domingo, 4 de abril de 2021

MORRE O CANTOR AGNALDO TIMÓTEO

 

Cantor estava internado no Rio de Janeiro desde 17 de março

QUEM NEWS

Agnaldo Timóteo (Foto: Reprodução/Instagram)
Agnaldo Timóteo (Foto: Reprodução/Instagram)

O cantor, compositor e político Agnaldo Timóteo morreu aos 84 anos de idade, vítima da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 17 de março no Hospital Casa São Bernardo, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do nosso querido e amado Agnaldo Timóteo. Agnaldo Timóteo não resistiu as complicações decorrentes do COVID-19 e faleceu hoje às 10:45 horas. Temos a convicção que Timóteo deu o seu Melhor para vencer essa batalha e a venceu! Agnaldo Timóteo viverá eternamente em nossos corações! A família agradece todo o apoio e profissionalismo da Rede Hospital Casa São Bernardo nessa batalha. A Família informa  que a Corrente de Fé, com pensamentos positivos e orações, permanecerá, em prol de um mundo melhor! #LuzTimóteo!”, diz a nota enviada à imprensa.

Internado na UTI, Agnaldo estava em estado grave, segundo seu sobrinho e assessor de imprensa, Timotinho. “Ele vem respondendo positivamente ao tratamento, porém, seu quadro clínico é considerado regular”, disse Timotinho no último dia 20 de março. Agnaldo chegou a tomar a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus.SAIBA MAIS

No dia 19 de março, Timotinho tinha avisado que Agnaldo teria deixado a UTI e estava melhor. “Ele está bem, tomou café da manhã e almoçou há pouco. Ele está melhorando, claro que tem algumas complicações po causa da idade, mais o AVC que ele teve um tempo atrás. Mas está tudo sob controle, não está intubado e nem em estado grave”, disse o sobrinho do cantor na ocasião.

Em 2019, Agnaldo ficou três meses internado após sofrer um acidente vascular cerebral, no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Na época, ele foi internado depois de apresentar um quadro de pressão arterial alta, mas o quadro também foi compatível com um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em uma região mais específica, o cerebelo.

Agnaldo Timóteo Pereira nasceu em Caratinga (MG) em 16 de outubro de 1936. Começou a carreira cantando no Grêmio Literário Nossa Senhora das Graças. Em seguida, passou a apresentar-se nos programas da Rádio Sociedade Caratinga.

De origem humilde, Agnaldo mal pôde cursar a sétima série do primeiro grau, porque a profissão de torneiro mecânico lhe impedia de prosseguir os estudos. Trabalhou também em Governador Valadares (MG) por dois anos, e, nas horas livres, cantava nas emissoras locais educando a voz.

A grande oportunidade surgiu através do animador Aldair Pinto, que o encaminhou às emissoras da capital, onde começou a ser conhecido na área de abrangência da Guarani e da Inconfidência.

Agnaldo Timóteo (Foto: Reprodução/Instagram)
Agnaldo Timóteo (Foto: Reprodução/Instagram)


Mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar como motorista da cantora Ângela Maria, que morreu em setembro do ano passado, aos 89 anos. Paralelamente, continuava sua carreira e aos poucos tornou-se conhecido nacionalmente pela sua voz.

Ficou famoso ao gravar a canção “Meu Grito”, de Roberto Carlos. Depois disso vieram vários sucessos românticos, como “Ave-Maria”, “Mamãe” e “Os Verdes Campos De Minha Terra”. Gravou mais de 50 discos e permaneceu por muito tempo nas paradas de sucesso.

Polêmico e sem papas na língua, iniciou sua atuação como político a partir de 1982, quando foi o deputado federal mais votado da história do Rio de Janeiro. Foi reeleito deputado federal em 1994. Em 1996 foi eleito vereador na cidade do Rio de Janeiro. Tentou se reeleger em 2000, sem sucesso, e, em 2004, foi eleito vereador em São

Em 2010, concorreu a deputado federal de São Paulo, mas não se elegeu. Em 2012, tentou uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo, mas não foi eleito. Dois anos depois, tentou se eleger como deputado federal no Rio de Janeiro, mas não foi eleito. Em 2016, tentou se eleger vereador no Rio, mas também não foi eleito. Sua paixão pelo time de futebol Botafogo é conhecida nacionalmente.

Em 2017, aos 81 anos, Agnaldo contou, no documentário Eu, pecador, de Nelson Hoineff, já ter tido relações amorosas com homens. O filme mostra as histórias de sua carreira, que se dividia entre shows impecáveis e uma campanha para tentar se eleger vereador no Rio de Janeiro.​

Agnaldo Timóteo (Foto: Reprodução/Instagram)
Agnaldo Timóteo (Foto: Reprodução/Instagram)

STF INTIMA KALIL PARA REABRIR OS TEMPLOS

 

PODER 360

O ministro Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), intimou o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), a cumprir decisão liminar que permite a realização de celebrações religiosas, como cultos e missas.

Nunes Marques, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), discordam sobre liberação de missas e cultos© Sérgio Lima/Poder360 e Amira Hissa/PBH Nunes Marques, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), discordam sobre liberação de missas e cultos

Na decisão, proferida na madrugada deste domingo (4.abr.2021), o magistrado citou publicação escrita por Kalil nas redes sociais, feita no sábado (3.abr), em que o mineiro afirmou que “o que vale é o decreto do prefeito”. Eis a íntegra (105 KB) da decisão.

A intimação dá 24 horas para que o prefeito de Belo Horizonte cumpra a decisão que libera cultos e missas e esclareça “as providências tomadas, sob pena de responsabilização, inclusive no âmbito criminal, nos termos da lei”.

“Tendo em vista que foi amplamente noticiada na mídia a intenção do Sr. Prefeito do Município de Belo Horizonte, por meio de sua conta de twitter oficial, de não cumprir a decisão liminar deferida nestes autos, e manifestação da Advocacia Geral da União dando notícia dos mesmos fatos, intime-se a referida autoridade para ciência e imediato cumprimento daquela decisão, devendo esclarecer, no prazo de 24 horas, as providências tomadas, sob pena de responsabilização, inclusive no âmbito criminal, nos termos da lei”, afirmou Nunes Marques.

O magistrado também intimou a PF (Polícia Federal) em Minas Gerais para que garanta o cumprimento da liminar.

“Sem prejuízo, intime-se a Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais para garantia do cumprimento da liminar deferida nestes autos, caso haja eventual resistência da autoridade municipal ou de seus funcionários em cumpri-la”, escreveu o ministro do Supremo.

Na intimação, Nunes Marques ainda orienta a PGR (Procuradoria Geral da República) para “adoção das providências cabíveis” contra Kalil por não cumprimento de decisão do STF.

“Outrossim, comunique-se a Procuradoria Geral da República para adoção das providências cabíveis, tendo em vista a gravidade da declaração pública de uma autoridade de que não pretende cumprir uma decisão deste Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo das medidas que poderão ser adotadas por este Relator”, finalizou.

AGU PEDIU INTIMAÇÃO

Na noite de sábado (3.abr), poucas horas antes da intimação, o advogado-geral da União, André Mendonça, entrou com ação no Supremo reclamando da resistência de Kalil em liberar as atividades presenciais religiosas na capital mineira.

“Conforme postagem hoje às 18h48 em rede social, o sr. prefeito do município de Belo Horizonte informou que irá manter a proibição de cultos e missas presenciais, em claro descumprimento da decisão proferida nestes autos, cujo teor é de amplo conhecimento, considerada sua divulgação pela imprensa nacional”, escreveu.

O pedido da AGU (Advocacia Geral da União) foi feito, segundo Mendonça, “considerando o direito fundamental à liberdade de crença“. Na peça, ele pede a “imediata intimação da autoridade recalcitrante, sob as penas da lei”.

LIBERAÇÃO DOS CULTOS

A autorização de Nunes Marques para a realização de cultos e missas em todo o país diz que Estados, municípios e o Distrito Federal não podem editar ou exigir o cumprimento de decretos que proíbam “completamente” celebrações religiosas presencias para evitar a disseminação da covid-19. Eis a íntegra da decisão (224 KB).

A decisão deve ser analisada pelo plenário do STF. Ainda não há data para o julgamento.

Estados e municípios restringiram as atividades religiosas por causa da alta no número de infeções e mortes pela covid-19. Até esse sábado (3.abr), pelo menos 12.953.597 brasileiros foram diagnosticados com a doença e 330.193 morreram, segundo o Ministério da Saúde.

Em seu perfil no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro comentou a decisão do ministro. Nunes Marques foi nomeado ao Supremo por Bolsonaro, em outubro de 2020. Ocupou a vaga que era de Celso de Mello, que se aposentou.© Fornecido por Poder360

Poucos minutos antes, na mesma rede social, o prefeito da capital mineira escreveu: “Em Belo Horizonte, acompanhamos o plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais”.© Fornecido por Poder360

processo foi movido pela Anajure (Associação Nacional de Juristas Evangélicos) contra um decreto de março de 2020 da cidade de João Monlevade (MG), que suspendeu as atividades religiosas por causa da pandemia. A associação citou determinações semelhantes de outras cidades e pediu a suspensão dos decretos de Estados e municípios que proíbem cultos “sem qualquer ressalva sobre a possibilidade de realização de práticas religiosas que não geram aglomeração”.

Nunes Marques também determinou que as celebrações religiosas sigam protocolos sanitários de prevenção à covid:

  • Limitação de até 25% da capacidade do espaço;
  • Distanciamento social (ocupação de assentos de forma alternada entre fileiras de cadeiras ou bancos)
  • Manter o espaço arejado (com janelas e portas abertas, sempre que possível);
  • Obrigatoriedade do uso de máscaras;
  • Oferecimento de álcool gel nas entradas dos templos;
  • Medição de temperatura

Na 4ª feira (31.mar), o procurador-geral da República, Augusto Aras, havia pedido ao STF a suspensão de decretos municipais e estaduais em todo o país que proíbem a realização de cultos, missas e outras atividades religiosas de caráter coletivo. A manifestação foi feita em ação movida pelo PSD.

Segundo Aras, a Constituição assegura a liberdade religiosa e a assistência espiritual é essencial para as pessoas enfrentarem a pandemia. O procurador também pediu que igrejas e templos respeitem os protocolos sanitários para evitar a disseminação da covid-19.

Há outra ação com o mesmo pedido, movida pelo CNPB (Conselho Nacional de Pastores do Brasil).

PANDEMIA EM BH

De acordo com a Prefeitura, os últimos indicadores epidemiológicos da capital mineira permanecem em estabilidade, com tendência de queda no índice de contaminação e de ocupação de leitos hospitalares dedicados ao tratamento da covid-19. Neste sábado, o Ministério da Saúde contabiliza 3.737 mortes e 146.352 casos da doença na cidade.

O Comitê de Enfrentamento à covid-19 deve se reunir na 4ª feira (7.abr.2021), para fazer um balanço da pandemia na cidade e definir novas ações. A prefeitura afirma que apesar da melhora dos indicadores, ainda há necessidade de se manter o distanciamento social, uso de máscaras e higienização constante das mãos, com água, sabão e álcool em gel.

MÚMIAS EGÍPCIAS DESFILARAM PELO CAIRO

 REDE TV

Comboio transportou 18 reis e quatro rainhas

© Fornecido por RedeTV!

Um grande desfile transportou 22 múmias reais em cápsulas especiais no Cairo, capital do Egito, neste sábado (3), para um novo museu, onde serão exibidas.

O comboio transportou 18 reis e quatro rainhas, principalmente do Novo Reino, do Museu Egípcio na Praça Tahrir, no centro do Cairo, para o Museu Nacional da Civilização Egípcia, em Fostate, por cerca de 5 km.

As autoridades fecharam pistas ao longo do Nilo para a cerimônia, projetada para despertar o interesse pelas ricas coleções de antiguidades do Egito quando o turismo estava quase totalmente paralisado por causa das restrições relacionadas à Covid-19.

Quando as múmias reais chegaram ao museu, que foi inaugurado oficialmente hoje, os canhões dispararam uma salva de 21 tiros. O presidente Abdel Fattah al-Sisi ficou parado enquanto as múmias passavam em veículos adornados com temas faraônicos dourados.

Os chefes da agência cultural da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e da Organização Mundial do Turismo também estiveram presentes na cerimônia.

Cada múmia foi colocada em uma cápsula especial cheia de nitrogênio para garantir a proteção, disse o arqueólogo egípcio Zahi Hawass, e foram transportados em veículos projetados para fornecer estabilidade.

 

BOAS ESCOLHAS E MÁS ESCOLHAS NA VIDA

 

Dom Pedro Conti

Acordados ou dormindo, inexoravelmente, os dias irão transcorrer. Mais cedo ou mais tarde, seremos obrigados a reconhecer isso. “Esperança” é outra coisa.

– Mestre, como faço para me tornar um sábio? – perguntou.

– Boas escolhas. Ele fica pensativo por alguns instantes e depois torna a perguntar:

– Mas como fazer boas escolhas?

– Experiência – diz o mestre.

– E como se adquire experiência, mestre? – Más escolhas

Aprenda a fazer boas escolhas 

Monica Buonfiglio

Escolher é respeitar o seu desejo em primeiro lugar; não é possível fazer uma escolha sobre algo que mudará sua vida pensando nos outros pois você é a pessoa mais importante nessa história.

Passamos a maior parte do tempo fazendo escolhas, o que implica em dizer que somos o que escolhemos, pois isso é resultante de um pensamento que envolve um julgamento.

Os psicólogos e psiquiatras informam que, ao tomar uma decisão, usamos um “arquivo” da memória e conseguimos calcular naquele momento os benefícios daquela decisão, ou seja, sempre fazemos as escolhas que são boas para aquela questão, pois o cérebro age muito rápido, fazendo um ensaio de uma futura mudança no estilo de vida; assim antecipa os resultados para que se encontre a melhor saída para o impasse.

Quando escolhemos entre X e não Y muitas vezes teimamos em dizer que a resposta veio do nada; na verdade, o cérebro procurou no arquivo-memória todos os prós e contras desta decisão e a resposta final coube a um pequeno detalhe que fez toda a diferença.

Por isso não tenha medo de escolher, pois não será um impulso como pode parecer para alguns, mas algo que já foi planejado sem que se perceba.

Use a criatividade, elabore uma boa resposta e dê mais significado às suas escolhas; explique corretamente aos outros o motivo da sua decisão. Uma dica de um exercício simples: escreva em um papel no lado esquerdo a palavra “agora” e no lado direito “depois”. Descreva abaixo de cada item dez sentimentos que traduzem o que pode definir (ou não) uma nova postura; se estiver faltando itens no “depois” é melhor esperar.

Claro que ninguém ganha sempre e tomar uma nova atitude consiste em assumir acertos e erros; por isso devemos lembrar que a emoção interfere nas decisões especialmente para as mulheres quando estão na TPM ¿ portanto, calma neste período. Também não dá para decidir usando apenas a razão como a maioria dos homens, mas é possível saber se a pessoa tem um bom equilíbrio mental, moral e ético através das escolhas. Trocar ideias com quem não tem nenhuma relação com esta nova fase da sua vida também ajuda bastante.

Não decida sobre algo importante quando se está muito feliz ou muito triste, pois dessa maneira, não é possível avaliar direito o que é melhor. Também é importante levar em conta o quanto essa decisão vai afetar as pessoas que estão próximas a você; por isso, em alguns casos, cautela.

Aprenda a tomar decisões ao fazer escolhas importantes com as dicas a seguir.

1. MANTENHA OS DOIS PÉS NO CHÃO

Seja realista e encare os fatos na hora de tomar uma decisão. Isso diminui a chance de se frustrar depois. Mantenha o otimismo e evite criar expectativas mirabolantes. Para isso, leve em consideração suas experiências de vida.

Vá para um lugar tranquilo e pense em tudo que deu certo e errado, considerando diversas possibilidades. Aproveite para deixar suas emoções e intuições aflorarem nesse momento de decisão, tendo o devido cuidado de não se desprender da realidade.

2. ENCARE A SITUAÇÃO E IDENTIFIQUE OPÇÕES

Independentemente da decisão que precisa tomar, é fundamental que você olhe para a situação a partir de diferentes pontos de vista. O objetivo é identificar as diversas opções disponíveis.

Para facilitar o seu processo de tomada de decisão, pegue uma folha de papel e faça nela uma lista de todos os pontos positivos e negativos acerca da sua situação. Depois de escrevê-los, imagine as possibilidades que podem existir a partir do cruzamento deles.

3. BUSQUE O MÁXIMO DE INFORMAÇÕES

Por trás de uma tomada de decisão pode aparecer a insegurança, que surge do medo daquilo que é novo. Isso é normal, ok? Só não é saudável que deixemos esse sentimento tomar conta de nossas mentes e decidir por nós o que é melhor para as nossas vidas.

Se você estiver com medo, busque o máximo de informações sobre a decisão que você pretende tomar. Esses dados servirão de suporte para que você decida com base em fatos, não somente em emoções.

4. CONHEÇA AS SUAS CAPACIDADES

Cada pessoa tem suas características, que as tornam única no mundo. Você sabe quais são as suas? A partir do momento que você conseguir enxergar o seu potencial, isso poderá ajudá-la a desenvolver a autoconfiança necessária para tomar suas decisões.

A autoconfiança é adquirida quando você conhece todas as suas habilidades, sabe quais são os seus pontos fortes e aqueles que necessitam de aprimoramento. Isso se torna possível quando você investe em autoconhecimento.

5. CONTROLE A IMPULSIVIDADE

Dar passos sem ver e falar palavras sem medir: agir com impulsividade pode trazer arrependimentos. Na hora de tomar decisões, coloque todo o seu empenho em frear seu lado impulsivo para conseguir se relacionar de maneira mais tranquila consigo.

Dessa forma, analise quais serão as consequências das suas ações. Antes de decidir, descanse e coloque na sua mente a seguinte frase: “preciso pensar melhor”. Com a cabeça fria, sem pressões e com aquela lista de prós e contras, tudo se tornará mais simples e fácil de resolver.

Tenha em mente que o controle da impulsividade é um esforço que leva tempo, mas que, ao ver os primeiros resultados, você notará que esse trabalho vale a pena.

6. TENHA UM PLANO ALTERNATIVO

Nós sabemos que a vida é imprevisível, não é verdade? Por isso é importante que as suas decisões sejam tomadas considerando as adversidades que podem surgir pelo caminho. Antecipe-se aos possíveis obstáculos.

Para que você esteja seguro das suas escolhas, tenha um ou mais planos alternativos. Lembra-se das possibilidades que listamos a alguns tópicos atrás? Considere-as e tenha em mente um modo de seguir em frente caso as coisas não saiam como o esperado.

7. FILTRE AS OPINIÕES ALHEIAS

Quando nós precisamos tomar uma decisão importante e compartilhamos isso com amigos e familiares, é muito comum que surja e o famoso “conselho”, seguido de um “no seu lugar, eu faria”. Ouvir as opiniões dos outros é importante, mas é fundamental saber filtrá-las.

Conversar com as pessoas sobre as nossas decisões nos ajuda a externar o dilema que existe dentro de nós, bem como discutir as possibilidades. Quando isso é feito em uma conversa normal, em voz alta, facilita a análise da situação.

O fato é que alguns fatores que pesam para os outros talvez não sejam os mesmos que você levaria em consideração. Afinal, o que faz bem para alguém pode não ser interessante para você. Ouça cada opinião construtiva com atenção, mas lembre-se de que no fim é você que lidará com o resultado de sua decisão.

8. OLHE PARA O FUTURO

Se a decisão que tiver que tomar significa uma mudança drástica em sua vida, tente não se prender somente ao passado. Olhe para o futuro! Deixar de seguir em frente por causa de um pensamento destrutivo que diz que você está jogando algo construído fora é uma grande cilada.

Culpe-se menos pelo passado e pense na decisão sem considerá-lo como o único fator de peso. Raciocine com lógica e, diante de um dilema que envolva o que passou, considere também a possibilidade de corrigir as coisas no futuro.

9. RESPEITE O SEU TEMPO

Não seja impulsivo! Você não precisa decidir agora. Normalmente, alguns dias são suficientes para que você consiga organizar todas as suas ideias e argumentos acerca da escolha. Esse tempo é necessário para tomar uma boa decisão.

Durante o dia, aproveite para refletir, pesquisar, buscar ajuda com um amigo ou familiar, conversar com o seu terapeuta ou simplesmente se distrair. É durante a noite, no sono, que o seu subconsciente será capaz de reavaliar tudo o que foi visto durante o dia.

Depois de alguns dias, a análise de sua decisão será mais profunda.

10. NÃO OLHE A DECISÃO COMO UM TODO

É muito difícil avaliar uma situação por cima, sem a profundidade devida. Por isso, evite olhar a decisão como um todo. Se necessário, divida-a em pequenas partes para olhar cada uma delas.

Dessa forma, torna-se possível considerar de maneira mais prática todos os prós e contras que essa decisão tem. Isso facilita bastante a sua escolha.

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Quando você escolhe não é um impulso, mas algo que já foi planejado sem que se perceba

BOLSONARO NÃO QUER SE VACINAR

 

Gabriel Mascarenhas – VEJA

No dia em que poderia ter tomado a vacina contra a Covid-19, Jair Bolsonaro saiu para dar uma passeio e voltou a criticar o ‘lockdown’. Ao lado do novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, ele visitou um projeto social que distribui pratos de sopa à população desassistida na localidade de Itapõa, em Brasília.Bolsonaro x Lula 4© Presidência da República/Divulgação Bolsonaro x Lula 4

A dupla se alimentou no local, e Bolsonaro gravou um vídeo. Nele, reafirmou sua contrariedade com o que classificou como “política radical do feche tudo” e lembrou que o número de brasileiros sem renda aumentou durante a pandemia. “É o que sempre disse lá atrás: o desemprego e o vírus, dois problemas. Nos preocupamos com os dois. Lamentamos as mortes […]. Cada vez mais, com mais desemprego na política de fecha tudo e fica em casa, mais gente está comendo menos”, criticou.

O presidente disse que defende medidas protetivas, mas, segundo ele, com limites: “A guerra, da minha parte, não é política. É uma guerra que, realmente, tem a ver com o futuro de uma nação. Não podemos esquecer a questão do emprego. O vírus estamos combatendo com vacinações e apoiamos medidas protetivas, agora, tudo tem um limite”, concluiu.

Bolsonaro já poderia ter se vacinado em Brasília. A partir deste sábado, 3, o imunizante começou a ser aplicado aos moradores da capital com 66 anos, a idade do presidente. Por ora, entretanto, porém, não há previsão de que ele vá se vacinar. Bolsonaro costuma emitir sinais difusos sobre o que pensa a respeito do assunto. Na maior parte do tempo, rechaça a pretensão de se imunizar. Em algumas ocasiões, no entanto, indica que pode ceder à ciência, como ocorreu hoje, mais cedo.

Ao chegar de visita a Itapõa, Bolsonaro disse em frente ao Palácio da Alvorada que não descarta ir receber a sua dose. “Acho que essa vacina minha tem que ser dada para alguém que não contraiu o vírus e tem risco muito, mas muito maior do que o meu. Da minha parte não tenho problema nenhum em buscar um posto de saúde, já que entrou a minha faixa etária, e me vacinar”, afirmou o presidente, que já contraiu a Covid-19.

O EXÉRCITO PROFISSIONAL DEMITE O MILITAR QUANDO NÃO PRECISA MAIS DELE

 

Com ou sem guerra, é melhor uma estrutura profissional nas Forças Armadas

Lourival Sant’Anna, O Estado de S.Paulo

Nas minhas coberturas de conflitos armados ao longo de décadas, convivi com muitos militares, dos mais diversos países e culturas. Aprendi a apreciar o que se chama de “a alma militar”, e a observar como as circunstâncias podem moldá-la e conduzi-la para concepções inteiramente destoantes sobre seu papel.

A formação de um soldado é diferente da de qualquer outro profissional. Consiste em introjetar a obediência a uma ordem que pode levá-lo à morte; a aceitação de que ele, e não seu colega ao lado, tenha sido o escolhido para ir na frente, numa posição que diminui em muito suas chances de voltar vivo. O objetivo principal da formação do soldado é torná-lo parte de um corpo, e não mais um indivíduo. A isso se dá o nome de “espírito de corpo”.

Ao longo da carreira, o militar prova muitas vezes essa entrega à pátria: nos treinamentos exaustivos, nos exercícios arriscados, no rigor da disciplina e da hierarquia, na vida austera da caserna e nas mudanças periódicas de cidade que desorganizam sua vida familiar. A guerra, o risco de morte, galvaniza essa entrega, numa prova suprema de doação e de lealdade. 

CERIMÔNIA
Desfile da Guarda de Honra do Exército Sérvio,  durante cerimônia militar, em Belgrado, na Sérvia. Foto: Andrej Isakovic / AFP

Por tudo isso, a alma militar é sensível. Qualquer afirmação que pareça colocar em dúvida a veracidade dessa entrega, e o seu valor na sociedade, causa profunda mágoa. Não há nada mais valioso que alguém pode oferecer do que a própria vida.

O que dá sentido à existência e aos sacrifícios dos militares é a guerra — ou a ameaça dela. Quanto mais distante essa ameaça, maior o desafio de manter a corporação sintonizada com o espírito de entrega e de doação à pátria. Na ausência da guerra, o espírito de corpo e a sensibilidade da alma militar podem facilmente degenerar numa mentalidade autocomplacente, num exército de pessoas mimadas e egoístas, que se sentem merecedoras de todos os privilégios, sem disposição para concessões, mesmo quando a penúria impõe sacrifícios ao restante da sociedade.

Essas circunstâncias geram um tipo de funcionário público que é o oposto à alma militar: em vez de ele servir à pátria, é ela que lhe deve servir. No extremo, esse estado mental pode levar às ditaduras militares. Em situações intermediárias, a Forças Armadas que mantêm a nação como refém de suas exigências, de seus caprichos.

Existem dois tipos de Exército: o “nacional”, que recruta soldados por meio do serviço militar obrigatório, e combina esse contingente com voluntários mais qualificados que entram como cadetes, aspirantes à carreira de oficial; e o voluntário e profissional. Os dois diferem pelo tipo de contrato com seus integrantes, que determina duas culturas militares bem diferentes.

No Exército “nacional”, os que entram para a carreira como cadetes e vão galgando as patentes têm a expectativa de um emprego para a vida toda, até se aposentarem jovens, de preferência com alta patente e boa renda por décadas a fio.

O Exército profissional demite o militar quando não precisa mais dele. Com a economia decorrente de não ter efetivos inchados, pode investir mais em armamento e treinamento dos que ficam. O profissional demitido não sai considerando que a Força lhe deve algo. Ao contrário, ela lhe deu formação valorizada no mercado, que o qualifica para outras profissões na vida civil. É assim nos Estados Unidos e na Europa.

Mesmo na ausência da guerra, a cultura das Forças Armadas profissionais serve de antídoto para a degeneração da alma militar em um ser mimado, que sente que a nação está sempre em dívida com ele. 

Você não verá o militar de um Exército profissional celebrando uma vitória sobre guerrilheiros e militantes civis que conduziu à subjugação da própria população por décadas. Vitórias e derrotas ocorrem entre exércitos. Com ou sem guerra, é sempre melhor uma estrutura profissional nas Forças Armadas.

É COLUNISTA DO ESTADÃO E ANALISTA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS

DISPUTA ENTRE EUA E CHINA

 

Biden definiu rivalidade entre EUA e China como o confronto entre democracia e autocracia

Lourival Sant’Anna, O Estado de S.Paulo

O presidente Joe Biden definiu a rivalidade entre Estados Unidos e China como a disputa do século entre democracia e autocracia. . Essa visão se aplica não só às relações internacionais, mas também à dinâmica interna das democracias, a começar pela americana, ameaçadas por uma cultura supremacista em vários sentidos.

Na Guerra Fria, havia uma diferença não só entre os modelos democrático e autoritário, mas também entre sistemas econômicos baseados na livre iniciativa e no dirigismo estatal. As ineficiências inerentes à intervenção excessiva do Estado na economia levaram o bloco socialista à debacle econômica, militar e tecnológica. 

Em resposta, os chineses reorganizaram seus sistemas de ensino, pesquisa, comércio e indústria de modo a se inserir na globalização. Com sua mão de obra abundante e barata, regulação precária em matéria trabalhista e ambiental e um mercado interno crescente, a China se tornou o celeiro de manufatura do mundo. O regime de partido único continuou intacto e, com ele, o controle político da economia, da ciência e da cultura.

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Biden definiu rivalidade entre EUA e China como o confronto entre democracia e autocracia Foto: Brendan Smialowski/AFP

O deslocamento de grande parte da indústria para a China significou para muitos americanos e europeus sem ensino superior uma perda de renda e de status social. Esse grupo se tornou cliente de líderes populistas que manipulam seu ressentimento e nostalgia com a promessa da volta aos “velhos e bons tempos” por meio da exclusão de quem supostamente os “roubou”.

Esse discurso tem um núcleo supremacista, mais ou menos velado numa embalagem nacionalista, conservadora, religiosa e individualista. O veículo emocional dessa agenda política é a desconfiança da democracia, da liberdade econômica e do chamado “globalismo”. Isso gera uma incongruência interna, que confunde os liberais na economia e na cultura.

Cobri várias eleições presidenciais nos Estados Unidos, e encontrei um tipo de eleitor submerso em um dilema: de um lado, ele é moralmente conservador, o que o atrai para os candidatos republicanos; de outro, sente que precisa da ajuda do Estado, da regulação dos serviços e de outras preocupações típicas dos democratas. 

Não existia um candidato para esse eleitor, cujo voto representava uma escolha de Sofia. Até que Donald Trump conseguiu conciliar essas duas aspirações contraditórias, com um discurso moralmente conservador, porém protecionista, com uma forte identificação cultural com as pessoas de baixo nível de instrução, ao mesmo tempo que atende também às suas crenças individualistas e sonhos de ascensão social. O mesmo se pode dizer de Marine Le Pen na França e de tantos outros líderes da extrema direita.

O que move esse contingente de desiludidos e ressentidos é o “arrivismo” – o desejo de chegar a um patamar superior de prosperidade e status social e, ao chegar (“arriver”, em francês), simbolicamente chutar a escada, para impedir que outros de baixo também ascendam, e com isso anulem seus ganhos comparativos.

A desconfiança da democracia e das liberdades, combinada com a identificação com líderes considerados “fortes”, produziu uma admiração por autocratas como o russo Vladimir Putin. O chinês Xi Jinping poderia preencher esse papel também, se a China não fosse identificada como a raiz dos problemas dessa classe social – e se ele fosse caucasiano.

“Temos de provar que a democracia funciona”, exortou Biden, numa resposta à noção de que sistemas autoritários como o chinês produzem mais resultados. “No momento em que um presidente se afasta disso, como fez o último, perdemos nossa legitimidade ao redor do mundo.” 

O futuro da democracia depende da resposta a essa pergunta: a legitimidade do liberalismo econômico está na meritocracia, que pressupõe oportunidades não tão desiguais, ou na exclusão supremacista?

* É COLUNISTA DO ESTADÃO E ANALISTA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS

BOLSONARO APLICA NO BRAIL TÉCNICAS DE DONALD TRUMP NOS EUA

 

Os mais suscetíveis são os que foram menos expostos ao pensamento racional

Lourival Santanna, O Estado de S.Paulo

Brasil vive a maior tragédia de sua história. A epidemia do coronavírus é um desafio de gestão, mas adquiriu tamanha dimensão no Brasil por causa da estratégia de poder do presidente. Jair Bolsonaro está aplicando no Brasil técnicas testadas por Donald Trump nos Estados Unidos. Essa abordagem encontra no Brasil condições ainda mais favoráveis do que nos EUA.

O objetivo é capturar a adesão de um contingente suficiente da população para tornar o país refém de seu líder. Não é preciso que seja a maioria, como não foi nos EUA e não é no Brasil. O mais importante é a intensidade da adesão, o grau de fidelidade.

Como o restante da população está desmobilizado e aturdido, essa minoria se torna dominante pela coesão e lealdade ao líder.

Não é uma lealdade construída sobre fatos nem sobre raciocínios lógicos, mas sobre a emoção. Para entender o cimento que une o líder e os seguidores, é preciso fazer uma analogia com a religião. Não é escolha racional. É fé. Tanto assim que parte desse contingente associa o líder a sua igreja. Outra parte segue apenas o líder político, o que torna sua fé ainda mais intensa, já que sua demanda pelo sagrado está centrada exclusivamente nele.

Ustra
Bolsonaro e admiradores posam com livro do Coronel Ustra Foto: Arquivo Bolsonaro

Da mesma maneira como a fé religiosa, a crença num líder político também se constrói com convicções que não podem ser comprovadas empiricamente. O benefício é intangível. Nas religiões, os fiéis são instados a realizar sacrifícios para provar sua fé. Essa é a chave que desconecta o seguidor da realidade material, e o eleva a uma experiência sobrenatural. Daí a necessidade de desprezar a gestão, a ciência, a estatística, o jornalismo e qualquer atividade ancorada no empírico. 

Outra analogia é com a linguagem dos sonhos. Quando sonhamos, nossas experiências do dia anterior são armazenadas em nossa memória. Enquanto assiste a esse fluxo cerebral, o inconsciente reorganiza as imagens que representam essas experiências de acordo com as emoções que elas provocam.

Os sonhos usam representações de coisas reais. Mas elas aparecem associadas de forma muito diferente da realidade. Coisas separadas no tempo e no espaço na nossa experiência real se juntam nos nossos sonhos, e adquirem significado totalmente diferente. Por serem representações do real, acreditamos na trama que estamos sonhando.

Pela história desfila uma longa linhagem de governantes que inspiraram esse fervor messiânico, do imperador romano Júlio César à dinastia Kim na Coreia do Norte, passando por Adolf Hitler, Benito Mussolini, Juan Domingo Perón, Getúlio Vargas, Fidel Castro, Hailé Selassié, Idi Amin Dada e tantos outros.

As narrativas desses líderes coletam experiências reais e as reordenam de uma nova forma, para dar aparência de lógica e legitimidade a suas posições. Seus seguidores não despertam do sonho. Passam a interpretar o mundo segundo o pensamento mágico, em que o desejo se sobrepõe à realidade, e a interpretação passa a criar o fato. 

É um giro copernicano ao contrário. É como voltar a acreditar que o Sol gira em torno da Terra (ou que ela é plana). A partir dessa inversão fundamental na ordem entre realidade e emoção, o indivíduo ingressa em um mundo paralelo.

É uma revolução. No campo político, líder e seguidor estabelecem relação direta, sem a mediação de partidos, leis, parlamento, sistema judiciário ou qualquer referência externa. É uma identificação: líder e seguidor se tornam, no plano afetivo, a mesma pessoa.

A coesão é alimentada cotidianamente por parábolas que provocam medo e raiva nos seguidores. São teorias conspiratórias que provam que o líder é um salvador ameaçado por forças malignas, externas ao seu culto.

As pessoas mais suscetíveis ao magnetismo dessa liderança são as que foram menos expostas, de forma sistemática, organizada e atraente, ao pensamento racional. Noutras palavras, as menos educadas (e não necessariamente mais pobres). Essa não é uma regra absoluta, mas estatisticamente muito consistente.

É por isso que no Brasil essa abordagem do poder tende a ter mais tração do que nos Estados Unidos, onde a penetração e a qualidade do ensino são muito maiores. Além disso, a elite americana é muito mais bem preparada do que a brasileira, e as instituições, mais sólidas.

É preciso entender tudo isso para esboçar uma resposta eficaz a esse desafio, e ao menos gerenciar o seu enorme dano. Grande parte da elite brasileira acreditou que ficaria protegida do efeito destrutivo da precariedade da educação no País. Foi preciso uma pandemia para escancarar a incongruência desse projeto.

*É COLUNISTA DO ESTADÃO E ANALISTA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS

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