segunda-feira, 22 de outubro de 2018

NOVO ESTILO DOS CANDIDATOS NA ÚLTIMA SEMANA DAS ELEIÇÕES


Bolsonaro e Haddad adotam novo estilo a uma semana do segundo turno

Agência Brasil










Bolsonaro demonstra estar mais aberto a entrevistas, enquanto Haddad eleva o tom de críticas ao adversário


Na última semana antes do segundo turno, os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) adotam novo estilo. Bolsonaro demonstra estar mais aberto a entrevistas coletivas, enquanto Haddad eleva o tom de críticas ao adversário, encerrando neste domingo (21) sua visita ao Nordeste.
Neste domingo, pela manhã, o candidato do PT faz caminhada e ato de campanha na Praça do Coreto, no bairro do Anil, em São Luís, capital do Maranhão. Ontem (20), ele se revezou entre cidades do Ceará e Piauí. Criticou duramente o adversário que classificou como “soldadinho de araque” e “aberração”.
Após gravar nesse sábado participação no horário eleitoral, Bolsonaro concedeu entrevista coletiva à imprensa. Ele disse que quer da mais autonomia ao Banco Central (BC), indicou que pretende manter o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn. Também defendeu o fim da reeleição e a redução do número de parlamentares. “Acabar com o instituto da reeleição e reduzir de 15% a 20% a quantidade de parlamentares.”
Haddad deve retornar hoje para São Paulo onde fica até amanhã (22), mas novamente irá intensificar as viagens. É possível que ele vá ao Rio de Janeiro, na terça-feira (23). Bolsonaro deve passar o dia em casa, na Barra da Tijuca, na capital fluminense, onde recebe correligionários e apoiadores da campanha.
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COLUNA ESPLANADA DO DIA 22/20/2018


Isenção eleitoreira

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 











O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Cláudio Damasceno, classifica como mirabolantes e eleitoreiras as propostas dos presidenciáveis para a atualização da tabela do Imposto de Renda. O dirigente lembra que, desde 2011, a entidade vem alertando para a necessidade de correção dos valores, mas não nos patamares defendidos pelos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Estudos da entidade apontam para uma defasagem de 88,4% na tabela do IR. Por este critério, a faixa de isentos passaria dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 3.556,56.
Contas públicas 
Portanto, menos do que a faixa de isenção de R$ 5 mil que vem sendo vendida pelos candidatos. Cláudio Damasceno alerta que esse patamar poderia comprometer ainda mais as contas públicas.

Eles justificam . . .
Bolsonaro tem admitido que a medida geraria uma perda de arrecadação, mas daria “gás” às empresas. Já Haddad sustenta que “os muito ricos não pagam absolutamente nada; pagam uma proporção muito pequena da sua renda”.

Oposição 
Diante da iminente derrota nas urnas, deputados e senadores petistas contrariam a orientação do comando do partido e já admitem que as bancadas na Câmara e no Senado devem começar a traçar a estratégia de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Mea culpa 
Parlamentares ouvidos pela Coluna ao longo da semana apontam que a campanha petista não se preparou adequadamente para enfrentar Bolsonaro nas redes sociais. Preveem que será uma oposição “árdua”, já que o Congresso a partir de 2019, principalmente a Câmara, terá maioria alinhada ao Planalto.

MP x WhatsApp
O embate entre o Ministério Público e o WhatsApp é antigo e tende a se agravar após as eleições. Há exatos dois anos, procuradores de todo o País defenderam o bloqueio e até mesmo a extinção do aplicativo no Brasil.

Abin & Forças Armadas 
A Comissão de Controle de Atividades de Inteligência do Congresso Nacional quer turbinar o orçamento de 2019 para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Forças Armadas.
Caráter sigiloso 
Deputados e senadores do colegiado aprovaram quatro emendas que preveem R$ 80 mi para a Abin; R$ 70 mi para o Comando do Exército, para implantação de sistema de defesa cibernético; e as outras duas para ações de caráter sigiloso da Marinha (R$ 5 milhões) e da Aeronáutica (R$ 20 milhões).

Na mira
Mais uma pasta entra na mira de extinção do eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL). Assim como a Cultura, o Ministério dos Direitos Humanos deve ser transformado em secretaria.

Conselho
A pasta abriga o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) que, ontem, se manifestou contra o “clima de violência que tem desencadeado práticas de agressão e ameaças a grupos minoritários, como mulheres, população LGBTI, negros, povos indígenas, quilombolas e nordestinos”.

Empreendedorismo
Na segunda-feira, 22, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o secretário de Educação, Wagner Victer, se reúnem com o presidente do Conselho Federal de Administração, Wagner Siqueira, e o presidente do Conselho Regional de Administração, Leocir Dal Pai, para formalizar o registro _  junto aos conselhos _ dos Cursos de Técnico de Administração com ênfase em empreendedorismo desenvolvidos pela secretaria em parceria com o Sebrae.

Escolas 
No encontro, o governador Pezão também irá anunciar as 62 novas escolas que passarão a ter ensino em tempo integral profissionalizante, já com matrículas que serão abertas ao final de outubro.

Esplanadeira
Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, encontrou-se com Márcio França para anunciar o seu apoio ao candidato do PSB por São Paulo.


sábado, 20 de outubro de 2018

BRASIL DOA 100 MIL DÓLARES PARA A INDONÉZIA


Brasil doa US$ 100 mil para vítimas de tsunami na Indonésia

Agência Brasil








O anúncio oficial da contribuição brasileira ocorreu em encontro, em Brasília, do ministro Aloysio Nunes com os embaixadores de países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean)

O governo do Brasil vai doar US$ 100 mil, em caráter de cooperação humanitária, às vítimas do terremoto e maremoto que atingiram a província de Sulawesi Central, na Indonésia.
A iniciativa é uma resposta ao apelo internacional lançado pelo governo indonésio e pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).
A tragédia tragédia deixou mais de 2,1 mil mortos, 10 mil pessoas feridas em estado grave e 80 mil desabrigados.
No dia 28 de setembro, um terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter, seguido de tsunami, sacudiu a região central da ilha de Celebes. Quase 2 mil pessoas morreram e 5 mil ficaram desaparecidas.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que a doação será feita por meio do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), que tem auxiliado o governo indonésio a coordenar a logística da assistência às vítimas.
O anúncio oficial da contribuição brasileira ocorreu em encontro, em Brasília, do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, com os embaixadores de países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Desaparecidos
Pelo menos 70 crianças e adolescentes ainda estão desaparecidos após o terremoto e tsunami.
O número total de desaparecidos oficiais no desastre é de 680, no entanto, as autoridades estimam que cerca de 5 mil pessoas poderiam estar sob os escombros nas zonas mais afetadas, onde já terminaram os trabalhos de resgate.
As organizações não governamentais (ONGs) que atuam no local e a Comissão Nacional de Proteção da Criança na Indonésia (KPAI) advertiram lembrando a vulnerabilidade dos menores ao tráfico de pessoas, abusos sexuais e perda de bens na ausência de documentos de identidade.
De acordo com a última contagem oficial, o desastre em Celebes causou a morte de 2.103 pessoas e deixou 4.612 feridos gravemente, tornando-se a pior tragédia natural sofrida pela Indonésia desde o tsunami, que, em 2004, destruiu a província de Aceh.



BOLSONARO NÃO VAI PARTICIPAR DE DEBATES NA TV


Por temer por sua segurança, Bolsonaro justifica ausência em debate

Agência Brasil









O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, visita a sede da Superintendência da Polícia Federal, no centro do Rio

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou hoje (18), durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais (live) que teme por sua segurança, daí a decisão de não participar de debates e evitar aglomerações. Ele se comparou com o juiz Sergio Moro porque ambos não têm liberdade para sair às ruas.
Como exemplo, o candidato mencionou o fato de ter sido examinado por uma junta médica no Rio e não ter viajado para São Paulo onde fica o Hospital Albert Einstein.  “Fui aconselhado a não ir porque ao pousar em São Paulo eu teria de fazer um deslocamento e poderia sofrer um atentado e isso seria ideal para esses que estão aí [os meus adversários]”.
No momento em que os presidenciáveis trocam acusações sobre disseminação de fake news, Bolsonaro negou que empresários que o apoiam financiem a divulgação de notícias falsas anti-PT via aplicativo.
“Nós não precisamos de fazer fake news para combater o Haddad. Essa história de levar indícios à Justiça. Eles não têm prova de nada”, disse o candidato. Advogados de Bolsonaro prometem notificar empresas e processar o adversário petista, Fernando Haddad. Em contrapartida, o PT ingressou nesta quinta-feira com uma ação em razão da suspeita do envio em massa de mensagens falsas.
Marcas           
Vestindo uma camisa verde e amarela com as cores do Brasil, Bolsonaro fez a live ao lado do filho, Eduardo, eleito por São Paulo para a Câmara Federal. Ele mostrou, pela primeira vez, os 35 pontos que levou no abdômen e a bolsa de colostomia, colocada do lado direito do corpo – ela está ligada ao intestino grosso e é usada para eliminação das fezes.
“O pessoal [do Haddad] quer que eu vá a debate. Eu posso ter um problema com a bolsa de colostomia. Posso ter que voltar ao hospital. Eu não vou debater com um poste porque o Haddad vai falar de ministério, mas quem vai botar as pessoas lá é o Lula. Segundo a Constituição, se eu morrer assassinado por uma facada, por um tiro de um sniper [atirador de elite], o que vai acontecer é o terceiro colocado vir a disputar a eleição. Então teremos o segundo turno entre Haddad e Ciro.”
Liberdade
Bolsonaro disse, ainda, que a vida pessoal dele não pertence mais a ele e que não pode mais frequentar lugares como bares, praia e o comércio, frequentado por pessoas comuns. “Eu não pertenço mais a mim mesmo. Hoje em dia eu e o Sergio Moro [juiz federal responsável pela Operação Lava Jato] não temos mais liberdade no Brasil. Nós não podemos ir a uma padaria comprar um pão, ir à praia com nossos filhos, perdemos completamente a liberdade. É um jogo de poder. A esquerda fará tudo para me tirar de combate”, disse.
Em seguida, o candidato disse que não está acusando a esquerda de ter planejado a tentativa de homicídio contra ele. Mas relembrou que seu agressor Adélio Bispo de Oliveira foi vinculado ao PSOL até 2014.

DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

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