sexta-feira, 26 de outubro de 2018

POPOSTAS DO CANDIDATO FUTURO PRESIDENTE DO BRASIL


Bolsonaro promete 'dar um ippon' na corrupção, violência e ideologia

Agência Brasil










Mais uma vez, Bolsonaro criticou o que chama de “kit gay”, que seria um conjunto de conteúdos sobre gênero e orientação sexual, que não chegou a ser distribuído pelo governo federal


O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, pediu nesta quinta-feira (25) tranquilidade no dia 28 aos eleitores independentemente de suas escolhas. Com uma faixa preta de jiu-jitsu na cintura, ele prometeu “dar um ippon [termo usado em artes marciais para golpe perfeito] na corrupção, na violência e na ideologia”. Ao mencionar ideologia, ele se referiu à educação.
“Quais são as máximas nas escolas públicas hoje, não interessa o nível delas? É a formação de militantes. Queremos uma escola sem partido. Não é não discutir política. Você pode discutir política, mas não pode ter um aluno com uma posição diferente do professor e ter nota rebaixada ou ser reprovado de ano. Essa ideologia tem que deixar de existir no nosso Brasil.”
A afirmação foi feita durante entrevista coletiva à imprensa, após o candidato ser presenteado com uma faixa preta de jiu-jitsu, do mestre Robson Gracie, considerado uma das maiores referências de artes marciais no mundo.
Mais uma vez, Bolsonaro criticou o que chama de “kit gay”, que seria um conjunto de conteúdos sobre gênero e orientação sexual, que não chegou a ser distribuído pelo governo federal. Segundo ele, o Estado não tem que interferir no assunto. “Minha luta é contra [tratar disso] no material escolar. Quem trata de sexo é papai e mamãe”, disse o candidato, reconhecendo que incentivou a discussão para esclarecer o que defende.
Cultura
Questionado se pensa em fundir os ministérios da Educação e Cultura, o candidato evitou responder. Porém, criticou o que classifica como má aplicação dos recursos da Lei Rouanet – como são disponibilizados os recursos para os projetos artísticos-culturais. Segundo ele, a Cultura no país tem de ser tratada com respeito. “Não tem que mudar a lei, mas temos que tratar com carinho os recursos”, disse.
Política externa
Bolsonaro negou que pretenda romper com o Acordo de Paris, assinado pelo Brasil e mais 194 países há três anos, e que se compromete a reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE) no contexto do desenvolvimento sustentável. Segundo ele, manterá os compromissos do Brasil, desde que sejam dadas garantias de que o país não perderá soberania sobre parte do território da Amazônia.
“Vamos então colocar no papel que não está em jogo vincular a independência de nenhuma terra indígena, que mantenho o Acordo de Paris.”
Imigrantes em Roraima
Se eleito no domingo (28), Bolsonaro tem uma proposta pronta para tentar resolver a crise dos imigrantes venezuelanos. De acordo com ele, a alternativa é a construção de campos de refugiados, argumentando que o estado de Roraima “não suporta” a quantidade de pessoas que vem recebendo.
O candidato rebateu a hipótese de fechamento da fronteira. “É uma fronteira seca e muito extensa. Não teria como fechá-la.” Ele afirmou ainda que pretende recorrer à Organização das Nações Unidas (ONU) para buscar soluções para o impasse.
Questionado sobre a relação com governantes de outros países da região, Bolsonaro afirmou que já conversou com o presidente da Argentina, Maurício Macri, e disse que vai buscar o diálogo com os outros vizinhos.
Eleições
A três dias das eleições, Bolsonaro recebeu jornalistas brasileiros e estrangeiros, após passar mais de três horas na casa do empresário Paulo Marinho, onde tem feito gravações de campanha e alguns encontros políticos. Em um tom mais suave, ele comparou as vésperas do segundo turno aos momentos finais de disputa no futebol.
“Não estamos disputamos o final de um campeonato. O que está sendo colocado em jogo agora, no próximo domingo, é o destino do Brasil nos próximos quatro anos. O voto responsável é que poderá fazer o Brasil melhor para todos.”
Bolsonaro assegurou que vai votar no domingo, afastando rumores de que ficaria em casa, e descartou preocupação com o que classificou como “oscilação” de pesquisa diante da queda de dois pontos percentuais na intenção de votos, apontada na última pesquisa Ibope.



quinta-feira, 25 de outubro de 2018

ELEIÇÃO SERÁ NO DIA 28/10/2018 - PF INVESTIGA AMEAÇAS


PF faz operação para investigar ameaças a candidatos presidenciais

Agência Brasil









Nove pessoas que compartilharam fotos ou vídeos do momento em que votavam durante o primeiro turno das eleições gerais, realizadas no último dia 7, ou que fizeram ameaças contra candidatos à Presidência da República tornaram-se alvo da Operação Olhos de Lince , deflagrada nesta quarta-feira (24), pela Polícia Federal (PF).
Identificados graças a técnicas que permitem a análise e a comparação de características corporais, tais como cicatrizes, manchas e proporções físicas, os suspeitos são investigados por violação do sigilo do voto e incitação à prática de crimes.
“Começaram a surgir, na internet, ameaças a candidatos ou a eleitores. Isso é crime e as pessoas não podem se iludir pensando que, por estarem por trás de um teclado e um monitor ou de um celular, vão sair incitando a prática de crimes e ficar impunes”, declarou o delegado federal Flávio Coca, chefe do Serviço de Operações Especiais da Polícia Federal, sem identificar os candidatos a quem as ameaças foram dirigidas.
O delegado disse que as pessoas se enganam ao achar que, na internet, elas estão anônimas. “Hoje, a PF foi cumprir mandados de busca e apreensão nas casas de algumas pessoas [investigadas]”, disse Coca, explicando que a corporação não revelaria os nomes dos suspeitos para preservar a integridade física dos mesmos.
Apreensões
Denúncias anônimas e o monitoramento de ambientes virtuais levaram os policiais federais a chegarem a alguns dos suspeitos de usar a internet para ameaçar candidatos presidenciais ou para divulgar fotos ou vídeos do instante em que votavam. Na residência dos investigados foram apreendidos principalmente aparelhos de telefone celular, nos quais os investigadores esperam encontrar provas dos delitos.
De acordo com o delegado federal, os suspeitos agiam individualmente. Até o momento, não foram identificados quaisquer vínculos entre eles, nem indícios de que tenham agido junto com outras pessoas. Ainda assim, o delegado não descarta a hipótese de ampliação das investigações a partir da análise do material apreendido.
Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos e nove Termos Circunstanciados de Ocorrência registrados em nove cidades de seis estados: Minas Gerais; Pará; Pernambuco; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul e São Paulo. Os termos circunstanciados são registrados pelo delegado responsável pela ocorrência, em caso de crimes de menor potencial ofensivo, ou seja, infrações de menor relevância, cujos autores sejam intimados a prestar depoimento e liberados em seguida.


EUA INVESTIGA PACOTES SUSPEITOS DE TERRORISMO


Autoridades de NY dizem que pacotes suspeitos foram 'atos de terror'

Estadão Conteúdo








Trump afirmou que não poupará esforços para levar à Justiça as pessoas por trás dos pacotes suspeitos


Autoridades dos Estados Unidos realizaram uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (24) para tratar dos pacotes suspeitos encontrados mais cedo, endereçados a locais como a Casa Branca, residências dos ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton e para a sede da emissora CNN, entre outros. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, qualificou o episódio como um "ato de terror", enquanto o governador do Estado de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou que os pacotes foram "uma tentativa terrorista, um ataque terrorista", destinado a provocar medo na população. Cuomo comentou que um pacote foi enviado inclusive para seu próprio escritório e disse que não seria surpresa se outros ainda fossem enviados.

"Nossa cidade para alguns é um alvo internacional", disse Cuomo. Comissário de polícia de Nova York, James O'Neill afirmou que aparentemente foi enviado à CNN um pacote com dispositivo explosivo capaz de funcionar. A polícia comentou ainda que foi encontrado um pó dentro de um dos pacotes, que está sendo testado, e que o pacote enviado à emissora parece estar relacionado aos demais. Agente especial do FBI, Bryan Paarmann disse que aparentemente um ou mais indivíduos mandaram vários pacotes suspeitos e que o esquadrão de bombas desativou um dispositivo em um dos pacotes.

Apesar de o governador ter falado na possibilidade de outros pacotes terem sido enviados, o prefeito disse na coletiva que "não há outras ameaças dignas de crédito" neste momento. Ainda assim, Cuomo comentou que haveria reforço policial nas ruas, "como precaução".

Na entrevista coletiva, Cuomo, do Partido Democrata, ainda fez uma crítica velada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem criticado bastante a oposição nas semanas anteriores à eleição legislativa no país. O governador afirmou que as diferenças políticas devem ser respeitadas, mas pediu que se evite o extremismo. Também do partido oposicionista, Di Blasio afirmou que é preciso "evitar declarações de ódio, inclusive desde o topo".
Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que o seu governo não poupará esforços para levar à Justiça as pessoas por trás dos aparelhos e pacotes suspeitos destinados às residências dos ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton e à sede da emissora CNN.
"Enquanto falamos, os pacotes suspeitos estão sendo inspecionados por agentes federais", revelou o republicano em um evento na Casa Branca sobre a crise de opiáceos no país. "Ameaças ou ataques de qualquer tipo não têm lugar na América."
Mais cedo, o agente especial do FBI, Bryan Paarmann disse que aparentemente um ou mais indivíduos mandaram vários pacotes suspeitos e que o esquadrão de bombas desativou um dispositivo em um dos pacotes.
Trump comentou estar "irritado" com os atos desta manhã e prometeu "chegar ao fundo" do que esteja por trás das remessas suspeitas.
Antes de o presidente subir ao púlpito, a primeira dama, Melania, também se pronunciou, "condenando fortemente todos aqueles que escolhem a violência", após citar os ataques aos Clinton e aos Obama bem como a autoridades públicas e organizações.


COLUNA ESPLANADA DO DIA 25/10/2018


Estatuto sob fogo cruzado

Coluna Esplanada 










Uma das principais promessas de campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), a revogação do estatuto do desarmamento é reprovada por mais de 420 mil pessoas que responderam à consulta pública aberta há um ano pelo Senado Federal. Manifestaram-se a favor da proposta (PDS 175/2017), até agora, pouco mais de 270 mil pessoas. Pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto foi apresentado pelo senador Wilder Morais (PP-GO) e propõe a realização de um plebiscito sobre a revogação do Estatuto do Desarmamento. Os senadores Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) elaboraram votos contrários ao texto que não tem previsão de votação.

Posse
Sancionado como lei federal em 2003, o estatuto determinou a limitação da comercialização, do registro e da posse de armas de fogo e munição.

Registro
Eleitor declarado de Bolsonaro, o senador Aírton Sandoval (MDB-SP) municiou a polêmica: apresentou nesta semana projeto (PLS 415/2018) que amplia a validade do registro de armas de fogo de três para cinco anos.

Escola Lula
Partiu do ex-presidente Lula a orientação para que, na reta final do segundo turno, Haddad elevasse o tom dos ataques pessoais ao adversário Jair Bolsonaro (PSL). Pupilo obediente, o candidato do PT deixou a polidez de ex-ministro da Educação de lado e passou a usar termos com “miliciano”, “trambiqueiro” e “soldadinho de araque” ao se referir a Bolsonaro.

Rádio-corredor
Circula pelos corredores do Palácio do Planalto burburinho de que o próximo Governo mudará os cargos de assessoria de todos os setores.

Farda
Com cenário de vitória de Bolsonaro, a informação que se propaga é de que militares vão atuar em todas as funções de chefia e administrativas da Presidência.

Perícia
Deu margem para dúvidas a reação do candidato a governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sobre o vídeo no qual ele supostamente aparece em uma orgia com cinco mulheres. Anunciou a contratação de um perito e medidas judiciais quando, pela gravidade da denúncia, deveria acionar a polícia para investigação.
Campanha rock
O deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS) vai propor a convocação do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que acusou o músico Roger Waters de receber R$ 90 milhões para fazer “campanha eleitoral disfarçada de show”.

Lei Rouanet
Segundo o parlamentar, a declaração de Leitão reforça o pedido de investigação encaminhado ao MPF, onde Jerônimo alerta para um possível desvio de finalidade dos recursos recebidos pela produtora T4F no âmbito da Lei Rouanet. A empresa foi a campeã na captação de recursos em 2017.

Fake news
A Câmara Federal deflagrou pelos canais de divulgação (TV, rádio e agência) uma ofensiva para rebater as fake news que circulam pelas redes sociais.

Padroeira
É inverdade, por exemplo, que o projeto que retira de Nossa Senhora Aparecida o título de padroeira do Brasil está em tramitação. A Câmara informa que a proposta foi arquivada no dia 22 de agosto de 2008.

Jocoso
Procuradores veem com “estranheza” o silêncio e a demora da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em tomar iniciativa sobre a fala do deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL) na qual especula o fechamento do Supremo Tribunal Federal em tom jocoso.

Recado
É a mesma avaliação de ministros do STF que reagiram com veemência à declaração do filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). “Estas afirmações merecem, por parte da Procuradoria-Geral da República, imediata abertura de investigação”, resumiu o ministro Alexandre de Moraes.

Esplanadeira
Câmara e Senado  inauguraram a exposição “O Brasil em construção: 30 anos da Constituição Cidadã”. A mostra, no Salão Negro, conta com fotos e vídeos da Assembleia Constituinte e da mobilização popular da época. 




DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

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