quarta-feira, 17 de abril de 2019

DICAS PARA VIVER MELHOR


Dicas para viver melhor e mais feliz

Simone Demolinari










Não temos fórmula nem receita da felicidade, contudo alguns comportamentos podem fazer toda a diferença e ampliar a nossa qualidade de vida. Cito alguns:
1- Cuidar mais da autoestima do que da vaidade: autoestima é o juízo de valor que fazemos a nosso respeito. É algo que ocorre dentro de nós e está intimamente ligado ao modo como conduzimos nossa vida. Já a vaidade é para fora, tem a ver com beleza, status e conquistas materiais.
2- Manter relações com base em afinidades: viver próximo aos afins é manter uma fonte constante de prazer.
3- Cultivar amigos de verdade: amigos de confiança são grandes aliados que podemos ter durante nossa vida.
4- Valorizar o hoje: estar atento para não sacrificar totalmente o hoje em nome do amanhã.
5- Ser menos consumista: o consumo exagerado pode estar a serviço de tentar suprir algum tipo de ausência.
6- Cuidar da saúde física: não há como evitar doenças que aparecem ao longo da vida, porém é possível evitar ressaca causada pelo excesso de bebida, tosse derivada do cigarro, problemas intestinais fruto da má alimentação e assim por diante. Sabemos que uma mente equilibrada só funciona num corpo saudável.
7- Se importar menos com a opinião alheia: viver temendo o julgamento é viver num cárcere social.
8- Deixar de lado a personalidade controladora: aprender a aceitar bem as condições sobre as quais não temos controle. Isso inclui de familiares inconvenientes a grandes tragédias. Aceitar não é concordar, é entender que não temos controle sobre tudo na vida e nos ocuparmos apenas daquilo que depende de nós.
9- Cobrar de si dedicação e não resultado: devemos nos comprometer com a dedicação máxima, o resultado virá como consequência disso.
10- Viver de acordo com o código interno de conduta – existe um contrato social tomado de pressões e condicionamentos. Muitas vezes, para enquadrarmos nos moldes impostos, suprimimos nossa essência. Em função disso, é importante fazer, de modo contínuo, uma verificação honesta ao código íntimo de conduta, ele nos apontará o caminho fora do “piloto automático”.
11- Não há nada de errado em não pertencer ao senso comum – as pessoas cobram uma postura padrão daqueles que agem diferente da maioria. Querem um comportamento igual ao de “todo mundo”. É como se todos tivessem com a razão e quem não está de acordo estivesse errado. Pensar assim não passa de uma forma impositiva de dominação da forma de ser e viver das outras pessoas. Seja corajoso e viva de acordo com suas convicções.
12- Nem egoísta, nem generoso: seja justo – o justo é aquele que estabelece trocas onde “dar e receber” ocorre na medida certa. Nem sempre as relações são pautadas de forma justa. Na maioria das vezes há uma parte que doa mais – a generosa; enquanto a outra vive de receber regalias – a egoísta. Precisamos ficar atentos a isso. A boa relação é aquela onde a troca é justa e ambas as partes se sentem recompensadas.

terça-feira, 16 de abril de 2019

CASOS DE DENGUE CAUSADA PELO AEDES AUMENTA EM MINAS


Minas tem mais 22 mil casos de dengue em apenas uma semana

Simon Nascimento e Bruno Inácio













Moradora do bairro Santa Terezinha, a funcionária pública Nilza Regina Campos foi uma das vítimas do Aedes neste ano e precisou ser internada



A epidemia de dengue em Minas cresceu, em um intervalo de apenas sete dias, 22%. Até essa segunda (15), 121.699 casos prováveis da enfermidade foram registrados em todo o Estado. Na última segunda, eram pouco mais de 99 mil. Os números foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), que confirmou também 12 mortes de janeiro a abril deste ano. Os casos prováveis são a soma dos resultados positivos ao vírus e dos pacientes que aguardam a confirmação de exames.
Segundo o boletim da SES, os números de 2019 são menores do que os dos outros anos em que foram anotadas epidemias, como 2010, 2013 e 2016. Contudo, em 99 cidades mineiras, a incidência da dengue está muito alta, o que significa que a cada 100 mil pessoas que moram nessas localidades, 500 estão doentes.
A explosão de casos da doença, que neste ano é causada pelo sorotipo dengue 2, já forçou o governo de Minas a elaborar um decreto de emergência, sem data para ser publicado. O documento prevê, conforme a SES, que os municípios mais afetados possam adquirir “insumos, medicamentos e contratar profissionais com mais facilidade e celeridade”.
Enquanto o decreto não sai, prefeituras têm adotado medidas de urgência para atender pacientes. Em Belo Horizonte, três centros de saúde foram abertos à população no último sábado e realizaram 257 atendimentos. A capital contabiliza 3.217 confirmações de dengue e mais de 10 mil pacientes aguardam resultados laboratoriais.
Com a procura alta por atendimento, a PBH estuda ampliar a medida nos próximos fins de semana. Além disso, a administração municipal garante que os 152 centros de saúde estão aptos a atender pessoas com suspeita de dengue. A orientação é que a população procure as unidades em caso de suspeita para desafogar a demanda nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“A UPA é uma porta aberta, mas que tem foco principal nos casos de emergência e há um critério de gravidade para atendimento. Às vezes, o paciente com dengue acaba esperando um longo tempo na UPA, sendo que poderia ser atendido antes no centro de saúde”, diz Fabiano Gonçalves, gerente de Atenção Primária à Saúde da capital.
Betim e Contagem, cidades que registraram mais de mil casos de dengue este ano, também ampliaram o atendimento médico. Professora do Instituto de Ciências Biológicas e Saúde da PUC Minas, Alzira Batista acredita que a medida é válida. “Mas o foco principal precisa ser no controle do vetor pelo poder público e pela população, eliminando os criadouros da doença nas casas e em lotes vagos”, opina.
Dificuldade
Epidemiologista e professor no curso de medicina da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh), José Geraldo Ribeiro acredita que a circulação de sorotipos de vírus da dengue diferentes é empecilho ao combate.  “Nós temos a circulação de vários tipos de vírus. Em 2015 e 2016, o dengue 1 circulou muito. Quem contraiu naquela época, tem uma chance maior de ter um quadro mais grave agora”, adverte.
Moradora do bairro Santa Terezinha, região da Pampulha, a funcionária pública Nilza Regina Campos, de 38 anos, foi uma das vítimas do Aedes neste ano. Foi a quarta vez que ela contraiu a doença. “Desta vez foi a pior. Eu não senti tanta dor no corpo como na primeira, mas meus exames ficaram bem ruins. As plaquetas baixaram muito, tive princípio de hemorragia subcutânea e alterações nas enzimas do fígado”, conta Nilza, que ficou internada por quatro dias na Santa Casa.

EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA IMPRIME E FABRICA CORAÇÃO HUMANO EM IMPRESSORA 3D


Coração é impresso em 3D em Israel a partir de tecido humano

Agência Brasil











Cientistas da Universidade de Tel Aviv, em Jerusalém, apresentaram um coração vivo feito a partir de tecido humano com uma impressora 3D.
O estudo, publicado na revista Advanced Science, abre caminho para a realização de transplantes sem risco de rejeição, já que o órgão é feito com células do próprio paciente.
"Já haviam conseguido imprimir em 3D a estrutura de um coração, mas esta é a primeira vez que alguém consegue projetar e imprimir um coração inteiro, repleto de células, vasos sanguíneos, ventrículos e câmaras", disse ontem (15) o professor Tal Dvir, que liderou a pesquisa, ressaltando que o coração está completo, vivo e palpitando.
"Realizamos uma pequena biópsia de tecido adiposo do paciente, removemos todas as células e as separamos do colágeno e de outros biomateriais, as reprogramamos para que fossem células-tronco e, então, as diferenciamos para que sejam células cardíacas e células de vasos sanguíneos", detalhou.
O protótipo de coração tem cerca de três centímetros, o equivalente ao tamanho do órgão de um coelho ou de uma cereja.
No momento, as células podem se contrair, mas o coração completo não bombeia. "Ainda é muito básico", disse Dvir.
Transplante
De acordo com o pesquisador, é preciso desenvolvê-lo mais, para conseguir um órgão que possa ser transplantado para um ser humano.
"O próximo passo é amadurecer essas células e ajudá-las para que se comuniquem entre elas, de forma que se contraiam juntas. É preciso ensinar as células a se comportarem adequadamente", explicou.
"Depois, teremos outro desafio, que é conseguir desenvolver um coração maior, com mais células. Temos que descobrir como criar células suficientes para produzir um coração humano", acrescentou.
Futuramente, a equipe liderada por Dvir planeja transplantar os corações em pequenos animais, como coelhos e ratos.
"Talvez, em dez anos, haja impressoras de órgãos nos melhores hospitais do mundo, e esses procedimentos sejam conduzidos rotineiramente", finalizou Dvir.
Cientistas da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, produziram um coração vivo que palpita a partir de tecido humano com uma impressora 3D, feito que abre as portas para a realização de transplantes no futuro. O estudo foi publicado nesta segunda-feira (15), na revista Advanced Science. "É a primeira vez que se produz um coração com uma impressora 3D com o tecido humano de um paciente", explicou o professor Tal Dvir.

O coração "está completo, vivo e palpita" e foi feito com "células e biomateriais do próprio paciente. Fizemos uma pequena biópsia do tecido adiposo dele, removemos todas as células e as separamos do colágeno e outros biomateriais, as reprogramamos para que sejam células-mãe e logo as diferenciamos para que sejam células cardíacas e células de vasos sanguíneos", detalhou Dvir.

Em seguida, os biomateriais foram processados "para serem convertidos em biotinta, que permitirá imprimir com as células". O produto final, um coração de cerca de 3 centímetros, equivale ao tamanho de um rato ou um coelho, mas "é muito básico", destacou o professor. Para ele, "o próximo passo é amadurecer este coração de modo que possa bombear".

No momento, "as células podem se contrair, mas o coração completo não bombeia. Precisamos desenvolvê-lo mais" para conseguir um órgão que possa ser transplantado para um ser humano, afirmou Dvir. "O próximo desafio é amadurecer essas células e ajudá-las para que se comuniquem entre elas, de forma que se contraiam juntas. É preciso ensinar as células a se comportarem adequadamente. E depois teremos outro desafio, conseguir desenvolver um coração maior, com mais células. Temos que descobrir como criar células suficientes para produzir um coração humano", explicou Dvir.

O professor e pesquisador tem a esperança que "em 10 ou 15 anos tenhamos em hospitais impressoras 3D, que forneçam tecido para os pacientes. Talvez, corações". O estudo "pavimenta o caminho até a medicina do futuro, na qual os pacientes não terão que esperar por um transplante ou tomar remédios para evitar sua rejeição. Os órgãos necessários serão impressos, totalmente personalizados para cada paciente", explicou a universidade.

O professor Dvir trabalha no Laboratório para Engenharia do Tecido e Medicina Regenerativa, na Faculdade de Ciências Vivas George S. Wise, da Universidade de Tel-Aviv, onde estuda estratégias de nanotecnologia para a engenharia do tecido cardíaco adiposo e a fabricação de tecidos híbridos, entre outros assuntos.

INCÊNDIO DESTROI A CATEDRAL DE NOTRE DAME NA FRANÇA


Catedral de Notre-Dame é atingida por incêndio

Da Redação











Autoridades ainda não informaram o que pode ter causado o incêndio




Um incêndio atinge desde o início da tarde desta segunda-feira (15) a Catedral de Notre-Dame, no centro de Paris. A fumaça pode ser vista do topo do patrimônio considerado uma referência histórica da capital francesa.
A prefeitura de Paris isolou o local e está montando um grande efetivo para combater as chamas, que atingem principalmente a nave principal da catedral gótica. Incrédulos, pedestres pararam ao longo do Rio Sena, que margeia a catedral, para assistir ao incêndio.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo pode estar relacionado a obras de renovação que estavam feitas no edifício, que data de 1163. A catedral passa por um processo de restauração em sua torre estimado em US$ 6,8 milhões (R$ 26,8 milhões). A polícia de Paris, no entanto, diz que é cedo para identificar as causas do incêndio e assegura que ainda não há registro de vítimas das chamas.
O presidente francês, Emmanuel Macron, cancelou um discurso que faria nesta tarde sobre a crise dos "coletes amarelos" - manifestantes contrários a seu governo que há meses tomam as ruas do país em protestos - em virtude do incidente.
A prefeita da cidade, Anne Hidalgo, usou sua conta pessoal no Twitter para lamentar o “terrível” acidente em curso e exaltar o trabalho dos bombeiros que estão no local tentando combater as chamas. “Estamos mobilizados no local em estreita ligação com o @dioceseParis. Peço a todos respeito ao perímetro de segurança”, destacou a prefeita.
Uma das mais importantes e famosas catedrais de Paris, a Notre-Dame, dedicada a Santa Maria, mãe de Jesus Cristo, foi construída entre 1160 e 1345, em estilo gótico. Ao longo dos anos, a catedral foi palco de cerimônias celtas e romanas, além de ter inspirado o romance conhecido como O Corcunda de Notre-Dame, do escritor francês Victor Hugo, publicado em 1831.
Repercussão do incêndio da catedral gótica
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi um dos primeiros líderes mundiais a comentar o incêndio na histórica igreja parisiense. "Horrível de ver", disse o republicano, que recomendou que os bombeiros usem aviões para combater as chamas.
* Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo
'Internamente, ela nunca mais será a mesma', diz restaurador sobre catedral

Rodrigo Turrer




Entrevista: Francisco Zorzete, arquiteto, restaurador e diretor da Companhia de Restauro

Restaurar a catedral de Notre-Dame é possível, mas a edificação nunca mais será a mesma, afirma Francisco Zorzete, restaurador e diretor de uma empresa especializada em reconstruções. "Restaurar conforme era originalmente, ou como foi um dia, é impossível", disse Zorzete ao jornal O Estado de S. Paulo.

É possível restaurar uma obra como essa?

Sim, sempre é possível restaurar. Tudo depende do tempo e do investimento. Eu não sei se é o caso da Notre-Dame, mas muitos patrimônios da humanidade e prédios históricos foram escaneados digitalmente, o que facilita a restauração. Veneza, por exemplo, está escaneada. Se ela afundar, é possível reconstruí-la inteira. Esse escaneamento permite recuperar os mínimos detalhes de uma edificação ou de uma escultura: filigranas de colunas, de janelas, vitrais, tudo em detalhes. Mas, mesmo sem isso, é possível reconstruir a catedral.
Como é feito esse tipo de escaneamento?

É como um scanner normal. É um escaneamento a laser. Você mapeia os pontos que quer reproduzir. Com uma máquina a laser, você escaneia uma escultura, uma obra, uma edificação. É exatamente como uma tomografia, que consegue retratar os mínimos detalhes. Dá para fazer isso com todos os tipos de obra.

Quanto tempo demoraria para reconstruir essa catedral?

É muito difícil dizer com precisão. A restauração após o incêndio na Estação da Luz e no Museu da Língua Portuguesa, por exemplo, demorou quatro anos. Tudo depende do investimento feito e do mapeamento da obra, dos dados disponíveis sobre ela. Às vezes, fico frustrado, porque começo uma restauração e, enquanto pesquiso os detalhes da edificação, da estrutura, dos materiais, um prédio ao lado já foi construído e inaugurado. O tempo de uma restauração desse tipo é diferente. Demora porque é preciso investigar todos os detalhes originais, da pintura, dos materiais, fazer a retrospecção, consultar a iconografia, encontrando os detalhes.

A recuperação é fiel ao projeto original?

O incêndio é muito prejudicial, ele consome tudo, todos os detalhes. Restaurar conforme era originalmente, ou como foi um dia, é impossível. Os materiais já não existem mais, o prédio terá modernizações para se enquadrar em padrões de segurança, sistema de incêndio, energia, ar-condicionado, é preciso adaptar o prédio histórico aos padrões de segurança atuais. É possível chegar próximo, esteticamente, à parte formal da edificação, aquilo que se via. Mas nunca serão como foram um dia, internamente, as estruturas e o madeiramento.

Quanto custa um restauro desses?

É quase impossível dar esse número com precisão sem conhecer os detalhes. Posso dizer que um prédio histórico em São Paulo, por exemplo, cheio de detalhes, com glamour, uma arquitetura mais rococó, com elementos decorativos, costuma sair cerca de R$ 7 mil o metro quadrado de restauração. Mas tem coisas que são impossíveis de pôr preço, ainda mais uma obra de séculos atrás.



As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...