País tem uma população que se declara dentre as mais propensas do mundo a se vacinar
Ana Carla Abrão*, O Estado de S.Paulo
Com a queda de 4,1% no PIB em 2020 e as perspectivas de crescimento para a economia brasileira na casa de nada alentadores 3,0% para 2021, nos vemos metidos na lama. O governo federal se vê refém de um imbróglio orçamentário que ele ajudou a criar e acuado por uma legítima e necessária CPI que, sabemos, vai certamente demonstrar os erros na condução da pandemia que todos nós já conhecemos de cor. Enquanto isso a inflação ressurge, o câmbio se desvaloriza e o desemprego assola. O novo auxílio emergencial volta menor, os estímulos ao emprego e ao crédito capengam e o Congresso e o presidente da República só pensam na eleição de 2022, comprometendo não só 2021, mas também o futuro do País.
Nesse mar de lama, com a economia claudicando e a tragédia humanitária escalando o número já absurdo de mortes diárias, deveria ser a aceleração da vacinação – e não as obras eleitoreiras – a única prioridade do governo federal e dos parlamentares. Afinal de contas, para a população brasileira ela já é. O Brasil tem hoje uma população que se declara dentre as mais propensas do mundo a se vacinar. Isso é o que mostra a última rodada da pesquisa feita pela Oliver Wyman em dez países. Com 80% de propensão (maior do que os 76% da rodada anterior), apenas o Reino Unido aparece na nossa frente, com 88% da população se dizendo estar disposta ou muito disposta a se vacinar. Estamos bem à frente da França, onde somente 52% dos pesquisados demonstraram essa mesma propensão e dos Estados Unidos, cujos números superam os 70%, apesar do ceticismo declarado de alguns norte-americanos.
Na quebra por faixa etária, são os brasileiros de meia-idade, entre 55 e 64 anos, aqueles cuja disposição a se vacinar é maior. Nessa faixa chegamos a 87% dos respondentes se declarando dispostos ou muito dispostos a se vacinar. Na sequência vêm os mais novos, com idade entre 18 e 24 anos, cuja propensão atinge 84%. No recorte por renda observa-se uma variação maior. Nas faixas mais altas de renda, a propensão supera os 80%, mas se aproxima dos 65% quando olhamos para rendas mais baixas. Nada surpreendente, giram em torno de 55% quando a população pesquisada confia muito no governo e volta aos patamares de 80% para aqueles que não confiam, mostrando o estrago do viés antivax do presidente da República.
Quem usa máscara tem mais disposição para se vacinar do que os que não usam, o mesmo vale para quem pratica o distanciamento social. Entre homens e mulheres as diferenças não são significativas. Mas as mulheres, muito mais do que os homens, buscam se informar com médicos ou profissionais da saúde sobre a segurança das vacinas. A relação se inverte quando a fonte de informação é o governo. Embora em média apenas 12% dos brasileiros vejam no governo uma fonte confiável de informações sobre a vacina, esse número cai para 7% dentre mulheres e sobe para 15% dentre os homens entrevistados.
A mensagem principal é que, ao contrário de outros países, ou camadas específicas de alguns deles, no Brasil a disposição em se vacinar é generalizada e expressiva. Explica-se talvez pela familiaridade dos brasileiros com a vacinação – que em alguns casos é obrigatória. Temos um dos sistemas de vacinação mais eficientes do mundo. Operado pelo SUS, anualmente vacinamos a população brasileira – em particular os mais jovens e os idosos, contra várias doenças. De sarampo a gripe, passando pela pólio e a hepatite, brasileiros do Oiapoque ao Chuí se vacinam com naturalidade e confiança nos resultados. Não parece ser nada diferente com a vacina contra a covid-19. Mas onde abunda disposição, faltam vacinas. Faltam vacinas por uma combinação perversa de negacionismo com incompetência. Faltam vacinas por falta de senso de prioridade e por amadorismo.
Não fosse pelo Instituto Butantan e o governo de São Paulo, numa aposta arriscada e vencedora do governador João Doria, estaríamos sem vacinas, sem economia e rumando para mais mortes do que as que tragicamente já colecionamos. O tempo urge e já perdemos muito dele. Não podemos perder mais. Reduzir o número de mortes, reativar a economia e garantir uma retomada segura das atividades, com reflexo sobre emprego e renda, só será possível com a população vacinada e protegida. O brasileiro está disposto a isso.
Tivessem o governo federal e os nossos parlamentares a disposição que demonstram ter ao avançar sobre o Orçamento público em favor dos seus interesses eleitorais, estaríamos hoje dentre os países mais vacinados do mundo. Estivessem esses mesmos agentes públicos à disposição da população para enfrentar os problemas do Brasil e não os seus próprios, já estaríamos comemorando o final da pandemia. Infelizmente não parece ser esse o caso.
*ECONOMISTA E SÓCIA DA CONSULTORIA OLIVER WYMAN. O ARTIGO REFLETE EXCLUSIVAMENTE A OPINIÃO DA COLUNISTA
Enrolado, o governo tem de cuidar de dois orçamentos: um desfigurado, o deste ano, e outro em esboço, o de 2022
Notas&Informações, O Estado de S.Paulo
Enrolado numa confusão sem precedente, o governo tem de cuidar ao mesmo tempo de dois Orçamentos, um desfigurado, inutilizável e potencialmente letal, o deste ano, e outro ainda em esboço, o de 2022. Para cumprir tabela, o presidente Jair Bolsonaro acaba de enviar ao Congresso o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), com metas e prioridades para a programação financeira do próximo ano. A equipe econômica promete, com austeridade, reduzir para R$ 170,5 bilhões o déficit primário, isto é, o excesso da despesa sobre a receita, sem contar as obrigações da dívida pública. Para este ano está previsto um déficit primário de R$ 247,2 bilhões, mas ainda falta a sanção do presidente à lei orçamentária aprovada no Congresso Nacional.
Graças à inflação, haverá alguma folga para despesas de interesse do presidente Jair Bolsonaro, empenhado, como sempre esteve em quase todo seu mandato, na busca da reeleição. O teto de gastos terá uma elevação de R$ 106,1 bilhões, segundo a projeção da equipe econômica.
Pela regra constitucional, o teto será ajustado de acordo com a inflação acumulada nos 12 meses até junho deste ano. O projeto inclui uma alta de 7,1%, variação estimada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Há, no entanto, quem estime variação maior, de até 7,5%, permitindo acréscimo de cerca de R$ 111 bilhões.
Não se pode acusar o governo de haver planejado esse efeito, tão desejável para um presidente candidato à reeleição. Mas também seria um erro interpretar esse fato como simples casualidade. A inflação é atribuível em parte a erros do governo e, de modo especial, a ações e palavras do presidente da República. O comportamento presidencial é a causa mais visível da instabilidade cambial e, portanto, dos efeitos inflacionários da alta da moeda americana. O real tem permanecido, desde o ano passado, entre as moedas mais desvalorizadas em relação ao dólar.
A insegurança quanto à evolução das contas de governo, e especialmente da dívida pública, tem sido um dos principais fatores de oscilação do câmbio. Mas a desastrosa política ambiental do presidente Jair Bolsonaro também tem afetado o movimento de capitais, afastando investidores e desestimulando a aplicação de recursos no mercado brasileiro. Alguns grandes fundos são simplesmente impossibilitados de investir em países onde as condições ambientais sejam tão maltratadas quanto têm sido no Brasil.
Pode parecer estranho, mas a política antiecológica também tem, no curto prazo, efeitos sobre o dólar e sobre a alta de preços. Inflação e câmbio são alguns dos parâmetros observados na elaboração do Orçamento e, portanto, da LDO. Quem pode estar seguro sobre esses pontos, quando se consideram as enormes incertezas criadas pela administração federal?
Além disso, é preciso levar em conta o relacionamento entre Poderes. Sem partido e forçado a negociar com parlamentares fisiológicos, o presidente da República tem sido incapaz de sustentar, diante do Congresso, políticas de austeridade fiscal e de atendimento ao interesse público. Esse interesse até pode ser levado em conta, quando isso favorece objetivos dos envolvidos nas decisões.
Mas também é possível servir a esses interesses por outros meios – por exemplo, desnaturando projetos do Executivo. Isso ocorreu, mais uma vez, quando parlamentares deformaram o projeto orçamentário deste ano, inflando suas emendas e subestimando gastos obrigatórios. Daí a oposição de técnicos do Ministério da Economia à sanção da lei recém-aprovada. Sancionar esse documento, advertiram, poderia caracterizar crime de responsabilidade, punível com impeachment.
Em condições mais saudáveis, o projeto da LDO seria um indicador, embora impreciso, do rumo da política fiscal e de suas implicações econômicas. Nas circunstâncias atuais, seu encaminhamento ao Congresso é apenas mais um lance de um jogo sujeito às ambições eleitorais do presidente, aos interesses de uma base fisiológica e às trapalhadas de uma equipe de governo frequentemente sem rumo.
Às vésperas da cúpula do clima organizada pelo presidente americano Joe Biden, os rivais geopolíticos emitem um raro comunicado para declarar ação contra emissão de carbono
Redação, O Estado de S.Paulo
SEUL – Os Estados Unidos e a China disseram que vão “combater as mudanças climáticas com a seriedade e a urgência que o problema exige”, intensificando os esforços para reduzir as emissões de carbono. O anúncio foi uma rara demonstração de cooperação em meio ao aumento das tensões entre os dois países em torno de uma série de outras questões.
A declaração foi feita em um incomum comunicado conjunto na noite de sábado, no encerramento da visita de John Kerry, enviado climático do presidente Joe Biden, a Xangai, às vésperas da Cúpula de Líderes sobre o Clima. O evento, organizado pela Casa Branca, reunirá 40 chefes de Estado e governo nos dias 22 e 23 de abril, entre eles o presidente Jair Bolsonaro.
“É muito importante para nós tentarmos manter distante outras pendências, porque o clima é uma questão de vida ou morte em tantas partes diferentes do mundo”, disse Kerry em uma entrevista neste domingo, 18, em Seul, onde se reuniu com autoridades sul-coreanas para discutir o aquecimento global. “O que precisamos fazer é provar que podemos realmente nos reunir, sentar e trabalhar em algumas coisas de forma construtiva.”
O comunicado é assinado por Kerry e Xie Zhenhua, enviado especial da China para as mudanças climáticas. Os dois também disseram que irão apoiar a transição de países emergentes para formas de energia limpas “sempre que possível”, sem especificar medidas para isso.
As discussões ambientais bilaterais entre China e EUA haviam sido praticamente interrompidas durante o governo do ex-presidente Donald Trump, que abandonou o Acordo de Paris em junho de 2017, afirmando que seus termos “prejudicariam” a economia americana e poriam o país em “desvantagem permanente”.
Biden retornou ao pacto horas após a sua posse e, desde então, se concentra ativamente em transformar os EUA em uma liderança na ação contra a mudança do clima. O protagonismo também é disputado pela China, impasse que cria um obstáculo para uma maior colaboração, apesar dos compromissos traçados no comunicado conjunto.
Sinal disso veio na sexta, durante a visita de Kerry, quando o porta-voz da Chancelaria de Pequim, Zhao Lijian, disse a repórteres que os americanos “são responsáveis por atrasar o cumprimento” do Acordo de Paris. De acordo com a porta-voz, os EUA “deveriam ter vergonha” de tê-lo abandonado e “não deixam claro como farão para recuperar o tempo perdido”.
Há uma série de outras tensões entre os dois países. Na sexta-feira, enquanto os dois enviados se encontravam, o Departamento de Estado americano criticou as sentenças de prisão proferidas em Hong Kong a proeminentes líderes pró-democracia, incluindo Jimmy Lai, um magnata da mídia de 72 anos. No mesmo dia, a China alertou os Estados Unidos e o Japão contra um “conluio” quando Biden se reuniu na Casa Branca com o primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga. As ambições geopolíticas crescentes da China foram uma das principais questões ado encontro.
O acordo chega poucos dias antes de Biden realizar a cúpula virtual do clima com líderes mundiais, a partir de quinta-feira, na esperança de estimular os países a fazerem mais para reduzir as emissões e limitar o aquecimento planetário.
O líder da China, Xi Jinping, está entre os convidados para a cúpula virtual. Embora ele ainda não tenha aceitado publicamente o convite, o acordo com Washington deve tornar sua participação mais provável.
Na sexta-feira, Xi disse que a China continua comprometida com as metas climáticas. Ao mesmo tempo, Xi sugeriu que as nações mais avançadas do mundo têm a responsabilidade de assumir a liderança em fazer cortes mais profundos. No que parecia ser uma réplica aos Estados Unidos, ele alertou que a questão climática não deveria ser “uma moeda de troca para a geopolítica” ou “uma desculpa para barreiras comerciais”.
A meta mais ambiciosa é impulsionada por Biden, que busca usar a cúpula desta semana para convencer outras nações a aumentarem os compromissos assumidos há seis anos. A intenção é que isso seja feito antes da COP-26, conferência climática da ONU que acontecerá em novembro, em Glasgow, na Escócia.
Responsável sozinha por 28% dos gases causadores de efeito estufa emitidos no planeta, a China prometeu vagamente no ano passado atingir a neutralidade de carbono até 2060. Um dos objetivos da Casa Branca com sua cúpula é que os chineses consolidem esta proposta.
Os EUA são o segundo país mais poluente, tendo sido responsáveis por 15% do total das emissões em 2020. Buscando servir como exemplo, a Casa Branca deverá anunciar durante sua cúpula uma meta atualizada para reduzir suas emissões em 50% até o fim desta década, quase o dobro da anteriormente prometida.
Kerry disse que a China estava efetivamente se comprometendo a agir de maneira mais rápida do que Xi Jinping havia prometido, “tomando medidas climáticas mais amplas que aumentam a ambição na década de 2020”, como afirma o comunicado. Os dois países continuarão a se reunir para discutir o assunto, acrescentou Kerry.
O novo plano econômico de cinco anos da China, revelado em março, ofereceu poucos novos detalhes para atingir as metas de emissões prometidas por Xi Jinping. A China continuou, por exemplo, a aprovar novas usinas a carvão, uma das principais fontes de emissão de carbono, priorizando a estabilidade social e o desenvolvimento de uma importante indústria nacional.
“Para um grande país com 1,4 bilhão de habitantes, essas metas não são facilmente alcançadas”, disse Le Yucheng, o vice-ministro das Relações Exteriores, em entrevista à Associated Press ontem. “Alguns países estão pedindo à China que faça mais em relação à mudança climática. Talvez isso não seja muito realista.” / NYT, W.POST e AP
· Imagine trabalhar diariamente com algo que você ama e curte… · Pense de forma não convencional, fora da caixa… · F.O.C.U.S….
Caro leitor, Eu já falei com você sobre ideias de produto e como criar um. Hoje, eu vou discutir várias ideias e dicas de pequenos negócios.
Muito tempo atrás, eu tinha 9 anos e estava trabalhando com o meu amigo Mike em um dos negócios do pai dele. Um dia, me despedi da gerente, a Sra. Martin, e estava olhando longamente para a banca de gibis. Mas, na ocasião, eu não tinha dinheiro para comprar nenhum.
Nesse dia em específico, quando eu e Mike nos despedimos da Sra. Martin, eu a vi fazer algo que nunca tinha visto antes. Ela estava rasgando ao meio a capa de um gibi. Ela manteve a parte superior e jogou a outra metade em uma grande caixa de papelão.
Quando perguntei a ela o que tinha feito, ela disse: “Eu os jogo fora. Eu dou a parte superior da capa do gibi de volta para o distribuidor para crédito quando ele traz novos gibis. Ele chega em uma hora.”
Eu e Mike esperamos uma hora. Logo o distribuidor chegou e eu lhe perguntei se poderia ficar com os gibis. Para minha felicidade, ele disse: “Você pode ficar com eles se trabalha nesta loja e se não os revender.”
Usando um espaço livre no porão da casa do Mike, começamos a colecionar centenas de gibis. Em poucas semanas, tínhamos uma quantidade suficiente para abrir a nossa própria banca de gibis ou algo do tipo.
Eu e Mike começamos uma biblioteca de histórias em quadrinhos no porão da casa dele. E cobrávamos US$ 0,10 de cada criança para poder vir ler quantos gibis quisesse. Depois de um tempo, estávamos ganhando US$ 9,40 por semana, o que era muito mais do que os US$ 0,30 que ganhávamos na loja.
Ninguém pode aprender a andar de bicicleta sem uma bicicleta. E ninguém pode aprender a começar um negócio, fazê-lo crescer e geri-lo, sem ter um negócio. Uma vez que você estiver familiarizado com as diferentes partes do quadrante D-I, pare de planejar e comece a executar.
Aqui estão ideias para você começar uma pequena empresa:
Transforme a Sua Paixão em um Negócio
A paixão é algo que te faz sair da cama todas as manhãs e que te faz seguir adiante mesmo quando enfrenta contratempos e dúvidas. Quando o dia acaba, é o que te impede de desistir e retomar o caminho “seguro” de ter um emprego em outro lugar.
É por isso que quando as pessoas querem começar o seu próprio negócio elas imediatamente vão para algo pelo qual são apaixonadas. Na maioria das vezes, o mais natural é se voltarem para seus hobbies.
Você faz os mais bonitos arranjos com flores colhidas no seu próprio jardim?
Você com frequência recebe elogios sobre os acessórios que usa — você sabe, aquelas peças que inventa reciclando materiais?
Você atrai gente para o blog que criou para falar das suas viagens?
As pessoas sempre querem deixar seus animais de estimação com você quando viajam porque você tem um jeitinho especial com os bichinhos?
As pessoas disputam o seu bolo de chocolate e sempre pedem para você leva-lo quando há uma festa ou piquenique?
Anote as coisas nas quais se destaca (ou, caso seja modesto demais, as coisas que os outros admiram em você) — são elas as suas oportunidades de ganhar dinheiro. Por que? Obviamente, essas são coisas que você já gosta (afinal você as faz de graça) e que executa com excelência. Como pode transformar essas paixões em um negócio rentável? Você pode abrir uma pequena floricultura no seu bairro ou oferecer aulas de arranjos florais. Pode usar a Etsy, loja virtual voltada para peças de design, para vender as bijuterias que cria ou deixá-las em consignação em boutiques da região onde mora. Oferecer matérias sobre suas viagens para publicações de turismo ou ir atrás de anunciantes e patrocinadores para o seu blog. Criar um “pet-sitting” na sua casa ou começar a vender seu bolo de chocolate em algum café na vizinhança.
Transforme Sua Habilidade em Empreendedorismo
Talvez você tenha desenvolvido alguma habilidade enquanto estava em casa cuidando dos seus filhos ou trabalhando que possa ser usada para criar um novo negócio. Talvez tenha uma aptidão especial com números e esteja ajudando todo mês na contabilidade da empresa de um amigo. Ou auxilie seu filho nas tarefas escolares e queira passar a dar aulas de reforço. Agora é o momento de transformar essa habilidade comprovada em seu próprio empreendimento. Pense em oferecer orientação contábil por algum meio virtual. Ou a ensinar um tema específico a estudantes, ajudá-los a se preparar para o vestibular. Claro, dependendo da área em que for empreender, talvez precise fazer alguns cursos ou ler alguns livros. Ou obter certa certificação. Mas esse é um investimento pequeno para a próxima fase da sua vida.
Invente um Produto para Resolver Problemas de Pais
Ninguém melhor que pais para saber das dificuldades e atribulações que envolvem a criação dos filhos — e depois de todos esses anos de experiência prática, você sempre imaginou porque ninguém nunca inventou X para resolver o problema Y. Bem, talvez porque você seja o único que teve essa ideia! Ou seja o único que descobriu um jeito de realmente inventar isso e lucrar com isso. Então coloque o seu chapéu de inventor e vá à luta.
Como você acha que foram concebidas as ideias das canecas em forma de mamadeira e das câmeras para monitoramento de babás escondidas em um ursinho? Ok, eu não tenho certeza quem foi que inventou essas coisas, mas a título de ilustração, suponho que tenham sido pais ou mães frustrados que canalizaram suas energias para resolver um problema que estavam vivendo em casa. Se vocês têm uma grande ideia e precisam de algum capital para começar, não se inibam em usar crowfunding, as plataformas de “vaquinha” virtual.
Torne-se um Locador na sua Própria Casa
Talvez você nunca tenha pensado em usar investimento em imóveis para criar uma renda fixa que vai ajudar você a atingir o seu objetivo de liberdade financeira. Você pode sempre iniciar o processo em uma escala muito pequena, alugando por exemplo um quarto que está livre na sua casa. Pode fazer isso pelo Airbnb — é uma ótima forma de obter uma renda extra (e talvez uma companhia muito necessária) sem ter as outras responsabilidades associadas com possuir uma propriedade alugada.
Sinta-se livre para pensar fora da caixa aqui também — por exemplo, se tem uma vaga de garagem extra, muita gente pode estar interessada em pagar para usá-la. Encontre formas criativas de utilizar os ativos que já possui para transformá-los em algo rentável.
Porque há informações demais ao alcance das nossas mãos, nossas mentes, especialmente as mentes das pessoas jovens, estão condicionadas a passar de um estímulo para o outro. É raro hoje em dia focar em uma coisa por um longo período de tempo.
Se você quer ser um empreendedor bem-sucedido, porém, tem que aprender F.O.C.U.S., “Following One Course of Action Until Successful”, o que em uma tradução livre para o português significa “Seguir um Curso de Ação Até Ser Bem-Sucedido”.
Isso exige tempo e esforço.
Muitas pessoas que desejam ser empreendedores buscam enriquecer rapidamente. Então, quando um empreendimento não decola, passam para o próximo. O problema é que elas nunca são bem-sucedidas porque nunca dedicam o tempo e o esforço necessários para isso. Ninguém nasce empreendedor. Você se torna um empreendedor ao longo de muitos anos de aprendizado e de trabalho duro.
Muitos empreendedores levam anos para dominar um setor de negócios ou uma classe de ativos. Isso exige a dedicação de estudar duro, investir em educação financeira, cultivar relacionamentos e aprender com seus próprios erros. E, ao longo desses anos, você se depara com dias de longa jornada, dedicando muitas horas de trabalho para ganhar pouco.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A Valeon possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A Valeon já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A Valeon além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a Valeon é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Na cerimônia de despedida do duque, a Rainha Elizabeth II manteve-se distante, isolada e com um semblante triste. Mesmo abalada com o luto, a monarca fez questão de honrar o marido pela última vez. Segundo informações do site norte-americano People, Elizabeth deixou uma carta em cima do caixão de Philip, assinada com o apelido que recebeu do amado: Lilibet.
Na verdade, a rainha teria ganhado o apelido quando criança, mas o único que ainda a chamava desta forma era Philip. O Palácio de Buckingham, entretanto, optou por não comentar sobre o gesto de Elizabeth, tampouco sobre o conteúdo da carta, afirmando que se tratava de um assunto particular. Super compreensível, não é?
Bandeira branca?
Os príncipes William e Harry, que enfrentaram uma polêmica intensa recentemente, mostraram uma certa proximidade durante o funeral do avô. De acordo com informações da People, os irmãos foram embora da cerimônia de príncipe Philip juntos, acompanhados da esposa do Duque de Cambridge, Kate Middleton. O jornalista Tom Bradby, da emissora britânica ITV, é amigo próximo dos dois e chegou a opinar sobre o momento – mas seu comentário decepcionou as pessoas que torcem pela relação harmoniosa entre os irmãos.
– Sempre dizem que funerais são momentos de reconciliação e isso foi um sinal, para ser honesto, do que as pessoas realmente queriam ver.
Anteriormente, o Palácio de Buckingham afastou qualquer questão que envolvesse os filhos da princesa Diana.
Este é um funeral e não seremos atraídos por percepções dramáticas. Os arranjos foram acordados e representam os desejos de Sua Majestade.
A comentarista Victoria Arbiter, da CNN, também falou sobre a interação entre os irmãos no evento.
Tendo sido separados na Capela, eles agora podem se reunir, o que será um conforto para a rainha, tweetou.
O Duque de Edimburgo foi um consorte devotado de Sua Majestade, a Rainha, por quase 70 anos, desde a ascensão de Sua Majestade em 1952 até sua morte., dizia o texto.
‘Os políticos temem que a minha candidatura seja levada a sério’, diz Danilo Gentili
Em entrevista ao Estadão, o comediante afirma que entrar na política seria ‘um sacrifício’ para ele, mas não descarta a sua participação nas eleições de 2022 como candidato à Presidência
Entrevista com
Danilo Gentili, apresentador e humorista
José Fucs, O Estado de S.Paulo
Nas últimas semanas, um nome improvável passou a figurar entre os possíveis candidatos à Presidência em 2022: o do apresentador e humorista Danilo Gentili. A ideia, segundo ele, surgiu como uma brincadeira nas redes sociais, mas ganhou corpo no início de abril com a divulgação de uma pesquisa encomendada pelo Movimento Brasil Livre (MBL), na qual aparece em terceiro lugar na corrida presidencial, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente Jair Bolsonaro e empatado com o apresentador Luciano Huck, o governador de São Paulo, João Doria, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o ex-ministro Ciro Gomes, com 4% das intenções de voto. Foi turbinada também pela afirmação do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro – ele próprio tido como presidenciável, apesar de suas negativas a respeito do assunto – de que daria o seu voto a Gentili no pleito.
Nesta entrevista ao Estadão, feita por e-mail a seu pedido, Gentili, de 41 anos, diz que entrar na política seria “um sacrifício” para ele, mas não descarta a possibilidade de participar da disputa, com o apoio do MBL, se não surgirem “alternativas melhores”. Considerado um adepto da direita, Gentili afirma ainda que, no momento, “com a casa pegando fogo”, ficar discutindo liberalismo “é um luxo”. “O que precisamos é de pessoas com boa vontade que estejam dispostas a se arriscar e a pegar alguns baldes para tentar aplacar o incêndio.”
A quem acredita que a sua eventual candidatura faria parte do folclore político nacional, Gentili manda um recado: “Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, acho que eles é que temem que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário.”
Nas últimas semanas, a informação de que o sr. está discutindo a possibilidade de ser candidato à Presidência em 2022 ganhou força nas redes sociais e na mídia. Como surgiu essa ideia? Em que pé está essa articulação?
Foi um movimento espontâneo, que surgiu quando a Câmara pediu uma nova prisão contra mim (por uma publicação nas redes sociais que supostamente incitava a violência contra os deputados durante as discussões da imunidade parlamentar). Não foi a primeira vez que isso aconteceu. Desde os anos do PT, eles fazem isso. Hoje, qualquer coisa que eu faça tem gente escrevendo “Danilo 2022”. No principio, eu ignorei. Como não parou, comecei a brincar de volta. Estou me divertindo um pouco com isso na internet. Até o momento, essa é praticamente a articulação que tem sido feita.
Numa pesquisa encomendada pelo MBL, divulgada em 6 de abril, o sr. apareceu em 3ª lugar na corrida presidencial, atrás de Lula e Bolsonaro e empatado com Huck, Doria, Mandetta e Ciro, com 4% das intenções de voto. O resultado o animou a ser candidato?
Não é difícil perceber que a maior parte dos brasileiros sonha em entrar na política para ganhar dinheiro ou ficar famoso. O meu sonho sempre foi o oposto. Sempre sonhei em viver num país com menos política – e, por ironia, ganhei dinheiro e fiquei famoso. Então, entrar num projeto político para mim seria um sacrifício, não um passo carreirista. Na política, eu teria que conviver com políticos, ganharia muito menos dinheiro do que ganho hoje e também comprometeria a minha fama, ou seja, seria só prejuízo para mim. Entrar na política para mim seria um sacrifício, como é um sacrifício alguém ir para a guerra. Mas as pessoas vão para a guerra quando percebem que o que amam está sob ameaça e não lhes resta mais alternativa. Agora, só dá para pensar numa coisa dessas se tiver os aliados e as estratégias certas. Sinceramente, espero que surjam alternativas melhores. Eu gostaria muito de enxergar boas alternativas para jamais precisar pensar nisso.
O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro afirmou na semana passada que o sr. teria o voto dele, se fosse candidato. Como recebeu a declaração de Moro?
Eu confesso que fiquei feliz, pois também votaria nele. Talvez ele seja um dos únicos em quem eu votaria hoje.Ficar discutindo direita ou liberalismo no momento é um luxo que devemos deixar para a Inglaterra ou para os Estados Unidos
O sr. tem uma grande ligação com o MBL, que pretende agregar os candidatos do movimento em 2022 numa única legenda, e poderia puxar muitos votos para eles. O que pensa da ideia de ser candidato à Presidência com apoio do MBL?
Na verdade, sou amigo deles antes de o MBL existir. Conheci o (deputado) Kim (Kataguiri, um dos líderes do grupo), numa página de memes da internet anos antes de o MBL surgir. Ninguém imaginava na época que tudo isso aconteceria e que ele seria deputado. Fico feliz porque a atuação dele até o momento não decepciona nem um pouco. Acho que ele é, disparado, o melhor parlamentar da Câmara. Ele é que deveria ser o candidato a presidente do MBL, mas ainda não tem idade para isso (tem 25 anos e a legislação exige no mínimo 35). Enquanto o MBL continuar demonstrando uma boa atuação como a do Kim, eles podem contar, sem dúvida, com a minha simpatia.
Pelas informações divulgadas até agora, o sr. já teria participado de ao menos uma reunião com o MBL para discutir o assunto e teria outro encontro marcado com os líderes do movimento e o comunicador André Marinho (integrante do Pânico, programa da rádio Jovem Pan). Como foram essas conversas?
Realmente foi noticiado que teria rolado um encontro para articular a minha campanha, mas esse encontro não aconteceu. Agora, tanto o Kim quanto o Renan (Santos, outro líder do MBL) e o André Marinho são pessoas com quem eu simpatizo e não teria problema nenhum em me encontrar com eles para conversar. O Pânico brinca que o André Marinho tem a Chapa Tênis (analogia com sapatênis) e que eu quero fazer parte desse chapa! Hahaha! Eu acho divertido.
Como o sr. vê a possibilidade de a direita democrática e liberal ter um candidato próprio na eleição, como alternativa a Bolsonaro, ao centro e a Lula e outros candidatos de esquerda?
Sinceramente, acredito que ficar discutindo direita ou liberalismo no momento é um luxo que devemos deixar para a Inglaterra ou para os Estados Unidos. Aqui, o que nós temos é uma casa pegando fogo. Quando a casa pega fogo, você não tem tempo para discutir a decoração. O que precisamos é de pessoas com boa vontade que estejam dispostas a se arriscar e a pegar alguns baldes para tentar aplacar o incêndio. Quando você tem uma casa habitada por uma classe de saqueadores, eles aumentam o incêndio para poderem roubar mais. As pessoas precisam entender que, no fim das contas, essa tarefa de apagar o fogo ficará para nós, pessoas comuns. Então, eu penso que o Brasil precisa acreditar menos na classe política e olhar mais para “nós, o povo”. Foi a política que nos trouxe até aqui.Eu prefiro acreditar em alguém como o Luciano Huck do que num político carreirista
Qual é a sua visão sobre uma possível candidatura do apresentador Luciano Huck à Presidência e sobre a possibilidade de enfrentá-lo na eleição?
Eu não o conheço pessoalmente. Nunca sentei para conversar com ele sobre o tema. Mas tenho amigos que trabalharam com o Luciano Huck e disseram que ele é um cara correto e bem intencionado. Fora isso, percebe-se pelas suas conquistas que ele é também um cara esperto e bem articulado. É um cara da sociedade civil. Eu prefiro acreditar em alguém com esse perfil do que num político carreirista.
O que o sr. pensa do Partido Novo? O sr. lançaria a sua candidatura pelo Novo, se houver possibilidade?
Eu não ligo para partidos, porque fica muito fácil qualquer partido ser aparelhado. Mas eu acredito na boa vontade do indivíduo e gosto muito do (João)Amoedo(fundador do Novo e candidato à Presidência em 2018). Enxergo nele caráter e sinceridade. É um cara competente e me passa credibilidade. Ele saiu da sociedade civil e não é um político carreirista. A exemplo do Sérgio Moro, ele é um dos poucos que teriam o meu voto.
Quais seriam as suas principais bandeiras numa eventual campanha à Presidência?
A minha principal bandeira é a realidade. Dentro dessa realidade limitadora, eu colocaria os dois pés no chão e procuraria entender tudo o que pode ser feito antes de prometer alguma coisa.O político deve ser cobrado e fiscalizado, não adorado
O sr. não teme ser encarado como um candidato folclórico, que não seja levado muito a sério, como o Cabo Daciolo, em 2018, e como o comediante Beppe Grillo, do Movimento 5 Estrelas, na Itália?
Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, na real, eu acho que eles é que temem que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário.
Em 2018, o sr. apoiou a candidatura de Bolsonaro e foi um dos poucos a quem ele deu entrevista, em seu programa no SBT. Agora, o sr. se tornou um crítico duro do presidente. O que o levou a se afastar de Bolsonaro?
Eu jamais apoiei o Bolsonaro. Ao contrário de outros comediantes e artistas, que vestiram camisetas do PT e do PSOL e pediram votos para seus candidatos, vocês não me verão fazendo isso. Se pegarem o registro do segundo turno, vão ver que eu nem fui votar, fiquei em casa. Sim, eu o entrevistei. E convidei todos os demais candidatos para entrevistas e eles negaram. Convidei presidentes passados para entrevistas e também negaram. Foi uma entrevista, não uma campanha. O que eu apoiei, sim, em todo momento, foi uma mudança. Eu sempre fui anti-PT, pois o PT em todos meus anos de atuação cerceou a minha liberdade de expressão e a de colegas, flertou com autoritarismo, sustentou ditaduras, assaltou e afundou a economia do País. Então, sim, eu apoiei uma mudança, queria que o PT deixasse o poder depois de 14 anos no governo. Como o presidente atual prometeu coisas que o levaram ao poder, eu, como cidadão, passei a criticá-lo por não cumprir as suas promessas. É assim que o político deve ser tratado. Deve ser cobrado e fiscalizado, não adorado. No meu Twitter, tem um vídeo fixado de uma entrevista que eu dei antes do Bolsonaro ganhar e isso fica muito claro lá.
Por suas críticas ao presidente e ao governo, o sr. se tornou alvo de linchamentos das brigadas virtuais bolsonaristas, principalmente da ala olavista, nas redes sociais. Foi chamado de “traidor”, “comunista”, “petralha”, “esquerdopata”, “isentão”, e recebeu até elogios da esquerda, que sempre o atacou. Como o sr. analisa a ação da tropa de choque bolsonarista nas redes sociais?
O governo Bolsonaro teria marcado um golaço se tivesse instaurado a CPI da Fake News para investigar a máquina de assassinar reputação do governo anterior. O PT tinha perfis fakes, jornalistas pagos, blogs “sujos” e muita fakes news. Mas o atual governo preferiu montar o seu próprio esquema de assassinato de reputações, em vez de investigar o anterior e no fim ele é que acabou sendo alvo de uma CPI. Esse é o retrato desse governo. Decidiram copiar e piorar tudo o que havia de ruim no governo petista.O politicamente correto é um Gulag disfarçado de clínica de ioga
Dá para fazer piada sobre Bolsonaro, seus filhos e o governo sem ser xingado e perseguido pela turba bolsonarista?
Não. Não é à toa que sou alvo constante deles.
O sr. já teve discussões com humoristas de esquerda, como Fábio Porchat, Marcelo Adnet e Gregório Duvivier. O que aconteceu? O que acha do trabalho deles?
Eu gosto do trabalho de todos eles. São ótimos comediantes.
Em sua trajetória profissional, o sr. sempre se colocou contra o “politicamente correto”. Por que? De que forma isso influencia o seu trabalho? Qual a sua visão do “politicamente correto”?
O politicamente correto é um Gulag disfarçado de clínica de ioga. E eu não gosto de entrar em algo que promete ser paz e amor e no fim acabar fuzilado. Esse é o meu problema com o politicamente correto.