deve estar relacionado à necessidade de quem usa: pessoas com peles mais claras precisam de uma proteção mais intensa. Mas, independentemente do tipo de pele, o FPS mínimo deve ser 30. Além disso, busque um protetor que ofereça filtro contra os raios UVB e UVA.

A aplicação deve ocorrer meia hora antes da exposição ao sol para que o produto seja absorvido pela pele, e é necessário reaplicar o protetor solar a cada três horas ou de duas em duas horas em casos de transpiração excessiva, exposição solar prolongada ou após molhar a pele. E não se esqueça do protetor labial com FPS.

O local e a hora de exposição solar influenciam no fator de risco

Verdade. Dependendo de onde você está, a radiação solar é mais forte, representando maior risco para a pele. Perto da água, por exemplo, além da radiação recebida diretamente do sol, 70% dos raios solares são refletidos. No fundo da água, os raios conseguem atingir cerca de 30 cm de profundidade. Já a areia reflete 20% da radiação solar. “Se você quer tomar sol com mais segurança, opte pela grama. No verde, o sol reflete muito pouco. Também evite a exposição ao sol entre 10h e 16h, quando a radiação é mais intensa”, aconselha Renato Pazzini.

O guarda-sol nos protege contra os raios solares

Mito. Até debaixo dele, não se pode descuidar da proteção solar, pois a água do mar e a areia refletem a radiação solar expondo a pele aos raios UV.

Bronzeadores com filtro solar também protegem a pele

Mito. A proteção oferecida à pele por bronzeadores é baixa e insuficiente para filtrar a passagem de raios UVB e UVA. Além deste agravante, a aplicação do bronzeador feita por cima do protetor solar inibe a ação do produto. Dessa forma, em exposição ao sol não protegida, corre-se o risco de desenvolver câncer de pele do tipo basocelular e também melanoma.

Pessoas de pele mais clara têm mais chance de desenvolver a doença

Verdade. As pessoas de pele mais clara têm um risco maior de desenvolver câncer de pele por possuírem menos melanina na pele. Essa substância serve como um protetor solar natural e biológico, ou seja, as pessoas que possuem mais melanina apresentam um fator natural de proteção maior contra a radiação solar.

“Já as pessoas de pele mais clara não possuem essa proteção natural e acabam ficando mais expostas aos efeitos deletérios da radiação ultravioleta, sendo mais suscetíveis à melanose solar, ou seja, manchas escuras esparsas que ocorrem na face, no colo, no dorso das mãos e nos antebraços. Essas manchas têm significado importante, pois podem ser os primeiros sinais de um câncer de pele”, adverte Pazzini.

Dias nublados também requerem proteção solar

Verdade. Em dias nublados, com nuvens claras e baixas, a insolação é menor (em torno de 40%). Entretanto, a emissão de raios ultravioletas independe de o céu estar ou não ensolarado, exigindo o uso de filtro solar da mesma forma.

Somente regiões do corpo expostas ao sol podem ser afetadas

Mito. Áreas que não são expostas podem desenvolver câncer de pele porque existem tipos da doença que não possuem uma relação tão importante com o sol, mas que podem ter um peso genético maior. “Exemplo disso são cânceres de pele melanoma que aparecem em unhas, mãos, pés e em áreas genitais, que são locais cobertos”, ressalta Renato Pazzini.

Queimaduras podem evoluir para câncer de pele

Verdade. A queimadura solar, mesmo que intermitente (pessoas que não se expõem com frequência), é um fator de risco para alguns tipos de pele. Já as queimaduras cutâneas mais graves, de 2º ou 3º grau, provocadas por outros fatores, podem gerar futuramente um câncer não-melanoma, conhecido como “úlcera de marjolin”.

“Uma dica fundamental é jamais se expor ao sol com produtos que tenham ácido retinoico na formulação. Eles são fotossensibilizantes e antagonistas ao sol. Além de provocar hiperpigmentação na pele, você pode sofrer queimaduras”, afirma o dermatologista.

Excesso de exposição solar na infância aumenta a chance de câncer de pele no futuro

Verdade. Isso influencia tanto no desenvolvimento de câncer em idades mais avançadas quanto no envelhecimento da pele. O sol possui uma ação cumulativa no DNA das células, ou seja, os danos celulares provocados pela radiação ultravioleta solar vão se acumulando no DNA da célula e esses são responsáveis tanto pelo surgimento de cânceres como por um estresse oxidativo nas células, resultando no envelhecimento cutâneo.

“Daí a importância do cuidado com o excesso de sol desde sempre. Seja não se expondo muito, principalmente nos horários de pico, seja fazendo uso diário do protetor solar”, finaliza Renato Pazzini.

DIA DA FAMÍLIA FOI ONTEM DIA 8

 

Como a postura dos pais pode impactar na formação dos filhos

 Stella Azulay

Instituído pelo Decreto nº 52.748, de 24 de outubro de 1963, o Dia da Família é comemorado anualmente em 8 de dezembro, no Brasil. A data tem como objetivo homenagear a família, bem como lembrar a sua importância.

“Família se baseia em valores, em nortear a formação integral dos futuros cidadãos. Mas, para que estes valores sejam praticados, é fundamental manter uma conexão saudável, onde exista amor, mas também autoridade, hierarquia e, principalmente, exemplos positivos para os filhos”, afirma Stella Azulay, Fundadora e Diretora da Escola de Pais XD, Educadora Parental pela Positive Discipline Association, especialista em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental e Mentora de pais.

Uma pesquisa realizada na Espanha apontou que crianças que vivem em um ambiente de tensão, tóxico ou violento perdem a sensação de segurança e são acometidas por estresse crônico, podendo causar danos permanentes às estruturas neuronais.

Segundo Stella Azulay, a violência doméstica, por exemplo, seja entre os pais, seja entre os pais com as crianças; é um importante fator que influencia no comportamento dos filhos. Inversamente, pais excessivamente indulgentes e permissivos, com dificuldade para colocar limites nos filhos, favorecem as reações agressivas.

“Um fator cultural recente, que também justifica o aumento destes atritos, é a mudança na autoridade dos pais em relação aos filhos. Hoje, vemos com frequência pais e filhos no mesmo patamar hierárquico. E há diversos motivos que contribuíram para esta mudança, mas a principal delas é a falta de preparo dos pais em meio aos desafios da educação no século XXI”.

Para lidar com este montante de conflitos, Stella Azulay pontuou 6 dicas de como “arrumar a casa”, evitando prejuízos na educação e no desenvolvimento dos filhos:

1. O primeiro passo é a conscientização dos pais de que é sua responsabilidade educar os filhos. A educação se dá principalmente através da comunicação, do diálogo e também pelo próprio modo como os pais se comportam. Estes são os primeiros modelos que os filhos observam e procuram se esp

2. Devem também se conscientizar de que há uma hierarquia na relação pais-filhos, sendo que os pais não são amiguinhos dos filhos. “Até pode (e deve) haver amizade e confiança entre pais e filhos, mas é preciso deixar claro que o relacionamento é diferente daquele que eles têm com seus amigos e colegas”, reforça a educadora parental.

3. Não há como educar sem impor limites. E a colocação de limites começa cedo, tão logo a criança começa a explorar o ambiente. “Filhos pedem limites aos pais. De diversas formas. Eles sabem que precisam porque não conseguem fazer autogestão das emoções. O cérebro ainda não está maduro para isso”. Além disso, pai e mãe devem estar de acordo quanto ao limite. Se um diz “não” e o outro diz “sim”, a criança aproveita a brecha e “deita e rola”.

4. Não adianta querer poupar a criança de frustrações. Se os pais não permitirem que seus filhos errem e se frustrem, a vida real (o mundo “lá fora”) vai cobrar essa maturidade de forma muito mais dura e sem piedade.

5. É importante que os pais também expressem seus sentimentos. Assim, os filhos entendem que pai e mãe não são infalíveis e que têm problemas e limitações como qualquer ser humano. Isso ajuda os filhos a se sentirem confortáveis para dialogar com os pais.

6. “Muitos pais não poupam esforços para serem os melhores em suas atividades profissionais, mas nem sempre investem com o mesmo afinco em suas funções educadoras. Estabilidade financeira é importante, mas de nada adianta se não houver participação ativa no desenvolvimento físico, emocional, intelectual e ético dos filhos, tornando-os adultos capazes de realizar suas próprias escolhas, com autonomia, segurança e responsabilidade”, finaliza Stella Azulay.

NECESSIDADES E DESEJOS SÃO OPOSTOS

 

Por Julyana Dahan

As necessidades e desejos dos consumidores são assuntos bastante discutidos pelo departamento de marketing e, diferente do que muita gente pensa, são conceitos mais complexos do que aparentam ser.

Esse tema é bastante comum para quem trabalha desvendando o comportamento do consumidor porque é importante analisar as influências no comportamento de consumo e o que leva, consciente e inconscientemente, uma pessoa a comprar determinado produto.

Como o comportamento do consumidor é bastante abrangente, vamos focar neste artigo nas necessidades e desejos, o que é cada um desses elementos e como eles podem influenciar uma compra.

A maior motivação para uma compra é ter uma necessidade não atendida. Por isso, para uma empresa alcançar o sucesso é necessário saber o que o consumidor necessita para poder oferecer da melhor maneira possível.

Afinal, os produtos nascem de uma demanda, pois o que o marketing faz é estimular o desejo e não criar uma necessidade.

A necessidade humana é o estado de privação de alguma satisfação básica, ou seja, necessidade de alimento, abrigo, segurança, etc. As necessidades não são criadas, elas existem independentemente de qualquer estímulo.

A hierarquia das necessidades de Maslow (ou pirâmide de Maslow) é bastante conhecida e tenta classificar os tipos de necessidades e como elas podem ser satisfeitas para que o ser humano consiga se sentir realizado pessoal e profissionalmente.

Na base da hierarquia de Maslow estão as necessidades básicas (fisiológicas), que representam as necessidades mais primitivas e essenciais para a sobrevivência humana, por isso elas estão na base e precisam ser satisfeitas em primeiro lugar. Nesse ponto, as necessidades são de fome, sede, sono, excreção, sexo e abrigo.

Depois, vêm as necessidades de segurança, que representam a busca de proteção e incluem roupa, saúde, casa, seguro de saúde e vida, estabilidade, controle, emprego e certeza. De um lado psicológico, isso envolve o medo do novo, da mudança e do desconhecido.

As necessidades sociais representam a busca pela afetividade, pelo convívio e participação, como trocas de amor, carinho, amizade e aceitação por parte dos parceiros.

Esse tipo de necessidade é muito explorado por marcas de cerveja, restaurantes e automóveis, pois essas estão buscando passar uma sensação de partilhar momentos com outras pessoas.

Já a necessidade de autoestima representa a necessidade de aprovação social, respeito, estima, status e consideração, além de envolver também a autoconfiança, independência e autonomia.

A autorrealização é o topo da pirâmide de Maslow e representa a busca do ser humano por autoconhecimento, desenvolvimento e crescimento interior.

Em suma, uma pessoa deve buscar satisfazer uma necessidade quando a anterior já tiver sido satisfeita.

Ou seja, essa teoria nos mostra que a maior motivação do comportamento do consumidor é a insatisfação de suas necessidades, uma vez que as pessoas compram determinada coisa a fim de satisfazê-las.

Desejos

Os desejos são carências por satisfações específicas, mas também com o objetivo de atender a uma necessidade.

É quando se quer algo, como um produto ou serviço, que nos atrai por alguma motivação que não seja necessariamente uma necessidade.

O desejo pode variar de acordo com vários fatores, como cultura, religião, preferências pessoais, etc.

Resumindo, a principal diferença entre necessidades e desejos é que o primeiro se justifica como um desconforto físico ou psicológico.

Podemos falar ainda sobre a demanda, que na verdade é um desejo por produtos específicos aliado a habilidade e disposição em comprá-los.

Para finalizar, vamos dar um exemplo: estou com sede (necessidade), quero tomar uma Coca-Cola (desejo) e tenho dinheiro para comprar esse produto (demanda).

Vantagens Competitivas da Startup Valeon

pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise.

Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras.

Em vez de andar pelos comércios, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira.

Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

Contudo, para esses novos consumidores digitais ainda não é tão fácil comprar online. Por esse motivo, eles preferem comprar nos chamados Marketplaces de marcas conhecidas como a Valeon com as quais já possuem uma relação de confiança.

Inovação digital é a palavra de ordem para todos os segmentos. Nesse caso, não apenas para aumentar as possibilidades de comercialização, mas também para a segurança de todos — dos varejistas e dos consumidores. Não há dúvida de que esse é o caminho mais seguro no atual momento. Por isso, empresas e lojas, em geral, têm apostado nos marketplaces. Neste caso, um shopping center virtual que reúne as lojas físicas das empresas em uma única plataforma digital — ou seja, em um grande marketplace como o da Startup Valeon.

Vantagens competitivas que o oferece a Startup Valeon para esse Shopping:

1 – Reconhecimento do mercado

O mercado do Vale do Aço reconhece a Startup Valeon como uma empresa de alto valor, capaz de criar impactos perante o mercado como a dor que o nosso projeto/serviços resolve pelo poder de execução do nosso time de técnicos e pelo grande número de audiências de visitantes recebidas.

2 – Plataforma adequada e pronta para divulgar suas empresas

O nosso Marketplace online apresenta características similares ao desse shopping center. Na visão dos clientes consumidores, alguns atributos, como variedade de produtos e serviços, segurança e praticidade, são fatores decisivos na escolha da nossa plataforma para efetuar as compras nas lojas desse shopping center do vale do aço.

3 – Baixo investimento mensal

A nossa estrutura comercial da Startup Valeon comporta um baixo investimento para fazer a divulgação desse shopping e suas empresas com valores bem inferiores ao que é investido nas propagandas e divulgações offline.

4 – Atrativos que oferecemos aos visitantes do site e das abas do shopping

 Conforme mencionado, o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores tem como objetivos:

  • Fazer Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Fornecer Informações detalhadas do Shopping Vale do Aço;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada aba desse shopping vale do aço e destacamos:
  • Média diária de visitantes das abas do shopping: 400 e no pico 800
  • Média mensal de visitantes das abas do shopping: 5.000 a 6.000

Finalizando, por criarmos um projeto de divulgação e propaganda adequado à sua empresa, temos desenvolvido intensa pesquisa nos vários sites do mundo e do Brasil, procurando fazer o aperfeiçoamento do nosso site para adequá-lo ao seu melhor nível de estrutura e designer para agradar aos mais exigentes consumidores. Temos esforçado para mostrar aos srs. dirigentes das empresas que somos capazes de contribuir com a divulgação/propaganda de suas lojas em pé de igualdade com qualquer outro meio de divulgação online e mostramos o resultado do nosso trabalho até aqui e prometemos que ainda somos capazes de realizar muito mais.

                                                               Site: https://valedoacoonline.com.br/

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

BRASIL EXIGE QUARENTENA PARA NÃO VACINADOS

 

E ainda: Fundo Eleitoral volta à pauta
Juros devem ter nova alta. Senado debate mudanças na Petrobras

Por
Anderson Gonçalves – Gazeta do Povo

Ministro Marcelo Queiroga afirmou que “é necessário respeitar liberdades individuais”.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Apesar da recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anisa), o governo federal anunciou que não irá exigir comprovante de vacinação contra Covid-19 para pessoas que cheguem ao Brasil vindas do exterior. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, argumentou que “é necessário defender as liberdades individuais”. Com isso, será exigido dos viajantes não vacinados uma quarentena de cinco dias e, depois disso, eles deverão realizar um teste RT-PCR.

“Último recurso”. Na Europa, que vem endurecendo as restrições para tentar frear a disseminação do vírus, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a vacinação obrigatória será “um último recurso”.

Tratamento precoce. Mais de 20 mil contribuições da sociedade civil foram apresentadas na consulta pública sobre as diretrizes para incorporação do tratamento precoce no Sistema Único de Saúde (SUS). Confira o que disseram os participantes.

Política, Economia e Utilidade pública
Juros em alta. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anuncia nesta quarta-feira (8) a nova taxa básica de juros, com a expectativa um novo aumento. Um dos efeitos dessa alta é a desaceleração da economia. Entenda por quê e veja outras consequências.

Mudanças na Petrobras. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o projeto que modifica a política de reajuste de preços dos combustíveis da Petrobras. Saiba o que pode mudar. Estimativa aponta que o preço médio da gasolina no Brasil está alinhado ao mercado internacional.

Fundo Eleitoral. A sessão do Congresso Nacional que iria deliberar sobre 26 vetos do presidente Jair Bolsonaro nesta terça foi adiada por falta de acordo entre parlamentares e governo. Entre esses vetos está o que barra a triplicação dos recursos destinados ao Fundo Eleitoral.

Giro pelo mundo. Após o anúncio do boicote norte-americano aos Jogos Olímpicos de Inverno, o governo da China afirmou que os Estados Unidos “pagarão um preço”. O Congresso Nacional do Chile aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Nossa visão  
Prisão em segunda instância. Meses atrás, mesmo defensores da PEC 199/19, que prevê o início do cumprimento da pena de prisão após condenação em segunda instância, afirmavam que o momento político não era bom para levar o tema a votação na comissão especial da Câmara dos Deputados que trata do assunto. Os empecilhos ficaram para trás e agora a comissão está pronta para votar o relatório. Veja um trecho da opinião da Gazeta sobre o assunto:

Este tipo de discordância precisa ser resolvido de forma que não coloque em perigo a aprovação do principal, que é a possibilidade de que os criminosos condenados possam iniciar o cumprimento da pena após a condenação em segunda instância, respeitando o duplo grau de jurisdição, o devido processo legal e o direito à ampla defesa.
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/bom-dia/brasil-impoe-quarentena-viajantes-nao-vacinados/
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ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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