quarta-feira, 17 de outubro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 17/10/2018


Aeroporto$
Coluna Esplanada – Leandro Mazzin








O Governo não sabe o que será dos nove aeroportos que estão na fila para concessão, vença Haddad ou Bolsonaro a eleição. Todos eles são ‘filé mignon’ do setor, e superavitários. O aeroporto de Vitória, na lista, é considerado por funcionários da Infraero um ‘crime de lesa-pátria’ porque acaba de ser construído. Está novinho e será ‘dado’. Partido que controla a Infraero, o PR, de Valdemar da Costa Neto, não deixou o Governo conceder os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), os mais lucrativos do País. Não se sabe o porquê.

Agenda
Está na agenda. O presidente Temer vai chamar o presidente eleito após o dia 10 de novembro para começar a discutir a transição e para falar da Reforma da Previdência.

Grão$
A Conab estima que a safra 2018/19 deve chegar a 238,5 milhões de toneladas, com uma variação entre 2,5 e 4,7% a mais do que a safra passada.

Quem manda
Os ministros do STF soltam bandidos políticos da cadeia e provocam a PF, atropelam o Congresso Nacional  todas as leis polêmicas caem na Corte, que dá a palavra final e se deram aumento de salário de mais de R$ 6 mil para 2019, desdenhando do esforço do Governo para cortes de gastos. Enquanto o seu salário mínimo pula de R$ 900 e poucos para pouco mais de R$ 1 mil. Pergunta: Quem manda mesmo hoje no País?

Novos ‘nanicos’
Somando as bancadas de deputados eleitos para 2019, os partidos fundados nos anos 1980  MDB, PDT, PTB, PT, DEM, PCdoB, PSB e PSDB deixaram de ter a maioria na Câmara Federal.

Salto
A renovação não foi apenas individual, mas também partidária. Os partidos mais “jovens”, fundados nos anos 1990 em diante  os até mês passado chamados de nanicos agora chegam a 286 deputados eleitos. Eram apenas 215 na eleição passada.

Coisa de..
Mais de 100 mil pessoas assinaram, até agora, um abaixo-assinado para que o general Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), compareça aos debates. Por recomendação médica, o deputado que lidera a disputa ao Planalto ainda não pode retomar as atividades de campanha.

..adversário
O abaixo-assinado é organizado pelo militante petista Bruno Peres, de Salvador. Se alcançar 150 mil assinaturas, o documento será entregue ao Ministério Público, ao TSE e às emissoras de TV. “Se um candidato está impossibilitado de ir a um debate, que seja representado pelo seu vice”, alega o petista na apresentação do documento.

Milícia eleitoral
Em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro e segundo maior colégio eleitoral do Estado, a milícia que atua na Favela Maria Paula impôs a lei do Silêncio. É proibido falar em quem vai votar para presidente.

Sinal de alerta
O staff do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) acendeu sinal de alerta com o avanço de fatos e notícias relacionados aos ataques atribuídos a apoiadores do capitão reformado que lidera a corrida ao Planalto. A avaliação é de que os episódios serão explorados ao máximo pelo PT nas propagandas de rádio e TV. Os bolsonaristas mantêm o discurso de que não têm “controle sobre os apoiadores”.

Mistério
Segue o mistério da jovem de 19 anos que teve uma suástica riscada na barriga. Ela alegou que foram três jovens seguidores de Bolsonaro. Mas não conseguiu descrevê-los, não há testemunhas e, apertada pela Polícia por detalhes, retirou a queixa. A moça é militante LGBT e anti-Bolsonaro. O delegado não se deu por satisfeito. Mandou seguir o inquérito para descobrir o que aconteceu. Para o bem da garota.

Esplanadeira
Copacabana  Palace será palco do jantar beneficente  ‘Cantores do Bem 2018’ dia 9 de novembro
às 19h.


terça-feira, 16 de outubro de 2018

LEI DOS EUA BENEFICIA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CALÇADOS


Nova lei nos EUA deve beneficiar indústria de Nova Serrana

Luciana Sampaio Moreira









Indústrias do município devem fechar o ano com produção de 96 milhões de pares de calçados

O polo calçadista de Nova Serrana, no Centro-Oeste mineiro, pode se beneficiar com uma mudança da legislação de importação dos Estados Unidos (EUA), que vai zerar ou reduzir as alíquotas para entrada de 1.660 produtos industrializados, entre os quais os sapatos. A medida entrou em vigor no último sábado e terá validade até 31 de dezembro de 2020.
Atualmente, a cota de exportação do polo oscila entre 2,5% e 3% de uma produção que deve fechar dezembro deste ano com 96 milhões de pares. Os principais destinos de venda dos produtos são Argentina, Chile, Bolívia, Colômbia e Peru, entre outros da América Central. As negociações com os Estados Unidos são pontuais.
Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova), Pedro Gomes da Silva, a mudança nas regras do parceiro comercial mais cobiçado do mundo é uma oportunidade de recuperação para o polo, que opera com 80% da sua capacidade e, devido à redução da demanda por calçados no mercado interno, reduziu em 12,72% a produção, de 2016 a 2018.
“A possibilidade de aumentar as exportações para os Estados Unidos vai incentivar o aumento da produção e elevar para 5% a nossa taxa total de remessas para o exterior”, aposta.
Pedro Gomes destaca que o Sindicato tem trabalhado nos dois últimos anos para fortalecer a cultura da exportação como parte dos negócios. “O potencial do polo ainda não foi totalmente explorado devido à forte concorrência dos produtos chineses. Só que desta vez, esses itens perderam competitividade”, disse, referindo-se à sobretaxa dos artigos do país asiático.
No entanto, para Pedro Gomes, a exportação dos calçados brasileiros não pode se tornar a “tábua de salvação”das empresas do setor. “A exportação agrega valor e divulga o nosso produto, mas temos alertado as fábricas que não comprometam mais de 30% da produção, para não se colocar em risco, no caso da demanda cair de um dia para o outro, como aconteceu em outra ocasião já que a demanda do mercado externo pode recuar de uma hora para outra”, ressalta.
Oportunidade
Diretor da Organizações Amaral Ltda., com sede em Nova Serrana, Geraldo Cesar da Silveira, tem contratos de exportação com Argentina e Bolívia, mas a possibilidade de incluir os Estados Unidos na rota é bem-vinda. “Nunca exportei para os Estados Unidos, mas isso é o que todo mundo deseja”, reconhece.
Devido à crise do país vizinho (Argentina), as remessas caíram bastante neste ano. Com isso, a unidade que ocupa área de 5 mil metros quadrados passou a operar com 40% da capacidade.

Minas ocupa hoje a sexta posição no ranking de exportação
Minas Gerais é o sexto exportador nacional de calçados, atrás do Rio Grande do Sul, Ceará, São Paulo, Bahia e Paraíba. Entre janeiro e agosto deste ano, a Estado exportou US$23,183 milhões em calçados, 9,7% a menos que o registrado em igual período de 2017. Desse total, apenas US$2,652 milhões foram de remessas para os Estados Unidos.
O economista da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Alexandre Brito, acredita que a mudança da legislação norte-americana para importações representa uma boa oportunidade para o setor calçadista do Estado.
“Essa mudança de legislação visa garantir o abastecimento do mercado norte-americano, que não tem uma indústria calçadista forte. Em função da guerra comercial com os Estados Unidos, os produtos chineses foram sobretaxados em 10%, o que reduz a competitividade desses itens”, analisa o economista da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Alexandre Brito.
Ajuste
No entanto, o economista lembra que a alteração das alíquotas não vai beneficiar apenas a indústria brasileira, mas o mundo todo.  Mesmo assim, uma abertura de espaço para a indústria calçadista mineira é analisada como oportunidade que as empresas do setor não podem perder.
O presidente do Sindicato da Indústria de Bolsas do Estado de Minas Gerais (Sindibolsas-MG), Celso Luiz Afonso da Silva, destaca que “a possibilidade de aumentar as remessas para o mercado norte-americano auxilia o Brasil a ajustar sua demanda externa para compensar a redução do consumo interno”.

Do total produzido pelo polo de Nova Serrana,75% são de calçados femininos e os 35% restantes são das linhas esportiva, infantil e masculina

14 PARTIDOS BRASILEIROS CORREM RISCO DE EXTINÇÃO


Alto risco de extinção: de 14 siglas “barradas” nesse pleito, ao menos oito já analisam fusões
 
Lucas Simões








Jô Moraes irá defender criação de federações

Dos 14 partidos que correm o risco de ser extintos pela cláusula de barreiras no ano que vem, de acordo com levantamento da Câmara do Deputados, ao menos oito deles trabalham em acordos para possíveis fusões entre legendas.
Pelas novas regras da reforma política aprovada em 2017, só terá direito ao fundo partidário e ao tempo de propaganda eleitoral o partido que recebeu ao menos 1,5% dos votos válidos nas eleições para a Câmara Federal, distribuídos em pelo menos nove estados, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles.
Caso não cumpridos os requisitos, o partido precisaria eleger nove deputados federais em ao menos nove estados.
Neste ano, os 14 partidos que não cumpriram os parâmetros da cláusula de barreiras são PCdoB, Patriotras, Rede, PRTB, PHS, PRP, PMN, PTC, PPL, DC, PMB,
PCB, PSTU e PCO. Desses, PCdoB, Patriotas e Rede têm a fusão como certa e outros cinco, PTC, PMB, PHS, PTB E PRB, estudam essas possibilidades.
No Patriotas, o deputado federal eleito Fred Costa confirmou a fusão com outras siglas, na maior aglutinação de partidos até o momento. A legenda tem conversas com PTC, PMB, PHS, PTB e PRB, e deve bater o martelo nesta semana. “A fusão vai ser o melhor. Provavelmente na quarta-feira teremos uma deliberação dos partidos que irão compor esse projeto”, disse o deputado.



Fred Costa diz que Patriotas será fundido a outras siglas

Na Rede, a deliberação da executiva nacional tem praticamente certa uma fusão com o PV, numa tentativa de criar uma bancada ambientalista na Câmara — os dois partidos já abrigaram candidaturas de Marina Silva ao Palácio do Planalto. “A fusão vai acontecer. Mas, querem criar uma bancada forte, voltada para o meio ambiente. É um projeto maior que vai ganhar corpo”, disse uma fonte do partido, ligada à deputada federal eleita mineira Ana Paula Siqueira (Rede).
Já o PCdoB ainda busca partidos para uma fusão, tendo diálogo aberto com o PCO. A deputada federal Jô Moraes diz que o primeiro passo é ceder à fusão, mas, posteriormente, a legenda irá retomar a pauta das federações. Na prática, essa proposta permitiria que, ao invés de serem extintos, partidos com afinidades ideológicas possam se unir em federação, tendo tempo de propaganda e direito ao fundo eleitoral. No entanto, esses partidos teriam que atuar como um bloco parlamentar único durante toda a legislatura.
“Acreditamos que essa restrição democrática não permanecerá. Então, depois de uma fusão, vamos trabalhar pela criação das federações. Se a cláusula estivesse em vigor antes desse ano, o partido do Bolsonaro (PSL) não teria nenhum representante na Câmara. Mas, hoje, tem mais de 50. E o PCdoB, com 96 anos de história, com partidários mortos pela ditadura, agora é ameaçado de acabar? Isso é inacreditável”, questiona Jô.
Resistência
Até o momento, PSTU e PRTB são os únicos partidos que declararam não aderir às fusões ou incorporações —ambos vão abrir mão do fundo partidário e da propaganda eleitoral. Por questões ideológicas, Vera Lúcia, candidata do PSTU à Presidência da República neste ano, descartou a possibilidade de fusão ou incorporações partidária —recomendação seguida por todos os diretórios da sigla no país.
Com o mesmo posicionamento, a presidente do PRTB em Minas, Rita Del Bianco, diz que o presidente nacional da legenda, Levy Fidélix, informou a todos os diretórios que não haverá fusão, apesar da proximidade da sigla com o PSL.
“O partido apoia o PSL de Bolsonaro, mas o Levi não vai ceder à fusões. Acredito que para as eleições municipais não faz tanta diferença. Vai ser até bom. Vamos tentar eleger prefeitos e vereadores, aproveitando que não haverá mais as proporcionais e os puxadores de voto”, diz Rita.

SAIBA MAIS
Além das novas regras eleitorais que entram em vigor no ano que vem, a cláusula de barreiras prevê um crescimento gradativo das exigências até 2030. A partir de 2020, acabam as coligações proporcionais para deputados e vereadores. Consequentemente, deve ter fim o “efeito Tiririca”, quando um candidato com votação muito expressiva puxa outros partidários com votações menores, às vezes até inexpressivas. Para 2022, as regras ficam ainda mais rígidas. Só terão acesso ao fundo e ao tempo de TV as siglas que conseguirem 2% dos votos válidos para deputado federal em nove diferentes estados do país — sendo um mínimo de 1% em cada uma delas — ou tiverem elegidos pelo menos 11 deputados federais distribuídos em nove unidades da federação. Nas eleições de 2031, os partidos precisam de 3% dos votos válidos em nove estados, com 2% dos votos válidos em cada um deles. Caso não cumpram esses requisitos, as siglas precisam eleger 15 deputados em ao menos nove estados.


HORÁRIO DE VERÃO BRASILEIRO COMEÇA NO DIA 04/11/2018


Governo decide manter início do horário de verão para o dia 4 de novembro

Estadão Conteúdo







No início do mês, o governo anunciou que adiaria o horário de verão para o dia 18 de novembro a fim de atender a um pedido do MEC por causa da realização do Enem

O presidente Michel Temer recuou e decidiu manter o início do horário de verão para o dia 4 de novembro, quando os relógios serão adiantados em uma hora em parte do País. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto na noite desta segunda-feira, 15. A justificativa da decisão, no entanto, não foi apresentada.

No início do mês, o governo anunciou que adiaria o horário de verão para o dia 18 de novembro a fim de atender a um pedido do Ministério da Educação por causa da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece nos dois primeiros domingos de novembro - 4 e 11. O MEC argumentou que candidatos podem perder o exame com a alteração do horário no mesmo dia da mudança dos relógios.

Desde então, o governo passou a ser pressionado a retomar a data original principalmente pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa as maiores empresas áreas do Brasil. A entidade argumentou que a mudança poderia afetar cerca de 42 mil voos. "Essa mudança trará sérias consequências para o planejamento da operação aérea e, consequentemente, para os consumidores com volume expressivo de passageiros podendo perder voos, pois os bilhetes foram adquiridos com antecedência", disse.

Um eventual adiamento para o dia 18 representaria a segunda mudança de data do horário de verão. A primeira foi devido ao segundo turno das eleições, que ocorre no dia 28 de outubro.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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