sábado, 10 de agosto de 2019

EDUARDO BOLSONARO SERÁ INDICADO EMBAIXADOR NOS EUA


Eduardo Bolsonaro diz que será o embaixador ‘mais cobrado do mundo’

Poder360





© Marcelo Camargo O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse ter recebido com alegria e orgulho a notícia da concessão, pelo governo americano, do agrément. A formalização do aval foi feita na 5ª feira (8.ago)

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse nesta 6ª feira (9.ago.2019) que, caso o Senado aprove sua indicação para a embaixada do Brasil em Washington (EUA), ele será “o embaixador provavelmente mais cobrado do mundo”.
O filho do presidente Jair Bolsonaro ainda precisa passar por sabatina na Casa Alta, mas acredita que “tem tudo para dar certo” e que, independente do que os senadores decidirem, vai aceitar.
“Caso positiva, irei pra os Estados Unidos sabendo da responsabilidade, sabendo que serei o embaixador provavelmente mais cobrado do mundo devido a todos os fatos notórios que estão ocorrendo antes da minha ida à Embaixada. Senão, seguirei com meu trabalho no Congresso Nacional”, afirmou.
Nessa 5ª feira (8.ago), o governo americano concedeuagrément ao deputado para ser embaixador em Washington.
Agrément é o nome dado ao consentimento de 1 Estado para que determinado diplomata estrangeiro seja nomeado para função em seu território.
Em nota, Eduardo disse ter recebido a notícia com alegria, além de afirmar que com a aprovação de seu nome no Senado, pretende promover 1 “diálogo estreito” com o Legislativo, os ministérios e a comunidade brasileira nos EUA.
“Meu sentimento, além de alegria e orgulho, é também de humildade. Caberá ao Senado Federal dar a palavra final e, se meu nome for aprovado, haverá 1 intenso e árduo trabalho a ser realizado. Tenho consciência de que meu êxito dependerá, sobretudo, da colaboração e do diálogo estreito com o Legislativo, os diversos ministérios e as forças vivas da sociedade, notoriamente a comunidade brasileira nos Estados Unidos da América”, diz trecho da nota.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 10/08/2019


Gatilho na paralela

Coluna Esplanada –Leandro Mazzini







Além da inclusão de estados e municípios e da capitalização, a PEC da reforma da Previdência paralela que irá tramitar no Senado poderá reincluir o chamado “gatilho” para corrigir as idades mínimas de aposentadoria com base no aumento da expectativa de sobrevida da população. A regra constava na proposta original enviada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso e previa que, para cada quatro meses de aumento na expectativa, três meses seriam adicionados à idade mínima. O gatilho, no entanto, foi excluído do parecer do relator na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP).
Freio na farra
Caiu significativamente o uso de aviões da FAB por ministros da Esplanada e autoridades máximas dos outros poderes, em relação a governos anteriores.

Conforto Air
Os que mais usam jatinhos da FAB em agenda oficial são o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o chanceler Ernesto Araújo. Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, voou para São Paulo em julho em jato exclusivo.

Barbosa com o povo
O então presidente do STF Joaquim Barbosa, que deixou a Corte, não usava avião do governo. Na grande maioria das vezes, era visto na primeira fileira dos voos comerciais.

Assalto oficial
Somente o partido Novo, que tem apenas oito deputados na Câmara, tentou barrar o acintoso aumento de recursos públicos para o Fundo Eleitoral em 2020. A emenda do partido que pretendia vetar a verba que será usada por partidos e candidatos nas eleições municipais foi rejeitada pela Comissão Mista de Orçamento. O parecer do relator, deputado Cacá Leão (PP-BA), prevê um montante de R$ 3,7 bilhões.

E o salário...
Em 2018, foi alocado R$ 1,7 bilhão ao fundo. No texto, que terá que ser votado em sessão do Congresso, o relator manteve a proposta original do Executivo para o salário mínimo, de reajuste para R$ 1.040 em 2020. O valor atual é de R$ 998. O Novo tentará derrubar o aumento do Fundo no Plenário.

Arca das Letras
Circula boato de que a Superintendência do Ibama em Brasília doa livros e os exemplares que não forem doados serão incinerados. O Ministério da Agricultura, ao qual o Ibama é vinculado, desmente. Informa que as obras pertencem ao extinto programa Biblioteca Rural Arca das Letras e estão sendo catalogadas para serem destinadas a bibliotecas públicas e escolas rurais.

Projetos de Estado
A meta do governo é depositar no Tesouro R$ 1 trilhão com privatizações nos próximos quatro anos, e segurar R$ 1 trilhão em 10 anos, com a reforma da Previdência.

Tour
Governadores do Nordeste, que se dizem “abandonados” pelo governo de Jair Bolsonaro, vão fazer um tour pela Europa nos próximos meses para tentar firmar parcerias e levantar investimentos para os nove estados que comandam. A comitiva passará pela Itália, França, Alemanha e Espanha.

União faz a força
Os governadores, todos de oposição, formaram o Consórcio Nordeste e têm acusado o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, de orientar seus funcionários a não liberar empréstimos para estados e municípios da região. Informação contestada por Guimarães. Ele afirma que “não existe nenhum direcionamento e o banco é de todos.

Êpa, êpa
Olho neles, cidadãos desses estados. Será que as primeiras-damas vão entrar nesse tour?

Socialistas 
A buraqueira nas ruas do Recife já tem um responsável, segundo o prefeito Geraldo Júlio (PSB). É o atual presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento, Roberto Tavares, que “faz obras hídricas na cidade e deixa os buracos para a prefeitura tapar”. Tavares era ligado a Eduardo Campos, e Júlio quer sua cabeça.
Esplanadeira
# O Fórum Liberdade e Democracia 2019, do Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte, abriu inscrições para o evento de 23 de setembro no Palácio das Artes.
# A Ambev comprou a HBSIS, prestadora de serviços em tecnologia da informação de Blumenau (SC), onde vai abrigar 1,2 mil funcionários.
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste


sexta-feira, 9 de agosto de 2019

FOFOCAS DO SITE INTERCEPT ACIRRAM TENSÃO ENTRE O STF E A LAVA JATO


Vazamentos aumentam a tensão entre o STF e integrantes da Lava-Jato

Renato Souza 





                                                                     © Paula Rafiza/Esp. CB/D.A Press

Os diálogos vazados da força-tarefa são a origem de todas as tensões entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e os atores principais e coadjuvantes da Lava-Jato em Curitiba. Depois do veto dos ministros da Corte à transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para São Paulo — feito na última quarta-feira —, nesta quinta-feira (8/8) o chefe da pasta da Justiça, Sérgio Moro, disse se tratar de um mal-entendido a referência sobre possível destruição dos registros.
O próximo passo dos ministros do Supremo será dado a partir de terça-feira, a depender da decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em relação ao afastamento temporário do procurador Deltan Dallagnol do quadro da MP. É dada como certa uma punição ao chefe da Lava-Jato, mas, a depender do tamanho da sanção, os integrantes do STF podem avançar diretamente contra Dallagnol.
A avaliação entre a maioria dos ministros do Supremo é a de que se deve aguardar uma decisão do CNMP, o que traria menos desgaste de imagem à Corte. No entanto, pelo menos três deles pressionam para que o assunto seja resolvido pelo próprio tribunal, diante das denúncias de que Dallagnol teria atuado para investigar, informalmente, as contas dos ministros Dias Toffolli e Gilmar Mendes. O caso está sendo tratado no âmbito do contorverso inquérito aberto para investigar supostos ataques e fake news contra o Supremo, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
No caso de Moro, os magistrados apostam num desgaste maior do ministro, dada a popularidade do ex-juiz. Nesta quinta-feira (8/8), por exemplo, ele se viu refém mais uma vez do presidente Jair Bolsonaro. “O ministro Moro vem da Justiça, mas não tem poder, não julga mais ninguém”, disse o presidente, pedindo paciência ao subordinado. “Moro está vindo de um meio onde ele decidia com uma caneta na mão. Agora, não temos como decidir de forma unilateral e temos que governar o Brasil. O que sempre falei, a todos os ministros, eu quero que o Brasil dê certo.”
A declaração de Bolsonaro fragilizou ainda mais Moro, que nesta quinta-feira (8/8) teve de se explicar sobre eventual “descarte” das conversas vazadas que citam os atos de Deltan e sua própria atuação durante o tempo em que permaneceu como juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba. Em resposta enviada a Moraes, o ministro da Justiça afirmou se tratar de um “mal-entendido”.
Provas
No documento, Moro afirma que não teve acesso às investigações sobre a prisão de suspeitos de hackeamento de autoridades, e nega ter dado ordem para a “destruição” das provas apreendidas pela PF. “Esclareço que este ministro da Justiça e Segurança Pública não exarou qualquer determinação ou orientação à Polícia Federal para destruição do indicado material, ou mesmo acerca de sua destinação, certo de que compete, em princípio, ao juiz do processo ou ao próprio Poder Judiciário decidir sobre a questão, oportunamente”, escreveu Moro no ofício enviado a Fux.
Juridicamente, o ministro da Justiça não deve enfrentar problemas. O desgaste político é maior com as declarações do que com eventuais ações judiciais. Para o advogado Adib Abdouni, especialista em direito constitucional e penal, a princípio, os atos do Supremo, nesse caso, não devem avançar mais do que o pedido de explicações que já foi respondido por Moro. “Se houve alguma atuação para realmente destruir o material, sem autorização da Justiça, ocorreu uma ilegalidade, desvio de finalidade do cargo. Esse tipo de decisão cabe apenas ao Poder Judiciário, pois se trata de uma investigação em andamento. No entanto, se foi apenas uma intenção, não existe penalidade prevista. Então o questionamento do Supremo é meramente protocolar”, disse.

DEPUTADO DA OPOSIÇÃO FALOU ALGUMA COISA É INDICIADO PELA PF

Brasil e Mundo ...