terça-feira, 4 de maio de 2021

O QUE VAI ACONTECER APÓS A PANDEMIA?

 

As pessoas gastam mais, ajudando a recuperar empregos, assumem mais riscos e exigem mais dos políticos; com isso, os países tendem a apresentar um crescimento rápido e incomum

The Economist,

A pandemia de cólera no início dos anos 1830 atingiu a França com força. Dizimou cerca de 3% dos parisienses em um mês, e os hospitais ficaram lotados de pacientes cujas aflições os médicos não conseguiam compreender. O fim da praga ocasionou uma retomada da economia, e a França seguiu o Reino Unido na revolução industrial. Mas qualquer pessoa que tenha lido Os miseráveis sabe que essa pandemia também contribuiu para um outro tipo de revolução. Mais prejudicados pela doença, os pobres avançaram contra os ricos, que haviam fugido para suas casas de campo para evitar o contágio. A França testemunhou instabilidade política nos anos que se seguiram.

Hoje, mesmo com a covid-19 devastando países mais pobres, a parte rica do mundo está à margem de um boom pós-pandemia. Governos estão suspendendo impedimentos à circulação das pessoas à medida que as vacinações reduzem a quantidade de hospitalizações e mortes decorrentes do vírus. Muitos analistas preveem que a economia dos Estados Unidos crescerá mais de 6% este ano, ao menos quatro pontos porcentuais mais rapidamente do que no período pré-pandemia. 

Coronavírus na Rússia
Pandemias evidenciam e acentuam desigualdades preexistentes, elevando risco de agitação social. Foto: Maxim Shemetov/Reuters

Outros países também tendem a um crescimento rápido e incomum. A situação é tão inusitada que economistas estão se voltando à história para saber o que esperar. Os registros sugerem que, após períodos de grandes perturbações não financeiras, como guerras e pandemias, o PIB retorna aos níveis anteriores. Primeiro, ainda que as pessoas queiram sair de casa e gastar dinheiro, a incerteza persiste. Depois, as crises encorajam as pessoas a encontrar novas maneiras de fazer as coisas, o que apruma a estrutura da economia. E, finalmente, conforme demonstram Os miseráveis, a agitação política frequentemente se segue, com consequências imprevisíveis para a economia.

Comecemos pensando no gasto dos consumidores. Registros de pandemias anteriores sugerem que, durante as fases agudas, as pessoas se comportam da mesma maneira que se comportaram no ano passado em relação à covid-19, economizando dinheiro à medida que as oportunidades de gastar se esvaem. Na primeira metade da década de 1870, durante um surto de varíola, a taxa de poupança nos lares britânicos dobrou. A taxa de poupança no Japão mais que dobrou durante a 1.ª Guerra. Em 1919 e 1920, quando a gripe espanhola se disseminou, os americanos guardaram mais dinheiro no colchão do que em qualquer outro ano até a 2.ª Guerra

Guia

A história também oferece um guia a respeito do que as pessoas fazem uma vez que as coisas voltam ao normal. Elas gastam mais, o que ocasiona uma recuperação no emprego, mas não há muita evidência de excessos. A noção de que as pessoas celebraram o fim da peste negra com “fornicação selvagem” e “regozijo histérico”, como supõem alguns historiadores, é (provavelmente) apócrifa. Um estudo recente do banco Goldman Sachs estima que, entre 1946 e 1949, os consumidores americanos gastaram somente cerca de 20% do que pouparam. Esses gastos extras certamente contribuíram para o boom do pós-guerra, apesar de os boletins mensais de “situação econômica” do governo a partir da segunda metade da década de 1940 estarem repletos de preocupações a respeito de uma iminente desaceleração (e a economia de fato entrou em recessão entre 1948 e 1949). 

A segunda grande lição dos booms pós-pandemias é relacionada ao “lado da oferta” na economia – maneiras e locais de produção de mercadorias e serviços. Apesar de as pessoas parecem menos propensas a frivolidades após uma pandemia, algumas podem ficar mais dispostas a tentar novas maneiras de ganhar dinheiro. Historiadores acreditam que a peste negra conferiu mais ousadia aos europeus. Embarcar em um navio a vela para desbravar novas terras parecia menos arriscado quando tantas pessoas morriam em suas casas. De fato, um estudo do Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos EUA publicado em 1948 constatou que o número de novas empresas explodiu a partir de 1919. 

Outros economistas estabelecem ligação entre pandemias e uma outra alteração no lado da oferta na economia: o uso de tecnologia que prescinde de mão de obra. Chefes podem querer limitar a disseminação da doença, e robôs não adoecem. Um estudo do FMI analisa vários surtos recentes de doenças, incluindo ebola e Sars, e constata que “pandemias aceleram a adoção de robôs, especialmente quando o impacto na saúde é severo e é associado a uma queda significativa na economia”. 

Se a automação rouba ou não o emprego das pessoas, porém, é outra questão. Algumas pesquisas sugerem que os trabalhadores, na verdade, se beneficiam após as pandemias. Um estudo do Federal Reserve Bank de São Francisco constata que as remunerações reais tendem a aumentar. Em alguns casos, isso ocorre por meio de um macabro mecanismo: a doença mata trabalhadores, deixando os sobreviventes em uma posição melhor para negociar o valor dos salários.

Em outros casos, porém, aumentos nos ganhos são produto de mudanças políticas: a terceira grande lição dos booms históricos. Quando grande parte da população sofre, a iniciativa política se volta para os trabalhadores. É o que parece estar acontecendo: formuladores de políticas de todo o mundo estão mais interessados em diminuir o desemprego do que em reduzir dívida pública ou evitar inflação. Um novo estudo de três acadêmicos da London School of Economics também constata que a covid tornou os habitantes da Europa mais avessos à desigualdade. 

Em alguns casos, tais pressões detonaram a desordem política. Pandemias evidenciam e acentuam desigualdades preexistentes, fazendo com que os menos favorecidos busquem reparação. Uma pesquisa recente do FMI leva em conta o efeito de cinco pandemias, incluindo ebolasars e zika, em 133 países desde 2001. E constata que elas ocasionaram um aumento na agitação social.

“É razoável esperar que, quando a pandemia desaparecer, a agitação volte a emergir em localidades onde existia anteriormente”, escrevem pesquisadores em um outro estudo do FMI. As agitações sociais parecem atingir picos dois anos após o fim das pandemias. Aproveite o próximo boom enquanto ele durar. Em breve poderá haver uma reviravolta na história. /TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

OMS DESACONSELHA MISTURAR VACINAS CONTRA COVID

 

Recomendações atingem quem tomou produto de Oxford e tem, respectivamente, menos de 55 e 60 anos; segundo imunizante deve ser da Pfizer ou da Moderna. Justificativa é reduzir risco de coágulos

Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo

RIO – Autoridades sanitárias da França e da Alemanha têm recomendado que seus cidadãos de, respectivamente,  menos de 55 e 60 anos e que já tomaram a 1ª dose da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a covid-19, recebam como 2ª dose um imunizante diferente do primeiro. Nesse caso, a escolha preferencial recai sobre a Pfizer ou a Moderna. A combinação, que surpreendeu especialistas, tem sido receitada para reduzir o risco de coágulos, entre os mais jovens, relacionado ao produto de Oxford.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda a mistura de vacinas diferentes. Ainda não há estudos sobre as possíveis consequências dessas combinações. Além disso, o risco de ocorrência de coágulos entre aqueles que recebem as duas doses da AstraZeneca é muito raro. Não justificaria tal alteração do protocolo. Na Europa, foram 222 casos em pelo menos 34 milhões de vacinados.

Vacina Oxford/AstraZeneca
Vacina de Oxford/Astrazeneca. Foto: Miguel Medina/AFP

“Acho uma decisão no mínimo controversa”, afirma o pediatra Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim). “O risco de coágulos é baixíssimo, e não há estudos sobre essas combinações de vacinas. Não sabemos, por exemplo, se essa combinação pode oferecer proteção mais baixa ou até favorecer mais coágulos.”

Na França, a decisão deve afetar 530 mil pessoas com menos de 55 anos que já tomaram a 1ª dose da vacina da AstraZeneca entre o início de fevereiro e meados de março. A Alta Autoridade de Saúde, um painel de especialistas que aconselha o governo francês, disse que a 2ª dose deve ser de vacinas baseadas na tecnologia de RNA, como a da Pfizer e a da Moderna. Segundo o ministro da Saúde francês, Olivier Véran, a combinação de vacinas diferentes é “totalmente lógica”.

A vacina Oxford/AstraZeneca é um dos três imunizantes usados na campanha de imunização brasileira, junto da Coronavac e do produto da Pfizer. No Brasil, as doses de Oxford são fabricadas pela Fiocruz e, para o segundo semestre, a expectativa é de produção 100% nacional, sem dependência de insumos importados. 

Autoridades investigam elo com coágulos

A Agência Médica Europeia estabeleceu recentemente que haveria “possível relação” entre a vacina da AstraZeneca e os incomuns coágulos que afetaram, na maior parte dos casos, mulheres com menos de 60 anos. A agência informou ter analisado ao menos 86 casos e 16 mortes. Recomendou uma atualização na bula da vacina, para que os coágulos sejam listados como um possível efeito colateral. Indicação semelhante foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil. 

Especialista em vacinas e integrante da Alta Autoridade de Saúde, Elisabeth Bouvet afirmou que a combinação de vacinas diferentes é uma solução prática. O objetivo é proteger os mais jovens, que têm risco menor de desenvolver formas graves de covid. “É uma escolha baseada em segurança”, garantiu, a despeito da ausência de dados clínicos sobre a combinação de vacinas.

Para a especialista, a estratégia teria risco muito baixo de provocar efeitos colaterais e, provavelmente, deve oferecer proteção adicional contra a covid, uma vez que todos os imunizantes têm como alvo principal a proteína spike do coronavírus. “Acreditamos que essa estratégia vai funcionar”, disse ela. “Não há razão para esperarmos algum efeito colateral em particular com a combinação. Mas será interessante estudar a resposta imunológica que será induzida.”

O ministro da Saúde da Alemanha, Klaus Hletschek, tem opinião semelhante à da colega francesa: “A solução encontrada vai oferecer bom nível de proteção”. A decisão da Alemanha foi baseada em decisão da Comissão Alemã de Vacinas. Na Alemanha, ao menos 2,2 milhões de pessoas com menos de 60 anos já tomaram a 1ª dose da AstraZeneca.

O britânico Peter English, especialista em controle de doenças transmissíveis, disse que é razoável combinar vacinas diferentes e que isso já foi feito antes para outras doenças.

TÚNEL PARA NAVIOS NA NORUEGA

 

João Lara Mesquita – Jornal Estadão

O túnel de 1,7 quilômetros  será grande o suficiente para permitir a passagem de navios de carga e a maioria dos navios de cruzeiro. Mas, por que um túnel para navios? Bem, a costa da Noruega é repleta de fiordes, espécies de longas reentrâncias, alguns com vários quilômetros de extensão.

Imagem da região onde haverá um túnel para navios
A linha branca mostra o local a ser evitado’, o mar de Stadhavet, depois da construção do túnel. Imagem, https://www.archdaily.com.br/.

Para piorar, o país se localiza nas altas latitudes, onde os ventos e correntes são mais fortes que nos trópicos, por exemplo. E o mar fica muito grosso em algumas ocasiões. O túnel permitirá que os navios contornem as águas perigosas, evitando assim os fortes ventos e águas do mar de Stadhavet, uma área exposta do oceano ao longo da costa norueguesa com notória má reputação para a navegação.

Segundo o site imnovation-hub.com, ‘parece que nem mesmo os vikings ousaram navegar nessas águas devido aos seus perigos, mas agora a tecnologia e a inovação encontraram a solução para os navios de carga e de cruzeiro navegarem com segurança’.

Ideia tem mais de 100 anos

Faz tempo que os noruegueses sentem a necessidade desta obra. De acordo com a Forbes, ‘por mais de 100 anos um túnel foi proposto para ajudar os navios a contornar Stad, onde a combinação de vento, correnteza do oceano e ondas torna o trecho exigente para navios de todos os tamanhos’.

‘A equipe por trás do projeto – conhecido como Stad Ship Tunnel – disse que ele é um “pré-requisito” para aumentar a segurança dos marítimos no oeste da Noruega’.

A organização explicou que as correntes oceânicas e a topografia do fundo do mar criam condições de ondas difíceis e muitas vezes inesperadas: “Ondas muito altas vêm de direções diferentes ao mesmo tempo e criam situações críticas para os navios. O mar agitado também pode durar vários dias após o vento ter diminuído, o que por sua vez leva a condições de navegação difíceis, mesmo em dias calmos.”

Segundo o imnovation-hub.com, ‘só em 2023 esta ambiciosa passagem subterrânea estará pronta para uso, mas a Administração Costeira Norueguesa (NCA) afirma que a partir daquele momento cerca de 100 navios de carga e passageiros poderão navegar por esta nova via marítima todos os dias’.

A costa Oeste da Noruega

Embora mais conhecida por seus fiordes pitorescos, a costa oeste da Noruega é uma potência econômica na pesca e na aquicultura, o país é o primeiro exportador de salmão criado em fazendas. A Noruega já exporta peixes cultivados e selvagens para mais de 150 países e prevê-se que a indústria terá um rápido crescimento nos próximos anos.

No entanto, grande parte do transporte costeiro de mercadorias ocorre em terra, em grande parte devido aos riscos potenciais de navegar ao redor de Stad.

O ser humano domando o mar?

O Mar Sem Fim já comentou sobre algumas obras, antigas e modernas, feitas pelo homem numa tentativa de domar o mar, e melhorar a vida de marinheiros e do comércio mundial.

A mais notável é o Canal de Suez, monumental obra encurtando a distância entre a Ásia e a Europa, feita em apenas dez anos e entregue  em 1869.

Outro canal famoso começou a ser discutido ainda no século 16, quando o istmo foi descoberto pelo navegador Vasco Núñez de Balboa, em 1513. É o Canal do Panamá, cuja obra começou em 1881, mas só terminou em 1914.

Trata-se de uma passagem que liga o Atlântico ao Pacífico, mais uma vez encurtando a rota de navios da América, ou da Europa, para a Ásia.

Já mais recentemente, em 2018, comentamos outras destas tentativas de ‘domar’ o mar, a ponte Hong Kong- Zuhai-Macau. Com 55 quilômetros, sua construção consumiu 400 mil toneladas de aço, quantidade suficiente para erguer mais de  60 torres Eiffel.

A obra gigantesca encurta o caminho no Delta do Rio das Pérolas, China, que tem numa extremidade Hong Kong; na outra, Macau e Zuhai, as três mais importantes cidades do sul da China.

A ponte colossal chinesa

A construção  não é cem por cento chinesa. Trabalharam nela especialistas do Reino Unido, Japão e pelo menos 11 outros países. Custo total de US$ 20 bilhões de dólares. Para permitir a passagem de navios no delta do rio das Pérolas, uma seção de 6,7 Km foi feita através de um túnel que exigiu a construção de duas ilhas artificiais.

Ponte de Öresund

Esta ponte é outro colosso da engenharia que liga a Dinamarca à Suécia, mais especificamente as cidades de Copenhague a Malmö.

A ponte surgiu graças aos esforços de ambos os governos, que iniciaram o projeto em 1991. Ao longo dos 16 km de extensão, turistas e moradores são transportados para dois países  por um caminho com partes subterrâneas e ao ar livre.

Dentro de poucos anos o túnel para navios estará encabeçando esta lista de obras. Ainda de acordo com o site imnovation-hub.com. ‘existem algumas outras escavações subterrâneas para permitir a navegação de navios, como o Canal du Midi na França. Mas a obra da Noruega será a primeira a permitir a passagem para grandes navios de até 16 mil toneladas’.

Assista ao vídeo e saiba mais
https://www.youtube.com/embed/Sfv0-WWxYNk
Imagem de abertura: Forbes

A MELHOR DEFINIÇÃO DE SUCESSO

 

Para Jeff Bezos, esta é provavelmente a melhor definição de sucesso

Frase de filósofo norte-americano define o sucesso como uma soma de várias conquistas – e elas não tem nada a ver com negócios ou dinheiro

O fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos (Foto: Alex Wong/Equipe/Getty Images)

A palavra sucesso é quase sempre relacionada à carreira, aos negócios, ao dinheiro e até mesmo ao poder. Mas há quem acredite que uma vida bem-sucedida depende de fatores mais importantes, como a família ou as boas ações. O empresário e bilionário Jeff Bezos parece concordar com o contraponto. A despeito de sua fortuna, o fundador da Amazon carrega consigo uma frase que define o sucesso como uma soma de várias conquistas pessoais.

A citação é creditada ao escritor e filósofo norte-americano Ralph Waldo Emerson. E ela não tem só um espaço na mente do empresário: foi impressa e fixada na porta de sua geladeira. “Amo esta citação. Ela está na minha geladeira há anos e eu a vejo toda vez que abro a porta”, escreveu ele em um tweet.

Em português, a frase é a seguinte:
“Rir muito e com frequência; Ganhar o respeito de pessoas inteligentes e a afeição das crianças; Ganhar a aprovação de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; Encontrar o melhor nos outros; Doar-se; Deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma criança saudável, uma horta ou por uma condição social resgatada; ter tocado e rido com entusiasmo e cantado com exultação; saber que até mesmo uma vida respirou mais facilmente porque você viveu – isso é ter sucesso.”

Apesar do interesse pela definição, Bezos está longe de desvalorizar o trabalho na busca por sucesso. Durante uma palestra em Seattle, o fundador da Amazon, deu um conselho a quem o assistia: “Você recebe certos talentos na vida. Saiba tirar vantagens deles”, afirmou. Trabalhar com o que se gosta facilitaria o processo. “Quando há talento e trabalho duro bem feito, você alcança sucesso.”

20 verdades difíceis de aceitar, mas que pessoas de sucesso já conhecem

A primeira verdade difícil: “Você vai falhar. Ninguém vai ligar. E isso é uma coisa boa”. Confira o resto da lista!

Felicidade e sucesso: pessoas bem-sucedidas compartilham algumas crenças (Foto: Nina Uhlíková/Pexels/Reprodução)

O site americano Inc. ouviu diversas pessoas de sucesso – e percebeu que, ainda que todas sejam diferentes entre si, compartilham algumas crenças.

Todos possuem momentos de dúvida. Mas, se você quer pensar como uma pessoa de sucesso, é bom começar a acreditar nas verdades difíceis elencadas abaixo. A primeira delas: “Você vai falhar. Ninguém vai ligar. E isso é uma coisa boa”.

Confira outras verdades difíceis de aceitar, mas que pessoas de sucesso já conhecem:

1. Ninguém se importa quando você falha
Você irá falhar. Mas, na maioria das vezes, ninguém vai perceber. Se as pessoas perceberem, mais cedo ou mais tarde vão esquecer. Encare essa verdade difícil como uma oportunidade de tentar, falhar, aprender e tentar novamente. Quantas vezes forem necessárias!

2. Você escolhe a sua família
“Família” é um substantivo, mas poderia ser um verbo. Se você teve a sorte de ter familiares que te apoiam, isso é ótimo! Mas, se não tem parentes do tipo, encontre outras pessoas que lhe façam bem e construa uma nova família.

3. Os juros compostos trabalham para o bem e para o mal
Muito e pouco dinheiro, hábitos bons ou ruins: as coisas se multiplicam mais rápido do que você imagina. Ande no caminho correto, adquira tração e acumule bons resultados.

4. As pessoas se lembram das emoções que você provocou nelas
Trate os outros com gentileza. As pessoas podem até não lembrar do seu nome ou de mais detalhes sobre sua vida pessoal e profissional. Mas se lembrarão de como você as tratou.

5. Todo mundo tem medo
Aqueles sentimentos que te prendem, como medo, inércia e complacência? Bilhões de pessoas sentem o mesmo. Não sinta vergonha de ter medo de algo – só não deixe que esse sentimento o impeça de agir.

6. 20% do seu esforço produzem 80% dos resultados
O Diagrama de Pareto pode ser aplicado a diversas situações cotidianas, como é o caso da sua produtividade. Aprenda onde focar 20% dos seus esforços para ter a maior geração possível de resultados. E aproveite os outros 80% de esforço livres.

7. A maioria das pessoas desiste pouco antes de obter o sucesso
O autor Seth Godin dá uma dica: entende se as dificuldades que você vê pela frente são um obstáculo temporário ou um beco sem saída. Não fique para sempre em um projeto, mas avalie se não é o caso de permanecer mais um pouco para entender quais são suas chances de sucesso ou de fracasso.

8. Você conhecerá muitas pessoas
Segundo o Inc., você conhecerá entre 10 mil e 20 mil pessoas durante sua vida. Apenas em interações breves, serão cerca de 1 milhão de pessoas. Então, fique tranquilo: a pessoa que você procura está em algum lugar.

9. Matemática importa
A maioria das pessoas é boa em matemática, mas não sabe disso ainda. O melhor caminho para o sucesso em qualquer segmento é conhecer e medir seus passos, para que você saiba as estratégias que dão certo.

10. Corações partidos fazem parte da vida
Ter seu coração partido significa que você foi corajoso ao tomar um risco com sua propriedade mais valiosa: suas emoções. Também é um sinal de que você poderá alcançar o amor da próxima vez – volte a ler as verdades de números 4 e 7.

11. O longo prazo é mais importante
Sucesso e glória podem ser passageiros. As pessoas mais bem-sucedidas conquistaram uma longa trajetória porque têm dimensão dessa difícil verdade. Não tome decisões para o longo prazo usando apenas critérios de curto prazo, como uma congratulação momentânea.

12. O tempo é relativo
Quanto mais anos você acumula, mais rápido o tempo parece passar: afinal, cada momento representa uma porcentagem menor do seu total de anos vividos e maior dos seus anos restantes.

13. Desistir pode trazer-lhe felicidade
Parece uma verdade difícil e oposta à de número 7. Mas é importante saber que é a hora de desistir de um beco sem saída. As pessoas de sucesso sabem quando é a hora de admitir um erro e seguir em frente. Pessoas que não alcançam o sucesso ficam revisitando suas falhas antigas.

14. Às vezes, tenha o direito de fazer nada
Separe um tempo para fazer nada, mas intencionalmente. Não há nada de errado em tirar um intervalo para entender o que sucesso significa para você e pensar no que você precisa fazer para alcançá-lo.

15. Seu coração geralmente tem a resposta
Pode ser por um motivo mais esotérico ou porque estamos sempre avaliando situações em nosso subconsciente. Mas, quando você atinge o sucesso, parece que parte do caminho estava dentro de você o tempo todo.

16. O hoje é o amanhã de ontem
Não há tempo para arrependimentos sobre o que aconteceu antes ou acontece agora. Só há tempo para prevenir o arrependimento de amanhã.

17. Primeiras impressões importam
Uma grande verdade difícil é que você nunca terá uma segunda chance de fazer uma primeira impressão. Invista bastante na primeira imagem que você passa ao mundo – mas, se tudo der errado, lembre-se da verdade de número 1.

18. Sua educação e sua experiência são completamente suas
Tente coisas diferentes, em áreas diversas. Um dia você irá se lembrar de experiências que pareciam ser fora de trajetória, mas que lhe deram lições úteis.

19. A sorte favorece as mentes preparadas
Toda pessoa de sucesso pode elencar um momento de sorte que teve ao longo de sua vida. Você não pode contar com a sorte, mas esteja pronto para aceitá-la e se beneficiar dela quando a chance surgir.

20. Questione as razões dos outros
Discorda de alguma verdade, como as que apresentamos? Pois saiba que questionar faz você se tornar uma pessoa mais completa!

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NA CPI DA COVID-19 GOVERNO PRETENDE CULPAR MANDETTA

 

 Vinícius Valfré e Lauriberto Pompeu – Jornal Estadão

BRASÍLIA – A CPI da Covid dá início nesta terça-feira, 4, à sua fase mais ostensiva, ao coletar depoimentos com potencial para aumentar a pressão sobre o presidente de Jair Bolsonaro. O colegiado vai ouvir os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. A estratégia do Palácio do Planalto é dar condições para que os senadores governistas da comissão apontem erros e contradições de Mandetta, hoje crítico de Bolsonaro.

Emissários do presidente reuniram uma série de informações sobre Mandetta e as repassaram a senadores. Além disso, perguntas que serão feitas ao ex-ministro foram preparadas dentro do Planalto e enviadas aos aliados. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, estiveram pessoalmente envolvidos no municiamento dos governistas, segundo apurou o Estadão.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no salão oeste do Palácio do Planalto © Dida Sampaio/Estadão O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no salão oeste do Palácio do Planalto

Um dos pontos no qual os bolsonaristas devem insistir sugere que Mandetta foi responsável por inúmeras mortes ao recomendar que infectados só procurassem atendimento quando os sintomas se agravassem. Na época, contudo, essa era a orientação para que se evitasse o colapso no sistema de saúde. Senadores governistas estão sendo orientados a tirar a fala do contexto e a chamar Mandetta de “genocida”. A estratégia é tentar anular um “uso político” do espaço pelo ex-ministro da Saúde, pré-candidato à Presidência, em 2022.

“Vai depender da fala do ministro. Nessas coisas, cada ação tem uma reação”, disse o líder do PSDB, Izalci Lucas (DF), numa referência à posição dos governistas. O tucano não é integrante do colegiado, mas tem preparado questionamentos aos ex-ministros.

O interesse eleitoral de Mandetta deve influenciar até a maneira como senadores de oposição e independentes vão questioná-lo. Para uma ala pragmática da CPI, será melhor abreviar a sessão porque a maior parte das posições do ex-ministro já é conhecida e o depoimento poderá servir para que ele capitalize politicamente.

Para um parlamentar independente, um interrogatório maçante servirá como “palanque eleitoral”. Fora do Executivo há mais de um ano, Mandetta assinou manifesto de presidenciáveis críticos do governo.

Entre os não governistas, uma das estratégias é usar os ex-ministros convocados para identificar Bolsonaro como o responsável pela “última palavra” e, consequentemente, pelos erros. No entanto, o grupo também pretende vasculhar o desempenho de Mandetta. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), embora Mandetta tenha se tornado crítico da gestão Bolsonaro, o trabalho dele deve ser passado a limpo. “É importante o questionamento à gestão dele. Não vai ser, digamos, nenhuma inquisição, mas também não vai ser um negócio para se jogar flores”, afirmou o petista.

A expectativa é a de que Mandetta e Teich sejam ouvidos a partir das 10 horas, no Senado. Procurados, nenhum dos dois quis se manifestar.

‘Treinamento’

O depoimento mais tenso é esperado para amanhã, quando o general Eduardo Pazuello se sentará no plenário da CPI. As possíveis consequências dos questionamentos ao general são as maiores fontes de preocupações para o governo. Substituído pelo médico Marcelo Queiroga, Pazuello deixou o Ministério da Saúde em março e fez acusações graves, admitindo até a existência de um esquema de corrupção na pasta.

Os integrantes da comissão têm na manga uma série de omissões de Pazuello que reputam terem sido responsáveis pelo agravamento da pandemia de coronavírus no Brasil.

O militar tem sido “treinado” pelo governo para suportar a pressão. Pazuello é um dos alvos do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI. “Guerras se enfrentam com especialistas, sejam elas bélicas ou sanitárias. A diretriz é clara: militares nos quartéis e médicos na saúde. Quando se inverte, a morte é certa”, disse Renan.

GESTORES SERÃO PUNIDOS POR ATRASO DE VACINAÇÃO

 

Ministro apontou em decisão que, caso autoridades locais façam alterações no plano de vacinação, devem garantir que as mudanças não prejudiquem pessoas que aguardam a segunda dose do imunizante

Paulo Roberto Netto

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, defendeu nesta segunda, 3, que gestores públicos podem responder a ações de improbidade caso atrasem na aplicação da segunda dose das vacinas contra a covid. A manifestação consta em decisão proferida para suspender decisão do Tribunal de Justiça do Rio que validou decreto estadual que alterava a ordem de prioridades do imunizante.

Para Lewandowski, os governadores podem promover alterações e adequações ao Plano Nacional de Vacinação para se adaptarem às suas realidades locais, mas devem garantir que a medida não prejudique a garantia da aplicação da segunda dose a quem já recebeu a primeira.

“Isso sem prejuízo do escrupuloso respeito ao prazo estabelecido pelos fabricantes das vacinas – e aprovado pela Anvisa – para a aplicação da segunda dose do imunizante naquelas pessoas que já receberam a primeira, sob pena de frustrar-se a legítima confiança daqueles que aguardam a complementação da imunização, em sua maioria idosos e portadores de comorbidades, como também de ficar caracterizada, em tese, a improbidade administrativa dos gestores da saúde pública local, caso sejam desperdiçados os recursos materiais e humanos já investidos na campanha de vacinação inicial”, defendeu Lewandowski.

A decisão foi proferida em ação movida pela Defensoria Pública fluminense, que questionaram decreto do governo do Rio que ampliou o escopo de prioridades na vacinação em todo o Estado.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF (18/02/2020)

Editado em março, o dispositivo incluiu a todas as forças de segurança como prioritárias para a vacinação enquanto nota técnica do Ministério da Saúde recomendava a aplicação somente a servidores que atuam diretamente na linha de frente da pandemia com o transporte de pacientes ou em ações de vigilância de medidas de distanciamento social.

A Defensoria apontou que a medida ampliou, sem critério técnico, o escopo de pessoas que poderiam receber a primeira dose da vacina, que já seria aplicada em paralelo ao grupo de idosos. O órgão também apontou o risco da medida prejudicar a vacinação do grupo de pessoas com comorbidades.

A liminar de Lewandowski suspende a decisão do Tribunal de Justiça que validou o decreto até o plenário discutir o caso.

DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

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