terça-feira, 11 de dezembro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 11/12/2018


O Senado – parte 2

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 












O PSDB e o senador Tasso Jereissati (CE) avaliam que são cada vez maiores as chances de o tucano vencer a eventual disputa com Renan Calheiros (MDB-AL) pela presidência do Senado em 2019. Caciques da legenda projetam que Tasso poderá ter o apoio fechado da base do Governo de Jair Bolsonaro (PSL), que terá 23 senadores - o Planalto deve entrar oficialmente na disputa em janeiro, quando indicará o seu escolhido para apoiar. Para os tucanos, aliados do Palácio e os senadores indecisos, nestes tempos de ‘bolsonarismo’ em alta, o bom senso indica aos senadores não peitar, de início, o presidente eleito. Renan, no entanto, é coringa veterano. Tem suas cartas.
Dissidentes 
Os tucanos também miram dissidentes do MDB, que não querem Renan de volta ao comando do Senado, e até parlamentares da oposição.
Em tempo
A votação para a presidência do Senado permanece secreta. Pelos corredores da Casa Alta, no entanto, Tasso Jereissati se esquiva de perguntas sobre a disputa.
Missão (im)possível
Ninguém quer ser o Secretário de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro.
Pajelança 
Taxado por movimentos sociais e indígenas como “golpista”, o procurador gaúcho Rodinei Candeia é um dos nomes cotados para assumir o comando da Fundação Nacional do Índio (Funai). Candeia circulou nos últimos dias pelos gabinetes do Governo de Transição ao lado do presidente da União Democrática Ruralista, Nabhan Garcia, um dos principais conselheiros de Jair Bolsonaro (PSL).

Memória
 Entre as credenciais de Candeia, está sua atuação junto à CPI da Funai, em 2017, que pediu o indiciamento de indígenas, servidores da Funai e do Incra.

Museus
Deputados e senadores da oposição finalizam parecer para tentar derrubar a criação da Agência Brasileira de Museus (Abram) prevista na Medida Provisória 850/18 enviada pelo presidente Michel Temer ao Congresso em setembro.

Lobby do Ibram 
O texto que será apresentado pela relatora senadora Lídice da Mata (PSB-BA) na comissão especial mantém o instituto em funcionamento e substitui a criação da Abram por um fundo de amparo a museus, a exemplo do que existe em universidades. “Não consigo fazer um relatório pela extinção do Ibram. Cabe ao Governo juntar seus parlamentares para negociar e defender seus interesses”, afirma a senadora.

Guerra silenciosa 
Dois sem-terra foram executados por homens com capuz, no sábado à noite, dentro do acampamento Dom José Pires em Alhandra, no interior da Paraíba.
Pela Abin 
A sessão em homenagem aos 80 anos do Gabinete de Segurança Institucional no Senado se transformou em ato de cobrança de aprovação de projetos paralisados. Uma das propostas (PL 3578), da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), parada há três anos, regulamenta a Atividade de Inteligência, e a PEC 67, apresentada em 2012 pelo senador Fernando Collor (PTC-AL), incorpora na Constituição a Atividade de
Inteligência.

Ecos
Ao lado do diretor-geral da Abin, Janér Hosken Alvarenga, o ministro-chefe do GSI, General Sérgio Etchegoyen, defendeu a aprovação das duas matérias para superar “lacunas” e dar melhores condições à inteligência de Estado de cumprir o seu papel: “o de dotar o tomador de decisão do melhor assessoramento estratégico possível”.

O escolhido 
‘Cria’ de Eduardo Campos, falecido em 2014, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, desdenha do herdeiro do clã, João Campos, eleito deputado federal. Julio está dando vitrine ao secretário de Turismo da cidade, o federal eleito pelo PSB, Felipe Carreras, já apontado como cotado para disputar a Prefeitura.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A INTERVENÇÃO FEDERAL NO ESTADO DE RORAIMA COMEÇA NESSA SEGUNDA-FEIRA


Começa nesta segunda intervenção federal em Roraima

Agência Brasil









Decreto está publicado no Diário Oficial da União


A intervenção federal em Roraima começa oficialmente nesta segunda-feira, (10), com a publicaçao do o Decreto 9.602 nesta segunda no Diário Oficial da União. A norma traz detalhes da ação, que ocorre até 31 de dezembro. Por ordem do presidente Michel Temer, o governador eleito, Antonio Oliverio Garcia de Almeida, conhecido como Antonio Denarium (PSL), será o interventor no período.
Segundo o decreto, a intervenção federal em Roraima foi definida em decorrência do “grave comprometimento da ordem pública”, devido aos problemas relacionados à segurança e ao sistema penintenciário do estado.
De acordo com a norma, Denarium ficará subordinado ao presidente da República e não está sujeito às normas estaduais que conflitarem com as medidas necessárias à intervenção. A medida abrange o Poder Executivo do estado.
O interventor poderá requisitar a quaisquer órgãos, civis e militares, da administração pública federal, os meios necessários para a intervenção, ressalvada a competência do presidente da República para o emprego das Forças Armadas.
Decisão
Temer decidiu na noite de sexta-feira, (7) pela intervenção no estado de Roraima, após reunião com ministros no Palácio da Alvorada e conversar com a então governadora Suely Campos. Segundo ele, esta é a alternativa para “pacificar” a situação no estado.
Agentes penitenciários do estado deixaram de trabalhar e policiais civis deflagraram paralisação de 72 horas em razão de meses de salários atrasados. Os policiais militares, que não podem fazer greve, receberam o apoio de suas esposas, que bloquearam as entrada e saída de batalhões como forma de protesto.
A intervenção federal no estado já havia sido pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em virtude do risco de rebeliões em unidades prisionais. Em seu pedido, a PGR descreveu situações, baseadas em relatórios do Ministério Público, como falta de separação entre detentos de regimes aberto, semiaberto e fechado, atraso no pagamento de salários de agentes penitenciários, fornecimento de comida azeda e insuficiente aos presos e falta de combustível para transportar os presos para audiências.
No sábado (8), os conselhos da República e de Defesa Nacional se reuniram para discutir a situação e ratificaram a decisão em favor da intervenção federal no estado de Roraima. No domingo (9) e sábado (8), em Boa Visita, Denarium fez reuniões extraordinárias com sua equipe de transição para definir as prioridades que serão apresentadas a Temer amanhã.

MAIS UM PROTESTO VIOLENTO EM PARIS NESSE SÁBADO PASSADO


Monumentos reabrem em Paris e lojas avaliam danos após mais um protesto violento

Estadao Conteudo










A Torre Eiffel e o Museu do Louvre reabriram neste domingo (9) após terem sido fechados no sábado devido aos violentos protestos na capital francesa. Enquanto isso, agentes de limpeza organizam a cidade e lojas avaliam os danos de saques, enquanto retiram os vidros quebrados.

As manifestações de ontem foram realizadas pelo quarto fim de semana seguido. Cerca de 135 pessoas ficaram feridas em todo o país, incluindo o 71 em Paris entre manifestantes e policiais. O Ministério do Interior da França disse neste domingo que 1.220 pessoas foram detidas em torno de Paris, após policiais inspecionarem estações de metrô por todo o país.

Na noite de ontem, o presidente da França, Emmanuel Macron, quebrou seu silêncio e escreveu em sua conta no Twitter seu apreço pela polícia. "A todas as forças da ordem mobilizadas hoje, agradeço a coragem e o excepcional profissionalismo que demonstraram", escreveu Macron.

Os manifestantes protestam principalmente contra os altos custos de vida do país e os protestos de sábado foram um golpe direto para Macron, que tomou uma decisão surpreendente na semana passada para abandonar o aumento do imposto de combustível que inicialmente provocou o protesto um mês atrás.

Sua reviravolta prejudicou sua credibilidade em meio aos seus defensores e investidores estrangeiros. Fonte: Associated Press

COLUNA ESPLANADA DO DIA 10/12/2018


Turma da boquinha

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 










Os políticos sem-cargos no futuro Governo, a despeito da decisão de seus partidos de não interferirem no processo ou pedir vagas, estão colando em seus aliados indicados ministros para tentar ficar em Brasília. Sejam os reeleitos, que querem indicar apadrinhados, ou os que perderam eleição, que almejam nomeações para continuarem a circular em Brasília. É um ‘submundo’ de negociatas de cargos abaixo do presidente eleito Jair Bolsonaro, que fecha os olhos para o ‘toma-lá-dá-cá’ que tanto combate. Nesse cenário entram políticos de vários partidos, como MDB, PSDB, DEM, e outros.
A Aliada
Tucanos, por exemplo, estão vagando pela Transição e colaram na futura ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), com quem têm afinidade.
O Aliado
Aliás, eles têm aval para isso. Além de Tereza, o principal interlocutor do tucanato para entrada no Governo é o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
Degustação 
Em recente almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária, Tereza Cristina homenageou deputados tucanos que “mudaram a História da agropecuária brasileira”.

Reforma$
Chegaram à cúpula da equipe de Transição do governo de Bolsonaro estudos e relatórios produzidos pela área econômica do Governo de Michel Temer que traçam cenários para os próximos 12 anos, e reforçam a necessidade de “execução de reformas” para evitar o crescimento de despesas.

‘Salto’
Um dos cenários, visto com bons olhos pelo futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, aponta que o País daria “um salto de crescimento, com média real de 4%, com a realização de reformas macrofiscais e reformas microeconômicas pró-investimento e aumento da produtividade”. Por isso, interpretam Guedes e futuros ministros, a “urgência” de aprovação da reforma da Previdência no primeiro semestre de 2019.
Os de sempre
Integrantes da Transição e do PSL criticam a aproximação cada vez maior do presidente eleito com o MDB. Dizem que o partido abriga “quadros da velha política” envolvidos nos principais esquemas de corrupção desvendados nos últimos anos.
Equação salvadora
Os mais atentos indicam equação política para salvar Darcísio Perondi (RS), o general do presidente Temer no atual Congresso, que não se reelegeu, mas assumirá como deputado federal em 2019 com a nomeação de Osmar Terra ministro do MDS.
Continência!
Segue o esforço descomunal e inédito do presidente da Infraero, Antonio Claret, de usar a agenda oficial da estatal na tentativa de se aproximar dos militares que vão mandar no Ministério da Infraestrutura – ao qual a Infraero ficará subordinada. Na última segunda, foi ao Gabinete de Segurança Institucional para comemoração dos 80 anos do órgão. À noite, voou para São Paulo para confraternização de oficiais da Aeronáutica.
Olho neles!
Claret é apadrinhado de Valdemar da Costa Neto, o dono do PR, que tentou manter, mas perderá no Bolsonaro a Infraero e boa parte das direções do DNIT, além do Ministério dos Transportes. O clã do PR domina esse território e seus contratos desde o fim do Governo de Fernando Henrique Cardoso.
Bolsas Governo
Mais de 400 mil bolsas de pós-graduação devem ser cortadas em 2019 caso o Orçamento para a educação em discussão no Congresso seja aprovado. Os investimentos na área de fomento à pesquisa por parte do Governo Federal caíram de R$ 7 bilhões, em 2015, para R$ 4 bilhões este ano – patamar que deve ser mantido.

Esplanadeira
. A juíza Andréa Pachá é a convidada hoje do “Projeto Filosofia na Praia”, do Instituto Cravo Albin, para palestra no Quiosque da Alice, na orla do Leme.

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

  Big Techs ...