segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

BOLSONARO QUER QUE A PF ESCLAREÇA O ATENTADO QUE SOFREU EM CAMPANHA PARA PRESIDENTE


Bolsonaro pede que PF esclareça ataque a faca que sofreu na campanha

Agência Brasil












No mês passado, a Polícia Federal (PF) pediu à Justiça Federal em Minas Gerais mais 90 dias para encerrar o inquérito



O presidente Jair Bolsonaro cobrou, neste domingo (10), que a Polícia Federal esclareça “nas próximas semanas“ quem foi, ou “ quem foram “, os mandantes do atentado sofrido por ele no dia 6 de setembro , em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas, durante a campanha eleitoral.
"Espero que a nossa  querida Polícia Federal, polícia que nos orgulha a todos, que tenha uma solução para o nosso caso nas próximas semanas. Esse crime, essa tentativa de homicídio, esse ato terrorista praticado por um ex-integrante do PSOL, não pode ficar impune. E nós queremos, sim, e gostaríamos, que a PF indicasse, obviamente que, com dados concretos, quem foi, ou quem foram os responsáveis por determinar que o Adélio [Bispo de Oliveira] praticasse aquele crime", disse Bolsonaro no primeiro vídeo gravado por ele no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado.  
Postado no Twitter, no vídeo, que tem duração de 1 minuto e 44 segundos, Bolsonaro agradece o tratamento que recebeu da equipe médica em São Paulo Einstein e também na Santa Casa de Juiz de Fora, onde teve o primeiro atendimento após o ataque.
O presidente destaca ainda que sabe que poucos no país podem receber um tratamento como o que ele teve direito. "Temos plena consciência [de] que nosso SUS [Sistema Único de Saúde] pode melhorar, e muito, e tudo faremos para que isso se torne uma realidade", afirmou Bolsonaro no víideo.
Histórico

No mês passado, a Polícia Federal (PF) pediu à Justiça Federal em Minas Gerais mais 90 dias para encerrar o inquérito que apura quem são os responsáveis pelo financiamento da defesa de Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque a faca contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral, no ano passado.
A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de um suposto problema mental.
Após a cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal, o presidente Jair Bolsonaro se recupera bem. No início da manhã de desta segunda-feira (11), ele postou, na sua conta no Twitter, algumas das ações do governo federal. Bolsonaro incluiu um vídeo do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, visitando um Hospital Regional do Alto do Acre Wildy Viana.
“Nos primeiros dias de governo, importantes projetos de saúde e habitação para os mais necessitados, desta vez no estado do Acre, são prioridade, incluindo socialmente dezenas de milhares de brasileiros”, disse o presidente.
No vídeo, aparecem o presidente da Caixa, o diretor do hospital e há depoimento de uma moradora da região, relatando as melhorias a partir das obras na unidade e também com outras ações na área. Segundo Pedro Guimarães, suas visitas se estendem a outros estados também.

EUA E RÚSSIA DISPUTAM APOIO NA ONU SOBRE A VENEZUELA


EUA e Rússia disputam apoio na ONU a resoluções sobre a Venezuela

Agência Brasil









Os Estados Unidos (EUA) apresentaram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) projeto de resolução sobre a Venezuela, em que pedem que o país sul-americano facilite o acesso de ajuda humanitária internacional e realize novas eleições presidenciais. Em resposta, a Rússia propôs outra resolução.
Na sexta-feira (8), Moscou propôs aos membros do conselho um "texto alternativo" ao apresentado por Washington, segundo diplomatas. A proposta russa expressaria preocupação com "tentativas de intervenção em questões que estão essencialmente sob jurisdição doméstica" e "ameaças de uso da força contra a integridade territorial e a independência política" da Venezuela.
O projeto apresentado pelos EUA, ao qual agências de notícias tiveram acesso nesse sábado (9), expressa "pleno apoio" do Conselho de Segurança à Assembleia Nacional Venezuelana, controlada pela oposição, definindo-a como a "única instituição democraticamente eleita no país".
Manifestando "profunda preocupação com a violência e o uso excessivo da força por parte das forças de segurança venezuelanas contra manifestantes pacíficos não armados", o texto pede também um processo político que conduza a eleições presidenciais "livres, justas e credíveis".
O projeto ressalta a necessidade de evitar uma "deterioração adicional da situação humanitária" na Venezuela, assolada por grave crise econômica e política, e de facilitar a entrega de ajuda aos que necessitam.
Washington ainda não indicou uma data para que o texto seja votado. Fontes diplomáticas afirmam que a Rússia – que apoia o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e acusa os EUA de apoiarem um golpe de Estado no país – utilizará seu direito de veto para barrar a resolução.
Para ser aprovada, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU precisa de nove votos entre seus 15 membros e não pode ser vetada por nenhum dos cinco integrantes permanentes do grupo: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China.
Moscou e Washington estão em lados opostos na atual disputa pelo poder na Venezuela. Enquanto os EUA declaram apoio ao presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino em 23 de janeiro, a Rússia segue apoiando Maduro.
Além dos EUA, mais de 40 países já declararam apoio ao oposicionista Guaidó, entre eles Brasil, Alemanha e uma série de outras nações sul-americanas. Maduro ainda conta com o apoio não apenas de Moscou, mas também das Forças Armadas venezuelanas e da China, entre outros aliados.
O líder opositor venezuelano, Juan Guaidó, que se proclamou presidente do país em janeiro, disse nesta sexta-feira, 8, à agência France Presse que não descarta autorizar uma intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela para tirar o presidente Nicolás Maduro do poder.

"Faremos o que for possível", disse ele, ao responder uma pergunta se autorizaria uma intervenção estrangeira na condição de presidente interino. "Claro que é um tema muito polêmico, mas fazendo uso da nossa soberania, dentro das nossas competências, faremos o necessário."

Guaidó declarou-se presidente interino por considerar que Maduro usurpou o cargo de presidente ao ser eleito em eleições boicotadas pela oposição e marcadas por denúncias de fraude. Ele é reconhecido por 40 países, mas não controla nenhuma instituição ou território dentro da Venezuela. A estratégia do opositor é convencer a cúpula militar a abandonar Maduro, o que até então não aconteceu. Maduro diz que Guaidó é uma marionete americana com o objetivo de facilitar uma intervenção americana na Venezuela.

Mais cedo, o opositor falou que pretende organizar neste fim de semana assembleias para organizar equipes de voluntários para buscar ajuda humanitária enviada pelos Estados Unidos na cidade de Cúcuta, na Colômbia.

A oposição pretende constranger o Exército a escolher entre seguir bancando Maduro ou ajudar a enfraquecê-lo permitindo a passagem de alimentos e remédios. Muitos dos oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) que protegem a fronteira tem baixas patentes e também sofrem com a crise.

O governo de Maduro já afirmou que não permitirá a entrada de comida e remédios no país, que sofre há seis anos com a escassez e a hiperinflação, às vezes com falta de itens básicos como água, sabão e papel higiênico, por que a considera um pretexto para uma invasão americana.

"Não vamos permitir o show da ajuda humanitária falsa. Não somos mendigos. ", disse Maduro. "É um jogo macabro: nos congelam o dinheiro para nos pedir migalhas."( Com agêncais internacionasi)


sábado, 9 de fevereiro de 2019

BOLSONARO TEVE UMA MELHORA SENSÍVEL


Bolsonaro tem dreno e sonda nasogástrica retirados

Agência Brasil








O presidente apresentou boa evolução clínica nas últimas 24 horas, continua estável, sem febre e sem dor, e teve melhora dos exames laboratoriais


O presidente Jair Bolsonaro teve o dreno e a sonda nasogátrica retirados nesta sexta-feira (8). O dreno havia sido colocado no seu abdômen há quatro dias para retirada de líquido acumulado próximo ao local onde estava ligada a bolsa de colostomia, sendo retirado pela equipe da radiologia intervencionista.
A melhora do quadro intestinal e a boa aceitação da dieta líquida possibilitaram a retirada da sonda nasogástrica, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, onde o presidente permanece internado, na Unidade Semi-Intensiva.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse que a sonda incomodava Bolsonaro e que ele não está mais sentindo náuseas, o que era um dos motivos para a colocação da sonda. "Hoje foi o melhor dia que o presidente passou", avaliou o porta-voz sobre o período de internação do presidente.
Bolsonaro continua usando antibióticos para tratar a pneumonia, mas hoje não fez exame de imagem para avaliar a evolução da doença, segundo Barros. A nutrição está sendo feita via parenteral, associada à ingestão oral de líquidos como caldos de carne e de galinha, além de gelatina. Estão mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa e os exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto.
Segundo o hospital, o presidente apresentou boa evolução clínica nas últimas 24 horas, continua estável, sem febre e sem dor, e teve melhora dos exames laboratoriais. "Os médicos só vão liberar o presidente quando ele puder sair pela porta da frente", disse Barros, ao explicar que o tratamento com antibióticos tem duração de sete dias.
No domingo, foi iniciado o tratamento com os antibióticos. Como uma nova droga foi acrescentada ontem, o período de tratamento se estenderá até meados da próxima semana.
Por ordem médica, as visitas permanecem restritas. No entanto, o ministro da Infraestrutura esteve no hospital nesta tarde para tratar de assuntos da pasta. Bolsonaro conversou hoje com o vice-presidente, general Hamilton Mourão, por telefone.
Não há previsão da visita de mais ministros no final de semana.

CHANCE DE ENCONTRAR CORPOS EM BRUMADINHO-MG ESTÁ DIMINUINDO


Dezessete corpos são identificados pelo IML e cai para 165 o número de desaparecidos em Brumadinho

José Vítor Camilo










Apesar de todo o trabalho dos bombeiros, nenhum corpo foi localizado nesta sexta-feira (8)


Caiu para 165 o número de pessoas desaparecidas no rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada no fim da tarde desta sexta-feira (8) pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG), que confirmou a identificação de outros 17 corpos pelo Instituto Médico Legal (IML), o que reduziu a lista das vítimas desaparecidas.
Com a atualização, chega a 151 o número de óbitos já identificados até o momento, sendo que somente outros seis corpos estão sem identificação. Além disso, há ainda duas pessoas hospitalizadas e 138 desabrigadas pela tragédia.
Esta sexta, 15º dia de buscas desde o rompimento, foi o primeiro dia em que nenhum corpo foi localizado pelo Corpo de Bombeiros. Ao todo, a corporação conta com um efetivo total de 369 pessoas, sendo 143 militares da corporação, 64 da Força Nacional, 118 militares de outros estados e 29 voluntários.
Ao longo do dia, o foco das buscas foram na usina ITM, na área administrativa (refeitório, casa e estacionamento), na área da ferrovia da Vale e em outras áreas com acúmulo de rejeito. Foram 22 equipes diferentes em campo, além de dois botes fazendo buscas no rio Paraopeba. Nos trabalhos também foram utilizadas 28 máquinas pesadas, 12 aeronaves e 17 cães farejadores.
Mais cedo o tenente Pedro Aihara, porta-voz dos bombeiros de Minas, concedeu entrevista e explicou que é normal a diminuição de encontro de vítimas neste momento do resgate. "Começamos as buscas em partes mais profundas, o que é mais difícil e demanda um trabalho mais cuidadoso", explica.
No início da semana, o tenente chegou a dizer que é possível que alguns corpos levados e soterrados pela lama nunca mais sejam recuperados, tanto devido ao estado de decomposição, quanto à dificuldade de acesso. Ele garantiu, porém, que o objetivo é recuperar todos.

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

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