Plano do G20
contra vírus vai mirar problemas de países mais pobres
Agência Brasil
Um plano de ação do
Grupo das 20 principais economias para combater a pandemia de coronavírus
considerará o risco de vulnerabilidades da dívida em países de baixa renda e
fornecerá ajuda financeira a países emergentes, informou um comunicado conjunto
nesta terça-feira.
Em uma
videoconferência, os ministros de Finanças e os banqueiros centrais do G20
discutiram papéis do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial na
oferta de recursos e na exploração de medidas para aliviar a falta de liquidez
nos mercados emergentes, onde as economias, como em outros lugares, estão
precisando aumentar gastos por causa do efeito de o vírus.
Além disso, os
países do G20 trabalharão com o Conselho de Estabilidade Financeira, criado
após a crise financeira de 2008, para coordenar medidas regulatórias e de
supervisão tomadas em resposta ao coronavírus.
Os grupos de
trabalho devem dar detalhes preliminares do plano antes da próxima reunião do
grupo, em 15 de abril.
Os líderes do G20 se
comprometeram na semana passada a injetar mais de 5 trilhões de dólares na
economia global para limitar as perdas de emprego e renda com o surto, enquanto
trabalham para aliviar as interrupções no fornecimento causadas pelo fechamento
de fronteiras com o objetivo de limitar a transmissão do vírus.
Eles também se
comprometeram a financiar todas as medidas necessárias para impedir a
propagação do vírus e expressaram preocupação com os riscos para os países
frágeis, principalmente na África. Eles reconheceram a necessidade de reforçar
as redes de segurança financeira.
Além disso, pediram
às suas principais autoridades financeiras para coordenar regularmente entre si
e com organizações internacionais o desenvolvimento de um plano de ação em
resposta à pandemia, que nesta terça-feira havia infectado quase 800 mil
pessoas e matado quase 39 mil.
Os ministros do
Comércio do G20 concordaram na segunda-feira em manter seus mercados abertos e
garantir o fluxo contínuo de suprimentos médicos, equipamentos e outros bens
essenciais.
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