sábado, 7 de dezembro de 2019

NA VISÃO DO MINISTRO PAULO GUEDES NÃO HÃ MOTIVO PARA PESSIMISMO


No Rio, Guedes diz que não há razão para pessimismo no país

Agência Brasil



O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não há razão para pessimismo no Brasil. Na visão dele, o país passa por um período de desenvolvimento institucional extraordinário. “Estou vendo instituições brasileiras robustas, florescendo e se aperfeiçoando. Não há nenhuma razão para pessimismo. O Brasil está avançando institucionalmente”, disse ao participar da abertura do encontro BNDES com ‘S’ de Social e de Saneamento, na sede do banco, no centro do Rio de Janeiro: “[O Brasil] vai voltar a crescer fazendo a coisa certa, aperfeiçoando as suas instituições”.

Na visão de Guedes, o país passa por um período de desenvolvimento institucional extraordinário


Guedes voltou a defender a desoneração da folha de pagamento. Segundo ele, um país que tem imposto sobre folha de pagamento e duplica o custo da mão de obra, não quer gerar emprego. “Os impostos sobre folha de pagamento são o imposto mais cruel, armas de destruição em massa de empregos. Dezenas de milhões de empregos são destruídos por estes impostos excessivos sobre a folha de pagamento. É um crime contra o trabalhador brasileiro”, afirmou.
Saneamento
Ele destacou ainda que o BNDES está voltando às suas funções, com financiamento a projetos sociais e de saneamento, que vão se refletir em educação e saúde. O ministro chamou a atenção para a situação de crianças que morrem no país por falta de saneamento: “Como vamos salvar as crianças se elas não tiverem sequer saúde, por falta de saneamento?”.
“A mortalidade infantil é brutal. Se a criança brinca sem água, sem saneamento, saúde, não tem nada lá embaixo, morre cedo, pega doenças letais. Esse é um crime contra as crianças brasileiras”, completou.
“O S de saneamento é viga mestra no novo BNDES. É um legado que o novo BNDES, no papel de articulador dessas políticas, quer deixar”.
Segundo o ministro, durante a campanha eleitoral e depois, na elaboração do programa de governo Bolsonaro, a equipe diagnosticou o crescimento descontrolado dos gastos públicos durante três, quatro décadas: “Isso causou hiperinflação, moratória externa, congelamento de preços, sequestro de ativos financeiros e, mais recentemente, juros muito altos, impostos elevados, corrupção no sistema democrático nacional.”.
Guedes disse ainda que esse excesso de gastos, que chegou a 45% do PIB, foi a fonte de vários desacertos e disfunções, não só do sistema econômico, como do sistema politico. Para ele, os governadores são eleitos e não conseguem realizar os projetos necessários devido a dificuldade dos orçamentos estaduais. “Da mesma forma queremos descentralizar os recursos públicos. O povo está nos estados e nos municípios.”
Previdência
Paulo Guedes afirmou que o excesso de gastos é apenas uma dimensão do problema, sendo a outra a má gestão dos recursos públicos. No entanto, de acordo com ele, um dos principais problemas do governo foi resolvido com a reforma da Previdência, que derrubou os juros de longo prazo. “Já estão a 5% e continuam descendo. Ao contrário do governo anterior, em que os juros baixos desceram, mas os longos não acompanharam, porque havia o desequilíbrio fiscal. Dessa vez, como fizemos a Previdência, demos um horizonte de 25 anos de estabilidade, pelo menos no controle desses gastos”, disse.
O ministro disse ainda que o governo tem acelerado as privatizações e o BNDES tem realizado as devoluções dos recursos aplicados pelo governo federal, no passado recente. “O BNDES, na linguagem popular, foi pedalado. Pedalaram o BNDES, com quadro técnico extraordinário, gente espetacular, de ótima qualidade, mas a missão era estreita: alavancar campeões nacionais, parte da gigantesca máquina de transferência perversa de renda. No Brasil, quem tem mais poder econômico ou político captura orçamentos públicos. Os recursos são desviados da finalidade principal que seria ajudar as populações mais pobres”, apontou.
O ministro negou que o redirecionamento dos recursos do banco seja contrário aos projetos da iniciativa privada. “Somos totalmente favoráveis à iniciativa privada. Nada contra, mas pelas suas próprias pernas. Ninguém pode virar campeão nacional, bombado pelo governo. Isso é uma na alocação de recursos e principalmente se depois isso vira dinheiro de campanha para financiar quem o financiou previamente. Isso é um absurdo. É corrupção no melhor estilo da própria confissão que foi feita.”

COLUNA ESPLANADA DO DIA 07/12/2019


Escuta essa, deputado!

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 









O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu provas de que anda antenado, literalmente, no que falam sobre ele. Há dias, grupo de deputados federais foi ao gabinete tratar da PEC 15/2015, sobre o novo Fundo de Educação Básica, o bilionário Fundeb, repassado a prefeituras. Há divergências entre o chefe da pasta e o presidente da comissão especial, deputado Bacelar (Podemos-BA). Nada andou. Mas, na saída, numa cena constrangedora, o ministro mostrou o motivo da má vontade na reunião. Chamou o deputado a sós ao gabinete e mostrou-lhe um áudio de entrevista a rádio, na qual o parlamentar o desanca. Weintraub, segundo fontes, pediu retratação de público, e Bacelar se negou. A situação azedou de vez. O ministro não respondeu à Coluna.
Na escuta
“Houve, de fato, esse pedido de retratação por parte de Weintraub, mas, por entender que não há motivos para tal, Bacelar não o fez”, informa a assessoria do deputado.
Sem consenso
A pauta é o principal motivo de “divergência”, hoje, entre o MEC e a Câmara dos Deputados. A deputada Dorinha Seabra (DEM-TO) também estava na reunião.
Homônimos
Importante ressaltar que há dois primos homônimos baianos deputados federais. Bacelar, o mais velho, foi o alvo do ministro. Não o boa praça João Carlos Bacelar (PL)
Chapa quente
Além de anunciar a cobrança de tarifas sobre a importação de aço e alumínio do Brasil, o governo americano não cumpriu a promessa, feita durante o encontro entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, em março, de derrubar o embargo à carne bovina brasileira. Técnicos americanos até vieram ao Brasil, mas mantiveram, em novembro, o veto que teve início em 2017, após a operação Carne Fraca da PF.
Cadê a fatura?
Uma nova missão virá ao Brasil nos próximos meses para inspecionar frigoríficos. “Pobre da História”, como disse Bolsonaro, o Brasil fez, depois do encontro na Casa Branca, uma série de concessões ao mandatário americano. Em agosto, aumentou em 150 milhões de litros o limite para importação de etanol dos EUA com isenção de tarifa.
De cima
O presidente do PDT, Carlos Lupi, e o presidenciável Ciro Gomes vão passar o trator na poderosa família Queiroz, de Pernambuco, que há anos tem a palavra final nas candidaturas regionais. No Recife, lançarão o deputado federal Túlio Gadelha a prefeito da capital. Gadelha também será nomeado presidente do diretório municipal.
Quem é
Ao quem não reconhece, o neófito parlamentar é o famoso namorado da apresentadora de TV Fátima Bernardes. Que tenta, aos poucos, ter brilho próprio. Com ajuda do chefe.
Do Fundo...
Congressistas correm para garantir um fundo eleitoral gordo para as eleições de 2020, mas deixam em segundo plano a recomposição de recursos para ações voltadas à população mais vulnerável. O Orçamento em discussão prevê redução de investimentos para programas como o ‘Minha Casa, Minha Vida’ e o ‘Bolsa Família’.
...do nosso bolso
O programa habitacional poderá ter cerca de R$ 2 bilhões a menos que neste ano: queda prevista de R$ 4,6 bilhões para R$ 2,7 bilhões. Já o fundo eleitoral, que abastece campanhas com dinheiro público e aprovado na Comissão Mista de Orçamento, pode chegar a R$ 3,8 bilhões em 2020.
Brasil-Ásia
A Ásia continuará como principal parceiro do agro brasileiro, com aumento de exportações e inclusão de produtos na pauta. A Confederação da Agricultura e Pecuária projeta investimentos nos escritórios na China (Xangai) e um novo em Singapura.
Limpeza geral
O ex-ministro da CGU Luís Navarro defendeu a plateia de empresários e líderes de entidades do setor de Limpeza Urbana e Resíduos Sólidos, em São Paulo, que o Brasil precisa modernizar ferramentas de combate à corrupção, se quiser estimular as empresas a fazerem acordos de leniência.
Tem feijoada?
Piada pronta no país tropical. O preço do feijão passou ontem o do quilo da carne. Vai ter feijoada, mesmo assim, hoje, Brasil adentro – mesmo com mais água na panela.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...