quarta-feira, 13 de maio de 2020

NOTÍCIAS DO DIA 13/05/2020


Agenda do dia: veja o que você precisa saber hoje







TOPSHOT - Brazilian President Jair Bolsonaro covers his face with a face mask during a press conference regarding the COVID-19, coronavirus pandemic at the Planalto Palace, Brasilia on March 18, 2020. (Photo by Sergio LIMA / AFP) (Photo by SERGIO LIMA/AFP via Getty Images)

POLÍTICA
- AGU diz que entregou exames de Bolsonaro ao Supremo
A Advocacia-Geral da União decidiu se antecipar a uma decisão do STF e informou que entregou ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski os exames do novo coronavírus feitos pelo presidente Jair Bolsonaro. O documento será encaminhado para análise do ministro na manhã desta quarta-feira que decidirá sobre a eventual divulgação. (Via Estadão)
- Bolsonaro citou filhos para troca na PF, segundo fontes
Duas fontes envolvidas na exibição do vídeo confirmaram que Bolsonaro citou a família e amigos como motivo para as trocas na Polícia Federal. O presidente justifica na gravação que precisava de informações de inteligência da PF para evitar que investigações em curso na PF prejudicassem “a minha família e meus amigos”. (Via Veja)
Celso dá 48 horas para partes se manifestarem sobre sigilo de vídeo da reunião
Moro diz que vídeo confirma interferência e quer divulgação
Bolsonaro nega interferência e pede destruição de vídeo
À PF, generais negam ilegalidades; leia os depoimentos
Damares defendeu prisão de prefeitos e governadores

SAÚDE
- Brasil registra 881 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas
Em um novo recorde, o Brasil registrou 881 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas e já contabiliza, ao todo, 12.400 vítimas fatais da Covid-19, segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde. O número de casos confirmados da doença no País saltou de 168.331 para 177.589. (Via Estadão)
OMS anuncia dados positivos sobre tratamento contra Covid-19
Japão começa a fornecer antiviral recém-aprovado para tratar covid-19
Tratamento com plasma reduz taxa de mortalidade de pacientes com Covid
Vídeo: Estudo indica que Covid-19 chegou ao Brasil antes do Carnaval (AFP)
Estudo indica que Covid-19 chegou ao Brasil antes do Carnaval

BRASIL
- Senado aprova maior proteção a profissionais expostos à Covid-19
O Senado aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que determina a adoção de medidas de proteção aos profissionais da saúde. Dentre essas medidas, estão o fornecimento de equipamentos de proteção individual e a prioridade na realização de testes Covid-19. (Via Veja)
Mais de 70 mil militares receberam o auxílio emergencial de R$ 600
Justiça torna réus participantes de protesto contra Alexandre de Moraes
Maioria dos Estados é contra reabrir salões e academias

MUNDO
- Vizinhos veem Brasil como 'grande ameaça' na pandemia
Com a maior taxa de letalidade por Covid-19 na América do Sul, o Brasil virou motivo de grande preocupação e temor nos países vizinhos, levando aliados do presidente Jair Bolsonaro a colocar a afinidade política de lado e adversários na região a intensificar suas críticas ao líder brasileiro.  (Via BBC)
Coronavírus: Argentina prorroga quarentena até 24 de maio
Quase metade dos estudantes volta às aulas na China
Wuhan testa toda população após detectar novos casos
Estado de Nova York começará a relaxar medidas restritivas

ECONOMIA
- Covid-19: Senado suspende inscrição no SPC e Serasa
O Senado aprovou um projeto que proíbe a inscrição de devedores em cadastro negativos durante a pandemia. Segundo o texto, quem for negativado na vigência da nova lei será inscrito em uma categoria diferente da dos devedores comuns. (Via Poder 360)
Auxílio poderá durar mais que 3 meses, diz secretário
7,2 milhões já tiveram salário e jornada reduzidas
Nova projeção do governo prevê queda do PIB entre 4% e 5%
Bolsonaro diz que tratou do câmbio em reunião ministerial
IR 2020: o valor de bens herdados deve ser atualizado?

ESPORTES
- Campeonato Português já tem data para retorno
A Federação Portuguesa anunciou que o campeonato nacional retornará no dia 4 de junho. Os clubes portugueses voltaram aos treinamentos no dia 4 de maio. Testes realizados nos atletas detectou nove diagnosticados com Covid-19. (Via Gazeta Esportiva)
Grêmio e Inter retomam treinos dentro de decreto do governo
Flamengo tem parecer jurídico para volta aos treinos
Governo de SC autoriza times a retomarem treinos
Atlético-MG tem 3 casos suspeitos de coronavírus
Jogador choca Turquia ao confessar que matou o filho

LOTERIAS
Mega-Sena pode pagar R$ 90 milhões nesta quarta-feira
Após 12 sorteios sem vencedores, a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 90 milhões para quem acertar as seis dezenas no concurso desta quarta-feira. O sorteio ocorre às 20h e as apostas podem ser feitas até às 19h, em qualquer lotérica do país ou pela internet.

FIQUE EM CASA
Dicas e informações para enfrentar o período de isolamento
Como arrumar o guarda-roupa com pouco esforço
100 fotos para conhecer a Turquia
Fazer alimentos na air fryer é melhor do que fritar?
Confira a programação das próximas lives musicais
Seis alimentos baratos e saudáveis para ter em casa durante a pandemia
Novos hábitos exigirão mudanças na dinâmica da rotina

terça-feira, 12 de maio de 2020

A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS VAI MUDAR O MODO DE AGIR DAS PESSOAS


Hora sim, de pensar no que nos faça melhores

Editorial Jornal Hoje em Dia








A pandemia de Covid-19 impôs, em praticamente todo o planeta, uma nova realidade de vida, em que não só atividades consideradas supérfluas ficaram de lado, como também muito do que era feito rotineiramente. Sem alternativas diante do fechamento do que não é considerado essencial, as pessoas se viram obrigadas a se adaptar às limitações e, ao menos no momento, deixar em segundo plano vaidades, preocupações estéticas.
Da mesma forma, a impossibilidade de usar os espaços abertos provocou impacto em hábitos saudáveis, como a preocupação com a forma e o exercício físicos, comprovadamente eficazes para uma maior imunidade e melhor condição de saúde, inclusive mental.
Restritos a ambientes menores, distanciados dos entes queridos ou, por outro lado, ainda mais próximos, passamos a lidar com incertezas, perdas, questionamentos. A pandemia trouxe consigo a certeza da ruptura de paradigmas, do que era válido e consagrado até hoje. Deixará marcas, em maior ou menor grau, que determinarão muito do que será a nova normalidade. Não necessariamente pior, mas certamente diferente.
A doença do corpo também adoece a alma. Deprime, angustia, causa ansiedade. Nos vemos diante de um emprego do tempo que leva à reflexão: o usávamos adequadamente até agora ou é necessário redescobri-lo, repensá-lo? Nesse aspecto, é fundamental considerar a ajuda de especialistas, de quem possa ajudar a clarear o horizonte e não tornar o novo algo assustador e paralisante.
Por outro lado, é importante pensar em pequenos gestos e costumes que fazem bem, que ajudam a compor um cenário de maior qualidade de vida, que deve ser sempre a meta. A partir de um ‘inocente’ corte de cabelo, de uma ida à academia de ginástica ou atividade a céu aberto. O que virá trará consigo a chance de ressignificar a existência, mas não pode nos afastar de nossa essência. A história mostra que grandes tragédias trouxeram consigo um potencial transformador que não deve ser desprezado. Que se saiba aproveitá-lo em sua plenitude para crescermos enquanto sociedade.

MILITARES DO GOVERNO PRESTAM DEPOIMENTO À POLÍCIA FEDERAL


Ala militar do Planalto encara a PF em depoimento

Afonso Benites 





© ADRIANO MACHADO (REUTERS) O ministro do GSI, Augusto Heleno, em imagem de junho de 2019. 

A semana decisiva para o inquérito policial que investiga se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu cinco crimes começou com o ex-diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, testemunhando que o mandatário mentiu em um documento oficial e segue nesta terça-feira com três generais-ministros emparedados pela Polícia Federal. Nesta segunda, Valeixo, que foi o pivô da exoneração de Sergio Moro do Ministério da Justiça, disse em depoimento que nunca pediu demissão do cargo —ao contrário do “a pedido” que saiu no documento oficial de sua exoneração— e reafirmou que a sua troca aconteceu porque o presidente queria ter alguém com mais afinidade com ele no cargo.
.Confirmada a versão de Valeixo, o autor do delito responderia pelo crime de falsidade ideológica. Sergio Moro também diz que não assinou o desligamento do policial, apesar de seu nome constar da publicação juntamente com o de Bolsonaro. Na prática, o e-diretor da PF confirmou o que o antigo chefe, Moro, disse em duas ocasiões, no seu pronunciamento de despedida e na sua declaração oficial aos investigadores, na semana retrasada.
Esta terça-feira será marcada por dois lances-chave na apuração. Pela manhã, haverá uma espécie de sessão de cinema na PF, quando delegados da corporação, o advogado-geral da União, José Levi, procuradores da República, além de Moro e seu advogado assistirão à gravação da reunião de Bolsonaro com seu conselho de ministros no dia 22 de abril. Nesse encontro, o presidente cobrou Moro sobre a exoneração de Valeixo porque entendia que ele precisava trocar o superintendente da PF no Rio de Janeiro, algo que ambos relutavam em fazer. O ministro interpretou a cobrança como uma interferência política na polícia. E, como demonstrou descontentamento com as queixas presidenciais, ouviu do presidente que ele iria interferir em outros ministérios também.
Esse vídeo foi sugerido como prova pelo próprio Moro, que também é investigado no inquérito. Caso ele não comprove as denúncias feitas contra o presidente, seria responsabilizado pelo delito de denunciação caluniosa e crime contra honra. No encontro, segundo relatos dos presentes, houve ministros xingando ministros do Supremo Tribunal Federal, outros dizendo que a culpa da pandemia de coronavírus era da China e bate-boca entre os assessores presidenciais. Mesmo tendo enviado a íntegra da gravação ao Supremo, a Advocacia-Geral da União defendia que fosse entregue apenas uma parte editada, a que poderia ser usada como prova para o inquérito. O relator do processo no Supremo, Celso de Mello, entendeu que essa análise deveria ser feita pelos investigadores e determinou que apenas um grupo restrito poderia assistir a essa gravação, em sessão única e exclusiva.
O segundo ato de destaque da semana serão as oitivas dos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil). Os três falarão simultaneamente de seus gabinetes no Palácio do Planalto a partir das 15h desta terça. O triunvirato militar corre o risco de ser processado por falso testemunho caso minta sobre o que for questionado. Conforme o Código Penal, as testemunhas são obrigadas a dizer a verdade ao longo do processo. Se não relatarem os fatos de maneira verídica, podem até serem presas em flagrante. Entre juristas, contudo, essa possibilidade é remota nessa etapa do processo pois estarão diante de uma autoridade policial, não de um juiz, em um momento de coleta de provas. Contudo, se, futuramente, constatar que mentiram, correm o risco de cumprirem penas que varia de dois a quatro anos de prisão.
De acordo com aliados de Bolsonaro, os generais-ministros demonstraram desconforto com a decisão do ministro Celso de Mello, relator do caso no STF, convocando-os para depor. Sentiram-se emparedados. E reclamaram que Mello foi desrespeitoso ao dizer que, se necessário, os depoimentos deveriam ocorrer mediante “condução coercitiva” ou “debaixo de vara”. Entre oficiais, eles seriam considerados profissionais acima de quaisquer suspeitas. Na prática, não são eles os investigados.
Na quinta-feira está previsto ainda o depoimento da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), uma bolsonarista que é afilhada de casamento de Moro. Conforme o ex-ministro, foi ela quem sugeriu que ele ficasse no ministério até novembro, quando seria aberta uma vaga no STF e Bolsonaro poderia indicá-lo para o cargo. Zambelli, conforme mensagens entregues por Moro à polícia, disse que intercederia junto ao presidente para que isso ocorresse.
Os depoimentos até agora
Nesta segunda, além de Valeixo, outros cinco policiais depuseram nesse inquérito. Entre eles, Alexandre Ramagem, o diretor da Agência Brasileira de Inteligência e amigo da família Bolsonaro que foi impedido pelo Supremo Tribunal Federal de assumir a direção-geral da PF.
Quando decidiu abrir o inquérito, o procurador-geral Augusto Aras disse que seriam apurados os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, esses supostamente cometidos por Bolsonaro. Além de corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra, cujo alvo é Moro. Caso entenda que cabe denúncia contra o presidente, Aras tem de pedir uma autorização para a Câmara para acusá-lo. Essa permissão é dada com a aprovação de dois terços dos parlamentares, ou seja, 342 dos 513 deputados. Se aprovado, o presidente é automaticamente afastado do cargo pelo período de 180 dias, com o vice-presidente, o general Hamilton Mourão, assumindo a função.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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