sábado, 22 de junho de 2019

ATAQUE AO IRÃ FOI CANCELADO DE ÚLTIMA HORA


Trump aprovou ataque ao Irã, mas cancelou de última hora

Deutsche Welle



                                                                                                                                                                                                                       EUA chegaram a iniciar preparativos para um ataque, mas operação foi cancelada poucas horas antes

Os Estados Unidos iniciaram preparações para um ataque militar contra o Irã em retaliação ao abatimento de um drone de vigilância americano, mas a operação foi cancelada abruptamente poucas horas antes de ser lançada, segundo informou a imprensa americana.
Um funcionário do governo, que não estava autorizado a discutir publicamente a operação e falou sob condição de anonimato à agência de notícias Associated Press, disse que os alvos do ataque incluiriam radares e lançadores de mísseis iranianos.
O jornal The New York Times informou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou os ataques na noite de quinta-feira (20/06), mas depois os cancelou. O diário americano citou autoridades administrativas anônimas. A Casa Branca se recusou a comentar as informações.
O rápido acionamento de uma resposta bélica foi um lembrete expressivo do sério risco de conflito militar entre forças americanas e iranianas, num momento em que o governo Trump tem combinado uma campanha de “pressão máxima” de sanções econômicas com o aumento de tropas americanas na região. As tensões aumentaram significativamente nas últimas semanas, levando a um temor crescente de que qualquer um dos lados possa executar um erro de cálculo que leve a um conflito.
De acordo com o funcionário americano que falou à Associated Press, os ataques foram recomendados pelo Pentágono e estavam entre as opções apresentadas aos altos funcionários do governo. Não ficou claro quão longe foram os preparativos, mas nenhum disparo foi executado nem mísseis foram lançados, segundo o funcionário.
A operação militar foi cancelada por volta das 19h30 em Washington (20h30 no horário de Brasília), depois que Trump passou a maior parte de quinta-feira discutindo a estratégia ante o Irã com seus principais assessores de segurança nacional e líderes do Congresso.
O abatimento do drone americano – uma enorme aeronave não tripulada – sobre o Estreito de Ormuz provocou trocas de acusações entre Washington e Teerã sobre quem teria sido o transgressor. O Irã insiste que o drone violou o espaço aéreo iraniano, enquanto os EUA alegam que estavam sobrevoando águas internacionais.
Teerã afirmou possuir provas “indiscutíveis” de que houve transgressão americana. “Inclusive algumas partes dos destroços do drone foram recuperadas em águas territoriais do Irã”, disse o vice-ministro do Exterior do Irã, Abbas Araghchi. O país apresentou uma queixa formal no Conselho de Segurança da ONU, informou o ministério iraniano.
Os comentários iniciais de Trump sobre o incidente foram sucintos. “O Irã cometeu um grande erro”, escreveu no Twitter. Mas depois ele minimizou a participação do governo iraniano ao afirmar que abater o drone – que vale cerca de 130 milhões de dólares e possui uma envergadura maior do que um Boeing 737 – pareceu ser um erro tolo, e não uma intensificação intencional das tensões.
“É difícil acreditar que foi intencional, caso queiram saber a verdade”, disse Trump na Casa Branca. “Eu acho que pode ter sido alguém que estava desarticulado e estúpido naquele dia.”
Trump garantiu que deseja evitar uma guerra e negociar com o Irã suas ambições nucleares, e afirmou considerar o abatimento do drone “uma nova ruga, uma nova mosca na pomada”. O presidente americano disse que o drone estava desarmado, não tripulado e “claramente em águas internacionais”, e afirmou que “teria feito uma grande diferença” se alguém estivesse dentro do drone.
Mas o medo de um conflito aberto obscureceu grande parte do discurso em Washington. Com o passar da quinta-feira, Trump convocou seus principais assessores de segurança nacional e líderes do Congresso para uma reunião emergencial na Casa Branca.
Estiveram presentes o secretário de Estado, Mike Pompeo, o conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, a diretora da CIA, Gina Haspel, e o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Joseph Dunford. Também participaram o secretário de Defesa, Patrick Shanahan, e seu em breve substituto no cargo, o secretário do Exército, Mark Esper.
Pompeo e Bolton têm defendido políticas duras contra o Irã. O deputado democrata Adam Schiff, presidente do comitê de inteligência da Câmara, afirmou, contudo, que “o presidente certamente estava ouvindo” quando os líderes do Congresso pediram que ele fosse mais cauteloso e não agravasse a situação com Teerã.
Alguns legisladores insistiram que a Casa Branca deveria consultar o Congresso antes de tomar qualquer medida. A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, afirmou que nenhuma opção específica para uma resposta dos EUA foi apresentada na reunião. O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, apontou que “o governo está engajado em respostas comedidas”.
Os EUA têm aumentado a pressão sobre o Irã há mais de um ano. O governo americano reinstaurou sanções punitivas após a decisão de Trump de retirar o país do acordo internacional destinado a limitar o programa nuclear iraniano em troca da suspensão de sanções anteriores.
As outras potências mundiais que também assinaram o acordo nuclear em 2015 marcaram uma reunião para discutir a saída dos EUA e a previsão anunciada por Teerã de que seu estoque de urânio pode ultrapassar o limite permitido em 28 de junho – uma data distante o suficiente para permitir uma intervenção. Na quinta-feira, o Irã chamou as sanções de “terrorismo econômico”.


sexta-feira, 21 de junho de 2019

DESCRIÇÃO DOS PSICOPATAS


As duas faces dos psicopatas

Simone Demolinari – Leandro Mazzini 









É comum pensar que psicopatas são pessoas deliberadamente ruins, criminosas ou assassinas. Isso é um equívoco. Existem, sim, os psicopatas bandidos. Contudo, há também aqueles que sequer praticam um ato de violência. Cometem “crimes” emocionais: matam a paz, a alegria e a autoestima.

Psicopatia não é algo distante. Pode estar ao nosso lado; em homens, mulheres, colega de trabalho, profissional renomado, nossa família ou em um par amoroso.

Iniciar uma relação com psicopata é fácil. São pessoas sedutoras, agradáveis, divertidas, boas companhias, ótimos amantes, se declaram com facilidade e fazem planos para o futuro em um curto espaço de tempo. Com toda essas características, se apaixonar é o mais provável. Parecem pessoas perfeitas, mas com o passar do tempo vai se descobrindo uma outra realidade.

Um dos traços marcantes da personalidade é a ausência de remorso e culpa. Isso os fazem reincidentes nos erros e descumpridores de combinados. São também pessoas egoístas, focadas nos próprios interesses e sem empatia (ou seja, com dificuldade de se colocar no lugar do outro). Apesar de se dizerem sinceros e verdadeiros (e exigirem isso dos outros), são mitomaníacos (mentirosos compulsivos) e quando desmascarados não ficam constrangidos; muito pelo contrário, se defendem culpando ou desqualificando quem os desmascarou. Outra dualidade reside no fato de serem pessoas doces e ao mesmo tempo cruéis. Um misto de maravilha com terror.

Não há saúde psíquica que resista à convivência com psicopatas

Muitos perguntam se há uma forma de descobrir essa característica antes de se relacionar. Seria o ideal, mas é muito difícil. As características vão se mostrando aos poucos e, muitas vezes, as pessoas não têm sagacidade suficiente para percebê-las ou, por estarem apaixonadas, acabam negligenciando comportamentos reveladores.

Um bom exemplo dessa negligência é o ciúme. Psicopatas, em geral, tanto faz se mulheres ou homens, são muito ciumentos, e isso, no começo de uma relação, é confundido com amor. Só com o tempo é que fica claro que não era amor e sim manipulação e controle. Aliás, uma coisa curiosa é que além de sentir ciúmes, eles também provocam esse sentimento nos parceiros afetivos. Aí fica uma relação enlouquecedora onde o psicopata cobra do parceiro aquilo que não é capaz de dar. Um comportamento dúbio, onde a fala é uma e a ação é outra.

A relação é permeada pelo tumulto, uma total ausência de paz, onde os atritos são permanentes e muitas vezes provocados pela quebra de combinados, mudanças de regras e outras atitudes de teor unilateral.

Dialogar com psicopatas é muito difícil. Primeiro, porque eles nunca se sentem errados; segundo, porque sempre têm uma justificativa para tudo. Ou seja, quem acaba tendo que contemporizar é a vítima, que sempre acaba com um desgaste emocional enorme.
Não há saúde psíquica que resista à convivência com psicopatas. O afastamento acaba sendo uma questão de sobrevivência emocional. Não é simples, porém é libertador; o equivalente a sair de uma prisão.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 21/06/2019


Distribuidoras lucram

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini





Começou um esforço oficial para inibir os preços abusivos e garantir a concorrência no setor de combustíveis: o Conselho Nacional de Política Energética estabeleceu o prazo de 120 dias para a Agência Nacional do Petróleo decidir sobre o fim da exclusividade nos postos bandeirados. Um exemplo de como essa situação prejudica o consumidor final: desde maio, o preço médio da gasolina nas refinarias caiu R$ 0,25 por litro. Já o consumidor final só viu cair R$ 0,03 por litro. A diferença ficou no bolso das distribuidoras. A ANP ficou mais alerta sobre o setor. A conferir
Vem pro carro 2
Estacionamento e a sede pegam fogo com a revelação da Coluna de que o presidente de um banco federal foi flagrado em saliência com funcionária dentro de carro oficial.
Cine Garagem
Já tem investigação, e o caso fica mais sério: o chefão mandou recolher, no dia seguinte, todos os vídeos das câmeras de vigilância. Segue a novela.

Intensivão
O coordenador do GT do Licenciamento Ambiental, deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), entrou em estudos. “Único que não sabe o que tá fazendo aqui sou eu!”, confessou.

Ilações
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) se queimou com o ministro Sérgio Moro na audiência da CCJ. Inventou que ele fez media training de R$ 180 mil. A Coluna pediu o nome da empresa e o contrato – que a assessoria prometeu enviar, depois recuou.

Publicidade
O marketing do portal The Intercept está forte na Europa. Vários jornais publicaram o furo de reportagem sobre o diálogo de Moro com Deltan Dallagnol. O Diário de Notícias de Lisboa reproduziu farto material e entrevista com Glenn Greenwald.
‘Fora da lei’
A fumaça do cigarro do presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara, deputado Fausto Pinato (PP-SP), tem incomodado muita gente, que torce o nariz, mas ele não liga. Já foi flagrado até na sala do colegiado, o que contraria norma da Casa.

Mercado em alta
Em tempos de invasões cibernéticas e vazamentos de conversas em aplicativos, chegou ao Brasil o vice-presidente da ST Electronics, Eng Choon Goh, de Singapura. Vai fazer visitas para apresentar soluções de blindagens tecnológicas contra hackers para o Banco do Brasil e Serpro, entre outros potenciais clientes.

Precavido 
Com o chefe de olho em suas declarações, o precavido vice-presidente Hamilton Mourão não deve palestrar no Congresso de Jornalismo Investigativo da Abraji. Mas sabem quem vai aparecer? O general recém-demitido Santos Cruz vai soltar a língua. Sérgio Moro também confirmou presença. Será de 27 a 29, em SP.

Reforço na Esap
A Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro promoveu o I Painel Internacional de Direito Constitucional da Escola Superior de Advocacia Pública (ESAP), com juristas de brasileiros e estrangeiros. Serão outros cinco seminários até o fim do ano.
Esplanadeira
# O ex-senador Saturnino Braga integra o Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos, para o qual o ex-ministro Roberto Amaral foi eleito recentemente.
Com Walmor Parente e Equipe DF, SP e Nordeste

LULA PAZ E AMOR FAZ CAÇA ÀS BRUXAS CONTRA A OPOSIÇÃO

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