sábado, 7 de março de 2020

BOLSONARO VIAJA PARA OS ESTADOS UNIDOS E VAI ENCONTRAR O PRESIDENTE TRUMP


Bolsonaro terá jantar com Trump neste sábado, na Flórida
 

                                           © Alan Santos/PR Bolsonaro e Donald Trump durante visita do presidente à Casa Branca, em março de 2019 


O presidente Jair Bolsonaro terá neste sábado (7.mar.2020) jantar com o norte-americano Donald Trump, na Flórida. A informação foi confirmada nesta 6ª feira (6.mar), em pronunciamento à imprensa, pelo presidente dos Estados Unidos, segundo o qual o encontro será realizadao em seu resort Mar-a-Lago.
Sim, eu vou jantar com ele em Mar-a-Lago. Ele quis marcar 1 jantar, na Flórida se possível, o presidente do Brasil”, disse Trump.
Há a expectativa de que o jantar, que será o 4º encontro de Bolsonaro com Trump desde o início do mandato do brasileiro, seja usado para a discussão e assinatura de acordos militares. A agenda do presidente brasileiro também inclui uma visita à sede do Comando Militar do Sul dos EUA.
Agenda do presidente
Bolsonaro parte para a Flórida na manhã deste sábado para cumprir agenda de 4 dias. Vai participar do Seminário Empresarial Brasil-Estados Unidos, na 2ª feira (9.mar), e da Conferência Internacional Brasil-Estados Unidos no dia seguinte. Antes de retornar ao Brasil, visitará a fábrica da Embraer.
O anúncio oficial do encontro com Trump deve ser feito ainda nesta 6ª feira pela Casa Branca. O jantar será o 1º a contar com a presença dos 2 líderes. Os presidentes já se encontraram em Washington, Nova York e no Japão, durante o G-20, mas não jantaram juntos.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) utilizou as redes sociais na noite desta sexta-feira (6) para comentar sobre o encontro que terá neste sábado (7) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Amanhã terei novo encontro com meu amigo @realDonaldTrump. Discutiremos ações para aprofundar a cooperação entre Brasil e EUA nas áreas comercial, econômica e de defesa. Trataremos também de novos passos para fortalecer nossa aliança na busca por um mundo mais seguro e livre”, escreveu o presidente.
Minutos antes de entrar no Palácio da Alvorada, Bolsonaro também falou com a imprensa sobre a expectativa do encontro. “É a melhor possível. Está previsto o jantar com ele amanhã, eu e mais quatro pessoas. Algumas coisas foram acertadas já, que vão ser tratadas --desculpa aqui-- reservadamente. Mas eu vejo que, depois de longos anos, décadas, de os governos brasileiros terem uma certa desconfiança do governo americano, essa desconfiança acabou, e queremos nos unir, nos aproximar cada vez mais. E devemos nos juntar com todos os países, mas em especial com os países melhores do que nós”, apontou.
Também é esperado que os chefes do Executivo assinem um acordo militar com os Estados Unidos da América. Questionado se equipamentos de defesa estão na pauta da reunião, ele confirmou, mas preferiu não entrar em maiores detalhes.
“Vai ser tratado. Está previsto o general Fernando [Azevedo] ir conosco. Então vai ser tratado, sim. Nós ficamos no tempo na questão de defesa. Defesa é investimento. Em especial, quando é através de pesquisa. Agora o Brasil não pode ficar tão desguarnecido como está por sucateamento do seu material, que foi levado com muita ênfase nos últimos anos por um projeto de poder. As Forças Armadas despreparadas, desmotivadas, é um terreno fértil para que alguns aventureiros, ditadores, avancem em seus propósitos”, ressaltou.
Ao ser perguntado se o Brasil pretende vender equipamentos ou comprar dos EUA, Bolsonaro respondeu que o assunto será tratado em ‘reservado’.
“Isso aí vai ser tratado --desculpa aqui-- em reservado, tá certo? Me desculpa, tá certo? Eu gostaria de falar com vocês, mas é reservado. E certas coisas eu vou tomar conhecimento até no voo amanhã, porque não dá tempo de tratar de tudo durante o dia. É impossível. São 22 ministérios e eles funcionam. Pedem informações para mim de vez em quando, pedem o meu aval, o que é natural. Porque a gente não pode errar. A gente sabe que vocês estão mais do que vigilantes”, concluiu.
Trump confirma encontro
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou o encontro com Bolsonaro amanhã (7) em sua casa de Mar-a-Lago na Flórida.
Um comunicado emitido nesta sexta-feira (6) pela Casa Branca, afirma que um dos objetivos da viagem é analisar a crise na Venezuela.
“O presidente Trump e o presidente Bolsonaro discutirão sobre oportunidades de construir um mundo mais próspero, seguro e democrático. Como líderes das duas maiores economias do Hemisfério, eles também discutirão oportunidades para restaurar a democracia na Venezuela, trazer paz ao Oriente Médio, implementar políticas comerciais pró-crescimento e investir em infraestrutura. O Presidente usará esta reunião como uma oportunidade para agradecer ao Brasil por sua forte aliança com os Estados Unidos”, diz a nota.
Durante uma coletiva ainda nesta manhã sobre o plano do governo americano de combate ao coronavírus, Trump também comentou sobre o encontro:
“Vamos jantar em Mar-a-Lago. Ele queria marcar um jantar na Flórida, se fosse possível – o presidente do Brasil. Então faremos isso”.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) embarcará amanhã (7) para Miami, na Flórida. A previsão é de que ele retorne da viagem no dia 10. A agenda também conta com reuniões com empresários e visita a uma fábrica da Embraer na região de JacksonVille. Essa será a quarta viagem do presidente ao país desde o início do mandato.
O porta-voz da República, Otávio Rêgo Barros, já havia adiantado ontem (5) a possibilidade de um encontro não protocolar entre Trump e Bolsonaro.
Compõe a comitiva presidencial os ministros Ernesto Araújo, das Relações Exteriores; Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia; e os generais Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
É esperada ainda a assinatura de acordos bilaterais em áreas como tecnologia, investimentos e defesa. No último caso, os governos dos dois países firmarão um tratado pré-formatado, denominado RDT&E (pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação, na sigla em inglês), fundamental para a cooperação bilateral na área.

sexta-feira, 6 de março de 2020

CONSELHO DA AMAZÔNIA FARÁ REUNIÃO NO DIA 25/03/2020


Mourão reunirá Conselho da Amazônia que irá expor metas para a região

Agência Brasil






O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quinta-feira (5), em Belém, que o Conselho da Amazônia vai fazer sua primeira reunião no dia 25 próximo e apresentará o plano com os objetivos e metas das ações para a proteção, preservação e desenvolvimento da região amazônica. Mourão visitou Belém, no Pará, na manhã desta quinta-feira e segue nesta tarde para Macapá, no Amapá, e depois, São Luís, no Maranhão.


Vice-presidente Hamilton Mourão apresentará o plano com os objetivos e metas das ações para a proteção, preservação e desenvolvimento da região amazônica

Ele já esteve em Roraima e no Amazonas e nas próximas semanas visita os demais estados da Amazônia Legal - Mato Grosso, Rondônia, Acre e Tocantins. O objetivo do vice-presidente é ouvir as propostas dos governos estaduais, suas necessidades e os pontos de convergência que podem se integrar ao trabalho do governo federal.
“Se não houver essa junção de esforços entre o que o governo federal realiza e o que os governos estaduais têm planejado, não vamos cumprir a meta de proteger, preservar e desenvolver a Amazônia”, disse, em entrevista coletiva, em Belém. O Conselho da Amazônia foi reinstalado pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro deste ano para integrar ações federais na região amazônica, incluindo articulação com estados, municípios e a sociedade civil.
Histórico do Conselho da Amazônia
O colegiado é coordenado pela Vice-Presidência e reúne 14 ministérios. Criado originalmente em 1995, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, o conselho era subordinado ao Ministério do Meio Ambiente e tinha, entre os seus integrantes, os governadores dos estados da região.
De acordo com Mourão, entretanto, mesmo sem cadeira no conselho, os governos estaduais não estão de fora. “Não é porque governadores não estão sentados lá que eles não têm voz. Muito pelo contrário, eles têm voz. Mas a nossa finalidade é integrar as políticas do governo federal”, disse.
Como exemplo, Mourão explicou que, em termos de plataforma de dados e de monitoramento, a União tem três: do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e da Polícia Federal. “É o tipo de coisa que tem recursos sendo despendidos e os resultados são praticamente similares. Então, tem que ser integrado e os ministros [responsáveis pelos sistemas] tem que entender que, apesar de a informação ser poder, ela tem que ser compartilhada com todos que necessitam”, argumentou.
Segundo o vice-presidente, o conselho tem a tarefa de impulsionar ações como o ordenamento fundiário. “Por exemplo, temos dois estados, Amapá e Roraima, que as terras não pertencem aos estados [e sim à União]. Existe uma medida provisória que trata da regularização fundiária que até hoje não foi votada no Congresso. O conselho tem tarefa de fazer com que as coisas aconteçam”, explicou.
Financiamento
Para Mourão, é preciso também buscar financiamento para ações contra o desmatamento ilegal, incluindo o uso dos recursos do Fundo Amazônia. “O governo federal tem que fazer seu esforço para que as nações que desejam colocar recursos no Brasil o façam e sejam direcionados para aquelas atividades que são necessárias para nós”, disse.
“Exemplo, no Pará, onde o governador criou a força ambiental, isso tem um custo e pode ser coberto por um fundo dessa natureza. Ou temos que fazer ordenamento territorial, que é prioritário, e nós poderíamos usar recursos de fora, já que os nossos recursos não alcançam todas as necessidades. Então, não vamos abandonar o Fundo Amazônia”, explicou o vice-presidente da República.
O uso do mecanismo de precificação e crédito de carbono também deve avançar no país, de acordo com Mourão. “De modo que grandes empresas poluidoras possam fazer sua contrapartida com proprietários de terras da Amazônia, para que mantenham sua propriedade intocada e, com isso, recebam recurso. Então, vai valer muito mais ter a floresta em pé do que derrubada”, finalizou.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 06/03/2020


Mercado tenso
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini






Além da tensão provocada pelo avanço do novo coronavírus, a instabilidade na articulação política do Palácio e o atraso no envio de reformas – administrativa e tributária – arrefeceram o otimismo dos investidores. Não bastasse isso, outras matérias enviadas pelo Governo ao Congresso – apoiadas pelo mercado financeiro – tramitam em ritmo lento. A PEC Emergencial, elaborada pela equipe econômica para conter o crescimento das despesas obrigatórias do Governo, esbarra no calendário da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Serão realizadas três audiências públicas antes de o relator, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), ler seu parecer.
Seu bolso
Os setores de automóveis, eletrônicos e eletrodomésticos no Brasil começam a sentir os efeitos do coronavírus na China, onde se concentra hoje a maior produção mundial.
Marketing do covid
Espetáculo no aeroporto de Brasília: a administração colocou cinco maleiros, de máscara, de prontidão no portão de embarque. E só. É a fiscalização ‘no olho’.
Prévia das ruas
Rodrigo Maia apareceu citado em 19 mil citações na hashtags #maiagolpista no Twitter nos últimos dias. Já a expressão #euapoiobolsonaro ultrapassou 25 mil citações.

Jucá eterno
O acordo inédito entre os Poderes Executivo e Legislativo de repartir o valor das emendas parlamentares (R$ 30 bilhões esperados para este ano) mostra o quão poderoso foi o então senador Romero Jucá (MDB-RR), que por muitos anos – e pelo menos uns três Governos anteriores – foi relator do Orçamento na Comissão Mista do Congresso. Jucá foi o rei do beija mão e o homem mais poderoso de Brasília no período em que, de suas mãos, saíam as decisões de direcionar bilhões de reais para projetos.
Sempre eles
A despeito da relatoria deste ano para o deputado Domingos Neto (PSD-CE), a sombra de Jucá está ‘presente’ na comissão de Orçamento. Está na presidência da comissão para o senador Marcelo de Castro (MDB-PI). Ele é a figura representativa ali do grupo de Jucá e Michel Temer no Congresso, de olho no deputado relator.
Olhar pra frente..?
A lei de prisão imediata para condenados em segunda instância só passa no Congresso se não “olhar para trás”. É o recado de bancadas do centro-esquerda, como a do PT. O ex-presidente Lula da Silva escaparia da prisão neste caso.

Eleição no MT
Candidato ao Senado na eleição suplementar do Mato Grosso, o ex-deputado Nilson Leitão (PSDB) articula apoios fora de gabinetes. Há dias estava aos cochichos numa cafeteria de Brasília com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho
Bolsa Delator
O Instituto dos Advogados Brasileiros se posicionou contra o PL 3.165/2015, de autoria do deputado federal licenciado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que prevê pagamento em dinheiro para delatores de crimes (de corrupção, em especial). “É mais um instituto para recompensar a ação de alcaguetas, agora sob a promessa de gratificação monetária”, diz o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira.
Acidez
O deputado Fausto Pinato (Progressistas-SP) protocolou, em nome da Frente Parlamentar da Indústria Brasileira de Bebidas, nota de repúdio contra o Governo. Na véspera de Carnaval, o Planalto publicou o decreto 10.254 que beneficia em isenções a Coca-Cola e Ambev na Zona Franca de Manaus. Diz que esses grupos fazem o país perder R$ 7 bilhões em arrecadação (segundo ele, dados da Receita Federal).
Los Paraguaios
Os números dos passaportes não batem com o registro no departamento. Mas a Polícia Nacional do Paraguai quer entender mesmo como o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis, seu empresário, têm carteiras de identidade do país hermano.

Coronavírus & mercado
Empresários brasileiros estão preocupados. A Bolsa de Turismo de Lisboa adiou o seu conhecido evento para 27 a 31 de maio. A TAP cancelou mais de mil voos em vários países ontem.
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste
reportagem@colunaesplanada.com.br



GOVERNO LULA ESCOLHEU SEU INIMIGO NÚMERO UM AS BIG TECHS

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