terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

NOTÍCIAS SOBRE A BARRAGEM DE BRUMADINHO-MG


De meio bilhão de reais em multas após tragédia, nada foi pago pela Vale

Simon Nascimento











Tragédia completou um mês nesta segunda-feira (25)



Passado um mês do rompimento da barragem em Brumadinho, na Grande BH, nenhum centavo dos R$ 507 milhões em multas foi pago pela Vale. As atuações foram aplicadas por diferentes órgãos públicos devido aos estragos provocados pelos rejeitos de minério. Há punições por descumprimento de medidas ambientais, riscos à saúde, contaminação de cursos d’água e destruição de áreas urbanas e rurais.
A chance de recorrer na Justiça é apontada como o principal motivo para a demora. O infrator tem até 30 dias para contestar a sanção e, mesmo após um possível indeferimento, novas contestações podem ser feitas nos tribunais. A estimativa de especialistas é que a lentidão se prolongue até mesmo “por anos”.
Além do meio bilhão de reais imposto após o desastre, a empresa deve ao governo de Minas R$ 297,4 mil por falhas detectadas desde 2011 justamente na mina do Córrego do Feijão. Conforme a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a Vale foi multada sete vezes nos últimos oito anos por não apresentar relatórios ambientais sobre a operação do complexo e ignorar ações previstas.
Já as punições aplicadas pela Semad após a tragédia somam R$ 99 milhões. Segundo a secretaria, a mineradora recorreu. Ainda conforme a pasta, “a empresa informou que pagará o valor à vista”, durante audiência ocorrida na 6ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de BH.
Maior
O órgão que anotou a maior infração é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Foram cinco penalidades, totalizando R$ 250 milhões. Segundo o Ibama, a multa ainda está no prazo para a homologação de recurso.
Professora de direito ambiental nas Faculdades Promove, em BH, Juliana Barros Pereira explica que os recursos impetrados pela Vale podem perdurar anos, como é o caso das multas registradas desde 2011. “É uma empresa que exerce influência política e econômica no país. A constituição diz que o recurso tem de ser julgado em prazo razoável pelo judiciário, mas não é o que acontece”.
Outras multas
As prefeituras de Brumadinho e Juatuba também aguardam a quitação de débitos. Na cidade onde ocorreu a tragédia o valor imposto é de R$ 100 milhões devido aos impactos causados. “Deram previsão para pagar o Estado, mas não ao município mais afetado. Estamos devendo fornecedores e o desemprego aumentou com a paralisação da mineração. Já estávamos em crise e agora piorou”, disse o prefeito da cidade, Avimar de Melo Barcelos.
Em Juatuba, também na região metropolitana, a sanção de R$ 50 milhões foi feita sob a justificativa de contaminação do rio Paraopeba, o que impossibilitou o uso da água na produção rural.
“Ainda não recebemos e vamos entrar na Justiça para reter diretamente das contas da Vale”, informou Heleno Maia, presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Codema), vinculado à prefeitura de Juatuba.
Justiça

Diretor do Foro de BH, o juiz Christyano Lucas Generoso explica que a morosidade está ligada aos trâmites legais. Ele ressalta que as penalidades podem ser questionadas administrativa e judicialmente, tanto pelo valor quanto pelo cálculo usado para definir os valores. “Isso sem falar que a Vale pode querer judicializar o problema, o que aumentaria ainda mais esses prazos”, avalia. “Judicialmente, o Tribunal de Justiça (TJMG) já criou um grupo para monitorar processos, como as perícias, e a buscar mais agilidade”, garante o magistrado.
A Vale pode ter que pagar um valor ainda maior em multas. O Ministério Público de Minas Gerais estabeleceu punição de R$ 1 milhão, ao dia, até que a empresa apresentasse medidas de segurança e estabilidade de oito barragens da mineradora com alto risco de rompimento no Estado. A reportagem questionou o MP sobre o valor atualizado do débito, mas não houve retorno.
A Vale foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta edição. Por meio da assessoria de imprensa, foi dito que uma resposta seria dada após o meio-dia de hoje, o que não ocorreu.
(Colaborou Raul Mariano)
Foi negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) o pedido feito pela Vale para retomar atividades nas barragens cuja estruturas não foram consideradas seguras. Conforme nota divulgada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a mineradora recorreu da decisão oriunda da Ação Civil Pública (ACP) proposta pela promotoria, que determinou a paralisação das atividades e do lançamento de rejeitos nas estruturas em situação de risco, além de estipular a adoção de medidas cautelares, como contratação de novas auditorias externas independentes para avaliar as barragens.
Ainda de acordo com o MPMG, a decisão ressalta a necessidade de esclarecimento da situação de cada uma das barragens tratadas na ACP. "Resulta imprescindível que auditorias externas e confiáveis sejam realizadas antes da retomada da exploração de minério pela agravante", disse a decisão da Justiça.
Já sobre o argumento da Vale de que a decisão lhe traria prejuízos financeiros, o relator do processo afirmou que “está convicto de que, por ora, eventuais prejuízos financeiros são preferíveis a novas tragédias”.

Por fim, a decisão esclarece que as auditorias devem ser realizadas em todas as estruturas, independentemente do método de construção da barragem, e que os relatórios e planos de ação devem ser elaborados com urgência.
A ACP
O Ação proposta pelo MPMG tinha como objetivo a garantia das condições de segurança e estabilidade das seguintes barragens da Vale: Laranjeiras; Menezes II; Capitão do Mato;  Dique B; Taquaras; Forquilha I; Forquilha II e Forquilha III.
"A ação foi proposta com base em documentos obtidos pelo MPMG em razão de requisição à Vale. Os documentos fornecidos pela empresa noticiam que as estruturas acima mencionadas – bem como a Barragem I e IV-A que ficavam em Brumadinho - estão em zona de Atenção (ALARP ZONE) e que essa informação era do conhecimento da empresa desde outubro de 2018", disse o órgão no início de fevereiro.
Todas as oito barragens que fazem parte da ACP estão localizadas nas proximidades de núcleos urbanos, com pessoas morando ou transitando na zona de autossalvamento - região onde o tempo de chegada da onda de rejeitos é de até 30 minutos ou 10 km de distância.
Subiu para 179 o número de óbitos identificados em decorrência do rompimento da barragem da Mina do Feijão, administrada pela Vale, em Brumadinho, na Grande BH. Trinta dias após a tragédia varrer parte do município, 131 pessoas ainda estão desaparecidas e 185 estão desabrigadas. Os números foram apresentados pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira (23), durante uma coletiva de imprensa.
Segundo o capitão Junior Silvano, diretor de Resposta à Desastres da Defesa Civil Estadual, na semana passada, foi encaminhada para a Secretaria Nacional de Defesa Civil um processo para determinar situação de calamidade pública no município. "É condição para que a Caixa Econômica Federal faça a liberação do FGTS aos atingidos pelo rompimento", disse. A princípio, esse pedido foi só para Brumadinho e não para outras cidades que tiveram barragens com risco de rompimento nas últimas semanas.
O capitão ainda comunicou que moradores de cerca de 40 comunidades, que tiveram o acesso à cidade prejudicado após o mar de lama invadir parte do município, terão um novo acesso provisório a outras localidades de Brumadinho. A estrada, que deverá ser entregue nos próximos dias, vai substituir, temporariamente, a ponte que estava com previsão de ser entregue no dia 1º de março. O atraso ocorreu, segundo capitão Junior, por conta das chuvas.
"Já tivemos retorno, e o acesso está construído. Mas, encontramos situações de risco no local. Colocamos como condições que a empresa faça a retirada de caminhões, sinalize o local e instale iluminação noturna para que as pessoas passem de forma segura", acrescentou o capitão, que deverá ir até o local nesta terça-feira (26) para apurar a situação.
Outras cidades
Ainda no pronunciamento, o capitão atualizou os números de desabrigados de outras cidades que passaram pelo temor de um novo rompimento de barragem. Segundo ele, cerca de mil pessoas tiveram que deixar suas casas, além de Brumadinho, em Nova Lima, Itatiaiuçu e Barão de Cocais. "Em Nova Lima, 70 pessoas foram evacuadas. No distrito de Macacos, 317. Em Itatiaiuçu, 206 deixaram suas casas e 450 em Barão de Cocais", enumerou. Já em Brumadinho, o número da Defesa Civil municipal mostra que 185 estão nessa condição.


CRISE NA VENEZUELA - OPINIÃO DOS EUA - BRASIL - ONU


Vice-presidente dos EUA anuncia que país vai impor mais sanções à Venezuela

Agência Brasil










O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, durante reunião do Grupo de Lima, em Bogotá


Reiterando a legitimidade do presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e com críticas severas ao governo de Nicolás Maduro, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, anunciou nesta segunda-feira (25) novas sanções ao país vizinho. Ele recomendou ainda que 12 dos 14 membros do Grupo de Lima façam o mesmo, uma vez que Canadá e Colômbia impuseram restrições à gestão de Maduro.
"Nos próximos dias, os Estados Unidos anunciarão sanções ainda mais fortes contra as corruptas redes financeiras do regime. Encontraremos cada dólar que eles roubaram e devolveremos esse dinheiro para o povo venezuelano à medida que continuamos a trazer benefícios econômicos e diplomáticos”, afirmou Pence, que participa em Bogotá, Colômbia, da reunião do Grupo de Lima, convocada extraordinariamente para discutir a crise venezuelana.

Formado em 2017 por chanceleres dos países das Américas, o grupo tem por objetivo tratar da situação da Venezuela e buscar formas de o país voltar à normallidade democrática.
Segundo Mike Pence, a pressão será mantida. “[Vamos fazer] pressão sobre o regime de Maduro, esperamos uma transição pacífica para a democracia, mas, como o presidente [Donald] Trump deixou claro, todas as opções estão na mesa."
Militares
Pence se dirigiu também aos militares das Forças Armadas da Venezuela que se mantêm fieis a Maduro. De acordo com o vice-presidente americano, é “chegada a hora”  de compreender a legitimidade de Guaidó como presidente interino e aceitar a oferta de anistia. Do contrário, Pence foi claro: as consequências serão graves, e o isolacionismo é certo.
“Vocês podem escolher aceitar a oferta de Guaidó de anistia, mas se vocês escolherem continuar a apoiar Maduro, vocês serão responsabilizados. Vocês não vão encontrar nenhuma saída fácil, nenhuma escapatória”, ressaltou o norte-americano.
Pence negou que os Estados Unidos ou Guaidó adotem medidas com caráter de vingança. “O presidente Guaidó não busca a vingança, os Estados Unidos, também não. Se vocês [militares venezuelanos] assumirem a bandeira da democracia, o presidente Guaidó e os governo dos Estados Unidos vão acolher e garantir que serão liberados das sanções impostas.”
Dinheiro
O vice-presidente anunciou ainda o repasse de US$ 56 milhões a mais para apoiar os países da região no suporte à Venezuela. Pence destacou o papel da poppulação venezuelana, que saiu às ruas pedindo democracia e liberdade. “O povo que ama a liberdade da Venezuela, saiba que vocês não estão sozinhos.”
Ele afirmou ainda que o esforço internacional é para assegurar uma transição pacífica na Venezuela. “Chegou a hora”, repetiu o vice-presidente, mais de uma vez. “O dia está chegando”, afirmou. “O povo verá o renascimento da liberdade. O bom povo da Venezuela.”
A situação na fronteira do Brasil com a Venezuela foi assunto de reunião nesta segunda-feira (25), no Palácio do  Planalto, entre o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e os quatro comandantes das Forças Armadas.
O encontro ocorreu após um fim de semana de tensão e conflitos em Pacaraima, Roraima, na fronteira​ do Brasil​ com a Venezuela, e a tentativa frustrada de envio de ajuda humanitária do governo federal ao país vizinho, que enfrenta crise de abastecimento.
​Ao deixar o Palácio do Planalto​, o​ chefe de Logística e Mobilização do Exército, general Laerte de Souza Santos, ​disse que a ajuda humanitária do Brasil pro​ssegue na fronteira, por meio da Operação Acolhida​. Além de Azevedo, estiveram na reunião os comandantes da Marinha, almirante Ilques Barbosa Júnior; do Exército, general Edson Leal Pujol; da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Antonio Carlos Moretti Bermudez; e do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, interino, almirante Cláudio Portugal de Viveiros.
Enquanto isso, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, estão em Bogotá, na Colômbia. Eles participam de encontro do Grupo de Lima, formado por países das Américas para tratar do acirramento da crise na Venezuela.
A crise na Venezuela é tema desta segunda-feira, (25) em Genebra (Suíça) da 40ª sessão do  Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral, António Guterres, a presidente da Assembleia-Geral, María Fernanda Espinosa, e a alta comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, participarão.
A reunião dura três dias e conta com a presença de representantes de mais de 90 países, organizações regionais e internacionais. Ontem (24) Bachelet criticou duramente os atos de violência registrados nas regiões fronteiriças da Venezuela, e parlamentares venezuelanos prometeram apresentar denúncia contra o governo de Nicolás Maduro pelas ações.
O Conselho de Direitos Humanos é composto por representantes de 47 países não permanentes. Neste momento, Angola e o Brasil são as únicas nações de língua portuguesa representados.
Discussões
Nesta segunda-feira haverá discussão de alto nível sobre disseminação de direitos humanos. Amanhã (26)  será analisada a questão da pena de morte. O Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, em 15 de março, será marcado com um debate sobre o crescimento do populismo nacionalista e ideologias de supremacia.
Relatores especiais de áreas como alimentação, tortura, alojamentos, liberdade religiosa, direitos de pessoas com deficiência e privacidade digital participarão das sessões.
Relatórios
Bachelet prepara o relatório anual a ser apresentado no próximo dia 6. A sessão, que começa hoje e estende-se até quarta-feira (27), discute também as situações de tensão na Colômbia, no Chipre, na Guatemala, em Honduras, no Irã e no Iêmen.
Durante as sessões serão fornecidas atualizações sobre as situações em países, como Síria, Mianmar, Eritreia, Burundi, Sudão do Sul, Irã e Coreia do Norte. Palestina, República Democrática do Congo, Mali, Ucrânia, República Centro-Africana, Líbia e Afeganistão.
Na ocasião serão analisados 120 relatórios, apresentados por mais de 35 especialistas e grupos de direitos humanos. Também estão agendados nove debates gerais.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 26/02/2019


Vice no holofote

Coluna Esplanada

















O protagonismo do vice-presidente Hamilton Mourão incomoda alguns integrantes do Governo. A última reclamação nos bastidores é sobre a reunião de hoje do Grupo de Lima, no Peru. O grupo foi montado para discutir soluções para a Venezuela e é formado por diplomatas dos países que querem a saída de Nicolás Maduro da Presidência. Mourão tem aparecido como o representante do Brasil no encontro, mas ele sequer estará presente na conversa. Ele viaja com a comitiva brasileira porque terá, paralelamente à reunião, uma conversa com o vice-presidente dos EUA, Mike Pence.
Os interlocutores
Quem representará o Brasil no Grupo de Lima é o chanceler Ernesto Araújo e o assessor direto de Jair Bolsonaro para assuntos internacionais, Felipe Martins.
Tão longe..
Marcos Pontes, nosso ministro astronauta da Ciência e Tecnologia, está em Barcelona até dia 1º para palestrar no World Mobile Congress. A convite da Telebrasil.
..Tão perto
Pontes está cada vez mais conectado com o setor das teles. Pleiteia no Senado o perdão de multas às operadoras de telefonia que somam mais de R$ 20 bilhões na Anatel.
Foguete ministerial
Enquanto isso, como publicou o Sensacionalista, Gustavo Bebianno desbancou Pontes como o primeiro ministro a ir para o espaço (neste governo, claro).
Centrais no Governo
Criado no Governo Lula, em 2003, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) manteve em sua composição entidades que fazem oposição ao Governo de Jair Bolsonaro (PSL), como a Central Única dos Trabalhadores - CUT, União Geral dos Trabalhadores – UGT e Força Sindical. Os novos membros do Conselho foram designados esta semana em portaria publicada pelo Ministério da Economia.
Conselho plural
Além das centrais, têm assento no colegiado representantes do INSS, do Ministério da Economia e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A primeira reunião do novo Conselho está agendada para esta quinta-feira.
Mossad no Congresso
O general israelense Slovik Igal, especialista em terrorismo internacional, com ampla experiência no combate ao Hamas, fará hoje, na Câmara, palestra para deputados e senadores do PSL. O tema é ‘Terrorismo, Lavagem de Dinheiro e Crime Organizado’.
Elas & Ele
Um grupo de belas servidoras do Ministério da Justiça e outros órgãos que atuam sob o bojo do ministro é chamado de ‘Moretes’, em alusão à subordinação a Sérgio Moro.
Sobre sucessões
“Enquanto eu recebi uma herança maldita, o atual presidente da OAB do Rio recebeu de Felipe Santa Cruz uma gestão bendita, uma entidade organizada e eficiente”. Foram as palavras do governador do Rio, Wilson Witzel, no discurso de posse do presidente da seccional Rio, Luciano Bandeira.
O tempo 1
O tempo fez justiça a Jorge Kajuru. Foi demitido da Band – ele acusa o então governador Aécio Neves – após críticas de gastança em camarote no Mineirão, em jogo da Seleção. Hoje, o ex-apresentador brilha no Senado, e o ex-senador, agora deputado, vive às voltas com investigação e camburão rondando a porta. Lembrou Kajuru num papo com este colunista semana passada.
O tempo 2
Só um lembrete pertinente pelo momento. Na mesma semana em que brasileiros lançaram em Berlim o filme “Marighella”, a PF cercou o ex-senador Aloysio Nunes – que foi motorista do guerrilheiro há décadas. E hoje, digamos, é um capitalista convicto.
Por trás
A crise na Venezuela: de um lado, um ditador civil enlouquecido, e de outro os EUA e Europa que precisam do seu petróleo, enfurecidos e insaciáveis.

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

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