Por temer por
sua segurança, Bolsonaro justifica ausência em debate
Agência Brasil
O candidato do PSL à
Presidência da República, Jair Bolsonaro, visita a sede da Superintendência da
Polícia Federal, no centro do Rio
O candidato do PSL à
Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou hoje (18), durante uma
transmissão ao vivo nas redes sociais (live) que teme por sua segurança, daí a
decisão de não participar de debates e evitar aglomerações. Ele se comparou com
o juiz Sergio Moro porque ambos não têm liberdade para sair às ruas.
Como exemplo, o
candidato mencionou o fato de ter sido examinado por uma junta médica no Rio e
não ter viajado para São Paulo onde fica o Hospital Albert Einstein. “Fui
aconselhado a não ir porque ao pousar em São Paulo eu teria de fazer um
deslocamento e poderia sofrer um atentado e isso seria ideal para esses que
estão aí [os meus adversários]”.
No momento em que os
presidenciáveis trocam acusações sobre disseminação de fake news, Bolsonaro
negou que empresários que o apoiam financiem a divulgação de notícias falsas
anti-PT via aplicativo.
“Nós não precisamos
de fazer fake news para combater o Haddad. Essa história de levar indícios à
Justiça. Eles não têm prova de nada”, disse o candidato. Advogados de Bolsonaro
prometem notificar empresas e processar o adversário petista, Fernando Haddad.
Em contrapartida, o PT ingressou nesta quinta-feira com uma ação em razão da
suspeita do envio em massa de mensagens falsas.
Marcas
Vestindo uma camisa verde e amarela com as cores do Brasil, Bolsonaro fez a live ao lado do filho, Eduardo, eleito por São Paulo para a Câmara Federal. Ele mostrou, pela primeira vez, os 35 pontos que levou no abdômen e a bolsa de colostomia, colocada do lado direito do corpo – ela está ligada ao intestino grosso e é usada para eliminação das fezes.
Vestindo uma camisa verde e amarela com as cores do Brasil, Bolsonaro fez a live ao lado do filho, Eduardo, eleito por São Paulo para a Câmara Federal. Ele mostrou, pela primeira vez, os 35 pontos que levou no abdômen e a bolsa de colostomia, colocada do lado direito do corpo – ela está ligada ao intestino grosso e é usada para eliminação das fezes.
“O pessoal [do
Haddad] quer que eu vá a debate. Eu posso ter um problema com a bolsa de
colostomia. Posso ter que voltar ao hospital. Eu não vou debater com um poste
porque o Haddad vai falar de ministério, mas quem vai botar as pessoas lá é o
Lula. Segundo a Constituição, se eu morrer assassinado por uma facada, por um
tiro de um sniper [atirador de elite], o que vai acontecer é o terceiro
colocado vir a disputar a eleição. Então teremos o segundo turno entre Haddad e
Ciro.”
Liberdade
Bolsonaro disse, ainda, que a vida pessoal dele não pertence mais a ele e que não pode mais frequentar lugares como bares, praia e o comércio, frequentado por pessoas comuns. “Eu não pertenço mais a mim mesmo. Hoje em dia eu e o Sergio Moro [juiz federal responsável pela Operação Lava Jato] não temos mais liberdade no Brasil. Nós não podemos ir a uma padaria comprar um pão, ir à praia com nossos filhos, perdemos completamente a liberdade. É um jogo de poder. A esquerda fará tudo para me tirar de combate”, disse.
Liberdade
Bolsonaro disse, ainda, que a vida pessoal dele não pertence mais a ele e que não pode mais frequentar lugares como bares, praia e o comércio, frequentado por pessoas comuns. “Eu não pertenço mais a mim mesmo. Hoje em dia eu e o Sergio Moro [juiz federal responsável pela Operação Lava Jato] não temos mais liberdade no Brasil. Nós não podemos ir a uma padaria comprar um pão, ir à praia com nossos filhos, perdemos completamente a liberdade. É um jogo de poder. A esquerda fará tudo para me tirar de combate”, disse.
Em seguida, o
candidato disse que não está acusando a esquerda de ter planejado a tentativa
de homicídio contra ele. Mas relembrou que seu agressor Adélio Bispo de
Oliveira foi vinculado ao PSOL até 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário