terça-feira, 23 de outubro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 23/10/2018


Isenção eleitoreira

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini









O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Cláudio Damasceno, classifica como mirabolantes e eleitoreiras as propostas dos presidenciáveis para a atualização da tabela do Imposto de Renda. O dirigente lembra que, desde 2011, a entidade vem alertando para a necessidade de correção dos valores, mas não nos patamares defendidos pelos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Estudos da entidade apontam para uma defasagem de 88,4% na tabela do IR. Por este critério, a faixa de isentos passaria dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 3.556,56.
Contas públicas 
Portanto, menos do que a faixa de isenção de R$ 5 mil que vem sendo vendida pelos candidatos. Cláudio Damasceno alerta que esse patamar poderia comprometer ainda mais as contas públicas.

Eles justificam . . .
Bolsonaro tem admitido que a medida geraria uma perda de arrecadação, mas daria “gás” às empresas. Já Haddad sustenta que “os muito ricos não pagam absolutamente nada; pagam uma proporção muito pequena da sua renda”.

Oposição 
Diante da iminente derrota nas urnas, deputados e senadores petistas contrariam a orientação do comando do partido e já admitem que as bancadas na Câmara e no Senado devem começar a traçar a estratégia de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Mea culpa 
Parlamentares ouvidos pela Coluna ao longo da semana apontam que a campanha petista não se preparou adequadamente para enfrentar Bolsonaro nas redes sociais. Preveem que será uma oposição “árdua”, já que o Congresso a partir de 2019, principalmente a Câmara, terá maioria alinhada ao Planalto.

MP x WhatsApp
O embate entre o Ministério Público e o WhatsApp é antigo e tende a se agravar após as eleições. Há exatos dois anos, procuradores de todo o País defenderam o bloqueio e até mesmo a extinção do aplicativo no Brasil.

Abin & Forças Armadas 
A Comissão de Controle de Atividades de Inteligência do Congresso Nacional quer turbinar o orçamento de 2019 para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Forças Armadas.
Caráter sigiloso 
Deputados e senadores do colegiado aprovaram quatro emendas que preveem R$ 80 mi para a Abin; R$ 70 mi para o Comando do Exército, para implantação de sistema de defesa cibernético; e as outras duas para ações de caráter sigiloso da Marinha (R$ 5 milhões) e da Aeronáutica (R$ 20 milhões).

Na mira
Mais uma pasta entra na mira de extinção do eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL). Assim como a Cultura, o Ministério dos Direitos Humanos deve ser transformado em secretaria.

Conselho
A pasta abriga o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) que, ontem, se manifestou contra o “clima de violência que tem desencadeado práticas de agressão e ameaças a grupos minoritários, como mulheres, população LGBTI, negros, povos indígenas, quilombolas e nordestinos”.

Empreendedorismo
Na segunda-feira, 22, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Educação, Wagner Victer, se reúnem com o presidente do Conselho Federal de Administração, Wagner Siqueira, e o presidente do Conselho Regional de Administração, Leocir Dal Pai, para formalizar o registro _  junto aos conselhos _ dos Cursos de Técnico de Administração com ênfase em empreendedorismo desenvolvidos pela secretaria em parceria com o Sebrae.

Escolas 
No encontro, o governador Pezão também irá anunciar as 62 novas escolas que passarão a ter ensino em tempo integral profissionalizante, já com matrículas que serão abertas ao final de outubro.

Esplanadeira
Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, encontrou-se com Márcio França para anunciar o seu apoio ao candidato do PSB por São Paulo.


BOLSONARO NÃO PODE COMPARECER A DEBATE NA TELEVISÃO POR RECOMENDAÇÃO MÉDIC A


Diante de recusa de Bolsonaro de ir a debate, TV Globo não chamará Haddad

Da Redação Jornal Hoje em Dia 







Diante da recusa do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, de comparecer a debates televisivos, a TV Globo confirmou nesta segunda-feira, 22, que o candidato Fernando Haddad (PT) não terá espaço exclusivo. O programa da emissora seria na noite desta sexta-feira, 26.

À Globo, Bolsonaro afirmou que não irá por motivo de saúde, já que se recupera da facada que sofreu em setembro. À imprensa, ele tem declarado que se trata de uma estratégia de campanha. Nesta segunda, disse que o debate seria "apenas um bate-boca".

Haddad tem instado a Globo e outras emissoras a "abrir o microfone" a ele, seguindo experiências de eleições anteriores. A Globo informou que já havia sido acertado com as equipes que só haveria espaço se os dois estivessem presentes.

A comunicação da Globo enviou a seguinte nota na noite desta segunda, reproduzida aqui na íntegra: "Recebemos na data de hoje, último dia combinado com as campanhas dos candidatos à Presidência para confirmação do debate de sexta-feira próxima, email da campanha do candidato Jair Bolsonaro (transcrito abaixo), informando que o mesmo não poderá participar do evento, em razão de limitações de saúde.

Já o candidato do PT, Fernando Haddad, confirmou sua disposição de estar presente. Como se trata de campanha de segundo turno, obviamente não há outros candidatos para viabilizar a realização do debate.

Na reunião de elaboração das regras do evento foi acertado com as assessorias dos candidatos que, se Jair Bolsonaro não pudesse comparecer por razões de saúde, o debate não seria substituído por entrevistas.

A seguir, a carta enviada à TV Globo pela campanha:

'Como informado pelo Rodrigo Marcondes, na reunião do dia 9 de outubro pp., a presença do candidato Jair Bolsonaro ao debate da TV Globo precisaria ser confirmada por sua assessoria, tendo em vista o seu atual quadro de saúde.

Apesar de o Dr. Antonio Macedo ter reduzido o nível de restrição de suas atividades rotineiras, o candidato continua com limitações em virtude da bolsa de colostomia. Segundo explicado pelo aludido médico, o paciente com a bolsa de colostomia fixada ao lado direito do abdômen, como no caso do candidato, não tem qualquer controle intestinal. Com isso, o seu preenchimento total pode ser rápido e inesperado, podendo levar ao rompimento da bolsa, o que gera extremo desconforto e constrangimento ao paciente.

Além disso, por orientação médica, ele ainda deve evitar esforço físico, estresse excessivo ou ficar muito tempo em pé. Por esses motivos, ele não poderá comparecer ao debate marcado para o dia 26 de outubro, às 22 horas'".

NOVA PESQUISA ELEITORAL PARA PRESIDENTE DO BRASIL - BOLSONARO LIDERA

Bolsonaro tem 57% dos votos válidos e Haddad 43%, diz pesquisa CNT/MDA

Estadão Conteúdo









A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue com larga vantagem sobre Fernando Haddad (PT) em intenções de voto, segundo os resultados da pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Divulgado nesta segunda-feira (22), o levantamento estimulado aponta Bolsonaro com 57% da preferência enquanto o petista tem 43%. O cálculo leva em consideração apenas os votos válidos, ou seja, exclui os brancos, nulos e indecisos

Quando considerados os votos totais, o candidato do PSL registra 48,8% da pesquisa estimulada, já Haddad possui 36,7%. Neste caso, a parcela disposta a votar nulo ou em branco é de 11% dos entrevistados, os indecisos representam 3,5%.

Na pesquisa espontânea, Bolsonaro também lidera: ele tem 45,8% da preferência e Haddad tem outros 33,3%. Neste cenário, 11,5% declararam votos em branco ou nulo e 9,2% disseram estar indecisos. O levantamento registrou ainda que 0,2% dos entrevistados citaram "outros" como possíveis candidatos de sua preferência.

O instituto também mediu a rejeição aos dois candidatos. Segundo o instituto, Fernando Haddad está à frente neste quesito. O petista é rejeitado por 51,4% dos entrevistados e Jair Bolsonaro por 42,7%. A pesquisa CNT/MDA ainda questionou os entrevistados sobre a definição do voto. Dos eleitores de Bolsonaro, 91,1% disseram já ter certeza sobre o voto no segundo turno. Entre os que declararam preferência para Fernando Haddad, 91,3% deles estão convictos da decisão de votar no petista.

O levantamento foi feito entre os dias 20 e 21 de outubro. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00346/2018.

Desse total de pessoas ouvidas, 79,8% viram ou ouviram a propaganda eleitoral na televisão ou no rádio para Presidente da República. Entre eles, 40,2% consideram que Jair Bolsonaro está apresentando o melhor programa eleitoral e 36% consideram que é Fernando Haddad que tem as melhores propostas. Por fim, 74,4% acreditam que Jair Bolsonaro vai vencer a eleição para Presidente da República. Para 14,6%, Fernando Haddad sairá vitorioso.
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

PROPOSTAS DO PRESIDENCIÁVEL JAIR BOLSONARO PARA O CONGRESSO


Bolsonaro prepara ‘pacotão’ de medidas e vai conversar com o Congresso

Agência Brasil









O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse que, se eleito, as propostas de governo só serão encaminhadas ao Congresso Nacional depois de conversas com senadores e deputados federais. Ele afirmou que pretende apresentar uma série de medidas que devem ser negociadas com os parlamentares.
“Não vamos apresentar nada sem conversar com os parlamentares. Para ter certeza que essas reformas serão aprovadas de forma racional pelo Parlamento.”
A afirmação foi feita durante entrevista exclusiva à TV Band e veiculada nas redes sociais do candidato neste domingo (21). Ele reiterou que não pretende participar de debates, como vem cobrando seu adversário Fernando Haddad (PT).
O candidato do PSL rebateu as acusações de envolvimento no esquema supostamente financiado por empresários para disseminar fake news anti-PT. Segundo ele, sua campanha é feita por simpatizantes e ele, pessoalmente, não tem amizade com empresários. “São milhões e milhões de pessoas que trabalham pela minha candidatura. São robôs do bem.”
Segundo Bolsonaro, na relação do “pacotão de medidas” estão propostas que se referem à segurança jurídica para o campo. “Não pode o fazendeiro hoje ouvir uma notícia que a terra dele vai ser demarcada.” Ele disse que o setor produtivo precisa ter garantias quando houver demarcação de terras ou reintegração de posse de terras.
Também examina a possibilidade de tipificar como "terrorismo" eventuais ocupações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). “Nós vivemos em paz e harmonia. Invasão de terra não pode continuar acontecendo no Brasil.”
O candidato reiterou os nomes que devem compor seu futuro ministério: o general Augusto Heleno para Defesa, o deputado federal Onix Lorenzoni (DEM-RS) para Casa Civil, o astronauta Marcos Pontes para Ciência e Tecnologia, e Paulo Guedes para Economia. Ele confirmou que pretende unir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.
Segurança
O candidato negou que pretenda atenuar punições para militares que matam em serviço. Mas confirmou que vai se empenhar para mudar a legislação atual, de acordo com as circunstâncias específicas. Ele disse que hoje há uma guerra devido à violência e que é impossível negar essa avaliação.
“Estamos em guerra, ninguém nega isso, e se estamos em guerra devemos nos comportar como soldados em combate. O militar entrando em operação, o lado do inimigo, aqueles que portam arma de guerra, caso venham a ser abatidos, o nosso soldado deve ser condecorado e não processado”, disse. “Não quero dar carta branca para as Forças Armadas nem de segurança de matar”
Bolsonaro confirmou que pretende buscar amparo jurídico para colocar as Forças Armadas no patrulhamento de rotina nas cidades. Segundo ele, a negociação deverá ser feita entre o Ministério da Defesa e o governador do estado onde está localizada a cidade que precisa de segurança federal.

TRUMP QUER BARRAR CARAVANA DE IMIGRANTES DA AMÉRICA CENTRAL


Todos os esforços estão sendo feitos para impedir entrada de caravana, diz Trump

Estadão Conteúdo









O presidente americano, Donald Trump, usou a conta particular no Twitter, neste domingo (21), para reforçar críticas a uma caravana de pessoas que tenta cruzar a fronteira do México com os Estados Unidos.

"Todos os esforços estão sendo feitos para impedir que o ataque de estrangeiros ilegais atravesse a fronteira sul. As pessoas têm que solicitar asilo primeiro no México e, se elas não o fizerem, os EUA as recusarão", escreveu na rede social.

Trump afirmou ainda que "as Caravanas são uma desgraça para o Partido Democrata" e pediu a alteração das leis de imigração "agora", além de dizer que "os tribunais estão pedindo aos EUA que façam coisas que não são possíveis".

Uma multidão crescente de migrantes da América Central retomou seu avanço em direção à fronteira dos EUA no sul do México neste domingo, esmagando as tentativas do governo mexicano de detê-los. Seus números aumentaram para cerca de 5 mil, quando antes contabilizam aproximadamente 2 mil pessoas
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DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

  Brasil e Mundo ...