sábado, 17 de novembro de 2018

BOLSONARO TOMARÁ POSSE NO DIA 1º DE JANEIRO DE 2019


Posse de Bolsonaro terá desfile em carro aberto e coquetel

Agência Brasil











Na data da posse, Jair Bolsonaro estará se recuperando da cirurgia que fará para a retirada da bolsa de colostomia

Um coquetel de recepção no Itamaraty e não um banquete, além de desfile em carro aberto, com a primeira dama Michelle, no tradicional Rolls Royce, são algumas definições tomadas na última semana para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro, em 1º de janeiro. A reportagem apurou que só a chuva, comum nessa data em Brasília, poderá mudar esses planos. Também foi retirada da programação a cerimônia ecumênica, que inicialmente surgiu entre as possibilidades.
Pelo roteiro desenhado para a posse, o futuro vice-presidente da República, general Hamilton Mourão e a mulher Paula Mourão também farão em carro conversível o percurso entre a Catedral e o Congresso onde, na primeira parte da cerimônia, serão empossados e, depois, do Congresso ao Palácio do Planalto. Só a última etapa, do Planalto ao Itamaraty, deverá ser feita em carro fechado.
Apesar de não fazer parte do protocolo da posse, definido em decreto de 1972, a realização de uma cerimônia religiosa ecumênica chegou a ser discutida, mas nas últimas semanas foi descartada pela condição de saúde do presidente eleito.
Na data da posse, Bolsonaro estará se recuperando da cirurgia que fará para a retirada da bolsa de colostomia, colocada na área externa do abdômen. A expectativa é de que a operação ocorra 15 dias antes da posse e, por isso, ele estará se recuperando. Caso a retirada da bolsa não seja possível, os cuidados com o presidente eleito terão que ser ainda maiores.
Segurança
Apesar da preocupação extrema com a segurança de Bolsonaro, ele tem dado sinais de querer estar próximo de populares. Prova disso foi a mudança de planos na primeira solenidade que participou depois de eleito, a comemoração dos 30 anos da Constituição Federal, no Congresso Nacional. Na ocasião, a segurança estava toda preparada para que ele deixasse o plenário da Câmara por uma saída alternativa, mas ele preferiu sair pelo Salão Verde, onde acenou para servidores e colegas parlamentares.
Na última semana, ao visitar o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal Militar (STM), Bolsonaro parou para cumprimentar e tirar fotos com servidores que o aguardavam. Nos últimos dias, no Rio de Janeiro, o presidente eleito deixou o condomínio onde mora para ir a um caixa eletrônico sacar dinheiro.
Curiosos
Quem quiser assistir ao evento de perto deverá ter uma vista mais privilegiada do presidente eleito da Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. De lá, eleitores e simpatizantes de Bolsonaro poderão assistir à transmissão de faixa e ao discurso que ele fará no Parlatório.
Ainda no Palácio do Planalto, a parte restrita será o “beija mão”, quando presidente, vice-presidente e suas respectivas esposas recebem os cumprimentos de autoridades nacionais e internacionais. Ainda na sede do Executivo, Bolsonaro dará posse aos seus ministros.
Quem optar por ficar na Esplanada dos Ministérios, além da apresentação da Esquadrilha da Fumaça terá que se contentar em ver Bolsonaro rapidamente passando de carro, já que ali a concentração de populares ficará restrita ao imenso gramado atrás da chamada Praça das Bandeiras até a Catedral, sem sistema de som ou telões.
A exemplo do que é feito quando há manifestações na Esplanada, a população será revistada pela Polícia Militar e objetos como mastros de bandeiras, máscaras, armas, objetos perfurocortantes, explosivos, fogos de artifício, entre outros, serão apreendidos.
Chefes de estado
Na complexidade da organização de uma posse presidencial, alguns detalhes anunciados essa semana, como a definição do diplomata Ernesto Araújo como futuro ministro das Relações Exteriores, são fundamentais para os próximos passos do evento.
“É a partir de uma conversa com ele que serão definidos que chefes de estado serão convidados para a posse”, disse uma fonte. Tradicionalmente, os líderes dos países que têm relações diplomáticas com o Brasil são convidados, mas diante de recentes manifestações de Bolsonaro, há dúvidas se líderes como Nicolás Maduro (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia), por exemplo, seriam convidados.
O professor Alcides Costa Vaz, do Instituto de Relações Institucionais da Universidade de Brasília, avalia que as divergências ideológicas não devem se sobrepor à gentileza de envio de um convite, por exemplo. “A diplomacia vive de sinais. Não enviar convite seria um sinal de há um problema, um desconforto, algo grave de desentendimento instalado.”
Para o professor, essa possibilidade é algo a ser evitado, pois como “dono da festa” o presidente eleito tem essa prerrogativa, mesmo que, na prática, isso possa ser um grande constrangimento.
Convites
Com a definição do horário da posse para às 15h, os convites estão em processo de confecção e devem ser entregues a partir do dia 1º de dezembro. Boa parte deve ser entregue em mãos, o que não for possível, será enviado via Sedex.
Somente para a cerimônia de posse no Congresso Nacional, serão distribuídos 2 mil convites. Para a recepção no Itamaraty, são previstos outros mil convidados. Na lista estão autoridades de primeiro escalão do governo, militares de alta patente, chefes de estado, diplomatas, parlamentares e governadores eleitos ou reeleitos de estados. A expectativa é de que 60 delegações estrangeiras prestigiem a posse.
Apelo popular
Para o professor de ciência política da Universidade de Brasília Lúcio Rennó, diferentemente do que aconteceu nos governo Dilma, que teve eleições de continuidade, com ânimos arrefecidos, dessa vez, o apelo popular de Bolsonaro é grande, especialmente por ele ter tido uma votação expressiva e por ter mobilizado de forma muito ativa o eleitorado “que foi convertido a ele na campanha demostrando muita empolgação”.
“Talvez [Bolsonaro] tenha sido o único candidato que tenha gerado empolgação no eleitor pela novidade, pela mudança. Isso de certa forma o assemelha à posse de 2003, quando Lula também assumia com entusiasmo significativo de uma parcela da população e com proposta de mudança. Esses momentos geram esse tipo de fervor e manifestação popular”, observou.


JUÍZ MORO PEDE EXONERAÇÃO DA MAGISTRATURA PARA SER NOMEADO MINISTRO DA JUSTIÇA DE BOLSONARO


Moro antecipou saída para 'evitar surpresas' e se integrar já a time de Bolsonaro

Estadão Conteúdo










Para evitar "eventuais surpresas", segundo interlocutores seus, Sergio Moro formalizou o pedido de exoneração

O juiz Sérgio Moro antecipou sua saída da magistratura, após 22 anos de carreira, para assumir imediatamente um cargo executivo na equipe de transição de Bolsonaro, governo do qual fará parte como superministro da Justiça e Segurança Pública.

Inicialmente, Moro havia solicitado férias relativas a um período que estava em aberto e se desligou dos processos da Lava Jato, que conduziu por 4 anos e sete meses. Ele planejava se despedir da toga só no final de dezembro, para efetivamente poder ser nomeado ministro de Bolsonaro.

Nesta sexta (16), porém, para evitar "eventuais surpresas", segundo interlocutores seus, o magistrado formalizou o pedido de exoneração. O presidente do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), desembargador Thompson Flores, publicou ato que afasta para sempre Moro da toga a partir desta segunda (19).

Na carta em que dá adeus à toga, Moro reitera seu "pesar" por deixar a magistratura.

O magistrado destacou, no texto: "Houve quem reclamasse que eu, mesmo em férias, afastado da jurisdição e sem assumir cargo executivo, não poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro governo."

"Assim, venho, mais uma vez registrando meu pesar por deixar a magistratura, requerer a minha exoneração do honroso cargo de juiz federal da Justiça Federal da 4.ª Região, com efeitos a partir de 19 de novembro de 2018, para que eu possa então assumir de imediato um cargo executivo na equipe de transição da Presidência da República e sucessivamente ao cargo de Ministro da Justiça e da Segurança Pública."

COLUNA ESPLANADA DO DIA 17/11/2018


Mixou o saldo

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 









O antigo PMDB perdeu o P, de potência. O agora MDB vai passar aperto para se bancar em Brasília e País adentro. A fundação Ulysses Guimarães, da legenda, soltou carta a filiados avisando que o caixa fomentado pelo fundo partidário será bem reduzido a partir de 2019, com a redução da bancada na Câmara Federal de 66 para 34 deputados. Serão atingidos os cofres do MDB nacional, diretórios estaduais, MDB Mulher, além do da própria fundação.
É dever!
O último parágrafo da Carta empurra para Deus um dever dos homens: “Desejamos que Deus nos ilumine para continuarmos trilhando o caminho das boas práticas, dos bons costumes e do trabalho digno”.
Técnico..
O técnico da Embrapa Evaristo de Miranda será o novo ministro do Meio Ambiente, no Governo de Jair Bolsonaro (PSL). Se o staff da transição não recuar.
..no campo
Miranda é agrônomo, tem mestrado e doutorado em ecologia pela Montpellier Uni (França), e autor de 45 livros. Está no setor desde 1980.
Mercado 
A escolha do embaixador Ernesto Fraga, chefe de departamento das Américas, para Chanceler _ a Coluna antecipou semana passada _ é aproximação certa com os EUA.
Óleo na pista
Não bastasse toda a polêmica da tabela de preços para fretes dos caminhoneiros, a Agência Nacional de Transporte Terrestres jogou óleo na pista. A Resolução 5.833 estabelece a multa para o motorista que cobrar carga abaixo da tabela. Será de duas vezes a diferença entre o valor pago e o piso da tabela.
Turma do Zequinha
Após a indicação de Zequinha Sarney para a Secretaria de Meio Ambiente (a família não perde o Poder), o governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, poderá indicar André Lima para a presidência do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
Turma da Marina
Lima foi secretário do Meio Ambiente do governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) e atuou com Marina Silva. No DF, segurou processos de legalização de áreas residenciais. A jogada de Zequinha e Ibaneis é uma tentativa de atrair para o GDF os sem-cargo da REDE - e o apoio do partido na governabilidade.
Fumaça na transição
Um dos cotados para assumir o Ministério da Saúde do presidente eleito Bolsonaro, o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM) insinuou que os eleitores do PT são “maconheiros”. Foi em 2015, quando Dilma Rousseff ainda era presidente.
Língua solta
Durante reunião da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara Federal, Mandetta, ao se posicionar contra a legalização da maconha, ironizou: “O pessoal está defendendo a liberação da maconha, mas precisa ver para quê você vai liberar. Depois o cara começa com maconha, passa para a cocaína, crack e acaba votando no PT no final do processo todo”.
Nem tão Trump 
O presidente eleito Bolsonaro tem admitido que poderá rever a promessa de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Se confirmado, será mais um recuo que se somará aos outros anunciados nos últimos dias, como a manutenção do Ministério do Trabalho.
É o mercado
Parlamentares ruralistas e entidades do agro fizeram chegar a Bolsonaro que a medida poderá ter impactos nas exportações. Um dos principais parceiros comerciais do Brasil, os países árabes compraram, em 2017, mais de US$ 983 milhões em carne bovina brasileira e o Egito foi o maior comprador com US$ 519 milhões.
Trilha na Amazônia
O professor e guia de Manaus Francisco Girão, que lançou o excelente livro ‘Planejamento de Sistemas de Trilhas: uma pegada social, ambiental, cultural’, vai estrear a sua agência de passeios com rotas na floresta. A Cactus da Amazônia Consultoria. Contato no fcogirao@gmail.com


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

REUNIÃO ENTRE BOLSONARO E OS GOVERNADORES ELEITOS


Bolsonaro diz a governadores que há medidas amargas, mas necessárias

Agência Brasil









Bolsonaro propôs aos governadores um pacto a favor do Brasil

Em seu primeiro encontro com os governadores eleitos e reeleitos em outubro, o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que, por vezes, é necessário adotar “medidas que são um pouco amargas” para evitar o agravamento da crise no país. Ele não detalhou que medidas são essas, mas disse que o esforço é para evitar que o Brasil se transforme em uma Grécia. Bolsonaro lembrou que as reformas têm de passar pela Câmara e pelo Senado e pediu a compreensão dos presentes.
“Algumas medidas são um pouco amargas, mas nós não podemos tangenciar com a possibilidade de nos transformarmos naquilo que a Grécia passou, por exemplo", afirmou Bolsonaro. “Temos de buscar soluções, não apenas econômicas. Se conseguirmos diminuir a temperatura da insegurança no Brasil, a economia começa a fluir."
Bolsonaro destacou as pontencialidades do país, como a riqueza mineral, a biodiversidade, o agronegócio e o turismo. Segundo o presidente eleito, as soluções passam pelo apoio dos estados. “Não teremos outra oportunidade de mudar o Brasil. Nós temos que dar certo. Não teremos uma outra oportunidade pela frente. Temos que trabalhar unidos e irmandos nesse propósito.”
Pacto
No encontro desta quarta-feira, Bolsonaro propôs aos governadores um pacto a favor do Brasil, no esforço de buscar soluções para os problemas e contribuir na administração das dificuldades. O presidente eleito frisou que o pacto será negociado "independentemente de partido [político]. A partir deste momento não existe mais partido, nosso partido é o Brasil”, disse, sob aplausos.
Bolsonaro negou que que o Ministério do Meio Ambiente será comandado pela atriz e escritora Maitê Proença. De acordo com ele, o nome escolhido será o de uma pessoa que conhece com profundidade a questão ambiental e vai focar na concessão de licenças, que, na opinião dele, está cercada de burocracia. “Queremos preservar o meio ambiente, mas não dessa forma que está aí.”
O presidente eleito disse ter ouvido uma análise pertinente do futuro governador de Goiás, Ronaldo Caiado. “Ninguém consegue entender porque o Brasil, com a riqueza que tem, está na situação de hoje”, afirmou Bolsonaro. “Temos que destravar questões que nos colocam em situação de atraso.”
Carta
Ao ser informado pelo governador eleito de São Paulo, João Dória, de que as reivindicações dos governadores serão reunidas em uma carta, Bolsonaro afirmou que vai analisar com sua equipe cada item exposto no documento.
Ao longo desta semana, a expectativa girou do anúncio de novos nomes para compor o primeiro escalão do governo Bolsonaro. Além da pasta do Meio Ambiente, o presidente eleito poderia indicar o comando dos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores.
Porém, o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que não haverá novos anúncios até sexta-feira (16).


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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