Cientistas usaram medições de dióxido de carbono por satélite para detectar pequenas reduções atmosféricas em áreas submetidas a lockdowns por conta do coronavírus
Henry Fountain, The New York Times – Life/Style, O Estado de S.Paulo
Segundo o Acordo de Paris de 2015 para limitar o aquecimento global, as nações devem medir e relatar o progresso em direção às reduções prometidas nas emissões. Elas submetem regularmente inventários de gases de efeito estufa, detalhando as fontes de emissão, assim como as remoções, ou sumidouros, dos gases dentro de suas fronteiras. Em seguida, eles são revisados por especialistas técnicos.
O processo de contabilidade procura garantir a transparência e gerar confiança, mas é demorado e os números podem estar longe da precisão. Mas e se as mudanças nas emissões do principal gás do aquecimento global, o dióxido de carbono, pudessem ser relatadas com mais precisão e rapidez? Isso pode ser extremamente útil já que o mundo procura limitar o aquecimento.
Um novo projeto, o Climate Trace, que o ex-vice-presidente Al Gore descreveu em um evento junto à cúpula do clima COP26 em Glasgow, usa inteligência artificiale aprendizado de máquina para analisar imagens de satélite e dados de sensores para apresentar o que diz serem estimativas de emissões precisas em tempo quase real.
Mas pesquisadores e colegas da NASA relataram o que chamaram de um marco em direção a um objetivo diferente: medir as mudanças reais nas concentrações de dióxido de carbono na atmosfera à medida que os países tomam medidas para reduzir as emissões.
Os pesquisadores disseram que conectando medições de CO2 de satélite em um modelo de sistemas terrestres, foram capazes de detectar pequenas reduções na concentração atmosférica do gás nos Estados Unidos e outras áreas que foram resultado dos lockdowns devido ao coronavírus no início de 2020.
Segundo algumas estimativas, a queda na atividade econômica devido aos lockdowns levou a reduções de emissões de 10% ou até mais, embora as emissões tenham se recuperado depois. Essas reduções podem parecer grandes, mas significaram apenas uma mudança muito pequena na concentração de CO2 na atmosfera, que atualmente é de mais de 410 partes por milhão.
Os pesquisadores foram capazes de detectar uma queda de cerca de 0,3 partes por milhão durante os períodos de lockdown.
“Acreditamos que é um marco”, disse Brad Weir, um cientista pesquisador do Goddard Space Flight Center da NASA e o principal autor de um artigo que descreve o trabalho publicado na revista Science Advances.
O satélite, Orbiting Carbon Observatory-2, não foi projetado para medir as mudanças nas emissões de CO2 causadas pelo homem. Na verdade, o objetivo era ver como os padrões climáticos naturais em grande escala, como El Niño e La Niña, afetam a concentração de CO2. O satélite mede o CO2 na coluna de ar entre sua posição e a superfície da Terra e pode detectar níveis adicionais ou reduzidos do gás antes que ele se misture uniformemente na atmosfera.
“Felizmente, não tivemos um forte efeito do El Nino no início de 2020”, disse Weir, observando que um sinal mais forte do El Nino teria mascarado o efeito de origem humana.
Vários satélites adicionais de medição de CO2 estão programados para serem lançados nos próximos anos. “Como temos capacidades de observação cada vez melhores, acreditamos que o monitoramento das emissões por meio de observações baseadas no espaço é possível”, disse Weir.
Johannes Friedrich, um associado sênior da organização de pesquisa World Resources Institute que estuda a contabilidade de emissões, disse que as medições atuais, particularmente as emissões de combustíveis fósseis, eram razoavelmente precisas. As medições são baseadas em relatórios de atividades humanas, como a operação de uma central elétrica a carvão específica; calcular as emissões do carvão que é queimado é relativamente simples e direto. “Sabemos muito bem de onde vêm as emissões e a maioria dos países as registra”, disse Friedrich.
As emissões da agricultura e do desmatamento apresentam incertezas maiores. As estimativas dos gases de efeito estufa emitidos pelo gado, por exemplo, são apenas estimativas. E as emissões do desmatamento podem variar com base no grau e extensão do desmatamento, entre outros fatores.
Friedrich, que não esteve envolvido no estudo, disse achar que as medições baseadas em satélite podem funcionar potencialmente no futuro. “Neste momento, ainda há grandes desafios”, ele disse.
“Você precisaria de medições muito regulares, com resolução muito boa e cobertura muito boa de todo os Estados Unidos, por exemplo. E isso ainda é muito difícil. ” /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES
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O fato de sermos ativos nos deixa famintos e propensos a comer mais do que deveríamos? Ou diminui nosso apetite?
Gretchen Reynolds, The New York Times/Life Style
O fato de fazer exercícios físicos nos deixa famintos depois e propensos a comer mais do que deveríamos? Ou diminui nosso apetite e torna mais fácil pularmos aquela última e tentadora fatia de torta?
Um novo estudo fornece pistas oportunas, ainda que cautelosas. O estudo, que envolveu homens e mulheres sedentários e com sobrepeso e vários tipos de exercícios moderados, descobriu que as pessoas que se exercitaram não comeram demais em um atraente bufê de almoço logo depois. No entanto, elas também não pularam a sobremesa ou economizaram nas porções. As descobertas oferecem um lembrete durante as festas de fim de ano de que, embora os exercícios tenham inúmeros benefícios para a saúde, ajudar-nos a comer menos ou perder peso pode não estar entre eles.
Para a maioria de nós, o exercício afeta nosso peso e fome de maneiras inesperadas e às vezes contraditórias. De acordo com vários estudos científicos, poucas pessoas que começam a se exercitar perdem tantos quilos quanto o número de calorias que queimadasm fariam prever.
Algumas pesquisas recentes sugerem que isso ocorre porque nossos corpos tentam obstinadamente se agarrar aos nossos estoques de gordura, uma adaptação evolutiva que nos protege contra (improváveis) fomes futuras. Portanto, se queimarmos calorias durante os exercícios, nosso corpo pode nos levar a sentar mais logo depois ou realocar a energia de alguns sistemas corporais para outros, reduzindo nosso gasto energético geral diário. Dessa forma, nosso corpo compensa inconscientemente muitas das calorias que queimamos durante os exercícios, reduzindo nossas chances de perder peso com essa atividade.
Mas essa compensação calórica acontece lentamente, ao longo de semanas ou meses, e envolve gasto de energia. Ficou menos claro se e como os exercícios influenciam nosso consumo de energia – isto é, quantas porções de comida consumimos -, especialmente nas horas imediatamente após um treino.
Exercício pelo bem da ciência
As provas, até agora, são variadas. Alguns estudos indicam que o exercício, especialmente se for extenuante e prolongado, tende a diminuir o apetite das pessoas, muitas vezes por horas ou até no dia seguinte. Esse fenômeno leva-as a ingerir menos calorias nas refeições subsequentes do que se não tivessem se exercitado. Mas outros estudos sugerem o oposto, descobrindo que algumas pessoas sentem mais fome depois de se exercitarem de qualquer forma e logo substituem as calorias que gastaram – e outras – com uma ou duas porções a mais na refeição seguinte.
Muitos desses estudos, no entanto, basearam-se em homens e mulheres jovens saudáveis, em forma e ativos, uma vez que esses grupos tendem a estar disponíveis entre os alunos dos departamentos de ciências do exercício nas universidades. Poucos experimentos observaram como o exercício pode afetar de imediato o apetite e a alimentação de adultos mais velhos, com sobrepeso e sedentários, e menos ainda estudaram os efeitos do treinamento de resistência e dos exercícios aeróbicos.
O novo estudo foi publicado em outubro na Medicine & Science in Sports & Exercise. Cientistas da Universidade de Utah em Salt Lake City, do Anschutz Medical Campus da Universidade do Colorado, em Aurora, no Colorado, e de outras instituições anunciaram que queriam voluntários no Colorado dispostos a se exercitar e comer, pelo bem da ciência.
Após centenas de respostas, eles ficaram com 24 homens e mulheres, com idades entre 18 e 55 anos, que estavam com sobrepeso ou obesos e em geral, inativos. Eles convidaram a todos para visitarem o laboratório logo pela manhã, deram-lhes café da manhã e, em dias diferentes, fizeram-nos sentar em silêncio, caminhar rapidamente em uma esteira ou levantar pesos por cerca de 45 minutos.
Antes, durante e três horas depois, os pesquisadores coletaram sangue para verificar as mudanças nos hormônios relacionados ao apetite e perguntaram às pessoas se sentiam fome. Eles também deixaram que elas se servissem em um bufê de lasanha, salada, pãezinhos, refrigerante e bolo de morango, enquanto monitoraram discretamente a quantidade de comida que as pessoas consumiam.
Então, os pesquisadores compararam hormônios, fome e alimentação real e encontraram desconexões estranhas. Em geral, os hormônios das pessoas mudaram após cada sessão de exercícios de uma forma que poderia reduzir seu apetite. Mas os participantes do estudo não relataram sentir menos fome – nem relataram sentir mais fome – depois de seus treinos em comparação com quando estavam sentados. E no almoço, eles comeram quase a mesma quantidade, cerca de 950 calorias de lasanha e outros alimentos do bufê, independentemente de terem feito exercício ou não.
O fator ‘aroma de lasanha’
A conclusão desses resultados sugere que, pelo menos, uma caminhada rápida ou um levantamento de peso leve pode não afetar nossa alimentação subsequente tanto quanto “outros fatores”, como o aroma e os sabores deliciosos de uma lasanha (pãezinhos ou torta), disse Tanya Halliday, professora assistente de saúde e cinesiologia da Universidade de Utah, que conduziu o novo estudo. Os hormônios do apetite das pessoas podem ter caído um pouco após os treinos, mas essa queda não teve muito efeito sobre o quanto elas comeram depois.
Mesmo assim, os exercícios queimam algumas calorias, ela disse – cerca de 300 a cada sessão. Isso foi menos do que as quase 1.000 calorias que os voluntários consumiram em média no almoço, mas centenas a mais do que quando estavam sentados. Com o tempo, essa diferença pode ajudar no controle de peso, ela disse.
É claro que o estudo tem limitações óbvias. Ele analisou uma única sessão de exercícios moderados e breves com algumas dezenas de participantes fora de forma. Pessoas que se exercitam regularmente ou que praticam exercícios mais extenuantes podem reagir de forma diferente. Os pesquisadores precisarão realizar mais estudos, incluindo com grupos mais diversos e que ocorrem em um período maior de tempo.
Mas, mesmo agora, as descobertas têm o encanto suave de uma torta de maçã. Elas sugerem que “as pessoas não devem ter medo de comerem mais se fizerem exercícios”, disse Halliday. E, ela disse, uma indulgência de feriado não afetará seu peso a longo prazo. Então, coma o que quiser no seu banquete e aproveite. Halliday também recomendou uma caminhada ou alguma outra atividade física com sua família e amigos antes, se você puder – não para diminuir seu apetite, mas para reforçar seus laços sociais e agradecer por seguirmos em frente juntos.
As melhores Estratégias para Aumentar o Faturamento incluem aumentar a receita, investir em tecnologia e diminuir os custos. Sim: ao economizar você também pode lucrar! Por isso contratar uma consultoria financeira especializada em redução de custos pode ser a melhor estratégia para tornar a sua empresa mais rentável.
Dominar Estratégias para Aumentar o Faturamento é importante para empresas independentemente do porte. Seguindo esses processos você pode tornar o seu negócio mais lucrativo e interessante no que diz respeito às finanças.
Lucrar é o grande objetivo de um negócio. Existem diferentes formas de fazer isso – mas muitos gestores focam apenas no aumento de vendas – e se esquecem das outras possibilidades.
Leia mais sobre isso em “Impulsione O EBITA Sem Aumentar As Vendas”.
Custos devem ser cortados. No entanto, quando isso é feito sem cautela ou preparo, pode ser que você reduza em aspectos que são fundamentais, e acabe comprometendo a qualidade do seu negócio.
Para não cair nessa cilada é fundamental conhecer as Estratégias para Aumentar o Faturamento através da redução de custos que separamos a seguir, e entender como cada uma delas pode, de fato, lhe proporcionar bons resultados.
A importância do diagnóstico na redução de custos
Demissão não é solução
Reveja – e negocie – seus fornecedores
Marketing digital – um investimento necessário e expressivo
Vale a pena aumentar o preço? Será que essa é uma das melhores Estratégias para Aumentar o Faturamento?
Gestão de estoque e fluxo de caixa
Invista em tecnologia para reduzir os gastos de sua empresa!
Como uma empresa de redução de custos pode lhe ajudar?
A importância do diagnóstico na redução de custos
Diagnóstico é a palavra-chave para ter uma redução de custo que seja eficiente e segura na mesma medida. Somente obtendo um retrato cru das condições e dos processos de sua empresa é que isso se torna possível.
O primeiro passo, portanto, é fazer um levantamento que aponte quanto custa, efetivamente, o seu negócio. Para isso você deve focar em alguns pontos que são fundamentais e contam muito nas despesas, lucros e gastos. Alguns deles são:
Despesas mensais fixas
Despesas gerais com manutenção, materiais e insumos, expediente etc.;
Contratos de parceiros e fornecedores ativos;
Analisando criteriosamente esses pontos você tem maiores chances de entender os valores que circulam na sua empresa e conseguirá identificar os pontos falhos. São justamente nessas frestas que você injetará soluções.
Demissão não é solução
Quando pensamos em Estratégias para Aumentar o Faturamento através da redução de custos, imediatamente vem em mente a palavra “corte”. Mas, será que demitir é mesmo o melhor caminho?
Construir uma equipe sólida e de qualidade custa caro. Leva tempo para que um funcionário novo se torne realmente lucrativo, por isso nem sempre vale a pena abrir mão do recurso humano em prol da economia empresarial.
Que tal terceirizar?
Uma sugestão nesse âmbito é partir para a terceirização de alguns setores. Existem departamentos que podem ser plenamente administrados por empresas especializadas. Na verdade, isso pode trazer inúmeras vantagens.
Quando você terceiriza acaba entregando as tarefas em mãos muito habilidosas, que conseguem se dedicar integralmente aos resultados daquele departamento.
Em paralelo a isso, você tira uma carga grande de cima de alguns profissionais que são contratados de sua empresa e dá a eles tempo, autonomia e liberdade para trabalharem em outros âmbitos, – o que pode ser, por exemplo, a prospecção ou a fidelização de clientes.
Reveja – e negocie – seus fornecedores
Uma empresa com um tempo de vida médio de 3 ou 5 anos costuma já ter parcerias e fornecedores que são bastante próximos e fiéis. Se esse é o seu caso, talvez seja hora de revisitar os contratos e tentar obter benefícios.
Separe um tempo em sua agenda para reunir todos os contratos e verificar quais são as possibilidades de negociação. A redução de uma taxa ou outra, a diminuição de um pacote de telefonia ou mesmo a escolha por uma logística mais barata podem ser estratégias inteligentes.
Além disso, muitos contratos antigos trazem taxas e tarifas que nem sempre são verdadeiramente interessantes. Alguns serviços caem no ostracismo, e nem fazem mais sentido para o seu negócio.
O pacote de internet, a televisão a cabo, o serviço de segurança… pode ser que todos eles sejam além do que você realmente precisa e usa. Inclua nisso também os serviços bancários. Quantas taxas desnecessárias você anda pagando?
Marketing digital – um investimento necessário e expressivo
O marketing digital é um grande aliado das empresas no que diz respeito ao ganho de espaço mercadológico. É praticamente impossível pensar em crescimento e competitividade sem considerar a importância dessa ferramenta.
Mas, o marketing digital não deve abocanhar grande parte do seu lucro. Se for assim, não compensa. Afinal, a escolha por esse mecanismo de divulgação deve ser feita para gerar lucro, e não o contrário.
Pode ser interessante contratar equipe especializada para analisar essa questão e ajudar você a criar campanhas que sejam verdadeiramente qualificadas para o seu negócio. Assim você aproveitará melhor o potencial das mídias digitais.
Vale a pena aumentar o preço? Será que essa é uma das melhores Estratégias para Aumentar o Faturamento?
Na hora de pensar as Estratégias para Aumentar o Faturamento a dúvida que fica é: será que vale a pena aumentar o preço dos produtos ou serviços? Será que o consumidor está disposto a pagar mais pelo mesmo?
Nem sempre esse é o caminho mais adequado, mas, sempre cabe uma análise a respeito. Manter preços competitivos é importantíssimo. Isso significa que eles não podem estar nem muito acima nem muito abaixo da média.
Trabalhar com valores muito baixos pode até aumentar as vendas, mas, em contrapartida leva mais tempo para você obter o retorno referente à produção. Por isso essa decisão deve ser tomada com equilíbrio e parcimônia.
Gestão de estoque e fluxo de caixa
Chegamos em um dos pontos que talvez seja o mais crítico dentro das empresas: gestão de estoque e fluxo de caixa.
Ambos são assuntos de extrema importância e que podem representar um percentual altíssimo no lucro mensal e anual do seu negócio. A má gestão de ambos os fatores pode trazer prejuízos irreparáveis.
Como administrar o Estoque:
O estoque deve ser administrado com primor. Manter somente o necessário e estimular a circulação de mercadorias é fundamental. Afinal, produto parado é perda de dinheiro – e isso independe do seu segmento.
A dica aqui é que você utilize um software de gestão que permita o controle correto do estoque. Além disso, realizar um inventário com certa periodicidade pode ajudar a entender quais são os pontos falhos nesse setor.
Como administrar o caixa:
Somente uma coisa pode ajudar a manter o seu fluxo de caixa sob controle: atenção. É por isso que uma das Estratégias para Aumentar o Faturamento é justamente não abrir mão de um controle assíduo do dinheiro que circula.
Isso significa manter abertura e fechamento de caixa como atividades prioritárias e diárias. Assim, quaisquer problemas ou incompatibilidades poderão ser solucionados mais rapidamente.
Aqui também podemos citar a importância de uma equipe de qualidade. Quando você conta com operadores de caixa qualificados e treinados as chances de ocorrerem erros nos processos desse departamento são mínimas.
O fluxo de caixa não requer nenhum sistema extremamente complexo. Ele precisa apenas ser claro e objetivo, de modo que consiga registrar os lançamentos corretamente e permita um relatório de movimentação ao final de cada dia.
Invista em tecnologia para reduzir os gastos de sua empresa!
Pode parecer contraditório, mas comprar equipamentos e softwares de qualidade é um investimento que em pouco tempo trará retorno em forma de redução de custos.
Isso ocorre porque equipamentos mais antigos gastam muito mais energia. Além disso, eles demandam manutenção e podem custar caro para a roca de peças.
Por isso, a sugestão é que você reserve uma quantia para investir em equipamento mais novo, que consequentemente é mais econômico. O mesmo vale para os softwares.
Programas de gestão contribuem para que as tarefas sejam realizadas de forma mais rápida e eficiente. Na prática, isso torna o dia empresarial mais lucrativo e aumenta o retorno financeiro.
Também podemos citar o fato de que sua equipe terá menos trabalho e cometerá menos erros durante os processos. Isso libera os funcionários para focar em outras atividades que tenham como meta aumentar o faturamento.
RESUMO DO PITCH DA VALEON
Saudações da Valeon
Sou Moysés Peruhype Carlech CEO da Startup Valeon
Nossa Empresa: WML COMERCIAL DE INFORMÁTICA E ELETRÔNICOS LTDA.
A Startup Valeon é uma empresa desenvolvedora de soluções de Tecnologia da Informação com foco em divulgação empresarial e o nosso principal produto é a nossa Plataforma Comercial cujo site é um Marketplace.
Além do visual atrativo, bom Mídia Kit, participação do site em todas redes sociais, aplicativo Android “valeon” e métricas diárias e mensais, temos usado cada vez a tecnologia a nosso favor para nos aproximarmos das empresas, antecipar tendências e inovar sempre. Precisamos sempre estarmos em evolução para fazermos a diferença e estarmos sempre um passo à frente.
1 – IDEIA DO SITE
Iniciamos a nossa Startup Valeon durante um curso de Aceleração no SEBRAE- MG e a partir daí estamos trabalhando com uma ideia de projeto diferente, repetitivo e escalável e no início em condições extremas de incerteza.
O nosso produto que é uma Plataforma Comercial Marketplace site Valeon, foi pensada para atender os interesses dos clientes e para satisfazer uma necessidade específica deles para gerar negócios com as seguintes vantagens:
Gera maior visibilidade da sua marca;
É um investimento de baixo custo com alta capacidade de retorno;
Maior chance de conquistar novos clientes;
Aumenta a eficiência da sua equipe de marketing;
Serve como portfólio para todos os seus produtos e serviços;
Quando combinado com SEO atrai mais clientes;
É uma forma de seus clientes te encontrarem online.
Venda de produtos e serviços 24h por dia
2 – POTENCIAL INOVADOR
Temos um layout bonito, desenho Think moderno e um Product Fit bem aceito e adequado ao mercado consumidor, com objetivos claros e alinhados com uma carga de inovação e estratégias para conquistar o mercado.
Diferimos dos outros marketplaces pela inclusão de outros atrativos que não sejam só os produtos e promoções, utilizamos os seguintes artifícios para atrair os consumidores como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no shopping, ofertas de produtos de Lojas, Veículos e Supermercados, Notícias locais do Brasil e do Mundo, Rádios, Músicas e Gossip.
3 – ESTÁGIOS DE VALIDAÇÃO DA IDEIA
A Startup Valeon já passou pelos três estágios a saber:
1º Estágio – A própria ideia do negócio
2º Estágio – Teste de Solução da proposta
3º Estágio – Teste do Produto que é o site da Valeon que passou por vários processos durante os dois anos de sua existência, com muitos ajustes e modificações, reorganização interna por várias vezes do layout e esses momentos de dificuldades nos levou a fases de grande aprendizado e juntamos todos os ingredientes para nos levar para um futuro promissor.
4 – POTENCIAL DE MERCADO
Fizemos um estudo profundo do Mercado do Vale do Aço para melhor posicionar a nossa marca Valeon junto às empresas e consumidores.
Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social e o nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.
Consultando o nosso Mídia Kit verificamos que a região do Vale do Aço possui 27 Municípios e os 4 Municípios mais importantes têm 806 km² e uma população de +500 mil habitantes. – (Figuras)
O Potencial do Mercado Consumidor do Vale do aço é estimado em R$ 13 Bilhões.
O Potencial de Mercado no seu eixo logístico é aproximadamente 50% do Potencial de Negócios do País (R$ 13,093 bilhões) – (Figuras).
5 – ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
A Startup Valeon passou pelos estágios de desenvolvimento, introdução e se encontra no estágio de crescimento.
A mídia, as empresas e os consumidores já têm conhecimento da existência do site e o número de acessos tem aumentado consideravelmente e estamos chegando próximo de 70.000 visitantes.
Estratégias para o crescimento da nossa empresa:
Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.
6 – KNOW-HOW DOS EMPREENDEDORES
Temos a plena consciência que o nosso Know-How está relacionado com inovação, habilidade e eficiência na execução de modificações e atualizações do site e no atendimento aos clientes.
Somos muito Profissionais, temos Experiência para resolver as necessidades dos nossos clientes, temos Gestão Estratégica, temos o conhecimento e soluções estratégicas para as constantes mudanças do mercado e aproveitamento de Oportunidades do Mercado para o lançamento da Plataforma Comercial Valeon.
7 – EQUIPE DE TRABALHO
Moysés Peruhype Carlech – Engº. Mecânico e Professor
André Henrique Freitas Andrade – Programador e Web Designe
Claudia Leitte no show realizado no dia 27 de novembro, em São Paulo.| Foto: Instagram/@claudialeitte
No último final de semana, um vídeo da cantora Claudia Leitte invadiu as timelines de milhares de brasileiros nas redes sociais, viralizando o suficiente para que o nome da artista surgisse no topo das buscas no Google e entre os termos mais mencionados do Twitter. Dessa vez, contudo, não era um novo videoclipe, nem um single inédito, mas sim uma montagem que comparava dois momentos: o show lotado que protagonizou na capital paulista, dia 27, e outro, mais antigo, no qual a cantora se diz “preocupada com a quantidade de pessoas que não usa máscara e faz aglomeração”.
A contradição não passou despercebida. Os deputados federais Bia Kicis, Eduardo Bolsonaro e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, foram algumas das figuras públicas de relevo que ajudaram a divulgar o vídeo.
O ocorrido teria todas as características de um simples meme satírico para gerar engajamento na internet, mas acabou indo além disso e turbinou uma campanha iniciada dias antes, simbolicamente representada pela hashtag #CancelaoCarnaval, levada adiante, sobretudo, por parte da direita.
Se o objetivo da campanha pode ser facilmente identificado – o cancelamento dos eventos de carnaval, previstos para serem retomados em 2022 -, menos óbvias são suas reais motivações, que vão muito além da preocupação sanitária com a nova variante do coronavírus que assombra os europeus.
Variante ômicron e aumento de casos na Europa Desde o mês passado, a Europa tem registrado substancial aumento no número de infectados, embora a maior parte da população no continente já esteja completamente imunizada. Até o momento, segundo autoridades de saúde pública, a principal suspeita de ser a causa da nova onda seria a chamada variante ômicron, de origem sul-africana, aparentemente mais contagiosa do que as versões anteriores. A situação levou os países da União Europeia a suspenderem voos provenientes de sete países localizados ao sul do continente africano. A Alemanha chegou a endurecer as restrições para não vacinados, limitando seu acesso a bares, restaurantes, casas noturnas e outros locais fechados.
Questionado na última quinta-feira (25) sobre esse novo avanço da COVID-19, o presidente Bolsonaro afirmou: “Por mim, não teria carnaval”. A frase foi dita em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia, acrescida do lembrete de que “segundo o Supremo Tribunal Federal, quem decide são os governadores e os prefeitos”, em referência à decisão do STF que deu autonomia aos estados e municípios para decidirem sobre ações de combate à pandemia.
Ainda que na mesma entrevista Bolsonaro tenha criticado a possibilidade de retorno do lockdown nas cidades brasileiras, a frase sobre o carnaval chamou a atenção de analistas e virou manchete em vários jornais, servindo de gatilho para que seus seguidores dessem início à divulgação da hashtag #CancelaoCarnaval na internet.
Se à primeira vista a mobilização pelo cancelamento da festa parecia contraditório com as posições adotadas por parte da direita durante a pandemia, as reações ao show de Claudia Leitte em São Paulo – estado governado por seu rival, João Doria – expuseram que a preocupação com o risco de contaminação nesse evento, não era, exatamente, o cerne da questão. Do ponto de vista político, a chance de desgastar um oponente, expondo uma contradição era imperdível.
Por que Claudia Leitte entrou na mira Na montagem do vídeo que viralizou, paralelamente às imagens da multidão eufórica dançando em seu show, sem máscara e, obviamente, sem manter nenhum distanciamento, foi incluída outra filmagem, mais antiga, na qual a cantora diz que a “indigna o fato de que as pessoas não usam máscaras, continuam aglomerando, promovendo aglomerações e incitando aglomerações”. Claudia Leitte conclui o raciocínio afirmando: “Isso mata. Está comprovado”.
Dois dias antes do show polêmico, outro vídeo antigo de Claudia Leitte, gravado em 2019, também havia viralizado nas redes sociais. Nele, quem aparece dançando com a artista no palco e cantando música “We Are Carnaval” é um animado governador João Doria. Na manhã do dia 26, o próprio Doria retuitou o vídeo: “Me divirto com essas coisas”, disse o inimigo visceral de Bolsonaro, provavelmente sem imaginar que estava se vinculando à negativa repercussão do show na capital paulista, previsto para ocorrer no dia seguinte.
Apoiadora de longa data do governador paulista, Claudia Leitte foi indicada para se apresentar em vários eventos sob a gestão de Doria, desde quando ele ocupava a prefeitura da capital.
Vale tudo pelo Carnaval de São Paulo A festa é tão importante para Doria, e sua retomada tão desejada, que no dia 9 de novembro, numa reunião com a Liga das Escolas de Samba de São Paulo (Liga SP), o Carnaval de São Paulo foi declarado patrimônio imaterial do estado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, órgão subordinado à Secretaria de Cultura. No post em que comemorou o reconhecimento, a Liga SP destacou que aquela era a primeira vez em anos que eram recebidos pelo chefe do Poder Executivo estadual. No encontro, outro desafeto dos apoiadores de Bolsonaro, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), também estava presente e foi apontado com um dos responsáveis pela conquista do título.
Com tudo engatilhado para a volta da folia, a fala de Bolsonaro e a campanha de seus seguidores acendeu o sinal de alerta nos organizadores que responderam lançando, no dia 26, as próprias hashtags #Carnavalsim e #Osambavive, além do slogan “Carnaval da Vida” e de um texto explicativo no qual argumentam que é possível promover um desfile de escolas de samba, com plateia, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. No dia 28, a Prefeitura de São Paulo divulgou a lista dos blocos de rua do carnaval de 2022, revelando que não apenas o desfile no Sambódromo do Anhembi estava no radar, mas também o retorno de 440 blocos populares, inclusive com estimativa de público: 18 milhões de participantes.
Campanha da Liga SP lançada para defender a viabilidade do Carnaval de São Paulo, mesmo com pandemia. O prejuízo das celebridades num Brasil sem carnaval Desde a campanha #EleNao, promovida nas eleições de 2018, ficou explícito o clima de hostilidade entre parte do meio artístico brasileiro e Bolsonaro. Dado o fato de que a participação em carnavais badalados, em especial no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, é extremamente lucrativa para as celebridades – muitas delas, opositoras ao presidente -, isso se tornou um incentivo para parte da direita agir pelo cancelamento.
Antes da pandemia, o carnaval brasileiro vinha numa sequência de recordes de público e lucro. Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2020 a festa movimentou 8 bilhões de reais na economia nacional. Uma das categorias mais favorecidas é a artística. Naquele ano, a imprensa especializada falava em cachês que variavam de 20 mil a 150 mil reais por dia, simplesmente para que a estrela estivesse em determinado camarote e fosse fotografada. O valor depende do quanto a celebridade está em alta naquele momento. Um papel de protagonista na novela em exibição, por exemplo, joga o preço para cima.
Independentemente do quão engajados estivessem na defesa de lockdowns, em 2021, quando não houve grandes carnavais, os cantores, modelos e atores politicamente mais ativos também foram severamente atingidos no bolso pelas consequências das restrições aos eventos de massa e, talvez, o tamanho do prejuízo tenha feito com que alguns reconsiderassem o vigor que estavam investindo na defesa de medidas de confinamento.
Rechaço religioso ao carnaval vai além da política Se as disputas políticas atuais foram determinantes para colocar o carnaval na mira por parte da direita, para os religiosos e conservadores em geral que compõe esse espectro político, ela não era nem sequer necessária para rechaçar a festa. A convergência das motivações apenas uniu forças.
A manifestação sobre a polêmica, feita no Twitter, pelo presidente da Fundação Cultural Palmares, Sergio Camargo, ajuda a explicar essa realidade:
Ainda que historiadores discutam sobre uma remota origem medieval da festa na Europa, que supostamente consistia na despedida do consumo de carne, bebidas alcoólicas e outros prazeres antes da abstinência e jejum que caracterizam a Quaresma no calendário católico, há décadas, o carnaval brasileiro provoca repúdio em cristãos de variadas denominações.
“Nós precisamos levar em consideração o que o carnaval é hoje. Inquestionavelmente, um tempo de perdição, no qual as pessoas se entregam a uma vida extremamente desordenada, comem em excesso, bebem em excesso, fazem uso de drogas, gastam em excesso, brigam umas com as outras, se entregam aos mais diversos tipos de pecados sexuais, dentre muitos outros pecados”, afirma Pedro Luiz Affonseca, presidente do Centro Dom Bosco, uma associação de fiéis católicos, com sede no Rio de Janeiro, que nos últimos anos ganhou notoriedade na imprensa pelas batalhas judiciais que travam contra organizações que ofendem a fé católica. Eles já processaram, por exemplo, o grupo humorista Porta dos Fundos e a ONG pró-aborto Católicas pelo Direito de Decidir.
Em 2020, surgiram notícias de que o grupo entraria com uma ação judicial contra a escola de samba carioca Mangueira, alegando crime contra o sentimento religioso, após esta apresentar um Jesus transexual no desfile. Dessa vez, o processo acabou não se concretizando, mas a entidade admite que estudou essa possibilidade.
Polêmicas envolvendo sátira a símbolos religiosos acabam sendo mais um agravante na controversa relação entre cristãos e os desfiles de carnaval no Brasil. Provocações à fé cristã também foram registradas nos desfiles da Gaviões da Fiel, em 2019, com uma encenação em que Jesus era derrotado por Satanás, e Unidos da Vila Maria, em 2017, com Nossa Senhora sendo representada por dançarinas seminuas. Ambas as apresentações ocorreram no carnaval de São Paulo.
Descoberta de nova variante do coronavírus na África do Sul levou alguns países, inclusive o Brasil, a fechar suas fronteiras aéreas| Foto: Allan White/Fotos Públicas
O mundo vive, definitivamente, a era do pânico. Parece, até mesmo, que as pessoas se viciaram na necessidade de receber más notícias; ficam inquietas se passam três dias seguidos sem ouvir que a Covid voltou a piorar, no mundo e no Brasil, e só sossegam quando lhes é servida alguma nova cepa que, esta sim, vai detonar tudo outra vez.
É o caso, agora, da tal variante sul-africana. A médica que a descobriu (e revelou o que havia descoberto, ao contrário da China, que descobriu o vírus original e chamou a polícia para esconder a sua existência) garantiu, várias vezes, que essa cepa causa muito pouca consequência; se espalha com mais rapidez, mas não leva os infectados à UTI, ou nem ao hospital. Pura perda de tempo por parte da boa doutora. O complexo mundial pró-Covid declarou, imediatamente, estado de emergência urgentíssima, com fim do mundo a curto prazo.
O Japão, país que desfruta de alta reputação em matéria de governo sério, competente e eficaz, onde ninguém rouba e todo mundo trabalha direito, fechou o país para viagens ao exterior. Não quis nem saber: fechou o Japão inteiro, como um prefeito do interior do Brasil fecha a escola ou o borracheiro. Aproveitou, aliás, para fechar o espaço aéreo – nada menos do que isso, o espaço aéreo. Israel também se trancou; outros países foram na mesma onda.
Por aqui, foi anunciado com grande destaque que apareceram três casos em São Paulo e parece que há mais dois em Brasília. O Brasil já tem 22 milhões de infectados e mais de 600 mil mortos, mas o que interessa são os cinco da “ômicron”.
A era do pânico é um trabalho conjunto de autoridades à beira de um ataque de nervos perpétuo, médicos que se viram no centro do mundo e uma mídia histérica e enrolada na bandeira da revolução mundial através da pandemia. Todos precisam do vírus como as pessoas precisam do ar. Sua vida melhora com a doença. Piora sem ela.
Querem manter os poderes excepcionais e sem controle que ganharam com a Covid. Querem regular a vida em sociedade. Querem exigir vistos, emitir atestados, dar e negar licenças, impor questionários. Querem trabalhar em “home office”. Querem fazer “oposição” a “tudo isso que está aí”. Querem dar entrevista. Querem que os hospitais, consultórios médicos e filas de vacinação sejam o centro da vida social. Querem verba, se possível em “regime de emergência” e sem a necessidade de prestar contas. Esse vírus sul-africano, para todos eles, é uma benção do céu.
André Mendonça durante sabatina no Senado: aprovação da indicação dele ao Supremo é vitória do governo Bolsonaro.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
A PEC dos precatórios, proposta pelo governo, foi aprovada pelo Senado por um placar de goleada nesta quinta-feira (2) — 64 a 13 no primeiro turno e, depois, por 61 a 10 no segundo turno. É a mesma emenda que já tinha recebido uma votação maciça na Câmara dos Deputados — 312 a 144 e 323 a 172 nas duas votações.
Essa PEC permite uma alteração na Constituição para que o governo possa pagar dívidas de outros governos com um certo alívio no ano que vem e, com isso, ficar liberado para pagar no mínimo R$ 400 de Auxílio Brasil.
O Senado aprovou ainda, no mesmo dia, a medida provisória do Auxílio Brasil. Isso significa que, a partir deste mês, as pessoas já receberão um bom acréscimo no valor do Auxílio Brasil. A medida provisória seguiu para sanção do presidente da República.
Duas frases de André Mendonça, novo ministro do STF Na véspera, o governo já havia obtido uma vitória expressiva no Senado ao ver aprovado, por 47 votos a 32, a indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal. A aprovação aconteceu quase cinco meses depois que o presidente Jair Bolsonaro mandou a indicação dele para o Senado — ficou parado graças ao senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Eu destaco duas frases importantes do futuro ministro, que é pastor presbiteriano, formado em Direito no Brasil e com pós-graduação em Salamanca, a famosa universidade espanhola. André Mendonça disse que “em casa, a Bíblia. No Supremo, a Constituição”. É o “livrinho”.
Aliás, o ex-presidente Eurico Gaspar Dutra, cuja eleição acaba de fazer aniversário, sempre que tinha que tomar uma decisão dizia: “vamos ver o que diz o livrinho”. Então o “livrinho” tem que voltar a ser a bíblia do Supremo.
Falando nisso, uma frase do senador da República, Omar Aziz (PSD-AM), na sabatina, disse que abaixo de Deus é o Supremo. E que estão abaixo do Supremo o Executivo e o Legislativo. Ou seja, ele desconhece o “livrinho” chamado Constituição e, principalmente, o segundo artigo da Constituição que diz “os poderes são independentes e harmônicos”, e portanto, estão no mesmo nível, ninguém está abaixo do outro.
E o novo ministro André Mendonça também lembrou que “juiz não é defensor nem acusador, nem investigador. Juiz é juiz.” Bom recado para esse misterioso, incrível, fantástico e extraordinário inquérito em que o Supremo se julga vítima, investigador, faz a denúncia, julga e executa a sentença, enfim, é o faz-tudo. Isso só se vê no mais pleno e absoluto arbítrio, não no devido processo legal.
Não percam a esperança no PIB O IBGE divulgou os números do PIB do terceiro trimestre. Houve uma queda em relação ao segundo de 0,1%. E uma alta em relação ao terceiro do ano passado de 0,4%. A justificativa é um aperto no freio do agronegócio, que exportou menos. A colheita da soja não é exatamente no terceiro trimestre e isso afetou o desempenho final. A indústria da construção cresceu bem, conseguiu melhorar os números, e os serviços subiram um pouco.
Nos últimos 12 meses o PIB está em 3,9%, o que significa que ainda há esperança de que o crescimento do PIB no ano chegue a 5% conforme projetado inicialmente. Principalmente agora com o aquecimento das vendas que acontece normalmente no último mês do ano.