sábado, 1 de maio de 2021

CORREIOS ESTÃO NA LISTA DE PRIVATIZAÇÃO

 

Os estudos da primeira fase do processo de privatização dos setor postal brasileiro foram concluídos, mas antes é preciso primeiramente saber o que o Brasil quer dos seus Correios

Celso Ming, O Estado de S.Paulo

Os estudos do BNDES sobre a privatização dos Correios estão adiantados, mas as pendências são tantas que é preciso primeiramente saber o que o Brasil quer agora dos seus Correios, uma empresa estatal hoje à beira do sucateamento. Não bastaria providenciar volumosa injeção de capital. É preciso saber como e em que investir.

Os Correios operam em três áreas. As duas principais são entrega de correspondência, que envolve cartas, boletos, marketing direto, pequenos malotes, etc; e a outra, encomendas e logística. Há ainda um terceiro segmento pouco expressivo na área de serviços financeiros.

O principal problema do setor de correspondência é a brutal concorrência produzida pela revolução tecnológica. Quase ninguém mais escreve cartas, até mesmo os cartões de Natal e os antigamente tão interessantes cartões-postais caíram em desuso. E sabe-se lá há quantos anos ninguém mais recebe telegramas… A maior parte da comunicação entre pessoas e empresas é feita agora pelo WhatsApp, por e-mail e pelas redes sociais.

Os Correios perdem por ano 1 bilhão em volumes de correspondência, como apontam os resultados da Fase 1 dos estudos de desestatização do setor postal, realizados pelo Consórcio Postar, com a coordenação do BNDES e supervisão dos Ministérios da Economia e das Comunicações e dos Correios.

Mas contam com duas qualidades de valor inestimável: exclusividade por lei na entrega de correspondências e grande penetração, que podem garantir escala de produção. Seus serviços de coleta e entrega cobrem 5.500 dos 5.568 municípios do Brasil.

Correios
A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) tem exclusividade por lei na entrega de correspondências. Seus serviços de coleta e entrega cobrem 5.500 dos 5.568 municípios do Brasil. FOTO: André Dusek/Estadão

São cerca de 50 mil carteiros que cuidam da entrega de correspondências na chamada milhagem final. De um lado, esses profissionais podem ser vistos como patrimônio da empresa. Mas a enorme perda de mercado na área de coleta e entrega de correspondências é forte indício tanto de ociosidade crescente nesse serviço como de grande passivo trabalhista. Ou seja, os Correios operam com receitas fortemente declinantes e custos altos demais.

Na área logística, as deficiências são enormes, especialmente na entrega de encomendas e de documentos. É um segmento que os Correios estão perdendo para grandes empresas internacionais como AmazonDHL FedEx. Além disso, o grande salto do comércio eletrônico, de 12% ao ano nos últimos cinco anos no Brasil, levou grandes empresas, comoLojas Americanas (B2W)Magazine LuizaSubmarino e Via (até agora, Via Varejo) a investir em logística e em serviços próprios de entrega rápida e, assim,  garantir mais fatias no mercado potencial. Nessa área, os Correios pararam no tempo.

Os grandes atrasos com que lidam nos seus serviços de Sedex são demonstração de colapso nas áreas de automatização, digitalização e governança, que compromete a capacidade operacional e impede avanços na entrega de encomendas.

Mas a maioria dos problemas que ameaçam os Correios de desmanche não é exclusiva do Brasil. No mundo inteiro, empresas postais enfrentam o mesmo impacto da revolução tecnológica (veja gráfico). Por isso mesmo, grande número de países se viu na necessidade de recriar modelos operacionais, instituir agências regulatórias independentes, reestruturar e injetar grandes volumes de capital para modernizar esses serviços.

Embora todos os países reconheçam suas empresas postais como prestadoras de serviços públicos que asseguram direitos universais (acessíveis a todos, independentemente das distâncias, dificuldade de acesso e eventuais custos extras), nem todos optaram pela privatização de todas as áreas postais, porque contaram com recursos fiscais para a modernização.

Mas essa não parece a solução correta de um país como o Brasil, cujo Tesouro está no bagaço e não tem como bancar essa atualização.

Por isso, a avaliação das experiências com reestruturação do setor postal em outros países pode servir de guia para a modelagem da reinvenção dos Correios por aqui. Mas, atenção, quanto mais tempo durar a remodelação, mais rapidamente os Correios afundarão e mais difícil se tornará a reestruturação, porque a concorrência terá mais tempo para se fortalecer e dominar fatias de mercado.

CELSO MING É COMENTARISTA DE ECONOMIA*

PATO OU ÁGUIA NA VIDA

 

Você decide.

Eu estava no aeroporto quando um taxista se aproximou.

A primeira coisa que notei no  táxi foi uma frase, logo li:

– Pato ou Águia? Você decide.

A segunda coisa que notei foi um táxi limpo e brilhante, o motorista bem vestido, camisa branca e calças bem passadas, com gravata.

O taxista saiu, me abriu a porta e disse:

“Eu sou João, seu chofer. Enquanto guardo sua bagagem, gostaria que o senhor lesse neste cartão qual é a minha missão.

” No cartão estava escrito: Missão de João  – Levar meus clientes a seu destino de forma rápida, segura e econômica, oferecendo um ambiente amigável.

Fiquei impressionado.

O interior do táxi estava igualmente limpo.

João  me perguntou:

“O sr. aceita um café?” Brincando com ele eu disse: “Não, eu prefiro um suco”. Imediatamente ele respondeu:

“sem problema.

Eu tenho uma térmica com suco normal e também diet, bem como água” também me disse:

“Se desejar ler,  tenho o jornal de hoje e também algumas revistas.”

Ao começar a corrida João  me disse:

“Essas são as estações de rádio que tenho e esse é o repertórios que elas tocam.” Como se já não fosse muito, o João ainda me perguntou se a temperatura do ar condicionado estava boa.

Daí me avisou qual era a melhor rota para meu destino e se eu queria conversar com ele ou se preferia que eu não fosse interrompido.

Eu perguntei:

“Você sempre atende seus clientes assim?” “Não”, ele respondeu.

“Não sempre. Somente nos últimos dois anos. Meus primeiros anos como taxista passei a maior parte do tempo me queixando igual aos demais taxistas.

Um dia ouvi um doutor especialista em desenvolvimento pessoal. Ele escreveu um livro chamado Quem você é faz a diferença. Ele dizia: Se você levanta pela manhã esperando ter um péssimo dia, certamente o terá.

Não seja um PATO!

Seja uma ÁGUIA !

Os patos só fazem barulho e se queixam, as águias se elevam acima do grupo. Eu estava todo o tempo fazendo barulho e me queixando.

Então decidi mudar minhas atitudes e ser uma águia. Olhei os outros táxis e motoristas.

Os táxis sujos, os motoristas pouco amigáveis e os clientes insatisfeitos.

Decidi fazer umas mudanças. Como meus clientes responderam bem, fiz mais algumas mudanças.

No meu primeiro ano como águia, dupliquei meu faturamento. Este ano, já quadrupliquei.

O senhor teve sorte de tomar meu táxi hoje. Já não estou mais na parada de táxis. Meus clientes fazem reserva pelo meu celular ou mandam mensagens. Se não posso atender, consigo um amigo taxista “águia” confiável para fazer o serviço.”

João era diferente. Oferecia um serviço de limusine em um táxi normal. João, o taxista, decidiu deixar de fazer ruído e queixar-se como fazem os patos e passou a voar por sobre o grupo, como fazem as águias.

Não importa se você trabalha em um escritório, com manutenção, professor, servidor público, político, executivo, empregado ou profissional liberal ou taxista!

Como você se comporta? Se dedica a fazer barulho e se queixar? Ou está se elevando acima dos demais?

Lembre: A DECISÃO É SUA

Essa chave só abre pelo lado de dentro!

E CADA VEZ VOCÊ TEM MENOS TEMPO PARA MUDAR!

Este ano não terá nada de novo se nós não tivermos atitudes novas!

Que possamos ser melhores pais, melhores maridos melhores esposas, melhores mães, melhores filhos, melhores cristãos!

Que não venhamos a repetir os erros do passado!

Que possamos abraçar mais, elogiar mais, agradecer mais!

Que Jesus possa nos dar a sabedoria necessária, para podermos ser Águias, fazendo grandes vôos e vivermos num mundo melhor e de muita paz!!!!

AUTOR DESCONHECIDO

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CLUBE MILITAR É A FAVOR DE INTERVENÇÃO MILITAR

 

 Marcelo Godoy e Lauriberto Pompeu – Jornal Estadão

Após agenda oficial do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, registrar dois encontros com militares da reserva no Rio, na sexta-feira e no domingo, o presidente do Clube Militar, general Eduardo José Barbosa, publicou na quinta-feira, 28, uma nota com críticas e ameaças aos Poderes Legislativo e Judiciário, à oposição e à imprensa. Ele diz que o Executivo (Jair Bolsonaro) é o único Poder a cumprir a Constituição e crítica a CPI da Covid, no Senado.

“O Poder Executivo, único dos três poderes que está sendo obrigado a seguir a Constituição a risca, que utilize o Art 142 da Constituição Federal para restabelecer a Lei e a Ordem. Que as algemas voltem a ser utilizadas, mas não nos trabalhadores que querem ganhar o sustento dos seus lares, e sim nos verdadeiros criminosos que estão a serviço do ‘Poder das Trevas’.”

O presidente do Clube Militar, general Eduardo José Barbosa, uma nota com críticas e ameaças aos Poderes Legislativo e Judiciário © Reprodução O presidente do Clube Militar, general Eduardo José Barbosa, uma nota com críticas e ameaças aos Poderes Legislativo e Judiciário

Segundo o general as “trevas” são representadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “E como “as trevas” têm poder devastador, no dia 27 de abril de 2021, instalou-se uma CPI no Senado, encabeçada por um senador cuja família foi presa recentemente por acusações de esquema de corrupção no Amazonas.”

O militar diz que já conhece o resultado CPI. “Culpar o Presidente por aquilo que não o deixaram fazer.” Depois comparou os parlamentares com o traficante Fernandinho Beira-Mar e Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. “Temos os ‘Marcolas e Fernandinhos Beira-Mar’ investigando a atuação da polícia”. Sobre os ministros do STF, general afirmou: “Se não conseguem inocentar o bandido de estimação, basta encontrar subterfúgios para anular processos”. Em um tom messiânico, o general afirmou: “Bastou a eleição de um Presidente que acredita em Deus para que todo o inferno se levantasse contra ele”.© Reprodução Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, registrou dois encontros com militares da reserva no Rio

Há 20 dias, o Clube publicou artigo em que chamava de traidor os generais que se opunham a Bolsonaro. O Estadão procurou a Defesa ontem para saber com quem o ministro se encontrou no Rio e o que foi tratado nos encontros, mas não obteve resposta. Nesta quinta-feira, 28, Braga Netto foi ouvido na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. “Não existe politização nas Forças Armadas. Isso é uma ideia equivocada.

Houve uma troca de ministros e, por uma questão funcional, houve troca dos comandantes.” Bolsonaro entrou em atrito com a antiga cúpula militar e demitiu o então ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva. O deputado federal Roberto Peternelli Junior (PSL-SP), que é general da reserva, disse não concordar com os termos da nota do Clube. “O pensamento médios de meus colegas é legalista. O Braga Netto pensa como o Fernando. Isso não muda.”

Leia a íntegra da nota do Clube Militar

Nota do presidente do Clube Militar, general Eduardo José Barbosa © Reprodução Nota do presidente do Clube Militar, general Eduardo José Barbosa

BOLSONARO ASSINA SUSPENSÃO DE PAGAMENTO DO PROFUT NA PANDEMIA

 

 Da Redação – Veja

O presidente Jair Bolsonaro promulgou nesta sexta-feira, 30, o artigo da Lei 14.117, aprovada em setembro pelo Senado e em dezembro pela Câmara, que suspende a obrigatoriedade dos clubes do pagamento parcelado de suas dívidas no programa Profut ao longo do estado de calamidade pública, provocado pela pandemia da Covid-19. Em janeiro, Bolsonaro havia vetado a demanda alegando “contrariar o interesse público e não ter constitucionalidade”. A decisão do político acabou derrubada pelo Congresso.Bolsonaro recebe dirigentes no Palácio do Planalto© Marcos Correa – Presidência da República/Reprodução Bolsonaro recebe dirigentes no Palácio do Planalto

“Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5 o do art. 66 da Constituição Federal, as seguintes partes vetadas da Lei n o 14.117, de 8 de janeiro de 2021”, registrou em trecho, publicado no Diário Oficial da União.

O Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro), lei de responsabilidade fiscal do futebol, foi criado em 4 de agosto 2015 e teve inscrição de 18 dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Apenas Palmeiras e Red Bull Brasil não aderiram ao refinanciamento.

As parcelas suspensas serão incorporadas ao saldo devedor dos clubes para pagamento após o fim da pandemia. A projeção inicial era que o valor “economizado” pudesse ser utilizado para pagar salários e garantir empregos de funcionários. Entre os clubes, durante a suspensão do futebol, foi comum a perda de patrocínios e uma série de atrasos de salários que se tornaram públicos.

Em janeiro, também causou polêmica o fato do veto de Bolsonaro revogar o artigo 57 da Lei Pelé, que previa o repasse de receitas as duas maiores entidades sindicais de atletas do país: a Federação das Associações de Atletas Profissionais (Faap) e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf).

A Faap tinha direito a 0,5% dos salários dos atletas e 0,8% do valor correspondente às transferências, tanto nacionais como internacionais. A Fenapaf tinha direito a 0,2%, correspondente a transferências. O prejuízo, segundo a Faap, poderia ultrapassar 10 milhões de reais anuais e até mesmo o desaparecimento da entidade.

EX-GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO SOFRE IMPEACHMENT

 

 Cássio Bruno – VEJA

O Tribunal Especial Misto (TEM) decidiu nesta sexta-feira, 30, pelo impeachment do governador afastado do Rio de JaneiroWilson Witzel (PSC), por corrupção. O placar foi de 10 a 0. Os cinco desembargadores e cinco deputados estaduais, que compõem o órgão, votaram a favor do afastamento definitivo. Agora, o governador em exercício Cláudio Castro (PSC) assume o comando do Palácio Guanabara oficialmente. Castro deverá ser empossado neste sábado, 1º. A acusação afirmou, entre outras coisas, que havia uma caixinha da propina paga por Organizações Sociais (OSs), na área da Saúde, que tinha o ex-juiz federal como um dos principais beneficiários. Segundo as investigações, o valor total arrecadado de forma irregular pelo grupo teria sido de R$ 55 milhões. Witzel sempre negou o caso.

EGB_5631t© Egberto Nogueira/Ímãfotogaleria/VEJA EGB_5631t

Votaram a favor do impeachment os desembargadores Teresa Castro Neves, Maria da Glória Bandeira de Mello, Inês da Trindade, José Carlos Maldonado e Fernando Foch e os deputados estaduais Waldeck Carneiro (PT), relator do processo, Alexandre Freitas (Novo), Chico Machado (PSD), Dani Monteiro (PSOL) e Carlos Macedo (Republicanos). O grupo também decidiu que Witzel ficará inelegível por cinco anos. Dos julgadores, apenas Freitas votou pelo afastamento de quatro anos.

A votação foi o último capítulo do processo de impeachment, iniciado há um ano. Durante esse tempo, houve vários recursos de Witzel tentando a suspensão no Supremo Tribunal Federal (STF). No início do rito, o TEM negou, por unanimidade, pedido da defesa do governador afastado para anular o processo.  A denúncia dos deputados Luiz Paulo Corrêa da Rocha (Cidadania) e Lucinha (PSDB), que abriu o processo de impeachment, foi baseada na Operação Placebo, do Ministério Público Federal (MPF). Nela, Witzel e a primeira-dama Helena foram alvos de busca e apreensão. A Operação Placebo, então, desencadeou a Operação Tris in Idem, que determinou o afastamento de Witzel, baseada na delação premiada do ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos.

Witzel foi denunciado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que aceitou a denúncia. O processo criminal que corre na Corte pode o levar à prisão. Witzel é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou Witzel como o “líder da organização criminosa” porque ele teria estabelecido um esquema de propina na contratação de hospitais de campanha, respiradores e medicamentos destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista exclusiva a VEJA, Witzel acusou o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT), como o real “chefe da quadrilha”. Witzel apontou Ceciliano como o novo capo – o chefão das máfias italianas – do Rio. “Ele precisa ser investigado”, disparou. Em nota, por sua vez, o petista disse que Witzel “tem o direito de espernear”. “Entendo a mágoa que ele nutre contra mim, o que explica essas acusações sem provas”, escreveu Ceciliano.

Os autores do processo de impeachment relataram os seguintes crimes de responsabilidade de Witzel: desvios de até 7% dos contratos das OSs; contratação do Iabas para construir e administrar sete hospitais de campanha por R$ 835 milhões, sem licitação, sob suspeita de irregularidades, que não foram entregues à população; permitir a OS Unir voltar a ter contratos com governo, após ter sido desqualificada; e desorganização no combate à pandemia; entre outros.

CRIANÇAS BRASILEIRAS SABEM MAIS DE SEXO QUE DA ESCOLA

 

 Marco Antônio Carvalho – Jornal Estadão

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que as crianças brasileiras não sabem ler apropriadamente, mas sabem até colocar uma camisinha. A fala ocorreu durante aula magna proferida na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na segunda-feira, 26. Ribeiro disse que “estava na hora de dar um basta nisso” e citou uma disputa, que foi levada ao Tribunal de Contas da União (TCU), envolvendo o tema em livros didáticos.

Sobre o tema, Ribeiro disse que é “bem radical” © GABRIELA BILO/ ESTADAO Sobre o tema, Ribeiro disse que é “bem radical”

“O presidente da República pediu para mim: ‘Milton, cuide das crianças’. Professora Ludmila, crianças com nove anos, dez anos, não sabe ler (sic). Sabe tudo, com respeito a todas as senhoras aqui presente, sabe até colocar uma camisinha, mas não sabe que ‘b’ mais ‘a’ é ‘ba’”, disse, se dirigindo a uma plateia que acompanhava presencialmente o evento.

Na sequência, disse que precisava “dar um basta nisso”. “É por isso que esse pessoal do contra me levou agora para o Tribunal de Contas da União porque eu retirei do edital do livro didático questões de gênero para crianças de 6 a 10 anos”, contou o ministro. A questão no TCU, segundo Ribeiro, foi decidida a seu favor.

“Onde já se viu, começar a discutir esses assuntos… Não que eu sou contra as discussões desses assuntos, respeito a orientação de todos, mas acho que a gente não tem o direito de violar a inocência de uma criança nessa idade de 6 a 10 anos trazendo questões…Se você quer ser homem, é homem, se quer ser mulher, é mulher. A biologia, a natureza diz que ele é homem, é xy, mas eles querem dizer que a pessoa pode escolher o que quer”, continuou o ministro em sua fala na UFPB.

Sobre o tema, Ribeiro disse que é “bem radical”. “Se querem me chamar de radical, eu sou. Acho que existe idade para tudo, e eu não permiti e o melhor o TCU por unanimidade me apoiou e disse que não era a hora de discutir esse assunto com crianças de 6 anos a 10 anos, era um tema que não poderia estar no edital que lancei para os livros didáticos.”

Em fevereiro, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) questionou mudanças no edital do Programa Nacional do Livro Didático. Ela apontou que o edital havia retirado dos critérios para a escolha das obras temas como violência contra a mulher, racismo e preconceito regional. “Pluralismo de ideias e respeito à diversidade são base da educação!”, disse a parlamentar na oportunidade.

Essa não é a primeira fala do ministro sobre o tema de gênero e diversidade. Em depoimento à Polícia Federal em março, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu desculpas sobre as declarações feitas em entrevista ao Estadão, em que afirmou que o “homossexualismo (sic)” é “fruto de famílias desajustadas”. Aos investigadores, Ribeiro disse que não quis “desrespeitar ninguém” com a fala e afirmou que, na sua visão, “a família dos gays são famílias como a sua”.

AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA POR VIDEOCONFERÊNCIAS FICAM PROIBIDAS

 

 Da Redação – VEJA

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Fux, criticou nesta sexta-feira, 30, a decisão do Congresso Nacional que derrubou a efetivação das audiências de custódia por videoconferência. A crítica do ministro foi feita durante evento do conselho para aprimoramento das audiências.

STF-LUIZ-FUX-2020-72-(3).jpg© Nelson Jr./SCO/STF STF-LUIZ-FUX-2020-72-(3).jpg

Na semana passada, o Congresso derrubou vetos do presidente Jair Bolsonaro a dispositivos do Pacote Anti Crime. Com a decisão dos parlamentares, a formalização legal das audiências de custódia virtuais não foi aprovada.

Para Fux, as audiências são uma garantia fundamental do preso, no entanto, diante da pandemia de covid-19, o CNJ estabeleceu regras para as audiências por videoconferência durante o período.

Segundo o presidente, a derrubada do veto foi ocasionada por um movimento de advogados criminais.

“O Congresso Nacional entendeu de derrubar a audiência de custódia, e o que é mais lamentável é que a derrubada da audiência de custódia por videoconferência vai impedir que essa audiência se realize. Com isso, o que está por detrás é a bastardia da ideia originária, que é não deixar realizar a audiência de custódia para mais tarde afirmar que a audiência de custódia por videoconferência não foi realizada e solicitar-se habeas corpus, obtendo liberdade para criminosos perigosíssimos, líderes de organizações criminosas, e essa nossa causa de profunda indignação”, afirmou Fux.

Desde 2015, a realização da audiência de custódia presencial é obrigatória. Dessa forma, o preso deve ser levado ao juiz responsável pelas audiências no prazo de 24 horas após a prisão pela polícia. O magistrado avalia a necessidade da manutenção da prisão e poderá determinar que o preso seja solto e cumpra uma medida cautelar, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Com Agência Brasil

sexta-feira, 30 de abril de 2021

INTUBAÇÃO DE PACIENTES DURANTE A PANDEMIA

 

Procedimento é realizado em quadros graves da doença, quando o paciente perde a capacidade de respirar sozinho

Equipe médica  durante tratamento de paciente com covid

Equipe médica durante tratamento de paciente com covid

AMANDA PEROBELLI/REUTERS

Em quadros graves de covid-19, quando a capacidade de respiração é afetada e o pulmão fica comprometido, o procedimento de intubação é realizado para que o paciente consiga respirar de forma adequada. A intervenção faz parte do tratamento realizado na UTI (unidade de terapia intensiva) quando outros médotos de suplementação de oxigênio já não dão resultados. 

Segundo Jefferson Santana, enfermeiro cardiopneumo-intensivista, nestes casos um tubo é introduzido pela garganta do paciente, até um ponto próximo ao pulmão, para que o aparelho de ventilação mecânica consiga ventilar oxigênio suficiente para mantê-lo vivo. Mas, antes disso, o paciente precisa ser sedado para que o procedimento seja realizado.https://8c67a41d2f528d2f9f183a6d3c13e06f.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

É quando entra o chamado “kit intubação”, um conjunto de remédios, que inclui anestésicos, bloqueadores neuromusculares e sedativos, utilizados para que o paciente não sinta dor nem tente colocar o tubo para fora.

“É um procedimento que causa incômodo e dor, o paciente não pode ficar acordado, porque o instinto natural do corpo é que tudo o que estiver na garganta e que não devia estar lá, seja expelido”, explica Santana.

Os sedativos administrados durante o período de intubação impedem que o paciente tenha consciência sobre o próprio corpo, inclusive no que diz respeito a necessidades fisiológicas, como se alimentar, evacuar e urinar, ou mesmo para realizar a sua higiene, então estes cuidados são feitos no leito do paciente pela equipe responsável por seus cuidados.

“Para evacuar o paciente usa a fralda, mas para controle de urina, que precisamos que seja feito de maneira mais exata, é introduzida uma sonda pela uretra do paciente”, afirma o enfermeiro.

Segundo Santana, o controle da urina é importante porque é um dos marcadores de melhora ou piora da pessoa intubada, assim como outros parâmetros vitais que também são monitorados durante o período de intubação.

“Monitoramos como o coração está batendo, como a pessoa está respirando, a saturação, a temperatura. De repente se a pessoa parou de urinar não é porque ela está intubada, mas pode ser que teve algum tipo de infecção no sangue ou na urina, por exemplo”, avalia o enfermeiro.PUBLICIDADE

O paciente intubado também realiza a alimentação de forma artificial, por meio de uma sonda introduzida no nariz, já que a sedação o impede de se alimentar pela boca.

“Depende do objetivo da sonda, que pode ficar no estômago, mas geralmente fica no intestino. Toda a administração de medicamento, alimentos e água é feita por ela”, afirma Santana.

Em relação ao banho, o enfermeiro explica que cada instituição tem um protocolo, mas que pode ser realizado com água diretamente na pessoa, ou a partir do uso de alguma tecnologia descartável que dispensa o uso de água ou enxaguante.

Quando a traqueostomia é necessária?

A traqueostomia também é uma forma de ventilação mecânica, segundo Santana, e é realizada quando a equipe conclui que o paciente ficará intubado por mais de um mês. 

“Depois de uma semana com o paciente intubado, já se pode pensar em traqueostomia para otimizar essa recuperação. Em relação à covid, pensamos pensa em pelo menos 15 dias de intubação, mas há pessoas que ficam mais”, afirma o enfermeiro. 

Nestes casos, ao invés de um tubo introduzido pela garganta, um mini tubo é colocado na traqueia, abaixo das cordas vocais, por meio de um procedimento cirúrgico.

“A traqueostomia pode dar mais autonomia para o paciente, porque é algo mais curto e ele não precisa estar sedado, então ele consegue ir até ao banheiro, não precisa de uma sonda para se alimentar, consegue tomar seu banho, caminhar, é mais confortável”, explica.

GOVERNO BOLSONARO SOFRE UMA PERSEGUIÇÃO NUNCA VISTA EM NENHUM GOVERNO

 

JANAINA BARREIRA MERIAN INFORMA QUANDO ALGUÉM LHE DIZ QUE BOLSONARO NÃO TEM POSTURA

“E QUANDO VOCÊ VOTOU NELE ELE TINHA POSTURA? ERA ACASO UM DIPLOMATA? UM BAILARINO?”

 Jornalista William Horta

“Até vc se descontrolaria…estivesse no lugar do Jair Messias.

Esse homem é um homem e desde setembro de 2018 essa criatura não teve um momento de sossego e de paz.

É facada no bucho, no rim, nas costas, porrada por tudo que é lado.

Eu no lugar dele dava uma banana pra esse povo e me mandava. Entregava isso pro PT e deixava ser o paraíso de antes…

Pq antes era uma maravilha… a saúde, oh… top! A educação e a infra estrutura tb. Nem tinha roubalheira nem imprensa vendida ou comprada.

Eu que não ficava…

Nunca vi um presidente ser tão humilhado na minha vida… nunca vi.

Eu já tinha me demitido dessa cadeira de espinhos há muito tempo…”

Obs: Faço minhas as palavras da Janaína. Penso da maneira que ela pensa quanto a esse assunto de se pedir finória do Jair Messias que é um cara tosco. Ele é capaz de coçar o saco perto de todo mundo e ainda dar um sorriso. Ninguém muda uma pessoa de 65 anos de idade. “Eu que não ficava…

Nunca vi um presidente ser tão humilhado na minha vida… nunca vi.

Eu já tinha me demitido dessa cadeira de espinhos há muito tempo…” (Janaína Barreira Merian em 29/04/2.020)

OBSERVAÇÃO: Faço minhas as palavras da Janaína. Penso da maneira que ela pensa quanto a esse assunto de se pedir finória do Jair Messias que é um cara tosco. Ele é capaz de coçar o saco perto de todo mundo e ainda dar um sorriso. Ninguém muda uma pessoa de 65 anos de idade.

Fosse eu, disse pra minha mulher, outro dia, já tinha chutado o balde, pego meu boné e caído fora. Entregava esse imbróglio do PT/PSOl/PSB/PDT/PSDB e PC do B dentre outros partidos que governaram ou estiveram empoleirados no poder no Brasil nos últimos 33 anos desde 1.985.

Por menos que isso, por menos pressão que Bolsonaro sofre e vem sofrendo, o Getúlio Vargas suicidou-se em agosto de 1.954 e o Jânio Quadros pediu arrego e renunciou em agosto de 1.961 da presidência.

Esse Jair Messias Bolsonaro deve ser masoquista pra levar tanta pressão dos adversos, da imprensa vendida e extrema e desse malogro chamado STF formado por pessoas totalmente extremas e ideológicas que não agem de acordo a Justiça mas de acordo ideologia política de esquerda extrema.

Se sair, se deixar o governo, Bolsonaro vai receber quase 100 mil Reais só de salários, como ex-capitão, ex-deputado e ex-presidente. Ele terá pra toda vida dois carros blindados, com dois motoristas, dois seguranças e quatro assessores e um cartão de crédito corporativo pra gastar quanto quiser sem dar satisfações.

Quer mais? Vai poder morar em qualquer país do mundo ou numa das 115 ilhas paradisíacas e sossegadas no Oceano Índico, chamadas Seychelles. A ilha Praslin é uma delas, considerada a ilha do paraíso de Adão e Eva.

Ou pode escolher morar em Maldivas, país tropical no Oceano Índico composto por 26 atóis em formato de anel e formado por mais de 1.000 ilhas de coral, conhecido por suas praias, lagoas azuis e extensos recifes oferecendo um movimentado mercado de peixe, com muitas lojas e restaurantes e população de apenas 531 mil habitantes.

Só pra lembrar, a ex-presidente Dilma gastou pelo cartão corporativo R$1.077.589,41 milhão no ano de 2.019, segundo uma publicação no Google e na Agencia de notícias Metrópoles. O assunto está publicado por mim noutra postagem que fiz hoje no Facebook.

E eu poderia citar outros belos e tranquilos lugares como Caribe, Bahamas, ilhas Maurício, Bali, Bora Bora etc…Iria até pro Sri Lanka, antigo Ceilão, que é um país insular ao sul da Índia, no Oceano Índico, país que tem cerca de 22 milhões de habitantes, e iria pro distrito de Colombo, um dos 25 existentes no país que tem só 2,32 milhões de habitantes. Ah viajei!

DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

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