quinta-feira, 18 de outubro de 2018

LOTERIA NOS ESTADOS UNIDOS TEM PRÊMIO MILIONÁRIO ACUMULADO


Loteria dos Estados Unidos está acumulada em US$ 900 milhões

Estadão Conteúdo









O próximo sorteio será na sexta (19) e o prêmio se tornará o segundo maior da loteria na história do país

A loteria Mega Millions, nos Estados Unidos, está acumulada em US$ 900 milhões. O prêmio foi elevado nesta quarta-feira (17), menos de um dia depois que o sorteio anterior, de US$ 868 milhões, ficou sem vencedor. Os números sorteados foram 3, 45, 49, 61, 69 e Mega Ball 9.

O próximo sorteio será na sexta-feira (19) e o prêmio se tornará o segundo maior da loteria na história do país.

O maior valor sorteado foi o prêmio Powerball, de US$ 1,6 bilhão, em janeiro de 2016.

O valor da Mega Millions vem aumentando desde julho, quando o prêmio sorteado foi de US$ 543 milhões.

O Mega Millions é jogado em 44 Estados, Washington D.C. e nas Ilhas Virgens, e as chances de alguém receber o prêmio são de 1 em 302,5 milhões. Fonte: Associated Press


COLUNA ESPLANADA DO DIA 18/10/2018


Teto de gastos

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini







A equipe econômica da campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) mantém-se em divergência quando o assunto é o teto de gastos públicos, instituído em 2016 pela Emenda 95. Uma ala, comandada pelo próprio deputado e pelo guru econômico Paulo Guedes, defende a manutenção das regras que congelou os gastos por 20 anos. Outra, respaldada por estudos que mostram que a medida _ a longo prazo _ pode comprometer investimentos, prega discretamente a flexibilização do teto já a partir do primeiro semestre de 2019.
Letargia
Na Câmara, Jair Bolsonaro votou a favor da PEC 241, que congelou as despesas públicas. À época, justificou que apoiou a proposta de Temer para o Brasil sair do “estado de letargia”, causado, segundo ele, pelos governos do PT.
Gestão pública
Já Fernando Haddad mantém o discurso de que, se eleito, irá revogar o teto de gastos pois, na avaliação do PT, “a medida inviabiliza a gestão pública”.

Ao ataque
Em meio à frustração de não ter conseguido fechar uma frente ampla de esquerda no segundo turno da disputa presidencial, o PT irá pulverizar os ataques ao adversário Jair Bolsonaro (PSL). No alvo da nova ofensiva petista estão prováveis ministros do eventual governo do deputado que lidera com folga as pesquisas de intenção de votos.

Caixa 2 
A campanha petista propaga nos últimos dias, por exemplo, a informação de que o deputado Ônyx Lorenzoni (DEM-RS), principal articulador da campanha de Jair Bolsonaro e cotado para ser ministro da Casa Civil, admitiu ter recebido R$ 100 mil em caixa 2. Em 2017, o democrata de fato assumiu ter usado o dinheiro sem declarar na prestação de contas.

Passado 
Eleito para o Senado, Cid Gomes (PDT) teve pelo menos dois motivos para esbravejar contra o PT durante o encontro com prefeitos no Ceará. Em 2015, caiu do comando do Ministério da Educação após bater boca com deputados da então base aliada do governo Dilma no plenário da Câmara.
Presente
A família Gomes também não engoliu a articulação do PT, encabeçada pelo ex-presidente Lula, que implodiu a aliança de Ciro Gomes (PDT) com o PSB no primeiro turno. “O PT deste jeito merece perder”, disparou Cid aos prefeitos petistas.

Continência
O general Hamilton Mourão segue à risca a recomendação do comando da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para evitar temas polêmicos em entrevistas e palestras. O vice até passou a ouvir assessores próximos antes de falar em público ou com jornalistas, procedimento que não adotara no primeiro turno.

Ditadura
Senador Hélio José (Pros-DF) diz que se o deputado Jair Bolsonaro (PSL) for eleito, o Brasil irá instituir uma ditadura militar disfarçada de civil. “Ainda há tempo de reagir ao fascismo”, prega o senador.

ABI
O parlamentar, que é suplente e não conseguiu votos para a Câmara dos Deputados, adianta que vai cobrar da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) uma “posição firme” para alertar a sociedade brasileira sobre “os riscos de uma eventual vitória” do capitão reformado.

Psicopatas
Comissão de Direitos Humanos da Câmara debate hoje a responsabilização de psicopatas e sociopatas no âmbito das violações de direitos na sociedade. “Os transtornos de personalidade atingem, atualmente, mais de cinco milhões de brasileiros, dentre eles profissionais liberais, magistrados, políticos, líderes religiosos e executivos”, resume o deputado Luiz Couto (PT-PB), que propôs o debate.

Esplanadeira:

. O Grupo Oncologia D’Or  ealizará seu VI Congresso Internacional Oncologia D’Or nos dias 09 e 10 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento contará com a participação das diversas especialidades médicas que participam no tratamento da paciente com câncer, como a oncologia, mastologia, ginecologia, patologia, radiologia, genética, entre outras.

VOCÊ É UM HIPOCONDRÍACO?


O terrível medo de doença

Simone Demolinari 











Há uma ideia simplista de que hipocondríaco é aquele que tem mania de tomar remédios. Mas, a questão vai muito além. A hipocondria é um transtorno que se manifesta através do medo ilógico de adoecer gerando uma hipervigilância em relação à saúde e promovendo um estado de angustia constante.
Quem sofre desse mal alimenta pensamentos catastróficos: a imaginação é dramática e há uma sensação de morte iminente. Aos olhos dos outros, tudo isso não passa de um exagero banal, porém, intimamente, essas pessoas degustam de um grande sofrimento.
Uma característica comum dos hipocondríacos é acreditar que a pior hipótese é sempre a mais provável: uma simples dor no peito ganha proporção de um infarto; uma tosse tem indício de tumor e assim por diante. No fundo, o hipocondríaco tem mesmo é um terrível medo da morte. Medo que vem crescendo devido aos interesses da indústria farmacêutica e também da divulgação de tragédias pela imprensa. Aliás, outra característica dos hipocondríacos é a identificação. Não podem ler algo que já sentem aqueles sintomas.
E a cisma não tem fim. Quando constatam, através de exames, que estão saudáveis, o sintoma migra e então vem o medo de uma outra doença. De tão preocupados, abrem quadros graves de ansiedade. Isso explica o grande número de hipocondríacos com crise de pânico.
Recentemente soube da história de Sergio. Ele e sua esposa viajaram para Europa para passar 12 dias. Já no avião Sérgio começou a se sentir mal.
Chegou ao hotel e seu pensamento não lhe dava sossego, tinha a nítida sensação de que algo pior iria acontecer. Conseguiu segurar seu desconforto por dois dias, porém no terceiro sentiu o que ele chamou de “aperto no peito” e insistiu para ser levado ao hospital. Sua esposa, já acostumada com os episódios de doença imaginária, tentou demovê-lo dessa ideia, mas não teve jeito, foram parar num hospital da cidade local.
Eles esperavam por uma consulta de praxe que tomaria no máximo algumas horas da viagem, porém foram surpreendidos com um pedido de internação. Sérgio foi submetido a vários exames com indicação de permanência no hospital até que os resultados fossem liberados. Todo esse processo demorou quatro dias, e como já era esperado, os exames não acusaram nada. Sérgio estava mais saudável do que nunca. Porém, com outros problemas para resolver: perderam o vôo para o próximo destino, arcaram com um considerável prejuízo financeiro e um grande atrito conjugal.
Episódios como este, de maior ou menor proporção, são recorrentes na vida de quem sofre com isso. A melhor forma de lidar com o problema é enfrentando a situação. Enfrentar significa: não alimentar o pensamento de medo; parar de supervalorizar os sintomas; resistir à tentação de ir ao hospital; medir menos a pressão; contar menos o pulso e o mais importante, cuidar bem da saúde.
Isso quer dizer: fazer exercício físico, se alimentar corretamente, dormir bem, parar de fumar e beber moderadamente. O que geralmente ocorre é que o hipocondríaco não se cuida bem e transfere essa responsabilidade para o médico. Isso só piora o problema.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

INCERTEZA POLÍTICA DERRUBA INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS NO PAÍS


Incerteza política derruba Brasil em ranking de investimentos estrangeiros

Estadão Conteúdo








A incerteza política que o Brasil tem vivido durante todo este ano espantou investidores estrangeiros. Segundo dados da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o País caiu, no primeiro semestre, do 6.º para o 9.º lugar entre os principais destinos de investimentos. De janeiro a junho, foram enviados para cá US$ 25,5 bilhões, uma queda de 22% ante os US$ 32,6 bilhões do mesmo período de 2017.

"A incerteza é a inimiga dos investimentos", disse Richard Bolwijn, um dos autores do levantamento, referindo-se ao Brasil. Segundo ele, empresas tomam decisões de investir em um país com base nos fundamentos econômicos. Mas o momento de concretizar os planos passa por uma avaliação da instabilidade política.

Essa situação tem sido vivenciada diretamente pelo presidente da filial brasileira da Mercedes-Benz, Philipp Schiemer. Segundo ele, está difícil convencer a matriz da empresa na Alemanha a trazer novos investimentos para o Brasil, em meio a tantas incertezas em relação ao futuro do País, e os executivos globais se sentem mais inclinados a investir nos mercados asiáticos.

Schiemer garantiu que o atual plano de investimentos da montadora, de R$ 2,4 bilhões até 2022, não está em risco. No entanto, contou que teme pelos anos seguintes. "O ciclo de investimento é de longo prazo, então, uma vez tomada a decisão, não se muda. Mas, quando estamos discutindo investimentos para 2023 e 2024, eu fico preocupado", disse o executivo, em evento do setor automotivo em São Paulo promovido pela editora AutoData.

O presidente da Mercedes lamentou que o segundo turno da eleição presidencial esteja sendo disputado por dois candidatos que ele considera serem "extremos", mas ressaltou que terá de aceitar o resultado e garantiu que vai trabalhar com qualquer um deles.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Empresas Transnacionais (Sobeet), Luís Afonso Lima, o recuo de 22% no investimento direto estrangeiro no Brasil no primeiro semestre se deveu mais à frustração no ritmo de atividade e à conclusão de projetos do que efetivamente à incerteza eleitoral. Mas, para ele, esse cenário turbulento terá influência direta nos resultados do segundo semestre - a previsão é de uma queda de 30% na comparação com o mesmo período de 2017. "O ano de 2018 deve fechar com queda de 25%", prevê.

Para 2019, o cenário deve continuar negativo para o investimento estrangeiro, segundo Lima. Entre os fatores responsáveis pela retração, o presidente da Sobeet aponta o caráter nacionalista já manifestado pelo candidato Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas para a Presidência - ele se mostrou contrário aos investimentos chineses. "Também o fluxo global de investimentos está diminuindo", diz Lima. Ele aponta vários fatores para ambiente internacional desfavorável, como a redução da projeção de crescimento global, feita pelo FMI, e a decisão dos Estados Unidos de reduzir a tributação sobre a repatriação de capitais.

Livio Ribeiro, pesquisador sênior da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, disse que há vários fatores combinados que jogam a favor e contra o investimento estrangeiro, não apenas a incerteza política. A taxa de câmbio, por exemplo, favorece o investimento, porque é possível fazer mais reais com a mesma cifra em dólares. Por sua a vez, a frustração que houve nas projeções de crescimento jogam no sentido oposto.

Ribeiro pondera também que, nos últimos anos, ocorreu uma redução nos fluxos comerciais e financeiros. Com protecionismo maior das economias, houve um desestímulo aos investimentos.

Recuo global

De uma forma global, os investimentos no mundo sofreram uma queda de 41% nos seis primeiros meses do ano, atingindo o ponto mais baixo em mais de uma década. No primeiro semestre de 2017, o volume havia atingido US$ 794 bilhões. Neste ano, o total chegou a US$ 470 bilhões.


Brasil não pode virar Venezuela, diz presidente da Mercedes-Benz no Brasil

 

Estadão Conteúdo




O presidente da filial brasileira da Mercedes-Benz, Philipp Schiemer, afirmou nesta segunda-feira (15), que o Brasil não pode virar a Venezuela. "Temos empresa na Venezuela e sei como é o sofrimento lá", disse o executivo, durante evento do setor automotivo em São Paulo, promovido pela editora AutoData.

Para o executivo, que é alemão, o Brasil precisa "se unir de novo". "Nos últimos anos, vimos uma animosidade muito grande, do 'nós contra eles'. Eu não consigo entender quando dizem que a elite não gosta que pobre viaje de avião. Eu tenho vontade de falar palavrão. Quanto mais pessoas puderem viajar de avião, melhor para todos", disse.

Antes, Schiemer havia lamentado que o segundo turno da eleição presidencial esteja sendo disputado por dois candidatos que ele considera serem "extremos", mas ressaltou que terá de aceitar o resultado e garantiu que vai trabalhar com qualquer um deles.

O executivo reafirmou que o atual plano de investimentos da montadora, de R$ 2,4 bilhões até 2022, não está em risco. No entanto, contou que teme pelos anos seguintes, pois "está difícil" convencer a matriz na Alemanha a trazer novos investimentos para o Brasil.

DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

  Brasil e Mundo ...