segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

COLUNA ESPLANADA DO DIA 25/02/2019


Apelo pela celeridade

Coluna Esplanada












Ministros do Governo de Jair Bolsonaro (PSL) vão pedir aos deputados da base para que permaneçam em Brasília às quintas e às sextas-feiras – dias em que também há sessões nas comissões – com o intuito de evitar eventuais atrasos na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência Social. Pelas regras regimentais da Câmara, a tramitação do texto é vinculada às sessões do plenário.  Na Comissão de Constituição e Justiça, o prazo é de cinco sessões para votar a admissibilidade ou não da proposta. Admitida pela CCJ, a PEC será encaminhada para uma comissão especial, destinada a examinar o mérito da proposta. O colegiado terá o prazo de 40 sessões do plenário para votar o parecer.
Contra o tempo
O Governo corre contra o tempo para aprovar a reforma da Previdência ainda no primeiro semestre, para um sinal ao mercado de que tudo vai dar certo.
Mas..
..quem entende de Câmara dos Deputados e Senado, aposta na aprovação no segundo semestre. A conferir.
Agora, vai!
Deputado Pr. Sargento Isidório (Avante-BA) apresentou o PL 925/19 que institui o “Dia Nacional do Orgulho Heterossexual”. A deputada Angela Amin (PP-SC) apresentou PL 817/19 dá o título de Capital Nacional do Frio a Urupema (SC).
Mais um
Mais um tucano que não conseguiu ser reeleito em 2018 foi acomodado no Governo Bolsonaro. Ex-líder do PSDB, o ex-senador Paulo Bauer (SC) foi nomeado na segunda-feira para o cargo de (respire) Secretário Especial para o Senado Federal da Casa Civil da Presidência da República.
Memorial
Bauer é alvo de inquérito da Lava Jato que apura suspeitas de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. O ex-senador estreou no cargo sofrendo a primeira derrota no Senado. A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle aprovou, por 6 x 5, requerimento convidando o ex-ministro da Secretaria-Geral Gustavo Bebianno, para dar explicações sobre as supostas candidaturas laranjas em 2018.
Anistiados
As indenizações e pensões concedidas a anistiados políticos poderão ser alvo de uma CPI no Senado e estão na mira de um Projeto de Lei (PL 259/19) na Câmara. A CPI é encabeçada pelo senador Styvenson Valentim (Pode-RN), que conseguiu apoio de 29 parlamentares, três a mais que o mínimo necessário para instalar a comissão.
Explica essa
“Ninguém está questionando o direito à anistia, ninguém questiona período histórico. Estamos questionando os critérios, a forma como está sendo pago”, afirma Styvenson.
Lupa do TCU
Já o projeto da Câmara, do deputado Márcio Labre (PSL-RJ), pretende determinar que o Tribunal de Contas da União revise os valores pagos pela União e por autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista a anistiados políticos (na forma de indenizações) ou sucessores (pensões). “São notórias as notícias de equívocos e excessos em relação a benefícios para anistiados”, aponta Labre.
Feminicídio
Eduardo Suplicy divulgou dados do PT que revelam que, de 1º de janeiro a 17 de fevereiro, foram assassinadas 162 mulheres. O vereador paulista fará uma campanha, até o dia 8 de março, para conscientizar a população contra o Feminicídio.
Iniciativa privada
O senador Ilzaci Lucas (PSDB-DF) defende que a iniciativa privada auxilie o Poder Executivo na regularização fundiária. De acordo com o tucano, a medida é necessária por causa do baixo número no quadro de funcionários do Incra e também da desatualização dos recursos tecnológicos do órgão.
Lembrança
Mercedes Carrascal, 87,  mãe de Ricardo  Boechat, guardou em casa, em Niterói,  as duas placas que taxistas puseram sobre o caixão do filho como homenagem. “Será lembrança popular.  É o que ficou.  O carinho que os motoristas de táxi tinham por ele”.
ESPLANADEIRA
. Salgueirense, Carlos Lupi terá encontro com representantes da Beija-Flor, na segunda, na reunião do Diretório do PDT em Nilópolis. Após a folia, Lupi fará um tour por diretórios no Estado do Rio.



sábado, 23 de fevereiro de 2019

AS FALHAS DO GOVERNO BOLSONARO

                  Os tropeços de Bolsonaro      

Opinião -
Aristoteles Atheniense*



Na véspera da apresentação do texto de reforma da Previdência, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de autoria de vários parlamentares que alterou regras de transparência, ampliando a lista de servidores comissionados, a quem foram concedidos poderes para classificar documentos como sigilosos.
Até então, a classificação de informações públicas como ultrassecretas era de exclusiva competência do presidente, vice-presidente da República, autoridades equivalentes, comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas no exterior.
O diploma legal, agora revogado, importava em restrição à transparência de atos públicos, conflitando com a regra da Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11), que devia ser ampliada, em face dos escândalos que se tornaram conhecidos com a Operação Lava Jato. A esta lei seguiu-se o decreto 7.724/12, que vedou a delegação de poderes.
No início do ano, com o advento do decreto 9.690/19, assinado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, na ausência de Bolsonaro, que se encontrava no exterior, a proibição então vigente foi revertida.
A aprovação do regime de urgência do decreto legislativo revogatório contou com 300 votos favoráveis, enquanto que a aprovação do texto, por 367 a 57, recebeu votos de parlamentares considerados aliados do governo.
O pacote anticrime, elaborado pelo ministro Sérgio Moro, sofreu alterações na última hora, atendendo a reclamações de parlamentares para quem o Caixa 2, mesmo sendo crime (art. 350 do Código Eleitoral), não se revestia da mesma gravidade das demais infrações.
Segundo Moro, é inaceitável que o Caixa 2 importe em corrupção, como esta foi tratada no art. 317 do Código Penal. A intenção do governo foi propor uma tipificação mais adequada do Caixa 2, em sintonia com o compromisso assumido na campanha eleitoral em prol do fortalecimento do Estado de Direito.
Vale lembrar que Moro, em palestra feita nos Estados Unidos, em 2017, sustentou que a corrupção para fins de financiamento eleitoral é pior que a corrupção para enriquecimento ilícito.
O processamento simultâneo do pacote anticrime com o da reforma da Previdência, inobstante as críticas recebidas, contou com a aprovação do ministro da Justiça, para quem “uma reforça a outra, porque todas elas caminham no sentido de trazer ao país melhor ambiente econômico e de qualidade de vida das pessoas”.
O resultado conhecido na última terça-feira (19), ainda que trazendo preocupação ao Planalto, deve servir de advertência ao governo em relação às propostas mais importantes que serão avaliadas pelo Congresso.
(*)Advogado, conselheiro nato da OAB e Diretor do IAB.



ATO EM FAVOR DA VENEZUELA NA COLÔMBIA


Ato em favor de venezuelanos reúne presidentes sul-americanos e chanceler brasileiro

Agência Brasil










Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em Cúcuta, Colômbia, com o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó


Os presidentes da Colômbia, Iván Duque; do Chile, Sebastián Piñera; do Paraguai, Mario Abdo; e representando o Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, reuniram-se nesta sexta-feira (22), em Cúcuta, na região fronteiriça entre Colômbia e Venezuela. A reunião marcou simbolicamente o início da distribuição de ajuda humanitária internacional para a população da Venezuela.
"Ayuda y libertad [ajuda e liberdade”, disse Araújo, na sua conta pessoal no Twitter. “Em Cúcuta, Colômbia, fronteira com a Venezuela, em reunião com os Presidentes da Colômbia, Chile e Paraguai e líderes venezuelanos. Grande momento de mobilização internacional pela Venezuela e apoio ao governo legítimo de [Juan] Guaidó.”
Ernesto Araújo se reuniu com o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, em Cúcuta. Amanhã (23) completa um mês que ele se autoproclamou presidente interino da Venezuela.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, resiste a deixar o poder.
O paraguaio Mario Abdo Benítez destacou o compromisso com o povo venezuelano por meio de ajuda ajuda humanitária que será entregue. "Acredito que este será um dia histórico para a amizade entre os povos a ser construída não apenas em defesa de interesses. mas principalmente em defesa de princípios e valores ", disse ele.
O presidente do Chile ressaltou o caráter democrático da ação internacional. "Todos nós sabemos que o governo de Maduro não é um governo democrático, que não respeita as regras básicas da democracia, que não há liberdade de expressão ou consciência, não há independência de poderes, não há respeito pelos direitos humanos", afirmou.
Na segunda-feira (25), o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se unirá aos presidentes paraguaio, colombiano e chileno, além do chanceler brasileiro, representantes do Grupo de Lima (que reúne 14 países) e do parlamento europeu, assim como o secretário-geral da Organizaçaõ dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.
*Com informações da Ipp, agência oficial do Paraguai, e TVN, emissora pública do Chile.

CÚPULA DO GOVERNO DISCUTE CRISE COM A VENEZUELA


Bolsonaro reúne sete ministros para debater a situação da Venezuela

Agência Brasil









O presidente Jair Bolsonaro durante reunião para debater a situação da Venezuela


O presidente Jair Bolsonaro comandou, na tarde desta sexta-feira (22), uma reunião para debater a situação da Venezuela, cuja fronteira com o Brasil está fechada desde quinta-feira (21) à noite, por determinação de Nicolás Maduro, que tem a reeleição considerada ilegítima pelo governo brasileiro. O Brasil reconhece o deputado Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.
Sete ministros participaram do encontro, que começou às 15h, no Palácio do Planalto. O governador de Roraima, Antonio Denarium, foi ouvido por videoconferência, na reunião de uma hora e meia de duração.
O governo brasileiro mandou para o estado, na fronteira com a Venezuela, alimentos e medicamentos para a população venezuelana, mas Maduro não quer que a ajuda humanitária internacional entre no país, alegando que os Estados Unidos e os países aliados querem dar um golpe na Venezuela. A distribuição da ajuda brasileira está programada para começar amanhã (23).
Participaram da reunião com Bolsonaro os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Floriano Peixoto (Secretaria-Geral), Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).
Além dos ministros, representantes dos ministérios da Justiça, Infraestrutura e Relações Exteriores também estiveram na reunião. Na próxima segunda-feira, o Brasil será representado na reunião de emergência do Grupo de Lima, que reúne 14 países das Américas, para tratar da situação da Venezuela, pelo vice-presidente Hamilton Mourão e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

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