quinta-feira, 19 de setembro de 2019

COLUNA ESPLANADA DO DIA 19/08/2019


Cartel

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini










Apesar das suspeitas de existência da formação de cartel de postos de combustíveis em todo o país, o Tribunal do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) julga, atualmente, apenas um processo administrativo para apurar a combinação de preços entre os revendedores. O órgão do governo, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, atua para garantir a competição entre as empresas. O processo em curso investiga o mercado de distribuição e revenda de combustíveis em Joinville, Santa Catarina.
Multas
O julgamento poderá resultar em aplicação de multas às empresas e pessoas físicas eventualmente condenadas, além de outras penalidades previstas na Lei de Defesa da Concorrência.
Distribuidoras
Em abril, o Tribunal do Cade condenou 27 postos de gasolina, duas distribuidoras e 12 pessoas por prática de cartel e outras infrações no mercado de distribuição e revenda de combustíveis na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No total, o colegiado aplicou multas que somam R$ 156,9 milhões.
FAB
A falta de recursos pode comprometer projetos da Aeronáutica e preocupa comandantes da Força Aérea Brasileira (FAB). O programa F-X2, criado em 2006 para reequipar e modernizar a frota de aviões militares supersônicos, por exemplo, precisa de R$ 1,5 bilhão em 2020, mas o orçamento prevê pouco mais de R$ 643 milhões.
Tecnologia
Entre outros projetos da Aeronáutica está o H-XBR, que prevê transferência de tecnologia. Menos de um sexto do necessário para financiar o projeto no ano que vem está previsto na peça orçamentária. Para 2021, estava prevista a entrega de 11 aviões Grippen, mas, devido à restrição de recursos, devem ser entregues apenas quatro.
Pegou mal...
O ministro Paulo Guedes começa a ter problemas com as declarações de alguns de seus indicados. É o caso do presidente do BNDES, Gustavo Montezano. Ontem, comparou a competitividade dos Correios com o Banco do Brasil, que é referência internacional em soluções digitais e que vem trazendo bons números em seus balanços.
Piada
A declaração foi vista por membros da cúpula do BB como uma piada. Mas gente próxima de Guedes não gostou nada de Montezano dar opiniões quando não tem conhecimento do assunto.
Royalties
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), designou os deputados federais Vinicius Farah (MDB-RJ) e Rubem Bueno (Cidadania-PR) como interlocutores da Casa junto à Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). Terão que enfrentar pautas espinhosas, como a redistribuição de royalties. A entidade reúne as 400 maiores cidades do Brasil.
Previdência
Relator da reforma da Previdência, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) lê hoje seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Deverá rejeitar as 77 emendas que foram apresentadas em Plenário.
CPI
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) defende a instalação de uma CPI para investigar a atuação de organizações não governamentais (Ongs) que atuam na Amazônia.
Soberania
O tucano afirma que a comissão será fundamental para investigar e diferenciar as organizações que prestam serviço em defesa da Amazônia daquelas que usam dinheiro de outros países para ameaçar a soberania nacional.
Lula
O cantor Chico Buarque e a namorada, advogada Carol Proner, visitam hoje o ex-presidente Lula na sede da Polícia Federal em Curitiba. É a segunda visita do artista ao petista.
Esplanadeira
# O 23° Congresso Internacional de Direito Tributário começa dia 2 de outubro, em Belo Horizonte. O evento comemora os 30 anos do STJ. # Rio recebe hoje o seminário gratuito Música & Economia Criativa: Estratégias e inovação em um ambiente desafiador.

PRESIDENTE TRUMP AUMENTA SANSÕES CONTRA O IRÃ


Trump anuncia ‘aumento substancial’ de sanções contra o Irã
Da Redação 







                                                                    © Carlos Barria/Reuters Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump 


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira, 18, que irá “aumentar substancialmente as sanções” impostas ao Irã, em meio às crescentes tensões entre os dois países após ataques contra a companhia petrolífera saudita Aramco no final de semana.
“Eu instruí o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, a aumentar substancialmente as sanções impostas ao Irã”, escreveu Trump no Twitter nesta manhã.
Trump não deu detalhes adicionais sobre a medida, que ocorre após ataques no sábado contra instalações de petróleo na Arábia Saudita, que algumas autoridades dos Estados Unidos atribuíram ao Irã.
Teerã nega envolvimento no bombardeio, que foi reivindicado pelos rebeldes houthis do Iêmen.
Em uma nota divulgada nesta quarta, o governo do Irã advertiu oficialmente aos Estados Unidos que responderá “imediatamente” a qualquer agressão, depois que Washington ameaçou retaliar.
Segundo o comunicado, “se um ato for realizado contra o Irã, esse ato imediatamente receberá imediata resposta do Irã e seu alcance não se limitará à origem da ameaça”.
O documento foi entregue há dois dias pelas autoridades iranianas na Embaixada da Suíça, em Teerã, responsável pelos interesses americanos por Washington não manter relações diplomáticas com o Irã.
A carta ressalta que os ataques contra a Aramco “não são obra do Irã” e as acusações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu secretário de Estado, Mike Pompeo, são condenadas e negadas.
Diversas autoridades do governo dos Estados Unidos, incluindo o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o secretário de Defesa, Mark Esper, acusaram o Irã de responsabilidade direta pelo ataque, que provocou a redução à metade da produção de petróleo saudita.
‘Advertência’
Também nesta quarta, o presidente do Irã, Hassan Rohani, afirmou que os ataques foram uma “advertência” feita pelos rebeldes iemenitas a Riad, e que as autoridades sauditas deveriam “aprender a lição”.
“Não atacaram um hospital, não atacaram uma escola. Atacaram um centro industrial para adverti-los”, declarou Rohani durante o conselho de ministros, de acordo com informações publicadas em sua conta no Twitter.
“Aprendam a lição desta advertência e considerem que poderia acontecer uma guerra em toda a região”, completou o presidente iraniano, em uma mensagem aos líderes da Arábia Saudita, grande rival de Teerã.
Em seu discurso, Rohani não cita diretamente os huthis, rebeldes iemenitas apoiados pelo Irã. A Arábia Saudita, que respalda as forças pró-governo do Iêmen, luta contra os insurgentes ao lado de uma coalizão árabe desde 2015.
(Com Reuters e AFP)

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