sábado, 20 de outubro de 2018

BOLSONARO NÃO VAI PARTICIPAR DE DEBATES NA TV


Por temer por sua segurança, Bolsonaro justifica ausência em debate

Agência Brasil









O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, visita a sede da Superintendência da Polícia Federal, no centro do Rio

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou hoje (18), durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais (live) que teme por sua segurança, daí a decisão de não participar de debates e evitar aglomerações. Ele se comparou com o juiz Sergio Moro porque ambos não têm liberdade para sair às ruas.
Como exemplo, o candidato mencionou o fato de ter sido examinado por uma junta médica no Rio e não ter viajado para São Paulo onde fica o Hospital Albert Einstein.  “Fui aconselhado a não ir porque ao pousar em São Paulo eu teria de fazer um deslocamento e poderia sofrer um atentado e isso seria ideal para esses que estão aí [os meus adversários]”.
No momento em que os presidenciáveis trocam acusações sobre disseminação de fake news, Bolsonaro negou que empresários que o apoiam financiem a divulgação de notícias falsas anti-PT via aplicativo.
“Nós não precisamos de fazer fake news para combater o Haddad. Essa história de levar indícios à Justiça. Eles não têm prova de nada”, disse o candidato. Advogados de Bolsonaro prometem notificar empresas e processar o adversário petista, Fernando Haddad. Em contrapartida, o PT ingressou nesta quinta-feira com uma ação em razão da suspeita do envio em massa de mensagens falsas.
Marcas           
Vestindo uma camisa verde e amarela com as cores do Brasil, Bolsonaro fez a live ao lado do filho, Eduardo, eleito por São Paulo para a Câmara Federal. Ele mostrou, pela primeira vez, os 35 pontos que levou no abdômen e a bolsa de colostomia, colocada do lado direito do corpo – ela está ligada ao intestino grosso e é usada para eliminação das fezes.
“O pessoal [do Haddad] quer que eu vá a debate. Eu posso ter um problema com a bolsa de colostomia. Posso ter que voltar ao hospital. Eu não vou debater com um poste porque o Haddad vai falar de ministério, mas quem vai botar as pessoas lá é o Lula. Segundo a Constituição, se eu morrer assassinado por uma facada, por um tiro de um sniper [atirador de elite], o que vai acontecer é o terceiro colocado vir a disputar a eleição. Então teremos o segundo turno entre Haddad e Ciro.”
Liberdade
Bolsonaro disse, ainda, que a vida pessoal dele não pertence mais a ele e que não pode mais frequentar lugares como bares, praia e o comércio, frequentado por pessoas comuns. “Eu não pertenço mais a mim mesmo. Hoje em dia eu e o Sergio Moro [juiz federal responsável pela Operação Lava Jato] não temos mais liberdade no Brasil. Nós não podemos ir a uma padaria comprar um pão, ir à praia com nossos filhos, perdemos completamente a liberdade. É um jogo de poder. A esquerda fará tudo para me tirar de combate”, disse.
Em seguida, o candidato disse que não está acusando a esquerda de ter planejado a tentativa de homicídio contra ele. Mas relembrou que seu agressor Adélio Bispo de Oliveira foi vinculado ao PSOL até 2014.

PARTES DO CRÂNIO DE LUZIA FORAM RECUPERADOS DO INCÊNDIO


Pesquisadores vão trabalhar na reconstituição do crânio de Luzia

Estadão Conteúdo









De acordo com os especialistas, foram achados partes da testa e do nariz, uma parte lateral e o fragmento de um fêmur que também pertencia ao fóssil e estava guardado

Desaparecido desde o incêndio que consumiu o Museu Nacional, o crânio da mineira Luzia - o mais antigo fóssil das Américas, com 12 mil anos - foi localizado em meio aos escombros. "O crânio foi encontrado fragmentado e vamos trabalhar na reconstituição. Pelo menos 80% dos fragmentos foram identificados e podemos aumentar esse número", disse o diretor do museu, Alexander Kellner. "Luzia está viva", comemorou.

De acordo com os especialistas, foram achados partes da testa e do nariz, uma parte lateral e o fragmento de um fêmur que também pertencia ao fóssil e estava guardado. O fóssil é uma das mais importantes peças do acervo do museu.

"Hoje é um dia feliz, conseguimos recuperar o crânio da Luzia e o dano foi menor do que esperávamos. Os pedaços sofreram alterações, danos, mas estamos otimistas com o achado e tudo o que ele representa. O crânio estava em um local preservado, estratégico. Ficava dentro de uma caixa de metal, dentro de um armário", disse a arqueóloga Claudia Rodrigues, responsável pela equipe de escavação.

O crânio será reconstruído, mas esse trabalho ainda não começou porque depende de repasse de verbas. "Precisamos fazer uma restauração e de uma casa para ela", explicou Kellner. "Estamos lutando no Congresso pelo orçamento. É um trabalho de tempo e de recursos."

O trabalho de arqueologia nos escombros não começou oficialmente. Segundo Kellner, a fase ainda é de escoramento das paredes internas do Palácio São Cristóvão justamente para que não haja desabamento.

Raro

Achado em Lagoa Santa, em Minas Gerais, em 1974, o fóssil é de uma mulher que morreu entre os 20 e os 25 anos de idade e foi uma das primeiras habitantes do Brasil. O crânio de Luzia e a reconstituição de sua face, que revelou traços semelhantes aos de negros africanos e aborígines australianos, estavam em exibição no museu.

A descoberta mudou as principais teorias sobre o povoamento das Américas. Com o estudo do fóssil, o arqueólogo Walter Neves, da Universidade de São Paulo (USP), postulou o modelo dos dois componentes biológicos, segundo o qual o continente americano foi colonizado por duas levas distintas de Homo sapiens, vindas da Ásia.

A primeira onda migratória teria ocorrido há pelo menos 14 mil anos e foi composta de indivíduos parecidos com Luzia, com traços semelhantes aos dos atuais negros africanos e aborígines australianos. Esse grupo, no entanto, não teria deixado descendentes. Uma segunda leva teria chegado há 13 mil anos e seus integrantes apresentavam um tipo físico característico dos asiáticos, dos quais descendem os índios atuais.

O Ministério do Planejamento anunciou nesta semana que vai ceder um terreno de 49,3 mil metros quadrados para abrigar laboratórios e centros de pesquisa do museu. O custo total de recuperação de todo o prédio atingido pelo fogo no dia 2 de setembro é de R$ 300 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 20/10/2019

Investigação virtual

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 








A ausência de um plano efetivo para combater a disseminação de notícias falsas e outros crimes eleitorais na internet e nas redes sociais se reflete na enxurrada de denúncias que chegaram ao Ministério Público desde o início das campanhas presidenciais deste ano. Já são mais de 250 representações represadas na Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) protocoladas nos últimos dois meses. A maioria das denúncias trata de divulgação e impulsionamento de conteúdo feito por terceiros em apoio a candidatos. A PGE montou uma força-tarefa para apurar as denúncias.
Pesquisas & enquetes
Realização e divulgação de pesquisas e enquetes irregulares nas redes é o segundo tipo de denúncia mais frequente. As demais representações referem-se a outros supostos crimes relacionados à internet, como hackeamento de contas e doação irregular.
Estados                
Segundo o MP Eleitoral, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás são os estados que concentram o maior número de denúncias.
Contrabando na mira
Um passo importante para o combate ao contrabando e ao comércio de produtos ilegais foi dado na quarta-feira, 17: a assinatura do decreto que cria a Força-Tarefa de Inteligência para o combate ao crime organizado no Brasil, envolvendo os ministérios da Defesa, Fazenda e Segurança Pública.
Inteligência
A partir de agora, o País contará com uma estrutura capacitada para analisar,  compartilhar dados e produzir relatórios de inteligência que vão subsidiar a elaboração de políticas públicas para o enfrentamento das organizações criminosas que dominam esse mercado no Brasil.
Em pé de guerra
Principais coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e eventuais futuros ministros, Ônix Lorenzoni e o guru econômico Paulo Guedes divergem abertamente sobre a manutenção de integrantes de Michel Temer no eventual governo do capitão reformado.
Terrorismo fiscal  
Guedes tem conversado com interlocutores da atual equipe econômica e sondado nomes que podem permanecer. Já Ônix defende “renovação” na Esplanada. Em 2017, o deputado gaúcho chegou a acusar Temer de ter praticado “terrorismo fiscal” para promover ajustes.
Ofensiva 
Ex-presidente da Petrobras e coordenador da campanha de Fernando Haddad, Sérgio Gabrielli intensifica a busca por votos de eleitores que, segundo ele, “podem não gostar do PT, mas que são mais contrários a ditadura”.
WhatsApp
Em encontros com militantes e partidos que apoiam Haddad, Gabrielli diz ter esperança de dobrar a votação do candidato petista com a intensificação dos grupos de WhatsApp para “mostrar as mentiras que estão sendo criadas”.
#MarketeirosDoJair
Alheio à denúncia de propagação de mensagens de WhatsApp com doações empresariais, o presidenciável Jair Bolsonaro lançou mais uma ferramenta para impulsionar a campanha na internet.
Convocados 
Eleitores voluntários foram convocados para gravar vídeos contando como colaboram para a campanha bolsonarista e publicá-los em suas redes sociais (Twitter e Instagram) com a hashtag #MarketeirosDoJair.
Reguladoras 
Avançou no Senado o projeto (PLS 13/2013) que torna obrigatória a prestação de contas das agências reguladoras ao Congresso Nacional. Proposta foi aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e segue para análise da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Preços 
Relator da proposta, Dalirio Beber (PSDB-SC) aponta que os atuais relatórios submetidos pelas agências reguladoras apresentam ausências graves em questões simples, como a evolução dos preços praticados pelo país ou a aferição do investimento necessário para se iniciar a oferta de serviços em municípios.

Esplanadeira
.  Tribunal de Contas da União (TCU) realiza hoje em Brasília seminário “A evolução das contas anuais” para debater o desenvolvimento do processo de prestação de contas anuais das unidades da administração pública federal.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

O JUIZ SERGIO MORO DA OPERAÇÃO LAVA JATO NEGA INFLUÊNCIA NAS ELEIÇÕES


Moro nega influência nas eleições ao divulgar delação de Palocci

Agência Brasil








Juiz Sérgio Moro se explicou ao CNJ por ter divulgado delação de Palocci

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, encaminhou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) manifestação em que nega ter tentado influenciar o processo eleitoral ao tornar público o teor da colaboração premiada do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci.
Parte dos depoimentos foram tornados público por Moro em 1º de outubro, seis dias antes do primeiro turno das eleições. Neles, Palocci acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-presidente Dilma Rousseff de participação direta no esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.
Moro disse ao corregedor-nacional de Justiça, Humberto Martins, que não teve qualquer intenção de influenciar as eleições ao divulgar os depoimentos, uma vez que o atual candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, não é citado por Palocci. O magistrado acrescentou ainda que não poderia interromper o andamento do processo somente em função do calendário eleitoral.
“Retardar a publicidade do depoimento para depois das eleições poderia ser considerado tão inapropriado como a sua divulgação no período anterior. Se o depoimento, por hipótese, tem alguma influência nas eleições, ocultar a sua existência representa igual interferência a sua divulgação”, argumentou Moro.
Ele desqualificou as duas representações abertas contra ele no CNJ pelos deputados do PT Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira. Para Moro, os procedimentos “inserem-se na linha adotada por alguns agentes do Partido dos Trabalhadores de buscarem criminalizar a atividade jurisdicional”.
Moro afirmou ainda que os deputados petistas “buscam, estes mesmos agentes políticos, através de provocação ao Conselho Nacional de Justiça (cuja composição desejam, aliás, alterar), cercear decisões da Justiça que contrariam os seus interesses partidários, mesmo às custas da aplicação da lei a crimes de corrupção”.
Nas duas representações abertas pelo PT, o partido afirma que Moro "desvirtuou de seu dever de serenidade" ao tornar público o conteúdo da delação a seis dias do primeiro turno das eleições. Segundo o partido, o juiz inflamou a sociedade "a partir de documentos que não passaram pelo crivo do contraditório”.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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