terça-feira, 30 de março de 2021

É PRECISO FAZER AJUSTES NO ORÇAMENTO DA UNIÃO POR SER INEXEQUÍVEL

 

Na mira do TCU, Orçamento deve retirar ‘pedaladas’ para evitar crime

Se o governo executar Orçamento recheado de manobras contábeis, já identificadas por técnicos do próprio governo e do Congresso, Bolsonaro corre o risco de cometer crime de responsabilidade fiscal, passível de impeachment

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Pela gravidade do alcance da “pedalada” nas despesas obrigatórias na votação do Orçamento de 2021, auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) devem tratar do tema na análise das contas do presidente Jair Bolsonaro de 2021. 

Se executar um Orçamento recheado de manobras contábeis, já identificadas por técnicos da própria área orçamentária do governo e do Congresso, o presidente corre o risco de cometer crime de responsabilidade fiscal, passível de impeachment. O tema causa apreensão num momento em que o presidente está sob pressão do Congresso por causa da condução na pandemia e anúncio de trocas nos ministérios.

A maquiagem orçamentária já está sob exame dos técnicos do tribunal depois que um grupo de parlamentares apresentou ao TCU ontem requerimento pedindo uma manifestação formal sobre o corte de R$ 26,5 bilhões em despesas obrigatórias, sem respaldo nas projeções oficiais do Ministério da Economia, para viabilizar aumento recorde das emendas parlamentares.

Aço
Uma das opções de Bolsonaro é vetar o projeto; a equipe de Guedes fez um acordo que foi rompido por Bittar. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Com o Orçamento na mira do TCU, governo e lideranças do Congresso buscam uma solução para o impasse em meio a acusações de traições, ganância por emendas, irresponsabilidade e quebra de acordo na votação do Orçamento, na semana passada. O clima azedou também entre Senado e Câmara.

A pressão maior é sobre o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), que está sendo cobrado pelo comando da Câmara a corrigir o “excesso” de emendas parlamentares, que pela primeira vez superaram a barreira de R$ 50 bilhões.

Segundo apurou o Estadão, três opções estão na mesa: a votação de um novo projeto, o ajuste pelo relator ou veto do presidente Jair Bolsonaro. A equipe econômica tem um projeto para acomodar no Orçamento R$ 16 bilhões extras em emendas, que foi o acordo inicial. Em vez disso, Bittar acrescentou quase o dobro, R$ 31,3 bilhões.

Como revelou o Estadão, Guedes e a articulação política do governo Bolsonaro aceitaram incluir no Orçamento mais R$ 16 bilhões em troca da aprovação da PEC do auxílio emergencial sem retirar o programa Bolsa Família da regra do teto de gastos, que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.

O volume de emendas parlamentares subiu depois que o relator Bittar ampliou em mais R$ 6 bilhões a fatia de emendas que ele próprio escolhe o destino, tendo o apoio do ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (DEM-AP). Outros R$ 8 bilhões acomodaram emendas adicionais para o Ministério do Desenvolvimento Regional, de Rogério Marinho.

‘Inexequível’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu o recado que o Orçamento é “inexequível” e que é preciso fazer o ajuste correto.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é um dos mais irritados com a decisão de Bittar de ampliar o espaço de emendas de relator, além do que havia sido acordado. Como relator do Orçamento, Bittar pode cancelar as emendas e é esse movimento que está sendo esperado desde a sexta-feira.

Lideranças cobram o ajuste do Orçamento antes que o TCU se pronuncie sobre o problema que aumentou a incerteza sobre as contas públicas em 2021.

Um dessas lideranças, que participa das negociações, disse ao Estadão que não tem como o Orçamento ficar do jeito que está e comparou a quebra do acordo pelo relator à entrega de um “cheque de confiança em branco, preenchido com o dobro do valor acertado”.

A relatoria do recurso no TCU foi parar nas mãos do ministro Bruno Dantas, que determinou a apresentação de um sumário dos problemas e requisição de informações. “O que a gente espera é que o TCU analise com muita agilidade e retome ainda esta semana com parecer técnico, inclusive do risco da pedalada fiscal”, disse o deputado Vinicius Poit (Novo-SP). Lideranças reclamam que Guedes não tem sustentado as negociações que fez para a aprovação da PEC do auxílio emergencial. Também há críticas no Congresso sobre a forma pouco contundente do ministro para barrar a maquiagem orçamentária que teve aval de setores do governo.

Na segunda-feira passada, depois que o primeiro parecer do relator foi apresentado, ainda sem o corte de despesas obrigatórias, como na Previdência e seguro-desemprego, o Ministério da Economia enviou relatório de avaliação de despesas e receitas mostrando um rombo de R$ 17,5 bilhões para o cumprimento do teto de gasto. A esse buraco se soma os R$ 26,5 bilhões de corte de despesas obrigatórias feitos pelo relator, ampliando para R$ 44 bilhões a necessidade de ajuste do Orçamento.

Caminhos da maquiagem

Dezembro/2020

  • Teto de gastos: Depois de várias tentativas fracassadas de drible no teto de gastos, governo e Congresso não abrem espaço orçamentário para obras e reforço no programa Bolsa Família, mesmo com o fim do auxílio emergencial. Votação do Orçamento fica para 2021.

Janeiro/2021

  • Salário mínimo: Inflação mais alta eleva valor do salário mínimo para R$ 1,1 mil, abrindo um buraco nas previsões de despesas do projeto de lei orçamentária que tinha sido enviado pelo governo em agosto de 2020 (e previa R$ 1.067).

Fevereiro/2021

  • Auxílio emergencial: Novos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, são eleitos com cobrança de um novo auxílio emergencial. O ministro da Economia, Paulo Guedes, cobra uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com medidas fiscais de controle de gastos como contrapartida. Negociações do auxílio emergencial se alongam e debate do Orçamento é deixado de lado.

Meados de Fevereiro/2021:

  • Rombo: Técnicos do Ministério da Economia enviam à Comissão Mista de Orçamento tabela com projeções que apontam buraco de R$ 17,5 bilhões para cumprir o teto de gastos. Mas governo não encaminha formalmente um complemento do projeto de Orçamento para acomodar as previsões de gastos maiores ao Congresso Nacional. Equipe econômica não faz alertas oficiais.

Março/2021:

  • Emendas parlamentares: Para aprovar a PEC do auxílio com medidas fiscais e sem tirar os recursos do Bolsa Família do teto de gastos, governo faz acordo para o relator, o senador Márcio Bittar, acomodar mais R$ 16 bilhões em emendas parlamentares. Nos bastidores, ganha força a ideia de corte de despesas obrigatórias da Previdência para acomodar as novas emendas.

22 Março/2021:

  • Sem revisão: Relator Márcio Bittar apresenta primeiro parecer do Orçamento ignorando a necessidade de revisar as despesas. Faz aumento comedido de R$ 3 bilhões em emendas de relator. No mesmo dia, equipe econômica divulga relatório com cenário que aponta buraco de R$ 17,5 bilhões para cumprimento do teto de gastos – R$ 8,4 bilhões só em despesas com benefícios da Previdência.

23 Março/2021

  • Previdência: Tensão aumenta nas negociações de bastidores e votação do Orçamento é ameaçada. Ministério da Economia avalia que pode reduzir em mais R$ 4 bilhões as despesas de Previdência e só.

24 Março/2021

  • Turbinada: Negociações paralelas do relator turbinam as emendas de relator além dos R$ 16 bilhões acordados. Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Social, fica com mais R$ 8 bilhões e relator com ouros R$ 6 bilhões.

25 Março/2021

  • Pedaladas: Relator apresenta na hora da votação na Comissão Mista de Orçamento (CMO) novo parecer cortando R$ 26,5 bilhões em despesas obrigatórias, maior parte de Previdência, seguro-desemprego e subsídio para agricultura familiar. Relator não faz ajuste nas previsões de despesas com base em alerta do Ministério da Economia para fazer artificialmente o aumento das emendas. Emendas sobem para R$ 51,6 bilhões com pedaladas nas despesas obrigatórias.

26 Março/2021

  • Carta: Orçamento com pedaladas sofre críticas. Grupo de parlamentares envia carta ao presidente.

29 Março/2021

  • Tensão: TCU é acionado

GOVERNO QUER LIBERAR FERROVIA FERROGRÃO PARA CONTINUAR AS OBRAS

 

Ministro da Infraestrutura tenta derrubar no Supremo liminar que barrou construção da ferrovia, aposta para escoar produção de Mato Grosso

André Borges e Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – Na tentativa de destravar o principal projeto logístico do País, o ministro da InfraestruturaTarcísio Gomes de Freitas, passou parte dos últimos dias conversando diretamente com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com o propósito liberar o licenciamento ambiental da Ferrogrão, ferrovia cotada para ser a principal rota de escoamento do agronegócio do País.

No dia 15 de março, o ministro do STF Alexandre de Moraes atendeu a um pedido de liminar do PSOL e suspendeu o empreendimento. Moraes acatou o argumento de que o traçado previsto para a ferrovia cortaria área de uma floresta protegida, o Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, e que também passaria por cima de terras indígenas.

Tarcísio Gomes de Freitas
Tarcísio de Freitas procurou ministros do STF para tentar apoio e retomar obra. Foto: Adriano Machado/ Reuters

A decisão de Alexandre de Moraes tinha previsão de ser levada ao plenário virtual do STF na última sexta-feira, mas foi retirada da pauta pelo próprio ministro. Dentro do governo, a avaliação é de que Moraes, ao discutir os detalhes do projeto e ouvir os argumentos do Ministério da Infraestrutura, deve mudar sua posição.

Nas duas últimas semanas, o ministro entrou em contato diretamente com Moraes e outros ministros do STF para explicar o projeto e tentar demover a decisão de paralisar o licenciamento. O Estadão apurou que as conversas ocorreram, ao menos, com os ministros Dias ToffoliGilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.

Antes de deixar o cargo, na segunda-feira, 29, o ex-advogado-geral da União José Levi Mello também chegou a entrar em campo e conversar com os magistrados sobre o assunto. Dentro do governo, a expectativa é de que Moraes reverta a sua liminar.

‘Faixa de domínio’

O principal argumento do Ministério da Infraestrutura é o de que os 933 quilômetros de trilhos da ferrovia, prevista para ligar os municípios de Sinop (MT) e Itaituba, nas margens do Rio Tapajós, no Pará, correm a poucos metros do traçado atual da rodovia BR-163, ou seja, dentro da “faixa de domínio” de 50 metros na lateral da estrada. Dessa forma, segundo o governo, não há invasão de unidade de conservação federal, já que se trata de uma área desapropriada e ocupada ao longo da rodovia.

Quando Moraes suspendeu o licenciamento da ferrovia, sua decisão também suspendia os efeitos de uma medida provisória de 2016 – transformada em lei (13.452/2017) – que alterou os limites do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará. Na ocasião, a interpretação do ministro foi que o traçado da ferrovia cortaria essa unidade de conservação e que não se pode reduzir as unidades por meio de MP. Ocorre que esse entendimento de proibir alterações de áreas protegidas por meio de medida provisória só passou a vigorar em 2019, conforme decisão do próprio STF.

Sobre os impactos a terras indígenas, o governo sustenta que o traçado corre fora dos limites de terras demarcadas, havendo aproximação em apenas uma terra no Pará, nas proximidades do ponto final da ferrovia. Indígenas dos povos Munduruku e Kayapó reivindicam transparência e direito de consulta prévia sobre o processo de concessão da Ferrogrão. O governo tem declarado que fará todas as consultas prévias a esses povos, incluindo no processo de licenciamento as condicionantes socioambientais que forem necessárias.

O valor estimado de investimento na Ferrogrão é de R$ 12 bilhões. O projeto é visto como um divisor de águas no escoamento da produção no País, ao levar parte da carga do agro para os portos da região Norte, em vez de destinar toda a carga para os portos das regiões Sudeste e Sul. O governo aposta na ferrovia para facilitar o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Estado de Mato Grosso, além do transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.

DEMISSÃO DO MINISTRO DE RELAÇÕES EXTERIORES

 

Ex-chanceler do governo Jair Bolsonaro mudou rumos da diplomacia brasileira e foi alvo de uma série de críticas

Bruno Ribeiro e Cássia Miranda, O Estado de S. Paulo

Nos cerca de 800 dias em que esteve à frente do Itamaraty, Ernesto Araújo usou o cargo para combater o que chama de “globalismo”, fez críticas à Organização Mundial de Saúde (OMS) e atacou a representação diplomática no Brasil da China, principal parceiro comercial do País. Essa postura, alvo de uma série de críticas de empresários e políticos, foi crucial no atraso brasileiro para fechar acordos comerciais e acelerar a compra de vacinas contra a covid-19.

Funcionário de carreira do Ministério das Relações Exteriores, Araújo foi indicado para o posto de chanceler, no fim de 2018, após uma série de publicações, feitas em blog pessoal, em defesa das teses de Olavo de Carvalho, uma das referências ideológicas do governo Bolsonaro. Araújo era defensor das políticas do então presidente norte-americano, Donald Trump, também aliado da família do presidente.

Ernesto Araújo
Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, pediu demissão nesta segunda-feira, 29 Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Sob os ideais olavistas, a condução da diplomacia brasileira por Araújo determinou uma mudança de rumos na política externa nacional, na visão de especialistas ouvidos pelo Estadão. O País trocou a posição de nação de uma potência emergente, líder da América do Sul – posição esta adotada ao menos desde o governo Fernando Henrique Cardoso e intensificada com Luiz Inácio Lula da Silva – para se colocar como um país cristão, em que a defesa de determinados valores morais teve mais peso do que escolhas comerciais e pragmáticas. “O País recuou da ideia de potência”, afirma o professor de Relações Internacionais da USP Feliciano de Sá Guimarães. “Nesse sentido, um dos inimigos era o Partido Comunista Chinês.”

Para o professor, que participa de uma pesquisa que analisa cerca de 4.500 discursos sobre relações internacionais feitos por autoridades brasileiras a partir de 2018 (e as reações nas redes sociais), esses posicionamentos tinham forte apelo dentro dos grupos de apoiadores de Bolsonaro. Por isso, para Guimarães, a troca de Araújo por um chanceler mais pragmático poderia gerar insatisfação entre integrantes dessa base.

“Além disso, uma pessoa indicada pelos militares ou pelo centrão, que buscasse uma relação melhor com a China, poderia ter problemas com os Estados Unidos”, ressaltou Guimarães, lembrando que já há previsão de certa pressão vinda dos países do hemisfério norte acerca das questões climáticas, o que poderia colocar em situação complicada outro ministro querido do eleitorado bolsonarista: Ricardo Salles, do Meio Ambiente.

O cientista político Guilherme Casarões, professor da FGV-EAESP, destaca que a saída de Araújo indica “mais uma mudança de forma do que de conteúdo”: “Uma das grandes características do Ernesto Araújo era justamente a maneira como ele construía a sua narrativa de política externa, não só uma adesão à parte mais fundamentalista do bolsonarismo, mas também de uma maneira muito própria de referências eruditas, uma coisa meio anódina, sem exatamente um projeto de ação.”

Agora, “alguma normalização é de se esperar com o novo chanceler, quem quer que seja, mas a gente não pode esquecer que uma política externa feita pelo governo Bolsonaro não vai fugir da essência do que representa o bolsonarismo em termos ideológicos, em termos de visão de mundo e mesmo sobre estratégias internacionais.”

Casarões também cita Salles para falar da imagem do País lá fora. “A comunidade internacional tende a respirar aliviada na medida em que o Ernesto era visto, junto com o Ricardo Salles, como dois importantes entraves para a inserção do Brasil internacionalmente”, afirmou. “Pode representar uma espécie de alívio para os interlocutores internacionais mais próximos.”

Casarões avalia que a gestão do ministro foi danosa para o Brasil. “O Ernesto foi o pior chanceler da história, de longe. Não só ele foi incapaz de colocar em pé uma estratégia coerente de política externa como ele desmontou dois ativos históricos importantíssimos do Brasil, o primeiro, que é a qualidade dos diplomatas de carreira. Ele deixa como legado um Itamaraty desmoralizado. O outro elemento importante é o desmonte da articulação internacional brasileira, um dos princípios que regem a política externa do Brasil”, disse Casarões. “E, por fim, o multilateralismo, a ideia de que o Brasil se beneficia atuando internacionalmente no plano multilateral, na ONU, trazendo os grandes temas de interesse global para pensar questões mais amplas para o mundo.”

Abaixo, algumas das polêmicas que envolveram a gestão de Ernesto Araújo enquanto liderou o Itamaraty. Confira:

China

Em abril de 2020, um mês após a OMS decretar emergência internacional por causa da pandemia do coronavírus, Araújo publicou um texto dizendo que a covid-19 era parte de um projeto “globalista” em andamento, que já vinha se materializando “por meio do climatismo ou alarmismo climático, da ideologia de gênero, do dogmatismo politicamente correto, do imigracionismo, do racialismo ou reorganização da sociedade pelo princípio da raça, do antinacionalismo, do cientificismo” e que o “comunavírus” era mais perigoso do que o coronavírus.

O embate direto com a China havia ocorrido um mês antes, após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho mais novo do presidente que, na época, presidia a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, dizer que a China deveria ser responsabilizada por espalhar o coronavírus. O embaixador no Brasil, Yang Wanming, respondeu dizendo que o deputado poderia estar com algum “vírus mental”.

Em novembro, Eduardo fez novo ataque, relacionando a tecnologia de comunicação 5G a atos de espionagem. Wanming manifestou “veemente repúdio” à fala e, desta vez, o chanceler Araújo interveio a favor do deputado, para dizer que a reação chinesa era “desrespeitosa”. A partir de janeiro de 2021, o embaixador chinês passou a demonstrar alinhamento com João Doria (PSDB), governador paulista adversário de Bolsonaro que conseguiu importar componentes para a produção de vacinas contra o vírus.

Isolamento

As dificuldades para a importação de insumos da China para a produção de vacinas foi associada a atitudes que minaram a participação brasileira em consórcios multilaterais para a obtenção de imunizantes. Em abril de 2020, o Brasil se posicionou contra um acordo de cooperação da ONU para garantir o acesso global ao produtos. Araújo teria se posicionado ainda contra a entrada do Brasil no Covax Facility, iniciativa da OMS para o fornecimento de vacinas para o mundo, que resultou na aquisição de 2,9 milhões de doses para os brasileiros.

EUA

Araújo conduziu uma política de alinhamento total com os Estados Unidos durante a gestão de Donald Trump. Nesse sentido, ele acompanhou uma visita a Roraima do secretário de Estado norte-americado, Mike Pompeo, ocorrida 46 dias antes da data das eleições nos EUA. O encontro, no qual Pompeo conheceu instalações que abrigam imigrantes venezuelanos, foi criticado pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), por “afrontar as tradições de autonomia e altivez de nossas políticas externa e de defesa”.

Após as eleições, quando apoiadores de Trump insatisfeitos com o resultado do pleito invadiram o Capitólio, Araújo afirmou que o ato (que terminou com cinco mortes) foi feito por “cidadãos de bem”, que tinham direito de questionar o desfecho das eleições.

“Há que parar de chamar ‘fascistas’ a cidadãos de bem quando se manifestam contra elementos do sistema político ou integrantes das instituições. Deslegitimar o povo na rua e nas redes só serve para manter estruturas de poder não democráticas e seus circuitos de interesse”, disse o chanceler, após lamentar a invasão.

Senado

Na semana passada, durante audiência no Senado convocada para que Araújo falasse sobre os esforços da diplomacia brasileira para conseguir vacina contra o coronavírus, ele foi alvo de uma série de pedidos diretos para que deixasse o cargo, feito tido como inédito por uma série de analistas. O coro cobrando seu afastamento incluiu os senadores Mara Gabrilli (PSDB-SP), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Simone Tebet (MDB-MS). No domingo, 28, a publicação de Araújo no twitter relatando uma conversa com a senadora Katia Abreu (Progresistas-TO), presidente da comissão de relações exteriores do Senado teve enorme repercussão e acabou sendo “a gota d’água”: “Ministro, se o senhor fizer um gesto em relação ao 5G, será o rei do Senado”, teria dito Kátia Abreu, de acordo com o ministro. Na prática, ele insinuou que a deputada estaria fazendo lobby em defesa dos interesses da China. E completou sua publicação ressaltando que não fez “gesto algum”.

DIA DE DEMISSÕES DE MINISTROS NO PALÁCIO DO PLANALTO

 

Azevedo e Silva não segue cartilha da submissão, humilhação e continência incondicional do general Eduardo Pazuello: ‘um manda, outro obedece’

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

O cerco do Congresso, dos tribunais superiores, de diplomatas, médicos, enfermeiros, ambientalistas, economistas, advogados, banqueiros e grandes empresários gerou um grito uníssono em Brasília: Basta! Basta de desgoverno, basta de delírios ideológicos e ameaças golpistas, basta de afundar o Brasil no cenário internacional. Há uma exaustão.

Nada, porém, foi mais estridente do que a demissão do ministro da Defesa, general de quatro-estrelas Fernando Azevedo e Silva, da reserva, que confirmou a crescente insatisfação das Forças Armadas com o governo e com o próprio capitão insubordinado Jair Bolsonaro. Nem os militares aguentam mais.

Bolsonaro
O presidente da República Jair Bolsonaro Foto: Marcos Correa/PR/AFP

Ordem, progresso, disciplina e hierarquia, sim, sempre. Mas Azevedo e Silva não segue a cartilha da submissão, da humilhação, da continência incondicional do general Eduardo Pazuello: “um manda, outro obedece”. Para o agora ex-ministro, a lealdade das Forças Armadas não é com o governo de plantão, muito menos com um governo errático e de viés autoritário. É com o Brasil.

Demorou, mas Azevedo e Silva cansou e ele não está sozinho ao negar ao presidente um alinhamento automático que engula os brios e os princípios das Forças Armadas para participar de qualquer tipo de ameaça ao País. Além de agir em acordo com o comandante Edson Pujol e o Alto Comando do Exército, o general teve apoio durante todo esse tempo também das duas outras Forças.

Na Marinha e na Aeronáutica concentram-se a insatisfação com a falta de compostura do presidente e a indignação com as menções recorrentes às Forças Armadas para ameaças e chantagens políticas. Mas, enquanto elas exibiam independência e distância, o Exército foi sendo sugado para o centro da política. Isso tem bônus: cargos, soldos, privilégios no Orçamento e nas reformas e a falsa sensação de poder. Mas o ônus não compensa: a perda de imagem, o uso da sua marca com intenções espúrias.

Com a demissão do general Azevedo e Silva os militares demonstram ao povo brasileiro que estão firmemente comprometidos com suas funções constitucionais, seus compromissos institucionais e a democracia. Unem-se, assim, a uma ampla parcela da sociedade que não suporta mais tantos desmandos, absurdos e erros, justamente numa pandemia com mais de 300 mil mortos.

A sensação é inevitável: quando o ministro da Defesa cai, mais um ministro da Saúde na pandemia cai e desabam o chanceler Ernesto Araújo, o ministro da Justiça, André Mendonça, e o advogado-geral da União, José Levi, é porque o governo está se desmilinguindo. Sem falar na fila de demissionários do Posto Ipiranga. Só falta o dono do posto.

Agora é preciso ver o que será construído no lugar. Não está claro se Bolsonaro vai trocar só o chanceler ou a política externa. Se muda o AGU para pintar e bordar a favor dos filhos no Judiciário e para perseguir os governadores no Superior Tribunal de Justiça.

O que está muito claro é que o general Braga Netto, que vai para a Defesa, vai encontrar o ambiente militar contaminado pela política, dividido, polarizado. E vai enfrentar, sobretudo, uma dúvida que não é apenas das Forças Armadas, mas de toda a Nação: ele assume para fazer o jogo sujo que o general Azevedo Silva teve a dignidade de se recusar a fazer?

O imbróglio militar e a pressão política inviabilizaram a ida do almirante Flávio Rocha para o Itamaraty. Se já resistia abertamente à presença de um oficial de quatro-estrelas da ativa no Planalto, a Marinha não admitiria que ele assumisse a vaga de chanceler depois da demissão do ministro da Defesa. O trauma Azevedo e Silva cristaliza a mania de Bolsonaro de exigir submissão incondicional, principalmente nos erros, nos absurdos. Assim, tudo muda, mas não se sabe o que muda.

*COMENTARISTA DA RÁDIO ELDORADO, DA RÁDIO JORNAL (PE) E DO TELEJORNAL GLOBONEWS EM PAUTA

segunda-feira, 29 de março de 2021

CARGUEIRO NÃO OBSTRUI MAIS O CANAL DE SUEZ

 

 ISTOÉ

O porta-contêineires “Ever Given”, que bloqueia o Canal de Suez há quase uma semana, foi reorientado em 80% na “direção correta” – anunciou a Autoridade do Canal (SCA) nesta segunda-feira (29), mas as operações continuam para fazer o navio voltar a flutuar por completo.

Quando terminar a operação de desencalhe do cargueiro gigantesco, que paralisa o tráfego marítimo desde terça-feira da semana passada nesta via estratégica, serão necessários três dias e meio para que todos os navios na fila de espera consigam atravessar o canal, afirmou o presidente da SCA, Osama Rabie.

O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, comemorou o bom resultado da operação.

“Hoje, os egípcios conseguiram acabar com a crise do navio encalhado no Canal de Suez, apesar da grande complexidade técnica do processo”, tuitou o chefe de Estado.

“A posição do navio foi reorientada em 80% na direção correta”, declarou o almirante Rabie, ao explicar que “a popa do navio se afastou 102 metros da margem, quando antes estava a apenas quatro metros”.

Ele também disse que o início da operação para liberar o cargueiro teve “êxito”.

“As manobras para fazer o navio flutuar novamente serão retomadas quando o nível da água voltar a aumentar”, explicou o almirante, antes de destacar que, nas próximas horas, a água subirá de maneira suficiente “para recuperar totalmente o cargueiro e colocá-lo de novo no meio da via”.

Um pouco antes, a empresa japonesa japonesa Shoei Kisen, proprietária do porta-contêineres confirmou que o “Ever Given” conseguiu “girar”, mas ainda “não flutuava”.

– 425 navios bloqueados –

No total, 425 navios estavam retidos nesta segunda-feira nos dois extremos e no centro do canal que liga o Mar Vermelho e o Mediterrâneo, segundo a revista especializada Lloyd’s List.

Quando “Ever Given” for liberado, “o canal funcionará 24 horas”, afirmou o almirante Rabie em entrevista ao canal Sadaa al-Balad.

Uma porta-voz do grupo dinamarquês de transporte marítimo Maersk informou à AFP que a empresa aguarda “as próximas etapas. É muito cedo para dizer quanto tempo vai levar para rebocar o navio e quando o Canal de Suez será reaberto”.

O “Ever Given” – de 400 metros de comprimento e 220.000 toneladas de peso – está retido na diagonal desde o dia 23 de março e bloqueia completamente o Canal, que tem 300 metros de largura e é uma das vias mais transitadas do mundo.

Quase 10% do comércio marítimo internacional circula pelo Canal de Suez. Cada dia sem atividade representa muitos atrasos e custos.

Uma imagem obtida pela AFP nesta segunda-feira mostra a popa do “Ever Given” afastada da margem oeste do canal, assim como vários rebocadores operando ao redor do cargueiro colossal.

Um funcionário do canal que pediu anonimato afirmou que “as equipes fizeram controles técnicos e confirmaram que o motor do navio funciona”.

– Perdas milionárias –

Muitos rebocadores e dragas para aspirar a areia de debaixo do cargueiro foram utilizados nas operações.

O rebocador holandês Alp Guard chegou ao canal no domingo à noite e o italiano Carlo Magna nesta segunda-feira, de acordo com sites que monitoram o tráfego marítimo.

Quase 27.000 metros cúbicos de areia foram retirados até domingo, a uma profundidade de 18 metros, anunciou o porta-voz da SCA, George Safwat.

As autoridades admitem dificuldades provocadas pela natureza rochosa do fundo.

Ihab Talaat el Bannane, almirante da reserva do Egito, afirmou que o “acidente aconteceu na parte do canal em que o solo é rochoso e mais difícil de escavar”.

A seguradora Allianz publicou um relatório na sexta-feira, em que indica que cada dia de inatividade poderia custar ao comércio mundial entre US$ 6 bilhões e US$ 10 bilhões.

O valor total das mercadorias bloqueadas, ou que precisam optar por uma rota alternativa, é diferente, segundo as estimativas: de US$ 3 bilhões, segundo Jonathan Owens, especialista em logística da universidade britânica de Salford, até US$ 9,6 bilhões, de acordo com a revista Lloyd’s List.

As autoridades do canal calculam que o Egito perde entre US$ 12 milhões e US$ 14 milhões por dia com o fechamento. Quase 19.000 navios usaram o canal em 2020, segundo a SCA.

Apesar de o incidente ter sido atribuído em um primeiro momento aos fortes ventos combinados com uma tempestade de areia, Rabie não descartou no sábado que uma “falha humana” tenha provocado o bloqueio.

MOTIVOS PELOS QUAIS OS CLIENTES NÃO COMPRAM

 

HACK

Às vezes, os leads parecem essas criaturas estranhas e misteriosas.

  • O que eles querem?
  • Como podemos colocá-los a bordo?
  • Qual é a fraqueza secreta deles?
  • Leads são pessoas, assim como nós.
  • Eles ignoram anúncios e ímãs de lead cuidadosamente ajustados pelos mesmos motivos que todos nós fazemos.
  • Eles dizem “não” pelos mesmos motivos que você.
  • E, talvez a semelhança mais importante, todos os leads mudam de ideia em um ponto ou outro.
  • Por causa dessa última semelhança, é seu trabalho sagrado garantir que eles mudem de ideia por você, e não por um concorrente.

Mas como você faz isso?

Portanto, decidimos criar uma lista dos seis motivos mais comuns pelos quais seus leads online não estão sendo convertidos. E não se preocupe – não listamos apenas os motivos, mas também as soluções! Dessa forma, você poderá aumentar a conversão de leads em um piscar de olhos:

# 1 | Seus leads não sabem, não confiam ou não gostam de você

Não estamos tentando ferir seus sentimentos, então vamos pintar um quadro para você.

Imagine que você está andando na rua, ouvindo sua música favorita, tomando um café para viagem acabado de fazer. Você está em seu pequeno universo, e então, do nada, uma pessoa vestida com roupas violentamente coloridas pula do mato, gritando como eles vão realizar seus sonhos enquanto o arrasta em direção ao mato.

Assustador, certo?

Você não conhece essa pessoa maluca, então como poderia confiar nela? E toda essa gritaria definitivamente não vai fazer você gostar.

Embora isso seja altamente improvável de acontecer no mundo real, é assim que a maioria dos esforços de marketing (mal planejados) funcionam no mundo digital. E é por isso que tantos leads de saída (leads desenvolvidos por meio de contato direto e proativo iniciado por você [anúncios ou cold outreach]) falham na conversão.

Se você está tentando alcançar seu público-alvo com anúncios ou campanhas de divulgação não solicitadas e fazer com que esses leads fluam pelo funil de marketing, você desejará dar a eles algo extremamente valioso – sem uma pegadinha óbvia.

Nesse estágio, você deseja oferecer a eles um e-book gratuito ou acesso a um treinamento em vídeo a um preço simbólico que os educará e oferecerá soluções para seus problemas de gravação ou anunciar sua empresa na Startup Valeon um marketplace do Valeo do aço. Sim, isso será um ímã de chumbo, mas não promoverá você e seus serviços de forma agressiva.

Isso apresentará a você a oportunidade de incluí-los em uma campanha de promoção de leads, na qual você terá a chance de se relacionar com eles em um nível mais profundo e convertê-los no momento certo.

# 2 | Você está indo muito forte

Quando estamos discutindo isso, não importa se estamos falando sobre leads de entrada ou saída:

Forçar o lead a comprar de você faz com que ele se sinta sob pressão.

E a única coisa pior do que um palhaço gritando surgindo do nada é quando uma pessoa em quem você confia se transforma em um cara assustador.

Uma vez que essa confiança é perdida – não há como voltar atrás.

É porque os leads são como antílopes – eles se assustam facilmente.

Portanto, se você quiser que eles realizem a ação desejada mais cedo ou mais tarde, não espalhe uma mensagem após a outra em sua caixa de entrada, proclamando em voz alta a urgência de visitar uma página de vendas.

Agora você provavelmente está pensando sobre essa abordagem mais “gentil”, mas há um problema com essa também.

Mesmo que você o componha de uma forma muito sofisticada, a maioria das pessoas ainda verá o que você está fazendo, porque todos nós estamos expostos a táticas de vendas como essa todos os dias.

Nesse ponto, todos nós conhecemos o jogo.

Táticas como essa deixam a pessoa com a sensação de estar sendo enganada, e você concordará que esse não é o melhor começo para um relacionamento comercial valioso e de longo prazo.

A chave é se concentrar na construção de um relacionamento e no desenvolvimento de táticas de back-end (como vendas através dos anúncios no site da Startup Valeon) que o ajudará a coletar os dados necessários para detectar se um lead está pronto para ser rotulado como um cliente potencial (cliente potencial). O mesmo vale para monitorar o comportamento do cliente potencial e aproveitar a oportunidade de venda no momento certo!

# 3 | Somos todos treinados para dizer “não” a estranhos

Desde o momento em que aprendemos a andar e falar, repetidamente nos dizem para sempre dizer “não” a estranhos. Especialmente aqueles que nos oferecem presentes inesperados.

É da nossa natureza suspeitar – e isso é bom!

Se o seu cliente disser “não” para estranhos, isso significa que eles são inteligentes e estão pensando criticamente sobre sua oferta.

Mas, isso não significa que não compramos coisas de estranhos. Na verdade, fazemos isso todos os dias!

Cada vez que você vai ao supermercado, está entregando dinheiro a um estranho. Embora – isso seja realmente verdade? Vamos mergulhar mais fundo.

Você já foi àquele supermercado (ou semelhante) muitas vezes antes. Você sabe quais redes vendem os alimentos de que gosta, de quais marcas prefere comprar. Você pode até reconhecer alguns dos rostos dos caixas, mesmo que não saiba seus nomes. Em outras palavras, você conhece alguns fatos básicos que o tornam mais disposto a entregar seu dinheiro a esse estranho em particular, neste momento específico e neste lugar específico.

Isso é exatamente o que seus leads querem também.

Portanto, o truque é fornecer a eles o máximo possível de elementos de confiança.

# 4 | Você não está dando a eles o (s) fato (s) para mudarem de opinião

Isso é algo que precisamos sublinhar:

Se um lead forneceu seu endereço de e-mail, significa que ele está interessado no que você tem a dizer ou oferecer.

Não abuse e não perca esta oportunidade!

Mas como?

Dê a eles algumas pepitas.

Não, não os de frango, mas os de informação convincente, também conhecidos como indicadores de resposta.

Indicadores de resposta – a ação específica, ou parte do conhecimento, que quase garante que um cliente responderá.

Digamos que você esteja vendendo um curso em vídeo. Você pode descobrir, se tiver boas análises, que 60% dos leads que solicitam acesso ao seu treinamento gratuito passam a buscar mais informações sobre o seu curso. Esse é um indicador de resposta sólido.

Se você estiver usando métodos analíticos avançados, poderá descobrir que 90% dos leads que acessam seu vídeo de treinamento gratuito e assistem 100% dele acabam comprando seu curso. Esse é um indicador de resposta fantástico.

Como você pode ver, seu objetivo não é empurrar seus leads para comprar.

Seu objetivo é movê-los de um indicador de resposta para o próximo e coletar dados que o ajudarão a adaptar o funil de vendas às suas necessidades. Isso permitirá que você identifique o momento perfeito para qualificar seu lead como um pronto para ser enviado à sua equipe de vendas.

# 5 | Você não está dando a eles oportunidades suficientes para mudar de ideia

Em algum lugar ao longo dessa cadeia de indicadores de resposta, você pode começar a ver a formação de um padrão.

Mudanças e ideias novas são essenciais para melhorar a taxa de conversão de leads.

A grande maioria de seus clientes será de pessoas que disseram “não” nas primeiras vezes que viram sua oferta, mas finalmente aceitaram porque ficaram impressionados com sua consistência, valor e suporte que você forneceu.

Quanto mais chances você der a eles de mudarem de ideia, mais vendas você fará. Chamamos isso de pontos de conversão múltiplos .

Muitas campanhas têm apenas um ponto de conversão, repetido várias vezes.

Há uma grande diferença aqui.

Se você estiver enviando uma série de e-mails de promoção de leads que fazem a mesma oferta da mesma maneira, isso ainda é apenas um ponto de conversão.

Suas conversões explodirão quando você fizer uma série de ofertas aparentemente diferentes em vários pontos da jornada do comprador.

Você pode usar indicadores de resposta para descobrir onde esses pontos de conversão devem estar ao longo da jornada do cliente.

Vamos voltar ao nosso exemplo de curso em vídeo / treinamento gratuito anterior.

Você está tentando vender um curso em vídeo, mas dificilmente está obtendo conversões com suas campanhas de incentivo de leads cuidadosamente elaboradas.

Você tem sua incrível configuração de análises, conhece os dados, mas – como você os traduz em inteligência acionável?

Aqui estão algumas coisas que você pode fazer:

Certifique-se de apresentar a oferta do curso assim que um lead chegar à página de agradecimento após solicitar acesso ao seu treinamento gratuito. Você vai querer tentar capturar alguns desses 60% o mais rápido possível (mas não de forma agressiva).

Em seguida, certifique-se de que a oferta, redigida de forma diferente, é claro, seja exibida de vez em quando e mencionada em seu vídeo gratuito, onde o restante dos 60% de seus leads estarão pensando em expandir seu conhecimento.

Certifique-se de sublinhar claramente a oferta principal no final do vídeo, onde 90% de seus leads estão preparados e prontos para comprar.

Dessa forma, você não enviará a mesma oferta aos seus leads repetidas vezes, esperando que eles mudem de ideia magicamente.

Em vez disso, você mostrará variações da oferta em PONTOS diferentes em sua jornada. Dar a eles essas oportunidades de mudar de ideia, nos momentos exatos em que essa mudança é mais provável de acontecer, torna-os muito mais propensos a decidir a seu favor.

# 6 | Você não está dando a eles o que eles realmente querem

Isso não significa que seu produto não tenha valor para seus leads ou que você tenha leads de vendas ruins no pipeline (embora você possa ter leads não qualificados – então, procure-os e preste atenção extra a eles).

O que isso pode significar é que você caiu na armadilha de simplificar as coisas:

“Meus leads estão interessados ​​em aumentar suas vendas. Fiz um vídeo-curso sobre como aumentar as vendas. Portanto, meus leads devem querer pagar pelo meu curso. ”

Parece lógico em um nível superficial – mas isso se traduz em algo como:

“Meus leads querem viajar rapidamente por longas distâncias. Catapultas jogam coisas rapidamente em longas distâncias. Portanto, minhas ligações devem querer pagar por catapultas. ”

Seu produto ou serviço precisa fazer mais do que apenas alcançar o que seus leads desejam.

Você precisa ajudar seus leads a atingirem seus objetivos e fazer isso da mesma forma que eles desejam alcançá-los.

Então, como você lida com isso?

A primeira etapa para resolver esse problema é examinar suas análises e descobrir precisamente onde seus leads estão falhando.

Exemplo A: Seus leads estão devorando muitos artigos em seu site, mas não estão assinando sua lista de e-mail. Isso provavelmente significa que a lista não promete o tipo de ajuda que eles procuram e você precisa reestruturar sua oferta. Ou você simplesmente não está divulgando a opção de assinatura o suficiente.

Exemplo B: seus clientes potenciais estão baixando seu e-book, mas não estão agindo com relação às ofertas dentro dele. Isso significa que o conteúdo do e-book em si não está resolvendo o problema, então eles estão desistindo.

Exemplo C: Eles estão baixando o e-book e comprando o vídeo do curso, mas exigem o reembolso alguns dias depois. Isso significa que seus vídeos não estão ajudando da maneira que você prometeu e causando insatisfação generalizada do cliente.

Depois de encontrar a origem geral do problema, a próxima etapa é identificar exatamente onde e por que seus leads estão ficando frustrados com aquela etapa ou conteúdo específico.

Talvez o conteúdo do seu e-mail exclusivo para assinantes não seja tão útil quanto os artigos gratuitos em seu site.

Talvez seu e-book seja muito leve em dicas específicas e acionáveis, e seus leads o vejam apenas como um monte de bobagens inúteis.

Talvez seus vídeos sejam muito longos e as pessoas parem de assisti-los após os primeiros dois minutos.

Talvez, o pior de tudo, você esteja prometendo um tipo específico de ajuda, mas falhando em fornecer soluções que realmente ajudem seu público a resolver esse problema.

Seja qual for o caso, você precisa estudar o comportamento do seu público até entender exatamente onde e por que eles estão se cansando de você.

É por isso que a auditoria de conteúdo com base em análise de dados é uma parte tão importante do marketing de conteúdo. Seu objetivo não é fazer você se sentir mal ou irritar seus funcionários – seu objetivo é ajudá-los a encontrar oportunidades para otimizar seus esforços de conteúdo, ajustá-los às verdadeiras necessidades e problemas de seus leads.

Algumas reflexões finais

Atrair leads é muito difícil – convertê-los é ainda pior! E o fato de que as táticas, ferramentas e leads estão ficando cada vez mais sofisticados não está ajudando.

Sua estratégia de marketing pode estar correta, você pode ter visuais incrivelmente projetados emparelhados com cópias de alta qualidade, mas ainda pode testemunhar que seus leads não estão convertendo.

A boa notícia é que existe uma resposta e você a encontrará em suas análises.

Se lidos corretamente, os dados dirão a você:

  • Exatamente onde e por que você os perde;
  • Se for um problema com a página de destino ou com o próprio conteúdo,
  • Ou talvez você tenha optado por agir na etapa errada da jornada de compra.

E essas são apenas as coisas básicas que seus dados o ajudarão a descobrir!

Sim, nós sabemos, os dados são ótimos! E teremos o maior prazer em compartilhar nossos conhecimentos e habilidades com você.

A Startup Valeon está sempre pronta a ajudar você na melhor estratégia para converter os seus Leads através dos seus anúncios e das suas promoções para o encaminhamento de suas vendas.

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da Valeon.

A Valeon atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

A Plataforma Comercial da Valeon é um site moderno, responsivo, profissional, projetado para atender às necessidades dos serviços da região onde existem várias formas de busca: por cidades, por empresas, por produtos, por atividades, por município e por procura.

Para acessar a plataforma da Valeon poderá ser feita por:

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Aplicativo App: Digitar valeon no Playstore do Google

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