quarta-feira, 17 de outubro de 2018

APOIADORES DO EXTERIOR INFLUENCIAM NA DISPUTA ELEITORAL NO BRASIL


Ku Klux Klan motiva bate-boca entre Haddad e Bolsonaro no Twitter

Agência Brasil









O bate-boca entre os presidenciáveis foi provocado pelo fato de o ex-líder do KKK David Duke ter feito comentários sobre o candidato do PSL em seu programa de rádio nos Estados Unidos e também em sua conta no Twitter

Os dois candidatos à Presidência que disputam o segundo turno trocaram mensagens nesta terça-feira (16) no Twitter sobre um possível apoio da organização Ku Klux Klan a Jair Bolsonaro (PSL). "Meu adversário também está compondo com aliados e somando forças. Hoje ele recebeu o apoio da Ku Klux Klan...", provocou o candidato do PT, Fernando Haddad.
"Recuso qualquer tipo de apoio vindo de grupos supremacistas. Sugiro que, por coerência, apoiem o candidato da esquerda, que adora segregar a sociedade" rebateu Bolsonaro. "Explorar isso para influenciar uma eleição no Brasil é uma grande burrice! É desconhecer o povo brasileiro, que é miscigenado", completou, na mesma rede social.
O bate-boca entre os presidenciáveis foi provocado pelo fato de o ex-líder do KKK David Duke ter feito comentários sobre o candidato do PSL em seu programa de rádio nos Estados Unidos e também em sua conta no Twitter.
Um dos mais conhecidos defensores da supremacia branca, apoiador de Donald Trump, Duke compartilhou no Twitter um vídeo antigo de Bolsonaro, com legendas em inglês, no qual o deputado discursa, em comissão da Câmara, contra a educação de gênero na escola pública.
No vídeo, Bolsonaro diz que "canalhas e covardes estão emboscando crianças nas escolas" com um suposto programa de governo (do PT à época) que previa a "desconstrução da heteronormatividade" e "a esculhambação da família". A postagem de Duke tem o seguinte título: "Bolsonaro prestes a conquistar a presidência do Brasil em 28 de outubro. (Você) precisa assistir!"
No seu programa de rádio, o ex-KKK, depois de elogiar Bolsonaro como candidato forte e nacionalista, diz que ele "é branco como um europeu". Afirma ainda que Bolsonaro "está falando sobre o desastre demográfico que existe no Brasil e a enorme criminalidade que existe ali", dando como exemplo "bairros negros do Rio de Janeiro".
Debate 

Além de discutirem no Twitter sobre a KKK, os presidenciáveis trocaram farpas sobre a realização de debates no segundo turno da disputa presidencial. Em resposta a uma publicação de Bolsonaro, que chamou Haddad de “fantoche de corrupto”, o candidato petista chamou o adversário para o debate. “Tuitar e fazer live é fácil, deputado. Vamos debater frente a frente, com educação, em uma enfermaria se precisar”.
Bolsonaro respondeu dizendo que “quem conversa com poste é bêbado”. “Existe um que está preso por corrupção e você vai toda semana na cadeia visitá-lo intimamente além de receber ordens”, escreveu o candidato do PSL. Haddad respondeu com a foto de uma bancada de debate vazia e a frase: "Te espero aqui, deputado".

FOME UM PROBLEMA MUNDIAL - DESPERDÍCIO DE COMIDA OUTRO PROBLEMA


Cerca de 820 milhões de pessoas passam fome no mundo, estima ONU

Agência Brasil








Em um mundo onde cerca 1,3 bilhão de toneladas de comida são desperdiçadas todos os anos, a fome causa quase metade das mortes infantis

Cerca de 820 milhões de pessoas passam fome no mundo, segundo o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres. Em mensagem divulgada nesta terça-feira (16), no Dia Mundial da Alimentação, o  secretário-geral pede que a comunidade internacional se comprometa “com um mundo sem fome, um mundo em que todas as pessoas tenham acesso a uma dieta saudável e nutritiva.”
De acordo com o secretário-geral, em cada grupo de nove pessoas, uma “não tem o suficiente para comer”.  A maioria é mulher.
Guterres acrescenta ainda que cerca de 155 milhões de crianças sofrem de  sofrem de subnutrição crônica e podem ter de lidar com os efeitos da deficiência de crescimento durante toda a vida. Em um mundo onde cerca 1,3 bilhão de toneladas de comida são desperdiçadas todos os anos, a fome causa quase metade das mortes infantis. Para ele, “isso é intolerável”.
Ele ressalta que um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. Os 193 Estados-Membros da ONU adotaram em setembro do ano passado a Agenda 2030, composta por 17 objetivos e 169 metas para países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Segundo ele, este objetivo é sobre unir a força de todos, sejam países, empresas, instituições ou indivíduos. Guterres acredita que todos devem fazer parte de sistemas alimentares sustentáveis.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) publicou ontem (15) o relatório Estado da Alimentação e Agricultura, que este ano explora como a migração está ligada à segurança alimentar, à agricultura e ao desenvolvimento rural.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 17/10/2018


Aeroporto$
Coluna Esplanada – Leandro Mazzin








O Governo não sabe o que será dos nove aeroportos que estão na fila para concessão, vença Haddad ou Bolsonaro a eleição. Todos eles são ‘filé mignon’ do setor, e superavitários. O aeroporto de Vitória, na lista, é considerado por funcionários da Infraero um ‘crime de lesa-pátria’ porque acaba de ser construído. Está novinho e será ‘dado’. Partido que controla a Infraero, o PR, de Valdemar da Costa Neto, não deixou o Governo conceder os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), os mais lucrativos do País. Não se sabe o porquê.

Agenda
Está na agenda. O presidente Temer vai chamar o presidente eleito após o dia 10 de novembro para começar a discutir a transição e para falar da Reforma da Previdência.

Grão$
A Conab estima que a safra 2018/19 deve chegar a 238,5 milhões de toneladas, com uma variação entre 2,5 e 4,7% a mais do que a safra passada.

Quem manda
Os ministros do STF soltam bandidos políticos da cadeia e provocam a PF, atropelam o Congresso Nacional  todas as leis polêmicas caem na Corte, que dá a palavra final e se deram aumento de salário de mais de R$ 6 mil para 2019, desdenhando do esforço do Governo para cortes de gastos. Enquanto o seu salário mínimo pula de R$ 900 e poucos para pouco mais de R$ 1 mil. Pergunta: Quem manda mesmo hoje no País?

Novos ‘nanicos’
Somando as bancadas de deputados eleitos para 2019, os partidos fundados nos anos 1980  MDB, PDT, PTB, PT, DEM, PCdoB, PSB e PSDB deixaram de ter a maioria na Câmara Federal.

Salto
A renovação não foi apenas individual, mas também partidária. Os partidos mais “jovens”, fundados nos anos 1990 em diante  os até mês passado chamados de nanicos agora chegam a 286 deputados eleitos. Eram apenas 215 na eleição passada.

Coisa de..
Mais de 100 mil pessoas assinaram, até agora, um abaixo-assinado para que o general Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), compareça aos debates. Por recomendação médica, o deputado que lidera a disputa ao Planalto ainda não pode retomar as atividades de campanha.

..adversário
O abaixo-assinado é organizado pelo militante petista Bruno Peres, de Salvador. Se alcançar 150 mil assinaturas, o documento será entregue ao Ministério Público, ao TSE e às emissoras de TV. “Se um candidato está impossibilitado de ir a um debate, que seja representado pelo seu vice”, alega o petista na apresentação do documento.

Milícia eleitoral
Em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro e segundo maior colégio eleitoral do Estado, a milícia que atua na Favela Maria Paula impôs a lei do Silêncio. É proibido falar em quem vai votar para presidente.

Sinal de alerta
O staff do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) acendeu sinal de alerta com o avanço de fatos e notícias relacionados aos ataques atribuídos a apoiadores do capitão reformado que lidera a corrida ao Planalto. A avaliação é de que os episódios serão explorados ao máximo pelo PT nas propagandas de rádio e TV. Os bolsonaristas mantêm o discurso de que não têm “controle sobre os apoiadores”.

Mistério
Segue o mistério da jovem de 19 anos que teve uma suástica riscada na barriga. Ela alegou que foram três jovens seguidores de Bolsonaro. Mas não conseguiu descrevê-los, não há testemunhas e, apertada pela Polícia por detalhes, retirou a queixa. A moça é militante LGBT e anti-Bolsonaro. O delegado não se deu por satisfeito. Mandou seguir o inquérito para descobrir o que aconteceu. Para o bem da garota.

Esplanadeira
Copacabana  Palace será palco do jantar beneficente  ‘Cantores do Bem 2018’ dia 9 de novembro
às 19h.


terça-feira, 16 de outubro de 2018

LEI DOS EUA BENEFICIA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CALÇADOS


Nova lei nos EUA deve beneficiar indústria de Nova Serrana

Luciana Sampaio Moreira









Indústrias do município devem fechar o ano com produção de 96 milhões de pares de calçados

O polo calçadista de Nova Serrana, no Centro-Oeste mineiro, pode se beneficiar com uma mudança da legislação de importação dos Estados Unidos (EUA), que vai zerar ou reduzir as alíquotas para entrada de 1.660 produtos industrializados, entre os quais os sapatos. A medida entrou em vigor no último sábado e terá validade até 31 de dezembro de 2020.
Atualmente, a cota de exportação do polo oscila entre 2,5% e 3% de uma produção que deve fechar dezembro deste ano com 96 milhões de pares. Os principais destinos de venda dos produtos são Argentina, Chile, Bolívia, Colômbia e Peru, entre outros da América Central. As negociações com os Estados Unidos são pontuais.
Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova), Pedro Gomes da Silva, a mudança nas regras do parceiro comercial mais cobiçado do mundo é uma oportunidade de recuperação para o polo, que opera com 80% da sua capacidade e, devido à redução da demanda por calçados no mercado interno, reduziu em 12,72% a produção, de 2016 a 2018.
“A possibilidade de aumentar as exportações para os Estados Unidos vai incentivar o aumento da produção e elevar para 5% a nossa taxa total de remessas para o exterior”, aposta.
Pedro Gomes destaca que o Sindicato tem trabalhado nos dois últimos anos para fortalecer a cultura da exportação como parte dos negócios. “O potencial do polo ainda não foi totalmente explorado devido à forte concorrência dos produtos chineses. Só que desta vez, esses itens perderam competitividade”, disse, referindo-se à sobretaxa dos artigos do país asiático.
No entanto, para Pedro Gomes, a exportação dos calçados brasileiros não pode se tornar a “tábua de salvação”das empresas do setor. “A exportação agrega valor e divulga o nosso produto, mas temos alertado as fábricas que não comprometam mais de 30% da produção, para não se colocar em risco, no caso da demanda cair de um dia para o outro, como aconteceu em outra ocasião já que a demanda do mercado externo pode recuar de uma hora para outra”, ressalta.
Oportunidade
Diretor da Organizações Amaral Ltda., com sede em Nova Serrana, Geraldo Cesar da Silveira, tem contratos de exportação com Argentina e Bolívia, mas a possibilidade de incluir os Estados Unidos na rota é bem-vinda. “Nunca exportei para os Estados Unidos, mas isso é o que todo mundo deseja”, reconhece.
Devido à crise do país vizinho (Argentina), as remessas caíram bastante neste ano. Com isso, a unidade que ocupa área de 5 mil metros quadrados passou a operar com 40% da capacidade.

Minas ocupa hoje a sexta posição no ranking de exportação
Minas Gerais é o sexto exportador nacional de calçados, atrás do Rio Grande do Sul, Ceará, São Paulo, Bahia e Paraíba. Entre janeiro e agosto deste ano, a Estado exportou US$23,183 milhões em calçados, 9,7% a menos que o registrado em igual período de 2017. Desse total, apenas US$2,652 milhões foram de remessas para os Estados Unidos.
O economista da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Alexandre Brito, acredita que a mudança da legislação norte-americana para importações representa uma boa oportunidade para o setor calçadista do Estado.
“Essa mudança de legislação visa garantir o abastecimento do mercado norte-americano, que não tem uma indústria calçadista forte. Em função da guerra comercial com os Estados Unidos, os produtos chineses foram sobretaxados em 10%, o que reduz a competitividade desses itens”, analisa o economista da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Alexandre Brito.
Ajuste
No entanto, o economista lembra que a alteração das alíquotas não vai beneficiar apenas a indústria brasileira, mas o mundo todo.  Mesmo assim, uma abertura de espaço para a indústria calçadista mineira é analisada como oportunidade que as empresas do setor não podem perder.
O presidente do Sindicato da Indústria de Bolsas do Estado de Minas Gerais (Sindibolsas-MG), Celso Luiz Afonso da Silva, destaca que “a possibilidade de aumentar as remessas para o mercado norte-americano auxilia o Brasil a ajustar sua demanda externa para compensar a redução do consumo interno”.

Do total produzido pelo polo de Nova Serrana,75% são de calçados femininos e os 35% restantes são das linhas esportiva, infantil e masculina

DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL CONTRA OS CORTES NO ORÇAMENTO DA PF

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