quinta-feira, 2 de abril de 2020

ESTADOS UNIDOS COMPRAM TODOS OS EQUIPAMENTOS DO MUNDO


Coronavírus: Brasil fica sem equipamentos após compra em massa dos EUA

Da Redação 




© Yana Paskova/Reuters Idosos usam máscara para se proteger de pandemia de coronavírus em The Villages, Flórida, Estados Unidos - 17/03/2020

O Ministro Luiz Henrique Mandetta informou nesta quarta-feira, 1º, que diversas compras de equipamentos de proteção individual para profissionais da saúde a exemplo de máscaras e luvas não foram concluídas após os Estados Unidos adquirirem da China grandes quantidades de produtos transportados em 23 aviões cargueiros.
Ele informou que a China é a principal produtora do material e que o mundo acostumou-se a buscar abastecimento no país pelos preços baixos. “As nossas compras, que nós tínhamos expectativa de concretizar, para poder fazer o abastecimento, muitas caíram”.
O ministro disse que “essa é uma das nossas fragilidades”. Mandetta afirmou que situação parecida ocorreu com a compra de respiradores. “Entregaram a primeira parte. Na segunda parte, mesmo com eles contratados, assinados, com o dinheiro para pagar, quem ganhou falou: não tenho mais os respiradores, não consigo te entregar. Então, nós voltamos de algo que a gente achava que a gente já tinha, demos um passo para trás”, lamentou.
Ele disse que espera que a China tenha uma “produção mais organizada” e que os países que “exercem o seu poder muito forte de compra já tenham se saciado” para que o Brasil possa reabastecer de itens essenciais.
Enquanto isso não ocorre, Mandetta disse que pode ser preciso normatizar o uso de máscaras do tipo N95 por mais tempo em centros de saúde. Seria necessário escrever o nome dos profissionais no item e ela passaria por esterilização para ser reutilizada.
 

CÂMARA DOS ESTADOS UNIDOS APROVA VERBA HISTÓRICA CONTRA O CORONAVÍRUS


Câmara dos EUA aprova pacote histórico de US$ 2,2 tri contra coronavírus

 

© Reuters1998 A sessão foi realizada sob regras especiais para limitar a propagação da doença entre os membros, que usavam álcool em gel para as mãos 


A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou hoje (27) um pacote de ajuda de US$ 2,2 trilhões – o maior da história norte-americana – para ajudar indivíduos e empresas a lidarem com a crise econômica causada pelo surto de coronavírus e os hospitais com necessidade urgente de suprimentos médicos.
O enorme projeto de lei – também aprovado pelo Senado, de maioria republicana, na noite de quarta-feira (25) – agora vai para a sanção do presidente republicano Donald Trump.
“Nosso país enfrenta uma emergência econômica e de saúde de proporções históricas devido à pandemia de coronavírus, a pior em mais de 100 anos”, disse a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, ao final de um debate de três horas no plenário da Câmara.
Democratas e republicanos na Câmara, liderada pelos democratas, aprovaram o pacote por voto em áudio, revertendo um desafio processual do representante republicano Thomas Massie, que havia tentado forçar uma votação formal e gravada.
Massie, um republicano independente que desafia repetidamente líderes do partido, disse no Twitter que achava que o projeto continha muitos gastos estranhos e dava muito poder ao Federal Reserve. Ele não falou no plenário da Câmara durante o debate de três horas.
Trump disse no Twitter que Massie deveria ser expulso do Partido Republicano. “Ele só quer publicidade. Ele não pode impedir, apenas adiar”, escreveu.
Líderes democratas e republicanos pediram aos membros que retornassem a Washington para impedir a manobra de Massie. Parlamentares de lugares tão distantes como a Califórnia estiveram presentes no debate.
A sessão foi realizada sob regras especiais para limitar a propagação da doença entre os membros, que usavam álcool em gel para as mãos. Pelo menos um membro usou luvas de proteção.
Muitos dos 430 membros atuais da Casa estavam em seus distritos de origem por causa do surto de coronavírus, que poderia colocá-los em maior risco de contágio.
Pelo menos três membros do Congresso testaram positivo para o coronavírus, e mais de duas dúzias fizeram uma autoquarentena para limitar sua propagação.
As pessoas idosas têm se mostrado especialmente vulneráveis ​​à doença, e a idade média dos membros da Casa era de 58 anos no início de 2019, bem acima da idade média de 38 anos da população dos EUA como um todo.
O pacote de resgate é a maior medida de alívio fiscal já aprovada pelo Congresso. O plano de US$ 2,2 trilhões inclui US$ 500 bilhões para ajudar indústrias afetadas e US$ 290 bilhões para pagamentos de até US$ 3 mil a milhões de famílias.
Também fornecerá US$ 350 bilhões em empréstimos a pequenas empresas, US$ 250 bilhões para aumento do auxílio-desemprego e pelo menos US$ 100 bilhões para hospitais e sistemas relacionados à saúde.
O raro, porém profundo, apoio bipartidário no Congresso enfatizou o quão seriamente os parlamentares estão levando a pandemia global à medida que os norte-americanos sofrem e o sistema de saúde ameaça entrar em colapso.
Ontem (26), os Estados Unidos superaram a China e a Itália como o país com mais casos de coronavírus. O número nos EUA passou de 85 mil, com mais de 1.200 mortes.
Também na quinta-feira, o Departamento do Trabalho informou que o número de norte-americanos que pediram auxílio-desemprego saltou para 3,28 milhões, um recorde.
https://static-entertainment-eus-s-msn-com.akamaized.net/sc/d3/9f8e92.gif
Repetir vídeo
CONFIGURAÇÕES
DESLIGADO
HD
HQ
SD
LO
Pular Publicidadehttps://static-entertainment-eus-s-msn-com.akamaized.net/sc/42/4dbd0d.png

quarta-feira, 1 de abril de 2020

GRUPO G20 OFERECERÁ AJUDA FINANCEIRA PARA OS PAÍSES EMERGENTES COMBATEREM O CORONAVÍRUS


Plano do G20 contra vírus vai mirar problemas de países mais pobres

Agência Brasil




 

Um plano de ação do Grupo das 20 principais economias para combater a pandemia de coronavírus considerará o risco de vulnerabilidades da dívida em países de baixa renda e fornecerá ajuda financeira a países emergentes, informou um comunicado conjunto nesta terça-feira.
Em uma videoconferência, os ministros de Finanças e os banqueiros centrais do G20 discutiram papéis do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial na oferta de recursos e na exploração de medidas para aliviar a falta de liquidez nos mercados emergentes, onde as economias, como em outros lugares, estão precisando aumentar gastos por causa do efeito de o vírus.
Além disso, os países do G20 trabalharão com o Conselho de Estabilidade Financeira, criado após a crise financeira de 2008, para coordenar medidas regulatórias e de supervisão tomadas em resposta ao coronavírus.
Os grupos de trabalho devem dar detalhes preliminares do plano antes da próxima reunião do grupo, em 15 de abril.
Os líderes do G20 se comprometeram na semana passada a injetar mais de 5 trilhões de dólares na economia global para limitar as perdas de emprego e renda com o surto, enquanto trabalham para aliviar as interrupções no fornecimento causadas pelo fechamento de fronteiras com o objetivo de limitar a transmissão do vírus.
Eles também se comprometeram a financiar todas as medidas necessárias para impedir a propagação do vírus e expressaram preocupação com os riscos para os países frágeis, principalmente na África. Eles reconheceram a necessidade de reforçar as redes de segurança financeira.
Além disso, pediram às suas principais autoridades financeiras para coordenar regularmente entre si e com organizações internacionais o desenvolvimento de um plano de ação em resposta à pandemia, que nesta terça-feira havia infectado quase 800 mil pessoas e matado quase 39 mil.
Os ministros do Comércio do G20 concordaram na segunda-feira em manter seus mercados abertos e garantir o fluxo contínuo de suprimentos médicos, equipamentos e outros bens essenciais.

TRUMP ACABA COM A CENSURA NOS ESTADOS UNIDOS

  Brasil e Mundo ...