terça-feira, 1 de junho de 2021

O QUE É PRECISO FAZER PARA DESTACAR AS EMPRESAS NA PANDEMIA

 

Universo Criativo – Criativito

Para negócios físicos, a oportunidade de contar com o ambiente online como Mídias Sociais, lojas online e sites como o da Startup Valeon, anúncios através do Google Ads e outros, pode ser o melhor caminho para se manter e sair bem de momentos de crise como esse.

Com a pandemia do Coronavírus no Brasil, muitas empresas se viram obrigadas a recorrerem a outros meios para alcançarem novos clientes ou mesmo para manter os atuais, e o que mais se destacou foi o ambiente online, visto que diante de todos os outros, era esse o mais seguro durante o período de quarentena.

Restaurantes e comércios em geral, que tinham um certo receio de entrar para o atendimento online, se viram forçados a buscar esse caminho para manter o negócio funcionando, o que os fez recorrer a aplicativos de entrega e lojas online como o site marketplace da Valeon  para alcançarem aquele público que já não passava mais em suas portas ou entrava em seus estabelecimentos.

Aqueles que já haviam migrado para o meio online e digital, tiveram a oportunidade de contar exclusivamente com ele e ver até que ponto poderiam ser sustentáveis, enquanto outros passaram apuros para migrar e entender como poderiam manter suas vendas.

Essa quarentena não foi e nem está sendo fácil para ninguém, mas é claro que para aqueles que tiverem suas migrações anos antes, a experiência e vivência no meio online permitiu colher bons resultados, o que os manteve de pé durante todo esse período.

Mas e agora? Com a quarentena diminuindo em alguns locais e as coisas, aparentemente, voltando ao mínimo do normal, o que fazer para manter os negócios funcionando e ter uma certa segurança para mudanças repentinas como essa que vivemos atualmente?

O fato é que estamos suscetíveis a mudanças o tempo todo, e muitas delas não serão organizadas por nós, teremos apenas que saber lidar e passar por elas da melhor forma possível para continuar navegando.

Resta apenas nos mantermos atualizados diante do máximo de opções possível, para que, em casos como essa pandemia, tenhamos para “onde fugir e nos manter”.

Parte inferior do formulário

Se você também tem um negócio físico e vem durante os últimos anos negando o meio online o máximo possível até não ter mais para onde fugir e agora busca por alternativas para começar (antes tarde do que nunca), trouxemos esse conteúdo especialmente para você.

É importante ter em mente que…

Cada empresa é uma e dessa forma cada uma tem as suas necessidades, nem todo meio que é bom para um é bom para o outro, mas de uma forma geral, os pontos que mencionaremos abaixo são sempre muito úteis para a maioria.

São eles:

Anúncios em sites marketplaces ao invés de ter um site próprio

Ter uma loja online como o site da Startup Valeon, é uma das bases que toda empresa precisa para se manter a disposição, também, para seus clientes que possam vir pelo meio online.

Será através do site que o cliente terá acesso a sua empresa, então é muito importante ter um que leve em consideração as exigências do Google e do SEO para estar sempre em competição ativa com os concorrentes e ter a chance de aparecer para o público que deseja produtos ou serviços como o seu.

O site  online é o que passará a confiança e segurança que o cliente precisa para entrar em contato com você, se quiser ter um de qualquer forma apenas para dizer que tem um, é melhor então nem perder tempo, pois o efeito poderá ser contrário ao que deseja, afinal de contas, o seu cliente entrará em contato com você através dele, se encontrar algo que não passe a segurança esperada, o efeito não será nada positivo.

Outro ponto que vale mencionar é que o site ou loja online da Valeon, como item básico, será necessário para muitos outros meios de divulgação e alcance de seus clientes, por isso ele é um item tão importante.

Anúncios através do Google Ads

Ter um site no ar hoje em dia não significa que as pessoas encontrarão a sua empresa com facilidade, afinal são milhões de concorrentes no mesmo espaço.

Uma forma de tornar o acesso mais rápido e começar a vender o mais rápido possível, é através dos anúncios no Google, onde a sua empresa passa a aparecer para aqueles que procuram por produtos ou serviços semelhantes ao seu.

No Google Ads você paga para aparecer, mas somente quando alguém clica no seu anúncio, isso permite que você possa anunciar de forma mais flexível, de acordo com as suas necessidades e disponibilidade de investimento.

Presença nas redes sociais e anúncios

Outro meio muito importante para se estar atualmente é nas redes sociais, que além de reunirem todos os seus clientes em um único local, apresentando ferramentas para fortalecer o seu relacionamento com eles, ainda lhe permite anunciar seus serviços ou produtos para novos seguidores, aqueles que ainda não o conhecem, ou interagir com seguidores atuais e grupos de clientes específicos, criando campanhas bem diversificadas e direcionadas, essa preocupação tem a Startup Valeon que anuncia os seus clientes em todas as redes sociais.

Em qual rede social você deve estar? Varia de acordo com o seu segmento e os seus clientes. Por exemplo: Se for uma empresa voltada para o mercado B2B, pode ser mais interessante criar uma conta no LinkedIn, se for uma empresa voltada para o mercado B2C, então redes sociais como o Facebook e Instagram seriam mais indicadas.

Para comércios, ainda existe a possibilidade de fazer uma loja online dentro das redes sociais, Facebook e Instagram, melhorando as opções de acesso para os seus clientes e aumentando a possibilidade de alcance dos seus produtos.

Ainda assim é muito importante fazer uma avaliação, pois alguns casos podem ser tão específicos que o melhor nem sempre será tão evidente, o que pode confundir toda a estratégia e acabar gerando baixos resultados.

Esses são meios fundamentais para qualquer empresa que deseja se manter ativa tanto online quanto offline. Para momentos conturbados como esse que estamos vivendo, contar com a possibilidade de chegar até o seu cliente por outra forma, pode manter o seu negócio funcionando forte o bastante.

Quer saber mais sobre cada um desses meios e qual deles seria melhor para o seu negócio? Entre em contato conosco.

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NISE YAMAGUCHI DEPÕE HOJE NA COMISSÃO DA CLOROQUINA

 

Conheça a médica que vai depor na CPI sobre ‘gabinete paralelo’

 Paula Reverbel – Jornal Estadão

Defensora da prescrição de cloroquina para pacientes com covid-19, a oncologista e imunologista Nise Yamaguchi será questionada, nesta terça-feira, dia 1º, na CPI da Covid, sobre a existência de uma espécie de “gabinete paralelo” no comando das ações de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Com extenso currículo no campo da oncologia clínica, a médica surpreendeu colegas, há pouco mais de um ano, com sua postura pró-cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada contra o coronavírus, capaz de provocar efeitos colaterais adversos. Próxima de Jair Bolsonaro, ela chegou a ser cotada para assumir o Ministério da Saúde. O presidente é um entusiasta do chamado tratamento precoce com o uso do remédio, indicado para malária e amebíase, entre outras doenças.

Curriculo de Nise Yamaguchi

Formada em Medicina pela Universidade de São Paulo em 1982, ela completou a residência em em Imunologia no Hospital das Clínicas em 1988 e depois realizou diversos cursos no exterior que lhe conferiram um viés humanista nos atendimentos, característica pela qual é conhecida. Ela não possui especialização em infectologia.A médica Nise Yamaguchi, oncologista e imunologista © Reprodução/Facebook Nise Yamaguchi A médica Nise Yamaguchi, oncologista e imunologista

“A dra. Nise não foi chamada como especialista, mas como testemunha, uma vez que ela tem participação em diversas reuniões daquilo que está sendo chamado de ‘gabinete paralelo’ da Saúde. Inclusive reuniões com a presença do próprio presidente”, afirmou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) ao Estadão. “Ela pode reportar como essas reuniões transcorriam, quais eram os temas, quem organizava e eventualmente financiava esses encontros”, acrescentou.

O depoimento de Nise foi requerido pelos senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Eduardo Girão (Podemos-CE), aliados do governo, e tornou-se inevitável especialmente depois que ela foi mencionada pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, na sessão da CPI do último dia 11. Segundo ele, Nise defendeu a alteração da bula da cloroquina, de modo a indicar o medicamento como tratamento para covid-19. A mudança seria feita por decreto presidencial, mas Barra Torres se negou a acatar a demanda que contrariava as normas da Anvisa.

A bula da cloroquina

Atualmente, a bula da cloroquina cita que o remédio é indicado para caso “agudo de malária”, amebíase hepática, artrite reumatoide, lúpus, sarcoidose e doenças que provocam sensibilidade dos olhos à luz.

Barra Torres havia corroborado o depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta segundo o qual, havia – em uma reunião realizada no início da pandemia no Palácio do Planalto – um papel não timbrado de decreto presidencial que propunha a alteração da bula. “Esse documento foi comentado pela dra. Nise Yamaguchi, o que provocou uma reação confesso que até deseducada ou deselegante minha. Minha reação foi muito imediata de dizer que aquilo não poderia ser. Talvez não seja de conhecimento de vossas excelências: só quem pode modificar uma bula de um medicamento registrado é a agência reguladora daquele país, mas desde que solicitado pelo detentor do registro”, afirmou o diretor-presidente da Anvisa. Ele disse ainda que o laboratório que fabrica o remédio deve anexar um pesado dossiê de estudos comprovando que a substância em questão tem uma outra utilização além da originalmente conhecida, para que a agência autorize uma mudança de bula.

Após o depoimento de Barra Torres, Nise emitiu uma nota na qual afirmou que a fala do presidente da Anvisa “não representa a realidade”. “Já existem evidências científicas comprovadas para o uso de medicações que possam auxiliar no combate às fases iniciais da covid-19 e, caso seja convocada, estarei à disposição da CPI para esclarecimentos”, escreveu na ocasião.

Em abril do ano passado, quando a médica passou a defender a cloroquina, ainda não havia evidências definitivas sobre a eficácia da droga, apenas a ausência de provas de que ela funcionava para pacientes com covid-19. Atualmente, porém, os medicamentos do chamado “tratamento precoce” tiveram a sua ineficácia comprovada, de acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

A Organização Mundial da Saúde (OSM) também emitiu nota em março alertando que “evidências de alta certeza” – ou seja, que dificilmente mudarão em novos estudos rigorosos – apontam que a hidroxicloroquina “não teve efeito significativo sobre a morte e admissão no hospital”. As pesquisas envolveram a participação de milhares de pessoas.

Vieira classificou a discussão sobre cloroquina como um “desvirtuamento do debate”, afirmando que existe uma tentativa de confundir o tema da autonomia do médico com o que é política pública. “A CPI não está questionando a autonomia do médico. Está questionando a política pública sobre fatos que não tem lastro em evidência científica. E apesar da crença ideológica da dra. Nise, ela certamente vai reconhecer que existe uma hierarquia nas evidências científicas, existem estudos de vários níveis de qualidade e confiabilidade. E quando você tem acesso a um estudo de um nível maior de confiabilidade, você deixa de utilizar os de menor confiabilidade. Essas pessoas (defensoras de cloroquina), não. A gente solicitou e recebeu uma revisão completa de mais de 2.800 estudos do mundo inteiro, encontramos 14 estudos de alta confiabilidade tratando sobre o tema da hidroxicloroquina e todos eles reprovam o uso, não encontram nenhum benefício e apontam alguns riscos à saúde”, afirmou o senador.

Ele reiterou que a investigação da CPI não é colocar em questão a autonomia dos médicos de individualmente receitarem cloroquina, mas na decisão do governo federal de deixar de comprar vacinas e investir no medicamento sem eficácia comprovada. A pedido do Planalto, laboratórios das Forças Armadas produziram e distribuíram milhões de comprimidos de cloroquina pelo Brasil. Na CPI, um executivo da Pfizer afirmou que a gestão Bolsonaro ignorou ofertas de doses de vacinas.

Ao defender o uso de cloroquina para tratar covid-19, Nise disse reiteradas vezes que se tratava de uma droga segura.

“Pesquisas estão de fato atestando que não funciona. Quando a gente fala isso, não estamos comemorando”, afirmou ao Estadão o médico infectologista Jamal Suleiman, do Hospital Emílio Ribas. “Não faz sentido você usar uma droga que não tem nenhuma ação contra a doença que você está querendo atingir. Esse tipo de abordagem cria a falsa sensação de segurança”, afirmou, sobre o prejuízo que a desinformação sobre tratamentos inexistentes trás às ações preventivas. Suleiman também mencionou que algumas drogas do chamado “tratamento precoce” podem trazer efeitos adversos.

Em abril de 2020, a dra. Nise foi convidada por Bolsonaro para integrar o gabinete de crise de combate ao coronavírus. O convite foi feito em uma reunião da qual participaram alguns ministros e o deputado federal Osmar Terra – ex-ministro e autor de previsões otimistas e que não se concretizaram sobre a duração da pandemia. Na época, oncologista deu declarações à imprensa confirmando que o seu papel era reunir toda a produção científica sobre a cloroquina para liderar um processo de flexibilização da legislação sobre a substância. Desde aquela época, ela afirmava que a finalidade era permitir que médicos tivessem a liberdade de prescrever o medicamento para covid-19.

A especialista também foi cotada para assumir o Ministério da Saúde em duas ocasiões: na saída de Nelson Teich, em maio de 2020, e na saída de Mandetta, um mês antes. Apesar disso, o convite não chegou a ser formulado por Bolsonaro e o ministério acabou ficando com o general Eduardo Pazuello entre maio do ano passado e março deste ano. Depois, ele foi substituído pelo atual titular da Saúde, Marcelo Queiroga.

Ainda em meados do ano passado, Nise voltou a ser citada pela imprensa ao alegar, em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, do canal SBT, ter sido afastada do Hospital Israelita Albert Einstein em função da sua defesa da hidroxicloroquina. “Recebi uma ligação hoje do diretor clínico do hospital de que, a partir deste momento, não poderia estar mais atendendo pacientes”, disse na ocasião, afirmando que a direção do hospital avaliava que a sua atuação em prol do suposto tratamento precoce afetava a instituição negativamente.

A informação foi negada pelo Albert Einstein, que divulgou uma nota segundo a qual a médica foi afastada em função de uma declaração infeliz a respeito das vítimas do holocausto na qual ela se referiu aos judeus como “massa de rebanho”. “O hospital respeita a autonomia inerente ao exercício profissional de todos os médicos”, informou a nota. “A Dra. Nise Yamagushi, em entrevista recente, estabeleceu analogia infeliz e infundada entre o pânico provocado pela pandemia e a postura de vítimas do holocausto ao declarar que ‘você acha que alguns poucos militares nazistas conseguiriam controlar aquela massa de rebanho de judeus famintos se não os submetessem diariamente a humilhações, humilhações, humilhações…’”.

COM O APOIO DO GOVERNO A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROMETE DAR ANDAMENTO NAS REFORMAS

 

Protagonismo no Congresso
Por
Wesley Oliveira – Gazeta do Povo
Brasília

Presidente da Câmara, Arthur Lira e o presidente Jair Bolsonaro| Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados

No comando da Câmara dos Deputados há pouco mais de cem dias, Arthur Lira (PP-AL) tem aproveitado sua influência com o Centrão para avançar com pautas elencadas por ele e por seu grupo como prioritárias. Na contramão do Senado, que tem levado o protagonismo com a CPI da Covid, Lira conseguiu aprovar, até o momento, 34 matérias, sendo 23 projetos de lei, enquanto a oposição não conseguiu maioria para rejeitar nenhuma proposta.

Dias depois de derrotar o grupo do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) na disputa pelo comando da Casa, Arthur Lira teve como primeiro feito da sua gestão a aprovação do projeto de autonomia do Banco Central. A discussão se arrastava no Congresso desde 2019 e votação foi comemorada pelo governo federal.

Após idas e vindas na discussão do Orçamento para 2021, o grupo de Lira conseguiu avançar com a peça orçamentária que trouxe a previsão de R$ 26,5 bilhões em emendas parlamentares. O montante gerou um conflito com a equipe econômica do governo, e um acordo acabou reduzindo o valor para R$ 16 bilhões que serão distribuídos, principalmente, entre as bancadas do Centrão.

“Houve um barulho danado no Orçamento. Mas pela primeira vez o governo faz o orçamento com sua base parlamentar; há excessos, claro. Há ministérios que querem gastar mais. Mas o resultado é que foi feito acordo, não furou teto e voltamos às reformas”, argumentou o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta semana durante evento do BTG Pactual.

Ainda com o apoio dos partidos do Centrão, Lira conseguiu aprovar mudanças no regimento interno e com isso dificultou o trabalho da oposição através do chamado “kit obstrução”. Com a aprovação de um requerimento de urgência, a maioria da Câmara votou o pacote que, entre outras medidas, revoga dispositivos que tratam da prorrogação de sessões e reduz o tempo de fala de deputados na discussão de projetos.

Segundo o presidente da Câmara, o regimento anterior, criado em 1989, “possuía dispositivos da época do regime militar, de 1972, quando havia o bipartidarismo”. “A modernização do regimento interno vai qualificar o debate e aumentar – ao invés de diminuir – o tempo de discussão das matérias. Mas simultaneamente irá impedir a banalização da obstrução, um legítimo direito das minorias”, afirmou.

Na esteira da redução do kit obstrução, Lira pautou no dia seguinte o projeto que estabeleceu novas regras para o licenciamento ambiental. A matéria enfrentava resistências por parte dos partidos de oposição. O chamado marco do licenciamento ambiental teve o apoio de 300 deputados contra 122 votos contrários.

Nesta semana, Arthur Lira aproveitou para comemorar os avanços de matérias dentro da Câmara nesses primeiros meses da sua gestão na presidência. “Nunca tivemos um alinhamento de astros tão perfeito com um governo liberal e um Congresso reformador”, argumentou.

Arthur Lira buscou manter aliança com Bolsonaro
Se, por um lado, Arthur Lira conseguiu frear a atuação dos partidos de esquerda na Câmara, por outro promoveu afagos ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Durante esse período, Lira destravou matérias de interesse do Executivo, como o projeto que trata do homeschooling, e conseguiu adiar discussões como a do projeto que autoriza o cultivo da cannabis para fins medicinais, veterinários, científicos e industriais.

Defendida por Bolsonaro e aliados como o ministro da Educação, Milton Santos, e a ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves, o projeto do homeschooling foi acelerado nas últimas semanas e agora a expectativa é votar a matéria ainda na primeira quinzena de junho. A ideia é aprovar um requerimento de urgência para o relatório apresentado pela deputada Luísa Canziani (PTB-PR) e com isso aprovar o texto que descriminaliza a educação domiciliar no país.

Na contramão, Lira atuou nos últimos dias para que a base governista protelasse o avanço da matéria que pretende liberar o cultivo da cannabis para fins medicinais no Brasil. O presidente da comissão que analisa o projeto, deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pretendia votar o relatório ainda neste mês, mas acabou adiando as previsões devido a uma audiência pública marcada por Lira para debater o tema em plenário.

Contrário ao texto, o presidente Jair Bolsonaro já informou que pretende vetar o projeto caso ele venha ser aprovado pelo Congresso. Após a votação na Câmara, o texto ainda dependeria de analise do Senado.

Também defendido pelo governo Bolsonaro, Lira passou a trabalhar pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto auditável. Segundo ele, se a proposta for aprovada, será feita uma amostragem em alguns equipamentos para que algum mecanismo seja incorporado à urna eletrônica e que o voto seja impresso e verificado.

“Hoje temos uma parte da sociedade e parte do Congresso que querem auditar o voto, e temos uma Justiça Eleitoral para dirimir essas dúvidas”, argumentou Lira. O tema está em discussão na Comissão Especial, e se houver acordo será levado ao plenário da Casa ainda neste semestre.

Na contramão da CPI, Lira busca protagonismo para reformas
Crítico da instalação da CPI da Covid pelo Senado, Arthur Lira tem aproveitado a aliança com o governo para avançar com reformas e privatizações. Para o presidente da Câmara, a outra Casa do Legislativo escolheu um momento “inoportuno” para a criação do colegiado.

“Todas as pessoas que cometeram erros neste momento vão pagar, vão ser responsabilizadas eleitoralmente, penalmente, civilmente, mas não podemos permitir que o Ministério da Saúde perca o foco do combate à pandemia. Assistimos um debate polarizado, os senadores fazendo mais discursos do que interrogando pessoas”, criticou Lira nesta semana.

Com discurso de que o ano de 2021 não poderia ser pedido, Lira prometeu avançar, ao menos na Câmara, com as reformas administrativa e tributária além das privatizações do Correios e da Eletrobras. “Seria lamentável que percamos essa janela de 2021 e açodando uma janela de 2022, não é possível que vamos perder esse ano. Não podemos perder tempo de votar projetos estruturantes para que na saída tenhamos um novo horizonte”, disse o presidente durante debate promovido pelo BTG Pactual.

Com essa articulação, a admissibilidade da reforma administrativa passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa na última semana e seguiu para a Comissão Especial. O projeto é encampado principalmente pelo ministro Paulo Guedes, que vê nos gastos com servidores uma das principais causas do desequilíbrio nas contas públicas.

Apesar disso, Lira tem afirmado que a discussão da matéria não será acelerada e abrirá espaço para que a tramitação tenha participação de todos os membros do Congresso. “Não podemos nos açodar”, argumentou o presidente da Câmara.

Dependendo de uma negociação maior dentro da Câmara para a aprovação de reformas, Lira fechou um acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para dividir a reforma tributária. Na divisão, senadores analisarão as mudanças na Constituição sobre o tema, quanto a Câmara ficará com pontos que podem ser votados por meio de projetos de lei.

“A Câmara dos Deputados ficará incumbida de uma série de projetos de iniciativa do Poder Executivo, que discutam a base de Imposto de Renda, de IPI, de PIS e Cofins”, disse Rodrigo Pacheco nesta semana após encontro com Lira.

A proposta de fatiamento da reforma tributária é defendida pelo ministro Paulo Guedes desde o ano passado. O chefe da equipe econômica considera mais simples aprovar projetos separados que uma grande proposta de emenda à Constituição que faça todas as mudanças de uma só vez.

Privatizações voltam ao debate
Ainda nesses primeiros três meses à frente da Câmara, Lira articulou para que a Medida Provisória que viabilizava a desestatização da Eletrobras fosse aprovada por ampla maioria entre os deputados. O modelo de desestatização prevê a emissão de novas ações da Eletrobras, a serem vendidas no mercado sem a participação do governo, resultando na perda do controle acionário mantido atualmente pela União.

Ainda no campo das privatizações, Arthur Lira prometeu votar, entre julho e agosto, o projeto que prevê a privatização dos Correios. “Este é o prazo que acertamos para que se pudesse dar tempo de fazer audiências públicas, discutir e acertar os detalhes. Haverá todo o tempo necessário”, afirmou Lira em entrevista à revista Exame.

Segundo o presidente da Câmara, a projeção para as votações só passou a ser possível com as mudanças no regimento interno da Casa. “A alteração do regimento interno, que muita gente condenou, na prática, tornou o plenário mais democrático e mais proativo. Em vez de ficar discutindo requerimentos protelatórios, há agora mais tempo para discutir o mérito das matérias, com o mesmo direito de obstrução”, completou Lira.

As mudanças também foram comemoradas pelo vice-líder do governo na Câmara, deputado José Medeiros (Podemos-MT), que não sua avaliação deram mais celeridade para a Casa. “O Lira tem se mostrado muito hábil e ao mesmo tempo, a mudança do regimento propiciou uma celeridade na aprovação das matérias, o que aproximou a Câmara do Senado. Eu me senti no Senado, pois estamos acostumados com a celeridade deles, e na Câmara eu ficava agoniado com a prolixidade e exagero de medidas protelatórias”, defendeu.

Já o vice-líder da oposição, deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) alegou que mudanças no regimento eram necessárias, no entanto, as que foram aprovadas tiveram como objetivo apenas acabar com a participação das minorias.

“A gente tem clareza que é importante discutir o aprimoramento da Câmara, o Brasil tem pedido por celeridade e essa era uma discussão que estávamos disposto a fazer. Acreditamos que feito o debate de qualidade, vence quem tem voto, mas não poder discutir acaba com o equilíbrio das forças. Ficou parecendo que só temos o ano de 2021 para aprovar tudo, só porque ano que vem tem eleição”, avaliou Alencar.
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/arthur-lira-agenda-camara-apoio-bolsonaro/
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SUSPEIÇÃO DE TOFOLLI DESMORALIZA O CONGRESSO

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli.| Foto: STF

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal tomada por meio do plenário virtual, sem transmissão na TV Justiça, enterrou de vez qualquer possibilidade de investigação contra um de seus ministros, Dias Toffoli. O ministro Edson Fachin já havia negado liminarmente autorização para a Polícia Federal investigar a denúncia, feita pelo ex-governador fluminense Sérgio Cabral, de que Toffoli teria vendido sentenças quando era presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Agora, o plenário da corte decidiu anular a delação toda, que Fachin havia homologado no início de 2020. O pedido de anulação veio da Procuradoria-Geral da República, que não participou do acordo de colaboração premiada.

Toffoli negou as acusações, e o vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros alegou que o ex-governador agia de má-fé, apresentando apenas fatos já conhecidos e sem provas que embasassem suas alegações – requisito essencial em qualquer acordo de colaboração premiada. A argumentação da PGR foi aceita por sete ministros e rejeitada por quatro. Não é nosso objetivo, neste momento, analisar as alegações da PGR ou entrar no debate sobre a competência para se assinar acordos de colaboração, mas constatar que o suposto escândalo de venda de sentenças, que agora não terá mais como ser investigado, deu lugar a um escândalo real: o de um magistrado que participa de um julgamento no qual ele tem interesse direto.

Ao votar em um julgamento cujo resultado lhe interessava diretamente, Toffoli diz ao Brasil que os ministros do Supremo realmente consideram estar acima de tudo

Isso porque Toffoli, para a surpresa até mesmo de seus colegas de suprema corte, resolveu participar do julgamento, votando – obviamente – pela anulação da delação de Cabral. Juntou-se, assim, a Fachin, Gilmar Mendes, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux na formação da maioria que enterrou o acordo de colaboração. E, ainda por cima, fez questão de votar quando a maioria já estava formada. Pode-se até argumentar que a intervenção feita apenas com a situação já definida seria uma atenuante; muito pior seria proferir voto quando ainda havia risco de a delação acabar mantida. No entanto, a atitude de Toffoli é escandalosa ainda assim, porque manda uma mensagem ao Brasil: o de que os ministros do Supremo realmente consideram estar acima de tudo neste país.

Diz o artigo 252 do Código de Processo Penal que “O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que (…) IV – ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito” – e era indiscutível o interesse de Toffoli no destino da delação de Cabral. “Em hipótese alguma o ministro Toffoli poderia ter votado nesse caso”, afirmou a procuradora da República, professora de Processo Penal e colunista da Gazeta do Povo Thaméa Danelon. Várias outras personalidades do meio jurídico e político se manifestaram no mesmo sentido.


Laços que levantam suspeita (editorial de 18 de dezembro de 2018)
O ministro Marco Aurélio Mello criticou o colega em entrevista ao portal UOL: “no lugar dele [Toffoli], teria me declarado impedido ontem (…) Julgar em causa própria é a pior coisa para o juiz. Eu esperava que ele saísse do processo”, afirmou o decano da corte. “Por isso é que o Supremo hoje em dia quase não é levado a sério. Isso é péssimo em termos institucionais. Perde a instituição. Não estou atacando o colega. Estou defendendo a instituição que integro”, completou Marco Aurélio.

Ainda que o decano também tenha a sua parcela de decisões que desmoralizaram o Supremo, atropelaram jurisprudência e desrespeitaram posições do colegiado – como quando mandou soltar, às vésperas do recesso parlamentar, todos os presos com condenação em segunda instância, mas sem o trânsito em julgado do processo –, ele está coberto de razão neste episódio. Os ministros do Supremo já deram mostras suficientes de que a legislação sobre a suspeição só se aplica a eles quando convém. Não é que eles jamais se declarem suspeitos; mas, quando há muito em jogo, suspeições ou impedimentos viram regras fictícias. É assim que Toffoli vota pela anulação de uma delação que poderia levá-lo a ser alvo de investigação, assim como também votou no julgamento do mensalão ainda que seu ex-chefe José Dirceu fosse um dos réus; da mesma forma, Gilmar Mendes já mandou soltar um empresário do setor de transportes carioca, mesmo sendo padrinho de casamento da filha do investigado. Posturas que, em si mesmas, já são muito acintosas, mas que insultam ainda mais a sociedade brasileira quando se lembra que, não muito tempo atrás, a mesma corte declarou uma suspeição inexistente, sem base nem nos fatos nem no direito processual, contra o ex-juiz Sergio Moro.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/toffoli-a-suspeicao-e-a-desmoralizacao-do-supremo/
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AGRONEGÓCIO NÃO PODE TER INTERVENÇÃO POLÍTICA

 


Por
J.R. Guzzo

EXPEDIÇÃO SAFRA 2018/2018 – ABELARDO LUZ-SC – COLHEITA DE SOJA – FOTO: MICHEL WILLIAN/GAZETA DO POVO

| Foto: Michel Willian/Gazeta do Povo

Acabam de sair os números do primeiro quadrimestre de 2021 e o resultado, como em geral acontece quando se trata deste setor, foi mais uma grande notícia: de janeiro a abril do corrente ano, a geração de empregos formais na agropecuária do Brasil foi a maior dos últimos dez anos. É uma informação que revela a força extraordinária do agro nacional. Em plena desgraça geral da economia, com o país e o resto do mundo em estado de falência geral por conta das devastações da Covid, a agricultura e a pecuária não apenas mantiveram a situação de destaque que já tinham. Melhoraram, e muito – não se gerava tanto emprego na área desde 2011.

Foram mais de 70.000 novos postos de trabalho a mais, em comparação com o total dos primeiros quatro meses de 2020 – cerca de 11.000 só em abril – o triplo, por sinal, das vagas abertas em março. Neste momento, espelhando o que acontece na área do emprego, o agro brasileiro bate recorde sobre recorde. Nunca exportou tanta carne como em 2021, em todas as suas categorias, e registra avanços importantes na soja, sua principal cultura de exportação.

Enquanto o Senado deprava mais uma vez as suas funções, e faz uma CPI sobre a Covid onde o presidente teve a própria mulher presa por corrupção na área da saúde e o relator responde a nove processos por ladroagem geral, os números do emprego do agro em 2021 são um tapa na cara do submundo da política brasileira. Os parasitas, safados e ladrões, mais uma vez, falsificam a realidade e mentem para o público, em meio à admiração geral da mídia. O Brasil que trabalha, e sustenta todos eles, vai adiante.

A sociedade brasileira, possivelmente, tem musculatura e repertório para conviver com a mentira, a corrupção e a incompetência de todos os dias – mas fica cada vez mais claro, número após número, que não resistiria à destruição do seu agronegócio. É o que prega, todos os dias, a turma que age no circuito da reforma agrária, fim da “monocultura”, zoneamento rural ecológico, denúncia dos “agrotóxicos”, agricultura familiar etc. etc. etc. Sua preocupação é o sucesso cada vez maior do capitalismo na agropecuária do Brasil. Seu sonho é fazer por aqui o que se faz na Argentina.

O agronegócio é a única atividade realmente bem-sucedida, em grande escala, da economia brasileira. É a única onde o Brasil é realmente competitivo no mercado internacional. É a única em que a tecnologia põe o país na mesma corrida das grandes nações do mundo. É a única capaz de assegurar a independência cambial do Brasil. É a única esperança de uma sociedade moderna neste país. É tudo o que existe de mais sério nas realidades brasileiras do século XXI. Tem de ficar a salvo do Senado, do Supremo Tribunal Federal, dos políticos e de todo o movimento que aposta diretamente no atraso.


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COPA AMÉRICA DE FUTEBOL 2021 SERÁ REALIZADA NO BRASIL

 

Copa América
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Maracanã está cotado para ser o palco da final da Copa América| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

O governo brasileiro condicionou a realização da Copa América no Brasil aos jogos acontecerem sem torcidas e que os integrantes de cada delegação, no número máximo de 65, sejam vacinados. “Foi a condição que nós tratamos com a CBF”, disse o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.

Segundo o ministro, apesar de Conmebol ter anunciado o Brasil como sede, após a desistência da Argentina e da Colômbia, isto não está definido. “Não tem nada certo, quero pontuar de uma forma bem clara, estamos no meio do processo, mas não vamos nos furtar a uma demanda caso seja possível de atender.”

A Copa América está prevista para acontecer entre os dias 13 de junho e 10 de julho, com a participação de 10 seleções divididas em dois grupos. Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai estão no Grupo A. Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela formam o Grupo B.

O  anúncio gerou críticas por acontecer em meio a pandemia de Covid-19. Ao longo do dia, governadores passaram a rejeitar a possibilidade de receber jogos do torneio em seus Estados. Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio Grande do Norte já alegaram não ter condições de receber um evento desse porte em meio à pandemia do coronavírus.

O ministro da Casa Civil respondeu às críticas: “Por que o Brasil vai sediar a Copa América durante uma pandemia? Senhores, primeiro que foi uma demanda que foi realizada via CBF para a Conmebol. Outra coisa, estamos em plena pandemia, uma situação difícil, só que o campeonato brasileiro, ele envolve 20 times na Série A e 20 times na Série B. Ou seja, estão ocorrendo jogos em todo o Brasil”, disse o general.

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou um requerimento para que o colegiado convoque o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, para explicar sobre a realização do evento. A iniciativa é apoiada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, que afirmou ao Estadão que vai se esforçar para que ela seja aprovada.


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segunda-feira, 31 de maio de 2021

MOURÃO DIZ QUE A CPI DA COVID PRECISA CORRIGIR RUMO

 

Comissão

Por Estadão Conteúdo

O vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, fala à imprensa, após a terceira reunião do colegiado, no Palácio Itamaraty em Brasília

Para o general, os senadores deveriam focar a investigação em ações voltadas para o que foi feito em relação à saúde, à economia e às questões sociais para produzir um relatório final honesto.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta sexta-feira (28), que a CPI da Covid “está desorganizada” e precisa corrigir o rumo, pois seu papel é avaliar ações do governo no combate à pandemia e não jogar o foco no presidente Jair Bolsonaro. “Eu acho que está desorganizada”, disse Mourão ao ser questionado por jornalistas, no Palácio da Alvorada. “O objetivo da CPI qual é? Avaliar as ações do governo no combate à pandemia e não a ação do presidente. A ação do governo”. Para o general, os senadores deveriam focar a investigação em ações voltadas para o que foi feito em relação à saúde, à economia e às questões sociais para produzir um relatório final “honesto”.

Episódio do podcast analisa os depoimentos de Mayra Pinheiro e Dimas Covas na CPI da Covid-19 no Senado e fala sobre a ausência de teorias “extremas” sobre o coronavírus nos debates

***) Dois depoimentos marcaram a semana que passou na CPI da Covid-19 no Senado: o da secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, que ficou conhecida como “capitã cloroquina”; e o do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro afirmou que “nunca disse” que a cloroquina e os outros medicamentos utilizados no chamado tratamento precoce proporcionam a cura para o coronavírus.

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Sem “vacina que muda DNA” ou “fraudemia”: teorias extremas sobre Covid ficam de fora da CPI
Já Dimas Covas afirmou no depoimento que não houve “estímulo” por parte do governo federal para a produção de vacinas. Segundo ele, o Ministério da Saúde não forneceu apoio à instituição e recusou propostas apresentadas ainda no ano passado.

Parlamentares da oposição ainda recordaram falas do presidente Jair Bolsonaro contra a vacinação, em especial à vacina do Butantan, por causa de sua origem chinesa.

Semana da CPI da Covid-19 no Senado e as “teorias extremas” de fora
Este episódio do podcast 15 Minutos analisa o resumo da semana na CPI e fala também das próximas sessões, com depoimentos como o da médica Nise Yamaguchi, e as convocações de governadores já aprovadas pela Comissão.

O episódio fala ainda de um outro aspecto da Comissão: algumas abordagens mais extremas sobre a Covid-19, como por exemplo as que enquadram a pandemia de coronavírus como uma armação do Partido Comunista Chinês ou o número de mortos como uma contagem inflada artificialmente para beneficiar políticos pelo Brasil, não têm encontrado eco na CPI. Nem mesmo entre parlamentares bolsonaristas.

O convidado para falar destes assuntos é o Olavo Soares, que acompanha de perto a CPI, em Brasília.


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AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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