sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

NÚMERO DE VENDAS IMPRESSIONANTES DAS EMPRESAS CHINESAS

 

Como elas fazem para terem números tão impressionantes?  


Muitos brasileiros acreditam que as empresas de varejo na China só têm números impressionantes de vendas porque “é a China! Ou seja, um país com mercado de 1 bilhão de habitantes!“. É porque as estratégias que eles usam para impactar clientes em massa estão muito à frente das de outros países no mundo. Mas podem ser replicadas e adaptadas. No Brasil, por exemplo, o CEO da Magazine Luiza se inspirou nas empresas de lá para adaptar e criar várias estratégias usadas pela varejista brasileira.

E as famosas Live Commerces chinesas, que prometem movimentar até 120 bilhões de dólares em 2020, foram uma estratégia muito usada por grandes varejistas como a B2W (Americanas, Shoptime e Submarino) durante a Black Friday.

Nós da StartSe sabemos que ainda são poucas as empresas brasileiras que conseguem ter acesso a empresas do ecossistema chinês.   Mesmo assim, a maioria delas precisa aprender novos modos de vender online, de tornar seu e-commerce mais atrativo e criar estratégias para vender todos os dias.

 A startup Valeon está indo pelo mesmo caminho dos Chineses e dos Marketplaces famosos do Brasil para implementar cada vez as suas vendas aqui na Região do Vale do Aço em 2021 com o nosso novo jeito de fazer varejo online. 

QUEM SOMOS

Somos uma Startup daqui de Ipatinga que desenvolveu a Plataforma Comercial VALEON um Marketplace com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas daqui da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos conseguindo desenvolver soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

O QUE OFERECEMOS E VANTANGENS COMPETITIVAS

  • Fazemos anúncios de publicidade para vários tipos de Empresas, Serviços e para Profissionais Liberais;
  • Temos excelente custo x benefício;
  • Nossos sites: (https://valedoacoonline.com.br/ e https://valeonnoticias.com.br/) têm grande penetração no mercado consumidor com um bom marketing fit que satisfaz esse mercado;
  • A nossa Plataforma Comercial Valeon permite total flexibilidade de anúncios, promoções e de produtos, além de oferecer serviços de divulgação de Ofertas de Supermercados e de Veículos;
  • Os resultados são mensurados através de métricas diária/mensal;
  • O seu negócio estará disponível para milhares de Internautas através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo, 24 horas por dia, 7 dias da semana;
  • A sua empresa fica visível para milhares de pessoas que nem sabiam que ela existe;
  • Somos altamente comprometidos com os nossos clientes no atendimento de suas demandas e prazos e inteiramente engajados para aumentar as suas vendas.

                                                                                                                                   Equipe StartSe – Educação do Agora e a Equipe da Valeon Sites: https://valedoacoonline.com.br/  https://valeonnoticias.com.br/ 

BOLSONARO DIZ QUE NÃO ADIANTA FICAR EM CASA CHORANDO PELOS MORTOS

 

‘Não adianta ficar em casa chorando’, diz Bolsonaro no dia com mais mortes pela covid desde julho

Depois de cloroquina, presidente agora defende ‘spray’ ainda em estudo para tratar o novo coronavírus e planeja conversar com premiê israelense sobre o produto

Emilly Behnke, Anne Warth e Daniel Galvão, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro disse que “não adianta ficar chorando em casa” no dia em que o Brasil registrou 1.452 mortes pelo novo coronavírus em 24 horas, maior número desde julho. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, ele disse que “a vida continua” e falou em retomar o trabalho para não parar a economia.  Além disso, após passar meses defendendo a cloroquina como tratamento precoce contra a covid-19, defendeu um novo medicamento sem eficácia comprovada como possível solução. Segundo ele, foi marcada uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, para conversar sobre o remédio, ainda em estudo por cientistas israelenses.

O presidente Jair Bolsonaro com o filho Flávio durante entrevista coletiva em frente ao Ministério da Economia Foto: Washington Costa / ME

“A vida continua. Temos de enfrentar as adversidades. Não adianta ficar em casa chorando”, afirmou Bolsonaro. “Voltar a trabalhar porque sem a economia não tem Brasil.” Desde o início da pandemia, ele tem sido forte crítico do isolamento social, apareceu em aglomerações e em eventos sem máscaras – o que contraria as recomendações de infectologistas.

Também mencionou encontro para tratar do spray nasal, cuja eficácia contra o vírus ainda não foi confirmada por testes científicos. “Já está acertado o encontro virtual entre eu e Binyamin Natanyahu para falarmos sobre esse novo spray que está servindo, pelo menos experimentalmente ainda, para pessoas em estado grave”, disse Bolsonaro. Apesar da ressalva de que é “experimental”, o presidente defendeu a aplicação. “Está em estado grave? Toma, poxa. Vai esperar ser entubado?”

Na semana passada, Israel anunciou que um medicamento experimental contra o câncer pode ajudar na recuperação de pacientes com coronavírus. Acadêmicos israelenses afirmaram que 29 dos 30 pacientes com casos moderados a graves de covid-19 tratados com EXO-CD24 tiveram uma recuperação completa em cinco dias. O medicamento, que é inalado, foi originalmente desenvolvido para combater o câncer de ovário e ainda requer mais testes.

“É uma tremenda de uma notícia. Espero que seja realmente eficaz para o tratamento da covid”, comentou o presidente.

O estudo não comparou a droga a um placebo, o que significa que os cientistas não podem afirmar com certeza se o medicamento está por trás da rápida recuperação dos pacientes.  O tamanho da amostra dos testes também é muito baixo para tirar qualquer conclusão sobre a eficácia do medicamento e os dados não foram publicados em um jornal especializado.

Apesar disso, a ideia de Bolsonaro é trazer o remédio para o Brasil para submeter para análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O presidente destacou que está debatendo o assunto com o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores.

Na live desta quinta-feira, Bolsonaro voltou a defender o tratamento off label, fora da bula, e o uso da hidroxicloroquina contra a covid-19 e comparou com as vacinas, dizendo ainda não haver “certificado” para os imunizantes, o que é mentira.

“Quando eu falei remédio lá atrás, levei pancada. Bateram em mim até não querer mais. E a vacina? Entrou na pilha da vacina. O cara que entra na pilha da vacina, só a vacina, é um idiota útil porque nós devemos ter várias opções”, disse. Quem está contaminado tem que ir para o tratamento precoce, procurar algum médico, em comum acordo, ele vai falar: ‘Não temos medicamento para tratar disso. Mas temos esse, que em muitos casos tá servindo’. Não tem a comprovação científica, assim como as vacinas não têm ainda um certificado definitivo.”

Estudos publicados em revistas científicas já comprovaram a eficácia de vacinas de diferentes fabricantes, incluindo as de Oxford/AstraZeneza e a Coronavac, usadas no Brasil após aval da Anvisa.

BOLSONARO EXALTA OS MILITARES DA ÉPOCA DA DITADURA

 

‘Pouco diferente de hoje’, diz Bolsonaro sobre ditadura militar

Presidente exaltou generais que comandaram o País e as obras do período entre 1964 e 1885

Rafaela marques, especial para o Estadão, O Estado de S.Paulo

O presidente Jair Bolsonaro classificou nesta quinta-feira, 11, a ditadura como um período “um pouco diferente do que vivemos hoje” e exaltou os presidentes militares que governaram o País entre 1964 e 1885 durante cerimônia de entrega de títulos de propriedade de terras em Alcântara.

“Isso aqui nasceu em 1983, mais uma das grandes obras dos cinco presidentes militares que tivemos no Brasil. Grandes obras ao longo de 21 anos, onde vivi um regime de… um pouco diferente do que vivemos hoje, mas com muita responsabilidade com o futuro de seu País”, afirmou.

Bolsonaro participou da entrega de 120 títulos de propriedade de terras para famílias que foram remanejadas durante a construção da base aeroespacial de Alcântara, ainda na década de 1970, no governo militar.

Jair Bolsonaro, presidente da República Foto: Gabriela Biló/Estadão

Do palanque, o presidente elogiou a ministra Damares Alves e cometeu uma gafe com o ministro Milton Ribeiro (Educação), a quem por duas vezes se referiu como “ministro das comunicações”, até ser corrigido pelo próprio Ribeiro.

Após a cerimônia, Bolsonaro disse que espera que o acordo de salvaguarda tecnológica assinado pelo ex-presidente norte-americano, Donald Trump, seja mantido nos mesmos termos na administração de Joe Biden. “Com Trump ou com Biden, isso é importante para o desenvolvimento do Brasil e é interesse deles também”, destacou.

COMITÊ DE IMPRENSA DA CÂMARA VAI MUDAR DE SALA

 

Lira ordena ‘despejo’ de Comitê de Imprensa, mas recua de alocar jornalistas no subsolo

Profissionais serão transferidos para um ‘puxadinho’ enquanto obra do novo Comitê não começa

André Shalders e Camila Turtelli, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA — O presidente da Câmara dos DeputadosArthur Lira (Progressistas-AL), mantém sua decisão de expulsar os jornalistas do Comitê de Imprensa da Casa, um espaço utilizado pelos profissionais que fazem a cobertura do Congresso desde a década de 1960, mas recuou na sua proposta de transferi-los para uma sala no subsolo do prédio.

A saída dos profissionais estava marcada, inicialmente, para esta quinta-feira, 11. Agora, o local deverá ser desocupado até o fim de semana. A partir de segunda-feira, 15, os jornalistas passarão a trabalhar em uma sala contígua ao atual comitê, que entrará em obras, um espaço inferior ao atual.

A mudança deve dificultar o trabalho da imprensa. Isso porque o espaço onde hoje ficam os jornalistas tem acesso direto ao local de votações, o que permite agilidade na hora de informar o que se passa nas sessões, onde são discutidos projetos que afetam diretamente a vida das pessoas.

Comitê de Imprensa é utilizado pelos profissionais que fazem a cobertura do Congresso desde a década de 1960 Foto: Dida Sampaio/Estadão

A sala agora abrigará o gabinete de Lira. A transferência também evita o acesso ao presidente da Câmara, que poderá ingressar no plenário diretamente, evitando, assim, ser abordado por profissionais de imprensa. Interlocutores de Lira estimulam o presidente a evitar o contato diário com jornalistas.

O novo espaço oferecido não tem acesso direto ao plenário da Câmara. De início, o plano era que os profissionais passassem a trabalhar numa sala num andar inferior do prédio, sem janelas e sem acesso direto ao plenário. O novo local também é menor que o atual. O atual comitê possui 288 metros quadrados, enquanto o espaço no subsolo tem 107 metros quadrados, mesma metragem do espaço que abrigará os repórteres enquanto durarem as obras.

Nesta quinta-feira, Lira disse aos jornalistas que, após as reformas, o Comitê de Imprensa passará a ocupar parte do local hoje designado para a Primeira-Vice-Presidência da Câmara. O espaço – de 255 metros quadrados no total – é próximo ao plenário, mas nem todo ele seria ocupado pela imprensa. Lira não informa quantos metros quadrados serão cedidos para abrigar os mais de mil jornalistas que trabalham diariamente na Casa.

Segundo o presidente da Câmara, a reforma que irá transformar o Comitê no seu novo gabinete deve ser concluída dentro de três meses, porém, somente depois disso é que a obra no espaço que passará a ser ocupado pela imprensa será iniciada – esta sem prazo para começar ou terminar. A Câmara não informa o valor das obras.

Entidades da imprensa como a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) se manifestaram contra a mudança de local do Comitê.

“Ao propor a mudança do Comitê de Imprensa para o subsolo do prédio, o presidente – ainda que não tenha tido a intenção – desmerece o trabalho da imprensa, dificultando o acesso dos Jornalistas ao conjunto dos deputados e a si próprio”, escreveu a Fenaj, em nota.

“Ao ocupar o local reservado há décadas pelos jornalistas, o presidente da Câmara terá acesso direto ao plenário, sem precisar se expor às abordagens dos jornalistas”, diz a nota da Abraji.

Além das entidades, vários deputados também protestaram contra a decisão de Arthur Lira de mudar o local do Comitê de Imprensa, instalado desde a década de 60 no local. Em todos os países democráticos há espaços disponíveis para o trabalho da imprensa fazer a cobertura do Legislativo.

Mal entendido. Em entrevista à rádio BandNews FM, Lira disse que ocorreu um “mal entendido” por parte de funcionários da Câmara, e que sua intenção nunca foi impedir o trabalho dos jornalistas. Lira lembrou também que a proposta atual de mudança é anterior — foi formulada durante a gestão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à frente da Casa.

“Queria deixar claro que nunca tive a intenção de cercear o trabalho de imprensa, diminuir o acesso, deixar de conversar. Quando assumimos, já existia esse quadro proposto de remanejamento. Só não tinham tomado providência de resolver o problema da presidência da Câmara, que funciona com muita dificuldade. Você não pode reunir três, quatro pessoas na sala que não tem condições, não consegue arcar”, disse ele.

OPOSIÇÃO AO GOVERNO SE MOSTROU MUITO FRÁGIL

 

Oposição autofágica

Os partidos com potencial para construir uma alternativa ao mesmo tempo viável e responsável para derrotar Jair Bolsonaro parecem perdidos

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

A confortável vitória dos candidatos governistas ao comando do Congresso parece ter tido o condão de pôr a nu as profundas divergências internas em partidos que teoricamente serviriam de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Nem é preciso dizer o mal que essa autofagia oposicionista faz ao País, justamente no momento em que se faz mais necessário um obstáculo político sólido à razia bolsonarista.

O mais recente entrevero se deu no PSDB, protagonizado pelo governador de São Paulo, João Doria, e pelo deputado federal Aécio Neves. O parlamentar, ex-presidente da sigla, acusa o governador de oportunismo e autoritarismo por, segundo ele, tentar impor sua candidatura à Presidência na eleição de 2022.

Em nota duríssima, Aécio Neves não deixou dúvida sobre o mal-estar: “Se o senhor João Doria, por estratégia eleitoral, quer vestir um novo figurino oposicionista para tentar apagar a lembrança de que se apropriou do nome de Bolsonaro para vencer as eleições em São Paulo, através do inesquecível Bolsodoria, que o faça, sem utilizar indevidamente e de forma oportunista outros membros do partido”.

O governador Doria respondeu no mesmo tom, lembrando que o deputado é suspeito de corrupção no escândalo estrelado pelo empresário Joesley Batista, em 2017: “O deputado Aécio Neves precisa entender que o novo PSDB não pode se subordinar a projetos pessoais, que se perderam pela conduta inapropriada em relação à ética pública”.

O fulcro da querela é o papel do PSDB ante o governo Bolsonaro. O governador paulista trabalha para isolar os focos bolsonaristas no partido e identificou no deputado Aécio Neves um dos tucanos que operaram pela candidatura vitoriosa do deputado Arthur Lira, apoiado por Bolsonaro, à presidência da Câmara. Doria quer a presidência do PSDB para consolidar sua candidatura à Presidência da República, que seria, em sua visão, a vanguarda da oposição de centro a Bolsonaro.

A acrimônia do atrito entre os tucanos já havia se verificado, em igual medida, na implosão do DEM, provocada pelo dissídio entre o presidente do partido, ACM Neto, e o deputado Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara. Rodrigo Maia acusou ACM Neto de “traição” por ter entregado o DEM “de bandeja” a Bolsonaro, trabalhando para que o partido fosse “anexado” ao governo. Em resposta, ACM Neto chamou Maia de “descontrolado”.

A exemplo dos tucanos, o busílis é a atitude que o DEM deveria adotar em relação ao governo Bolsonaro. Enquanto Rodrigo Maia presidia a Câmara e, nessa função, parecia ter grande influência no partido, o DEM era tido como pilar de uma possível frente de centro, junto com o PSDB, para desafiar Bolsonaro em 2022. Derrotado fragorosamente em sua sucessão, Maia foi atropelado – e o DEM retomou um papel que parecia esquecido no passado.

No que diz respeito aos interesses maiores do País, é ocioso discutir quem tem razão no meio desse banzé. O que importa é que os partidos com potencial para construir uma alternativa ao mesmo tempo viável para derrotar Bolsonaro e responsável o bastante para construir um projeto civilizado de País parecem perdidos. Nessa toada, o eleitor pode se ver novamente diante da terrível tarefa de escolher entre a delinquência bolsonarista e o embuste lulopetista.

Rusgas internas não são necessariamente sintomas de fragilidade de um partido. Ao contrário, partidos dignos do nome costumam consolidar suas bandeiras a partir de francos debates internos. Mas o que está acontecendo no DEM e no PSDB é de outra natureza: trata-se do desdobramento natural da crise de identidade que tomou de assalto o centro democrático desde a ascensão irresistível do imoral populismo lulopetista e de seu congênere, a demagogia brucutu bolsonarista.

Pode até ser que, em meio a essa depuração a céu aberto, as forças que deveriam estar na oposição consigam se reorganizar em bases mais firmes e coerentes que as atuais. Hoje, contudo, é preciso candura excessiva para apostar nisso; o mais provável é que a maior oposição a Bolsonaro continue a ser seu próprio desgoverno.

VEÍCULOS BRASILEIROS SERIAM 50% MAIS BARATOS SE NÃO HOUVESSE IMPOSTO TÃO ALTO

 

Emily Nery, para o Jornal do Carro

Quanto custariam os 10 veículos mais vendidos do Brasil com os impostos aplicados nos EUA e na Alemanha?

Veja quanto ficaria o valor dos veículos mais procurados em 2020 caso os impostos embutidos fossem semelhantes ao dos EUA e da Alemanha, que ficam entre 7% a 16%

ONIX É O LÍDER DO BRASILCrédito: CHEVROLET

Vai comprar um 0km?Nós te ajudamos a escolher.

Nesta segunda-feira, o presidente da Volkswagen do Brasil e América Latina, Pablo Di Si, apontou que 54% do valor de um automóvel é apenas imposto. O executivo também defendeu a redução de impostos em vez da concessão benefícios fiscais. Com isso, resolvemos simular quanto custariam os 10 veículos mais vendidos em 2020 caso embutissem em seu valor a carga tributária utilizada nos EUA, que em média é de 7%, e na Alemanha, que é aproximadamente 16%.

10ª posição – Fiat Toro

Atualmente, a picape pequena/média, a partir de R$ 106.785, na versão Endurance com motor 1.8 de 139 cv e câmbio manual e vai até R$ 182.559 na configuração Ultra com motor 2.0 de 170 cv. Contudo, sem a carga tributária de 54%, o veículo sairia por R$ 49.121 na configuração de entrada e por R$ 83.97 na topo de linha.

  • Valor aproximado da picape com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 52.559
  • Valor aproximado com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 56.980

9ª posição – Jeep Renegade

Por aqui, o SUV de entrada da Jeep não sai por menos de R$ 85.429 na versão STD com motor 1.8 flex de até 139 cv e câmbio automático. Excluindo os possíveis 54% de impostos, o veículo seria oferecido por cerca de R$ 39.297.

Mas, caso o cliente prefira pelo motor a diesel, a versão Moab de entrada não sai por menos de R$ 149.134. Preço esse que cairia para R$ 68.601, valor de um Onix automático.

  • Valor aproximado do Renegade flex com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 42.047
  • Valor aproximado do Renegade flex com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 45.584

8ª posição – Volkswagen T-Cross

Embora ele seja o utilitário esportivo mais vendido da Volkswagen, o T-Cross passou por consecutivos aumentos de preço no ano passado. Isso fez que sua versão de entrada, ainda com câmbio manual, custasse R$ 97.490. Ou seja, quem opta por câmbio automático, irá gastar mais de R$ 100 mil.

Utilizando como exemplo a variante 200 TSI, de 116 cv e câmbio automático de 6 velocidades, que hoje custa R$ 105.490, ela custaria R$ 48.525 sem os 54% em impostos. Ou seja, o preço de um Renault Kwid.

  • Valor aproximado do SUV com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 51.922
  • Valor aproximado do SUV com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 56.289

7ª posição – Fiat Argo

O hatch mais vendido da Fiat em 2020 registrou um aumento de preço de até R$ 2.700 quando trocou de linha e trouxe sutis mudanças. Desde então, a versão 1.0 Flex que dispõe do 1.0 três-cilindros de até 77 cv subiu de R$ 53.990 para R$ 56.420. Se calculássemos o preço do hatch sem os impostos, seu valor de entrada ficaria em R$ 25.953, aproximadamente.

  • Valor aproximado do Argo com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 27.769
  • Valor aproximado do Argo com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 30.105

6ª posição – Ford Ka

O recém-aposentado hatch da Ford ainda é oferecido por R$ 51.990 na configuração mais barata S 1.0, cuja utiliza o motor 1.0 três-cilindros de até 85 cv e câmbio manual. Descontando todos os impostos aplicados no Brasil, o cliente pagaria cerca de R$ 23.915 pelo Ka.

  • Valor aproximado do Ka com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 25.589
  • Valor aproximado do Ka com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 27.741

5ª posição – Volkswagen Gol

Com boa saída para locadoras pelo custo-benefício, o longevo carro da Volkswagen é vendido em duas configurações. Assim, seu preço não sai por menos de R$ 54.150, na variante 1.0 que oferece o motor 1.0 três-cilindros de até 75 cv com câmbio manual. Desse modo, sem impostos inclusos, o valor diminui para aproximadamente R$ 24.909.

  • Valor aproximado do Gol com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 26.652
  • Valor aproximado do Gol com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 28.894

4ª posição – Fiat Strada

Logo quando a nova geração da Strada surgiu, a Fiat anunciou que pretendia tornar o veículo como o mais vendido no Brasil. Provavelmente, sem a pesada carga de impostos, a picape conseguiria emplacar bem mais do que atualmente.

Hoje, o utilitário não sai por menos de R$ 68.667, preço trabalhado na versão Endurance de duas portas com motor 1.4 de 88 cv e câmbio manual. Contudo, seu valor onerado de tributos fica em aproximadamente R$ 31.586.

  • Valor aproximado da picape com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 33.798
  • Valor aproximado da picape com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 36.639

3ª posição – Chevrolet Onix Plus

Mal começou o ano e o sedã mais vendido no país encareceu. Isto é, a versão de entrada LT, com motor 1.0 aspirado e câmbio manual não sai por menos de R$ 66.190. Caso o cliente opte pelo motor 1.0 turbo e câmbio automático, pagará R$ 68.390. No entanto, se subtrairmos o percentual tributário, o veículo custará R$ 30.447 e R$ 31.459 com motor turbinado.

  • Valor aproximado do sedã com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 32.579
  • Valor aproximado do sedã com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 35.318

2ª posição – Hyundai HB20

O hatch oferece três opções de motores para seus clientes. O primeiro traz o motor 1.0 flex aspirado de três cilindros e até 80 cv, com câmbio manual, enquanto o segundo leva o 1.6 flex aspirado, de até 130 cv e o terceiro utiliza o novo motor 1.0 turbo de até 120 cv.

A versão de entrada e a com maior volume de vendas, contudo, usa o motor aspirado de menor potência. Além disso, não sai por menos de R$ 52.290. Nesse caso, sem impostos, o HB20 Sense custaria cerca de R$ 24.053.

  • Valor aproximado do HB20 com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 25.737
  • Valor aproximado do HB20 com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 27.901

1ª posição – Chevrolet Onix

O líder de vendas há mais de cinco anos soma mais de 135 mil unidades emplacadas. Todavia, o número de vendas poderia disparar caso o preço do hatch fosse metade do oferecido hoje. Isso porque, a versão de entrada com motor 1.0 aspirado de 78 cv e câmbio manual de seis marchas que custa R$ 60.790, poderia sair por R$ 27.963.

Assim, na mesma simulação, a versão de entrada com motor 1.0 turbo e câmbio automático que hoje é oferecida por R$ 65.390, teria o preço abatido para R$ 30.079

  • Valor aproximado do Onix com a carga tributária dos EUA: a partir de R$ 29.920
  • Valor aproximado do Onix com a carga tributária da Alemanha: a partir de R$ 32.437

FALTAM VACINAS NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS

 

Com estoque no fim, cidades restringem vacinação e preveem até paralisar campanhas

Ao menos sete capitais admitem possibilidade de limitar público-alvo ou interrupção; Salvador suspendeu aplicação em profissionais de saúde e Rio prevê zerar a reserva no sábado

Fabiana Cambricoli, Érika Motoda e Marcio Dolzan, O Estado de S.Paulo

Com o estoque de vacinas perto do fim e sem previsão de recebimento de mais doses nos próximos dias, prefeituras de algumas capitais já restringem o público-alvo inicialmente definido ou preveem interromper a campanha de imunização contra a covid-19 na próxima semana. Ao menos sete capitais já admitem essa possibilidade, segundo levantamento do Estadão.

O Rio informou ter doses somente até amanhã. “O município tem em estoque vacinas para atender a demanda até sábado, além da segunda dose dos que receberam a primeira. O município conta com a chegada de novas doses a partir da próxima semana. Caso isso não aconteça, o calendário será interrompido”, disse a prefeitura.

Eduardo Pazuello, ministro da Saúde Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Na região metropolitana do Rio, as cidades de São Gonçalo e Niterói recomeçaram a vacinação ontem após interrupção nos primeiros dias desta semana. Uma dose extra de imunizantes foi enviada, mas a vacinação nas duas cidades poderá sofrer nova suspensão. Em São Gonçalo, a previsão é de que a nova remessa dure apenas três dias. Em Niterói, a prefeitura estima que as doses recebidas atendam somente idosos acima de 88 anos.

Salvador suspendeu a vacinação de profissionais de saúde e reviu o cronograma que previa iniciar nesta semana a imunização de maiores de 80 anos. Sem doses suficientes para dar seguimento ao planejamento, a capital baiana restringiu a aplicação somente a maiores de 85 anos e não tem mais previsão para o início da vacinação dos idosos entre 80 e 84. Na terça, a cidade chegou a anunciar a interrupção completa da campanha, mas recuou no dia seguinte após receber 8 mil doses, unidades que estão sendo usadas no público de 85 anos ou mais.

Florianópolis só tem mais 1,6 mil doses disponíveis e estima que o estoque termine em três ou quatro dias. Em Curitiba, a estimativa da prefeitura é de que as doses disponíveis durem somente até quarta-feira da semana que vem.

Cuiabá estima ter doses suficientes somente para mais cinco dias de campanha. A vacinação de profissionais de saúde foi interrompida mesmo sem que todo o público-alvo fosse imunizado. A prefeitura diz ter faltado doses para 6 mil desses trabalhadores. A cidade recebeu uma nova remessa de cerca de 3 mil doses nesta semana, que já está reservada para os idosos com 85 anos ou mais. Se a capacidade de vacinação de 600 inoculações diárias for atingida, diz o órgão, as doses podem acabar já no início da semana que vem.

Em Aracaju, a previsão é de que, a partir da próxima semana, somente aqueles que precisam receber a segunda dose sejam atendidos. O estoque para as primeiras aplicações já deve terminar no fim de semana. “A expectativa é de vacinar mais de 4 mil profissionais de saúde até sábado e finalizar a imunização de idosos com mais de 90 anos na sexta-feira”, disse a Secretaria Municipal da Saúde da capital sergipana.

Em Natal, o cenário é parecido. Do estoque disponível de 15 mil vacinas, somente 1,7 mil doses podem ser utilizadas em novos pacientes, já que 13,3 mil unidades estão separadas para a segunda dose.

Para Carlos Eduardo Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), a situação vai se repetir em muitos municípios. “A tendência é passarmos alguns dias sem vacinação”, afirma ele, titular da Saúde do Maranhão.

“Não é nenhuma surpresa, isso já era esperado com a quantidade de vacina disponível. Até demorou para acabar porque vacinamos devagar, em função de a imunização começar com grupos específicos”, diz Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). De acordo com ele, se não houver entrega constante de vacinas, a interrupção ocorrerá toda hora. “Se houvesse um cronograma e as pessoas soubessem com um mês de antecedência quando serão vacinadas, seria o melhor cenário. Mas infelizmente dependemos do abastecimento, e a pouca produção de vacina mundial não permite essa organização.”

Secretário de SP diz que grupos previstos têm doses garantidas

Outras capitais consultadas pelo Estadão disseram que, apesar da limitação de doses, devem seguir o cronograma previsto e não devem interromper a campanha. É o caso de São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Vitória e Recife. As demais capitais não responderam ou não detalharam a duração do estoque disponível.

O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, reconhece a escassez de doses e a necessidade de entrega de novos lotes, mas afirma que, na capital paulista, todos os públicos já anunciados estão com sua vacinação garantida. “A gente não vai interromper por enquanto porque estamos sendo muito rigorosos nos critérios. Se ampliássemos um pouco o público, faltariam doses.”

Questionado, o Ministério da Saúde afirmou que enviou ofício aos Estados e municípios no dia 8, alertando para o risco de falta de vacinas, caso a ordem priorizada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) não fosse seguida.

A pasta não informou quando devem ser entregues novas doses das vacinas Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, e Oxford/AstraZeneca, fornecida pela Fiocruz. Disse apenas ter recebido do laboratório indiano Bharat Biotech a garantia de entrega de 4 milhões de doses 20 dias após a assinatura do contrato, o que ainda não ocorreu. O Butantan já declarou em outras ocasiões que entregará novo lote a partir de 23 de fevereiro. Já a Fiocruz diz que fornecerá novas doses em março.

APLICAÇAO DE VACINAS TEM FALHAS

 

Após denúncias de falhas em aplicação de vacinas, cidades reforçam vigilância sobre injeção de doses

Goiânia, Manaus e Maceió registraram problemas no momento da imunização; prefeituras têm recomendado mostrar frascos e seringas a pacientes e acompanhantes

José Maria Tomazela e Liege Albuquerque, O Estado de S.Paulo

SOROCABA E MANAUS – As secretarias de Saúde de Goiânia, em Goiás, e Maceió, em Alagoas, revisaram os procedimentos para evitar falhas na aplicação de doses da vacina contra a covid-19 e também para evitar problemas de desvio de doses em benefício próprio ou de terceiros. As três capitais tiveram flagrantes após denúncias de parentes de idosos que não receberam a injeção dos imunizantes adequadamente. Os casos são apurados, mas as pastas já adotaram medidas para reforçar a vigilância sobre a correta aplicação da vacina.

Em Maceió, os profissionais de saúde passaram a ser obrigados a mostrar o frasco de vacina cheio, fazer a carga do êmbolo na frente do idoso e mostrar a seringa vazia após a aplicação. Em Goiânia, foi incentivada a participação de acompanhantes no momento da vacinação e o processo passou a ser acompanhado por supervisores. Eles registram o momento da vacinação e fazem relatórios.

Campanha de vacinação contra a covid-19 Foto: Marcelo Chello/Estadão

Casos como esses ainda são pontuais, mas já foram incluídos na lista de possíveis fraudes apuradas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), com o apoio do Ministério Público Federal. As promotorias do Ministério Público estadual também apuram as denúncias.

Em Goiânia, no último dia 10, a idosa Floramy de Oliveira Jordão, de 88 anos, se apresentou para a vacinação no Setor Universitário e a enfermeira colocou a agulha em seu braço, mas não injetou o imunizante. A cena foi registrada pela filha da idosa, Luciana, de 57 anos. “Eu estava filmando e percebi na hora que ela não tinha aplicado, pois a vacina estava toda na seringa. Aí questionei e ela admitiu que não tinha injetado. Disse que foi um erro e vacinou de novo”, contou.

Segundo ela, a mãe ficou muito nervosa com o episódio e a repercussão. “Ela foi picada pela agulha duas vezes, ao invés de uma.” A Secretaria Municipal de Saúde informou que a enfermeira foi afastada da campanha de vacinação e ainda responde a processo administrativo. Segundo a pasta, os elementos já colhidos indicam que a profissional não agiu de má-fé. “Embora seja uma profissional experiente, tudo aponta para falha humana não intencional”, disse a pasta.

O caso levou a um reforço nos procedimentos de segurança. Supervisores passaram a acompanhar todo o processo e foi incentivada a presença de acompanhantes da pessoa idosa no momento da vacinação.

“Como a vacinação está sendo feita em sete escolas, em locais amplos e arejados para evitar aglomeração, inclusive pelo sistema drive-thru, não é possível ter câmeras em todos os locais, mas os supervisores acompanham e registram tudo”, disse a pasta. Até essa quinta-feira, 11, tinham sido aplicadas 5.314 doses, incluindo idosos acamados.

Em Maceió, uma técnica de enfermagem foi afastada em 28 de janeiro após deixar de aplicar a vacina em uma idosa de 97 anos. Conforme a advogada Andréa Lyra Maranhão, neta da anciã, a cuidadora filmou o momento da vacinação a pedido da família. “A intenção era fazer esse registro para compartilhar no grupo da família e comemorar, porque ela estava há muito tempo em isolamento”, disse.

Segundo ela, um parente, médico, observou as imagens e percebeu que a vacina não tinha sido injetada no braço da idosa. A avó foi levada de novo ao posto de vacinação. “Foi preciso mostrar as imagens para que eles corrigissem a falha e aplicassem corretamente a vacina”, disse.

A prefeitura de Maceió informou que o caso foi isolado e que a profissional de saúde foi afastada. Ela responde a um processo administrativo e a procedimento de apuração aberto pelo Ministério Público de Alagoas. O município informou ainda que o caso levou a uma revisão no protocolo de vacinação. Desde então, o profissional de saúde passou a mostrar ao paciente a seringa cheia antes da aplicação e vazia após o procedimento para a convicção de que a seringa foi esvaziada.

O MP disse que “apurou indícios cíveis e criminais, mas até o momento a servidora não foi ouvida, visto que o promotor aguarda que o município devolva um questionamento por ele elaborado para acompanhamento do caso”, informou a assessoria. Segundo a nota, o MP solicitou ao Instituto de Criminalística perícia na lixeira na qual teria sido feito o descarte do material.

Em Manaus, a denúncia da família de uma idosa fez com que ela fosse vacinada outra vez no dia 3. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, houve “falta de atenção quanto a problema no êmbolo da seringa, que não aspirou o líquido do frasco”. A pasta diz ter feito nova orientação a todos os postos, para redobrar cuidados para encaixe de agulha ou eventuais problemas de fabricação das seringas. Disse também estimular denúncias sobre problemas. Procurados, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde e o Ministério da Saúde não se manifestaram.

Na internet, também circulam vídeos que sugerem o uso de seringas vazias na aplicação da vacina ou simulações do momento da imunização, mas se tratam de edições manipuladas  por grupos antivacina para disseminar desconfiança sobre os imunizantes. O Estadão Verifica mostrou que são falsas as acusações de que a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi imunizada sem agulha ou seringa. Também não são verdadeiras as mensagens que sugerem uma vacinação encenada da vice-presidente americana, Kamala Harris.

Ministério lançou campanha para denúncias sobre vacina ‘pirata’

Oportunistas que se aproveitam da ansiedade das pessoas para tomar a vacina levaram a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança pública a lançar uma campanha com o slogan ‘Vacina pirata, não!’ para combater a venda de vacinas falsificadas pela internet. A iniciativa tem a participação do Ministério Público Federal, que já realizou ações contra as páginas que anunciam a venda de vacinas e divulgam informações falsas em redes sociais.

Com o apoio do MPF, a Senacon investiga mais de dois mil sites suspeitos de oferecer vacinas ilegais ou induzir o consumidor a erro sobre o tema. A comercialização de doses é crime e traz risco para a saúde e a segurança dos pacientes. A secretaria realiza varreduras em plataformas de comércio eletrônico para identificar os anúncios. Também foi aberto um canal para receber denúncias dos casos suspeitos.

O MPF orienta os responsáveis para que levem os pacientes idosos para se vacinar em postos oficiais, disponibilizados nos sites das prefeituras. Por orientação da Procuradoria-Geral da República (PGR), o MPF em primeira instância está atento a esses casos, que também podem ser levados para os Ministérios Públicos estaduais.

A regra geral é de que se permita que um acompanhante da pessoa idosa esteja presente no ato de vacinação. Em caso de suspeita, a população pode fazer a denúncia por meio do endereço eletrônico vacinapiratacncp@mj.gov.br.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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