sexta-feira, 13 de setembro de 2019

COLUNA ESPLANADA DO DIA 13/09/2019


Eduardo avança
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini








Senadores da Comissão de Relações Exteriores informaram ao Palácio do Planalto que, no colegiado, há votos para aprovar a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como futuro embaixador do Brasil nos Estados Unidos. A comissão tem 19 integrantes e, pelos cálculos dos aliados, não será uma votação com folga, mas garantirá a aprovação do nome do filho do presidente Jair Bolsonaro. Ministros palacianos e o próprio presidente, no entanto, mantêm incerta a data de envio da mensagem com a indicação do deputado, pois ainda mapeiam os votos do Plenário do Senado. Para ser aprovado, Eduardo Bolsonaro precisa obter apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores.
Surdos-mudos
A Câmara Federal fecha os olhos para o escândalo do deputado Luis Miranda (DEM-DF). Até ontem, ninguém do PT, PCdoB ou PSol – partidos que tomam a frente nesses casos – representou contra ele no Conselho de Ética.
Sem larica
Em dias tão tensos, passou despercebido. A Comissão de Direitos Humanos do Senado rejeitou, por unanimidade, a legalização da maconha para fins recreativos no Brasil.
Cadê?
Os movimentos que protestaram contra outros governos sumiram das ruas, diante do corte de bolsas e de investimentos em educação. O MBL, sem lado, está na trégua.
Oi, gringos!
O governo federal prepara megacampanha internacional para tentar reverter a imagem do Brasil no exterior, após a crise das queimadas na Amazônia. A Secretaria de Publicidade da Presidência e o Itamaraty mapearam veículos internacionais que divulgaram notícias negativas sobre o Brasil.
By Brasil
O ‘contra-ataque’ veio com a campanha batizada de "Brazil by Brasil" – permanente e sem data para acabar. Os vídeos – com os temas sobre meio ambiente e agronegócio –serão disseminados na mídia dos EUA e Europa, em variados idiomas.
INSS bicampeão
A despeito do desafio interminável de barrar fraudes nos benefícios, há avanços no INSS, tido como o maior programa de distribuição de renda social do governo. O projeto “Meu INSS” venceu outra edição do Concurso Inovação no Setor Público, da Escola Nacional de Administração Pública. Inovação, resultados, a utilização eficiente de recursos, foco nas pessoas, transparência e controle pesaram na escolha.
Fake
Em maioria na CPMI das Fake News, a oposição pretende ter acesso ao relatório do grupo de trabalho criado pela presidência do TSE (Grupo de Trabalho TSE/PGR/PF) para investigar a divulgação de fake news durante a eleição de 2018.
Turma das Curtidas
O objetivo é constranger o governo, já que as apurações paradas na Corte envolvem suposto financiamento por empresários de disparos de fake news pró Jair Bolsonaro durante as eleições. A CPMI já aprovou convocação de representantes do WhatsApp, Google, Twitter, Youtube, Instagram, Facebook, The Intercept Brasil e Telegram.
Banco imobiliário
O governo finaliza estudos para realizar permutas de terrenos e prédios da União, sem utilização, com imóveis privados em áreas urbanas e que possam ser utilizados por órgãos públicos. A Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União pretende, com a medida, reduzir o gasto com o pagamento de aluguéis. O órgão deverá colocar R$ 1 bilhão de imóveis à venda ainda neste ano.
Container resfriado
A economia vai dando sinais de reaquecimento. As exportações de carnes pelos portos do Paraná registraram, de janeiro a agosto, 1,28 milhão de toneladas de carnes exportadas. É aumento de 13,7% em relação ao registrado no período em 2018. É a primeira notícia boa para a pecuária, desde a operação Carne Fraca da PF.
Esplanadeira
#  Um Sonho de Musical, da cantora Joyce Cândido, estreia amanhã no Teatro Clara Nunes, e, depois, no Teatro Fashion Mall, no Rio.
#  A recepção aos peregrinos da 1° Caminhada Internacional ‘Caminho das Missões’ acontece domingo, na Catedral de Santo Ângelo (RS).

UNIÃO EUROPEIA NÃO VÊ MOTIVOS PARA NOVO ACORDO PARA O BREXIT


UE não vê motivos suficientes para reabrir negociações do Brexit

Da Redação 




© Francois Lenoir/Reuters O negociador-chefe da União Europeia para o Reino Unido, Michael Barnier: sem otimismo sobre novo pacto - 04/09/2019 


O principal negociador da União Europeia para questões do Reino Unido, Michel Barnier, disse nesta quinta-feira, 12, não existir motivos suficientes para o início de novas negociações sobre um acordo para o Brexit, enquanto o presidente da Eurocâmara, David Sassoli, afirmou que os parlamentares não aprovarão o “divórcio” sem que a salvaguarda para a fronteira das Irlandas esteja garantida.
A posição avessa dos europeus à negociação de um novo acordo que permita a saída mais tranquila do Reino Unido do bloco surge a apenas 50 dias do início do Brexit, em 31 de outubro. No Parlamento britânico, o governo ainda se mostra favorável à saída nessa data, mesmo sem acordo. A oposição, engordada por conservadores dissidentes, quer forçar o primeiro primeiro-ministro, Boris Johnson, a negociar e concluir o pacto ou então postergar o Brexit para 31 de janeiro.

Segundo o jornal britânico The Guardian, em encontro privado com os líderes do parlamento europeu, Barnier disse que Johnson  ainda não apresentou uma alternativa para resolver a situação da fronteira das Irlandas. Trata-se do ponto mais delicado de um possível acordo.
“Veremos se nas próximas semanas os britânicos serão capazes de apresentar uma proposta por escrito e legalmente operacional”, disse. “Como nós chegamos anteriormente a um acordo, até onde eu posso falar, nós não temos razões para ser otimistas”, concluiu Barnier.
A ex-primeira ministra Theresa May chegara a um acordo com Bruxelas, rejeitado três vezes pelo Parlamento britânico. Johnson não quer retomá-lo porque, ao preservar as regras de mercado comum na fronteira entre a europeia República da Irlanda e a britânica Irlanda do Norte – o chamado backstop -, Londres ficaria ainda atada à União Europeia. Boa parte do Parlamento, no entanto, acredita que sem essa opção, o conflito naquela região ressurgirá.

Atualmente, a fronteira é imaginária, ou seja, não há controle alfandegário, e as pessoas podem transitar livremente entre os dois países. “Não haverá um acordo sem a salvaguarda (a exceção para as Irlandas). Essa é a nossa posição. Se eles não querem conversar sobre isso, significa que não querem negociar”, afirmou Sassoli.
Além da aprovação da Câmara dos Comuns, um possível acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia também precisa passar pela Eurocâmara. Os parlamentares europeus pretendem votar na semana que vem uma resolução que afirma que o pacto negociado com Theresa May é justo e equilibrado.
Apesar de afirmar taxativamente que não haverá acordo sem a salvaguarda para a Irlanda, Sassoli disse que a Eurocâmara está disposta a analisar as propostas que o Reino Unido vier a apresentar.
Também houve rumores de que Londres apresentaria uma nova proposta, na qual a salvaguarda só manteria a Irlanda do Norte integrada ao mercado único europeu, e não o Reino Unido como um todo, como prevê o texto firmado por May. Sassoli estaria disposto a considerá-la. Johnson, porém, desmentiu os boatos na quarta-feira 11. “Isso simplesmente não funciona para o Reino Unido”, disse.
O presidente da Eurocâmara também falou sobre a suspensão do Parlamento britânico, solicitada por Johnson à rainha Elizabeth II. Segundo ele, todos ficaram “surpresos” com a decisão do primeiro-ministro do Reino Unido.
“Defendo que os parlamentos permaneçam abertos de forma permanente, em especial quando estão decidindo sobre o destino de um grande país, como o Reino Unido. Se você não puder debater o destino de um país em um Parlamento, onde poderá fazê-lo?”, questionou o político italiano.
(Com EFE)

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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