quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

PONTOS PRINCIPAIS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA


Reforma da Previdência: veja os principais pontos

Agência Brasil 















Técnicos do ministério da Economia dão entrevista coletiva para detalhar o texto da proposta de reforma da Previdência


O presidente Jair Bolsonaro entregou nesta quarta-feira (20) a proposta de reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ele chegou por volta das 9h30 ao prédio do Congresso Nacional.
O texto elaborado pelo governo propõe idade mínima para aposentadoria para homens (65 anos) e mulheres (62 anos), além de um período de transição. Inicialmente, a proposta será submetida à análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, e depois será discutida e votada em uma comissão especial da Casa, antes de seguir para o plenário.
No plenário, a aprovação do texto depende de dois dois turnos de votação com, no mínimo, três quintos dos deputados (308 votos) de votos favoráveis.Em seguida, a proposta vai para o Senado cuja tramitação também envolve discussão e votações em comissões para depois, ir a plenário.
Veja o que propõe a reforma da Previdência:

Idade mínima
O texto propõe idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, com contribuição mínima de 20 anos.  Atualmente, aposentadoria por idade é 60 anos para mulheres e 65 anos para os homens, com contribuição mínima de 15 anos.
A idade mínima para a aposentadoria poderá subir em 2024 e depois disso, a cada quatro anos, de acordo com a expectativa de vida dos brasileiros.
Nessa proposta, não haverá mais aposentadoria por tempo de contribuição.
Contribuição
Os trabalhadores da iniciativa pública e privada passarão a pagar alíquotas progressivas para contribuir com a Previdência. E quem ganha mais, contribuirá mais. As alíquotas deixarão de incidir sobre o salário inteiro e incidirão sobre faixas de renda, num modelo semelhante ao adotado na cobrança do Imposto de Renda. No fim das contas, cada trabalhador, tanto do setor público como do privado, pagará uma alíquota efetiva única.
Pela nova proposta, quem ganha um salário mínimo (R$ 998) contribuirá com 7,5% para a Previdência. Acima disso, contribui com 7,5% sobre R$ 998, com 9% sobre o que estiver entre R$ 998,01 e R$ 2 mil, com 12% sobre a renda entre R$ 2.000,01 a R$ 3 mil e com 14% sobre a renda entre R$ 3.000,01 e R$ 5.839,45 (teto do INSS). Dessa forma, um trabalhador que receber o teto do INSS contribuirá com alíquota efetiva (final) de 11,68%.
De acordo com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, as alíquotas efetivas ficarão em 7,5% para quem recebe o salário mínimo, de 7,5% a 8,25% para quem ganha de R$ 998,01 a R$ 2 mil, de 8,25% a 9,5% para quem ganha de R$ 2.000,01 a R$ 3 mil e de 9,5% a 11,68% para quem recebe de R$ 3.000,01 a R$ 5.839,45 (teto do INSS).
No setor público será aplicada lógica semelhante. Pelas novas regras, o sistema de alíquotas progressivas será aplicado, resultando numa alíquota efetiva (final) que variará de 7,5% para o servidor que recebe salário mínimo a 16,79% para quem recebe mais de R$ 39 mil.
Regras de transição
O tempo de transição do atual sistema de Previdência para o novo será de 12 anos. A regra de transição para a aposentadoria prevê três opções:
1) A soma do tempo de contribuição com a idade passa a ser a regra de acesso. O tempo de contribuição é 35 anos para homens e 30 para mulheres. Em 2019, essa soma terá que ser 96 pontos para homens e 86 anos para mulheres. A cada ano, será necessário mais um ponto nessa soma, chegando a 105 pontos para homens e 95 para mulheres, em 2028. A partir deste ano, a soma de pontos para os homens é mantida em 105. No caso das mulheres, a soma sobe um ponto até atingir o máximo, que é 100, em 2033.
2) A outra opção é a aposentadoria por tempo de contribuição (35 anos para homens e 30 anos para mulheres), desde que tenham a idade mínima de 61 anos (homens) e 56 anos (mulheres), em 2019. A idade mínima vai subindo seis meses a cada ano. Assim, em 2031 a idade mínima será 65 anos para homens e 62 para mulheres. Os professores terão redução de cinco anos na idade.
3) Quem está a dois anos de cumprir o tempo de contribuição para a aposentadoria – 30 anos, no caso das mulheres, e 35 anos, no de homens – poderá optar pela aposentadoria sem idade mínima, aplicando o fator previdenciário, após cumprir o pedágio de 50% sobre o tempo restante. Por exemplo, uma mulher com 29 anos de contribuição poderá se aposentar pelo fator previdenciário se contribuir mais um ano e meio.
Aposentadoria integral
Para aposentar-se com 100% da média do salário de contribuição, o trabalhador precisará contribuir por 40 anos.
A nova fórmula de cálculo do benefício substituirá o fator previdenciário, usado atualmente no cálculo das aposentadorias do INSS.
Pelas novas regras, o trabalhador com 20 anos de contribuição começará recebendo 60% da média das contribuições, com a proporção subindo dois pontos percentuais a cada ano até atingir 100% com 40 anos de contribuição. Caso o empregado trabalhe por mais de 40 anos, receberá mais de 100% do salário de benefício, algo vetado atualmente.
Aposentadoria rural
Também houve mudança na aposentadoria rural: 60 anos tanto para homens quanto para mulheres, com contribuição de 20 anos. A regra atual é 55 anos para mulheres e 60 anos para os homens, com tempo mínimo de atividade rural de 15 anos. No caso da contribuição sobre a comercialização, a alíquota permanece em 1,7% e é necessária a contribuição mínima de R$ 600 por ano para o pequeno produtor e sua família. Para se aposentar, nessa categoria, serão necessários 20 anos de contribuição.
Aposentadoria por incapacidade
Rebatizada de aposentadoria por incapacidade permanente, a aposentadoria por invalidez obedecerá a novos cálculos. Pelo texto, somente receberão 100% da média dos salários de contribuição os beneficiários cuja incapacidade estiver relacionada ao exercício profissional.
A proposta prevê o pagamento de 100% do benefício somente para os casos de acidente de trabalho, doenças relacionadas à atividade profissional ou doenças comprovadamente adquiridas no emprego, mesmo sem estarem relacionadas à atividade. Caso a invalidez não tenha relação com o trabalho, o beneficiário receberá somente 60% do valor. Hoje, todos os aposentados por invalidez recebem 100% da média de contribuições.
Aposentadoria para parlamentar
Os futuros parlamentares – em nível federal, estadual e municipal – passarão para o INSS caso a reforma da Previdência seja aprovada. Haverá uma regra de transição para os parlamentares atuais.
Pela proposta, os futuros parlamentares poderão se aposentar com idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com teto de R$ 5.839,45. Os parlamentares atuais passarão por uma regra de transição, sujeitos a pagar um pedágio (trabalhar mais) de 30% do tempo que falta para atingir os 35 anos de contribuição.
Atualmente, os deputados federais e senadores aposentam-se com 60 anos de idade mínima (homens e mulheres) e 35 anos de contribuição. Eles recebem 1/35 do salário para cada ano como parlamentar, sem limitação de teto.
Pensões
O cálculo das pensões por morte será relacionado ao número de dependentes, sistema que vigorou até a década de 1980. Inicialmente, o beneficiário com até um dependente receberá 60% da média de contribuições. O valor sobe em 10 pontos percentuais a cada dependente, atingindo 100% para quem tiver cinco ou mais dependentes.
Atualmente, o pagamento de pensões obedece a cálculos diferentes para trabalhadores do INSS (iniciativa privada) e servidores públicos.
Benefício de Prestação Continuada (BPC)
Pela proposta, a partir dos 60 anos, os idosos receberão R$ 400 de BPC. A partir de 70 anos, o valor sobe para um salário mínimo.
Atualmente, o BPC é pago para pessoas com deficiência, sem limite de idade, e idosos, a partir de 65 anos, no valor de um salário mínimo. O benefício é concedido a quem é considerado em condição de miserabilidade, com renda mensal per capitainferior a um quarto do salário mínimo.
Policiais e agentes penitenciários
Os policiais civis, federais, agentes penitenciários e socioeducativos se aposentarãoaos 55 anos. A idade valerá tanto para homens como para mulheres.
Os tempos de contribuição serão diferenciados para homens e mulheres. Os agentes e policiais masculinos precisarão ter 30 anos de contribuição, contra 25 anos para as mulheres.
A proposta também prevê tempo mínimo de serviço de 20 anos para policiais homens e agentes homens e 15 anos para policiais e agentes mulheres. Progressivamente, o tempo de exercício progredirá para 25 anos para homens e 20 anos para mulheres nos dois cargos (agente e policiais).
As duas categorias não estão submetidas a aposentadorias especiais. A proposta não contempla os policiais militares e bombeiros.
Militares
O governo quer aumentar o tempo de contribuição dos militares de 30 para 35 anos. O projeto de lei específico para o regime das Forças Armadas será enviado aos parlamentares em até 30 dias. A proposta também englobará a Previdência de policiais militares e de bombeiros, atualmente submetidos a regras especiais dos estados.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, informou que o governo pretende aumentar a alíquota única dos militares de 7,5% para 10,5%.
Regime de capitalização
Os trabalhadores que ingressarem no mercado de trabalho após a aprovação da reforma da Previdência poderão aderir a um regime de capitalização.
Por esse sistema, será garantido o salário mínimo, por meio de um fundo solidário.
O trabalhador poderá escolher livremente a entidade de previdência, pública ou privada, e a modalidade de gestão de reservas, com possibilidade de portabilidade.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 21/02/2019


Custo

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini












Além da polêmica envolvendo as suspeitas de candidaturas laranjas do PSL e o embate com o filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador carioca Carlos, pesaram sobre a decisão que levou à demissão de Gustavo Bebianno alertas da equipe econômica e de articuladores políticos sobre o risco de permanência dele às vésperas do envio da reforma da Previdência ao Congresso. Interlocutores fizeram chegar a Bolsonaro recados do mercado financeiro sobre os impactos negativos da crise iniciada há 10 dias, além de avisos de que haveria desgastes desnecessários na negociação com deputados e senadores se o ministro permanecesse à frente da Secretaria-Geral da Presidência.

Temporal
Bebianno sai humilhado do Governo e sem guarda-chuvas num temporal vindouro. Há previsão de chuva de denúncias de articulações estranhas comandadas por ele no PSL.
Madrugadão
Advogados brasilienses estão revoltados com o horário de funcionamento do Juizado Criminal do Fórum Leal Fagundes: das 6h às 13h. Antes, era das 12h às 19h.
Cerco judicial
O ex-senador Luiz Estêvão perdeu um aluguel milionário da sede da APEX Brasil no coração da Esplanada em Brasília. Por dificuldades de recebimentos nos seus CNPJs.
Minerações – parte 2
O diretor-presidente da Agência Nacional de Mineração, Victor Bicca, apadrinhado do MDB de Minas Gerais, está matando no peito a eventual indicação de Mauricyo Correia para procurador do órgão – embora os outros conselheiros não tenham a mesma simpatia. Correia está hoje lotado no Ministério de Minas e Energia.
Escavaçõe$
Curioso é que a Agência conta com o procurador Frederico Munia, mas há pressão política, de todos os lados, para um novo nome no cargo. Isso, em meio às tragédias de Mariana, ainda em análise na Agência, e a recente de Brumadinho. É o cargo e a caneta que decidirão as punições (ou não, em se tratando de Brasil) para a mineradora.

Baixa
É a primeira baixa no comércio em Abadiânia ligada ao fraco movimento com a prisão do médium João de Deus. A principal cafeteria da rua que dá acesso à Casa Don Ignácio está à venda.
Mais Ulysses
Mais do livro de bastidores sobre Ulysses Guimarães que o maître Ozanan, do Piantella, vai lançar sobre o Sr. Diretas: Muitos estranhos iam ao restaurante e “deixavam bilhetes com pedidos de emprego” para o Sr. Diretas. Outra: “Doutor Ulysses jamais entrou sozinho, andava sempre rodeado de amigos. Renato Archer, Tancredo Neves etc.
Robô do bem
Em tempos de tanta notícia ruim na saúde pública, uma boa. O Hospital Universitário Pedro Ernesto, da UERJ, conta agora com o robô Da Vinci Xi, comandado à distância por um cirurgião que fará procedimentos de alta complexidade nas áreas de urologia, cirurgia geral, torácica e ginecológica.
Café da aldeia
Plantadores experts de café no meio da floresta amazônica, sem desmate e sem uso de adubo, os Suruí de Rondônia fizeram parceria com a Três Corações, da famosa marca, para fornecer grãos da mata para a fábrica. Quem celebra é o presidente da Funai, Franklinberg de Freitas.
Grãos da tribo
Os Paresis de Mato Grosso, que arrendam as terras há 15 anos para plantação de soja e milho, passaram a cultivar os grãos e vender ano passado. Só em 2018, faturaram mais de R$ 1 milhão – gerando investimentos no maquinário e distribuição de renda.
Mata-leão
Daí, de uma tragédia, descobre-se que os dois precisavam de tratamento: menino drogado e o segurança aloprado.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

ABUSO SEXUAL DOS RELIGIOSOS DA IGREJA CATÓLICA SERÁ DEBATIDO PELO VATICANO


Vaticano se prepara para reunião histórica sobre abuso sexual

Estadão Conteúdo









Na próxima quinta-feira, dia (21), o Vaticano receberá os mais importantes bispos de todo o mundo para uma reunião histórica e sem precedentes. Convocada pelo papa Francisco, a cúpula vai tratar do tema que, há décadas, tem abalado os alicerces da Igreja Católica: abuso sexual e proteção das crianças. Os presidentes das Conferências Episcopais estarão reunidos até o dia 24.

O tom do encontro deve ser o da "tolerância zero". O próprio papa Francisco deu uma pista disso ao expulsar, no sábado, dia 16, o ex-cardeal americano Theodore McCarrick, de 88 anos, acusado de abusos sexuais contra ao menos um adolescente. Foi a primeira vez na história da Igreja Católica que um cardeal perdeu o seu título depois de ser acusado de abuso.

Sobre o encontro, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke, já declarou que se trata de "uma reunião sem precedentes, o que mostra que o papa Francisco fez da proteção de menores uma prioridade fundamental para a Igreja". Ele continuou: "Trata-se de manter as crianças seguras contra prejuízo em todo o mundo. O papa Francisco quer que os líderes da Igreja tenham uma compreensão completa do impacto devastador que o abuso sexual clerical tem sobre as vítimas."

Além disso, Burke explicou que "a reunião é primariamente para os bispos, eles têm muita responsabilidade por esse grave problema. Mas homens e mulheres leigos que são especialistas no campo dos abusos darão sua contribuição e podem ajudar a abordar especialmente o que precisa ser feito para garantir transparência e responsabilidade".

A expectativa é de que o encontro histórico produza diretrizes e normas especificas de como os bispos devem cuidar das vítimas, punir os infratores e manter os acusados fora do sacerdócio. Também deve ser abordada a responsabilidade dos religiosos que, mesmo sabendo dos abusos, se mantiveram em silêncio.
Comitê

A reunião está marcada desde o dia 12 de setembro de 2018. Ela vem sendo organizada por um comitê formado pelo cardeal Blase J. Cupich, arcebispo de Chicago (Estados Unidos); cardeal Oswald Gracias, arcebispo de Bombaim (Índia) e presidente da Conferência Episcopal da Índia; dom Charles Scicluna, arcebispo de Malta e secretário adjunto da Congregação para a Doutrina da Fé; e padre Hans Zollner, presidente do Centro para a Proteção de Menores da Pontifícia Universidade Gregoriana e membro da Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores.

Esse movimento foi gestado a partir da crise de 2018, quando escândalos sexuais envolvendo o alto clero foram revelados nos Estados Unidos, Chile, Alemanha e outros países. Nos EUA, por exemplo, um relatório indicou o abuso de mais de mil menores de idade por cerca de 300 religiosos durante 70 anos (o mesmo relatório informou que o próprio Vaticano saberia do escândalo desde 1963).

No Chile, uma investigação conseguiu ouvir mais de 60 vítimas de abuso. Ao fim do processo, bispos chilenos renunciaram em bloco aos seus postos. Ainda no ano passado, a Conferência Episcopal alemã apontou 3.677 casos de abusos sexuais cometidos por mais de 1.500 membros da Igreja Católica entre 1946 e 2014.

No início de 2018, o papa Francisco chegou a desconfiar das vítimas de um padre chileno acusado de abuso sexual. Mas, depois de muitas críticas, o próprio pontífice admitiu ter cometido "sérios erros de julgamento", por não saber de uma "cultura de encobrimento".

Além disso, um de seus colaboradores mais próximos, o cardeal australiano George Pell, prefeito da Secretaria de Economia do Vaticano, virou réu por supostos abusos cometidos nas décadas de 1970 e 1990.

Brasil

Em setembro de 2018, a comissão papal contra o abuso de menores afirmou que o Brasil receberá um projeto-piloto mundial para a escuta das vítimas de abusos sexuais. Ásia e África também devem ter projetos semelhantes. Detalhes do projeto também podem ser definidos no encontro que se inicia no dia 21. (Com agências internacionais).

O GOVERNO DEBATE COM OS GOVERNADORES A REFORMA DA PREVIDÊNCIA


Governadores debatem reforma da Previdência com ministro da Economia

Agência Brasil 











Abertura do 2º Fórum de Governadores




A reforma da Previdência será o principal tema do Fórum de Governadores, na manhã desta quarta-feira, (20), com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes. Na pauta da reunião dos governadores eleitos para o mandato 2019-2022 estarão ainda questões econômicas e demandas específicas de cada estado.
Os governadores, segundo Ibaneis Rocha (MDB-DF), pretendem levar resultados às populações de seus estados, que passam por dificuldades. Ele disse que, na reunião, os governadores vão debater a recuperação da economia brasileira e o apoio às reformas propostas pelo governo federal.
"[Os governadores vão] apoiar o governo federal naquilo que for bom para o Brasil, mas também cobrar aquilo que os estados entendem que foi uma retirada de recursos dos estados ao longo dos últimos anos, mais precisamente a partir da Constituição de 1988. É um repensar da questão federativa", disse Ibaneis.
Em vídeo divulgado pela assessoria do governo do Distrito Federal, Ibaneis completou: "Estamos inseridos no contexto de mudanças que o governo quer propor, mas levando as nossas dificuldades na saúde, educação, segurança pública e geração de emprego e renda".
A abertura do fórum está marcada para as 9h. Na sequência falará o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Santos Cruz. Antes de Guedes, o secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, vai apresentar parâmetros da proposta de reforma previdenciária.
Segundo o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), a proposta vai autorizar os estados cobrarem uma alíquota extra dos servidores públicos para cobrir o rombo da Previdência estadual. Caiado se reuniu segunda-feira (18) com Guedes, no Ministério da Economia. Também está prevista a participação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Os governadores fizeram ontem (19) em Brasília uma reunião preparatória do fórum. Participaram do encontro, além de Ibaneis, os governadores Wilson Witzel (PSC-RJ), Rui Costa (PT-BA), Renato Casagrande (PSB-ES), Fátima Bezerra (PT-RN), Wilson Lima (PSC-AM), Gladson Cameli (PP-AC), Waldez Góes (PDT-AP), Hélder Barbalho (MDB-PA), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Ratinho Júnior (PSD-PR), Belivaldo Chagas (PSD-SE), Comandante Moisés (PSL-SC), Camilo Santana (PT-CE), Paulo Câmara (PSB-PE) e Flávio Dino (PCdoB-MA).
As reuniões de governadores, segundo Ibaneis, vão ocorrer a cada dois meses, mas equipes técnicas dos estados acompanharão os temas aprovados pelo fórum no Executivo, Legislativo e Judiciário.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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